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sábado, 6 de abril de 2024

3 óleos essenciais para aprimorar o foco e a concentração

Óleos atuam no cérebro como estimulantes, aumentando o desempenho cognitivo, o raciocínio e a memorização

 

A aromaterapia, prática de aprimoramento da qualidade de vida e bem-estar através do uso de extratos naturais, é internacionalmente reconhecida por seus benefícios. No exterior, é o International Federation of Aromatherapists (IFA) - presente em 73 países - que define a aromaterapia como uma “antiga arte e ciência de misturar óleos essenciais extraídos de plantas e outros compostos vegetais para equilibrar, harmonizar e promover a saúde do corpo e da mente”. 

Promessa de sustentabilidade, a aromaterapia é, também, um caminho para as práticas de saúde com potencial redução do uso de plásticos e microplásticos. Segundo uma pesquisa feita em março de 2023 pelo Integrated Healthcare Collaborative (IHC), do qual o IFA é membro principal, 85% dos terapeutas de saúde complementares, tradicionais e naturais não utilizam produtos à base de plástico na sua prática. 

O Brasil adota a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) e reconhece a aromaterapia como um recurso terapêutico legítimo, porém, assistencial. A técnica é listada nas Práticas Integrativas e Complementares utilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), auxiliando no tratamento de ansiedade, depressão, insônia, enxaqueca, alergia, entre outras condições.

 

Óleos atuam no cérebro como estimulantes

Segundo Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da Formularium, e membro da ABC (Associação Brasileira de Cosmetologia); os óleos podem ser utilizados pela aplicação na pele, através do uso de aromatizadores e de difusores ou pela aspiração do seu cheiro. 

“Quando inalados, o olfato reconhece as moléculas dos óleos essenciais através de seus receptores, provocando alterações positivas associadas ao sistema límbico, região do cérebro responsável por emoções e comportamentos sociais”. 

Entretanto, a especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais) faz um alerta. 

“Antes de fazer uso de algum óleo ou extrato, é preciso saber a causa da sua dificuldade de foco e concentração. Os motivos podem envolver desde fadiga, estresse e ansiedade, até outras condições que exigem uma avaliação mais aprofundada. Daí a importância de recorrer à ajuda de um profissional de saúde”. 

Após identificar as causas, fica mais fácil saber quais extratos naturais são mais adequados à sua situação. “Há óleos que aliviam dores, outros que provocam sensação anestésica temporária, e outros que ajudam a relaxar e organizar a mente, otimizando a atenção, o foco e, consequentemente, a produtividade”. 

Para este último caso, a farmacêutica indica 3 óleos essenciais que estimulam sua capacidade cognitiva:

 

Óleo de Alecrim: no extenso catálogo dos óleos essenciais – há mais de 400 extratos em uso atualmente – o óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis) ainda é um dos mais recentemente explorados. No entanto, seu desempenho já vem sendo reconhecido. 

De acordo com uma pesquisa publicada no Scientia Pharmaceutica, o óleo de alecrim tem uma ação pronunciada no cérebro e no sistema nervoso central (SNC), sendo uma ferramenta importante para “esvaziar a mente”. O mesmo estudo também aponta que o extrato tem propriedades estimulantes do cérebro, aumentando a capacidade de raciocínio e memorização.

 

Óleo de Capim-Limão: o capim-limão (Cymbopogon citratus) é uma planta utilizada com abrangência no sudeste asiático, sobretudo na Tailândia, seja para cozinhar, como para fins medicinais. Ela possui propriedades antiinflamatórias, antinociceptivas (diminui a percepção da dor) e antioxidantes. Este último, reconhecido por proteger o cérebro contra danos oxidativos, contribui para o declínio cognitivo. 

Com o objetivo de examinar os impactos da exposição do óleo essencial de capim-limão em regiões específicas do cérebro, um estudo publicado em março deste ano no International Journal For Multidisciplinary Research constatou que ao inalarem o óleo essencial de capim-limão, as participantes tiveram um aumento nas funções das áreas pré-frontal, frontal e occipital. 

Ou seja, as mulheres melhoraram seu desempenho cognitivo em relação aos domínios da atenção e da qualidade da memória, enquanto os índices de calma e alerta da mente também apresentaram melhorias significativas.

 

Óleo de Lavanda: um dos mais usados para desequilíbrios emocionais, o óleo de lavanda pode reduzir os níveis de cortisol, beneficiando o sistema nervoso autônomo e aliviando sintomas de ansiedade generalizada, estresse crônico, irritabilidade e inquietação. 

