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segunda-feira, 28 de março de 2016

Cinco mentiras que as pessoas contam a si mesmas para consumir sem culpa







No fim do mês, diversas pessoas não conseguem explicar a si próprias onde foi parar o salário. Enquanto as despesas maiores são conhecidas e recorrentes, as menores acontecem de forma tão espontânea e rápida que fica difícil controlar. E mesmo que o consumo seja ponderado racionalmente, ele acaba sendo validado por meio de algumas brechas psicológicas: as mentiras que as pessoas contam para si mesmas.

Uma pequena mentira pode ser o jeito encontrado pelo cérebro para esconder uma verdade inconveniente. Apesar de não ser tarefa fácil, detectar e tentar mudar este comportamento é um importante passo para alcançar uma vida sustentável e próspera financeiramente.

No começo de abril, celebra-se o Dia da Mentira no Brasil. Conheça cinco mentiras que podem estar sabotando a saúde da sua vida financeira.


  • Eu mereço

Embora essa frase possa ser verdadeira, ela tende a minar a realização de algo que, entre tudo aquilo que é do merecimento da pessoa, ela realmente deseja – como um sonho, que mesmo adormecido, nunca deixou de existir.

É preciso ter em mente que atingir uma grande meta é viver algo mais desejado e merecido do que qualquer outra experiência do dia a dia, e que quanto mais dinheiro se aplica em compras esporádicas, menos é destinado à merecida realização dos sonhos.

Segundo o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, as pessoas costumam ser as primeiras a sabotarem sua verdadeira felicidade. “Com tantas promoções e ofertas, muitas vezes, é difícil mesmo resistir à tentação de comprar algo, ainda que não precisemos de verdade daquilo. Por isso é tão importante que tenhamos objetivos de vida bem definidos, pois são eles que nos farão praticar o consumo consciente; afinal de contas, estamos nos privando de um prazer pontual em prol de algo muito maior lá na frente”.


  • Eu preciso

Uma das principais mentiras que as pessoas contam a si mesmas é que precisam de determinado produto ou serviço. É necessário ponderar se há mesmo uma necessidade e se há condições de usufruir daquilo no momento da aquisição.

De acordo com Domingos, é importante que o consumo venha após o planejamento financeiro e a pesquisa de preços em, no mínimo, três locais diferentes.  “Não vale a pena querer sustentar um status. Muita gente compra aquilo que não precisa, com o dinheiro que não tem, para impressionar, muitas vezes, pessoas que nem conhece. Precisamos nos educar financeiramente para viver de maneira mais saudável e sustentável, realizando sonhos que possuem valor para nós mesmos”, explica.


  • Estou infeliz

A felicidade advinda do consumo esporádico e sem planejamento tende a ser pequena e momentânea. Realizar sonhos, por sua vez, gera a felicidade genuína e duradoura que todos almejam. 

Quem reconhece que está infeliz precisa, ao invés de buscar a satisfação em compras, equilibrar o momento presente com a projeção de um futuro de realizações. “Para que o ato de sonhar também não seja algo pontual, sempre recomendo que as pessoas tenham, no mínimo, três objetivos: um de curto (até um ano), um de médio (de um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos)”, ressalta Domingos.


  • Não consigo resistir

Mais do que contestada, esta mentira aparentemente inofensiva deve levar a reflexão sobre o porquê de, ao invés de planejar e consumir com consciência, a pessoa prefere se deixar levar pelo momento. É possível que esteja faltando organização. “Ter ciência da situação financeira é primordial para que se possa ter mais pulso firme e disciplina na hora de resistir aos impulsos consumistas. Parece impossível, mas muita gente não sabe quanto de dinheiro tem na conta antes de gastar. Precisamos acabar com esse comportamento o quanto antes, com educação financeira”, afirma o presidente da DSOP.


  • Eu tenho condição

Assim como a falta, a sobra de dinheiro é um sinal de que a administração não está sendo eficaz, pois a melhor forma de utilizar os recursos financeiros é seguindo um bom planejamento.

A quem tem dinheiro sobrando no final do mês, convém rever se há sonhos que podem ser realizados mais rapidamente com o acréscimo deste valor ou se há novos objetivos de vida a serem priorizados.

Afinal, o dinheiro deve trabalhar em favor das pessoas, não o contrário.



DSOP Educação Financeira
Avenida Paulista, 726 - cj. 1205 - 12º andar, Bela Vista - São Paulo/SP. Telefone: (11) 3177-7800


Cansaço pode ser doença


 
Cansaço excessivo pode indicar que a saúde não vai bem

O cansaço é uma das queixas cada vez mais frequentes de quem procura um consultório médico, sendo comum na vida das pessoas que possuem uma rotina corrida, sem muito tempo para descanso, ou lazer. Mas se mesmo com um sono reparador ele persiste, pode indicar que o motivo não é apenas a falta de tempo para descansar.

De acordo com o Clínico Geral do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dr. Heitor Lagos, sentir-se sempre cansado não é normal. “A sensação de cansaço que persiste por duas a três semanas ou que se repete todo mês deve ser motivo para procurar um profissional médico”, orienta.

Segundo o especialista, o cansaço constante é um sinal de desequilíbrio do organismo que pode interferir na qualidade de vida. “Pode afetar o sistema imunológico, causar alterações emocionais, do sono, apetite e afetar o desempenho físico e intelectual, além da produtividade”, comenta o médico. Além disso, pode estar relacionado a uma série de problemas de saúde. “As principais doenças relacionadas com o cansaço são depressão, anemia, hipotireoidismo e outros distúrbios endocrinológicos como diabetes, insônia, distúrbios reumáticos, hepatopatias, doenças renais, pulmonares e insuficiência cardíaca”, complementa.

