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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Como diminuir os casos de ISTs? Conversas sem preconceito e educação são as chaves

 

Ocorrências de Infecções Sexualmente Transmissíveis aumentaram rapidamente nos últimos anos


Casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis dispararam, segundo o IBGE, e, em 2019, foram registrados 1 milhão de diagnósticos em território nacional. Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2022, mais de 1 milhão de pessoas foram infectadas por ISTs diariamente no mundo todo. Isso resulta em uma estimativa de 374 milhões de novas infecções por ano no mundo.

As infecções mais comuns e curáveis são a clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. Mesmo predominantes, não são, necessariamente, doenças fáceis de serem descobertas por conseguirem permanecer assintomáticas durante muito tempo. Apesar de existirem grupos de risco, qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser sucessível, independente da faixa etária, orientação sexual, situação financeira, etc. Pensando nisso, a Sami, healthtech revolução dos planos de saúde, compartilha ser fundamental saber como se prevenir, alerta sobre quais são os riscos de contrair essas condições e a importância de detectá-las precocemente e tratá-las.

“Segundo a OMS, existem mais de 30 bactérias, vírus e parasitas diferentes que podem ser transmitidos através do contato sexual sem proteção, isto é, sem camisinha masculina ou feminina. E isso inclui sexo vaginal, anal e oral. No entanto, há pessoas que podem já nascer com IST, pois algumas dessas condições (como o HIV, por exemplo) podem ser transmitidas durante a gestação, no parto ou na amamentação”, explica Dra. Karina Santos, médica de família e comunidade na Sami.

Atualmente, existem oito patógenos de maior incidência no mundo todo. Destes, quatro são curáveis e podem ser completamente eliminados do organismo: sífilis, a gonorreia, a clamídia e a tricomoníase. Os outros quatro, porém, são infecções virais incuráveis: hepatite B, herpes, HIV e vírus do papiloma humano (HPV).

A seguir, a especialista cita as principais IST (entre as curáveis e não curáveis) com suas respectivas formas de diagnóstico, prevenção e sintomas.


1. Sífilis: Muito comum e com danos graves a longo prazo, a sífilis é curável. No entanto, pode apresentar diferentes estágios de manifestação, que se dividem em primário, secundário, latente e terciário. A sífilis é exclusiva do ser humano e pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha ou passada da mãe para o bebê durante a gestação ou parto. Durante os períodos primário e secundário, a possibilidade de transmissão aumenta consideravelmente. Caso não seja tratada, a sífilis pode, ainda, causar graves complicações, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Pode, inclusive, levar à morte. 

Existe um teste rápido de sífilis e está disponível em qualquer unidade de saúde do Sistema Único de Saúde. Além disso, existe a detecção através do exame de sangue. A maneira mais simples e eficaz de prevenir essa infecção é usando camisinha feminina ou masculina, bem como a testagem e acompanhamento de gestantes durante o pré-natal.

A sífilis se desenvolve em quatro estágios, são eles: sífilis primária: ferida no local de entrada da bactéria, podendo aparecer no pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus ou boca. Essa ferida costuma aparecer entre 10 e 90 dias após o contato com a infecção, sendo chamada de cancro duro. Mas atenção: a ferida desaparece sozinha, independente do tratamento, o que não significa cura da infecção. Além disso, a ferida não dói, não coça, não arde e não tem pus e nem sempre acompanha ínguas na virilha. Sífilis secundária: depois da cicatrização da ferida, outros sintomas podem aparecer pelo corpo. Esse estágio é conhecido como secundário e acontece entre seis semanas e seis meses depois da ferida cicatrizada. Podem surgir algumas manchas na pele, geralmente na palma da mão e na planta dos pés. Essas lesões também são ricas em bactérias. Além das lesões, podem aparecer febre, mal-estar e dor no corpo. Outro ponto que devemos ter atenção é que as lesões, assim como as feridas, também desaparecem independente do tratamento, o que não significa cura da infecção. Sífilis latente Esta fase também é bastante perigosa, pois não aparecem sintomas ou sinais, mas ainda pode ser transmitida. Sífilis terciária Neste estágio, que pode surgir entre 2 e 40 anos após o início da infecção, surgem lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.


