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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Campanha ADOTE UM PET COM DEFICIÊNCIA desmistifica o preparo e os cuidados para receber um animal com deficiência em casa





Hope é amputada e é totalmente adaptada à sua deficiência
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Prestes a realizar o primeiro evento da campanha ADOTE UM PET COM DEFICIÊNCIA, no dia 30 de agosto, a Uhelp.com procurou saber quais os cuidados que se tem com um pet que tenha algum tipo de deficiência e enfatiza: as necessidades são pequenas perto da alegria que eles nos dão.
A Uhelp.com, que teve a iniciativa de unir nomes importantes da defesa animal em prol da causa ADOTE UM PET COM DEFICIÊNCIA, foi em busca de informações para saber quais os cuidados específicos com animais que tenham algum tipo de condição diferente. Sharon Reibscheid, veterinária que há 24 anos cuida de animais, explica: “adotar um animal com deficiência é incrivelmente recompensador: eles vivem super bem, se adequam rapidamente à sua nova condição e nos ensinam a sermos seres humanos melhores”. Para ela, estamos vivendo um momento de transição: “as pessoas estão deixando o preconceito de lado e apoiando a adoção, ao invés da compra, inclusive de animais SRD, o que não se via até alguns anos atrás”.
Uhelp.com - principais diferenças no cuidado com pets que tenham algum tipo de deficiência?
Sharon Reibscheid – Assim como a própria condição do animal, o mais necessário é a adaptação da família ou do tutor à nova realidade. Tudo que um animal com deficiência precisa não é muito diferente dos outros: atenção e cuidados. Há alguns casos em que é necessário fazer massagem para que o cão possa urinar, por exemplo, se ele for paraplégico, ou seja, a pessoa que cuida dele tem que estar disposta aos cuidados, que não são difíceis.

Uhelp.com Como é o preparo do ambiente para receber um pet com deficiência?
Sharon Reibscheid – Tudo vai depender da condição do animal, mas, normalmente, é preciso que o ambiente seja adequado, sem muitas mudanças. Por exemplo, um pet com um membro amputado vive super bem, apenas devemos evitar terrenos com muito desnível ou escadas. Para um animal cego, devemos evitar obstáculos. Aos poucos, eles se acostumam ao local e tudo passa a ser natural.

Uhelp.comQuais as deficiências mais comuns?
Sharon Reibscheid - São as físicas, como os casos em que o animal é amputado, sofre traumatismo e pode perder os movimentos, ficando paraplégicos e até tetraplégicos. Além disso, também são mais comuns as deficiências visual e auditiva. Em todos esses casos, o animal de adequa rapidamente, se tiver atenção e cuidados.

Uhelp.comExistem casos mais difíceis? Quais são?
Sharon Reibscheid – existe o que chamamos de distúrbio de comportamento agressivos de deficiência mental, que dificultam a convivência com outros pets e com pessoas, mas são extremamente raros e normalmente condicionados a distrúrbios neurológicos e tumores cranianos, por exemplo. Se o distúrbio for apenas comportamental, devido, por exemplo, a maus tratos, deve-se tentar a sociabilização do animal pois, com cuidados e carinhos, rapidamente o pet aprende que pode confiar nas pessoas à sua volta, e acaba se tornando dócil novamente.

Uhelp.comNo caso de animais que precisem de equipamentos para o dia a dia, como funciona? São fáceis de conseguir? São muito caros?
Sharon Reibscheid – Já temos empresas fabricantes de equipamentos no Brasil, como é o caso dos andadores. E os valores são bem acessíveis. O importante é o tutor ter em mente que ele tem um pet que requer cuidados específicos. E uma vez que se acostume a isso, tudo se torna mais tranquilo.

Uhelp.comAs pessoas têm preconceito? Como é o panorama da adoção de pets com deficiência na sua opinião?
Sharon Reibscheid – Ainda vemos muita adoção pela raça e beleza. Durante muito tempo, até animais de coloração escura ou fora do padrão acabavam sobrando nos canis. A divulgação da Uhelp.com é muito importante, um elo definitivo entre a população e os criadores e cuidadores conscientes.

Sharon revela: “em nossa clínica, atendemos vários animais com deficiência, que são, na maioria das vezes, muito amorosos, eu diria que quase agradecem nossos cuidados com eles! Permanente, na clínica, temos um animal cego devido ao Diabetes e um animal amputado devido a um tumor ósseo, ambos vivem muito bem”. Sharon Reibscheid também apoia a campanha ADOTE UM PET COM DEFICIÊNCIA, na qual a Uhelp.comestá unindo nomes importantes do universo de defesa animal em prol da adoção de cães e gatos portadores de alguma deficiência. O evento terá duas edições na cidade de São Paulo, uma agora, no dia 30 de agosto, e outra em 20 de setembro. Saiba mais sobre a campanha abaixo.

