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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Como os óleos essenciais agem em desequilíbrios emocionais


Os óleos alteram o sistema límbico, região do cérebro responsável por emoções e comportamentos sociais


 

O International Federation of Aromatherapistis (IFA) define a aromaterapia como “antiga arte e ciência de misturar óleos essenciais extraídos de plantas e outros compostos vegetais para equilibrar, harmonizar e promover a saúde do corpo e da mente”. De fato, os óleos essenciais geram estímulos sensoriais que minimizam os efeitos estressores, além de outros benefícios à saúde.

 

A aromaterapia é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um recurso terapêutico e, no Brasil, é uma das técnicas listadas nas Práticas Integrativas e Complementares utilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), auxiliando no tratamento de ansiedade, depressão, insônia, enxaqueca, alergia, entre outras condições.

 

Além disso, ela faz parte do cuidado integral de pacientes com transtornos mentais graves do Centro de Reabilitação Hospital-Dia (CRHD), do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).


 

Como os óleos essenciais atuam em distúrbios emocionais


Diversas pesquisas corroboram com os benefícios dos óleos essenciais. O jornal científico The Iranian Journal of Nursing and Midwifery publicou um estudo revelando que mulheres que fazem aromaterapia com lavanda durante 15 minutos no pós-parto tinham menos chances de apresentar sintomas de depressão ou ansiedade crônica.

 

Já um estudo realizado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) comprovou que pacientes com depressão precisaram de menores doses de medicamentos após terem feito tratamento com aromaterapia, utilizando óleos cítricos.

 

Segundo Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da farmácia de manipulação Formularium, especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais); os óleos podem ser utilizados pela aplicação na pele, através do uso de aromatizadores e de difusores ou pela aspiração do seu cheiro.

 

“Quando inalados, o olfato reconhece as moléculas dos óleos essenciais através de seus receptores, provocando alterações emocionais e fisiológicas associadas ao sistema límbico, região do cérebro responsável por emoções e comportamentos sociais”.

 


Óleo de lavanda


Um dos mais usados para desequilíbrios emocionais, o óleo de lavanda pode reduzir os níveis de cortisol, hormônio responsável pelo estresse, beneficiando o sistema nervoso autônomo e aliviando sintomas de ansiedade generalizada, depressão leve, irritabilidade, inquietação e enxaqueca.

 

“Um dos seus diferenciais é a alteração química dos neurotransmissores cerebrais, sem causar os comuns efeitos colaterais dos medicamentos sintéticos alopáticos, como a dependência ou síndrome de abstinência”, reforça Paula Molari Abdo.


 

Óleo vetiver


Conhecido como “óleo da tranquilidade”, ele é uma substância antioxidante que auxilia o corpo a eliminar toxinas, combater radicais livres e melhorar a saúde emocional de forma semelhante a alguns remédios prescritos para ansiedade.

 

O óleo também pode ser benéfico para indivíduos com transtornos do sono relacionados a problemas respiratórios. “Para quem tem apneia do sono, por exemplo, a dica é usar o óleo essencial de vetiver em um difusor durante à noite, com o objetivo de melhorar sua função respiratória”, aconselha Paula.

 

Além disso, o óleo vetiver melhora a atenção em pessoas com dificuldade para se concentrar em uma determinada atividade ou permanecer alerta ao que está acontecendo ao seu redor. Não à toa, foi incluído em tratamentos de déficit de atenção e hiperatividade para adultos e crianças.


 

Óleo ylang ylang


De acordo com o estudo Aromatherapy with ylang ylang for Anxiety and self-esteem, ao ser aplicado na pele ou inalado, o óleo essencial ylang ylang diminui os níveis de cortisol e, consequentemente, as respostas ao estresse, e reduz significativamente as taxas de pressão arterial sistólica e diastólica, bem como a frequência cardíaca.

 

Conhecido por ser um óleo afrodisíaco, o ylang ylang ajuda a despertar a libido e resgatar a autoestima. Também é antidepressivo, calmante, analgésico, estimulante do sistema circulatório, sedativo e rejuvenescedor da pele e do cabelo, além de diminuir os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM).


 

Óleo de camomila romana


Um estudo publicado na revista de medicina alternativa Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine mostrou que a camomila romana reduz a ansiedade em pacientes na UTI de forma mais eficaz do que os métodos tradicionais. O mesmo estudo apontou que ela tem propriedades para acalmar uma “mente hiperativa”

 

“O óleo de camomila romana atua como um impulsionador natural do humor que ajuda a reduzir os sintomas de depressão, ansiedade, tensão, irritação e apatia. Também tem função hipnótica semelhante à dos benzodiazepínicos, auxiliando pessoas com insônia crônica”, diz Paula Molari.


