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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Uma oportunidade histórica: a Coalizão Global pelo Trabalho

A economia global está em crise.O esgotamento exponencial dos recursos naturais,o declínio da produtividade,o crescimento lento,o aumento do desemprego e o acentuar das desigualdades,forçam-nos a repensar os nossos modelos econômicos.Para aonde vamos?

 A crise climática que sucedeu o termo mudanças climáticas ganha a atenção da opinião pública mundial coroando esta situação de incertezas que rondam as entranhas do mundo do trabalho,da economia e da vida.

Frente a isto de forma inédita lança-se em Nova Iorque nesta semana,aproveitando o momento da abertura da 78º Assembléia Geral da ONU ,uma iniciativa histórica e impactante.O Brasil e os EUA, juntos pela primeira vez nesta área, apresentam uma proposta inicial denominada “Coalizão Global pelo Trabalho”.Formatada através do Ministério do Trabalho e do Emprego do Brasil,do Departamento do Trabalho dos EUA,das centrais sindicais e organizações empresariais,das chancelarias,dos congressistas e dos presidentes Lula e Biden tem como objetivo criar um roteiro audacioso, um caminho horizontal e crescente para enfrentar os desafios colocados pelo mundo do trabalho, do capital e dos governos.

Itens como a defesa  da liberdade sindical,por garantias aos trabalhadores e trabalhadoras por aplicativo,a defesa dos direitos trabalhistas  contra a precarização do trabalho em nível global à luz da realidade do século 21, fazem parte desta compreensão coletiva de que a saída para as crises dependerão de uma integração e participação de cada agente econômico e social.Não haverá sucesso e futuro se acreditarem que as soluções virão por cima.Daí esta convocação para uma espécie de refundação das relações até aqui existentes para todas as nações poderem contribuir para esta plataforma dinâmica.A saída pelas guerras ou pela barbárie, sempre presentes e vivas, devem ser combatidas e abolidas pela construção de uma cultura da paz e um desenvolvimento sustentável.

Esta iniciativa conta com o apoio da OIT –Organização Internacional do Trabalho de 1919, entidade entre as nações mais antiga, em que o Brasil está integrado há 70 anos, em junho último formatou a Coalizão Global pela Justiça Social em torno da promoção do trabalho decente,proteção social,economia de plataformas e combate ao trabalho escravo e trabalho infantil.

A CNTU-Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários que reúne desde 2006, entidades sindicais e federações da engenharia,saúde e economia representando mais de 2 milhões de profissionais no Brasil, apoia esta iniciativa inspiradora lançada pelos presidentes do Brasil e dos EUA e quer trazer junto a ela elementos fundamentais ligados aos trabalhadores do conhecimento e saber de ambos os países e do mundo.No momento em que a engenharia,ciência,tecnologia e inovação ganham o centro do poder na geopolítica entre as nações os profissionais de nível universitária sofrem um processo de precarização,informalidade,desemprego,defasagem na educação permanente e na atualização tecnológica.

Os 800 milhões de profissionais de nível universitários  do planeta e 18 milhões no Brasil têm um papel decisivo nas três grandes batalhas contra a desigualdade:a luta contra a fome,a criação de oportunidades de trabalho e emprego e a inclusão educacional,digital e cultural. O desenvolvimento sustentável une a todos e é o verdadeiro outro lado da paz.

 

Allen Habert - engenheiro de produção e mestre pela EPUSP,foi membro do Conselho Universitário da Unicamp,formulador do CESIT,presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo.É atualmente diretor de articulação nacional da CNTU- Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários e do movimento Engenharia pela Democracia.


Especialista aponta estratégias mais eficientes para contratações sazonais

De acordo com Alisson Souza, CEO da abler, um planejamento bem estruturado é o primeiro passo para encontrar candidatos temporários que se encaixam nas expectativas comportamentais e técnicas das empresas


A temporada de Natal e fim de ano é um momento crucial para muitas empresas, especialmente no varejo e na indústria de serviços, quando a demanda por mão-de-obra temporária aumenta significativamente. 

Nesse período, as empresas enfrentam o desafio de encontrar candidatos qualificados para preencher vagas sazonais e garantir que suas operações funcionem sem problemas durante a agitada época festiva. No entanto, para se destacar nessa busca por talentos temporários, é essencial que esses empreendimentos adotem uma abordagem estratégica e proativa no processo de recrutamento e seleção. 