2. HIV: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) ataca o sistema imunológico, cuja responsabilidade é defender o organismo. A primeira fase é chamada de infecção aguda, que vai de três a seis semanas. Depois dessa fase, acontece uma forte interação entre as células saudáveis do corpo com o vírus, a fim de enfraquecer o organismo. Esse período pode durar anos e não apresentar sintomas. Com a destruição quase completa das defesas do corpo, outras doenças conseguem se instalar com facilidade. É quando a pessoa começa a apresentar diversas infecções recorrentemente. O diagnóstico acontece por meio do teste anti-HIV, feito a partir de amostras de sangue ou de fluido oral. É possível encontrar testes rápidos nas unidades de saúde do SUS gratuitamente. 

A transmissão do HIV acontece por relações não protegidas, ou seja: sem o uso da camisinha. Bem como por transfusão de sangue contaminado, instrumentos contaminados que furam ou cortam, uso de seringas compartilhadas e de mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. É importante ressaltar que sexo com camisinha não transmite, assim como beijos, suor ou lágrima, aperto de mão ou abraço. Também não há risco em compartilhar sabonete, toalha, lençóis, talheres e copos.


3. Hepatite B e C: As hepatites B e C são inflamações no fígado causadas por vírus. Geralmente, são silenciosas e acabam sendo descobertas em estágios mais avançados, causando cirrose ou câncer. Existe uma diferença no contágio das duas hepatites. Ambas podem ser transmitidas por: relação sexual sem camisinha; transfusão de sangue contaminado; objetos de uso pessoal, como lâmina de barbear, seringas e agulhas (inclusive agulhas para fazer tatuagens) contaminadas; instrumentos de manicure, como alicates, espátula de cutícula e pinça, não esterilizadas adequadamente. A diferença, porém, é que a hepatite B pode ser transmitida durante o parto ou pela amamentação, enquanto a hepatite C também é passada durante o parto, mas a amamentação é segura e não transmite a condição. 

A detecção dessa infecção ocorre via exame de sangue e está disponível gratuitamente em qualquer unidade básica de saúde. Para se prevenir, é possível com uso da camisinha durante atos sexuais, não compartilhar seringas e objetos de uso pessoal e buscar locais seguros para fazer as unhas e tatuagens, certificando sempre que os materiais são esterilizados adequadamente. 


4. Gonorreia e clamídia: Causadas por bactérias e geralmente associadas, a gonorreia e clamídia causam infecções que atingem órgãos genitais, ânus, garganta e olhos. O sinal mais comum visto em mulheres é o corrimento vaginal com dor. Já nos homens, é o corrimento uretral com dor ao urinar. Exames ginecológicos de rotina conseguem detectar a presença dessas infecções. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, na presença de qualquer sinal ou sintoma, é necessário procurar um médico para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento com antibiótico. Por ser transmitida sexualmente, a melhor prevenção é o uso de preservativo.

 

Sami Saúde


quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Conheça as principais doenças que acometem os cães e que podem ser evitadas com vacinas

A VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do País, convidou uma médica veterinária para dar dicas sobre as principais enfermidades e imunizantes 

 

Desde que nascem, os pets estão sujeitos a numerosas doenças, que podem afetar não só o animal, mas também os seus tutores. A vacinação adequada é a melhor forma de prevenção. Pensando nisso, a VetBR convidou uma médica veterinária para detalhar as principais enfermidades dos cães, e que podem ser evitadas com vacinas: múltipla, giárdia, antirrábica, gripe e leishmaniose.

Segundo Julcynete Magalhães, supervisora comercial e médica veterinária da VetBR, a vacina polivalente (óctupla ou déctupla) é um dos principais imunizantes: não pode deixar de ser aplicada no animal. A vacina evita doenças como cinomose, parvovirose, hepatite infecciosa canina, leptospirose, doença infecciosa respiratória e coronavirose. “Para que o animal seja imunizado por completo, é necessária a aplicação de três a quatro doses dessa vacina, com intervalo de 21 dias entre elas. A primeira da série deve ser aplicada a partir de seis semanas de vida do pet. E deve permanecer sem contato com outros animais, principalmente não vacinados, dessa forma, não indicamos passeios fora de casa.” ressalta.

