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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

HPV: o vírus é o principal responsável pelo câncer de colo de útero


O câncer do colo do útero é a principal causa de morte entre mulheres na América Latina, mesmo sendo uma doença evitável e, na grande maioria dos casos, prevenível. No Brasil, mais de 17 mil novos casos da doença devem ser diagnosticados em 2023, segundo o Instituto Nacional do Câncer. 

Segundo o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, para prevenir a doença, uma das medidas é ficar de olho no HPV, um grupo de vírus muito comum, transmitido principalmente por contato sexual. 

Existem mais de 100 tipos de vírus do tipo papilomavírus humano (HPV), dos quais pelo menos 14 são cancerígenos. A boa notícia é que há vacina para prevenção dos mais frequentes, além de exames que podem detectar lesões pré-cancerosas, evitando a evolução da doença. 

“Estas medidas podem reduzir significativamente a incidência do câncer de colo de útero, bem como reduzir as taxas de mortalidade, que hoje são tão altas. Se detectado precocemente, o câncer do colo do útero pode ser tratado e curado. Sem o diagnóstico precoce e tratamento adequado, o câncer pode ser fatal”, explica o Dr. Alexandre. 

Vale destacar que a maioria das mulheres e homens sexualmente ativos será infectada em algum momento de suas vidas pelo HPV. Em alguns casos, alguns sinais poderão ser notados e facilitarão o diagnóstico. Por este motivo, é importante estar atenta a sintomas como manchas de sangue, sangramentos irregulares e corrimento. 

 

Diagnóstico e prevenção 

No Brasil, a vacinação está disponível em postos de saúde de todo o país para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, além de pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. Embora a eficácia das vacinas seja maior se administradas antes da exposição ao HPV, pessoas fora destes grupos também podem se vacinar em postos particulares. 

Além da vacinação contra o HPV, o rastreamento e o tratamento de lesões de forma precoce podem prevenir novos casos e mortes. Para isso, as consultas regulares ao médico ginecologista são importantíssimas. Nas consultas, o médico realizará o exame clínico e solicitará exames laboratoriais, como o Papanicolau, a colposcopia e, se necessário, uma biópsia. 

“Na maioria das vezes, o HPV não causa doença, mas em outros, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações podem ser descobertas facilmente no exame preventivo, o citopatológico do colo do útero, também conhecido como Papanicolau”, explica o Dr. Alexandre.

Mesmo mulheres vacinadas devem realizar as consultas e exames preventivos regularmente, pois a vacina não protege contra todos os subtipos do HPV.


sexta-feira, 28 de julho de 2023

Corrimento de repetição: o que fazer?

Especialista explica como diagnosticar e tratar a candidíase recorrente 

 

A candidíase recorrente, também conhecida como corrimento de repetição, é caracterizada por diagnósticos de infecção pelo fungo Candida sp. diversas vezes no período de um ano. 

 

Segundo o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, a infecção pode acometer homens e mulheres, mas as queixas geralmente são trazidas por elas ao médico ginecologista, com sintomas que incluem vermelhidão na região genital, coceira, corrimento branco e dor ao urinar e durante a relação sexual.

 

Diagnóstico e tratamento 

 

"A candidíase de repetição é mais comum quando o sistema imunológico está fragilizado ou se um episódio anterior não foi tratado corretamente. Por este motivo, manter uma rotina saudável e seguir corretamente as orientações médicas em caso de infecção são muito importantes", explica o Dr. Alexandre.

 

O diagnóstico da candidíase de repetição é iniciado em consultório, com base nas queixas da paciente, e confirmado pela análise de secreções da região genital, que apontarão a infecção pelo fungo Candida sp. A coleta para este exame já é realizada no próprio consultório de alguns médicos ginecologistas, que realizam o encaminhamento ao laboratório, sem que a paciente tenha que se deslocar a um laboratório para isso.

 

Em caso de confirmação do diagnóstico, o médico orientará a paciente a tomar o antifúngico indicado de acordo com o resultado de seu exame. A candidíase pode ser causada por diferentes fungos. Os mais comuns são: Candida albicans, Candida glabrata, Candida krusei, Candida tropicalis ou Candida parapsilosis

 

Outros exames poderão ser solicitados para complementar o diagnóstico e evitar a recidiva da doença. A deficiência de ferro ou o diabetes, por exemplo, detectados em exames simples de sangue, são condições que, sem tratamento, poderão predispor a novas infecções. 

 

Como alguns tipos de cândida são sexualmente transmissíveis, é importante envolver o parceiro na pesquisa e tratamento. 

 

Principais causas 

 

Segundo o Dr. Alexandre, além da baixa imunidade e infecções anteriores que não foram tratadas corretamente, outros fatores podem colaborar para o aparecimento da candidíase de repetição. Confira:  

  • Excesso de estresse
  • Diabetes descompensada
  • Alimentação rica em açúcar
  • Higienização íntima inadequada
  • Uso recorrente de antibióticos
  • Uso excessivo de roupas de tecido sintético ou muito justas

  

Prevenção

 

Além de ficar atenta aos sintomas e procurar ajuda médica assim que os primeiros sinais aparecerem, algumas medidas podem ser tomadas para prevenir o problema. 

