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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Para avançar na carreira e alcançar seus objetivos é preciso parar de procrastinar. E como se faz isso?


 

No caminho para se alcançar sonhos e objetivos, seja na vida pessoal ou na carreira, há três caminhos bem claros a seguir: o primeiro é querer, o segundo é colocar foco e atenção no agora e o terceiro é agir. Esta fórmula é muito poderosa; costumo dizer que é o caminho do sucesso. Mas você já se perguntou, o que falta ou precisa acontecer para que você encerre este ano com a sensação de que 2023 foi inesquecível? Quando procrastinamos, deixamos tudo para depois, arrastamos nossas ações para o futuro e isso nos deixa estagnados em nossa evolução e se seguirmos assim, mais um ano se encerrará e estaremos na mesma página, sem grandes progressos. Segundo estudos científicos, este comportamento é um dos piores inimigos dos nossos objetivos e nos traz muitas frustrações. Esta é a má notícia. A boa é que com autoconhecimento podemos mudar isso, aprender a criar novos comportamentos e a gerir melhor nossas emoções.

Vamos avaliar primeiramente um traço comum nos procrastinadores; na grande maioria dos casos, eles têm medo de lidar com seus problemas, fugindo de encarar as verdades. Deixar para amanhã ou para depois, o que poderia ter sido resolvido hoje, ou seja, adiar o máximo possível a realização de uma tarefa, se tornou um dos comportamentos contemporâneos mais comuns. Eles preferem lidar com a culpa de não entregar uma tarefa de trabalho no prazo, por exemplo, ou mesmo de lidar com o estresse que isso causa em vez de mergulhar em si para entender a origem desse problema. É preciso atingir a causa, já que a procrastinação é um sintoma.

A procrastinação carrega consigo a sensação de que sempre se tem coisas para fazer, e tarefas a serem concluídas. Com isso, a pessoa procrastinadora está sempre correndo, ocupada e atrasada em seus compromissos. E, a cada vez que diz ou pensa “estou ocupada”, não avalia, por exemplo, o sofrimento que causa em si própria; é como estar num looping sem fim. Em algumas situações, adiar o que deve ser feito pode ser fuga para preencher o próprio tempo. A questão aqui é entender o que é sobrecarga de trabalho - que não é positiva e precisa ser revista e organizada - do que é procrastinação, aquilo que conseguimos fazer hoje com empenho, dedicação e amor, sem jogar para o futuro, para o amanhã, usando como justificativas falsas desculpas. 

O ambiente corporativo não é o único local em que se procrastina. As mulheres costumam se comprometer com um número maior de atividades no dia a dia, o que as torna, muitas vezes, mais versáteis e capazes de ocupar várias tarefas fora do âmbito profissional. Esta dupla jornada, em algumas situações, é motivo para adiar tarefas pois são escolhas necessárias que precisam ser feitas para manutenção do bem-estar físico e mental. A questão aqui é identificar se é uma decisão de fato acertada ou se é procrastinação. No campo de trabalho, no entanto, não há diferenças. Tanto os homens quanto as mulheres procrastinam igualmente, mesmo que elas frequentemente estejam mais ocupadas com outras tarefas como casa, filhos etc.

Por meio do autoconhecimento é possível identificar fragilidades e gatilhos de insegurança que não nos permitem avançar. Todos temos pontos positivos e negativos, estamos em processo de evolução, portanto, dispor-se a fazer o melhor hoje é o caminho para não arrastarmos nossas ações sempre para o futuro. Vale lembrar que, no mundo corporativo, esta habilidade emocional é muito valorizada; ter um colaborador engajado, conectado com a missão da empresa e que produz é um diferencial competitivo muito importante e traz um impulso grande para o sucesso na carreira.

Outro ponto fundamental nesta mudança de comportamento é identificar o seu círculo vicioso de procrastinação (o looping). Muitas vezes, talvez na grande maioria, esteja relacionado à dificuldade de lidar com a verdade. É como se preferíssemos lidar com a culpa de estar atrasado, sempre devendo e estressados, em vez de enfrentar as reais questões internas que nos causam esses problemas. Algumas pessoas, nas suas tarefas do dia e dia e no trabalho, trazem consigo um paradigma que se estiverem em dia com suas metas e atividades, muito possivelmente existe algo errado, o trabalho pode não ter sido bem-feito ou mesmo, por ter sido ágil, talvez não seja dado o devido valor. É preciso mostrar que estou sobrecarregado e estressado para ser reconhecido. E, veja, isso não faz o menor sentido quando a pessoa é autoconfiante e se autoconhece. Cumprir prazos, na verdade, demostra organização, entusiasmo e comprometimento com você, com as pessoas ao seu redor e no trabalho. Tudo que distancia disso, é uma distorção imposta e cruel e que nos joga no abismo de deixar para depois. Fuja disso. Ao identificar este ciclo, traga à tona a verdade e siga no caminho certo. 

Talvez você ainda esteja se perguntando, mas como posso seguir com mais estratégias para interromper esse ciclo da procrastinação? Como posso fazer diferente a partir de agora? A resposta é decidir pela mudança de comportamento combinado com muito treino, de forma contínua e diária. Se vivo o presente, não procrastino, faço agora o que tenho que fazer. E, para estar presente, é preciso prestar atenção em si para saber realmente o volume de trabalho que consegue realizar de forma plena, focada e feliz.

Um bom começo é se perguntar: para que eu preciso desenvolver esta atividade, cumprir esta meta? Qual é o ganho pessoal que terei com isso? Qual é a positividade que eu trarei para a minha vida como um todo, para além do ambiente corporativo, ao ser reconhecido pelas minhas conquistas, ao ser mais produtivo? Os ganhos são inúmeros: sentir-se valorizado, reconhecido em suas potencialidades e competências, ter orgulho de si, de suas conquistas e da sua contribuição, crescer profissionalmente, ter a possibilidade de realizar sonhos pessoais seus e de quem você ama. Os ganhos são motivações essenciais e é treino colocar o foco sobre elas (tudo em que colocamos foco cresce à nossa frente).