 

Óleo de laranja doce


O óleo essencial de laranja doce possui propriedades desintoxicantes, antidepressivas, anti-inflamatórias, sedativas, antiespasmódicas, diuréticas e afrodisíacas.

 

No estudo The Effect of Aromatherapy by Essential Oil of Orange on Anxiety During Labor, publicado no National Center for Biotechnology, as mulheres em trabalho de parto relataram menos ansiedade após a inalação do óleo essencial de laranja do que as mulheres do grupo de controle que inalaram água destilada. Outro estudo concluiu que inalar o óleo essencial de laranja auxilia em casos de depressão e tem potencial de combate ao transtorno.


 

Óleo de olíbano


O olíbano é tido como protagonista da aromaterapia moderna, por ser um dos óleos mais completos. Além da eficácia para fins cosméticos, ele é um antioxidante muito utilizado para o tratamento coadjuvante de várias doenças, especialmente as inflamatórias e crônicas. Isso porque o óleo estimula a circulação sanguínea, gerando ação analgésica, alívio de dores e redução de inflamações.

 

O mirceno, presente em sua formulação, atua como um ansiolítico. Já o β-pineno e limoneno agem como antidepressivo. Um estudo do departamento de enfermagem da Universidade Keimyung, na Coreia do Sul, mostrou que, quando usado em massagens, o olíbano reduz ansiedade e depressão. Além disso, é um aliado aos praticantes de meditação, já que o olíbano ajuda a silenciar a mente.

 

“Vale lembrar que o acompanhamento médico é indispensável, não sendo possível utilizar somente os óleos essenciais para o tratamento de doenças ou sintomas. Contudo, em situações em que não há algo patológico, os óleos essenciais são excelentes alternativas na intervenção dos desequilíbrios emocionais”, finaliza Paula Molari Abdo.



segunda-feira, 6 de março de 2023

9 mitos e verdades sobre medicamentos manipulados


Na forma manipulada, o paciente recebe uma dose individualizada e um preparo exclusivo para sua necessidade

 

As farmácias de manipulação vêm registrando aumento na demanda, inclusive por suprir a falta de medicamentos nas drogarias. Segundo a ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais), o segmento magistral utiliza os mesmos insumos farmacêuticos que as grandes indústrias, mas não vem convivendo com os mesmos problemas de fornecimento de matéria-prima. 

De acordo com a Associação, a contratação de funcionários no setor aumentou 6% nos últimos 12 meses, e o faturamento em 2022 também deve seguir a curva positiva de 2021, com crescimento de 10,5% frente ao ano anterior. 

Diante deste cenário, torna-se fundamental conhecer os processos das farmácias de manipulação. Sendo assim, Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da Formularium e membro da ANFARMAG; cita 9 mitos e verdades sobre os medicamentos manipulados:

 

Qualquer medicamento pode ser manipulado

Depende: Hoje, a farmácia magistral, também chamada de farmácia de manipulação, conta com tecnologias capazes de produzir uma gama de produtos. No entanto, existem aspectos técnicos que nem sempre a farmácia consegue atender, como o drageamento, por exemplo. 

Outro aspecto importante são as patentes e os produtos já disponíveis em determinada dosagem. “Via de regra, não se manipula um produto que você pode encontrar exatamente igual na drogaria e que seja economicamente mais vantajoso”, diz Paula Molari, que também é especialista em Atenção Farmacêutica pela USP.

 

O medicamento manipulado é igual ao de drogaria

Mito: Os medicamentos vendidos na drogaria são industrializados, fabricados em grandes lotes e distribuídos para uma grande população. Já os manipulados são feitos individualmente. Em geral, são dosagens e formas farmacêuticas que não se encontram prontas.

 

Eles têm alguma vantagem em relação aos industrializados

Verdade: Na forma manipulada, o paciente recebe uma dose individualizada e um preparo exclusivo para sua necessidade. “Se pensarmos que a pessoa irá tomar um medicamento feito sob medida para sua enfermidade, certamente o manipulado terá maior eficácia e adesão ao tratamento”, pontua a farmacêutica.

 

Qualquer pessoa pode fazer uso de medicamento manipulado

Verdade: Mas somente se ele for prescrito por um profissional habilitado, que siga as indicações técnicas rigorosamente.

 

Ele não necessita de receita

Mito: Todo medicamento manipulado precisa de receita prescrita por um médico. “No entanto, na sua farmácia de confiança, há determinados produtos que podem ser preparados mediante receita do próprio farmacêutico”, orienta Paula Molari Abdo.