 

Consumir alimentos probióticos, como iogurte, auxiliam a reconstituição da microbiota genital, aumentando a concentração de microrganismos que mantém a saúde da região. Também é importante reduzir o consumo de doces, pois o açúcar favorece o crescimento do fungo.

 

"Outras medidas preventivas são manter a higiene íntima adequada, utilizando produtos adequados ou apenas água e sabonete neutro, sem lavar excessivamente, e secar bem antes de se vestir, e dar preferência a tecidos de algodão e roupas confortáveis. A prática de atividade física regular também é muito importante", finaliza. 


quinta-feira, 20 de julho de 2023

Corrimento de repetição: o que fazer?

Especialista explica como diagnosticar e tratar a candidíase recorrente 


A candidíase recorrente, também conhecida como corrimento de repetição, é caracterizada por diagnósticos de infecção pelo fungo Candida sp. diversas vezes no período de um ano.  

Segundo o Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP, a infecção pode acometer homens e mulheres, mas as queixas geralmente são trazidas por elas ao médico ginecologista, com sintomas que incluem vermelhidão na região genital, coceira, corrimento branco e dor ao urinar e durante a relação sexual.

 

Diagnóstico e tratamento  

"A candidíase de repetição é mais comum quando o sistema imunológico está fragilizado ou se um episódio anterior não foi tratado corretamente. Por este motivo, manter uma rotina saudável e seguir corretamente as orientações médicas em caso de infecção são muito importantes", explica o Dr. Alexandre. 

O diagnóstico da candidíase de repetição é iniciado em consultório, com base nas queixas da paciente, e confirmado pela análise de secreções da região genital, que apontarão a infecção pelo fungo Candida sp. A coleta para este exame já é realizada no próprio consultório de alguns médicos ginecologistas, que realizam o encaminhamento ao laboratório, sem que a paciente tenha que se deslocar a um laboratório para isso. 

Em caso de confirmação do diagnóstico, o médico orientará a paciente a tomar o antifúngico indicado de acordo com o resultado de seu exame. A candidíase pode ser causada por diferentes fungos. Os mais comuns são: Candida albicans, Candida glabrata, Candida krusei, Candida tropicalis ou Candida parapsilosis 

Outros exames poderão ser solicitados para complementar o diagnóstico e evitar a recidiva da doença. A deficiência de ferro ou o diabetes, por exemplo, detectados em exames simples de sangue, são condições que, sem tratamento, poderão predispor a novas infecções.   

Como alguns tipos de cândida são sexualmente transmissíveis, é importante envolver o parceiro na pesquisa e tratamento. 

 

Principais causas  

Segundo o Dr. Alexandre, além da baixa imunidade e infecções anteriores que não foram tratadas corretamente, outros fatores podem colaborar para o aparecimento da candidíase de repetição. Confira:   

  • Excesso de estresse
  • Diabetes descompensada
  • Alimentação rica em açúcar
  • Higienização íntima inadequada
  • Uso recorrente de antibióticos
  • Uso excessivo de roupas de tecido sintético ou muito justas

 

 Prevenção 

Além de ficar atenta aos sintomas e procurar ajuda médica assim que os primeiros sinais aparecerem, algumas medidas podem ser tomadas para prevenir o problema.  

Consumir alimentos probióticos, como iogurte, auxiliam a reconstituição da microbiota genital, aumentando a concentração de microrganismos que mantém a saúde da região. Também é importante reduzir o consumo de doces, pois o açúcar favorece o crescimento do fungo.

"Outras medidas preventivas são manter a higiene íntima adequada, utilizando produtos adequados ou apenas água e sabonete neutro, sem lavar excessivamente, e secar bem antes de se vestir, e dar preferência a tecidos de algodão e roupas confortáveis. A prática de atividade física regular também é muito importante", finaliza. 


sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Saúde masculina: quando procurar o urologista?

Novembro Azul alerta sobre a prevenção ao câncer de próstata e busca minar a resistência dos homens em consultas de rotina


Novembro Azul é a oportunidade de alerta para a prevenção ao câncer de próstata, que registra cerca de 65 mil novos casos ao ano no País, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). A mortalidade da doença é de 10% em cinco anos, mas quanto mais cedo a doença é diagnosticada, aumentam as chances de cura. Se não bastassem esses dados, a data também joga luz à importância do cuidado com a saúde masculina e da ida ao urologista.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o tipo mais comum de câncer entre os homens, respondendo por 29% dos diagnósticos dos cânceres no país. O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura do paciente, mas algo que boa parte da população já imaginava foi comprovado em um recente levantamento realizado pela SBU com dados do Sistema de Informação Ambulatorial Ministério da Saúde: as mulheres cuidam mais da saúde do que os homens. Os números apontam que, em 2022, foram registradas mais de 1,2 milhão de atendimentos femininos por médicos ginecologistas no Sistema Único de Saúde (SUS), seis vezes mais do que os 200 mil atendimentos de homens pelo urologista.

