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terça-feira, 15 de agosto de 2023

6 sintomas que não são normais na gravidez

Se enjoos e vômitos estiverem intensos, instala-se um quadro de hiperêmese gravídica, havendo perda de peso e desidratação

 

Em 15 de agosto é celebrado o Dia Nacional da Gestante, uma data dedicada aos cuidados com a gestação e com as diversas transformações que ocorrem no corpo da mulher. 

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), praticamente 100% das gestantes apresentam de 2 a 3 sintomas em algum momento da gravidez, como sonolência, náuseas, vômitos, inchaço, pequenos corrimentos e sangramentos, entre outros. 

Segundo Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP, membro da FEBRASGO e especialista em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein; as alterações hormonais e fisiológicas, necessárias para o desenvolvimento do bebê, causam desconfortos no organismo da mulher, podendo ser transitórios e típicos de cada fase da gestação. 

“No entanto, estes sintomas deixam de ser considerados comuns quando se tornam intensos, constantes e comprometem a saúde do bebê e da futura mãe, demandando avaliação médica urgente”, alerta Carlos Moraes. 

Abaixo, o médico cita alguns exemplos que não podem ser negligenciados:

 

- Náuseas e vômitos em excesso

Segundo a FEBRASGO, cerca de 70 a 80% das gestantes apresentam náuseas ou a associação de náuseas e vômitos matinais, principalmente no primeiro trimestre de gravidez. “Isso é um sinal de que o corpo está produzindo altos níveis de hormônios, essenciais para a manutenção da gestação”. 

Mas, se os enjoos e vômitos estiverem intensos e incontroláveis, instala-se um quadro de hiperêmese gravídica, que acomete até 2% das gestações. Nesta condição, há perda de peso (mais de 5% do peso corporal pré-gestacional), desidratação e desequilíbrios hidroeletrolíticos e metabólicos. 

“Como a grávida não consegue se alimentar e nem ingerir líquidos, sua saúde fica comprometida, e o bebê, que depende dos nutrientes da mãe, não se desenvolve. Daí a necessidade de internação hospitalar, cujo tratamento consiste na administração intravenosa de líquidos antieméticos, se necessário, bem como de vitaminas e reposição de eletrólitos”, explica Carlos Moraes.

  

- Corrimento anormal

Ter corrimento vaginal na gravidez não indica, necessariamente, uma possível doença ou infecção. Até porque é comum a gestante apresentar um leve corrimento fisiológico. Neste caso, ele costuma ser claro, de pequeno volume, sem cheiro e coceira. 

Entretanto, se o corrimento vier em grande quantidade, tiver uma coloração amarelada, esverdeada ou acinzentada, provocar coceira, cheiro forte, dor ou queimação ao urinar, pode ser sinal de vaginose ou até algum tipo de infecção sexualmente transmissível. “São condições perigosas na gravidez e que requerem tratamento medicamentoso”.  

 

- Sangramentos atípicos

No início da gestação, é comum ter pequenas perdas de sangue pela vagina, sem outros sintomas associados. Isso pode ser, inclusive, sinal de nidação, quando há fixação do óvulo fecundado na parede do útero. 

Porém, algumas características do sangramento vaginal podem indicar complicações, como volume e persistência; presença de coágulos; sangue com dor abdominal ou pélvica; sangue com contrações uterinas frequentes e intensas; sangue com queda da pressão arterial, e nas mulheres que já tiveram aborto espontâneo. 

Segundo Carlos Moraes, no começo da gestação, os sangramentos acompanhados de cólica podem significar abortamento ou gravidez ectópica. Já no final da gravidez, podem indicar possível parto prematuro, placenta prévia, descolamento prematuro da placenta ou ruptura uterina.

“Vale alertar que mesmo sem as características citadas, qualquer sangramento deve ser reportado ao seu médico. Ainda que pareça inofensivo, não significa que ele não possa oferecer riscos à gravidez”, frisa o ginecologista obstetra.   

 

- Vista embaçada e pressão alta

A pré-eclâmpsia pode surgir na segunda metade da gestação, normalmente, após 20 semanas de gravidez. Segundo dados de um recente estudo americano publicado no periódico UpToDate, a pré-eclâmpsia ocorre em 5% a 10% das gestações, sendo que 75% dos casos são leves e 25% são graves. 

Hipertensão arterial após a 20ª semana de gestação; visão embaçada ou dupla; dor abdominal e de cabeça; e perda de proteínas (notada no aumento de espumação da urina) são alguns dos indícios de pré-eclâmpsia.  