Existem outras doenças que podem afetar o animal e para as quais os imunizantes representam a melhor prevenção. A giardíase canina é uma delas. A vacina contra a doença deve ser aplicada com intervalo entre 21 e 28 dias entre a primeira e a segunda doses — depois disso, o reforço é anual. A vacina contra gripe canina (também nomeada como tosse dos canis, traqueobronquite infecciosa canina ou doença respiratória infecciosa canina) é primordial para evitar essa doença — são duas doses, sendo a primeira após oito semanas de vida do filhote e a próxima pode ser aplicada depois de duas semanas da aplicação da primeira dose - é importante lembrar que o animal deve ser vacinado anualmente, as 2 doses iniciais só garantem proteção por um ano. Já a vacina antirrábica, que garante a imunização contra raiva, é obrigatória para a garantia da saúde do pet (e também de seus tutores) e deve ser aplicada quando o animal estiver com pelo menos três meses de vida, sendo o reforço anual.

A veterinária afirma que a vacina contra leishmaniose visceral canina (LVC), pouco difundida, mas de extrema importância, também é essencial para garantir a saúde do pet. Mas antes da vacinação, é necessário fazer o teste sorológico para identificar se o animal está infectado. O resultado negativo indica que pode ser vacinado. Nesse esquema de imunização, a aplicação inicial em cães acontece com três doses no primeiro ano — a primeira aplicação quando o animal está com quatro meses de idade, a segunda deve ser aplicada 21 dias após a dose inicial e a terceira também três semanas após a segunda dose. Depois disso, é recomendável também a revacinação anual, com apenas uma dose. 

A seguir, uma lista com as principais doenças citadas e informações sobre e sintomas, preparada pela VetBR.


Cinomose 

Doença viral contagiosa provocada pelo vírus CDV (ou vírus da cinomose). É transmitida através do contato direto com secreções nasais e oculares, tosse e espirros. As fezes também podem conter os vírus infectantes. Na primeira fase, o cão é acometido por problemas respiratórios. Mas a doença pode se agravar e causar danos neurológicos com efeitos, como: espasmos, paralisia e convulsão. A doença pode matar o animal e a única forma de ser evitada é com a imunização, encontrada nas vacinas múltiplas (óctupla ou déctupla).


Parvovirose 

A parvovirose é também considerada uma doença viral grave. É transmitida por meio das fezes de outros animais doentes e afeta o sistema digestivo dos cães. Com quadros de vômito e diarreia, na maioria das vezes com sangue nas fezes, o animal pode ficar desidratado. Por se tratar de um vírus resistente, o agente infeccioso pode permanecer na residência por meses, mesmo após a higienização. Caso o cão contraia a doença, é necessário que o ambiente fique pelo menos durante seis meses sem receber outros animais. Pode ser evitada com vacina.


Hepatite infecciosa canina

É uma infecção no fígado de cães, causada pelo adenovírus tipo-1. O vírus acomete as células hepáticas do animal e pode ser fatal. A doença, bem comum em animais mais jovens, é transmitida por descargas orais e nasais, além de outras secreções, como as fezes de animais infectados. Após acometer o fígado, causa febre, vômito, diarreia e lesão ocular. Prevenção principalmente com vacina.


Leptospirose

Doença infecciosa transmitida pela bactéria leptospira durante a exposição do animal, de forma direta ou indireta, à urina de animais contaminados, chamados de reservatórios. Cada sorovar de leptospirose provoca uma doença diferente e contamina espécies diferentes. O rato, reservatório de um sorovar específico, elimina a bactéria pela urina e, quando outras espécies entram em contato, como cão e o ser humano, podem adoecer. A transmissão também é possível pelo contato de mucosas ou de pele lesionada com água contaminada. Vale salientar que a doença é considerada uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida também para seres humanos. Entre os sintomas, estão a febre, vômitos, diarreia, perda de apetite, urina escura, úlcera bucal, além da cor amarelada nos olhos e na boca do animal.


Doença respiratória infecciosa canina

Considerada uma espécie de gripe canina, é uma doença contagiosa que afeta o trato respiratório do cão. São vários os vírus e bactérias responsáveis pela infecção, entre eles Bordetella bronchiseptica (Bb), vírus parainfluenza (CPIV) e adenovírus tipo 2 (CAV-2). São diversos os sinais clínicos da doença, mas principalmente febre, corrimento nasal e tosse, seguidos por possível taquipneia e lesões graves no trato respiratório podendo progredir para uma pneumonia. A prevenção contra o CPIV e CAV-2 estão em vacinas múltiplas, enquanto a Bb encontra-se em vacina separada ou em conjunto com as cepas citadas acima.