Por isso, ponto fundamental é também trazer a atenção para o AGORA. Outro traço de quem vive a procrastinação é a sensação de estar sempre correndo contra o tempo, costumo dizer que é como ficar com um pé no passado, ou seja, naquilo que deixou de ser feito; e outro no futuro, naquilo que ainda tem de fazer. Ao ficar preso nesses dois mundos, é como se o presente não existisse e com isso, não se age e não se resolve as tarefas de hoje; alimentando assim o ciclo da procrastinação. O resultado disso é mais ansiedade.

A dica é: cuidado com os sentimentos que roubam a sua atenção e tiram seu foco do presente. Preste atenção nos seus pensamentos e quando isso acontecer, volte ao hoje, comece respirando profunda e lentamente; é a respiração que nos traz para o presente. Inspire com calma – isso ajuda a trazer seu foco para o agora. Repita esse exercício algumas vezes. Você leva novo oxigênio ao cérebro e treina trazer essa atenção a você. Depois, vá em frente no que precisa ser feito. Qual é o passo que você pode dar? Coloque junto sua competência, seu amor, arregace as mangas e faça o que precisa ser feito. Essa é a fórmula.

 

Heloísa Capelas - reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do país. Autora dos seguintes best-sellers: "Inovação Emocional", "Perdão, a revolução que falta" e o "Mapa da Felicidade"; primeiro livro 100% dedicado ao tema no Brasil. Heloísa também é palestrante e empresária, realiza treinamentos e mentoria para líderes, executivos e profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É CEO do Centro Hoffman e está à frente do Processo Hoffman no Brasil – treinamento de autoconhecimento aplicado em 16 países com resultados cientificamente atestados e avalizados pela Universidade Harvard como uma das metodologias mundiais mais eficazes para mudanças de paradigmas: https://heloisacapelas.com.br e https://centrohoffman.com.br


Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: o direito de estar e fazer o que quiser como qualquer outra pessoa

O dia 21 de setembro marca a construção de mobilizações para a inclusão social de PCDs, conscientização da luta anti-capacitista e celebração destes movimentos. Esse dia foi instituído para lembrar de como é importante lutar contra os olhares de preconceito das pessoas. Temas como inclusão e preconceito sempre estão presentes na vida de um PCD e muito mais do que romper as barreiras da discriminação, é preciso representatividade nas mais variadas situações.  

Priscilla Souza, psicóloga e PCD, comentou sobre como são as vivências de uma pessoa em cadeira de rodas e a importância da memória dessa data, bem como a luta. “O tempo todo as pessoas te olham com piedade e recriminação. “Oh, coitada!”, “Isso devia ficar em casa!”, “Nossa, como ela pode estar acompanhada por alguém tão bonito?” - Priscilla comentou que essas são algumas das frases que, quando não verbalizadas, traduzem-se nos olhares. 

“A sociedade como um todo precisa aprender que uma cadeira de rodas é, simplesmente, mais um meio de transporte, uma forma de locomoção e não significa doença, fragilidade, incompetência ou vergonha.” - conclui a psicóloga. Por isso, além da celebração no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência - o qual, apesar de ter sido oficializado em 2005, teve um histórico de reivindicação desde 1982, com o Movimento pelos Direitos das Pessoas com Deficiência (MDPD) - é importante a representatividade em clubes, vitrines, meios de comunicação, redes sociais, ambientes corporativos, reality shows, novelas, campanhas publicitárias, entre outros lugares.

 


https://www.instagram.com/priscillasouzapsicologa/?igshid=NTdlMDg3MTY%3D



Referências:

https://istoe.com.br/mulher/noticia/podcast-retrogosto-85-priscilla-souza-fala-psicologia-comportamental-e-sexualidade-entre-deficientes-fisicos/

https://revistamarieclaire.globo.com/retratos/noticia/2023/06/enfrentei-barreiras-que-permeiam-a-sexualidade-de-pcds-e-vi-que-podia-ajudar-mais-gente-dep.ghtml



Com início de novo ciclo de plantio, expectativa é de que empregabilidade no agro siga aquecida

Empregabilidade no agro impacta em outras áreas ligadas
 ao setor, como manutenção de equipamentos agrícolas

Divulgação
No 1º trimestre de 2023, setor registrou maior população ocupada desde 2012, com mais de 28 milhões de trabalhadores. Além das vagas geradas diretamente no campo, impacto positivo também atinge empresas e indústrias ligado ao setor, como a Pivot Máquinas Agrícolas e Sistema de Irrigação, que está com 14 oportunidades em aberto


A população ocupada no agronegócio brasileiro no 1º trimestre de 2023 somou 28,1 milhões de pessoas, a maior para o período desde 2012. O dado divulgado no último mês de agosto consta do boletim “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro”, da  Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), que apontou também que o agro registrou a contratação de 290,4 mil trabalhadores, um aumento de 1% em relação ao 4º trimestre de 2022; e de 0,9%, comparando-se ao 1º tri de 2022.

Com o início de um novo ciclo de plantio, agora em setembro, a empregabilidade no setor, que já estava boa, promete seguir aquecida. Esse impacto positivo não atinge apenas as oportunidades de emprego geradas diretamente no campo, mas também segmentos afins, como a venda e manutenção de maquinários agrícolas. É o que confirma a gerente de Recursos Humanos da Pivot Máquinas Agrícolas, Hilda Carvalho. “Nas épocas de safra e de plantio temos a necessidade de reforçar, principalmente, as áreas de manutenção de maquinário e de atendimento ao cliente. Até porque é preciso dar uma atenção especial para aqueles clientes, que porventura, estejam com algum maquinário parado e precisa de uma resposta rápida da nossa assistência”, explica a gerente.