Segundo Paula Molari, um dos seus diferenciais é a alteração química dos neurotransmissores cerebrais, sem causar os comuns efeitos colaterais dos medicamentos sintéticos alopáticos, como a dependência ou síndrome de abstinência. 

“Vale lembrar que o acompanhamento médico é indispensável, não sendo possível utilizar somente os óleos essenciais para o tratamento de doenças ou sintomas. Contudo, em situações em que não há algo patológico, os óleos essenciais são alternativas eficazes na intervenção dos desequilíbrios emocionais”, finaliza a farmacêutica Paula Molari Abdo.

 

sábado, 23 de dezembro de 2023

4 dicas científicas para equilibrar a mente na transição de ano


Com base em pesquisas, especialistas revelam como manter o conforto emocional neste período

 

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), cerca de 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade, sendo que este número aumenta para 12,5% no final do ano, quando a carga de estresse se torna maior do que em qualquer outra época. 

Já um estudo da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que os casos de depressão e ansiedade aumentam em 15% neste período, enquanto outra pesquisa, desta vez, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apontou que sintomas como ansiedade e irritação podem acometer até 20% dos brasileiros. 

Segundo Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C e pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein; há uma série de fatores que explicam esse cenário. 

“É um período que comumente somos submetidos a inúmeros balanços e avaliações, algo que pode gerar um extremo desconforto para pessoas cujas pressões e expectativas são muito elevadas e não sabem lidar com frustrações”. 

De acordo com a psicóloga, o ideal é identificar os gatilhos que sempre provocam alguma sobrecarga emocional nesta época, mitigando sintomas como angústia, alterações de humor, insônia, ou sono em excesso, dores musculares constantes, fadiga, entre outros típicos de final de ano. 

Para evitar que você experimente estes sintomas, especialistas selecionaram 4 dicas para manter o bem-estar e o conforto emocional:

 

Distraia a mente com a leitura: Segundo um estudo publicado no periódico Trends in Cognitive Sciences, a leitura aumenta as conexões neurais, melhorando as funções cognitivas, diminuindo os níveis de cortisol (o “hormônio do estresse”), desacelerando os batimentos cardíacos e o ritmo da respiração, e minimizando os sintomas do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). 

De acordo com Danielle H. Admoni, psiquiatra geral, supervisora na residência da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM) e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria); dentre as funções cognitivas, destacam-se a consciência, a orientação, a sensopercepção e a concentração.

 “Daí a importância de escolher livros com temas que sejam de seu interesse, para que prendam sua atenção e direcionem sua concentração somente no livro. Uma vez envolvida na história, a pessoa se desliga do mundo externo e, consequentemente, dos agentes estressores”.

 

Durma em boa companhia: Segundo um estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, pessoas que dividem a cama com seu (sua) parceiro (a) têm menos insônia, menos fadiga, mais horas de sono de qualidade, menores índices de depressão, ansiedade e estresse, além de sentirem maior suporte emocional e satisfação com a vida. 

“A presença física do (a) parceiro (a) na cama diminui os níveis de cortisol, proporcionando sensação de segurança, conforto e confiança”, afirma Bárbara Bastos, sexóloga clínica e educacional pela FASEX, e pós-graduanda em Sexualidade Humana pelo Child Behavior Institute of Miami 

De acordo com a sexóloga, que também é especialista em Terapia Cognitiva Sexual, dormir a dois libera ainda a ocitocina, o “hormônio do amor”, que gera extremo bem-estar em resposta a estímulos prazerosos, como abraços, carícias, troca de olhares e beijos. “Vale lembrar que estes efeitos só ocorrem se você e o (a) companheiro (a) de cama realmente tiverem uma conexão emocional verdadeira”, alerta Bárbara Bastos.  

 

Pratique solidariedade: Um estudo da Harvard Business School, feito em 136 países, apontou que pessoas generosas são as mais felizes, principalmente quando praticam ações solidárias de forma contínua. Segundo Monica Machado, a prática da generosidade libera hormônios responsáveis por emoções como prazer, bem-estar e recompensa. 

“Quando você percebe que suas atitudes realmente fizeram a diferença na vida de alguém, a dopamina promove uma sensação de euforia tão intensa que os pesquisadores a chamam de ‘o barato da generosidade’”, conta a psicóloga.

 

Reforce a vitamina B6: De acordo com Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da Formularium, especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais); a deficiência da vitamina B6 pode comprometer o funcionamento do organismo e o desempenho do sistema nervoso central. 