O médico urologista atende homens e mulheres, mas é especialmente na saúde masculina que seu papel se torna essencial, cumprindo uma função semelhante ao ginecologista, prevenindo e tratando doenças do sistema reprodutor, além do trato urinário, como cânceres de rim, pênis, infecções urinárias, doenças sexualmente transmissíveis, fimose, disfunção erétil, ejaculação precoce e litíase, a popular pedra nos rins. Ao contrário do cálculo renal, por exemplo, que causa muita dor, o câncer de próstata é uma enfermidade quase sempre silenciosa e que se desenvolve lentamente, tornando seu diagnóstico precoce mais difícil sem as consultas de rotina.

“Como podemos notar, a presença do urologista no cuidado da saúde masculina é necessária durante toda a vida, mas ganha mais importância a partir dos 40 anos, por conta da incidência do câncer de próstata, que aumenta com a idade. No entanto, a resistência a essa rotina de cuidados ainda é grande, principalmente pelos mitos envolvendo o exame clínico de toque retal, algo rápido e indolor que pode salvar vidas e é o primeiro passo no diagnóstico do câncer de próstata”, comenta o urologista Alexandre Crippa, médico da Urobrasil, empresa do Grupo H+Brasil. Também médico-chefe da Clínica de Urologia do Hospital do Servidor Público Municipal e coordenador da cadeira de Urologia da Universidade Uninove, Crippa atuou no setor de Uro-oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e possui diversos artigos e livros publicados.

O câncer da próstata é um tumor maligno na próstata, glândula do sistema genital masculino, localizada sobre o reto e embaixo da bexiga urinária. Há diversos estádios e o seu tratamento e evolução irão depender das características especificas do tumor. “Esse tipo de câncer é mais frequente em homens afrodescendentes, e menos frequente em homens de ascendência asiática. Ainda não são bem conhecidos os motivos dessas diferenças. Ingerir mais gordura animal pode aumentar o risco de câncer da próstata, mas isso ainda está sendo pesquisado. De qualquer modo, hábitos saudáveis de alimentação e exercício físico sempre são uma forma de prevenção de doenças”, fala o médico. “Além da cirurgia, radioterapia tratamento conservador, existem outras alternativas de tratamento para o câncer da próstata localizado. A descoberta de novas medicações está cada vez avançada, assim como os procedimentos cirúrgicos. O mais importante é o diagnóstico precoce”, completa.

A consulta ao urologista é importante, inclusive, para o diagnóstico da hiperplasia prostática benigna (HPB) uma condição caracterizada pelo aumento da próstata, o tumor benigno mais comum no homem. Com o avançar da idade é normal que a próstata aumente de tamanho, porém nem todos os indivíduos terão sintomas urinários. De acordo com o Portal da Urologia, cerca de 50% dos homens acima de 50 anos terão HPB. Aos 90 anos, 80% dos pacientes serão afetados por essa condição. O acompanhamento médico é importante para evitar complicações como retenção urinária (a incapacidade de urinar), cálculos na bexiga, infecção urinária e insuficiência renal. “Existe fator genético associado. Além disso, a síndrome metabólica que envolve obesidade, alterações de colesterol e resistência à insulina (diabetes) também favorecem o desenvolvimento da condição”, explica o médico.

Além das consultas preventivas, o urologista Alexandre Crippa aponta, ainda, cinco sinais e ocasiões que indicam a necessidade de procurar o médico com celeridade.

  1. Dores: nessa especialidade, dor lombar podem ser sinal de problemas nos rins e dor nos testículos podem ser indícios de inflamações ou tumor.
  1. Evidências de problemas no sistema reprodutor masculino: alguns sintomas que indicam a necessidade de procurar o urologista são impotência, ejaculação precoce, desconforto durante a relação, sangue no esperma ou ausência de orgasmo.
  1. Doenças sexualmente transmissíveis: sintomas como coceira, vermelhidão, dor, bolhas, feridas, ardência ao urinar, corrimento e verrugas penianas podem ser sinal das chamadas DSTs.
  1. Sintomas no trato urinário: desconforto ao urinar, gotejamento no termino da micção, presença de sangue na urina, aumento ou diminuição na frequência urinária podem indicar a presença de infecção, inflamação, crescimento da próstata ou algo mais grave.
  1. Avançar da idade. Homens acima de 50 anos precisam procurar o profissional para realizar o exame de próstata e o PSA (Antigénio Específico da Próstata, medido via simples análise sanguínea). Isso vale mesmo para aqueles que não têm histórico de câncer de próstata na família. O toque não dura mais do que 10 segundos e é fundamental para identificar qualquer anomalia na próstata.

