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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

FALTA DE CAPITAL / AJUDA MÚTUA

Temos que resolver o problema da falta de capital tanto pela ajuda mútua como pela cooperação mútua que é o meio para solucionar e transformar todos em donos e usuários do capital.

 

Uma das maiores divergências dentro da empresa cooperativa são os conflitos econômicos e sociais que levam a ruptura dessas organizações. È uma sociedade de pessoas e não de capital e precisam deste para a sua auto-sustentação. É necessário examinar o conteúdo das novas regras dos princípios cooperativistas por meio do entendimento da época atual, baseando-se no problema; Dificuldade de capital. 

As cooperativas são instituições com objetivos definidos, normalmente com meios econômicos limitados, pessoas que se juntam em livre adesão para atingir objetivo econômico comum que se abastece da prática empresarial que é controlada democraticamente, através do quinhão que cabe a cada um, ou melhor, o capital necessário a cada parcela de risco e benefício.  

As organizações cooperativas são a reunião de pessoas com pouco capital que se unem para atingir os objetivos econômicos comuns formando uma empresa que exerce o poder democrático.

As cooperativas são empreendimentos socioeconômicos que tem por objetivo organizar as imprescindíveis necessidades econômicas, dos cooperadores. 

A cooperação econômica é pela contribuição de bens ou serviços para desempenho das funções pela atividade econômica.

A falta de capital depende do limite da contribuição de seus cooperadores/donos e da capacidade da captação de crédito dos bancos e/ou da cooperativa de crédito e como seus cooperadores são da classe média ou baixa e a taxa é limitada, isto causa transtorno na captação de recursos. 

A incapacidade de levantar seus próprios recursos e as fontes de financiamento é limitada e passam a depender dos fundos do governo, gerando dependência financeira. O Estado tem interesse em manipular o econômico pelo social, e as cooperativas aceitam esta imposição de cima para baixo, por precisarem da ajuda financeira, o que acaba por gerar subordinação.  

A privação do capital impede o desenvolvimento da empresa devido a situação crítica por deixá-la de acudir. Isto trava o empreendimento e o capital de giro que é todo recurso que a empresa precisa ter para que o negócio não seja interrompido, sendo esta a base para o funcionamento da cooperativa. O capital de giro é o necessário para o andamento dos negócios da empresa e a ajuda mútua e a cooperação mútua é um dos recursos. 

A participação econômica dos sócios, terceiro princípio cooperativista é através da cooperação econômica é quando os cooperadores que são donos e usuários do capital se unem para que juntos façam que se tornem um empreendimento sustentável para realização de  uma estratégia de negócios de uma organização ligada à sua sobrevivência. Sem sobras e/ou lucros o empreendimento não será sustentável nem sobreviverá.  

Uma sugestão é uma nova ação para as cooperativas e na gestão democrática que necessita investir em um software colaborativo e organizar-se com clareza e transparência para resolver os problemas da dificuldade de falta de capital. È um método que pode ser aplicado para buscar a imparcialidade, através de um software colaborativo, que pode ser um dos meios de fazer as vezes da real necessidade concentrada e significativa de seu grupo de ação, sem a manipulação de cima para baixo, mas o inverso.

 

Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Publicações:Revisão das regras dos princípios coope-rativistas, 2001. Economia solidária; novas regras, 2002. Autonomia na organização da iempresa; uma sugestão para o desemprego, 2004. Sustentabilidade socioeconômica, via web-service, 2006. Administração e a contabilização/ accountability para o terceiro setor, 2007/2018. Economia digital e sustentabilidade, 2002/2018. Autonomia Financeira e a Autogestão – Uma Ideia / 2019. Doutrina Econômica da Cooperação - Revisão das regras dos princípios cooperativistas – 2021.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

EMPREENDEDORISMO COOPERATIVO

O empreendedorismo cooperativo é quando os cooperadores, que são donos e usuários do capital, se unem para que juntos façam uma cooperação econômica e tornem seu empreendimento sustentável para realizar uma estratégia de negócios de uma organização ligada à sua sobrevivência. Para que o empreendimento se torne viável é preciso que seja socialmente sustentável. Sem sobras e/ou lucro, o empreendimento não será sustentável nem sobreviverá.

