Pesquisar no Blog

domingo, 2 de julho de 2017

Genérico, só remédio: comunique-se com seu cliente de forma personalizada



A Lei dos Medicamentos Genéricos, quando entrou em vigor em fevereiro de 1999, trouxe um grande benefício à sociedade, ao disponibilizar medicamentos com os mesmos princípios ativos de suas referências nas farmácias por preços acessíveis. Além baixar custos e aumentar a qualidade, a reforma também promoveu a competitividade entre os laboratórios.

Entretanto, o termo “genérico(a)” tem origem na palavra “geral”, ou seja, “abrangente”, ou até mesmo, “comum”, uma característica que vemos em muitas ações de marketing online e offline atualmente. Em uma época em que a economia está morna e a concorrência entre empresas é alta e voraz em todos os segmentos, entrar no mercado para ser apenas “mais um” passa a ser sinônimo de fracasso.

Existem diversas maneiras de se diferenciar no mercado: por preço, qualidade do produto ou serviço, atendimento e até conteúdo. Mas, qualquer que seja a estratégia escolhida, uma coisa não pode faltar: a relevância. E a melhor maneira de se tornar relevante na era digital, quando o consumidor está conectado a todo o momento, é personalizar as ações.

Definir o público-alvo é peça chave nesse quebra-cabeça, mas a estratégia deve ir além: como esse consumidor deseja ser alcançado e qual a mensagem ele espera receber? Não há mais espaço para uma marca presente no meio digital enviar uma mensagem genérica para toda a sua base de clientes É como se um médico receitasse “dipirona sódica” a todos os pacientes, independentemente da enfermidade.

Atualmente, equipes de marketing de portais de conteúdo e e-commerces têm aderido às notificações por push no navegador ou aplicativo como uma forma efetiva de manter contato com a sua base de clientes/leitores. Mas, por ser algo relativamente novo, a maioria das empresas que oferecem este canal ao consumidor tem enviado a mesma notícia ou promoção a todos os contatos, diminuindo significantemente as taxas de abertura.

O push deve funcionar como uma mensagem privada direcionada àquele usuário, como uma conversa com um amigo em um aplicativo. A inteligência por meio de Big Data é fundamental na hora de configurar o disparo, com base no comportamento de navegação do destinatário. Ou seja, na prática, uma loja virtual deve enviar uma mensagem com o nome da pessoa e o produto que ela viu e demonstrou interesse em comprar no site. Ou então, utilizar da ciência de dados e de modelos preditivos para poder recomendar produtos do interesse do usuário. Afinal, não adianta sugerir itens que ele já não demonstrou interesse após os primeiros contatos.

A personalização tem se tornado essencial a todo o tipo de negócio, dos foodtrucks aos bancos, que perguntam pelo nome de cada cliente e oferecem um serviço ou produto de acordo com a necessidade. No meio digital, apenas o caminho é diferente: o Big Data e a ciência dos dados são as vias que proporcionam inteligência para pensar em estratégias que fogem do mesmo e aproximam o cliente.
 




Isaac Ezra - CEO da ShopBack, plataforma de retargeting inteligente baseada em comportamento do usuário – ww.shopback.com.br




Genérico, só remédio: comunique-se com seu cliente de forma personalizada



A Lei dos Medicamentos Genéricos, quando entrou em vigor em fevereiro de 1999, trouxe um grande benefício à sociedade, ao disponibilizar medicamentos com os mesmos princípios ativos de suas referências nas farmácias por preços acessíveis. Além baixar custos e aumentar a qualidade, a reforma também promoveu a competitividade entre os laboratórios.

Entretanto, o termo “genérico(a)” tem origem na palavra “geral”, ou seja, “abrangente”, ou até mesmo, “comum”, uma característica que vemos em muitas ações de marketing online e offline atualmente. Em uma época em que a economia está morna e a concorrência entre empresas é alta e voraz em todos os segmentos, entrar no mercado para ser apenas “mais um” passa a ser sinônimo de fracasso.

Existem diversas maneiras de se diferenciar no mercado: por preço, qualidade do produto ou serviço, atendimento e até conteúdo. Mas, qualquer que seja a estratégia escolhida, uma coisa não pode faltar: a relevância. E a melhor maneira de se tornar relevante na era digital, quando o consumidor está conectado a todo o momento, é personalizar as ações.