 

É possível escolher o tamanho/formato da cápsula

Verdade: É possível escolher tamanho, cor e tipo de cápsula, de acordo com a necessidade de cada paciente. “As farmácias de manipulação passaram a produzir microcápsulas, cápsulas de fácil abertura, cápsulas hidrossolúveis, entre outros tipos, principalmente para atender crianças, idosos ou pessoas com problemas de deglutição”.

 

O medicamento manipulado pode ser desenvolvido em outras formas farmacêuticas, como xarope, gel ou creme

Verdade: Segundo Paula Molari, essa é outra vantagem da farmácia de manipulação. “Muitas vezes, um produto industrializado só existe na forma de comprimidos. Já a farmácia de manipulação pode preparar a mesma substância em um xarope com sabor agradável para crianças, por exemplo”.

 

Ele é mais indicado para pessoas com intolerâncias a aromatizantes, conservantes, corantes, glúten ou lactose

Verdade: O medicamento manipulado pode ser preparado sem nenhum aditivo, conforme restrições, alergias ou intolerâncias do paciente.

 

Farmácias de manipulação precisam de controle de qualidade e certificação

Verdade: Toda farmácia de manipulação deve ter um controle de qualidade, com auditorias internas que analisam todos os insumos e embalagens que farão parte do medicamento, e também do produto final, para averiguar se está com o peso correto e testar a sua eficácia. 

“Não é permitido pela ANVISA funcionar sem seguir inúmeras normas, como controle da água, qualificação de fornecedores, treinamento contínuo dos técnicos, entre outros quesitos. As farmácias de destaque no mercado possuem certificações de qualidade extras, como ISO 9001, SQM e o monitoramento da ANFARMAG, requisitos essenciais para atendimento a hospitais, por exemplo”, finaliza Paula Molari Abdo.

 

domingo, 27 de novembro de 2022

Plantas protegem o cérebro contra transtornos e doenças neurodegenerativas

Estudos mostram como o açafrão e a cúrcuma atuam em transtornos mentais e doenças neurológicas


 

Não é novidade que as ervas açafrão e cúrcuma são tradicionalmente usadas como especiarias na culinária. Mas, além de atribuir sabor aos pratos, elas também possuem funções protetoras contra esclerose múltipla, doença de Alzheimer, doença de Parkinson, depressão, ansiedade, entre outras patologias, segundo estudos publicados no Journal of Traditional and Complementary Medicine e no National Center for Biotechnology Information.

 

Com base nestes estudos, Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da Formularium, especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e Membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais); explica essa relação e como os ativos agem no organismo:


 

AÇAFRÃO


O açafrão, também conhecido como Açafrão-açafrão ou Açafrão verdadeiro, é muito cultivado no Irã, na Índia e Grécia. O que poucos sabem é que o açafrão é o estigma de uma flor, da planta Crocus sativus. Cada flor dessas tem só três estigmas, sendo que, para obter 1 kg da especiaria, são necessárias cerca de 75 mil flores. Por isso, o açafrão é uma das especiarias mais caras.

 

Seus componentes incluem picrocrocina, safranal, crocina e crocetina, substâncias químicas que agem como antioxidantes e coletores seletivos de radicais livres. Suas propriedades previnem quadros de depressão leve a moderada, ansiedade, distúrbios cognitivos e do sono. Segundo os estudos, a eficácia é comparável aos antidepressivos tradicionais.

 

A crocina também pode gerar efeito calmante nos neurotransmissores cerebrais, proporcionando maior capacidade de concentração. Além disso, o açafrão é uma fonte rica em riboflavina, a vitamina B2, sendo uma aliada para indivíduos propensos à enxaqueca.

 

“Somado a isso, o açafrão aumenta a produção de uma molécula envolvida na regulação vascular, o óxido nítrico, gerando uma vasodilatação e diminuindo a pressão sistólica e diastólica, fundamental para o tratamento da hipertensão”, afirma Paula Abdo.


 

Como pode ser usado


O açafrão é uma especiaria comum na culinária mediterrânea, usada especialmente na paella, prato típico espanhol. Também pode temperar arroz, caldos e massas. No Brasil, por ser um produto considerado caro, é bastante substituído por flores de calêndula e cártamo, que possuem propriedades semelhantes.

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Segundo Paula Molari, há também vários suplementos à base do extrato de açafrão, como o AffronR e o SaffronR. “Eles podem ser preparados em farmácia de manipulação, com a devida orientação médica”, reforça a especialista. 


 

CÚRCUMA


Trata-se de um caule subterrâneo de origem asiática, da família do gengibre, também conhecida como açafrão-da-terra ou gengibre amarelo, cujo nome científico é Curcuma longa L.