È preciso aumentar o empreendedorismo para substituir os empregos perdidos e criar novas soluções focadas nas necessidades sociais; agora é o momento para mudar e suprir as reivindicações da área de atuação local/comunitária num momento em que governo, empresas e a  economia estão passando por problemas. É indispensável tomar uma direção diferente em que sejam solucionados os problemas de desemprego, concentração de renda e ambiental.

O neocooperativismo tem um exemplo de empreendedorismo cooperativo que pode suprir os empregos formais e informais que foram arruinados, pois, pode ser considerada uma solução para o desemprego. O maior problema é a busca da sustentabilidade este é o meio de resolver o empreendedorismo  precário que não consegue suportar seu negócio.

A cooperação econômica pode ser a solução, pois o capital que não é suficiente para se sustentar e tem, no financiamento, a possibilidade de suprir o negócio que é o combustível para o empreendedorismo. A iempresa de crédito pode ser uma alternativa.  Este é o meio de suprir as necessidades financeiras do negócio, para ficar o dinheiro disponível para o projeto de empreendedorismo. Isto deve ser feito com autonomia financeira sem interferência estatal que é próprio dos empreendedores cooperativos.

O Estado precisa cooperar com o cooperativismo para solucionar as necessidades sociais na área de atuação local/comunitária.  O Estado não deve ser assistencialista, mas colaborar para que o cooperador/dono se torne um empreendedor e para que não fique numa fila em busca de emprego. O governo precisa incentivar as empresas sociais, deixar a sociedade resolver os problemas sociais e colaborar com o financiamento nas empresas de crédito para solucionar os negócios dos empreendedores.

A iempresa é uma empresa social sem fins lucrativos e se organiza pelo abuso do capital e não pela maximização do lucro, pois o interesse coletivo é o que deve vigorar. Precisam de uma fórmula que solucione seus problemas de negócios de uma forma sustentável financeiramente.

Não temos outra opção que não seja rever as regras dos princípios cooperativistas e tirar o papel de Estado Patrão e deixá-los livres para organizar a geração de trabalho com seu próprio capital integrando com as necessidades da sociedade em sua área de atuação local/comunitária.

O Estado deve mudar e criar novas funções e delegar à sociedade a organização do mercado de trabalho, através de apoio e estímulo. A liberdade da interferência Estatal em seu funcionamento é indispensável, pois reverte a situação; é este que está precisando do movimento cooperativo.

A doutrina da cooperação precisa ser revista para organizar o socioeconômico, adequando-o aos modernos meios tecnológicos, e criar seu Mercado Econômico Cooperativo – MECOOP, pois não existe velha nem nova economia, mas uma atualização a esta nova época, consequência da quarta revolução industrial e tecnológica.

A incapacidade do neoliberalismo em resolver o problema social e a utilização do capital como forma de intervir na sociedade cria a necessidade de reconsiderá-lo, uma vez que o social deve ser integrado com o capital.

O cooperativismo não está ameaçado; pelo contrário, fortalece cada país em particular por respeitar a geopolítica e organizar o social para um melhor aproveitamento econômico. A proposta conduz às necessidades de mudanças que buscam alternativas para torná-las viáveis para que seja possível interligar e unir uma organização técnica de uma extremidade a outra, ou melhor, de uma pertinência da necessidade de um indivíduo à relevância global.

Desta forma, propõe, discute e cria a Doutrina Econômica da Cooperação numa moderna revisão das regras dos princípios cooperativistas, motivo pelo qual estou revendo e relançando o livro “ Doutrina Econômica da Cooperação; Revisão das Regras dos Princípios Cooperativistas´ com o objetivo de colaborar com o socioeconômico.

  



Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.