 

- Dor ao urinar

De acordo com uma pesquisa do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), a cistite acomete cerca de 2% das mulheres grávidas, e está associada a um maior risco de infecção dos rins (pielonefrite) da mãe, além de nascimento prematuro, baixo peso do feto e aumento da mortalidade perinatal. 

“Qualquer tipo de incômodo na região genital que surja ao urinar (dor, ardência, queimação, pontadas) deve ser comunicado ao obstetra”, orienta Carlos Moraes.

 

- Inchaço nas pernas

A maioria das gestantes desenvolve algum grau de edema nas pernas no 3º trimestre de gravidez, devido à retenção de líquidos, que é bastante comum no período. No entanto, edemas nos membros inferiores requerem uma atenção importante, em especial, o chamado “edema assimétrico”, quando uma perna começa a inchar mais do que a outra. 

“Isso porque a gravidez aumenta o risco de trombose venosa profunda (TVP), e um edema assimétrico pode ser o primeiro sinal de que uma veia da perna está sendo obstruída por um trombo (coágulo). A trombose dos membros inferiores é um quadro perigoso, já que ela é o principal fator de risco para a embolia pulmonar”, revela o especialista. 

Além do inchaço assimétrico, outros sinais de TVP do membro inferior são a vermelhidão local, dor, aumento da temperatura da perna acometida e um inchaço “endurecido” ao redor da área trombosada. 

“Vale reforçar a importância de seguir à risca o pré-natal, tirar todas as dúvidas e coletar o máximo de informações possíveis. Desta forma, você conseguirá identificar precocemente uma possível alteração e buscar ajuda médica com mais agilidade, garantindo maior segurança para você e seu bebê”, finaliza Carlos Moraes.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Todos os dias, mais de 1 milhão de pessoas entre 15 e 49 anos contraem doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), de acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso equivale a mais de 376 milhões de novos casos anuais de doenças como clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis. “São doenças transmitidas pela relação sexual sem proteção. Com o carnaval se aproximando, época em que muitos caem na folia e abusam do álcool, nunca é demais reforçar a importância do uso de preservativo”, alerta a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, especialista em endocrinologia ginecológica e reprodução humana pela Santa Casa, e especialista em reprodução assistida pela FEBRASGO. Para que você entenda o risco de não se prevenir, a Dra. Karina lista as DSTs e os danos causados à saúde: HIV É a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causadora da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. Sífilis Infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. Surge 20 a 30 dias após o contato sexual, como uma úlcera genital indolor. A úlcera desaparece após alguns dias, mas, se não tratada a doença, pode evoluir para estágios mais avançados, podendo levar à morte. Gonorreia Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. O quadro clínico é variado na mulher, podendo ser “silenciosa” (assintomática), até causar quadro grave de cervicite (inflamação da cerviz, cérvix ou cérvice, que é a parte mais estreita do colo uterino). Tricomoníase É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher, causa corrimento esverdeado, abundante e fétido. Não há sintomas em homens. Clamídia Bactéria que pode causar desde um discreto corrimento até Doença Inflamatória Pélvica, que se caracteriza por febre e intensa dor pélvica. Se não tratada, pode evoluir para sepse e morte. Condiloma acuminado É causada pelo Human Papiloma Vírus (HPV), que está relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis. Na vulva e no pênis, se caracteriza por pequenas verrugas. Herpes simples Infecção viral que se manifesta através do surgimento de pequenas bolhas muito doloridas ao redor da boca ou dos lábios genitais, que estouram e formam lesões crostosas. Cancro mole Causada pela bactéria Haemophilus ducrey. O quadro clínico se caracteriza pelo aparecimento de lesões dolorosas na região genital. A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo. Mycoplasma genitalium É uma bactéria de transmissão sexual que causa doença semelhante à clamídia e à gonorreia, mas com uma secreção mais transparente. Hepatite B e hepatite C São transmitidas, principalmente, pelo contato com sangue contaminado, mas também por relação sexual. A transmissão sexual da hepatite C é pouco frequente, com menos de 3% em parceiros estáveis, mas ocorre em pessoas com múltiplos parceiros, sem uso de preservativo. Além disso, a coexistência de alguma DST – inclusive o HIV – é um importante facilitador dessa transmissão. HTLV (Vírus Linfotrópico T humano) Há dois subtipos: HTLV-1, que pode causar um quadro raro de leucemia e de doenças neurológicas, e o HTLV-2, com quadro clínico ainda não estabelecido. “A maneira mais eficaz de evitar uma DST é utilizar a camisinha, tanto a feminina quanto a masculina, seja no sexo anal, vaginal e oral”, reforça Karina Tafner.