“A B6 participa da síntese de hormônios como dopamina, serotonina, noradrenalina, melatonina e ácido gama-aminobutírico (mais conhecido como GABA, que bloqueia os impulsos entre as células nervosas do cérebro). Todos eles regulam o bom humor, prazer, bem-estar e relaxamento, bem como inibem ansiedade, estresse, dor e até depressão”. 

Uma pesquisa da Universidade de Reading, do Reino Unido, confirmou estes efeitos. Após consumir doses diárias de vitamina B6 durante 30 dias, um grupo de adultos jovens teve uma diminuição significativa dos sintomas de ansiedade e depressão já diagnosticados antes do estudo. 

“Vale lembrar que nosso corpo não consegue sintetizar sozinho as vitaminas do complexo B. Daí a importância do consumo de suplementos, com orientação médica, ou alimentos que contenham a vitamina, como carne, leite, ovos, abacate, soja, aveia, tomate, nozes, entre outros”, finaliza Paula Molari Abdo.


quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Quatro mitos e verdades sobre medicamentos manipulados

Conheça a verdade sobre os remédios manipulados
Unsplash

Também conhecidos como “fórmulas”, os medicamentos manipulados são receitados pelos médicos principalmente pelo fato de serem personalizados para cada paciente. Porém, mesmo tendo ganhado mais espaço nos cuidados com a saúde da população, muitos consumidores ainda têm dúvidas sobre sua eficácia.


Segundo a Head de qualidade da Manipulaê, Regiele Viana, a principal diferença entre um remédio manipulado e um convencional está na forma como eles são produzidos. Isso porque os remédios convencionais são feitos em larga escala e em dosagens padronizadas, enquanto os manipulados são produzidos individualmente para cada caso.

As vendas de medicamentos manipulados cresceram 8% no primeiro trimestre, segundo a Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), organização que representa as farmácias de manipulação no país. 

Para alguém que não está familiarizado com esse tipo de tratamento, a palavra "manipulado" causa uma impressão ambígua ou até mesmo negativa, pois pode sugerir a ideia de que o medicamento foi de alguma forma adulterado ou mexido, o que pode causar preocupações sobre sua qualidade, segurança ou autenticidade. 

Na verdade, o termo manipulado se refere ao processo de manipulação do princípio ativo, feito pelo farmacêutico especializado de acordo com as informações contidas na receita prescrita pelo médico. 

“Ainda existem crenças que precisam ser desmistificadas quando falamos de remédios manipulados. Muitas pessoas, antes de conhecerem o nosso serviço, não acreditam na efetividade desses medicamentos. A questão é que os manipulados podem permitir que desde crianças até pessoas mais velhas tenham a oportunidade de tratar seus casos para além da forma padrão, que são as cápsulas, graças aos avanços medicinais. Hoje, conseguimos os mesmos recursos terapêuticos usando sachês, cremes, e até doces; o que aumenta a adesão do paciente ao tratamento”, afirma Regiele. 

Com isso, Manipulaê - rede de manipulação parceira da Droga Raia e Drogasil, que faz parte do grupo RD - reuniu alguns mitos e verdades sobre os manipulados.

 

1-São menos eficazes que os comerciais

Mito. Eles são elaborados com os mesmos princípios ativos que os medicamentos comerciais e podem ser igualmente eficazes quando prescritos e preparados corretamente.

 

2-Requerem prescrição médica

Verdade. Assim como os medicamentos comerciais, os manipulados também precisam ser prescritos por um profissional de saúde, a fim de indicarem as melhores opções para os pacientes, os tirando de futuros riscos.

 

3-Não são regulamentados

Mito. As farmácias de manipulação são obrigadas a passarem pela inspeção da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Este órgão possibilita que a segurança esteja presente, para isso possuem regras e certificações rigorosas.

 

4-Podem ser personalizados

Verdade. Esse é um dos principais objetivos dos manipulados, pois eles atendem às especificações dos médicos e também restrições dos pacientes referente a alergias ou problemas para ingerir determinados medicamentos, proporcionando outras maneiras de se medicar, com a mesma eficiência. 

É importante consultar um profissional de saúde de confiança para discutir a necessidade e a viabilidade de medicamentos manipulados, pensando sempre no melhor para cada paciente.


quarta-feira, 12 de julho de 2023

12 principais vitaminas para aumentar sua imunidade

Quando a imunidade está baixa, o organismo fica mais exposto às chamadas doenças oportunistas

 

Segundo a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares no Brasil”, promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (ABIAD), os suplementos alimentares estão presentes em 59% dos lares brasileiros. A pesquisa aponta ainda para um crescimento no consumo consciente, visto que os cuidados com a alimentação correspondem à preocupação de 72% dos entrevistados. 