Definir o público-alvo é peça chave nesse quebra-cabeça, mas a estratégia deve ir além: como esse consumidor deseja ser alcançado e qual a mensagem ele espera receber? Não há mais espaço para uma marca presente no meio digital enviar uma mensagem genérica para toda a sua base de clientes É como se um médico receitasse “dipirona sódica” a todos os pacientes, independentemente da enfermidade.

Atualmente, equipes de marketing de portais de conteúdo e e-commerces têm aderido às notificações por push no navegador ou aplicativo como uma forma efetiva de manter contato com a sua base de clientes/leitores. Mas, por ser algo relativamente novo, a maioria das empresas que oferecem este canal ao consumidor tem enviado a mesma notícia ou promoção a todos os contatos, diminuindo significantemente as taxas de abertura.

O push deve funcionar como uma mensagem privada direcionada àquele usuário, como uma conversa com um amigo em um aplicativo. A inteligência por meio de Big Data é fundamental na hora de configurar o disparo, com base no comportamento de navegação do destinatário. Ou seja, na prática, uma loja virtual deve enviar uma mensagem com o nome da pessoa e o produto que ela viu e demonstrou interesse em comprar no site. Ou então, utilizar da ciência de dados e de modelos preditivos para poder recomendar produtos do interesse do usuário. Afinal, não adianta sugerir itens que ele já não demonstrou interesse após os primeiros contatos.

A personalização tem se tornado essencial a todo o tipo de negócio, dos foodtrucks aos bancos, que perguntam pelo nome de cada cliente e oferecem um serviço ou produto de acordo com a necessidade. No meio digital, apenas o caminho é diferente: o Big Data e a ciência dos dados são as vias que proporcionam inteligência para pensar em estratégias que fogem do mesmo e aproximam o cliente.
 




Isaac Ezra - CEO da ShopBack, plataforma de retargeting inteligente baseada em comportamento do usuário – ww.shopback.com.br




Cresce número de pessoas que utiliza bicicleta para deslocamentos diários



Economia e qualidade de vida estão entre os anseios de quem opta pelo veículo


   Escolher a bicicleta como meio de transporte diário não é mais uma novidade. De acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), o número de ciclistas que utiliza diariamente uma das duas vias calmas da cidade dobrou em três anos, passando de 528 para 1.226. Somente de 2015 para 2016, o crescimento foi de 19,38%. A Perkons ouviu especialistas no assunto para compreender as razões pelas quais a bicicleta se revela, cada vez mais, uma preferência para trajetos diários. 

   A via calma é compartilhada por carros, motos e bicicletas, sendo caracterizada, em sua maioria, por dar prioridade aos pedestres e estabelecer limites de velocidade de 40 km/h aos veículos. Ela conta com uma faixa preferencial para ciclistas, que é demarcada com uma pintura no chão, e pode ser dividida com outros veículos no momento em que esses precisam fazer uma conversão, o que exige respeito e bom senso de todos os usuários.

Para o especialista em mobilidade sustentável e diretor da Green Mobility, Lincoln Paiva, o aumento do número de ciclistas nas cidades está diretamente relacionado à infraestrutura oferecida, o que inclui a implantação de vias compartilhadas e a promoção da segurança viária de maneira geral. “Primeiro é preciso fazer ciclovias; quando as pessoas se sentem mais seguras, elas começam a pedalar”, afirma. Com o intuito de mapear a estrutura cicloviária do país, o Mobilize Brasil concluiu que São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília são, hoje, as capitais com maior extensão de vias adequadas ao trânsito de bicicletas.

Motivado pelo desejo de emagrecer e incentivado pelas melhorias promovidas para os ciclistas em Curitiba (que ocupa a quinta colocação no ranking apresentado pelo Mobilize), Waldeir Santos decidiu, há cinco anos, desentocar a velha bicicleta. Desde então, é ela que substitui o carro nos deslocamentos diários e protagoniza, até mesmo, pequenas viagens. “Imediatamente veio a sensação de liberdade. Comecei a interagir com o meio onde vivia, cumprimentar as pessoas, ouvir os pássaros e conhecer os tipos de árvores”, comenta.

Com um trajeto diário de 8km de casa até o trabalho, ele descobriu uma rotina cercada de benefícios. “Vi que levava apenas alguns minutos a mais do que de carro e com muitas vantagens, sendo as principais economia e diminuição do estresse do trânsito. Além disso, a bicicleta me ajudou a emagrecer 40 quilos”, destaca Santos.