 

Grupo H+Brasil

@grupohbrasil


quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Conheça as principais doenças que acometem os cães e que podem ser evitadas com vacinas

A VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do País, convidou uma médica veterinária para dar dicas sobre as principais enfermidades e imunizantes 

 

Desde que nascem, os pets estão sujeitos a numerosas doenças, que podem afetar não só o animal, mas também os seus tutores. A vacinação adequada é a melhor forma de prevenção. Pensando nisso, a VetBR convidou uma médica veterinária para detalhar as principais enfermidades dos cães, e que podem ser evitadas com vacinas: múltipla, giárdia, antirrábica, gripe e leishmaniose.

Segundo Julcynete Magalhães, supervisora comercial e médica veterinária da VetBR, a vacina polivalente (óctupla ou déctupla) é um dos principais imunizantes: não pode deixar de ser aplicada no animal. A vacina evita doenças como cinomose, parvovirose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, doença infecciosa respiratória e coronavirose. “Para que o animal seja imunizado por completo, é necessária a aplicação de três a quatro doses dessa vacina, com intervalo de 21 dias entre elas. A primeira da série deve ser aplicada a partir de seis semanas de vida do pet. E deve permanecer sem contato com outros animais, principalmente não vacinados, dessa forma, não indicamos passeios fora de casa.” ressalta.

Existem outras doenças que podem afetar o animal e para as quais os imunizantes representam a melhor prevenção. A giardíase canina é uma delas. A vacina contra a doença deve ser aplicada com intervalo entre 21 e 28 dias entre a primeira e a segunda doses — depois disso, o reforço é anual. A vacina contra gripe canina (também nomeada como tosse dos canis, traqueobronquite infecciosa canina ou doença respiratória infecciosa canina) é primordial para evitar essa doença — são duas doses, sendo a primeira após oito semanas de vida do filhote e a próxima pode ser aplicada depois de duas semanas da aplicação da primeira dose - é importante lembrar que o animal deve ser vacinado anualmente, as 2 doses iniciais só garantem proteção por um ano. Já a vacina antirrábica, que garante a imunização contra raiva, é obrigatória para a garantia da saúde do pet (e também de seus tutores) e deve ser aplicada quando o animal estiver com pelo menos três meses de vida, sendo o reforço anual.

A veterinária afirma que a vacina contra leishmaniose visceral canina (LVC), pouco difundida, mas de extrema importância, também é essencial para garantir a saúde do pet. Mas antes da vacinação, é necessário fazer o teste sorológico para identificar se o animal está infectado. O resultado negativo indica que pode ser vacinado. Nesse esquema de imunização, a aplicação inicial em cães acontece com três doses no primeiro ano — a primeira aplicação quando o animal está com quatro meses de idade, a segunda deve ser aplicada 21 dias após a dose inicial e a terceira também três semanas após a segunda dose. Depois disso, é recomendável também a revacinação anual, com apenas uma dose. 

A seguir, uma lista com as principais doenças citadas e informações sobre e sintomas, preparada pela VetBR.


Cinomose 

Doença viral contagiosa provocada pelo vírus CDV (ou vírus da cinomose). É transmitida através do contato direto com secreções nasais e oculares, tosse e espirros. As fezes também podem conter os vírus infectantes. Na primeira fase, o cão é acometido por problemas respiratórios. Mas a doença pode se agravar e causar danos neurológicos com efeitos, como: espasmos, paralisia e convulsão. A doença pode matar o animal e a única forma de ser evitada é com a imunização, encontrada nas vacinas múltiplas (óctupla ou déctupla).


Parvovirose 

A parvovirose é também considerada uma doença viral grave. É transmitida por meio das fezes de outros animais doentes e afeta o sistema digestivo dos cães. Com quadros de vômito e diarreia, na maioria das vezes com sangue nas fezes, o animal pode ficar desidratado. Por se tratar de um vírus resistente, o agente infeccioso pode permanecer na residência por meses, mesmo após a higienização. Caso o cão contraia a doença, é necessário que o ambiente fique pelo menos durante seis meses sem receber outros animais. Pode ser evitada com vacina.


Hepatite infecciosa canina

É uma infecção no fígado de cães, causada pelo adenovírus tipo-1. O vírus acomete as células hepáticas do animal e pode ser fatal. A doença, bem comum em animais mais jovens, é transmitida por descargas orais e nasais, além de outras secreções, como as fezes de animais infectados. Após acometer o fígado, causa febre, vômito, diarreia e lesão ocular. Prevenção principalmente com vacina.