Todos os dias, mais de 1 milhão de pessoas entre 15 e 49 anos contraem doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), de acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso equivale a mais de 376 milhões de novos casos anuais de doenças como clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis.

“São doenças transmitidas pela relação sexual sem proteção. Com o carnaval se aproximando, época em que muitos caem na folia e abusam do álcool, nunca é demais reforçar a importância do uso de preservativo”, alerta a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra, especialista em endocrinologia ginecológica e reprodução humana pela Santa Casa, e especialista em reprodução assistida pela FEBRASGO.

Para que você entenda o risco de não se prevenir, a Dra. Karina lista as DSTs e os danos causados à saúde:

HIV
É a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causadora da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+.


Sífilis
Infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. Surge 20 a 30 dias após o contato sexual, como uma úlcera genital indolor. A úlcera desaparece após alguns dias, mas, se não tratada a doença, pode evoluir para estágios mais avançados, podendo levar à morte.


Gonorreia
Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. O quadro clínico é variado na mulher, podendo ser “silenciosa” (assintomática), até causar quadro grave de cervicite (inflamação da cerviz, cérvix ou cérvice, que é a parte mais estreita do colo uterino).


Tricomoníase
É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher, causa corrimento esverdeado, abundante e fétido. Não há sintomas em homens.


Clamídia
Bactéria que pode causar desde um discreto corrimento até Doença Inflamatória Pélvica, que se caracteriza por febre e intensa dor pélvica. Se não tratada, pode evoluir para sepse e morte.


Condiloma acuminado
É causada pelo Human Papiloma Vírus (HPV), que está relacionada ao câncer de colo do útero e ao câncer do pênis. Na vulva e no pênis, se caracteriza por pequenas verrugas.


Herpes simples
Infecção viral que se manifesta através do surgimento de pequenas bolhas muito doloridas ao redor da boca ou dos lábios genitais, que estouram e formam lesões crostosas.


Cancro mole
Causada pela bactéria Haemophilus ducrey. O quadro clínico se caracteriza pelo aparecimento de lesões dolorosas na região genital. A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo.


Mycoplasma genitalium
É uma bactéria de transmissão sexual que causa doença semelhante à clamídia e à gonorreia, mas com uma secreção mais transparente.


Hepatite B e hepatite C
São transmitidas, principalmente, pelo contato com sangue contaminado, mas também por relação sexual. A transmissão sexual da hepatite C é pouco frequente, com menos de 3% em parceiros estáveis, mas ocorre em pessoas com múltiplos parceiros, sem uso de preservativo. Além disso, a coexistência de alguma DST – inclusive o HIV – é um importante facilitador dessa transmissão.


HTLV (Vírus Linfotrópico T humano)
Há dois subtipos: HTLV-1, que pode causar um quadro raro de leucemia e de doenças neurológicas, e o HTLV-2, com quadro clínico ainda não estabelecido.

“A maneira mais eficaz de evitar uma DST é utilizar a camisinha, tanto a feminina quanto a masculina, seja no sexo anal, vaginal e oral”, reforça Karina Tafner.


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Como diminuir os casos de ISTs? Conversas sem preconceito e educação são as chaves

 

Ocorrências de Infecções Sexualmente Transmissíveis aumentaram rapidamente nos últimos anos


Casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis dispararam, segundo o IBGE, e, em 2019, foram registrados 1 milhão de diagnósticos em território nacional. Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2022, mais de 1 milhão de pessoas foram infectadas por ISTs diariamente no mundo todo. Isso resulta em uma estimativa de 374 milhões de novas infecções por ano no mundo.

As infecções mais comuns e curáveis são a clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. Mesmo predominantes, não são, necessariamente, doenças fáceis de serem descobertas por conseguirem permanecer assintomáticas durante muito tempo. Apesar de existirem grupos de risco, qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser sucessível, independente da faixa etária, orientação sexual, situação financeira, etc. Pensando nisso, a Sami, healthtech revolução dos planos de saúde, compartilha ser fundamental saber como se prevenir, alerta sobre quais são os riscos de contrair essas condições e a importância de detectá-las precocemente e tratá-las.