Hilda revela, inclusive, que a empresa, neste mês de setembro, está com várias oportunidades de emprego. “Sim a Pivot tem várias vagas abertas. Estamos hoje com um processo seletivo para 14 vagas, para várias áreas, principalmente nas áreas técnicas. E estamos com a expectativa de aprovação para a abertura de mais 15 vagas”, informa. 



Mercado em alta

Conforme o último boletim “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro” da CNA, o setor do agronegócios registrou um crescimento de 6,1% nas contratações com carteira assinada e elevação de 5,9% do salário médio para o segmento, na comparação entre o 1º trimestre de 2023 e o mesmo período em 2022.

Essa maior formalização do mercado de trabalho do agro e elevação do salário médio tem atraído a atenção de muita gente. Segundo dados do Banco Nacional de Empregos (BNE), a busca por oportunidades de empregos no agronegócio cresceu em 2023 na comparação com 2022. Para se ter uma ideia, na primeira quinzena de julho de 2022, o Banco registrou um total de 632 candidaturas às vagas disponíveis, passando para 1.806 no mesmo período de 2023, o que representa um aumento de 186%.

Esses e outros dados demonstram que, mesmo com a forte entrada da tecnologia no campo, o agronegócio segue sendo um celeiro de oportunidades para quem quer trabalhar. Mas um grande desafio do segmento a ser enfrentado é a qualificação de mão de obra. A gerente de RH da Pivot lembra que o advento cada vez maior de soluções tecnológicas no campo trouxe uma forte mudança no perfil de profissionais procurado pelas empresas ligadas ao agro. Hilda destaca, inclusive, que o setor tem, cada vez mais, demandado por profissionais com formação superior. “Essa evolução tecnológica muito rápida dos produtos e soluções voltados para  o agronegócio, que hoje envolvem inclusive softwares de última geração, trouxe sim essa necessidade de se recrutar profissionais com uma capacitação científica e acadêmica”, pontua. 



Qualificação é desafio

Um estudo da Agência Alemã de Cooperação Internacional demonstra bem essa carência de mão de obra qualificada. Segundo o levantamento, nos próximos 2 anos, o setor do agronegócio deve gerar no Brasil cerca de 178 mil novas vagas exclusivas para profissionais que dominem as tecnologias digitais, porém haveria hoje apenas 32,5 mil profissionais disponíveis para preencher essas vagas.

Para contornar a dificuldade de seleção de mão de obra qualificada, Hilda Carvalho explica que a Pivot, empresa que já acumula mais de 30 anos de mercado, atua em duas frentes: na formação contínua, com cursos internos e externos de reciclagem e atualização de conhecimentos; e um programa de trainee para seleção e capacitação de jovens na área de manutenção agrícola.  “Aqui na Pivot temos um programa contínuo de treinamento e desenvolvimento dos nossos colaboradores. E temos também o Pivot Training, que oferece de forma gratuita capacitação para jovens que queiram atuar no segmento de manutenção de máquinas agrícolas, inclusive, até o fim do ano, estaremos abrindo 16 novas vagas para este programa, que tem duração de um ano e os participantes são remunerados com um salário- mínimo”, detalha a gestora de RH.


5 dicas para começar a aprender um segundo idioma na infância

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CEO da The Kids Club, dá dicas para pais que querem inserir uma língua estrangeira na vida de seus filhos


Aprender uma segunda língua na infância, além de mais fácil, tem muitos benefícios, como melhora na memória, concentração, criatividade e habilidades de resolução de problemas. Crianças que aprendem um segundo idioma passam até a falar melhor a língua materna. Além disso, saber falar uma nova língua pode abrir portas para oportunidades de trabalho e para estudar fora do país no futuro. 

Ajudar os pequenos nesse processo é uma experiência enriquecedora. Porém, muitos pais têm dúvidas sobre como fazer, e quando começar. Para ajudar nessa empreitada, a Sylvia de Moraes Barros, CEO da rede de cursos de inglês especializados em crianças, The Kids Club, preparou algumas dicas para as mamães e papais de plantão:


  1. Comece cedo

Quanto mais cedo a criança começar a aprender uma segunda língua, mais fácil será para o processo. Nosso cérebro já nasce com uma grande habilidade de aprender línguas, fazendo com que seja mais receptivo à aquisição de qualquer novo idioma a que for exposto. A capacidade de adaptação do sistema nervoso e a desinibição no período da infância tendem a ser maiores do que na fase adulta. “O indivíduo que aprende um segundo idioma desde a infância, está muito mais propenso a se tornar um adulto fluente do que quem inicia o aprendizado na fase adulta. Além disso, a aprendizagem é muito mais natural e prazerosa quando somos crianças. Podemos dizer que, nessa fase, os alunos aprendem ‘sem perceber’”, completa a CEO da The Kids Club.


  1. Exposição natural

Todos nós aprendemos nossa língua materna ouvindo o que era falado ao nosso redor. Dessa forma, expor a criança de forma adequada ao novo idioma é fundamental, fazendo com que ela escute e compreenda o que está sendo falado, através de um ambiente leve e com atividades divertidas para que o aprendizado aconteça naturalmente. “Vale inserir palavras da língua estrangeira na rotina, como o nome dos objetos, dos alimentos e ações que fazemos todos os dias, como escovar os dentes, lavar as mãos, tomar banho, almoçar e etc”, elucida a CEO, e completa, “é importante ressaltar que a sugestão é que você fale as palavras para seu filho mostrando o objeto, mas não faça a tradução. Evite perguntar também ‘como se fala isso em inglês?’, é importante que ela compreenda o que está sendo dito através do contexto, sem a necessidade de traduzir ou explicar”. 