Coronavirose entérica canina

A coronavirose é uma doença viral que afeta o trato gastrointestinal do cachorro. Os sintomas são diarreia intensa, perda de apetite, vômito, desidratação, aumento de temperatura corporal e tremores, além de apatia e depressão. O animal pode ser infectado por fezes de animais doentes. A enfermidade não é letal, mas em conjunto com outras doenças, como a parvovirose, pode agravar o quadro geral do animal e aumentar a taxa de letalidade. Doença altamente contagiosa que pode ser prevenida com vacinação.


Giardíase canina

A doença, transmitida pelo protozoário Giardia lamblia, é caracterizada por problemas intestinais, como diarreia. Como o sintoma é muito parecido com o de várias outras doenças, a confirmação do diagnóstico depende de exame parasitológico de fezes. É uma zoonose que pode levar principalmente às crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas a adquirirem a doença através da ingestão dos cistos. O pet pode ser contaminado por meio das fezes de diferentes animais infectados, por água não filtrada e alimentos que não foram higienizados corretamente. 


Raiva

É uma das doenças mais graves para pets, ainda sem cura. Trata-se de uma enfermidade de notificação obrigatória: o dono precisa comunicar os órgãos competentes em caso de infecção do animal. A raiva é transmitida pela saliva ou pela mordida de um animal enfermo. Após infecção, o vírus age no sistema neurológico do pet, levando-o à morte. Entre os sintomas estão: febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos e paralisia. É uma zoonose e a única forma de prevenção é a vacina.


Leishmaniose 

É considerada uma das zoonoses mais graves. A transmissão da leishmaniose visceral canina ocorre principalmente pela picada do flebotomíneo, mais conhecido como mosquito-palha. O cão é considerado o responsável pela manutenção do ciclo biológico no ambiente urbano, pois apresenta o maior número de parasitas, principalmente na pele. O diagnóstico é considerado difícil, pois há grande variedade de sintomas que por si só não confirmam a doença, como crescimento exagerado das unhas, anemia, palidez da mucosa, dermatites, crescimento do baço e fígado, entre outros. Há tratamentos contra a leishmaniose que aumentam a sobrevida e a qualidade de vida do animal infectado, mas não há cura. 

 

 VETBR

 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Quais as dúvidas mais comuns das adolescentes sobre sexualidade?


Como evitar a gravidez?

Antes de começar a ter relações sexuais é preciso usar um método anticoncepcional seguro. Há vários métodos, mas a pílula anticoncepcional corpo é o método mais utilizado e é muito seguro quando usado de forma correta. A tabelinha ou coito interrompido (ejacular fora da vagina) são dois métodos que tem altos índices de falha.

Segundo Lucia Alves da Silva Lara, presidente da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da FEBRASGO, existem vários tipos de métodos contraceptivos, porem cada caso precisa ser estudado pelo médico para que possa indicar o método mais indicado para cada mulher.

 
Anel vaginal
É um pequeno anel flexível que contem hormônio para ser inserido na vagina para atuar como contraceptivo.
Anticoncepcionais injetaveis
A injeção anticoncepcional é um método contraceptivo muito seguro com doses de longa duração. A injeção pode ser mensal ou trimestral. É muito bom para as meninas principalmente para as que esquecem de tomar a pílula.
Adesivo
É um material aderente que deve ser colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana para depois, ser trocado
Implante
O implante contraceptivo é um bastonete flexível de 4 cm de comprimento, colocado no braço da mulher. Contém em sua composição o hormônio, que é liberado gradualmente no organismo por até três anos, com a função de inibir a ovulação e, assim, impedir a gravidez. O método tem baixa dosagem hormonal e alta eficácia (99%, menor taxa de falha entre os métodos anticoncepcionais) 
DIU de cobre
Dispositivo em forma de T que contem cobre que é colocado dentro do útero pelo médico
DIU hormonal
Pequeno dispositivo em forma de T que libera hormônio
Diafragma
O diafragma, um método anticoncepcional de barreira, é feito de silicone ou látex, com bordas firmes e flexíveis. É colocado dentro da vagina para cobrir o colo do útero, impedindo a passagem dos espermatozoides, evitando a gravidez.
Camisinha feminina
É um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis. É colocada dentro da vagina no momento da relação sexual
Camisinha masculina
É um envoltório geralmente de látex que recobre o pênis retendo o esperma durante o ato sexual
Pílula anticoncepcional
É um comprimido que tem em sua base a utilização de uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos, que inibe a ovulação