“Segundo a OMS, existem mais de 30 bactérias, vírus e parasitas diferentes que podem ser transmitidos através do contato sexual sem proteção, isto é, sem camisinha masculina ou feminina. E isso inclui sexo vaginal, anal e oral. No entanto, há pessoas que podem já nascer com IST, pois algumas dessas condições (como o HIV, por exemplo) podem ser transmitidas durante a gestação, no parto ou na amamentação”, explica Dra. Karina Santos, médica de família e comunidade na Sami.

Atualmente, existem oito patógenos de maior incidência no mundo todo. Destes, quatro são curáveis e podem ser completamente eliminados do organismo: sífilis, a gonorreia, a clamídia e a tricomoníase. Os outros quatro, porém, são infecções virais incuráveis: hepatite B, herpes, HIV e vírus do papiloma humano (HPV).

A seguir, a especialista cita as principais IST (entre as curáveis e não curáveis) com suas respectivas formas de diagnóstico, prevenção e sintomas.


1. Sífilis: Muito comum e com danos graves a longo prazo, a sífilis é curável. No entanto, pode apresentar diferentes estágios de manifestação, que se dividem em primário, secundário, latente e terciário. A sífilis é exclusiva do ser humano e pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha ou passada da mãe para o bebê durante a gestação ou parto. Durante os períodos primário e secundário, a possibilidade de transmissão aumenta consideravelmente. Caso não seja tratada, a sífilis pode, ainda, causar graves complicações, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Pode, inclusive, levar à morte. 

Existe um teste rápido de sífilis e está disponível em qualquer unidade de saúde do Sistema Único de Saúde. Além disso, existe a detecção através do exame de sangue. A maneira mais simples e eficaz de prevenir essa infecção é usando camisinha feminina ou masculina, bem como a testagem e acompanhamento de gestantes durante o pré-natal.

A sífilis se desenvolve em quatro estágios, são eles: sífilis primária: ferida no local de entrada da bactéria, podendo aparecer no pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus ou boca. Essa ferida costuma aparecer entre 10 e 90 dias após o contato com a infecção, sendo chamada de cancro duro. Mas atenção: a ferida desaparece sozinha, independente do tratamento, o que não significa cura da infecção. Além disso, a ferida não dói, não coça, não arde e não tem pus e nem sempre acompanha ínguas na virilha. Sífilis secundária: depois da cicatrização da ferida, outros sintomas podem aparecer pelo corpo. Esse estágio é conhecido como secundário e acontece entre seis semanas e seis meses depois da ferida cicatrizada. Podem surgir algumas manchas na pele, geralmente na palma da mão e na planta dos pés. Essas lesões também são ricas em bactérias. Além das lesões, podem aparecer febre, mal-estar e dor no corpo. Outro ponto que devemos ter atenção é que as lesões, assim como as feridas, também desaparecem independente do tratamento, o que não significa cura da infecção. Sífilis latente Esta fase também é bastante perigosa, pois não aparecem sintomas ou sinais, mas ainda pode ser transmitida. Sífilis terciária Neste estágio, que pode surgir entre 2 e 40 anos após o início da infecção, surgem lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.


2. HIV: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) ataca o sistema imunológico, cuja responsabilidade é defender o organismo. A primeira fase é chamada de infecção aguda, que vai de três a seis semanas. Depois dessa fase, acontece uma forte interação entre as células saudáveis do corpo com o vírus, a fim de enfraquecer o organismo. Esse período pode durar anos e não apresentar sintomas. Com a destruição quase completa das defesas do corpo, outras doenças conseguem se instalar com facilidade. É quando a pessoa começa a apresentar diversas infecções recorrentemente. O diagnóstico acontece por meio do teste anti-HIV, feito a partir de amostras de sangue ou de fluido oral. É possível encontrar testes rápidos nas unidades de saúde do SUS gratuitamente. 

A transmissão do HIV acontece por relações não protegidas, ou seja: sem o uso da camisinha. Bem como por transfusão de sangue contaminado, instrumentos contaminados que furam ou cortam, uso de seringas compartilhadas e de mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. É importante ressaltar que sexo com camisinha não transmite, assim como beijos, suor ou lágrima, aperto de mão ou abraço. Também não há risco em compartilhar sabonete, toalha, lençóis, talheres e copos.


3. Hepatite B e C: As hepatites B e C são inflamações no fígado causadas por vírus. Geralmente, são silenciosas e acabam sendo descobertas em estágios mais avançados, causando cirrose ou câncer. Existe uma diferença no contágio das duas hepatites. Ambas podem ser transmitidas por: relação sexual sem camisinha; transfusão de sangue contaminado; objetos de uso pessoal, como lâmina de barbear, seringas e agulhas (inclusive agulhas para fazer tatuagens) contaminadas; instrumentos de manicure, como alicates, espátula de cutícula e pinça, não esterilizadas adequadamente. A diferença, porém, é que a hepatite B pode ser transmitida durante o parto ou pela amamentação, enquanto a hepatite C também é passada durante o parto, mas a amamentação é segura e não transmite a condição. 