Leptospirose

Doença infecciosa transmitida pela bactéria leptospira durante a exposição do animal, de forma direta ou indireta, à urina de animais contaminados, chamados de reservatórios. Cada sorovar de leptospirose provoca uma doença diferente e contamina espécies diferentes. O rato, reservatório de um sorovar específico, elimina a bactéria pela urina e, quando outras espécies entram em contato, como cão e o ser humano, podem adoecer. A transmissão também é possível pelo contato de mucosas ou de pele lesionada com água contaminada. Vale salientar que a doença é considerada uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida também para seres humanos. Entre os sintomas, estão a febre, vômitos, diarreia, perda de apetite, urina escura, úlcera bucal, além da cor amarelada nos olhos e na boca do animal.


Doença respiratória infecciosa canina

Considerada uma espécie de gripe canina, é uma doença contagiosa que afeta o trato respiratório do cão. São vários os vírus e bactérias responsáveis pela infecção, entre eles Bordetella bronchiseptica (Bb), vírus parainfluenza (CPIV) e adenovírus tipo 2 (CAV-2). São diversos os sinais clínicos da doença, mas principalmente febre, corrimento nasal e tosse, seguidos por possível taquipneia e lesões graves no trato respiratório podendo progredir para uma pneumonia. A prevenção contra o CPIV e CAV-2 estão em vacinas múltiplas, enquanto a Bb encontra-se em vacina separada ou em conjunto com as cepas citadas acima.


Coronavirose entérica canina

A coronavirose é uma doença viral que afeta o trato gastrointestinal do cachorro. Os sintomas são diarreia intensa, perda de apetite, vômito, desidratação, aumento de temperatura corporal e tremores, além de apatia e depressão. O animal pode ser infectado por fezes de animais doentes. A enfermidade não é letal, mas em conjunto com outras doenças, como a parvovirose, pode agravar o quadro geral do animal e aumentar a taxa de letalidade. Doença altamente contagiosa que pode ser prevenida com vacinação.


Giardíase canina

A doença, transmitida pelo protozoário Giardia lamblia, é caracterizada por problemas intestinais, como diarreia. Como o sintoma é muito parecido com o de várias outras doenças, a confirmação do diagnóstico depende de exame parasitológico de fezes. É uma zoonose que pode levar principalmente às crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas a adquirirem a doença através da ingestão dos cistos. O pet pode ser contaminado por meio das fezes de diferentes animais infectados, por água não filtrada e alimentos que não foram higienizados corretamente. 


Raiva

É uma das doenças mais graves para pets, ainda sem cura. Trata-se de uma enfermidade de notificação obrigatória: o dono precisa comunicar os órgãos competentes em caso de infecção do animal. A raiva é transmitida pela saliva ou pela mordida de um animal enfermo. Após infecção, o vírus age no sistema neurológico do pet, levando-o à morte. Entre os sintomas estão: febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos e paralisia. É uma zoonose e a única forma de prevenção é a vacina.


Leishmaniose 

É considerada uma das zoonoses mais graves. A transmissão da leishmaniose visceral canina ocorre principalmente pela picada do flebotomíneo, mais conhecido como mosquito-palha. O cão é considerado o responsável pela manutenção do ciclo biológico no ambiente urbano, pois apresenta o maior número de parasitas, principalmente na pele. O diagnóstico é considerado difícil, pois há grande variedade de sintomas que por si só não confirmam a doença, como crescimento exagerado das unhas, anemia, palidez da mucosa, dermatites, crescimento do baço e fígado, entre outros. Há tratamentos contra a leishmaniose que aumentam a sobrevida e a qualidade de vida do animal infectado, mas não há cura. 

 

 VETBR

 

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Vacinação de pets: um ato de amor!

Vacinas protegem e ajudam o organismo do animal a combater agentes infecciosos
 

O bem-estar e a qualidade de vida dos pets são temas importantes para a Zoetis. Dar carinho, alimentar e brincar com os animais colaboram para que os nossos amigos sejam felizes. Mas é preciso ter atenção quanto a carteira de vacinação do animal. Com a imunização em dia é possível proteger o organismo de alguns vírus e bactérias que provocam doenças perigosas como a cinomose, a parvovirose e a leptospirose. 

O vírus da cinomose é uma doença grave que acomete cachorros. Por ser uma doença multissistêmica, ou seja, que pode ocasionar diversos sintomas por todo organismo, os tutores devem ficar atentos aos sinais de corrimento nasal e ocular, perda de apetite e tosse seca; em uma fase mais avançada, é possível observar sinais neurológicos, sendo uma doença que leva ao óbito. 

Já a parvovirose é causada por um vírus que ataca a superfície dos intestinos e deprime o sistema imunológico dos cães, sendo mais comum em filhotes. Os sintomas da doença são vômitos e diarreia com sangue e se não tratados adequadamente, os animais também podem vir a óbito. 

A leptospirose canina é uma doença muito perigosa e difícil de ser identificada. Extremamente contagiosa, ela é causada por uma bactéria que ataca os órgãos e pode levar a graves consequências, inclusive a morte. A transmissão ocorre pelo contato com a urina contaminada de ratos ou de pets infectados. Fique alerta aos sintomas de febre, prostração, vômito e perda de apetite. 