Outro estudo recente, publicado pela Future Market Insights (FMI), apontou que o mercado global de suplementos alimentares deve ultrapassar US$ 252 bilhões (R$ 1,25 trilhões) em 2025. Segundo a estimativa, o setor deve crescer 7,5% no valor de CAGR, Taxa de Crescimento Anual Composta, em um período de dez anos, entre 2015 e 2025. 

Segundo Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP e diretora técnica da Formularium, o mercado vem crescendo não só pela maior preocupação com a saúde, mas também pela dificuldade de manter a ingestão adequada de alimentos em meio a correria do cotidiano, sendo possível consumir todos estes nutrientes sob a forma de suplementos e complexos vitamínicos. 

“Já havíamos notado um crescimento na busca de maior qualidade de vida. Com a pandemia, essa preocupação foi intensificada, principalmente em relação ao desenvolvimento do sistema de defesa natural do organismo”, afirma Paula, que também é especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e Membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais). 

Segundo ela, o sistema imunológico é composto por uma série de células que mantêm a defesa do corpo, protegendo o organismo contra doenças e infecções causadas por agentes externos como bactérias, vírus e parasitas. Quando a imunidade está baixa, o corpo encontra dificuldade para se proteger, deixando o organismo mais exposto às chamadas doenças oportunistas. 

Daí a importância de adotar hábitos saudáveis, incluindo o consumo de vitaminas e ativos que sejam específicos para o bom funcionamento do sistema imunológico. Confira os principais:

 

Zinco

A deficiência do zinco no organismo é um convite para infecções virais, já que ele atua diretamente na manutenção do sistema imunológico, desde a barreira da pele até na síntese das hemoglobinas. Também um aliado da cicatrização de feridas, o zinco é encontrado em alimentos como ostras, camarão, carnes, cereais, grãos, castanhas, frutas secas, legumes, hortaliças e tubérculos.

 

Selênio

Por ser um importante antioxidante, protege o corpo contra o estresse oxidativo. Dentre suas funções, faz o controle dos radicais livres, atuando na resposta do sistema imunológico a infecções. Castanha-do-brasil, nozes, castanha-do-pará, cogumelos e abacate são alimentos ricos em selênio. 

“Lembrando que o consumo em excesso do selênio pode ser tóxico ao organismo, sendo indicado somente cerca de 50 microgramas ou uma a duas castanhas-do-pará ao dia”, alerta Paula Abdo.

 

Vitamina A

Dentre suas propriedades, a vitamina A é anti-inflamatória e possui a função de modular a imunidade. É essencial para a manutenção de estruturas externas, como a pele e mucosas. Pode ser encontrada em alimentos de origem vegetal (carotenoides) como espinafre, abóbora, batata-doce e cenoura, e também em alimentos de origem animal (retinoides) como fígado bovino e ovos.

 

Vitamina B6

Também conhecida como piridoxina, a vitamina é necessária para a manutenção das células no sangue, sendo que sua deficiência pode ocasionar doenças cardiovasculares. Principais fontes alimentares: frango, peixes, nozes, grão-de-bico, milho, banana, batata, abacate, atum, salmão e semente de girassol.

 

Vitamina B12

Assim como a B6, também é fundamental para a formação de células sanguíneas, além de auxiliar no funcionamento do sistema nervoso e na síntese do DNA. A B12 é encontrada em alimentos como frutos do mar, fígado bovino, leite e sardinha.

 

Ômega 3

Trata-se de um ácido graxo responsável por combater a baixa imunidade e estimular o bom funcionamento do sistema nervoso e imunológico, além de proteger a saúde cardiovascular. Também potencializa a atividade das células brancas do sangue, impedindo que bactérias patógenas causem doenças e infecções. 

O ômega 3 está presente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta e cavala. “Neste caso, o consumo diário recomendado é de cerca de 1,8 gramas, ou seja, 300 gramas de peixe por semana”, diz Paula Molari Abdo.

 

Vitamina C

Pela sua função antioxidante, ela protege o organismo dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. Além disso, possui papel preventivo contra doenças que afetam o sistema respiratório. Os alimentos ricos em vitamina C são frutas como abacaxi, laranja, acerola, goiaba, limão, tangerina, morango, caju e kiwi, e nos legumes e verduras, como pimentão, rúcula, alho, cebola, tomate, agrião e alface.