  1. Atividades divertidas

Usar brincadeiras e atividades lúdicas para ensinar, ajuda a manter o interesse, a motivação e a associar a aprendizagem com momentos felizes. Assistir a programas de TV infantis, ver filmes, ler livros, ouvir músicas ou jogar jogos em inglês é bastante efetivo. Brincar de karaokê também é uma opção que envolve toda a família, além de ser uma ótima maneira de praticar a pronúncia e entonação correta das palavras. 

“Crianças pequenas não se preocupam tanto com desempenho, pois para elas o importante é se divertir. Além disso, têm uma grande capacidade de reproduzir novos sons de forma precisa e sem constrangimento, o que garante um aprendizado muito efetivo na pronúncia correta da nova língua. Aprender através de momentos prazerosos é a chave para o sucesso”, explica Sylvia.


  1. Seja paciente e celebre o progresso

Aprender um novo idioma leva tempo e esforço, é um processo lento e gradual. Não é motivo de preocupação se a criança não falar perfeitamente logo no início. Com prática e dedicação, ela acabará absorvendo. Esteja preparado para que seu filho cometa erros e não force a aprendizagem. Reconheça e celebre os marcos e conquistas, isso ajudará a motivá-los e a reforçar seu interesse pelo aprendizado.

“Lembre-se de que cada pessoa é única, e o que funciona para uma pode não funcionar para outra. Portanto, seja flexível e adapte suas abordagens conforme as necessidades e interesses do seu filho. O mais importante é criar um ambiente positivo e encorajador”, ressalta Barros.


  1. Aulas de idiomas

Escolher qual a melhor alternativa para aprendizado do novo idioma para seu filho não é tarefa simples. É preciso entender as diferenças entre as metodologias e buscar aquela que atenda melhor aos objetivos dos pais e do perfil da criança. “Existem as escolas bilíngues, onde por meio de imersão no idioma, os alunos ficam em contato com a língua pelo menos 50% do tempo que estão na escola. Já as escolas internacionais seguem estritamente o currículo e o calendário do seu país de origem, oferecendo todas as disciplinas no idioma oficial do local, seja ele inglês, francês ou suíço. Vale lembrar que, nesse caso, é preciso ter uma chancela internacional, conquistada com certificações por instituições estrangeiras. Outra possibilidade são os programas bilíngues implementados dentro das escolas regulares, através de parcerias com cursos de idiomas especializados como opção de ensino à segunda língua. Nestes casos, as escolas seguem o currículo nacional, e oferecem, também, aulas na língua estrangeira todos os dias”, finaliza Sylvia de Moraes Barros.

 

The Kids Club


Os Desafios Complexos e Decisões Cruciais do Chief Information Officer (CIO) no Contexto Empresarial Brasileiro

O CIO brasileiro enfrenta um complexo tabuleiro de decisões cruciais, desde a alocação do orçamento de TI até a gestão de riscos cibernéticos, enquanto equilibra inovação e restrições financeiras

 

O papel do Chief Information Officer (CIO), como o principal responsável pela direção da tecnologia da informação (TI) dentro de uma organização, transcende a mera administração de sistemas e operações técnicas. No Brasil, essa posição adquire uma dimensão ainda mais desafiadora, visto que o CIO desempenha um papel fundamental em garantir que a infraestrutura tecnológica atenda não apenas às demandas operacionais, mas também aos imperativos estratégicos da empresa.

Em um âmbito onde a vanguarda tecnológica e a viabilidade financeira colidem, o CIO é confrontado com uma série de decisões críticas que moldam o destino tecnológico e, por extensão, o sucesso organizacional. A primeira delas, e talvez a mais primordial, é a alocação do orçamento de TI. Nesse cenário, o CIO deve encontrar o equilíbrio entre a necessidade de recursos suficientes para impulsionar a inovação e a eficiência, ao mesmo tempo em que evita um gasto excessivo que possa comprometer a saúde financeira da empresa.

A seleção da tecnologia a ser adotada é outra encruzilhada onde o CIO deve traçar uma rota dentre as vastas opções disponíveis. O processo de decisão não se limita meramente à funcionalidade técnica, pois implica considerações sobre a compatibilidade com os objetivos de negócios, a escalabilidade e, igualmente importante, a segurança. Com cada alternativa carregando seus próprios benefícios e desafios, o CIO assume a tarefa de direcionar a empresa rumo à escolha tecnológica que otimize o desempenho e a competitividade.

Na mesma medida, a estruturação da equipe de TI é uma questão estratégica de significativa envergadura. A definição das funções, responsabilidades e interações entre os membros da equipe, sob a direção do CIO, estabelece o alicerce para a eficácia operacional e o desenvolvimento contínuo. O CIO se torna, assim, um arquiteto de talentos, orquestrando uma sinfonia de habilidades e competências para atingir os objetivos da organização.

Entretanto, talvez nenhuma decisão seja tão crítica quanto a gestão dos riscos de TI. Numa era em que as ameaças cibernéticas proliferam exponencialmente, o CIO é convocado a definir a postura da empresa em relação à segurança da informação. Essa tarefa hercúlea engloba avaliar os potenciais riscos, compreender os possíveis vetores de ataque e, crucialmente, implementar estratégias de proteção para salvaguardar os ativos digitais da organização.

Não menos relevante, o CIO assume a responsabilidade de traçar a trajetória da TI, discernindo as tendências emergentes que merecem atenção e as tecnologias inovadoras que prometem transformar as operações. Essa visão proativa é uma faceta vital do papel do CIO como catalisador de progresso tecnológico.

Além disso, num panorama regulatório em constante mutação, o CIO enfrenta o desafio de harmonizar a conformidade com as regulamentações locais - a exemplo da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) - com a adaptação às tendências internacionais. Este delicado ato de equilíbrio exige uma compreensão profunda dos cenários normativos e uma agilidade estratégica para manter a conformidade sem sacrificar a competitividade.