De acordo com Alisson Souza, CEO da abler, startup que tem o propósito de conectar empresas e pessoas candidatas, o planejamento das contratações temporárias de final de ano deve ser feito em conjunto ou ser um output do Planejamento Estratégico da empresa “Empresas que têm recorrência no aumento de demanda no final de ano podem observar seu histórico de headcount para prever a necessidade de disponibilizar vagas temporárias. Para isso, é preciso fazer o mapeamento dos cargos que mais necessitarão de posições para suprir a demanda durante o período em questão”, revela.

O desenho das estratégias de divulgação das vagas e da atração de candidatos é um dos principais pontos do planejamento das contratações temporárias de final de ano. “É preciso realizar uma análise aprofundada para entender quais portais de divulgação serão mais efetivos com o público de candidatos que se quer alcançar, compreender como tornar as vagas atrativas durante essa comunicação, se será necessário fazer hunting para alguns cargos, além de mapear como seriam as etapas de busca por candidatos qualificados para o processo seletivo”, declara.

Vale lembrar que o alinhamento com as lideranças das áreas que necessitarão de novas posições é fundamental para entender requisitos do cargo e alinhar expectativas. “Após esse planejamento inicial, o recrutador deve iniciar a estruturação dos processos seletivos das vagas temporárias, desenhando as etapas necessárias de acordo com todos os dados mapeados até então”, relata Alisson.

Em algumas áreas, se não houver esse aumento na capacidade de atendimento em períodos de grande movimentação, podem existir impactos significativos. “Sobrecarregar a equipe irá abalar o clima organizacional e a saúde mental dos colaboradores. Com isso, a empresa pode não conseguir atender ao aumento de demanda e, consequentemente, todo potencial de lucro não será explorado. Além disso, a eficiência do atendimento também pode ser afetada, impactando a imagem da organização”, alerta.

O CEO da abler acredita que a busca por profissionais temporários capacitados deve contar com a mesma seriedade de contratações definitivas. “Os gestores e a área de RH devem considerar o fit do colaborador com a cultura da empresa, bem como com as habilidades técnicas e comportamentais desejadas para o cargo”, pontua.

Além de um planejamento bem estruturado, outras estratégias são capazes de agilizar o fechamento de vagas temporárias. “Uma boa estratégia é montar um banco de talentos próprio com candidatos que já participaram de processos seletivos, facilitando buscas futuras. Outra alternativa pode ser a contração de uma plataforma externa. O ATS da abler, por exemplo, é o único com um banco de talentos com mais de 6 milhões de candidatos e que permite filtrar e convidar profissionais para os processos seletivos”, revela.

Alisson ressalta que a organização é um ponto de grande importância para minimizar os obstáculos que a jornada do recrutamento proporciona. “Com as vagas temporárias, há um aumento de demanda no processo de seleção e os recrutadores acabam sofrendo com o excesso de trabalho operacional. Uma gestão organizada promove economia de tempo e maior produtividade”, declara.

Para o CEO, apostar na tecnologia e em sistemas de recrutamento e seleção é um passo essencial para os gestores que procuram um processo mais otimizado e efetivo. “Essas plataformas são capazes de aumentar a produtividade das equipes de seleção, oferecem maior alcance de pessoas candidatas e centralizam as informações e uma solução organizada. Além disso, possibilitam o acompanhamento de métricas e dados, facilitando a análise dos profissionais de RH”, finaliza.  



abler
site


Alisson Souza - Trabalha há 15 anos no mercado de Tecnologia, sendo os oito últimos no mercado de Recrutamento e Seleção, onde foi Gestor de Tecnologia da Informação em uma das maiores consultorias de Recrutamento e Seleção do Brasil. Pós-graduado em Startups e Future Management pela HSM University, é apaixonado por inovação, negócios digitais e R&S. No final de 2017 co-fundou a abler, plataforma para Recrutamento e Seleção (SaaS – ATS) 100% focada no aumento de produtividade e consequentemente na redução do tempo de fechamento das vagas. Neste negócio já auxiliou mais de 300 clientes a fechar 110 mil vagas na média, em 15 dias.