 

Os compostos de curcuminoides (curcumina, desmetoxicurcumina e bisdesmetoxicurcumina) são polifenóis com efeitos anti-inflamatórios capazes de aumentar os níveis de dopamina e de hormônios que protegem o cérebro contra isquemias e doenças neurodegenerativas, como esclerose múltipla, Parkinson e Alzheimer.

 

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, confirma que a curcumina pode ajudar a eliminar as estruturas associadas ao Alzheimer no cérebro. “A Curcuma longa L. age no Sistema Nervoso Central, tendo a curcumina como principal responsável pela ação neuroprotetora e antioxidante, atuando também nos quadros de depressão e ansiedade crônica”, reforça Paula Molari.


 

Como pode ser usada 


Popularmente utilizada na culinária, sendo um dos ingredientes do curry, a cúrcuma possui um óleo rico em sesquiterpenos oxigenados que dá a característica aromática da planta (picante). Pode ser consumida em saladas, chás e cozidos.

 

No entanto, a curcumina, principal componente da cúrcuma, é pouco absorvida pelo organismo. Para otimizar a absorção, o ideal é combinar a cúrcuma com piperina (um extrato de pimenta preta). Segundo uma pesquisa publicada no Healthline, a piperina aumenta a absorção de curcumina no corpo em até 2.000%.

 

Para obter os benefícios, tome 1.500 mg de curcumina e 15-20 mg de piperina por dia. Além disso, a curcumina e os curcuminóides podem ser extraídos e consumidos como suplementos, proporcionando uma eficácia maior do que a cúrcuma isolada.

 

“Independentemente do ativo, lembre-se que é fundamental haver uma orientação médica para o consumo de alimentos e suplementos com fins terapêuticos”, alerta Paula Molari Abdo.

 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Vitamina D é uma vitamina? Veja 9 dúvidas

 Superdosagem pode causar alterações sensoriais, hipercalcemia, pancreatite ou lesão renal aguda

 

Muito além de contribuir para a nossa saúde óssea, a vitamina D tem um papel essencial no combate de doenças que afetam o trato respiratório, infecções que atingem o sistema imunológico, doenças crônico-degenerativas, entre outras.  

Com a pandemia, a preocupação com a saúde foi intensificada, principalmente em relação ao desenvolvimento do sistema de defesa natural do organismo. Segundo dados da ALANAC (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais), a venda de vitamina D cresceu 93% em 12 meses, entre abril de 2020 e abril de 2021. 

Mesmo sendo popular, a vitamina D ainda desperta incertezas quanto ao modo de uso, dosagem, benefícios, contraindicações e outros fatores. Para auxiliar quem pretende fazer o uso correto, Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da Formularium, especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e Membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais), tira as principais dúvidas sobre o nutriente:

 

Vitamina D é uma vitamina?

A chamada vitamina D, na realidade, é um hormônio. Foi chamada desta forma em alusão à matéria-prima que precisamos manter no organismo para produzi-la: o dehidrocolesterol. Suas funções são tão importantes e complexas que se denominou de sistema endocrinológico Vitamina D. 

Ela consiste em duas formas: ergocalciferol (vitamina D2) e colecalciferol (vitamina D3). A vitamina D2 está presente em plantas e alguns tipos de peixe. Já a vitamina D3 é produzida quando a pele é exposta à radiação ultravioleta B (UVB). “Somente 20% das nossas necessidades vêm da dieta. Os outros 80% são sintetizados pela pele por meio da exposição solar”, diz Paula Molari.

 

O que determina a síntese da vitamina D?

A síntese da vitamina depende de uma série de fatores como pigmentação da pele, localização geográfica, estação do ano, vestuário, idade, uso de protetor solar e condições meteorológicas locais.  

Os níveis de vitamina D, por exemplo, são consideravelmente mais baixos na raça negra do que na raça branca, devido a maior pigmentação da pele. Nas latitudes nórdicas, estes níveis reduzem cerca de 20% desde o final do verão até meados do inverno. No entanto, 30 minutos diários de exposição ao sol durante o verão são suficientes, evitando o sol entre 10h e 16h, quando a radiação é mais intensa.

 

Em quais casos há indicação do suplemento?

Existem alguns grupos que são mais suscetíveis à deficiência de vitamina D e, por isso, necessitam de suplementação, assim como os idosos, já que o envelhecimento é um fator de risco pois a atrofia da pele (própria da idade avançada) reduz a capacidade de síntese do nutriente no organismo. Além disso, a vitamina é fundamental para a fixação do cálcio nos ossos, sendo recomendada para prevenir o risco de quedas e fraturas. 

Indivíduos portadores de obesidade também apresentam mais risco de deficiência, já que as concentrações dos metabólitos ativos da vitamina D são inversamente proporcionais ao índice de massa corporal. Ou seja, indivíduos com alto peso corpóreo possivelmente acumulam essa vitamina, que é lipossolúvel, no tecido adiposo.  