IMPORTANTE:
  1. Se estiver tomando a pílula é preciso tomar corretamente, como está escrito na bula ou da maneira que o médico explicar. Se esquecer de tomar a pílula por 1 ou dois dias a menina corre o risco de engravidar.
  2. Mesmo que a mulher esteja tomando a pílula durante váirios anos, se ela parar, ela pode engravidar imediatamente.
  3. As Unidades Básicas de Saúde fornecem pílulas gratuitamente para todas as mulheres. Usar o anticoncepcional antes de começar a ter relações e a camisinha na hora em que tiver relações sexuais!
  4. A menina,negocia a camisinha ela é muito importante para prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

OUTRAS COISAS IMPORTANTES QUE VOCÊ PRECISA SABER:
  • Fique tranquila, as pílulas anticoncepcionais atuais têm uma dosagem menor de hormônio e são muito seguras. Muitas meninas acabam deixando de tomar por medo de engordar, mas o que engorda é a comida em excesso e alimentar de maneira errada.
  • A mulher pode tomar a pílula sem fazer intervalo. Não precisa para “descansar” e a pílula pode ser tomada por vários anos sem reduzir a chance de gravidez. Isto é, se tomar vários anos seguidos quando parar pode engravidar imediatamente. Outra coisa, o uso continuo do anticoncepcional durante vários anos não e prejudicial a saúde.
  • O risco de trombose através do anticoncepcional e de quatro vezes, enquanto o risco de trombose na gravidez e de 64 vezes.


Como a menina contrai infecção sexualmente transmissível (IST) ?

As ISTs são transmitidas pelo contato do pênis na vulva, na vagina e no ânus sem proteção do preservativo.

Ate mesmo no sexo oral é recomendado a camisinha, pois o HPV pode causar verrugas, às vezes, muito pequenas no pênis, e este vírus pode passar para a boca no sexo oral, provocando o câncer de boca e garganta. As ISTs mais conhecidas, que podem ser transmitidas pelo sexo vaginal, oral e anal são:

 
HIV/SIDA
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana que causa a AIDS. É transmitido principalmente pelo sexo vaginal e anal sem o uso de camisinha.  Pode se pegar o HIV tambem pelo contato com o sangue da pessoa contaminada, quando usuários de drogas usam a mesma seringa contaminada ou durante a gravidez de mãe para filho.
Vírus do papiloma humando (HPV)
Infecção que causa verrugas no pênis e na vulva e vagina. Tem também o HPV que causa lesão nas células do colo uterino que são precursoras do câncer de colo
Clamidia
infecção muito comum que é transmitida na relação sexual e que causa corrimento dor na relação sexual, mal cheiro na vagina. Pode causar infertilidade
Blenorragia ou Gonorreia
Também é uma doença  muito comum que causa infecções frequentes no pênis, vagina ou ânus. Apresenta-se com corrimento, dor e pode causar infertilidade e
Hepatite B
A hepatite B é uma doença que pode, também, ser transmitida por vírus durante a relação sexual e pode e que causar alteração e até câncer do fígado.
Sífilis
É transmitida pela relação sexual. É uma doença muito perigosa porque ataca as artérias e quando a mulher está grávida é transmitida para o feto levando a alterações importantes na criança
Herpes genital
Pem um vírus que ataca a pele e as mucosas da boca e dos genitais.
Tricomoníase
É transmitida através das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Causa coceira na vagina e corrimento com mal cheiro

 
Vírus HIV
 
O vírus HIV E muito importante fazer o teste rapidamente de HIV após transar sem camisinha



Com que idade a menina está pronta para ter a primeira relação sexual?

A idade ideal para a primeira relação sexual é a partir dos 16 anos. Tranzar antes dos 16 anos oferece alguns riscos à saúde como infecções no colo do útero que mais tarde poderão se transformar em um câncer. Quando a menina começa a relação sexual com 12, 13, ou 14 anos, ela tem mais risco de ter depressão, de arrepender e,  se não usar nenhum método anticoncepcional a adolescente vai ENGRAVIDAR e aí, ela não vai passar pelas fases importantes da vida. Muitas meninas que tiveram bebê param de estudar porque têm que cuidar da criança, é quando surgem os problemas de depressão.