 

Vitamina D

Muito além da saúde óssea, essa vitamina é essencial para diminuir o risco de doenças que afetam o trato respiratório e infecções que atingem o sistema imune. Pode ser obtida por meio da exposição solar e em alimentos como atum, salmão e ovos.

 

Vitamina E

Assim como a vitamina A, ela modula as funções do sistema imune, atuando no combate a doenças infecciosas. Além disso, a vitamina E possui um antioxidante (α-tocoferol) que retarda o envelhecimento das células, auxilia na cicatrização dos tecidos do corpo e previne doenças do sistema nervoso, como Parkinson e Alzheimer. 

A vitamina pode ser obtida em óleos vegetais (soja, amendoim, palma, milho, girassol e oliva), nozes, amêndoas, sementes de girassol, kiwi, abacate, espinafre, grãos integrais, peixes e leite de cabra.

 

Cobre

O mineral ajuda na produção de glóbulos brancos e vermelhos na defesa do organismo, além de propiciar o transporte de ferro no sangue e oferecer uma defesa natural contra os radicais livres. Exemplos de alimentos ricos em zinco: frutos do mar, sementes e nozes.

 

Folato

Atuando em conjunto com a vitamina B12, o folato também auxilia na formação de glóbulos vermelhos, sendo fundamental para a atividade das células do sistema nervoso. Pode ser encontrado em feijões, lentilha, aspargos e morangos.

 

Ferro

O mineral é fundamental no transporte de oxigênio pela hemoglobina no sangue, no metabolismo energético das células e no desenvolvimento dos organismos de defesa imunológica. Neste caso, a boa aliada é a vitamina C, que ativa a absorção do ferro, aumentando a prevenção do envelhecimento precoce das células e a propensão de doenças oftalmológicas. 

O ferro está presente em vários alimentos como carnes vermelhas, gema de ovo, ostra, tofu, cereais, vegetais verde-escuros, como alface, espinafre e brócolis, frutas secas, oleaginosas como castanhas e nozes e grãos como a ervilha, feijão e o milho. 

“Vale lembrar que. Entretanto, busque antes o acompanhamento de um médico ou nutricionista. Estes profissionais podem ajudar a descobrir suas deficiências nutricionais e os suplementos indicados para você”, finaliza Paula Molari Abdo.

 

sábado, 17 de junho de 2023

Estimula o cérebro e protege o coração: veja os efeitos da vitamina B6

A ausência da vitamina no organismo pode comprometer o desempenho do sistema nervoso central


 

A vitamina B6, um micronutriente também conhecido como piridoxina, piridoxal ou piridoxamina, faz parte do complexo B, contendo características e benefícios comuns entre os nutrientes do grupo. Ela é responsável por quase 100 reações químicas do organismo, incluindo funções metabólicas, hormonais, imunológicas, hepáticas, entre outras atividades vitais.

 

Segundo estudo do Programa de Psicobiologia do Departamento de Psicologia e do Laboratório de Nutrição e Comportamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP; a ausência deste composto pode comprometer o funcionamento do organismo e o desempenho do sistema nervoso central.

 

“O corpo não consegue sintetizar sozinho as vitaminas do complexo B, sendo necessário o consumo de alimentos que contenham a vitamina ou por meio de suplementos”, afirma Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da farmácia de manipulação Formularium, especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais).

 

De acordo com a especialista, a deficiência de vitamina B6 pode ocorrer em casos de ingestão excessiva de proteínas, prática intensa de exercícios físicos, gestação, pessoas que fazem diálise ou uso de medicamentos com efeito antagonista à piridoxina, como a isoniazida, penicilamina, hidralazina, cicloserina e as tiazolidonas. “Estas medicações formam complexos com a molécula da vitamina, inibindo sua função”.

 

Para entender melhor os mecanismos da vitamina B6, a farmacêutica listou os fatos mais importantes sobre o micronutriente:


 

Ajuda no metabolismo e evita anemia: A vitamina B6 auxilia na produção de hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio na corrente sanguínea (pelos glóbulos vermelhos). Um dos benefícios da vitamina está presente no metabolismo de energia dentro das células.

 

“Isso ocorre porque estas substâncias auxiliam na decomposição de células de carboidratos, lipídios e proteínas, convertendo-as em energia. Desta forma, as células são capazes de operar adequadamente, recebendo estímulos para sua reprodução. Além disso, a vitamina desempenha a função de controlar o nível de glicose no cérebro e absorver o ferro de maneira eficiente, prevenindo ou amenizando quadros de anemia”, diz Paula Molari.


