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sábado, 17 de outubro de 2020

TRABALHO NO PÓS PANDEMIA

Precisa ser solucionado o problema da geração de trabalho, não somente com o assistencialismo, pois metade da população está fora do mercado de trabalho.

A pandemia acentuou a desigualdade social, a pobreza ao redor do mundo e o número de desempregados, motivo pelo qual é necessário o investimento em programas de geração de trabalho e serem criadas novas oportunidades.

A pandemia modificou nossa maneira de perceber o trabalho.  O trabalho remoto é uma grande mudança e haverá explosão de informalidade e empreendedorismo. O emprego precisa se retomado, mas há necessidade de dar existência à expansão econômica e à criação de oportunidades de trabalho.

 

Devido aos desafios o empreendedorismo foi uma  forma de obter oportunidades criá-las foi um meio de evitar ou adiar um desastre. Os programas assistenciais, o aumento da produção e criação de trabalho reduzirá a pobreza.


Na crise da pandemia a pobreza ficou mais visível. Num país rico com grande produção agrícola muitos passam fome. É preciso continuar a resolver os problemas dos mais vulneráveis, mas nenhum combate à pobreza irá para frente com a produção emperrada e o desemprego alto. O auxílio à pobreza, pelo bolsa família, é importante ,mas precisa ter-se em boa conta a expansão da economia e a geração de trabalho.

A ajuda emergencial proporcionou a retomada do consumo e a venda no comercio varejista, porém com a redução do auxílio a continuação desta retomada será menos segura, além da deterioração nas condições de emprego.
O desemprego na pandemia continua subindo e  vai a 14,3% afetando 13,7 milhões de pessoas no País, muitos perderam  seus empregos, outros tiveram seus salários reduzidos, as condições do mercado com trabalhadores formais, informais, desalentados e subutilizados, etc. Esta é a triste realidade do mercado de trabalho.  A pandemia .aumentou ainda mais o número de desempregados e os jovens serão o mais afetado, salários mais baixos e explosão da informalidade. A melhor solução é a expansão econômica e a criação de empregos, pois estamos empobrecendo pela redução do PIB por habitante, desemprego, informalidade e pela diminuição de trabalho. 

Para especialistas o efeito pós-pandemia, o aumento do desemprego e a possível deflação da economia brasileira tem como consequência o aumento da informalidade, além da inexistência do fluxo de caixa e as projeções desanimadoras da economia. Esta é a dramática realidade de muitas pessoas que perderam e procuram empregos, o que torna quase uma obrigação serem criadas oportunidades nas necessidades.


No pós-pandemia o mercado de trabalho será prejudicado. O desemprego deve levar muitos a serem autônomos e o maior problema para a geração de trabalho é a falta de capital e organizá-lo em grupo poderá ser uma sugestão pela cooperação econômica no neocooperativismo. Uma das soluções para a geração de trabalho  e um dos meios de absorver os informais e desempregados poderão ser através da iempresa, cooperativas, associações, empresas autogestionárias, etc 



 

Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social.

Publicações:

Revisão das regras dos princípios coope-rativistas, 2001- Economia solidária; novas regras, 2002 - Autonomia na organização da iempresa; uma sugestão para o desemprego, 2004 - Sustentabilidade socioeconômica, via web-service, 2006 - Administração e a contabilização/ accountability para o terceiro setor, 2007/2018 - Economia digital e sustentabilidade, 2008/2018 - Autonomia Financeira e a Autogestão – Uma Ideia / 2019


terça-feira, 5 de maio de 2020

SOLIDARIEDADE ECONÔMICA / DISTRIBUIÇÃODE RENDA E A DESIGUALDADE ECONÔMICA/COVID-19


A solidariedade socioeconômica é um meio de colaborar com a recomposição da economia, uma sugestão.



A pandemia demonstra a desigualdade socioeconômica de maneira drástica e uma sugestão para mudar é organizar a geração de trabalho em cooperação econômica para acabar com a informalidade e socorrer os cidadãos e as empresas nesta epidemia do covid-19. Os contribuintes que não têm recursos suficientes terão consequências graves no futuro e somente a solidariedade econômica pode ser uma solução para organizarem o social, pois sem econômico não há organização social.

Os problemas criados por motivo da pandemia no país nas classes econômicas surgem de desastres de proporções inimagináveis pela distribuição de renda, pois estão comprometidos em socorrer as empresas e cidadãos. A crise se espalha entre companhias que precisam de capital de giro para sobreviver e evitar demissões.

A desigualdade socioeconômica se escancara nas comunidades e na segregação racial, acordados com o problema da pandemia. Foi preciso criar um auxilio para ajudar as famílias e micro-empresarios em momento emergencial.