A detecção dessa infecção ocorre via exame de sangue e está disponível gratuitamente em qualquer unidade básica de saúde. Para se prevenir, é possível com uso da camisinha durante atos sexuais, não compartilhar seringas e objetos de uso pessoal e buscar locais seguros para fazer as unhas e tatuagens, certificando sempre que os materiais são esterilizados adequadamente. 


4. Gonorreia e clamídia: Causadas por bactérias e geralmente associadas, a gonorreia e clamídia causam infecções que atingem órgãos genitais, ânus, garganta e olhos. O sinal mais comum visto em mulheres é o corrimento vaginal com dor. Já nos homens, é o corrimento uretral com dor ao urinar. Exames ginecológicos de rotina conseguem detectar a presença dessas infecções. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, na presença de qualquer sinal ou sintoma, é necessário procurar um médico para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento com antibiótico. Por ser transmitida sexualmente, a melhor prevenção é o uso de preservativo.

 

Sami Saúde


quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Conheça as principais doenças que acometem os cães e que podem ser evitadas com vacinas

A VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do País, convidou uma médica veterinária para dar dicas sobre as principais enfermidades e imunizantes 

 

Desde que nascem, os pets estão sujeitos a numerosas doenças, que podem afetar não só o animal, mas também os seus tutores. A vacinação adequada é a melhor forma de prevenção. Pensando nisso, a VetBR convidou uma médica veterinária para detalhar as principais enfermidades dos cães, e que podem ser evitadas com vacinas: múltipla, giárdia, antirrábica, gripe e leishmaniose.

Segundo Julcynete Magalhães, supervisora comercial e médica veterinária da VetBR, a vacina polivalente (óctupla ou déctupla) é um dos principais imunizantes: não pode deixar de ser aplicada no animal. A vacina evita doenças como cinomose, parvovirose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, doença infecciosa respiratória e coronavirose. “Para que o animal seja imunizado por completo, é necessária a aplicação de três a quatro doses dessa vacina, com intervalo de 21 dias entre elas. A primeira da série deve ser aplicada a partir de seis semanas de vida do pet. E deve permanecer sem contato com outros animais, principalmente não vacinados, dessa forma, não indicamos passeios fora de casa.” ressalta.

Existem outras doenças que podem afetar o animal e para as quais os imunizantes representam a melhor prevenção. A giardíase canina é uma delas. A vacina contra a doença deve ser aplicada com intervalo entre 21 e 28 dias entre a primeira e a segunda doses — depois disso, o reforço é anual. A vacina contra gripe canina (também nomeada como tosse dos canis, traqueobronquite infecciosa canina ou doença respiratória infecciosa canina) é primordial para evitar essa doença — são duas doses, sendo a primeira após oito semanas de vida do filhote e a próxima pode ser aplicada depois de duas semanas da aplicação da primeira dose - é importante lembrar que o animal deve ser vacinado anualmente, as 2 doses iniciais só garantem proteção por um ano. Já a vacina antirrábica, que garante a imunização contra raiva, é obrigatória para a garantia da saúde do pet (e também de seus tutores) e deve ser aplicada quando o animal estiver com pelo menos três meses de vida, sendo o reforço anual.

A veterinária afirma que a vacina contra leishmaniose visceral canina (LVC), pouco difundida, mas de extrema importância, também é essencial para garantir a saúde do pet. Mas antes da vacinação, é necessário fazer o teste sorológico para identificar se o animal está infectado. O resultado negativo indica que pode ser vacinado. Nesse esquema de imunização, a aplicação inicial em cães acontece com três doses no primeiro ano — a primeira aplicação quando o animal está com quatro meses de idade, a segunda deve ser aplicada 21 dias após a dose inicial e a terceira também três semanas após a segunda dose. Depois disso, é recomendável também a revacinação anual, com apenas uma dose. 

A seguir, uma lista com as principais doenças citadas e informações sobre e sintomas, preparada pela VetBR.