 

sábado, 17 de outubro de 2020

TRABALHO NO PÓS PANDEMIA

Precisa ser solucionado o problema da geração de trabalho, não somente com o assistencialismo, pois metade da população está fora do mercado de trabalho.

A pandemia acentuou a desigualdade social, a pobreza ao redor do mundo e o número de desempregados, motivo pelo qual é necessário o investimento em programas de geração de trabalho e serem criadas novas oportunidades.

A pandemia modificou nossa maneira de perceber o trabalho.  O trabalho remoto é uma grande mudança e haverá explosão de informalidade e empreendedorismo. O emprego precisa se retomado, mas há necessidade de dar existência à expansão econômica e à criação de oportunidades de trabalho.

 

Devido aos desafios o empreendedorismo foi uma  forma de obter oportunidades criá-las foi um meio de evitar ou adiar um desastre. Os programas assistenciais, o aumento da produção e criação de trabalho reduzirá a pobreza.


Na crise da pandemia a pobreza ficou mais visível. Num país rico com grande produção agrícola muitos passam fome. É preciso continuar a resolver os problemas dos mais vulneráveis, mas nenhum combate à pobreza irá para frente com a produção emperrada e o desemprego alto. O auxílio à pobreza, pelo bolsa família, é importante ,mas precisa ter-se em boa conta a expansão da economia e a geração de trabalho.

A ajuda emergencial proporcionou a retomada do consumo e a venda no comercio varejista, porém com a redução do auxílio a continuação desta retomada será menos segura, além da deterioração nas condições de emprego.
O desemprego na pandemia continua subindo e  vai a 14,3% afetando 13,7 milhões de pessoas no País, muitos perderam  seus empregos, outros tiveram seus salários reduzidos, as condições do mercado com trabalhadores formais, informais, desalentados e subutilizados, etc. Esta é a triste realidade do mercado de trabalho.  A pandemia .aumentou ainda mais o número de desempregados e os jovens serão o mais afetado, salários mais baixos e explosão da informalidade. A melhor solução é a expansão econômica e a criação de empregos, pois estamos empobrecendo pela redução do PIB por habitante, desemprego, informalidade e pela diminuição de trabalho. 

Para especialistas o efeito pós-pandemia, o aumento do desemprego e a possível deflação da economia brasileira tem como consequência o aumento da informalidade, além da inexistência do fluxo de caixa e as projeções desanimadoras da economia. Esta é a dramática realidade de muitas pessoas que perderam e procuram empregos, o que torna quase uma obrigação serem criadas oportunidades nas necessidades.


No pós-pandemia o mercado de trabalho será prejudicado. O desemprego deve levar muitos a serem autônomos e o maior problema para a geração de trabalho é a falta de capital e organizá-lo em grupo poderá ser uma sugestão pela cooperação econômica no neocooperativismo. Uma das soluções para a geração de trabalho  e um dos meios de absorver os informais e desempregados poderão ser através da iempresa, cooperativas, associações, empresas autogestionárias, etc 



 

Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social.

Publicações:

Revisão das regras dos princípios coope-rativistas, 2001- Economia solidária; novas regras, 2002 - Autonomia na organização da iempresa; uma sugestão para o desemprego, 2004 - Sustentabilidade socioeconômica, via web-service, 2006 - Administração e a contabilização/ accountability para o terceiro setor, 2007/2018 - Economia digital e sustentabilidade, 2008/2018 - Autonomia Financeira e a Autogestão – Uma Ideia / 2019


terça-feira, 5 de maio de 2020

SOLIDARIEDADE ECONÔMICA / DISTRIBUIÇÃODE RENDA E A DESIGUALDADE ECONÔMICA/COVID-19


A solidariedade socioeconômica é um meio de colaborar com a recomposição da economia, uma sugestão.