A atração e retenção de talentos também figura como uma batalha constante para o CIO. A busca por especialistas em TI no Brasil se desenrola em meio a uma arena global, onde a concorrência por profissionais qualificados é acirrada. A habilidade de atrair, desenvolver e manter uma equipe altamente qualificada é um testemunho do CIO como líder visionário e mentor de talentos.

A crescente sofisticação dos ataques cibernéticos na América Latina infunde a segurança cibernética com uma importância ainda maior. O CIO deve deliberar sobre o investimento em medidas de proteção, encontrando o equilíbrio entre salvaguardar os ativos digitais e fomentar a inovação, sem comprometer a agilidade empresarial.

Em um contexto econômico frequentemente volátil, a pressão para gerir os custos é uma constante. O CIO brasileiro encara a difícil tarefa de navegar entre as demandas por investimentos em tecnologias de ponta e as realidades financeiras, garantindo que a visão estratégica não seja eclipsada pelas limitações orçamentárias.

Por fim, a situação particular das empresas brasileiras, que muitas vezes dependem de sistemas legados, acrescenta um desafio adicional. O CIO se encontra diante da encruzilhada entre investir em novas tecnologias, com sua perspectiva de benefícios a longo prazo, e manter sistemas familiares, porém menos eficientes. Essa decisão requer não apenas discernimento técnico, mas também habilidades de liderança e gestão da mudança para efetivamente integrar novas práticas no seio da organização.

Portanto, o papel do CIO no Brasil transcende a gestão de sistemas e infraestruturas. É um papel multifacetado que exige visão estratégica, habilidades de liderança, conhecimento regulatório e um compromisso inabalável com a inovação. O CIO é, verdadeiramente, um arquiteto do futuro digital da empresa, moldando cada decisão com a expertise que promove a excelência tecnológica e empresarial.

 

José Luiz Ribeiro - CEO e fundador da Autom Technologies, é um profissional experiente como Gerente de Relacionamento Comercial, com uma gama de responsabilidades abrangendo desde o Planejamento Estratégico até a Prospecção de Novos Clientes, além da elaboração de relatórios gerenciais e coordenação de atividades de Account Planning. Com um sólido histórico no setor Financeiro Bancário, ele acumulou conhecimentos abrangentes em áreas como Asset Management, Custódia e Private Banking. Com habilidades de gerenciamento de projetos de todos os portes, José Luiz é especialista em conduzir processos desde o planejamento até a implementação, garantindo conformidade com a metodologia RBPM e uma profunda compreensão das regulamentações e práticas do mercado financeiro. Sua bagagem é complementada por certificações, incluindo CPA 20, bem como especializações em idiomas e ferramentas tecnológicas. Com sua capacidade de liderar equipes e entender as complexidades do mercado.


Como o planejamento financeiro pode impactar a saúde mental?

Finanças desorganizadas trazem ansiedade que, acumulada, pode levar à depressão. Gustavo Cerbasi, especialista em inteligência financeira e sócio da SuperRico, fala sobre o assunto


A saúde financeira está diretamente ligada à saúde mental. Finanças desequilibradas apontam para escolhas que não estão surtindo o efeito desejado, o que gera frustração. Quando acumulado, tal sentimento causa ansiedade que, em excesso, pode levar à depressão. Dados da Associação Americana de Psicologia (APA – American Psychological Association) mostram que o dinheiro e a economia são o principal fator de estresse para a população, de modo geral.

 

“Quando trabalhamos o planejamento financeiro no sentido de orientar sobre as estratégias de organização, de como alcançar o equilíbrio entre gastos no presente e cuidados com o futuro, estamos, na verdade, fazendo um trabalho preventivo de saúde mental”, explica Gustavo Cerbasi, especialista em inteligência financeira e sócio da SuperRico, plataforma de planejamento financeiro. “Aumentando o grau de tranquilidade, de confiança, de previsibilidade das pessoas, elas se tornam mais tranquilas e essa tranquilidade se reflete em todos os aspectos da vida”, acrescenta Cerbasi.


O principal impacto do equilíbrio financeiro é a confiança de que as contas serão pagas, de que os projetos serão concretizados e de que é possível vislumbrar um futuro com segurança e com conforto. Essa confiança traz tranquilidade e motivação para continuar trilhando o caminho escolhido. “Pessoas motivadas se tornam também pessoas que produzem melhor, que se relacionam melhor, que não estão preocupadas com contas que serão pagas em atraso ou com projetos que estão sendo desfeitos por causa de algum tipo de desequilíbrio. A relação é direta”, reforça Cerbasi.


 

Mas como alcançar o equilíbrio financeiro?


No conceito da educação financeira, fala-se muito sobre os resultados obtidos a partir de poupança ou corte de gastos. “Boa parte das pessoas, equivocadamente, percebe isso como uma vida de eterno sacrifício”, alerta Gustavo Cerbasi. “Esse não é o caminho. O planejamento financeiro busca maximizar o benefício dos recursos financeiros e não financeiros (como tempo, programas de fidelização, bonificações etc.) para que a pessoa possa desfrutar da melhor vida possível no presente. E tomar cuidados mínimos para que esse bom presente não falte no futuro”.

 

“Em paralelo, vamos construindo projetos que envolvam pequenos sacrifícios para pequenas celebrações e maiores sacrifícios para maiores celebrações. Jamais sacrifícios intermináveis ao longo da vida porque a celebração é um dos elementos mais importantes para manter a motivação para projetos de mais longo prazo”, complementa.


 

A importância da educação financeira desde a infância


Muitos jovens, hoje, veem seus pais ansiosos ou frustrados em decorrência da vida pouco equilibrada no que diz respeito às finanças. São filhos de uma geração que não teve acesso à educação financeira e que, por isso, tem dificuldade de lidar tanto com a falta quanto com o excesso de dinheiro.

Com a educação financeira, esses jovens conseguem entender melhor o motivo de seus pais terem essas dificuldades e, além disso, lhes apresentam possibilidades para encontrar caminhos que se mostram mais consistentes, mais tranquilizadores, mais confiantes.