Dia da Árvore e Dia da Defesa da Fauna alertam sobre a importância do uso sustentável dos recursos naturai

Onça-pintada (Panthera onca) é classificada como
 espécie vulnerável pelo Ibama
Pixabay

No topo da lista entre 18 países megadiversos do mundo, Brasil tem mais de 1.200 espécies de animais com algum risco de extinção

Especialistas ressaltam a importância de conservar os biomas para garantir a preservação da biodiversidade brasileira

Árvores são essenciais para garantir água, alimentos, oxigênio, energia, bem-estar e para a adaptação às mudanças climáticas


Duas datas importantes para o calendário ambiental são celebradas nesta semana: o Dia Nacional da Árvore (21/9) e o Dia Nacional da Defesa da Fauna (22/9). As datas interligadas remetem à importância do uso sustentável de recursos naturais, assegurando a conservação da biodiversidade nos diferentes biomas no Brasil.

 

Produção de oxigênio, sequestro de carbono da atmosfera, melhora da umidade relativa do ar, “produção” de água e alimentos e combate à erosão do solo são alguns dos inúmeros benefícios e serviços ecossistêmicos garantidos pelas árvores e florestas em nosso planeta. Além disso, as árvores são habitats para diversas espécies de animais e fornecem alimentos para inúmeros organismos vivos, inclusive os seres humanos.

 

“As árvores têm valor inestimável para a nossa vida. Sem elas não seria possível manter condições de vida para milhares de espécies, não teríamos o abastecimento de água e energia e, naturalmente, nem poderíamos exercer a maior parte das atividades econômicas. As árvores também são cada vez mais necessárias nas cidades para a adaptação às mudanças climáticas e fazem parte de esforços no mundo todo para melhorar a qualidade de vida da população”, afirma Cecília Herzog, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), professora e pesquisadora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

 

 

Brasil, país megadiverso

 

O Brasil, que está no topo da lista dos 18 países considerados megadiversos no mundo pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), abriga entre 15% e 20% de toda a diversidade biológica global. O país possui mais de 120 mil espécies de animais invertebrados, mais 8.900 espécies de vertebrados e mais de 4 mil espécies de plantas, segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nossa fauna contém 734 mamíferos, 1.982 aves, 732 répteis, 973 anfíbios, 3.150 peixes continentais e 1.358 peixes marinhos.

 

Mesmo com condições naturais tão favoráveis para tamanha biodiversidade, o Brasil enfrenta desafios para evitar a perda de espécies. O Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade (Salve), plataforma digital lançada em agosto de 2023 pelo ICMBio, aponta que 1.253 espécies de animais sofrem algum risco de extinção no país, nas categorias vulnerável, em perigo ou criticamente em perigo. Mudanças climáticas, desmatamento, incêndios florestais, poluição do ar, do solo e das águas são os principais fatores que ameaçam as espécies em nossos biomas.

 

A gerente de Soluções de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Marion Silva, salienta que a regeneração das florestas e a proteção da fauna caminham juntas. “A fauna é de extrema importância para os processos naturais de regeneração da floresta. Os animais carregam sementes e pólen para áreas desmatadas e contribuem bastante para o processo de regeneração de áreas naturais. Quanto mais espécies diferentes de animais tivermos em uma área, mais eficiente será este processo de regeneração”, explica.

 

33 anos de compromisso com a conservação da natureza

Neste mês de setembro, a Fundação Grupo Boticário completa 33 anos de atuação em prol da conservação da natureza e da biodiversidade no Brasil. Uma das fundações empresariais brasileiras mais atuantes na causa ambiental, a instituição já apoiou cerca de 1.700 projetos ao longo de sua trajetória, beneficiando mais de 500 unidades de conservação no país. Os projetos de pesquisa apoiados pela Fundação resultaram na descoberta de mais de 170 espécies da fauna e da flora no Brasil.

 

A Fundação Grupo Boticário também é responsável pela preservação de 11,8 mil hectares em suas reservas naturais na Mata Atlântica e no Cerrado, dois dos biomas mais ameaçados do País, que representam espaço equivalente a 70 Parques do Ibirapuera, e contribuem para a preservação integral de ecossistemas, proporcionando a diversas espécies a oportunidade de continuar vivendo em seu habitat natural.