A pandemia demonstra a desigualdade socioeconômica de maneira drástica e uma sugestão para mudar é organizar a geração de trabalho em cooperação econômica para acabar com a informalidade e socorrer os cidadãos e as empresas nesta epidemia do covid-19. Os contribuintes que não têm recursos suficientes terão consequências graves no futuro e somente a solidariedade econômica pode ser uma solução para organizarem o social, pois sem econômico não há organização social.

Os problemas criados por motivo da pandemia no país nas classes econômicas surgem de desastres de proporções inimagináveis pela distribuição de renda, pois estão comprometidos em socorrer as empresas e cidadãos. A crise se espalha entre companhias que precisam de capital de giro para sobreviver e evitar demissões.

A desigualdade socioeconômica se escancara nas comunidades e na segregação racial, acordados com o problema da pandemia. Foi preciso criar um auxilio para ajudar as famílias e micro-empresarios em momento emergencial.

A distribuição de renda na pandemia incluiu a inclusão social e econômica, além de uma renda básica para a população carente ou parcela da população pela transferência da renda do governo, independente do bolsa  família. O destravamento dos cofres federais, as finanças do Estado e Municípios que para sair da crise ficando de maneira pior do que estavam tendo como consequência grande número de empresas quebradas, o desemprego e a queda da renda familiar. A distribuição de renda baseia-se na arrecadação. Após a crise do coronavirus precisará aumentar os impostos numa sociedade que perdeu renda e patrimônio. A desaceleração da economia nas pequenas empresas, além dos inadimplentes que não tem condições de pagar seus empréstimos. 

O que será do emprego e da organização do capital , da evolução da economia e do patrimônio familiar, a economia solidária novas regras poderá ser uma opção, pois organiza o capital em solidariedade econômica pela geração de trabalho, através de uma empresa virtual, a iempresa.

As economias dos países pobres provocam um desastre no social e nas empresas que estão com problemas de sustentabilidade sem condições de atender as necessidades básicas dos cidadãos que torna urgente organizar uma cooperação econômica entre as empresas e a sociedade, além de mudanças em termos ambientais, políticos, econômicos e culturais.

A solidariedade econômica é em Cooperação Econômica num ação em que todos os cooperadores são donos e usuários do capital. O modelo econômico busca o equilíbrio entre o homogêneo social pelo heterogêneo econômico na área de atuação local/comunitária, a fim de organizá-los numa cooperação. A organização econômica é em interdependência e em compromissos mútuos, motivo pelo qual procura da hegemonia em expansão à autonomia financeira.

A organização socioeconômica coopera com o governo ao estabelecer a base de baixo para cima pelo capital particular dos cooperadores/donos, ou melhor, para a autonomia financeira que representa a capacidade de sustentar-se, sem dependência que é a capacidade da empresa de arcar  com seus próprios custos, através do próprio capital dos cooperadores/donos, reduzindo o custo pela compartilha e cooperação econômica, tornando-os sustentáveis. A autonomia financeira é o meio dos cooperadores/donos executarem seus compromissos com seu capital próprio que no momento de crise financeira pode solicitar o apoio da empresa de crédito cooperativo e/ou outra forma de financiar sua empresa.

No neocooperativismo, o econômico é dividido em duas partes, prevista no Estatuto da empresa virtual, iempresa : Um valor da quota-parte que vai ser aplicado para maior retorno ao investimento da empresa. Uma outra, variável a que utiliza os valores sócioeconômicos para o programa de redução de custo da empresa.

Na situação atual é inquestionável e problemático o socioeconômico que precisa neste novo mundo manter-se para imperar a  solidariedade, cooperação e sustentabilidade. Esta é a grande lição e o neocooperativismo pode ser uma sugestão para organizar o socioeconômico num momento de crise.
  




Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.

domingo, 5 de setembro de 2021

E-COMMERCE NA PANDEMIA

O e-commerce cresceu 75% em meio a pandemia e 94% dos consumidores pretendem mantê-lo como hábito

 

O Brasil é o terceiro país que mais dá existência as compras online e calcula-se que 80 milhões de consumidores provenham do necessário á subsistência pelo e-commerce.  65% dos brasileiros estão comprando no e-commerce e cross-border que internaliza as compras e inclusive, os americanos e chineses adotam preços inferiores ao praticado no Brasil. SDBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e consumo).