 

Auxilia no equilíbrio da saúde mental: A vitamina B6 participa da síntese de hormônios/neurotransmissores como dopamina, serotonina, noradrenalina, melatonina e ácido gama-aminobutírico (mais conhecido como GABA, que bloqueia os impulsos entre as células nervosas do cérebro). “Todos eles regulam o bom humor, prazer, bem-estar e relaxamento, bem como inibem ansiedade, estresse, dor e até depressão”.

 

Uma pesquisa da Universidade de Reading, do Reino Unido, confirmou estes efeitos com 478 voluntários (homens e mulheres) com ansiedade e depressão, dividindo-os em três grupos. Um deles consumiu doses diárias de comprimidos de vitamina B6. O outro, suplementação de B12, enquanto o último recebeu placebo. Ao final do estudo, as pessoas que tomaram o comprimido da B6 perceberam melhorias nos quadros de ansiedade e depressão. Por sua vez, a B12 trouxe outras vantagens, como o aumento dos reflexos visuais após testes específicos.


 

Estimula as funções cerebrais/cognitivas: Hormônios como a serotonina e a norepinefrina são promovidos pela atuação da vitamina B6. Ela também interfere na formação da bainha de mielina, que reveste os nervos e participa da condução do impulso nervoso. “Por consequência, a B6 estimula a concentração, a memória, o humor e a atenção, sendo importante também na prevenção da depressão e ansiedade”, pontua a farmacêutica.

 

Além disso, diversas pesquisas sugerem que a vitamina B6 pode ter um efeito benéfico em crianças com transtornos de aprendizagem e comportamento, em especial, o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).


 

Diminui sintomas da tensão pré-menstrual (TPM): A pesquisa da Universidade de Reading, do Reino Unido, também associou a suplementação diária de magnésio e vitamina B6 no alívio dos sintomas relacionados à tensão pré-menstrual.

 

Com uma média de idade de 32 anos, 44 mulheres receberam diariamente, por um ciclo menstrual, quatro formas de tratamento: (1) 200 mg de magnésio, (2) 50 mg de vitamina B6, (3) 200 mg de magnésio + 50 mg vitamina B6 e (4) placebo. O estudo constatou uma redução significativa de vários sintomas da TPM entre o grupo que recebeu 200 mg/dia de magnésio + 50 mg/dia vitamina B6.

 

“Além de regular o fluxo sanguíneo, o nutriente atenua os sintomas da tensão pré-menstrual, como dores nas mamas, náuseas, cólicas, fadiga, dores de cabeça e até acne que ocorre antes do ciclo menstrual”, completa Paula Molari Abdo.


 

Previne doenças cardiovasculares: A vitamina B6 participa da regulação dos níveis de homocisteína, uma substância que, em excesso, pode danificar a parede dos vasos sanguíneos. Além disso, o nutriente ajuda a controlar o colesterol e a manter a pressão sanguínea em níveis ideais, evitando problemas como arteriosclerose e infarto.

 

“A falta da vitamina B6 pode estimular o acúmulo de placas nos vasos sanguíneos. Com o tempo, é possível haver um episódio de ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral (AVC). Nestes casos, a suplementação da vitamina B6 pode auxiliar no tratamento médico, seja no processo de reversão do quadro como no gerenciamento da pressão arterial e dos níveis de colesterol”.


 

Combate inflamações articulares: Baixos níveis de vitamina B6 foram associados aos sintomas de artrite reumatoide. Uma pesquisa publicada no European Journal of Clinical Nutrition observou os benefícios anti-inflamatórios da suplementação de vitamina B6 em pacientes com artrite.

 

No estudo, 35 adultos com artrite reumatoide receberam 5 miligramas por dia de ácido fólico, ou 5 miligramas de ácido fólico mais 100 miligramas de vitamina B6 por 12 semanas. A conclusão foi que a suplementação de vitamina B6 teve sucesso à resposta inflamatória em pacientes com artrite reumatoide.


 

Beneficia a gestação e amamentação: As mulheres grávidas e as que amamentam precisam de uma dose adicional de vitamina B6 para compensar as necessidades do bebê. A vitamina B6 auxilia no metabolismo da proteína consumida, que será usada na produção de leite materno.

 

“Para garantir a ingestão dos níveis ideais de vitamina B6 neste período, o ideal é buscar ajuda médica, que irá suplementar o nutriente conforme as necessidades da gestante”, aconselha Paula Molari.


 

Onde encontrar a vitamina B6: Fontes de origem animal (carne suína, carne bovina, aves, leite, fígado bovino, salmão, camarão, coração, atum, ovos, entre outros) e fontes de origem vegetal (abacate, banana, cereais integrais, feijão branco, soja, gérmen de trigo, ervilha, nozes, batata, aveia, pistache, espinafre, melancia, tomate, entre outros).