Cinomose 

Doença viral contagiosa provocada pelo vírus CDV (ou vírus da cinomose). É transmitida através do contato direto com secreções nasais e oculares, tosse e espirros. As fezes também podem conter os vírus infectantes. Na primeira fase, o cão é acometido por problemas respiratórios. Mas a doença pode se agravar e causar danos neurológicos com efeitos, como: espasmos, paralisia e convulsão. A doença pode matar o animal e a única forma de ser evitada é com a imunização, encontrada nas vacinas múltiplas (óctupla ou déctupla).


Parvovirose 

A parvovirose é também considerada uma doença viral grave. É transmitida por meio das fezes de outros animais doentes e afeta o sistema digestivo dos cães. Com quadros de vômito e diarreia, na maioria das vezes com sangue nas fezes, o animal pode ficar desidratado. Por se tratar de um vírus resistente, o agente infeccioso pode permanecer na residência por meses, mesmo após a higienização. Caso o cão contraia a doença, é necessário que o ambiente fique pelo menos durante seis meses sem receber outros animais. Pode ser evitada com vacina.


Hepatite infecciosa canina

É uma infecção no fígado de cães, causada pelo adenovírus tipo-1. O vírus acomete as células hepáticas do animal e pode ser fatal. A doença, bem comum em animais mais jovens, é transmitida por descargas orais e nasais, além de outras secreções, como as fezes de animais infectados. Após acometer o fígado, causa febre, vômito, diarreia e lesão ocular. Prevenção principalmente com vacina.


Leptospirose

Doença infecciosa transmitida pela bactéria leptospira durante a exposição do animal, de forma direta ou indireta, à urina de animais contaminados, chamados de reservatórios. Cada sorovar de leptospirose provoca uma doença diferente e contamina espécies diferentes. O rato, reservatório de um sorovar específico, elimina a bactéria pela urina e, quando outras espécies entram em contato, como cão e o ser humano, podem adoecer. A transmissão também é possível pelo contato de mucosas ou de pele lesionada com água contaminada. Vale salientar que a doença é considerada uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida também para seres humanos. Entre os sintomas, estão a febre, vômitos, diarreia, perda de apetite, urina escura, úlcera bucal, além da cor amarelada nos olhos e na boca do animal.


Doença respiratória infecciosa canina

Considerada uma espécie de gripe canina, é uma doença contagiosa que afeta o trato respiratório do cão. São vários os vírus e bactérias responsáveis pela infecção, entre eles Bordetella bronchiseptica (Bb), vírus parainfluenza (CPIV) e adenovírus tipo 2 (CAV-2). São diversos os sinais clínicos da doença, mas principalmente febre, corrimento nasal e tosse, seguidos por possível taquipneia e lesões graves no trato respiratório podendo progredir para uma pneumonia. A prevenção contra o CPIV e CAV-2 estão em vacinas múltiplas, enquanto a Bb encontra-se em vacina separada ou em conjunto com as cepas citadas acima.


Coronavirose entérica canina

A coronavirose é uma doença viral que afeta o trato gastrointestinal do cachorro. Os sintomas são diarreia intensa, perda de apetite, vômito, desidratação, aumento de temperatura corporal e tremores, além de apatia e depressão. O animal pode ser infectado por fezes de animais doentes. A enfermidade não é letal, mas em conjunto com outras doenças, como a parvovirose, pode agravar o quadro geral do animal e aumentar a taxa de letalidade. Doença altamente contagiosa que pode ser prevenida com vacinação.


Giardíase canina

A doença, transmitida pelo protozoário Giardia lamblia, é caracterizada por problemas intestinais, como diarreia. Como o sintoma é muito parecido com o de várias outras doenças, a confirmação do diagnóstico depende de exame parasitológico de fezes. É uma zoonose que pode levar principalmente às crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas a adquirirem a doença através da ingestão dos cistos. O pet pode ser contaminado por meio das fezes de diferentes animais infectados, por água não filtrada e alimentos que não foram higienizados corretamente. 


Raiva

É uma das doenças mais graves para pets, ainda sem cura. Trata-se de uma enfermidade de notificação obrigatória: o dono precisa comunicar os órgãos competentes em caso de infecção do animal. A raiva é transmitida pela saliva ou pela mordida de um animal enfermo. Após infecção, o vírus age no sistema neurológico do pet, levando-o à morte. Entre os sintomas estão: febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos e paralisia. É uma zoonose e a única forma de prevenção é a vacina.