Muitas vezes, as meninas de 12 a 14 anos têm relação por pressão do parceiro ou por impulso, e não por escolha própria.

NÃO HÁ NENHUMA VANTAGEM FISIOLOGICA EM COMEÇAR A TRANSAR MUITO CEDO. É IMPORTANTE NÃO CEDER AS PRESSÕES SOCIAIS.


Ser homossexual é uma escolha da pessoa?

Não é uma escolha! Ser homossexual é uma condição que já vem desde o nascimento, ou seja, a pessoa não e homossexual ou heterossexual porque quer, isto já está pré-determinado. Em 1993, a homossexualidade foi mundialmente retirada da lista de doenças mentais e declarada como forma natural do desenvolvimento sexual.



Sou lésbica e quero saber se eu tenho risco de pegar infecção sexualmente transmissível.

Tanto as relações sexuais com pessoas do mesmo sexo quanto relações heterossexuais podem transmitir infecções sexualmente transmissíveis como sífilis, herpes genital, HPV, tricomaníose, gonorreia, clamídia. Mesmo as mulheres homossexuais que já tiveram relação heterossexual podem ter se infectado e transmitir infecções sexualmente transmissíveis para sua parceira, no sexo oral ou no compartilhamento de “toys”, e precisam usar a camisinha feminina ou masculina para se protegerem.



A mulher tem ejaculação quando tem orgasmo?

A MULHER NÃO EJACULA. Quando a mulher esta excitada, ela produz um liquido viscoso que vai lubrificar a vagina. Umas tem mais lubrificação e outras tem menos lubrificação.



A masturbação faz mal para a saúde?

A masturbação é uma prática normal em crianças e em adultos e serve para obter o prazer sexual, que é muito importante para a saúde, ajuda a diminuir a tensão sexual quando a pessoa está excitada. É uma forma da pessoa se dar prazer.






Lucia Alves da Silva Lara - Ginecologista e Obstetra, especialista em sexualidade humana, coordenadora do Ambulatório de Estudos em Sexualidade Humana do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, presidente da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da FEBRASGO.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Como é a consulta com gineco online?

Se você já ficou em dúvida sobre quando procurar um especialista online, como é a consulta, como funciona a prescrição e quais as vantagens e limitações, este artigo é para você!

A Telemedicina é uma forma de atendimento médico remoto que contempla telemonitoramento, teleorientação e teleconsulta e envolve todos profissionais da saúde. Os atendimentos, por exemplo, podem ser realizados através de dispositivos como tablets, notebooks ou celulares.

A regulamentação deste tipo de atendimento é uma novidade no Brasil e vem ganhando muito espaço em tempos de isolamento social, mas também vem gerando algumas dúvidas na população. Por isso, queremos esclarecer todas elas para você aproveitar o melhor dessa opção segura e prática de cuidar da sua saúde.


Quando é recomendado ir ao ginecologista online?

Se você já ficou com dúvidas sobre se deve procurar um médico ginecologista online ou ir em uma consulta presencial, listamos aqui os casos em que pode ser indicada a consulta por telemedicina .

É importante destacar que este tipo de atendimento é recomendado em casos onde pode ser dispensado o exame físico presencial. E, alguns exemplos são:

• Consultas de retorno;

• Para mostrar resultados de exames;

• Orientação sobre anticoncepcional;

• Avaliação de resposta à tratamento;

• Troca de medicação anticoncepcional;

• Orientações em sexologia;

• Para sanar dúvidas.


Quando não é recomendado a consulta online com o ginecologista?

Em casos em que há novas queixas com sintomas ginecológicos, o mais indicado é que a paciente opte pela consulta presencial, por conta da necessidade de avaliação física.

Alguns exemplos desses casos são:

• Corrimento;

• Coceira;

• Aparecimento de lesões em vulva como feridas ou verrugas;

• Dor vaginal ou vulva;

• Dor abdominal e cólicas;

• Caroço ou qualquer lesão na mama.

A maior parte dessas queixas ginecológicas conseguem ser resolvidas com anamnese (conversa) e exame físico. Inclusive, às vezes, o exame físico pode ajudar mais no diagnóstico do que o exame complementar (ultrassom, exames de sangue, etc). Por isso, nestes exemplos é importante a consulta ser presencial.


Como funciona a consulta online?