 

O perfil de consumo das novas gerações já é muito diferente. Os jovens de hoje têm uma carreira cíclica, evitam financiamentos de longo prazo e a aquisição de bens de altíssimo valor, preferem o consumo colaborativo. Além disso, eles já têm acesso à educação financeira desde cedo nas escolas.

 

“A educação financeira, que hoje já engatinha de maneira muito saudável entre os mais jovens, tende a transformar muito o consumo, o uso do crédito e os investimentos da sociedade brasileira nos próximos anos”, acredita Gustavo Cerbasi. “Nos próximos anos, muito provavelmente teremos um comportamento mais uniforme e equilibrado das decisões financeiras da população. Temos de nos orgulhar do que foi feito nesses últimos 20 anos e, principalmente, nos inspirar muito naquilo que virá nos próximos cinco ou dez anos. A transformação será bem significativa”, finaliza o especialista.



SuperRico
www.superrico.com.br
Youtube – SuperRico – Saúde Financeira


Nova versão de malware bancário mira 40 bancos do Brasil e do México

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software

• A Check Point Research (CPR) descobriu recentemente uma campanha ativa implantando uma nova variante do malware bancário BBTok na América Latina

• Originalmente exposta em 2020, a variante recém-descoberta do malware replica as interfaces de mais de 40 bancos mexicanos e brasileiros e engana as vítimas infectadas para que insiram o código autenticação de dois fatores em suas contas bancárias ou o número do cartão de pagamento


 

A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, descobriu uma nova versão do malware bancário BBTok (em operação desde 2020) que falsifica as interfaces de mais de 40 bancos no Brasil e no México. Seu objetivo é enganar as pessoas com PCs infectados para que insiram o número do cartão bancário ou o código de autenticação de dois fatores (2FA) em suas contas.

 

Os cibercriminosos por trás do malware BBTok estão constantemente aprimorando suas técnicas para infectar os PCs das vítimas, usando e-mails de phishing mais sofisticados e mantendo ativamente cadeias de infecção diversificadas para diferentes versões do Windows. Essas cadeias empregam uma ampla variedade de tipos de arquivos, incluindo as extensões ISO, ZIP, LNK, DOCX, JS e XLL

 

“Enquanto em todo o mundo vemos uma tendência consistente de malware multiuso que é capaz de realizar diversas atividades diferentes (roubar dados e credenciais, enviar ransomware, entre outras), na América Latina ainda vemos um domínio de malware bancário cujo único objetivo é roubar informações financeiras das vítimas. Os ataques cibernéticos aumentaram 8% este ano no mundo e não mostram sinais de desaceleração”, informa Sergey Shykevich, gerente do Grupo de Inteligência de Ameaças da Check Point Research (CPR).

 

De acordo com a equipe da CPR, ao analisarem a campanha, eles encontraram alguns dos recursos do servidor da ameaça usados nos ataques visando centenas de usuários no Brasil e no México. Os componentes do lado do servidor são responsáveis por servir cargas maliciosas que provavelmente foram distribuídas por meio de links de phishing. Foram observadas inúmeras iterações dos mesmos scripts e arquivos de configuração do lado do servidor que demonstram a evolução dos métodos de implantação de malware bancário BBTok ao longo do tempo.

 

No blog da Check Point Research (CPR), os pesquisadores publicaram os bastidores da análise técnica do BBTok dos componentes do lado do servidor de um banco, bem como a lista de bancos-alvo do Brasil e do México.

 

A evolução do BBTok

 

O malware bancário BBTok, revelado pela primeira vez em 2020, foi implantado na América Latina por meio de ataques sem arquivo. O malware bancário possui um amplo conjunto de funcionalidades, incluindo enumeração e eliminação de processos, controle de teclado e mouse e manipulação de conteúdo da área de transferência. Além disso, o BBTok contém recursos clássicos de um cavalo de Troia bancário, simulando páginas de login falsas para uma ampla variedade de bancos que operam no México e no Brasil.

 

Desde que foi divulgado publicamente pela primeira vez, os operadores do BBTok adotaram novos TTPs (Táticas, Técnicas e Procedimentos do atacante), ao mesmo tempo que ainda utilizam principalmente e-mails de phishing com anexos para a infecção inicial. Recentemente, os pesquisadores da Check Point Research viram indícios de malware bancário distribuído por meio de links de phishing, e não como anexos do próprio e-mail.

 

O vetor de ataque e-mail é um dos mais adotados por atacantes. De acordo com relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software, 55% dos arquivos maliciosos no Brasil foram entregues via e-mail nos últimos 30 dias.


Fonte: Relatório de Inteligência de Ameaças da Check Point Software

Desde o último relatório público sobre o BBTok há três anos, as técnicas, táticas e procedimentos dos operadores evoluíram significativamente, adicionando camadas adicionais de ocultação e downloaders, resultando em baixas taxas de detecção.

 

O BBTok continua ativo, visando usuários no Brasil e no México, empregando cercas geográficas em várias camadas para garantir que as máquinas infectadas sejam provenientes apenas desses países. A cerca geográfica multicamadas é uma abordagem sofisticada para criar limites ou zonas virtuais em áreas geográficas. Envolve o uso de múltiplas camadas desses limites, cada uma com seu próprio conjunto de especificações e critérios.

 

O malware bancário BBTok tem uma funcionalidade dedicada que replica as interfaces de mais de 40 bancos mexicanos e brasileiros e engana as vítimas do malware para que insiram o código 2FA em suas contas bancárias ou o número do cartão de pagamento. Uma análise do código de carga útil do lado do servidor revelou que os atacantes estão mantendo ativamente cadeias de infecção diversificadas para diferentes versões do Windows.