Quando se preocupar

Ao identificar o cansaço frequente é aconselhado observar se existem outros sintomas associados e buscar auxílio médico para iniciar o tratamento adequado. Na consulta médica o médico fará uma pesquisa através de uma investigação para definir a causa que está por trás deste sintoma. “Os exames geralmente necessários para investigar são exames de laboratório como hemograma, teste de glicemia, de função hepática, renal e tireoide”, explica Dr. Heitor.

O cansaço que não tenha como causa uma doença pode ser prevenido através de bons hábitos de vida. “Sono adequado, alimentação saudável, evitando a obesidade, e a prática física regular ”, orienta o médico. O uso de vitaminas e suplementos podem ajudar desde que se afaste as doenças citadas.

Síndrome da Fadiga Crônica

Pouco conhecida e com sintomas pouco específicos a fadiga crônica segundo o especialista é um quadro de difícil diagnóstico. É uma doença cruel e debilitante, que provoca dores intensas, cansaço constante, infecções recorrentes, insônia, desânimo distúrbios gastrointestinais e incapacidade de executar as tarefas mais básicas do dia a dia. Como a doença apresenta sintomas que se aplicam também a outras enfermidades, o diagnóstico definitivo é feito por eliminação.

É necessário confirmar o que o paciente não tem uma lista de diversas doenças, como anemia, insuficiência cardíaca, fibromialgia, depressão, câncer ou qualquer outra condição que tenha como sintoma a fraqueza e o cansaço. “Recomenda-se muita cautela aos pacientes e médicos para antes que se rotule alguém como tendo este quadro”, diz Dr. Heitor. “Em geral o tratamento deste quadro passa pelo uso de antidepressivos com ações nos neurotransmissores e mudanças de estilo de vida com prática de atividade física, psicoterapia e meditação”, explica.

Saúde Animal




Como tratar a obesidade do seu pet

Se, para nós, uma alimentação desequilibrada aliada ao sedentarismo, já é ruim o suficiente para a balança e a saúde, com os pets não é muito diferente. Por mais que possamos achar fofinho nossos animais de estimação que estão acima do peso, a obesidade vem acompanhada por uma série de riscos, como a propensão à diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, dificuldade de locomoção e dores nas articulações. Há, também, animais que ficam sedentos e completamente sem resistência para pequenos passeios e brincadeiras.

Muitos tutores só percebem que seu pet está obeso quando a situação já está grave. Por isso, o proprietário deve estar sempre atento para as mudanças comportamentais e alterações na conformação corporal do animal. A obesidade animal nada mais é do que o acúmulo excessivo de gordura nas zonas de depósito de tecido adiposo. Um excesso de peso igual ou superior a 20% do normal indica, geralmente, obesidade. A melhor forma de identificar se o animal está com excesso de peso é observando-o. Se o corpo estiver muito arredondado, apresentando um acúmulo excessivo de gordura, principalmente, no tórax, cintura e base de cauda, e se as costelas não estiverem visíveis e fáceis de apalpá-las, é hora de tomar as primeiras providências e abandonar velhos hábitos. Alguns sintomas também facilitam a indicação do quadro de obesidade como quando o animal pede comida várias vezes ao dia, não gosta de praticar exercícios, apresenta dificuldade para caminhar e dorme muito. 

Um programa bem sucedido de emagrecimento é um processo composto por várias etapas e exige, além do comprometimento do proprietário do animal, um plano nutricional, um programa de exercícios físicos e o monitoramento metabólico e hormonal do paciente, tudo acompanhado por um médico veterinário. Veja a seguir algumas medidas que podem ser adotadas para tratar o problema:

Dieta alimentar - ao levar seu animal ao veterinário, este poderá ajustar o cardápio de forma a proporcionar o emagrecimento saudável do seu pet. O ideal é que ele faça três refeições ao dia, em porções de acordo com a raça do animal, para adquirir todos os nutrientes necessários para seu crescimento e não ganhar peso em excesso, havendo um intervalo entre as refeições. O veterinário também poderá receitar uma dieta à base de ração especial.

Exercícios - em estudos realizados com pessoas e animais, observou-se que, durante um exercício físico moderado, mas significativo, a ingestão calórica varia proporcionalmente com o gasto energético, enquanto que a diminuição da atividade até um nível de sedentarismo produz aumento da ingestão alimentar e ganho de peso. Entre as formas de exercício recomendadas, encontra-se caminhar, correr, atirar objetos para que os recolham ou vários tipos de brincadeiras. O importante e efetivo é que o exercício seja realizado de forma contínua durante toda a vida do animal. Os exercícios serão recomendados pelo médico veterinário, conforme o estágio de obesidade do seu pet, já que ele pode ter dificuldade, no início, para se exercitar e não deve haver excessos. O ideal é começar aos poucos e ir aumentando gradualmente a distância percorrida, hidroterapia também é um exercício bem interessante.

Controle hormonal - se, mesmo com a dieta e os exercícios ele continuar com sobrepeso, valer fazer um acompanhamento metabólico com o seu veterinário, para analisar os níveis hormonais, de colesterol e de triglicérides.
O tratamento para perda de peso não é fácil. Para obtermos resultados satisfatórios, você precisa se engajar e seguir os procedimentos indicados pelo veterinário do seu pet, induzindo um emagrecimento seguro e eficaz. Para um melhor diagnóstico, é importante a realização de um exame completo, visando assim avaliar a presença de ascite, edema, doenças da tireoide, doenças das adrenais ou diabetes. 
 

Gabriela Giraldi - formada em Medicina Veterinária e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar

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