A distribuição de renda na pandemia incluiu a inclusão social e econômica, além de uma renda básica para a população carente ou parcela da população pela transferência da renda do governo, independente do bolsa  família. O destravamento dos cofres federais, as finanças do Estado e Municípios que para sair da crise ficando de maneira pior do que estavam tendo como consequência grande número de empresas quebradas, o desemprego e a queda da renda familiar. A distribuição de renda baseia-se na arrecadação. Após a crise do coronavirus precisará aumentar os impostos numa sociedade que perdeu renda e patrimônio. A desaceleração da economia nas pequenas empresas, além dos inadimplentes que não tem condições de pagar seus empréstimos. 

O que será do emprego e da organização do capital , da evolução da economia e do patrimônio familiar, a economia solidária novas regras poderá ser uma opção, pois organiza o capital em solidariedade econômica pela geração de trabalho, através de uma empresa virtual, a iempresa.

As economias dos países pobres provocam um desastre no social e nas empresas que estão com problemas de sustentabilidade sem condições de atender as necessidades básicas dos cidadãos que torna urgente organizar uma cooperação econômica entre as empresas e a sociedade, além de mudanças em termos ambientais, políticos, econômicos e culturais.

A solidariedade econômica é em Cooperação Econômica num ação em que todos os cooperadores são donos e usuários do capital. O modelo econômico busca o equilíbrio entre o homogêneo social pelo heterogêneo econômico na área de atuação local/comunitária, a fim de organizá-los numa cooperação. A organização econômica é em interdependência e em compromissos mútuos, motivo pelo qual procura da hegemonia em expansão à autonomia financeira.

A organização socioeconômica coopera com o governo ao estabelecer a base de baixo para cima pelo capital particular dos cooperadores/donos, ou melhor, para a autonomia financeira que representa a capacidade de sustentar-se, sem dependência que é a capacidade da empresa de arcar  com seus próprios custos, através do próprio capital dos cooperadores/donos, reduzindo o custo pela compartilha e cooperação econômica, tornando-os sustentáveis. A autonomia financeira é o meio dos cooperadores/donos executarem seus compromissos com seu capital próprio que no momento de crise financeira pode solicitar o apoio da empresa de crédito cooperativo e/ou outra forma de financiar sua empresa.

No neocooperativismo, o econômico é dividido em duas partes, prevista no Estatuto da empresa virtual, iempresa : Um valor da quota-parte que vai ser aplicado para maior retorno ao investimento da empresa. Uma outra, variável a que utiliza os valores sócioeconômicos para o programa de redução de custo da empresa.

Na situação atual é inquestionável e problemático o socioeconômico que precisa neste novo mundo manter-se para imperar a  solidariedade, cooperação e sustentabilidade. Esta é a grande lição e o neocooperativismo pode ser uma sugestão para organizar o socioeconômico num momento de crise.
  




Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.

domingo, 5 de setembro de 2021

E-COMMERCE NA PANDEMIA

O e-commerce cresceu 75% em meio a pandemia e 94% dos consumidores pretendem mantê-lo como hábito

 

O Brasil é o terceiro país que mais dá existência as compras online e calcula-se que 80 milhões de consumidores provenham do necessário á subsistência pelo e-commerce.  65% dos brasileiros estão comprando no e-commerce e cross-border que internaliza as compras e inclusive, os americanos e chineses adotam preços inferiores ao praticado no Brasil. SDBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e consumo).

Houve alta no volume de vendas no e-commerce em comparação com o comércio tradicional. Com o isolamento social, o consumidor reaparece mais digitalizado e estimula o interesse pela venda online, motivo pelo qual a pandemia acrescentou novos valores às pessoas em meio ao universo online.  Isto dá origem às compras com novos hábitos como:- o envio dos presentes via  correios ou transportadoras, digitalização do comércio, hábitos de consumo, volume de vendas online, uso dos cartões digitais, pouparem o tempo que gastam em filas e trânsito.

A nova realidade é tornar todos aptos a esta nova situação de máscaras, isolamento, distanciamento social e pessoas evitando aglomerações. Isto veio determinar o comércio digital e o crescimento das lojas virtuais que tende a continuar mesmo depois de acabar  a pandemia.

Considerando o cenário causado pelo covid 19 que é um problema global, motivou um mercado que precisa ser reinventado para resolver os diversos obstáculos que esta conjuntura provocou na dia a dia e a solução foi no e-commerce.

No Brasil a tecnologia transforma o modo de ser dos consumidores e os padrões de consumo pelo comércio eletrônico que teve como consequência, empresas que  se reinventaram acerca do necessário as vendas.

O e-commerce modificou-se na pandemia devido ao comportamento do consumidor que mudou de hábito e padrões de consumo, sendo que 47% fizeram sua primeira compra online. 13,16 milhões de novos clientes passaram a comprar pelas lojas online, com aumento de 29% em relação a 2019 e fechou 2020 com um total de 79,7 milhões.

A era digital está se fortalecendo pela tecnologia para todas as empresas, inclusive as pequenas, médias empresas e cooperativas.

