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terça-feira, 5 de maio de 2020

SOLIDARIEDADE ECONÔMICA / DISTRIBUIÇÃODE RENDA E A DESIGUALDADE ECONÔMICA/COVID-19


A solidariedade socioeconômica é um meio de colaborar com a recomposição da economia, uma sugestão.



A pandemia demonstra a desigualdade socioeconômica de maneira drástica e uma sugestão para mudar é organizar a geração de trabalho em cooperação econômica para acabar com a informalidade e socorrer os cidadãos e as empresas nesta epidemia do covid-19. Os contribuintes que não têm recursos suficientes terão consequências graves no futuro e somente a solidariedade econômica pode ser uma solução para organizarem o social, pois sem econômico não há organização social.

Os problemas criados por motivo da pandemia no país nas classes econômicas surgem de desastres de proporções inimagináveis pela distribuição de renda, pois estão comprometidos em socorrer as empresas e cidadãos. A crise se espalha entre companhias que precisam de capital de giro para sobreviver e evitar demissões.

A desigualdade socioeconômica se escancara nas comunidades e na segregação racial, acordados com o problema da pandemia. Foi preciso criar um auxilio para ajudar as famílias e micro-empresarios em momento emergencial.

A distribuição de renda na pandemia incluiu a inclusão social e econômica, além de uma renda básica para a população carente ou parcela da população pela transferência da renda do governo, independente do bolsa  família. O destravamento dos cofres federais, as finanças do Estado e Municípios que para sair da crise ficando de maneira pior do que estavam tendo como consequência grande número de empresas quebradas, o desemprego e a queda da renda familiar. A distribuição de renda baseia-se na arrecadação. Após a crise do coronavirus precisará aumentar os impostos numa sociedade que perdeu renda e patrimônio. A desaceleração da economia nas pequenas empresas, além dos inadimplentes que não tem condições de pagar seus empréstimos. 

O que será do emprego e da organização do capital , da evolução da economia e do patrimônio familiar, a economia solidária novas regras poderá ser uma opção, pois organiza o capital em solidariedade econômica pela geração de trabalho, através de uma empresa virtual, a iempresa.

As economias dos países pobres provocam um desastre no social e nas empresas que estão com problemas de sustentabilidade sem condições de atender as necessidades básicas dos cidadãos que torna urgente organizar uma cooperação econômica entre as empresas e a sociedade, além de mudanças em termos ambientais, políticos, econômicos e culturais.

A solidariedade econômica é em Cooperação Econômica num ação em que todos os cooperadores são donos e usuários do capital. O modelo econômico busca o equilíbrio entre o homogêneo social pelo heterogêneo econômico na área de atuação local/comunitária, a fim de organizá-los numa cooperação. A organização econômica é em interdependência e em compromissos mútuos, motivo pelo qual procura da hegemonia em expansão à autonomia financeira.

A organização socioeconômica coopera com o governo ao estabelecer a base de baixo para cima pelo capital particular dos cooperadores/donos, ou melhor, para a autonomia financeira que representa a capacidade de sustentar-se, sem dependência que é a capacidade da empresa de arcar  com seus próprios custos, através do próprio capital dos cooperadores/donos, reduzindo o custo pela compartilha e cooperação econômica, tornando-os sustentáveis. A autonomia financeira é o meio dos cooperadores/donos executarem seus compromissos com seu capital próprio que no momento de crise financeira pode solicitar o apoio da empresa de crédito cooperativo e/ou outra forma de financiar sua empresa.

No neocooperativismo, o econômico é dividido em duas partes, prevista no Estatuto da empresa virtual, iempresa : Um valor da quota-parte que vai ser aplicado para maior retorno ao investimento da empresa. Uma outra, variável a que utiliza os valores sócioeconômicos para o programa de redução de custo da empresa.

Na situação atual é inquestionável e problemático o socioeconômico que precisa neste novo mundo manter-se para imperar a  solidariedade, cooperação e sustentabilidade. Esta é a grande lição e o neocooperativismo pode ser uma sugestão para organizar o socioeconômico num momento de crise.
  




Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

MERCADO DA INFORMAÇÃO


“Não é mais o financeiro que resolve o problema econômico, mas o social, através da organização do mercado da informação para o desenvolvimento social, gerando trabalhos”. 

                                                                           
Nesta quarta Revolução Industrial e Tecnológica, provoca a necessidade de adaptação, para o uso da moderna ferramenta − a do computador −, para se adequar à nova época, em que a informação tem um poder maior do que o próprio capital. Como é através do meio de seu controle que se subjuga a sociedade, atualmente globalizada e manipulada pelos modernos meios de comunicação, é dessa forma que se intervém nos países e se desintegra o social. Este é o maior alerta a ser feito nesta revolução que passa a despertar para a importância do ser, na organização do poder político. É preciso ser, e não somente ter.

Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância que são do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos meios de comunicação, deve organizá-la de forma humana e democrática. Esta revolução é pacífica, e é preciso se adaptar de forma construtiva.

A doutrina econômica da cooperação, que se organiza de baixo para cima, por meio das necessidades dos cooperadores/donos, precisa organizar necessariamente o seu mercado de informação, como o meio viável de se tornar antagônico ao desumano uso feito pela doutrina econômica neoliberal. 

Há necessidade de se organizar o mercado de informação, devido ao poder desta sobre o ser, motivo pelo qual deve ser feito de forma humana para o desenvolvimento.

O grande antagonismo entre as doutrinas neoliberal e a do neocooperativismo, se dá através da organização do mercado de informação, pelo suporte do processamento técnico, para o uso, e não o abuso da informação, quando se administra de maneira humana, visando a um desenvolvimento social.

As redes mundiais, quando bem usadas em solidariedade social, têm um grande papel no desenvolvimento das pessoas, ao organizar as necessidades das informações como potencial de contribuição e; além disso, através do meio de informação, pode desenvolver o povo.

Por essa razão, o mercado da informação é o maior e o principal a ser organizado, uma vez que os usuários são muitos e a troca de informações sempre foi o ponto básico para o desenvolvimento social.     

Como o homem passou a ser o centro do universo e a sua informação tem agora valor de moeda. No entanto, tudo isso é questionado pelos valores antigos, motivo pelo qual é preciso pacificamente rever os conceitos, para tornar o desenvolvimento efetivamente a maior mudança.

A TV digital, a internet, os modernos meios de comunicação e as novas mídias precisam, porém, abrir novos horizontes e criar novas necessidades para o homem, oferecendo trabalho, e não somente consumo. Esta é uma transformação que precisa ser adaptada, pois são esses recursos para rever esses novos valores, atualizando-os, para sobreviver, ao usá-los de forma humana, em solidariedade social, e não apenas individual. A globalização, a comercialização, a informação, a economia, sem uma preocupação social, acabam criando apenas insatisfação.

A globalização é vista como a causadora de todos os problemas no mundo, mas ela é produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica, quando o problema, que era local, passa a ser global, pelos meios de comunicação. O que falta é uma revisão, pois as pessoas estão se mantendo preconceituosas e à moda antiga, pois suas atitudes e ações são ainda as mesmas e não perceberam que precisam mudar. A insatisfação e a falta de uma ação e/ou doutrina antagônica levam aos protestos devido a desinformação.

O trabalho busca alternativas com base na realidade, de maneira clara, para que a sociedade possa se organizar em desenvolvimento e cooperação econômica, sem intervenção estatal, mas com seu apoio e estímulo, numa moderna parceria, produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica, que, alerta para a importância do mercado da informação, de modo que este possa, organizar o mercado de trabalho e o mercado financeiro.

Deve-se educar na doutrina econômica da cooperação, para que se possa organizar o social e gerar verdadeiros cidadãos, que passarão a ter conhecimento de suas vantagens e desvantagens, podendo, então, em adesão livre, escolher com liberdade qual doutrina seguir e respeitar. 

O abuso da informação passa a ser maior que o abuso do capital, já que afeta o próprio ser em detrimento de ter. O controle da informação, nas mãos de poucos, acaba sendo manipulado em função do capital, desintegrando o social.

Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos, meios de comunicação, devem organizá-las de forma humana e democrática. Esta revolução é pacífica, e é preciso ser adaptada de forma construtiva.

O ser humano sobrevive da troca de informação entre si, e, nesta era de mercado da informação, o povo deve ter cultura para poder analisar e não se deixar ser manipulado por pura incapacidade de visão. Atualmente, isso cria dependência para o próprio país. A ignorância e a falta de cultura prejudicam o exame de cada parte em relação ao todo, impedindo a visualização das verdades desvirtuadas, sem compreensão do mecanismo da exploração, pela falta de cultura. Precisam usar as modernas tecnologias em função da humanidade, gerando trabalho em cooperação econômica.







Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.  Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social. Sensível às necessidades brasileiras, analisa, observa atentamente e passa a refletir o saber. E preciso um reexame das regras e princípios que evoluem o terceiro Setor como meio de cooperar com os problemas socioeconômicos do país. Percebe Sua importância para a época atual e Começa a estudá-lo profundamente. Publica vários artigos. Cria o COOPSOVr, que são novas regras via software, a fim de beneficiar-se da redução do custo on-line. Foi editora responsável do boletim informativo do ICA/SAA, São Paulo, no qual criou o espaço "Comentários; repensando o cooperativismo". Organiza cursos, conferências, estandes em feiras etc. Exerce várias atividades concomitantes, como voluntária na Pastoral da Criança, presidente- fundadora da Econsolidaria, além de constituir e participar de diversas associações. Empreendedora socioeconômica, participou ativamente de oficinas  palestras do Fórum Social Mundial, de 2002a 2005. 


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