“Sendo doenças muito graves, o diagnóstico precoce e a indicação do tratamento adequado são essenciais para garantir a possibilidade de sobrevivência dos animais. Vale ressaltar que essas doenças podem ser evitadas mediante a vacinação, por isso é tão importante estar atento ao protocolo vacinal do pet e verificar se a vacinação está em dia”, disse a veterinária e Gerente de Serviços Técnicos de Animais de Companhia da Zoetis, Thalita Souza. 

Caso os tutores notem um comportamento diferente do habitual é essencial que o médico-veterinário seja consultado, pois somente esse profissional pode avaliar a situação e indicar qual o melhor tratamento para o pet.

 

Zoetis

https://www.zoetis.com.br

quinta-feira, 19 de maio de 2022

VetBR alerta produtores de gado de leite para 5 doenças que ameaçam o rebanho

Médico veterinário da mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país elenca sintomas e dá dicas de prevenção e tratamentos para enfermidades mais comuns, como a babesiose, e mais letais, como as clostridioses

 

O número de propriedades produtoras de leite no Brasil, atualmente superior a 1 milhão espalhadas por 99% dos municípios brasileiros, deve diminuir nos próximos anos, de acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Apenas as mais competitivas sobreviverão até 2030. Ou seja, aquelas propriedades capazes de se adaptar à nova realidade de adoção de tecnologia, melhorias na gestão e maior eficiência técnica e econômica.

Para a VetBR, a mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do Brasil, o bem-estar do rebanho terá papel cada vez mais fundamental para a sobrevivência e o sucesso do negócio. O produtor precavido e bem informado evita despesas adicionais com veterinários e medicamentos, reduz a mortalidade dos animais e aprimora a qualidade do seu produto final. Para atualizar os produtores com dicas e recomendações, a VetBR convidou o promotor e médico veterinário Leonardo Mendonça de Souza para listar as cinco principais doenças que afetam o gado de leite:


BABESIOSE

Causada pelos parasitas Babesia divergens, Babesia bigemina ou Babesia bovis, sendo este último o que mais afeta os bovinos. A Babesiose tem seu contágio feito por carrapatos e provoca a destruição das hemácias, células sanguíneas responsáveis pelo transporte de oxigênio. O animal perde a capacidade de absorver nutrientes dos alimentos, o que leva a falta de ar e anemia. Na maioria dos casos reduz em até 60% a produção de leite, podendo interrompê-la totalmente dependendo da carga parasitária.  

Sintomas: Fezes mais escuras, fedidas e pegajosas. A urina também fica mais concentrada. O animal também pode ter febre e perda de apetite. 

Tratamento: Como não existe vacina, o tratamento se limita ao uso do diaceturato de diminazeno.



ANAPLASMOSE

Doença também conhecida como Tristezinha ou Boca Branca dependendo da região do Brasil, possui via de transmissão, sinais clínicos e epidemiologia semelhantes à babesiose. O parasita habita o plasma sanguíneo e desregula a pressão gerada pelas proteínas, a chamada pressão osmótica, responsável por segurar o sangue dentro dos vasos. Como consequência o bovino acaba desenvolvendo edemas, inchaços e até a famosa barriga d’água. Estudos e relatos indicam que os casos são mais raros no sul do País em razão do clima frio, mas os animais acabam ficando ainda mais expostos e suscetíveis quando migram para outras regiões, podendo se contaminar mesmo com uma pequena carga parasitária.

Sintomas: Apatia, anorexia, emagrecimento, pelos arrepiados, coração acelerado, respiração acelerada, ausência de ruminação e icterícia, que é a coloração amarelada da pele e das mucosas do animal.

Tratamento: Além oxitetracilina, também é recomendado uso de vitaminas e hidratação com soro. Se detectada de forma precoce, o animal volta a ficar saudável com menos de dez dias de tratamento. 

 

TRIPANOSSOMÍASE

A popular doença de Chagas é causada por um protozoário do gênero Trypanossoma, que ataca a corrente sanguínea dos animais e rouba seus nutrientes. No Brasil, a espécie de maior relevância para os bovinos é o Trypanossoma vivax, que provoca o estado mais grave da doença. A transmissão se dá por meio de moscas hematófagas (que se alimentam de sangue), principalmente a mosca do chifre ou por seringa contaminada. O protozoário se aproveita de momentos de vulnerabilidade do animal no período de queda de imunidade para atacar, sendo muito comum durante o período de gestação da vaca, que pode acabar abortando e no pós-parto gerando retenções de placentas e emagrecimento progressivo. Em geral, compromete em até 25% da produção de leite do bovino, podendo interrompê-la completamente em casos mais graves. 

Sintomas: Febre, anemia intensa, fraqueza e perda de peso. Os animais infectados também podem apresentar lacrimejamento excessivo, conjuntivite inchaço nos cascos e vermelhidão. 