Outros grupos que também devem fazer a suplementação são: gestantes, lactantes, crianças, indivíduos de fototipo elevado (já que a melanina limita a penetração dos raios solares e reduz a produção de colecalciferol) e pessoas com uma dieta alimentar pouco variada.  

Além destes, pacientes com quadro de raquitismo ou osteomalácia; portadores de osteoporose; pacientes com síndromes de má absorção (fibrose cística, doença inflamatória intestinal, doença de Crohn, cirurgia bariátrica, entre outras); pacientes com insuficiência renal ou hepática; com hiperparatiroidismo; indivíduos que tomam medicações que interfiram no metabolismo da vitamina D; e pacientes de doenças granulomatosas e linfomas.

 

Como saber se estou com níveis baixos da vitamina D?

Para saber se temos deficiência, é necessário realizar um exame de laboratório que mede o nível da vitamina D ativa no organismo. Os valores considerados normais, levando-se em consideração o equilíbrio do cálcio no sangue e a saúde óssea, variam de 20 a 32 ng/mL. 

Entretanto, segundo Paula Molari, especialistas concordam que, para correção de algumas doenças causadas pela sua deficiência, redução do risco de quedas com fraturas e a máxima absorção do cálcio, a melhor dose é de 30 ng/mL.

 

Como o déficit de vitamina D compromete o organismo?

A vitamina D é única entre as vitaminas, pois funciona como um hormônio. Além dos seus efeitos no metabolismo do fósforo e do cálcio, evidências recentes relacionam sua deficiência com o risco de desenvolvimento de outras patologias não ósseas. 

Algumas dessas doenças incluem: transtorno depressivo, declínio cognitivo, enxaqueca, esclerose múltipla, TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), TEA (transtorno do espectro autista), diabetes tipo 2, doença hepática e cirrose, tireoidite de Hashimoto, sarcopenia, osteoporose e osteopenia, artrite reumatoide, infecções recorrentes do trato urinário (ITUS), asma e rinite alérgica, pré-eclâmpsia, atrofia vaginal induzida por alguns quimioterápicos no câncer de mama, dermatite atópica e psoríase.      

 

Ela reduz o risco de eventos cardiovasculares, como o infarto e o derrame?

A vitamina D apresenta um papel importante no sistema cardiovascular através de vários mecanismos, como a inibição da migração e a proliferação das células para o músculo liso vascular, evitando a calcificação vascular. Inibe também a inflamação interna na parede dos vasos, o que pode levar a lesões vasculares.  

“Além disso, regula o movimento cardíaco. Assim, evita a formação de trombos e diminui a pressão arterial. Todos esses fatores, contribuem para se evitar o infarto e o derrame”, pontua Paula Molari.

 

Superdosagem da vitamina D pode causar riscos à saúde? Quais?

A toxicidade da vitamina D, muitas vezes considerada rara, pode ser fatal se não for identificada prontamente. A ingestão excessiva da vitamina pode causar náuseas, vômitos, alterações sensoriais, constipação, hipercalcemia, pancreatite, lesão renal aguda, entre outras condições.

 

É possível garantir os níveis de vitamina D por meio da alimentação? 

A melhor fonte é a síntese da vitamina D pela pele quando exposta ao sol. No entanto, é possível garantir através da alimentação. “No entanto, poucos alimentos da nossa rotina alimentar contêm na sua composição esta vitamina. Portanto, passam despercebidos”.  

A vitamina D está presente em peixes e vegetais mais ricos em gordura como salmão, atum, sardinha, óleo de fígado de bacalhau e abacate, também na gema do ovo e oleaginosas. Outra grande fonte são os cogumelos.

 

A deficiência de vitamina D na infância pode estar relacionada a transtornos mentais na vida adulta?

Um estudo do The Journal of Nutrition avaliou que a baixa síntese ou a carência da vitamina D em crianças pode ter relação a problemas de comportamento na adolescência e, posteriormente, em depressão e esquizofrenia em adultos. 

“A descoberta de metabólitos da vitamina D no líquido cefalorraquidiano em adultos saudáveis sugere que ela pode desempenhar um papel no desenvolvimento do cérebro e uma ação funcional no sistema nervoso”, complementa a especialista.  

“Vale frisar que não se recomenda a suplementação de vitamina D além das necessidades diárias para a prevenção de doenças ou mesmo para aumentar a qualidade de vida. Portanto, consulte um médico para avaliar se você realmente precisa do suplemento e qual a dosagem que atenderá suas necessidades”, finaliza Paula Molari Abdo.