Habituado a pedalar também em outras cidades, estados e países, ele visualiza a infraestrutura para bicicletas da capital paranaense como algo possível de ser aprimorado. “Se comparada a algumas cidades europeias onde já pedalei, como Madri e Barcelona, ela tem muito a melhorar. Mas sinto que a principal diferença dessas cidades ainda é o respeito com os ciclistas”, pondera. Em meio a essa disparidade, o ciclista não deixa de valorizar iniciativas como a da via calma. “Pena que muitos ciclistas deixam de usá-las para pedalar nas canaletas dos ônibus”, opina Santos.

Além do hábito de pedalar nas canaletas (vias exclusivas para ônibus), outras condutas inapropriadas acabam por colocar a vida dos ciclistas em risco nas cidades. Conforme o Atlas da Acidentalidade com Bicicletas no Trânsito Urbano de Curitiba em 2014, organizado por iniciativa do blog Ir e Vir de Bike, foram registrados 782 acidentes com ciclistas somente atendidos pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), do Corpo de Bombeiro do Paraná. Dessa análise e de boletins de ocorrência, surgiu um banco de dados com o perfil completo dos acidentados, mas o levantamento é apenas um recorte de um cenário preocupante.  


Assim como nas cidades, ciclistas também engrossam as estatísticas de acidentes nas rodovias

   Os casos de ciclistas acidentados se estendem às rodovias. Conforme dados disponibilizado pela Polícia Rodoviária Federal, em todo o país, durante 2016, houve registro de 1.999 ocorrências com ciclistas – como condutores e passageiros -, declínio de apenas 1% se comparado a 2015, quando o número atingiu 2.029.
   
Apenas no Paraná, de janeiro a novembro de 2016, foram registrados 210 acidentes com ciclistas, com 185 pessoas feridas e 23 óbitos. De acordo com a PRF-PR, a principal causa desses acidentes é a irresponsabilidade dos motoristas, embora o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabeleça ser dever desses cuidarem dos ciclistas. O artigo 29 diz que respeitadas as normas de circulação e conduta, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, todos devem zelar pela segurança dos pedestres.

   Paiva também associa a morte de ciclistas em rodovias à inadequação dessas vias. “Na Europa e em Portland, nos EUA, existem ciclorodovias, rodovias destinadas a ciclistas que querem pedalar grandes distâncias, treinar ou fazer viagens. No Brasil, esportistas, ciclistas amadores e aqueles que simplesmente dependem da bicicleta para se deslocarem em rodovias, se misturam e correm riscos. Nas cidades não encontram infraestrutura e, nas rodovias, velocidades incompatíveis com o ciclismo”, analisa.

   O especialista acrescenta ainda que não se pode colocar a culpa no ciclista, que é o elo mais frágil nessa cadeia, e que é preciso encarar acidentes e mortes no trânsito de maneira intransigente. “Qualquer morte no trânsito é inadmissível. As cidades precisam trabalhar com Vision Zero, nenhuma morte humana pode ser justificada”, complementa.



  Cuidados necessários para garantir a segurança nos percursos de bicicleta

Comece devagar e aos poucos: Não adianta querer cruzar a cidade nos primeiros dias em que sair de bicicleta. Com mais experiência, é possível partir para trajetos maiores.

Planeje: Provavelmente, os lugares para os quais você irá serão sempre os mesmos. Portanto, vale pesquisar qual a melhor opção para uma bicicleta. Opte por caminhos mais tranquilos ou que tenham poucas subidas. 

Fique sempre visível: Roupas claras sempre ajudam e, à noite, atenção redobrada. Use luzes e refletores para que você seja visto pelos outros.

Encontre a bicicleta certa: Há uma série de opções no mercado; vale fazer uma boa pesquisa e conversar com ciclistas mais experientes antes de fazer a aquisição.

Paralamas são importantes para dias chuvosos: O acessório evita que a água rebata em você. Leve também uma muda de roupas secas na mochila.

Seja gentil no trânsito; violência não ajuda em nada: É importante sair do ciclo vicioso de reagir com violência às outras pessoas. É fundamental manter sempre o respeito mútuo.

Respeite as leis de trânsito: A calçada é para uso exclusivo dos pedestres. Portanto, só a utilize desmontado da bicicleta, situação que o torna pedestre aos olhos da lei. Quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, pedale nos bordos da pista, sempre no mesmo sentido de circulação da via. 


Waldeir trocou o carro pela bicicleta há 5 anos e emagreceu 40 quilos
Foto: Arquivo pessoal




Posts mais acessados