 

Segundo a farmacêutica, as quantidades deverão ser estabelecidas de acordo com as necessidades fisiológicas, levando em consideração sexo, idade, histórico de saúde, medicamentos de uso contínuo, entre outros fatores. Mas, geralmente, o ideal a ser consumido são 5mg diários, tanto para mulheres como para homens saudáveis.


 

Efeitos do consumo em excesso: Apesar da piridoxina possuir baixa toxicidade, doses de 200mg/dia podem provocar intoxicações neurológicas, como fraqueza, dormência e/ou dor nos nervos (normalmente nas mãos e nos pés), e distúrbios digestivos, como diarreia, náuseas e cólicas intestinais.

 

“Daí a importância de consumir suplementos apenas sob orientação médica.

Doses baixas ou próximas às recomendadas podem ser prescritas por nutricionistas e farmacêuticos. Já as doses mais elevadas só podem ser receitadas por médicos”, finaliza Paula Molari Abdo.

 

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Estimula o cérebro e protege o coração: veja os efeitos da vitamina B6

A ausência da vitamina no organismo pode comprometer o desempenho do sistema nervoso central 

 

A vitamina B6, um micronutriente também conhecido como piridoxina, piridoxal ou piridoxamina, faz parte do complexo B, contendo características e benefícios comuns entre os nutrientes do grupo. Ela é responsável por quase 100 reações químicas do organismo, incluindo funções metabólicas, hormonais, imunológicas, hepáticas, entre outras atividades vitais. 

Segundo estudo do Programa de Psicobiologia do Departamento de Psicologia e do Laboratório de Nutrição e Comportamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP; a ausência deste composto pode comprometer o funcionamento do organismo e o desempenho do sistema nervoso central. 

“O corpo não consegue sintetizar sozinho as vitaminas do complexo B, sendo necessário o consumo de alimentos que contenham a vitamina ou por meio de suplementos”, afirma Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP, diretora técnica da farmácia de manipulação Formularium, especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais). 

De acordo com a especialista, a deficiência de vitamina B6 pode ocorrer em casos de ingestão excessiva de proteínas, prática intensa de exercícios físicos, gestação, pessoas que fazem diálise ou uso de medicamentos com efeito antagonista à piridoxina, como a isoniazida, penicilamina, hidralazina, cicloserina e as tiazolidonas. “Estas medicações formam complexos com a molécula da vitamina, inibindo sua função”. 

Para entender melhor os mecanismos da vitamina B6, a farmacêutica listou os fatos mais importantes sobre o micronutriente:

 

Ajuda no metabolismo e evita anemia: A vitamina B6 auxilia na produção de hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio na corrente sanguínea (pelos glóbulos vermelhos). Um dos benefícios da vitamina está presente no metabolismo de energia dentro das células. 

“Isso ocorre porque estas substâncias auxiliam na decomposição de células de carboidratos, lipídios e proteínas, convertendo-as em energia. Desta forma, as células são capazes de operar adequadamente, recebendo estímulos para sua reprodução. Além disso, a vitamina desempenha a função de controlar o nível de glicose no cérebro e absorver o ferro de maneira eficiente, prevenindo ou amenizando quadros de anemia”, diz Paula Molari.

 

Auxilia no equilíbrio da saúde mental: A vitamina B6 participa da síntese de hormônios/neurotransmissores como dopamina, serotonina, noradrenalina, melatonina e ácido gama-aminobutírico (mais conhecido como GABA, que bloqueia os impulsos entre as células nervosas do cérebro). “Todos eles regulam o bom humor, prazer, bem-estar e relaxamento, bem como inibem ansiedade, estresse, dor e até depressão”. 

Uma pesquisa da Universidade de Reading, do Reino Unido, confirmou estes efeitos com 478 voluntários (homens e mulheres) com ansiedade e depressão, dividindo-os em três grupos. Um deles consumiu doses diárias de comprimidos de vitamina B6. O outro, suplementação de B12, enquanto o último recebeu placebo. Ao final do estudo, as pessoas que tomaram o comprimido da B6 perceberam melhorias nos quadros de ansiedade e depressão. Por sua vez, a B12 trouxe outras vantagens, como o aumento dos reflexos visuais após testes específicos.