 

Ao se passar por instituições legítimas, essas interfaces falsas induzem usuários desavisados a divulgar detalhes pessoais e financeiros, enganando a vítima para que insira o código de segurança ou número do token que serve como 2FA para a conta bancária e para realizar o controle da conta da vítima. Em alguns casos, esse recurso também engana a vítima, fazendo-a inserir o número do cartão de pagamento.


 

O cuidado com tentativas de phishing online

 

Os ataques de phishing podem ter vários e diferentes objetivos, incluindo entrega de malware, roubo de dinheiro e de credenciais. No entanto, a maioria dos golpes de phishing criados para roubar as informações pessoais podem ser detectados se o usuário prestar atenção suficiente.

 

Assim, os pesquisadores listam as principais dicas de prevenção de phishing que o usuário deve ter em mente:

 

1.Sempre desconfie de e-mails de redefinição de senha

Os e-mails de redefinição de senha foram criados para ajudar quando o usuário não consegue lembrar a senha da sua conta. Ao clicar em um link, é possível redefinir a senha dessa conta para algo novo. Não saber a senha é, obviamente, também o problema que os cibercriminosos enfrentam ao tentar obter acesso às contas online de seus alvos. Ao enviar um e-mail falso de redefinição de senha que direciona o usuário para um site de phishing semelhante, os atacantes podem convencê-lo a digitar as credenciais da sua conta e enviá-las a eles. Assim, ao receber um e-mail não solicitado de redefinição de senha, deve-se sempre visitar o site diretamente (não clique em links incorporados) e altere sua senha para algo diferente nesse site (e em quaisquer outros sites com a mesma senha).

 

2.Nunca compartilhe suas credenciais

O roubo de credenciais é um objetivo comum dos ataques cibernéticos. Muitas pessoas reutilizam os mesmos nomes de usuário e senhas em muitas contas diferentes, portanto, roubar as credenciais de uma única conta provavelmente dará ao atacante acesso a várias contas online do usuário.

 

Como resultado, os ataques de phishing são projetados para roubar credenciais de login de várias maneiras, como:

 

Sites de phishing: os atacantes criarão sites semelhantes que exigem autenticação do usuário e apontarão para esses sites em seus e-mails de phishing. Cuidado com links que não vão para onde se pensa ir.


Malware para roubo de credenciais: nem todos os ataques contra as credenciais são diretos. Alguns e-mails de phishing contêm malware, como keyloggers ou trojans, projetados para espionar quando o usuário digita senhas no computador.


Golpes de suporte: os cibercriminosos podem se passar por especialistas de suporte ao cliente de organizações como Microsoft, Apple e empresas similares e solicitar suas credenciais de login enquanto “ajudam” o usuário com seu computador.

 

3.Sempre observe o idioma do e-mail

As técnicas de engenharia social são projetadas para tirar vantagem da natureza humana. Isto inclui o fato de que as pessoas são mais propensas a cometer erros quando estão com pressa e tendem a seguir as ordens de outras em posições de autoridade. Os ataques de phishing geralmente usam essas técnicas para convencer seus alvos a ignorar possíveis suspeitas sobre um e-mail e clicar em um link ou abrir um anexo. Algumas técnicas comuns de phishing incluem:

 

Pedido/Entrega Falsos: Um e-mail de phishing irá se passar por uma marca confiável (Amazon, FedEx, etc) informando que a vítima fez um pedido ou recebeu uma entrega. Ao clicar para cancelar o pedido ou entrega não autorizada, o site (que pertence a um cibercriminoso) exigirá autenticação, permitindo que o invasor roube credenciais de login.

 

Business Email Compromise (BEC) ou Comprometimento de E-mail Comercial: os golpes de BEC aproveitam a hierarquia e a autoridade dentro de uma empresa. Um atacante se passará pelo CEO ou por outros executivos de alto nível e ordenará ao destinatário do e-mail que execute alguma ação, como enviar dinheiro para uma determinada conta bancária (que pertence ao golpista).

 

Fatura Falsa: O phisher fingirá ser um fornecedor legítimo solicitando o pagamento de uma fatura pendente. O objetivo final desse golpe é transferir dinheiro para a conta do cibercriminoso ou entregar malware por meio de um documento malicioso.

 

Embora o BBTok tenha conseguido permanecer fora do radar devido às suas técnicas evasivas e visando vítimas apenas no México e no Brasil, é evidente que ele ainda está ativamente implantado. Devido às suas muitas capacidades e ao seu método de entrega único e criativo envolvendo arquivos LNK, SMB e MSBuild, ainda representa um perigo para organizações e indivíduos na região.

 

O que os pesquisadores viram reforça a convicção deles de que todos os agentes de ameaças, incluindo aqueles motivados financeiramente, estão constantemente evoluindo e a melhorando os seus métodos, seguindo novas tendências de segurança e a experimentando novas ideias e oportunidades.

 

Sergey Shykevich recomenda fortemente que “os usuários permaneçam vigilantes e tenham cuidado com e-mails suspeitos com arquivos anexados, bem como prestem atenção extra onde inserem suas credenciais bancárias e informações de cartão de pagamento”.



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DA EXCLUSÃO EXTRAJUDICIAL DO SÓCIO

A exclusão extrajudicial do sócio é um mecanismo eficiente e célere, que tem seu fundamento no princípio da preservação da empresa, visando realizar um ajuste societário dinâmico, minimizando os danos à pessoa jurídica. 

Diferente da exclusão judicial, que depende do demorado e complexo processo judicial para ser efetivada, na exclusão extrajudicial os sócios podem realizar a retirada de outro sócio que esteja causando prejuízos à pessoa jurídica em uma decisão interna e colegiada. Possibilitando assim, um mecanismo eficiente de defesa para a empresa, que pode brevemente retornar ao seu fluxo saudável.

 

Litígios societários são extremamente prejudiciais às empresas, sendo uma das principais causas da falência. Uma pesquisa divulgada pela Consultoria Bernhoeft nos traz dados claros de que 95% das empresas são familiares e que 65% das falências ocorrem por conflitos entre os membros da família e não por problemas com o mercado.