Houve alta no volume de vendas no e-commerce em comparação com o comércio tradicional. Com o isolamento social, o consumidor reaparece mais digitalizado e estimula o interesse pela venda online, motivo pelo qual a pandemia acrescentou novos valores às pessoas em meio ao universo online.  Isto dá origem às compras com novos hábitos como:- o envio dos presentes via  correios ou transportadoras, digitalização do comércio, hábitos de consumo, volume de vendas online, uso dos cartões digitais, pouparem o tempo que gastam em filas e trânsito.

A nova realidade é tornar todos aptos a esta nova situação de máscaras, isolamento, distanciamento social e pessoas evitando aglomerações. Isto veio determinar o comércio digital e o crescimento das lojas virtuais que tende a continuar mesmo depois de acabar  a pandemia.

Considerando o cenário causado pelo covid 19 que é um problema global, motivou um mercado que precisa ser reinventado para resolver os diversos obstáculos que esta conjuntura provocou na dia a dia e a solução foi no e-commerce.

No Brasil a tecnologia transforma o modo de ser dos consumidores e os padrões de consumo pelo comércio eletrônico que teve como consequência, empresas que  se reinventaram acerca do necessário as vendas.

O e-commerce modificou-se na pandemia devido ao comportamento do consumidor que mudou de hábito e padrões de consumo, sendo que 47% fizeram sua primeira compra online. 13,16 milhões de novos clientes passaram a comprar pelas lojas online, com aumento de 29% em relação a 2019 e fechou 2020 com um total de 79,7 milhões.

A era digital está se fortalecendo pela tecnologia para todas as empresas, inclusive as pequenas, médias empresas e cooperativas.

As lojas virtuais, se comparada às lojas físicas, tem a vantagem de:- reduzir gastos com funcionários  e aluguel. Já no e-commerce precisa cuidar do estoque, logística e marketing indispensável para registrar o domínio e contratar uma boa plataforma de vendas online.

 

Algumas estratégias adotadas pelo e-commerce:

-Fazer a divulgação nas redes sociais.

-Utilizar outras ferramentas do marketing digital.

-Buscar um relacionamento personalizado com seus consumidores.

Com 50% de faturamento o comércio eletrônico fez com que as empresas se reinventassem para prover do necessário à sua subsistência. 

Neste momento apesar do aumento do comercio eletrônico cresceu o número de desempregados no Brasil que diante da pandemia as lojas físicas foram substituídas, uma vez que o desemprego estrutural e a falta  de segurança digital põe diante da adversidade vinda do aumento do e-commerce.

Na pandemia o e-commerce tem crescido muito e alavancado o negócio, motivo pelo qual as empresas, cooperativas etc..devem adotá-lo para sua sobrevivência.

 e-commerce traz ao país beneficio à economia.

  


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social.

 

quinta-feira, 14 de abril de 2022

UMA NOVA REGRA COOPERATIVISTA; APOIO À AUTOGESTÃO

 

A cooperativa é gerenciada por cooperadores/donos que, em geral, não tem habilidade nem formação em gestão, o que a torna ineficiente. Na gestão democrática, a cooperativa é administrada pelos cooperadores/donos eleitos entre si que possuem direitos iguais pelo voto único e que têm o pod er de elaborar a formulação das suas próprias políticas.

É preciso mudar o gerenciamento da autogestão que é feita por todos os cooperadores, onde não há a figura do patrão, pois todos são donos.

Os cooperadores/donos são eleitos para representá-los pelo controle democrático que participam da gestão para sugerir, opinar, denunciar falhas, propor soluções e defender suas ideias de forma democrática e participativa. Este tipo de organização faz parte de um todo por pessoas que dividem entre si propósitos e interesses no quais todos são donos dos seus negócios.