 

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Quais são os minerais e vitaminas que fortalecem a imunidade


Quando a imunidade está baixa, o organismo fica mais exposto às chamadas doenças oportunistas

 

Segundo a Fortune Business Insights, o consumo global de suplementos atingiu cerca de US$ 129,6 bilhões em 2021, um crescimento de 8,3% em relação ao ano anterior. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), os suplementos deverão atingir quase R$ 3 bilhões este ano, registrando um incremento de 12%. 

Em relação aos suplementos específicos para a saúde imunológica, a Fatpos Global prevê um crescimento médio ao ano de 6,5% para atingir US$ 30,93 bilhões até 2030. Segundo Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP e diretora técnica da Formularium, o mercado teve impacto positivo devido à pandemia de covid-19. 

“Já havíamos notado um crescimento na busca de maior qualidade de vida. Com a pandemia, essa preocupação foi intensificada, principalmente em relação ao desenvolvimento do sistema de defesa natural do organismo”, afirma Paula, que também é especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e Membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais). 

Segundo ela, o sistema imunológico é composto por uma série de células que mantêm a defesa do corpo, protegendo o organismo contra doenças e infecções causadas por agentes externos como bactérias, vírus e parasitas. Quando a imunidade está baixa, o corpo encontra dificuldade para se proteger, deixando o organismo mais exposto às chamadas doenças oportunistas. 

Daí a importância de adotar hábitos saudáveis, incluindo o consumo de vitaminas e ativos que sejam específicos para o bom funcionamento do sistema imunológico. Confira os principais:

 

Zinco

A deficiência do zinco no organismo é um convite para infecções virais, já que ele atua diretamente na manutenção do sistema imunológico, desde a barreira da pele até na síntese das hemoglobinas. Também um aliado da cicatrização de feridas, o zinco é encontrado em alimentos como ostras, camarão, carnes, cereais, grãos, castanhas, frutas secas, legumes, hortaliças e tubérculos.

 

Selênio

Por ser um importante antioxidante, protege o corpo contra o estresse oxidativo. Dentre suas funções, faz o controle dos radicais livres, atuando na resposta do sistema imunológico a infecções. Castanha-do-brasil, nozes, castanha-do-pará, cogumelos e abacate são alimentos ricos em selênio. 

“Lembrando que o consumo em excesso do selênio pode ser tóxico ao organismo, sendo indicado somente cerca de 50 microgramas ou uma castanha-do-pará pequena ao dia”, alerta Paula Abdo.

 

Vitamina A

Dentre suas propriedades, a vitamina A é anti-inflamatória e possui a função de modular a imunidade. É essencial para a manutenção de estruturas externas, como a pele e mucosas. Pode ser encontrada em alimentos de origem vegetal (carotenoides) como espinafre, abóbora, batata-doce e cenoura, e também em alimentos de origem animal (retinoides) como fígado bovino e ovos.

 

Vitamina B6

Também conhecida como piridoxina, a vitamina é necessária para a manutenção das células no sangue, sendo que sua deficiência pode ocasionar doenças cardiovasculares. Principais fontes alimentares: frango, peixes, nozes, grão-de-bico, milho, banana, batata, abacate, atum, salmão e semente de girassol.

 

Vitamina B12

Assim como a B6, também é fundamental para a formação de células sanguíneas, além de auxiliar no funcionamento do sistema nervoso e na síntese do DNA. A B12 é encontrada em alimentos como frutos do mar, fígado bovino, leite e sardinha.

 

Ômega 3

Trata-se de um ácido graxo responsável por combater a baixa imunidade e estimular o bom funcionamento do sistema nervoso e imunológico, além de proteger a saúde cardiovascular. Também potencializa a atividade das células brancas do sangue, impedindo que bactérias patógenas causem doenças e infecções. 

O ômega 3 está presente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta e cavala. “Neste caso, o consumo diário recomendado é de cerca de 1,8 gramas, ou seja, 300 gramas de peixe por semana”, diz Paula Molari Abdo.

 

Vitamina C

Pela sua função antioxidante, ela protege o organismo dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. Além disso, possui papel preventivo contra doenças que afetam o sistema respiratório. Os alimentos ricos em vitamina C são frutas como abacaxi, laranja, acerola, goiaba, limão, tangerina, morango, caju e kiwi, e nos legumes e verduras, como pimentão, rúcula, alho, cebola, tomate, agrião e alface.

 

Vitamina D

Muito além da saúde óssea, essa vitamina é essencial para diminuir o risco de doenças que afetam o trato respiratório e infecções que atingem o sistema imune. Pode ser obtida por meio da exposição solar e em alimentos como atum, salmão e ovos.