 

Vale lembrar que para a exclusão extrajudicial acontecer existente alguns requisitos necessários que, em resumo, são: 

 

·      Previsão no contrato social;


·      O sócio a ser excluído extrajudicialmente deve ser minoritário na sociedade;


·       A conduta do sócio deve comprovadamente colocar em risco a continuidade da empresa, em razão de atos de inegável gravidade;


·      A exclusão deve ser aprovada pela maioria do capital social;

 

Como consequência da exclusão extrajudicial, se faz necessária a apuração de haveres, ou seja, valoração da quota parte correspondente ao sócio excluído para que este receba de maneira justa a quantia devida.

 

Ressaltando que, em caso de comprovado prejuízo causado por este sócio, pode-se descontar o valor do prejuízo de sua quota parte para que o caixa da pessoa jurídica não seja maculado pela atitude isolada deste.

 

Importante destacar também que, considerando a inafastabilidade do Poder Judiciário, nada impede que esta exclusão seja discutida judicialmente. Assim sendo, é de se questionar, qual a vantagem da exclusão extrajudicial então?

 

Esclarecemos que, quando da exclusão extrajudicial, a discussão judicial ocorre com o sócio fora da sociedade, não tendo mais poderes para influenciar na direção da pessoa jurídica.

 

Enquanto na exclusão judicial o sócio permanece em suas atividades empresariais com plenos poderes até o final do processo judicial, que é sabidamente demorado, podendo causar danos irreparáveis à estrutura da empresa.

 

Existe a possibilidade de solucionar estas demandas judicialmente, mas do ponto de vista empresarial a máxima “Time is Money” é muito bem colocada. Assim sendo, é preferível que utilizemos inovações jurídicas para mitigar o risco das operações, não apenas para encerrar conflitos, mas principalmente para evitá-los. 

Portanto, o que se recomenda é que desde a elaboração do contrato social sejam consideradas as variáveis que podem acontecer ao longo do desenvolvimento da atividade empresarial, principalmente no aspecto societário. Para que a pessoa jurídica seja preservada, podendo continuar suas atividades independentemente de conflitos internos.




Lucas Preto - Advogado graduado pela Universidade São Judas Tadeu e Pós graduando em Direito Empresarial pela PUC –SP.

VIGNA ADVOGADOS ASSOCIADOS


OS POSSÍVEIS IMPACTOS DO JUIZ DAS GARANTIAS NO SISTEMA JUDICIARIO BRASILEIRO


O juiz das garantias é um tema que traz debates interessantes acerca do sistema judiciário brasileiro. Este novo modelo busca implementar na fase investigatória do processo penal, um magistrado, sendo este o juiz das garantias, ele seria encarregado, nesta fase inquisitorial, de tomar decisões, se necessárias, sobre quebra de sigilos, suspensões de prisões cautelares, operações de busca e apreensão, coleta de informações por meio de ofícios. De modo geral, ele seria responsável por apurar os indícios de autoria e materialidade delitiva na fase inquisitorial do processo. Presentes esses requisitos, o ministério público irá oferecer a denúncia, e o autor do crime será citado, momento em que a investigação se torna ação penal. Após a abertura do processo penal, o caso passará para um segundo juiz, que julgará se o acusado deve ou não ser julgado criminalmente. Segundo a lei ‘’ o juiz das garantias será designado conforme as normas de organização judiciária da União, dos Estados e do Distrito Federal, observando critérios objetivos a serem periodicamente divulgados pelo respectivo tribunal...’’

Sobre o tema, uma parcela defende a instituição do novo modelo com a justificativa de que o julgador não estaria viciado por conhecer das provas da fase inquisitorial do processo, para evitar que haja um pré-julgamento do mesmo, com base no que já foi apurado, deixando o sistema judiciário brasileiro mais independente.

Em contrapartida, outra parcela não aprova esse modelo, pois seria inviável financeiramente ao sistema judiciário brasileiro, e deixaria o processo mais moroso para seu êxito, provocando abalos significativos. Outro ponto a se analisar é o princípio da economia processual, que busca maximizar os resultados e diminuir os gastos, buscando o melhor custo benefício, tanto para as partes, quanto para o Estado. Com base neste princípio, àqueles que defendem pela abolição da fase investigatória, e que tudo seja feito em um único procedimento, sendo a fase de investigação e ação penal se preenchido os requisitos.

De fato o juiz das garantias causaria um impacto significativo no sistema judiciário brasileiro, e também financeiro, sendo está lei questionada acerca da competência da União para tratar o caso. As alegações de um possível vício ou pré-julgamento do juiz da fase inquisitorial, para assegurar a imparcialidade total no julgamento não parece ser um ponto forte para a implementação desse modelo, pois o juiz analisa provas, fatos comprovados, em que cada decisão tomada terá de ser fundamentada em respeito ao princípio da fundamentação (Art. 93, IX, Constituição Federal), e em respeito ao princípio do livre convencimento (Art. 371 do Código de Processo Civil) em que o juiz tem a liberdade para apreciar e avaliar provas produzidas nos autos e, a partir daí, formar livremente seu convencimento, desde que fundamentado nesses elementos, em conjunto ao princípio anterior mencionado.

Em síntese, o juiz das garantias traz discussões acerca de sua praticidade ao nosso sistema judiciário, trazendo consigo dúvidas, e possíveis impactos financeiros e de morosidade processual, fazendo com que, uma troca de juiz por fase poderia causar dúvidas a respeito da imparcialidade, sendo esta questionada por ser de competência da União, a depender do caso, essa poderia ser questionada.

 

Gustavo Braga Moitas - Analista jurídico da Auditoria de Prazos e Procedimentos do Vigna Advogados e Associados. Analista jurídico, formado em direito pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.


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