Criar e manter um orçamento justo e escolhido pelos cooperadores/donos é trabalhoso, mas vale a pena para administrar e organizar a autogestão.

A aplicação da regra 30%/70% diz que: As empresas são mantidas por 30% dos cooperadores/donos que sustentam 70% sobrecarregando a empresa e tornando-a inadimplente. Portanto, um pequeno número de cooperadores/donos manterá as reivindicações da maioria. O pior, sem atender as suas, uma vez que a maioria, com poder aquisitivo menor, pesa na decisão final, em que a minoria, com poder aquisitivo maior não se beneficiará, gerando uma situação em que todos se tornarão inadimplentes, mesmo os com poder aquisitivo maior, prejudicando a si próprio e a sua empresa, também.

A moderna regra de ouro do cooperativismo 30%/70% é um método que pode ser aplicado para buscar a imparcialidade, através de um software colaborativo que poderá ser um dos meios de fazer as vezes da real necessidade concentrada e significativa de seu grupo de ação, sem a manipulação de cima para baixo, mas o inverso.

É indispensável aplicar a regra 30/70 para:

1. Tornar mais eficiente a autogestão;

2. Organizar as prioridades;

3. Implementar a regra 30/70 para obter metas claras;

A gestão democrática se organiza numa dinâmica administrativa para a organização do social, pois precisa do equilibrio entre o econômico e o social, para que tenham credibilidade e condições de resolvê-las.

A solução do problema de falta de formação da diretoria na administração da empresa pode ser resolvida via aplicação de software colaborativo para se organizar as prioridades da ação, porém, com controle e transparência econômica. Ao aplicar na empresa a regra 30%/70% constata-se que seus projetos prioritários são medidos com imparcialidade e transparência econômica, mas mesmo assim vão ser decididos em assembleia.

O levantamento da informação de baixo para cima é estabelecido para transformar-se numa união de força e formar uma ação homogênea com o poder de causar uma notável mudança, motivo pelo qual as ações serão processadas, através do mercado da informação dos cooperadores/donos.

É indispensável preencher a planilha e consolidar os dados que para organizar a execução é importante para verificar a evolução do projeto, através de um rastreamento e atualização dos valores realizados.

As grandes vantagens são:

- Fazer análise financeira de qualidade.

-Planejamento financeiro e estratégico.

- Organizar os gastos.

- Fica mais fácil obter a colaboração do cooperador.

- Clareza e transparência.

O absurdo da ilógica situação é que 30% mantêm 70%, acabando com a união entre todos, desestruturando-os, pois não há interesse em participar deste movimento que desorganiza o social pelo econômico. A nova regra de ouro busca compartilhar igualdades para organizar em cooperação econômica, ao partilhar fraternidades para organizar, em solidariedade, o social, com a educação na cooperação para com liberdade entrar em adesão livre.

 


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.

 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

MERCADO DE TRABALHO - MUDANÇAS PÓS PANDEMIA

 “O mercado de trabalho é explicado pela procura e a oferta de atividades remuneradas oferecidas pelas pessoas ao setor público ou privado.”  Todamateria.com.br


formas: mas, apesar disto, não se conseguiu atingir o pleno emprego. Uma dessas grandes mudanças no neocooperativismo está numa nova concepção de empresa e de desenvolvimento, que geram trabalhos, lucros e/ou sobras, combate o dumping social e comercial.

A reforma agrária é outro fator indispensável para a geração de empregos, porém no Brasil a população ocupada no campo é de cinco porcento (5%).

No Brasil, os salários são baixos, como o salário minimo legal, por exemplo, e, com isso, a renda se concentra em poucas famílias e os empregos gerados pelo setor produtivo são para muito poucos. Uma grande quantidade do País vive com salários reduzidos, quando a distribuição de renda não seria somente um principio de justiça social e tributária, mas tambem aumentaria o poder aquisitivo, para uma vida melhor e um maior consumo. Uma das grandes mudanças necessária é a reforma tributária, dependente direta da justiça fiscal, com novas políticas públicas e garantia de renda.