 

Vitamina E

Assim como a vitamina A, ela modula as funções do sistema imune, atuando no combate a doenças infecciosas. Além disso, a vitamina E possui um antioxidante (α-tocoferol) que retarda o envelhecimento das células, auxilia na cicatrização dos tecidos do corpo e previne doenças do sistema nervoso, como Parkinson e Alzheimer. 

A vitamina pode ser obtida em óleos vegetais (soja, amendoim, palma, milho, girassol e oliva), nozes, amêndoas, sementes de girassol, kiwi, abacate, espinafre, grãos integrais, peixes e leite de cabra.

 

Cobre

O mineral ajuda na produção de glóbulos brancos e vermelhos na defesa do organismo, além de propiciar o transporte de ferro no sangue e oferecer uma defesa natural contra os radicais livres. Exemplos de alimentos ricos em zinco: frutos do mar, sementes e nozes.

 

Folato

Atuando em conjunto com a vitamina B12, o folato também auxilia na formação de glóbulos vermelhos, sendo fundamental para a atividade das células do sistema nervoso. Pode ser encontrado em feijões, lentilha, aspargos e morangos.

 

Ferro

O mineral é fundamental no transporte de oxigênio pela hemoglobina no sangue, no metabolismo energético das células e no desenvolvimento dos organismos de defesa imunológica. Neste caso, a boa aliada é a vitamina C, que ativa a absorção do ferro, aumentando a prevenção do envelhecimento precoce das células e a propensão de doenças oftalmológicas. 

O ferro está presente em vários alimentos como carnes vermelhas, gema de ovo, ostra, tofu, cereais, vegetais verde-escuros, como alface, espinafre e brócolis, frutas secas, oleaginosas como castanhas e nozes e grãos como a ervilha, feijão e o milho. 

“Vale lembrar que caso seja difícil manter a ingestão adequada de alimentos em meio a correria do cotidiano, é possível consumir todos estes nutrientes sob a forma de suplementos e complexos vitamínicos. Entretanto, busque antes o acompanhamento de um médico ou nutricionista. Estes profissionais podem ajudar a descobrir suas deficiências nutricionais e os suplementos indicados para você”, finaliza Paula Molari Abdo.


sábado, 31 de outubro de 2020

IMPACTO DA PANDEMIA NOS NEGÓCIOS DAS FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO

A Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais - Anfarmag vem realizando levantamentos mensais junto aos proprietários das farmácias de manipulação associadas entre março e setembro deste ano, tendo recebido cerca de 2.000 respostas no total. Os resultados não só reforçam o perfil resiliente do setor frente às crises, como demonstram o papel fundamental do segmento dentro do contexto de prestação de serviços de saúde essenciais.

Durante a crise sanitária, apesar de enfrentarem inúmeras adversidades como outros segmentos da economia, as farmácias de manipulação vêm sendo muito demandadas pela sociedade. “Ao longo dos últimos meses, as farmácias de manipulação tanto atuaram para suprir a população de produtos e medicamentos que ficaram mais escassos no mercado, como tiveram participação ativa junto a médicos e outros profissionais de saúde no desenvolvimento de fórmulas sob medida para pacientes entubados e na atenção a pacientes crônicos ou agudos que não podiam ser desassistidos”, explica o diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti.

O mês mais difícil para o setor foi abril, quando 63% dos empresários relataram uma redução no volume de fórmulas vendidas. Houve, entretanto, uma rápida reação das empresas, que, de maio em diante, passaram a relatar crescimento desse indicador.

O melhor mês foi julho, quando 75% apontaram aumento no volume de venda, seguido por flutuações em agosto e setembro.

A maioria das empresas manteve estável o quadro de funcionários ao longo de todo esse período, sendo que, no pior mês (março), 20,4% precisaram demitir ao menos um colaborador. No entanto, de maio em diante começaram a ganhar destaque as empresas que contrataram novos funcionários. Em julho, as empresas que afirmavam ter realizado uma ou mais contratações somavam 31%.

Para evitar as demissões e minimizar os riscos de contaminação da equipe, principalmente no início da pandemia, parte das farmácias adotaram medidas especiais, a exemplo de concessão de férias, redução da jornada de trabalho, suspensão temporária de parte ou toda a equipe e adoção de turnos de 12h por 36h.

Se nos dois primeiros meses do levantamento a “queda de vendas e do faturamento” dividia espaço com “disponibilidade e preço dos insumos” na disputa pelo posto de principal desafio enfrentado pelo setor, este último fator rapidamente se tornou predominante, preocupando 61,7% dos empresários em setembro.