Tratamento: Como não possui vacina, o medicamento indicado pela Embrapa é o dimenazene (aceturato de dimenazene) como tratatamento suporte e o tratamento curativo e preventivo é feito com o Cloreto de isometamidium 2%. 

 

CLOSTRIDIOSES

As clostridioses, intoxicações causadas por bactérias do gênero Clostridium, estão entre as doenças que mais matam bovinos no Brasil. Entre as principais doenças dessa classe estão o botulismo, tétano, gangrena gasosa e carbúnculo sintomático. O animal geralmente se contamina com água ou carcaça infectada, sendo extremamente importante incinerar restos de animais mortos e evitar deixar o gado se hidratar próximo de córregos e nascentes. As clostridioses se caracterizam por ser extremamente rápidas e letais, podendo ocasionar morte súbita mesmo antes do aparecimento dos sintomas. Animais com menos de 4 meses de vida são mais vulneráveis, mas os adultos também podem vir a óbito.  

Sintomas: Deixa a musculatura do gado com aspecto esponjoso e a mucosa da pele com textura semelhante a de plástico bolha.  

Tratamento: A vacinação sistemática em todo o rebanho é considerada como principal medida preventiva. A primeira dose e a dose de reforço devem ser aplicadas quando o animal completa de 21 a 30 dias de vida. A vacinação semestral persiste anualmente. 

 

BRUCELOSE

Conhecida também como febre de malta ou aborto infeccioso, é uma infecção altamente contagiosa, causada por bactérias que pertencem ao gênero Brucella. A doença afeta fêmeas em idade reprodutiva a partir dos 24 meses, gerando aborto. Os machos também podem se contaminar, mas não apresentam sintomas por serem portadores intermediários. É transmitida entre os animais durante o contato com restos fetais contaminados ou através da inseminação artificial, quando o sêmen tem o agente infeccioso. A brucelose também pode ser transmitida para o ser humano pela ingestão de leite cru ou produtos derivados contaminados. Como acontece com as zoonoses, o produtor deve comunicar imediatamente ao Mapa quando um de seus animais testa positivo para a doença. Neste caso, a fazenda é lacrada pelo Ministério e todo rebanho é submetido a exame sorológico. No gado leiteiro, a brucelose pode causar até 25% de perda na produção. 

Sintomas: Nas fêmeas, os principais sinais de infecção são repetições de cio, corrimento vaginal, nascimentos prematuros e abortos no terço final da gestação.

Tratamento: Por se tratar de uma doença sem cura e altamente infecciosa, a melhor forma de evitar a ocorrência da brucelose bovina é através da vacinação preventiva e obrigatória para os rebanhos. Também é preciso realizar a marcação dos animais vacinados (com a letra V na face direita do animal). A vacinação ocorre em uma única dose (vacina B19) e apenas nas fêmeas com idade entre 3-8 meses. Já os animais acima de 8 meses devem ser vacinados com o imunizante RB 51, pois é uma cepa diferente. A vacina dará maior imunidade a essa fêmea que também deve ser marcada com ferro quente, porém na face esquerda.

 

VETBR


sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Como é a consulta com gineco online?

Se você já ficou em dúvida sobre quando procurar um especialista online, como é a consulta, como funciona a prescrição e quais as vantagens e limitações, este artigo é para você! 

A Telemedicina é uma forma de atendimento médico remoto que contempla telemonitoramento, teleorientação e teleconsulta e envolve todos profissionais da saúde. Os atendimentos, por exemplo, podem ser realizados através de dispositivos como tablets, notebooks ou celulares. 

A regulamentação deste tipo de atendimento é uma novidade no Brasil e vem ganhando muito espaço em tempos de isolamento social, mas também vem gerando algumas dúvidas na população. Por isso, queremos esclarecer todas elas para você aproveitar o melhor dessa opção segura e prática de cuidar da sua saúde.

 

Quando é recomendado ir ao ginecologista online? 

Se você já ficou com dúvidas sobre se deve procurar um médico ginecologista online ou ir em uma consulta presencial, listamos aqui os casos em que pode ser indicada a consulta por telemedicina. 

É importante destacar que este tipo de atendimento é recomendado em casos onde pode ser dispensado o exame físico presencial. E, alguns exemplos são:

 

             Consultas de retorno;

             Para mostrar resultados de exames;

             Orientação sobre anticoncepcional;

             Avaliação de resposta à tratamento;

             Troca de medicação anticoncepcional;

             Orientações em sexologia;

             Para sanar dúvidas.

 

Quando não é recomendado a consulta online com o ginecologista?

Em casos em que há novas queixas com sintomas ginecológicos, o mais indicado é que a paciente opte pela consulta presencial, por conta da necessidade de avaliação física. 

Alguns exemplos desses casos são:


             Corrimento;

             Coceira;

             Aparecimento de lesões em vulva como feridas ou verrugas;

             Dor vaginal ou vulva;

             Dor abdominal e cólicas;

             Caroço ou qualquer lesão na mama.