 

Estimula as funções cerebrais/cognitivas: Hormônios como a serotonina e a norepinefrina são promovidos pela atuação da vitamina B6. Ela também interfere na formação da bainha de mielina, que reveste os nervos e participa da condução do impulso nervoso. “Por consequência, a B6 estimula a concentração, a memória, o humor e a atenção, sendo importante também na prevenção da depressão e ansiedade”, pontua a farmacêutica. 

Além disso, diversas pesquisas sugerem que a vitamina B6 pode ter um efeito benéfico em crianças com transtornos de aprendizagem e comportamento, em especial, o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

 

Diminui sintomas da tensão pré-menstrual (TPM): A pesquisa da Universidade de Reading, do Reino Unido, também associou a suplementação diária de magnésio e vitamina B6 no alívio dos sintomas relacionados à tensão pré-menstrual. 

Com uma média de idade de 32 anos, 44 mulheres receberam diariamente, por um ciclo menstrual, quatro formas de tratamento: (1) 200 mg de magnésio, (2) 50 mg de vitamina B6, (3) 200 mg de magnésio + 50 mg vitamina B6 e (4) placebo. O estudo constatou uma redução significativa de vários sintomas da TPM entre o grupo que recebeu 200 mg/dia de magnésio + 50 mg/dia vitamina B6. 

“Além de regular o fluxo sanguíneo, o nutriente atenua os sintomas da tensão pré-menstrual, como dores nas mamas, náuseas, cólicas, fadiga, dores de cabeça e até acne que ocorre antes do ciclo menstrual”, completa Paula Molari Abdo.

 

Previne doenças cardiovasculares: A vitamina B6 participa da regulação dos níveis de homocisteína, uma substância que, em excesso, pode danificar a parede dos vasos sanguíneos. Além disso, o nutriente ajuda a controlar o colesterol e a manter a pressão sanguínea em níveis ideais, evitando problemas como arteriosclerose e infarto. 

“A falta da vitamina B6 pode estimular o acúmulo de placas nos vasos sanguíneos. Com o tempo, é possível haver um episódio de ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral (AVC). Nestes casos, a suplementação da vitamina B6 pode auxiliar no tratamento médico, seja no processo de reversão do quadro como no gerenciamento da pressão arterial e dos níveis de colesterol”.

 

Combate inflamações articulares: Baixos níveis de vitamina B6 foram associados aos sintomas de artrite reumatoide. Uma pesquisa publicada no European Journal of Clinical Nutrition observou os benefícios anti-inflamatórios da suplementação de vitamina B6 em pacientes com artrite. 

No estudo, 35 adultos com artrite reumatoide receberam 5 miligramas por dia de ácido fólico, ou 5 miligramas de ácido fólico mais 100 miligramas de vitamina B6 por 12 semanas. A conclusão foi que a suplementação de vitamina B6 teve sucesso à resposta inflamatória em pacientes com artrite reumatoide.

 

Beneficia a gestação e amamentação: As mulheres grávidas e as que amamentam precisam de uma dose adicional de vitamina B6 para compensar as necessidades do bebê. A vitamina B6 auxilia no metabolismo da proteína consumida, que será usada na produção de leite materno. 

“Para garantir a ingestão dos níveis ideais de vitamina B6 neste período, o ideal é buscar ajuda médica, que irá suplementar o nutriente conforme as necessidades da gestante”, aconselha Paula Molari.

 

Onde encontrar a vitamina B6: Fontes de origem animal (carne suína, carne bovina, aves, leite, fígado bovino, salmão, camarão, coração, atum, ovos, entre outros) e fontes de origem vegetal (abacate, banana, cereais integrais, feijão branco, soja, gérmen de trigo, ervilha, nozes, batata, aveia, pistache, espinafre, melancia, tomate, entre outros). 

Segundo a farmacêutica, as quantidades deverão ser estabelecidas de acordo com as necessidades fisiológicas, levando em consideração sexo, idade, histórico de saúde, medicamentos de uso contínuo, entre outros fatores. Mas, geralmente, o ideal a ser consumido são 5mg diários, tanto para mulheres como para homens saudáveis.

 

Efeitos do consumo em excesso: Apesar da piridoxina possuir baixa toxicidade, doses de 200mg/dia podem provocar intoxicações neurológicas, como fraqueza, dormência e/ou dor nos nervos (normalmente nas mãos e nos pés), e distúrbios digestivos, como diarreia, náuseas e cólicas intestinais. 

“Daí a importância de consumir suplementos apenas sob orientação médica.

Doses baixas ou próximas às recomendadas podem ser prescritas por nutricionistas e farmacêuticos. Já as doses mais elevadas só podem ser receitadas por médicos”, finaliza Paula Molari Abdo.



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