 

Principais dados do setor de farmácias de manipulação

levantados pelo Panorama Setorial Anfarmag 2020

 

  • O Brasil tem cerca de 8000 farmácias de manipulação (7939 em dezembro de 2019 e 8.057 no levantamento parcial de 2020)
  • 96,6% das farmácias de manipulação faturam menos de R$ 3,6 milhões ao ano – dado que confirma a predominância de empresas de pequeno porte
  • 79,8% dos estabelecimentos são matrizes e 20,3% são filiais.
  • O faturamento médio das farmácias de manipulação é de R$ 876 mil ao ano.
  • A idade média das empresas do setor é de 16 anos e 11 meses, dado muito relevante quando comparado à idade média das empresas brasileiras, que atualmente está entre 5 e 7 anos.
  • Verifica-se que o valor do salário médio em todas as regiões, em valores corrigidos pelo IPCA-IBGE, obteve ganho real de 8,7% acima da inflação
  • Houve queda no número de funcionários de menor escolaridade e, quanto maior a formação, maior foi o crescimento de vagas nos últimos 24 meses. O número de funcionários com mestrado ou doutorado subiu quase 50%.
  • O maior crescimento em número de funcionários foi o da região Norte, com aumento de 11%, seguido do Centro-oeste, com 10,4%.”
  • A faixa etária predominante dos funcionários encontra-se entre 30 e 39 anos, o que corresponde a 33,3% do número total de carteiras assinadas.
  • Apenas 11,6% encontram-se registrados em organizações com mais de 100 funcionários. Quase um terço dos empregos do setor são oferecidos por empresas que têm entre 20 e 49 funcionários.
  • Mais de 70% do segmento de farmácias de manipulação é ocupado pelo sexo feminino.
  • De todo faturamento anual, 27,4% do faturamento estão distribuídos em 66% dos CNPJ do setor, com receita bruta de até R$ 700 mil. Já as empresas com receita bruta anual entre R$ 701 mil e R$ 3,6 milhões, que representam 30,6% dos CNPJ ativos, concentram 40,2% do faturamento.
  • O setor faturou R$ 6,96 bilhões em 2019.
  • O número de farmácias de manipulação aumentou em 6% nos últimos dois anos e 14,5% desde 2014.
  • A margem de crescimento relativo do setor foi de 5,8% acima da inflação, enquanto a evolução do PIB brasileiro foi de apenas 2,2%.
  • O setor conta com 57.827 postos de trabalho com carteira assinada.
  • O setor arrecada R$ 492 milhões ao ano em impostos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Conheça os quatro benefícios dos medicamentos manipulados

 A Fórmula Farmácia de Manipulação listou os principais motivos que vão te fazer escolher essa opção


No cotidiano, estamos sempre acostumados a correr para as farmácias populares em busca de medicamentos, e de fato, em situações mais simples essa pode até ser uma boa opção. No entanto, em casos mais específicos, procurar por remédios ou suplementos manipulados podem ser mais eficazes.

De acordo com os dados da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), cerca de 100 mil médicos e dentistas prescrevem, pelo menos uma vez por ano, uma fórmula para ser elaborada numa farmácia de manipulação. Segundo o levantamento, as 7,8 mil farmácias registradas nos Conselhos Regionais de Farmácia atendem aproximadamente 60 milhões de pessoas por ano.

Pensando nisso, a Diretora Técnica da franquia de Salvador da A Fórmula Farmácia de Manipulação, Anick Cunha, listou quatro benefícios em relação aos medicamentos industrializados:

• Próprio para cada paciente

Os manipulados são em dosagens exatas, ou seja, podem ter miligramas variados, como 40mg, 60mg, enquanto os industrializados são de 50mg, 100mg, 150mg e assim por diante. Dessa forma o paciente não precisa se adequar ao remédio, e sim, o contrário.

• Diferentes formas farmacêuticas

No geral, em farmácias populares os remédios são em forma de comprimido ou xarope, os manipulados possuem outras opções, que incluem chocolates, gomas e até mesmo pirulitos, assim cada paciente pode escolher o que melhor se adequa a ele.

• Junção de mais de um componente

Em alguns casos, o paciente tem como recomendação médica o uso de mais de um medicamento, e por isso ele pode acabar se perdendo nos horários que devem ser tomados ou até mesmo esquecer de algum. Com o manipulado, pode haver a opção de juntar todos os componentes necessários em uma única formulação.

• O valor pode ser mais benéfico

Assim como no item citado acima, o fato de poder juntar mais de um remédio em um único, pode fazer com que o valor seja mais vantajoso, já que ao invés de comprar vários, com preços variados, pode ser feito apenas um com preço fixo.

"Com essas informações ficará mais claro decidir o melhor lugar para confiar a sua saúde e garantir que o medicamento seja feito com mais cuidado e específico para cada necessidade", finaliza Anick Cunha.



A Fórmula


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