 Campanha ADOTE UM PET COM DEFICIÊNCIA
A Uhelp.comAssociação Assistencial é uma Associação Civil, sem fins lucrativos. Com a finalidade de realizar a campanha ADOTE UM PET COM DEFICIÊNCIA, é a responsável por unir nomes como Ampara Animal, Luiz Proteção Animal, Praça Velorama e Dog Zone Villalobos/Portinari. O objetivo do evento é incentivar a adoção e promover a conscientização de que um animal com deficiência é um pet como todos os outros, pois apesar de suas limitações, a capacidade de superação que eles têm é infinitamente superior. E cá entre nós, participar desse processo e conviver diariamente com cada progresso é uma experiência única e extremamente gratificante.
A Campanha tem a hashtag #especialmentediferente, criada pela Ampara Animal, e contará com duas edições da feira de adoção, em pontos distintos da capital paulista. A primeira acontece no dia 30 de agosto, na Praça Velorama, na Rua Groenlândia, 848. No dia 20 de setembro, é a vez do Dog Zone nos parques Villalobos e Portinari, na zona Oeste de São Paulo. Já estão confirmadas, até o momento, as participações da Ampara Animal e da Luiz Proteção Animal, ambas com trabalhos voltados para adoção – e que incluem pets com deficiência.
Juliana Camargo, presidente da Ampara Animal explica que "são considerados pets com deficiência os que apresentam problemas motores, mentais, renais, idosos, amputados, cegos e os de cor preta, uma vez que têm menor índice de adoção”. Para Livia Clozel, Comunicação e Estratégia da Uhelp.com, “um pet com deficiência tem uma vida normal: muitos deles não precisam sequer de acompanhamento médico por conta da deficiência, e todos são grandes companhias! Sem contar que, na verdade, o preconceito é que é uma deficiência!"
Depoimentos de quem já adotou um pet com deficiência
Giuliana Stefanini é gerente da Luiz Proteção e adotou o Frederico há pouco mais de um ano. Para ela, cuidar do cãozinho da raça dachshund já é natural: “é como escovar os dentes”, revela. Ela revela que foi a melhor coisa que já fez na vida: “o Fred é um anjo!”. O pet tem deficiência física e precisa usar andador nas patas traseiras, mas nem por isso deixa de fazer estripulias e encher a dona de orgulho. Giuliana enfatiza que é muito importante divulgar a causa dos pets com deficiência, porque é muito difícil alguém adotá-los. “Infelizmente, eles ficam esquecidos, pois as pessoas têm preconceito”, declara.
Livia Clozel, da Uhelp.com, também escolheu um pet com deficiência e adotou a pequena Amora há cerca de 3 anos: “ela é amputada e sofreu maus tratos, demorou a se sentir segura, mas hoje é uma companheira incrível”, enfatiza.
Livre-se do preconceito e abra o coração: adote um animalzinho com deficiência. Muito além de um ato de amor, é uma oportunidade de conhecer seu melhor amigo.
Adote um Pet com Deficiência – 1a edição
Data: 30 de agosto
Local: Praça Velorama | Rua Groenlândia, 848 | Jardim América
Horário: 9h às 18h