A distribuição de renda aumenta a geração de emprego e o  acesso aos serviços pessoais. Com isso, as familias de baixo  rendimento seriam voltadas para o desenvolvimento, criando-se uma evolução pela satisfação de viver bem. A geração de trabalho é indispensável nessa economia de mercado globalizado, que precisa organizar o mercado consumidor e o mercado de consumo. A politica de seguridade social precisa ser mudada; além da dependência no capital avançados, também. Não apenas com a reforma tributária, mas igualmente com a  diminuição da evasão social, geração de trabalho, distribuição de renda, com uma racionalização e uma diminuição dos gastos, acabando-se com o nepotismo, com a corrupção, etc...

O salário minimo atual não permite um aumento do consumo, pois não da nem para a sobrevivência dos trabalhadores e das famílias, pelo contrário, aumenta a insatisfação social. Nos países em que existe uma melhor distribuição de renda, essa acaba gerando mais empregos, acabando com a pobreza e formando uma auto-sustentação.  A desconcentração da riqueza procederá do lucro e/ou sobra da iempresa, através do uso da mão-de-obra pela valia. Uma política de bem estar social deve fornecer o necessário  para a subsistência através da distribuição de renda e da geração de trabalho.

O Estado precisa fazer parcerias para estabelecer compromissos mútuos, devido a sua ação limitada e a falta de uma política atuante, ou seja, uma politica de informação, além da dependência no  capital.

O mercado de trabalho em 2020 sofreu um forte impacto com a pandemia do novo coronavírus. O crescimento parou e tomou posição de adaptabilidade. As empresas e os profissionais tiveram que inovar para se manterem. O trabalho remoto despontou em diversas  áreas, a educação e o conhecimento fazem o diferencial.

O mercado de trabalho no pós-pandemia mudará muito e novas profissões vão surgir. A crise do desemprego, a crise econômica e consequentemente a falências e fechamento de empresas são apenas alguns dos problemas da pandemia. O mercado de trabalho está mudando e é preciso  aprimoramento desta era digital, pois as empresas foram forçadas a se submeter às adptações tecnlogicas.

Outra grande mudança do mercado de trabalho foi o home Office. Antes da pandemia não havia uma cultura de home Office e, agora, esta mudança trouxe uma economia para as empresas que veio para ficar.

Na economia o vírus afetou empregos, redução de salários, acometeu a produção industrial, comércio e serviços, isto provocou uma transformação no mercado de trabalho. Neste ano o FMI prevê uma redução de 3%na economia no globo, a maior queda em um século.

O mercado de trabalho foi afetado e sofre mudanças no pós-pandemia como:

 

Aceitação do Home Office;

Consolidação da economia digital;

Demanda dos profissionais da saúde;

Surgem novos setores no mercado de trabalho;

Novas políticas adquiridas pelas empresas;

As empresas vão investir mais em tecnologia.

Os trabalhadores vão se reinventar em suas profissões e/ou aprender um novo ofício;

Adaptar-se às novas necessidades

 


Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social. Sensível às necessidades brasileiras, analisa, observa atentamente e passa a refletir o saber. E preciso um reexame das regras e princípios que evoluem o terceiro Setor como meio de cooperar com os problemas socioeconômicos do país. Percebe Sua importância para a época atual e Começa a estudá-lo profundamente. Publica vários artigos. Cria o COOPSOVr, que são novas regras via software, a fim de beneficiar-se da redução do custo on-line. Foi editora responsável do boletim informativo do ICA/SAA, São Paulo, no qual criou o espaço "Comentários; repensando o cooperativismo". Organiza cursos, conferências, estandes em feiras etc. Exerce várias atividades concomitantes, como voluntária na Pastoral da Criança, presidente- fundadora da Econsolidaria, além de constituir e participar de diversas associações. Empreendedora socioeconômica, participou ativamente de oficinas palestras do Fórum Social Mundial, de 2002a 2005.


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