 

A maior parte dessas queixas ginecológicas conseguem ser resolvidas com anamnese (conversa) e exame físico. Inclusive, às vezes, o exame físico pode ajudar mais no diagnóstico do que o exame complementar (ultrassom, exames de sangue, etc). Por isso, nestes exemplos é importante a consulta ser presencial.

 

Como funciona a consulta online? 

Entenda cada passo de como funciona a consulta online com a gineco aqui na Cia. da Consulta. É muito fácil e intuitivo. Confira só: 

1) Escolha o dia e horário ideais para você. 

2) Preencha seus dados, faça o pagamento online de forma segura e ganhe 10% de desconto na consulta.  

3) No dia da consulta, você receberá um link direto para a sua videochamada com o médico.

 

Como aqui na Cia. da Consulta os atendimentos são feitos em uma plataforma própria, com toda tecnologia e segurança da informação, você não precisa baixar nenhum app. Basta escolher o dispositivo que preferir (seu computador, tablet ou celular) e acessar o link direto


para a consulta. 

4) Consulte com seu médico por chamada de vídeo.

A consulta online funciona como uma consulta normal, onde o médico vai entender o seu caso através de perguntas e fazer a orientação adequada. Cerca de 90% dos casos conseguem ser resolvidos através da consulta online. 

5) Receba os pedidos de exames, relatórios e receitas via e-mail ou WhatsApp. Todos os documentos são assinados digitalmente e portanto são válidos para imprimir em qualquer lugar.

 

Dicas para aproveitar melhor o atendimento 

O mais importante em uma consulta com o ginecologista é a questão da privacidade. Então, primeiro procure um lugar onde você fique bem à vontade para falar livremente sobre as suas queixas e dúvidas sem medo. Isso será fundamental para que o médico possa ajudar você da melhor forma. Algumas outras dicas são:

 – Esteja em um local silencioso e com boa conexão de internet; 

– Habilite a câmera e o microfone de seu dispositivo; 

– Para iniciar a consulta, abra o link enviado via Whatsapp ou SMS; 

– Em casos de pedidos de exames e/ou receitas de medicações controladas, não se preocupe, entraremos em contato após seu atendimento.

 

Vantagens e Limitações da telemedicina

Vantagens


             Mais economia

As consultas online chegam a ser cerca de 30% mais baratas que as presenciais. Isso porque os serviços de atendimento, monitoramento remotos e o armazenamento eletrônico de dados reduzem significativamente os custos. Além disso, a telemedicina reduz as visitas aos centros de emergência para casos que não são urgentes.

 

             Conveniência e comodidade

É muito mais fácil agora cuidar da sua saúde com médicos qualificados na Cia. da Consulta de qualquer lugar que você estiver. Você não precisa ficar em filas ou esperar para colocar a sua saúde em dia, agora ela está literalmente na palma da sua mão. Com agendamentos de hoje para hoje, você é sempre prioridade.

 

             Acesso ao atendimento de qualidade

Uma das maiores vantagens da telemedicina é conseguir atender pacientes que moram longe das unidades de saúde locais ou em regiões com escassez de médicos especialistas. Com as consultas online, estas pacientes conseguem ter acesso à saúde de qualidade com mais facilidade.

 

             Mais segurança em tempos de pandemia

O mais importante é a saúde de todos e com a pandemia do Covid-19 é inegável que outra grande vantagem das consultas ginecológicas online é que médicos e pacientes não precisam se deslocar até clínicas ou hospitais. Isso diminui as chances de contaminação, ao mesmo tempo que permite que você continue cuidando da sua saúde.

 

Limitações


             Receituário controlado

 Se o ginecologista verificar a necessidade, poderá prescrever uma receita, atestado ou pedido de exame que serão enviados digitalmente (email e whatsapp). Caso a receita seja de uso controlado, ela só poderá ser enviada fisicamente mediante a um custo adicional da taxa de envio*.

 

             Impossibilidade de diagnóstico em alguns casos

Durante a consulta online o médico não consegue fazer um exame físico na paciente, sendo assim, caso ele sinta que há a necessidade de uma avaliação presencial, será recomendada uma consulta presencial. É importante ressaltar que este encaminhamento para consulta presencial não está contemplado no valor pago pelo atendimento à distância. 

Agora que você já conhece melhor como funciona, em quais casos procurar e quais vantagens e limitações da consulta com a gineco online na Cia. da Consulta, você tem mais uma opção para facilitar a sua vida. Não hesite em procurar ajuda médica, caso sinta algum desconforto ou tenha dúvidas em relação a sua saúde.

 

 

Felipe Folco - diretor médico da Cia da Consulta. Médico há mais de vinte anos, pela Universidade de São Paulo (USP) com especialização em Cuidados Paliativos e MBA em Gestão de Saúde. Folco atua como gestor na área há mais de quinze anos.


 

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