Adote um Pet com Deficiência – 2a edição
Data: 20 de setembro
Local: Dog Zone Villalobos/Portinari | Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001 | Alto de Pinheiros
Horário: 9h às 18h
Sobre a Uhelp.com
A Uhelp.comAssociação Assistencial é uma Associação Civil, sem fins lucrativos, que tem por finalidade unir Organizações para promover inclusão social e no mercado de trabalho para Pessoas com Deficiência Física. Apresenta casos de pessoas com deficiência física (com perda parcial ou total das funções motoras de membros inferiores e/ou superiores ou amputação); deficiência visual ou cegueira; deficiência auditiva ou surdez e surdocegueira para receberem doações online e voto dos internautas. Todo o processo Uhelp.comé acessível, os vídeos e textos são disponibilizados em LIBRAS e Audiodescrição.
Sobre a Luiz Proteção
Há mais de 25 anos dedicada à causa de proteção animal, seu trabalho é apoiado nos seguintes pilares:
- Fiscalização de maus tratos a animais;
- Cursos e palestras sobre leis de proteção animal;
- Resgates e esterilização de animais vítimas de maus tratos e abandono;
- Feiras de adoção para recolocar animais abandonados em lares dignos;
- Conscientização sobre posse responsável e direito dos animais;
- Palestras em escolas com apresentação do nosso gibi educativo: "Luizinho e a Turma da Proteção Animal";
- Participação em diversos meios de comunicação visando divulgar os direitos dos animais
A Luiz Proteção é representante da Apasfa (Associação de Proteção Animal São Francisco de Assis).
Sobre a Ampara Animal
A AMPARA Animal - Associação das Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados - é uma Organização sem fins lucrativos fundada em agosto de 2010 com o objetivo de transformar a realidade de Cães e Gatos que passam necessidades no nosso país. Composta apenas por mulheres, se orgulha de ser certificada como OSCIP, título concedido pelo Ministério da Justiça do Brasil apenas à ONG’s sérias e de extrema transparência administrativa. Esse título permite que doações realizadas por empresas possam ter parte descontadas no imposto de Renda das mesmas.
Sobre a Praça Velorama
A Praça Velorama é um espaço multicultural que reúne arte, moda, música e gastronomia. Resultado da parceria entre Dirceu Neto, sócio-fundador do Grupo Brain e do hub B4i – um escritório compartilhado que gera negócios -, e Pablo Gallardo, designer, sócio fundador da extinta Tag and Juice e criador da Juice Studio, a Praça Velorama foi criada com o intuito de recepcionar amigos num clima tranquilo e caseiro, incentiva projetos ao ar livre e o uso de bikes como uma alternativa de transporte sustentável e econômica.
Sobre o Dog Zone Villalobos/Portinari
O espaço canino fica na junção entre os dois parques, cercado por uma grade, para que os cachorros possam ficar sem coleira. São 2 mil m2 com chão de terra e dois quiosques com cobertura e bancos para sentar. Há duas torneiras para matar a sede dos animais. É um espaço para convivência e para que os pets possam se exercitar.

Conheça o Au.Dote: primeiro app exclusivo para adoção de cães




Iniciativa da startup DogLikers ajuda cães abandonados a encontrar um lar

Com aproximadamente mil cães cadastrados e dispostos em perfis, os interessados em adotar um companheiro podem filtrar a busca por localização, incluindo a funcionalidade “próximos a mim”, ONG, raça, porte, idade e sexo. O aplicativo funciona de forma bem intuitiva: o usuário navega por diferentes perfis de cães de diversas ONGs, para visualizar mais detalhes sobre cada cãozinho, basta tocar na foto do perfil e ter acesso à idade, tamanho, histórico, vacinas e muito mais. Se ficar interessado na adoção, a pessoa deve clicar no ícone de coração. Fazendo isso, um email mostrando interesse em adoção é enviado para a ONG responsável e o cãozinho vai para uma lista de favoritos do usuário, podendo ser sempre consultado. Apenas as organizações e instituições aprovadas podem oferecer os animais pela plataforma, isso garante a origem e os bons cuidados com os cães apresentados pelo Au.Dote. 
O aplicativo foi desenvolvido pela DogLikers, startup de produtos e serviços exclusivos para cachorros. “Nossas soluções são voltadas para quem ama cachorro e faz dessa paixão um estilo de vida. Então, promover o encontro entre pessoas dispostas a dar amor a cães carentes faz parte de nossa missão. Criamos uma ferramenta que vai potencializar o belo trabalho feito por ONGs sérias e idôneas”, comenta Gustavo Monteiro, sócio fundador da empresa.
A ajuda é mais do que bem vinda. Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que em 2014, mais de 20 milhões de cachorros viviam em situação de abandono no Brasil. Nas grandes cidades, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. Em São Paulo, por exemplo, o número de cães sem lar é de 2,5 milhões, de acordo com um estudo realizado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, em parceria com a prefeitura.
O aplicativo foi lançado há dois meses e vem crescendo exponencialmente em número de ONGs parceiras e em número de perfis de cachorros para adoção - já são mais de 17 ONGs de todo o país, cinco em fase de aprovação e quase mil cães cadastrados. “Estamos trabalhando dia e noite para formar parcerias com ONGs idôneas e de confiança. Já recebemos feedbacks positivos de organizações e dois processos de adoção já foram concluídos com sucesso. Este é o maior sinal de que o Au.Dote está no caminho certo”, finaliza Monteiro
Gratuito e disponível para iOS e Android, Com o Au.Dote, só vai ficar sem companhia, quem realmente quiser.
Sobre a DogLikers - startup voltada para o mercado pet lançada por jovens empresários. O primeiro serviço da marca é o LikeBox, uma caixa customizada que chega mensalmente à casa do assinante, com itens de higiene, esportivos, diversão, snacks, entre outras surpresas. A ideia é gerar maior interação entre donos e cães evitando perdas de tempo e gastos. O segundo, lançado em maio de 2015, é o Au.Dote, um aplicativo para cães encontrarem novos donos.

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