Leishmaniose 

É considerada uma das zoonoses mais graves. A transmissão da leishmaniose visceral canina ocorre principalmente pela picada do flebotomíneo, mais conhecido como mosquito-palha. O cão é considerado o responsável pela manutenção do ciclo biológico no ambiente urbano, pois apresenta o maior número de parasitas, principalmente na pele. O diagnóstico é considerado difícil, pois há grande variedade de sintomas que por si só não confirmam a doença, como crescimento exagerado das unhas, anemia, palidez da mucosa, dermatites, crescimento do baço e fígado, entre outros. Há tratamentos contra a leishmaniose que aumentam a sobrevida e a qualidade de vida do animal infectado, mas não há cura. 

 

 VETBR

 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Quais as dúvidas mais comuns das adolescentes sobre sexualidade?


Como evitar a gravidez?

Antes de começar a ter relações sexuais é preciso usar um método anticoncepcional seguro. Há vários métodos, mas a pílula anticoncepcional corpo é o método mais utilizado e é muito seguro quando usado de forma correta. A tabelinha ou coito interrompido (ejacular fora da vagina) são dois métodos que tem altos índices de falha.

Segundo Lucia Alves da Silva Lara, presidente da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da FEBRASGO, existem vários tipos de métodos contraceptivos, porem cada caso precisa ser estudado pelo médico para que possa indicar o método mais indicado para cada mulher.

 
Anel vaginal
É um pequeno anel flexível que contem hormônio para ser inserido na vagina para atuar como contraceptivo.
Anticoncepcionais injetaveis
A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo muito seguro com doses de longa duração. A injeção pode ser mensal ou trimestral. É muito bom para as meninas principalmente para as que esquecem de tomar a pílula.
Adesivo
É um material aderente que deve ser colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana para depois, ser trocado
Implante
O implante contraceptivo é um bastonete flexível de 4 cm de comprimento, colocado no braço da mulher. Contém em sua composição o hormônio, que é liberado gradualmente no organismo por até três anos, com a função de inibir a ovulação e, assim, impedir a gravidez. O método tem baixa dosagem hormonal e alta eficácia (99%, menor taxa de falha entre os métodos anticoncepcionais) 
DIU de cobre
Dispositivo em forma de T que contem cobre que é colocado dentro do útero pelo médico
DIU hormonal
Pequeno dispositivo em forma de T que libera hormônio
Diafragma
O diafragma, um método anticoncepcional de barreira, é feito de silicone ou látex, com bordas firmes e flexíveis. É colocado dentro da vagina para cobrir o colo do útero, impedindo a passagem dos espermatozoides, evitando a gravidez.
Camisinha feminina
É um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis. É colocada dentro da vagina no momento da relação sexual
Camisinha masculina
É um envoltório geralmente de látex que recobre o pênis retendo o esperma durante o ato sexual
Pílula anticoncepcional
É um comprimido que tem em sua base a utilização de uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos, que inibe a ovulação


IMPORTANTE:
  1. Se estiver tomando a pílula é preciso tomar corretamente, como está escrito na bula ou da maneira que o médico explicar. Se esquecer de tomar a pílula por 1 ou dois dias a menina corre o risco de engravidar.
  2. Mesmo que a mulher esteja tomando a pílula durante váirios anos, se ela parar, ela pode engravidar imediatamente.
  3. As Unidades Básicas de Saúde fornecem pílulas gratuitamente para todas as mulheres. Usar o anticoncepcional antes de começar a ter relações e a camisinha na hora em que tiver relações sexuais!
  4. A menina,negocia a camisinha ela é muito importante para prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

OUTRAS COISAS IMPORTANTES QUE VOCÊ PRECISA SABER:
  • Fique tranquila, as pílulas anticoncepcionais atuais têm uma dosagem menor de hormônio e são muito seguras. Muitas meninas acabam deixando de tomar por medo de engordar, mas o que engorda é a comida em excesso e alimentar de maneira errada.
  • A mulher pode tomar a pílula sem fazer intervalo. Não precisa para “descansar” e a pílula pode ser tomada por vários anos sem reduzir a chance de gravidez. Isto é, se tomar vários anos seguidos quando parar pode engravidar imediatamente. Outra coisa, o uso continuo do anticoncepcional durante vários anos não e prejudicial a saúde.
  • O risco de trombose através do anticoncepcional e de quatro vezes, enquanto o risco de trombose na gravidez e de 64 vezes.


Como a menina contrai infecção sexualmente transmissível (IST) ?

As ISTs são transmitidas pelo contato do pênis na vulva, na vagina e no ânus sem proteção do preservativo.