As lojas virtuais, se comparada às lojas físicas, tem a vantagem de:- reduzir gastos com funcionários  e aluguel. Já no e-commerce precisa cuidar do estoque, logística e marketing indispensável para registrar o domínio e contratar uma boa plataforma de vendas online.

 

Algumas estratégias adotadas pelo e-commerce:

-Fazer a divulgação nas redes sociais.

-Utilizar outras ferramentas do marketing digital.

-Buscar um relacionamento personalizado com seus consumidores.

Com 50% de faturamento o comércio eletrônico fez com que as empresas se reinventassem para prover do necessário à sua subsistência. 

Neste momento apesar do aumento do comercio eletrônico cresceu o número de desempregados no Brasil que diante da pandemia as lojas físicas foram substituídas, uma vez que o desemprego estrutural e a falta  de segurança digital põe diante da adversidade vinda do aumento do e-commerce.

Na pandemia o e-commerce tem crescido muito e alavancado o negócio, motivo pelo qual as empresas, cooperativas etc..devem adotá-lo para sua sobrevivência.

 e-commerce traz ao país beneficio à economia.

  


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social.

 

quinta-feira, 14 de abril de 2022

UMA NOVA REGRA COOPERATIVISTA; APOIO À AUTOGESTÃO

 

A cooperativa é gerenciada por cooperadores/donos que, em geral, não tem habilidade nem formação em gestão, o que a torna ineficiente. Na gestão democrática, a cooperativa é administrada pelos cooperadores/donos eleitos entre si que possuem direitos iguais pelo voto único e que têm o pod er de elaborar a formulação das suas próprias políticas.

É preciso mudar o gerenciamento da autogestão que é feita por todos os cooperadores, onde não há a figura do patrão, pois todos são donos.

Os cooperadores/donos são eleitos para representá-los pelo controle democrático que participam da gestão para sugerir, opinar, denunciar falhas, propor soluções e defender suas ideias de forma democrática e participativa. Este tipo de organização faz parte de um todo por pessoas que dividem entre si propósitos e interesses no quais todos são donos dos seus negócios.

Criar e manter um orçamento justo e escolhido pelos cooperadores/donos é trabalhoso, mas vale a pena para administrar e organizar a autogestão.

A aplicação da regra 30%/70% diz que: As empresas são mantidas por 30% dos cooperadores/donos que sustentam 70% sobrecarregando a empresa e tornando-a inadimplente. Portanto, um pequeno número de cooperadores/donos manterá as reivindicações da maioria. O pior, sem atender as suas, uma vez que a maioria, com poder aquisitivo menor, pesa na decisão final, em que a minoria, com poder aquisitivo maior não se beneficiará, gerando uma situação em que todos se tornarão inadimplentes, mesmo os com poder aquisitivo maior, prejudicando a si próprio e a sua empresa, também.

A moderna regra de ouro do cooperativismo 30%/70% é um método que pode ser aplicado para buscar a imparcialidade, através de um software colaborativo que poderá ser um dos meios de fazer as vezes da real necessidade concentrada e significativa de seu grupo de ação, sem a manipulação de cima para baixo, mas o inverso.

É indispensável aplicar a regra 30/70 para:

1. Tornar mais eficiente a autogestão;

2. Organizar as prioridades;

3. Implementar a regra 30/70 para obter metas claras;

A gestão democrática se organiza numa dinâmica administrativa para a organização do social, pois precisa do equilibrio entre o econômico e o social, para que tenham credibilidade e condições de resolvê-las.

A solução do problema de falta de formação da diretoria na administração da empresa pode ser resolvida via aplicação de software colaborativo para se organizar as prioridades da ação, porém, com controle e transparência econômica. Ao aplicar na empresa a regra 30%/70% constata-se que seus projetos prioritários são medidos com imparcialidade e transparência econômica, mas mesmo assim vão ser decididos em assembleia.

O levantamento da informação de baixo para cima é estabelecido para transformar-se numa união de força e formar uma ação homogênea com o poder de causar uma notável mudança, motivo pelo qual as ações serão processadas, através do mercado da informação dos cooperadores/donos.

É indispensável preencher a planilha e consolidar os dados que para organizar a execução é importante para verificar a evolução do projeto, através de um rastreamento e atualização dos valores realizados.

As grandes vantagens são:

- Fazer análise financeira de qualidade.

-Planejamento financeiro e estratégico.

- Organizar os gastos.

- Fica mais fácil obter a colaboração do cooperador.

- Clareza e transparência.

O absurdo da ilógica situação é que 30% mantêm 70%, acabando com a união entre todos, desestruturando-os, pois não há interesse em participar deste movimento que desorganiza o social pelo econômico. A nova regra de ouro busca compartilhar igualdades para organizar em cooperação econômica, ao partilhar fraternidades para organizar, em solidariedade, o social, com a educação na cooperação para com liberdade entrar em adesão livre.

 


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.

 

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