Entenda cada passo de como funciona a consulta online com a gineco aqui na Cia. da Consulta . É muito fácil e intuitivo. Confira só:

1) Escolha o dia e horário ideais para você.

2) Preencha seus dados, faça o pagamento online de forma segura e ganhe 10% de desconto na consulta.

3) No dia da consulta, você receberá um link direto para a sua videochamada com o médico.

Como aqui na Cia. da Consulta os atendimentos são feitos em uma plataforma própria, com toda tecnologia e segurança da informação, você não precisa baixar nenhum app. Basta escolher o dispositivo que preferir (seu computador, tablet ou celular) e acessar o link direto para a consulta.

4) Consulte com seu médico por chamada de vídeo.

A consulta online funciona como uma consulta normal, onde o médico vai entender o seu caso através de perguntas e fazer a orientação adequada. Cerca de 90% dos casos conseguem ser resolvidos através da consulta online.

5) Receba os pedidos de exames, relatórios e receitas via e-mail ou WhatsApp. Todos os documentos são assinados digitalmente e portanto são válidos para imprimir em qualquer lugar.


Dicas para aproveitar melhor o atendimento

O mais importante em uma consulta com o ginecologista é a questão da privacidade. Então, primeiro procure um lugar onde você fique bem à vontade para falar livremente sobre as suas queixas e dúvidas sem medo. Isso será fundamental para que o médico possa ajudar você da melhor forma. Algumas outras dicas são:

- Esteja em um local silencioso e com boa conexão de internet;

- Habilite a câmera e o microfone de seu dispositivo;

- Para iniciar a consulta, abra o link enviado via Whatsapp ou SMS;

- Em casos de pedidos de exames e/ou receitas de medicações controladas, não se preocupe, entraremos em contato após seu atendimento.


Vantagens e Limitações da telemedicina

Vantagens

• Mais economia

As consultas online chegam a ser cerca de 30% mais baratas que as presenciais. Isso porque os serviços de atendimento, monitoramento remotos e o armazenamento eletrônico de dados reduzem significativamente os custos. Além disso, a telemedicina reduz as visitas aos centros de emergência para casos que não são urgentes.

• Conveniência e comodidade

É muito mais fácil agora cuidar da sua saúde com médicos qualificados na Cia. da Consulta de qualquer lugar que você estiver. Você não precisa ficar em filas ou esperar para colocar a sua saúde em dia, agora ela está literalmente na palma da sua mão. Com agendamentos de hoje para hoje, você é sempre prioridade.

• Acesso ao atendimento de qualidade

Uma das maiores vantagens da telemedicina é conseguir atender pacientes que moram longe das unidades de saúde locais ou em regiões com escassez de médicos especialistas. Com as consultas online, estas pacientes conseguem ter acesso à saúde de qualidade com mais facilidade.

• Mais segurança em tempos de pandemia

O mais importante é a saúde de todos e com a pandemia do Covid-19 é inegável que outra grande vantagem das consultas ginecológicas online é que médicos e pacientes não precisam se deslocar até clínicas ou hospitais. Isso diminui as chances de contaminação, ao mesmo tempo que permite que você continue cuidando da sua saúde.


Limitações

• Receituário controlado

Se o ginecologista verificar a necessidade, poderá prescrever uma receita, atestado ou pedido de exame que serão enviados digitalmente (email e whatsapp). Caso a receita seja de uso controlado, ela só poderá ser enviada fisicamente mediante a um custo adicional da taxa de envio*.

• Impossibilidade de diagnóstico em alguns casos

Durante a consulta online o médico não consegue fazer um exame físico na paciente, sendo assim, caso ele sinta que há a necessidade de uma avaliação presencial, será recomendada uma consulta presencial. É importante ressaltar que este encaminhamento para consulta presencial não está contemplado no valor pago pelo atendimento à distância.

Agora que você já conhece melhor como funciona, em quais casos procurar e quais vantagens e limitações da consulta com a gineco online na Cia. da Consulta, você tem mais uma opção para facilitar a sua vida. Não hesite em procurar ajuda médica, caso sinta algum desconforto ou tenha dúvidas em relação a sua saúde.

 

Felipe Folco - diretor médico da Cia da Consulta. Médico há mais de vinte anos, pela Universidade de São Paulo (USP) com especialização em Cuidados Paliativos e MBA em Gestão de Saúde. Folco atua como gestor na área há mais de quinze anos.


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