Ate mesmo no sexo oral é recomendado a camisinha, pois o HPV pode causar verrugas, às vezes, muito pequenas no pênis, e este vírus pode passar para a boca no sexo oral, provocando o câncer de boca e garganta. As ISTs mais conhecidas, que podem ser transmitidas pelo sexo vaginal, oral e anal são:

 
HIV/SIDA
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana que causa a AIDS. É transmitido principalmente pelo sexo vaginal e anal sem o uso de camisinha.  Pode se pegar o HIV tambem pelo contato com o sangue da pessoa contaminada, quando usuários de drogas usam a mesma seringa contaminada ou durante a gravidez de mãe para filho.
Vírus do papiloma humando (HPV)
Infecção que causa verrugas no pênis e na vulva e vagina. Tem também o HPV que causa lesão nas células do colo uterino que são precursoras do câncer de colo
Clamidia
infecção muito comum que é transmitida na relação sexual e que causa corrimento dor na relação sexual, mal cheiro na vagina. Pode causar infertilidade
Blenorragia ou Gonorreia
Também é uma doença  muito comum que causa infecções frequentes no pênis, vagina ou ânus. Apresenta-se com corrimento, dor e pode causar infertilidade e
Hepatite B
A hepatite B é uma doença que pode, também, ser transmitida por vírus durante a relação sexual e pode e que causar alteração e até câncer do fígado.
Sífilis
É transmitida pela relação sexual. É uma doença muito perigosa porque ataca as artérias e quando a mulher está grávida é transmitida para o feto levando a alterações importantes na criança
Herpes genital
Pem um vírus que ataca a pele e as mucosas da boca e dos genitais.
Tricomoníase
É transmitida através das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Causa coceira na vagina e corrimento com mal cheiro

 
Vírus HIV
 
O vírus HIV E muito importante fazer o teste rapidamente de HIV após transar sem camisinha



Com que idade a menina está pronta para ter a primeira relação sexual?

A idade ideal para a primeira relação sexual é a partir dos 16 anos. Tranzar antes dos 16 anos oferece alguns riscos à saúde como infecções no colo do útero que mais tarde poderão se transformar em um câncer. Quando a menina começa a relação sexual com 12, 13, ou 14 anos, ela tem mais risco de ter depressão, de arrepender e,  se não usar nenhum método anticoncepcional a adolescente vai ENGRAVIDAR e aí, ela não vai passar pelas fases importantes da vida. Muitas meninas que tiveram bebê param de estudar porque têm que cuidar da criança, é quando surgem os problemas de depressão.

Muitas vezes, as meninas de 12 a 14 anos têm relação por pressão do parceiro ou por impulso, e não por escolha própria.

NÃO HÁ NENHUMA VANTAGEM FISIOLOGICA EM COMEÇAR A TRANSAR MUITO CEDO. É IMPORTANTE NÃO CEDER AS PRESSÕES SOCIAIS.


Ser homossexual é uma escolha da pessoa?

Não é uma escolha! Ser homossexual é uma condição que já vem desde o nascimento, ou seja, a pessoa não e homossexual ou heterossexual porque quer, isto já está pré-determinado. Em 1993, a homossexualidade foi mundialmente retirada da lista de doenças mentais e declarada como forma natural do desenvolvimento sexual.



Sou lésbica e quero saber se eu tenho risco de pegar infecção sexualmente transmissível.

Tanto as relações sexuais com pessoas do mesmo sexo quanto relações heterossexuais podem transmitir infecções sexualmente transmissíveis como sífilis, herpes genital, HPV, tricomaníose, gonorreia, clamídia. Mesmo as mulheres homossexuais que já tiveram relação heterossexual podem ter se infectado e transmitir infecções sexualmente transmissíveis para sua parceira, no sexo oral ou no compartilhamento de “toys”, e precisam usar a camisinha feminina ou masculina para se protegerem.



A mulher tem ejaculação quando tem orgasmo?

A MULHER NÃO EJACULA. Quando a mulher esta excitada, ela produz um liquido viscoso que vai lubrificar a vagina. Umas tem mais lubrificação e outras tem menos lubrificação.



A masturbação faz mal para a saúde?

A masturbação é uma prática normal em crianças e em adultos e serve para obter o prazer sexual, que é muito importante para a saúde, ajuda a diminuir a tensão sexual quando a pessoa está excitada. É uma forma da pessoa se dar prazer.






Lucia Alves da Silva Lara - Ginecologista e Obstetra, especialista em sexualidade humana, coordenadora do Ambulatório de Estudos em Sexualidade Humana do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, presidente da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da FEBRASGO.

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