 

A Reserva Natural Salto Morato, localizada em Guaraqueçaba (PR), é reconhecida pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade e está inserida no maior remanescente contínuo da floresta no Brasil, a Grande Reserva Mata Atlântica (GRMA). A área preservada de 2.253 hectares contribui para a conservação desse bioma em que vive mais de 70% da população brasileira. A reserva, que ajuda a preservar espécies que existem apenas ali, várias delas ameaçadas de extinção, é aberta à visitação, atraindo pesquisadores e observadores de aves, além de turistas de diversos estados e países.

 

A Reserva Natural Serra do Tombador, em Cavalcante (GO), está localizada quase na divisa com o Tocantins. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a área preservada está em uma região de prioridade extremamente alta para a conservação da biodiversidade. Possui uma área de 8.730 hectares, equivalente a 9 mil campos de futebol, no Cerrado brasileiro, bioma que abriga as nascentes de bacias hidrográficas importantes, como Tocantins-Araguaia, Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e do São Francisco. A reserva é mantida pela Fundação desde 2007.

 

“A manutenção das áreas traz uma série de benefícios para toda a sociedade, especialmente por meio de serviços ecossistêmicos fornecidos pela natureza, como a proteção a nascentes, garantindo a qualidade de recursos hídricos”, analisa Marion Silva. Outros benefícios fundamentais são a geração de ICMS Ecológico para os municípios onde as reservas estão localizadas, o conhecimento científico gerado a partir de diversas pesquisas de campo e o desenvolvimento socioeconômico do entorno, especialmente por meio de atividades de turismo ecológico, bastante desenvolvido na região da reserva Salto Morato.



Sete dicas essenciais para quem está abrindo o próprio negócio

Executivas do Grupo Simão alertam sobre o que é preciso considerar ao iniciar um empreendimento


Empreender é o sonho de muitos brasileiros, mas nem todos sabem que ter um negócio próprio pode não ser tão simples. De acordo com dados do Sebrae, uma a cada cinco empresas fecha as portas em menos de um ano de operação no país, por isso, buscar referências com quem é especialista no assunto é muito importante.

Para Lidiane Bastos, CEO do Grupo Simão, empreendimento com mais de 30 anos de tradição que reúne nove empresas e mais de 100 funcionários, abrir o próprio negócio é algo que deve ser visto com seriedade e planejamento. “Muitas pessoas acreditam que terão mais tempo livre, que não precisarão se dedicar tanto, mas a verdade é que, para um negócio dar certo, é necessário muita dedicação”. 

Segundo Mislene Lima, especialista em encantamento ao cliente e  líder de vendas do Grupo Simão, são muitos os desafios para quem está começando a empreender. “Desde a falta de experiência até a concorrência acirrada e o capital limitado, são diversos os obstáculos que devem ser contornados, mas é possível chegar onde se quer estando atento a alguns pontos essenciais”. 

Confira sete dicas preciosas das executivas para quem está abrindo o próprio negócio: 

  1. Realizar pesquisa de mercado: é preciso pesquisar detalhadamente o mercado em que se quer entrar antes de começar qualquer coisa. “Entenda o perfil dos clientes e suas necessidades, mapeie a concorrência e confira as tendências do setor”, sugere Mislene. 
  2. Tenha um plano de negócios: antes de começar é preciso planejar. “Definir objetivos, estratégias e recursos necessários é fundamental para diminuir os riscos”, alerta Lidiane.
  3. Cheque o capital disponível: as executivas lembram que, normalmente, um negócio demora a dar lucro, por isso é preciso ter recursos suficientes para fazê-lo andar por um certo tempo. 
  4. Tenha uma boa equipe: contar com um time que entenda o propósito do negócio e seja competente e confiável é algo de que não se pode abrir mão.
  5. Ofereça um atendimento excelente: conhecer os potenciais clientes e as suas necessidades é importante, assim como prestar um atendimento de excelência. “É preciso encantar para que o cliente volte”, avalia Mislene. 
  6. Invista em marketing: um negócio que está começando precisa de exposição, por isso é necessário desenvolver uma estratégia que permita que o público-alvo seja atingido de forma eficaz. 
  7. Esteja aberto para aprender: quem está começando não deve achar que sabe tudo sobre empreendedorismo, pelo contrário. “É preciso estar disposto a aprender o tempo todo, estudar, ouvir pessoas que já trilharam caminhos similares e estar atento ao que acontece no mercado. Apenas dessa forma o empreendedor poderá melhorar e crescer”, afirma Lidiane.  


Mislene Lima - especialista em encantamento ao cliente e líder de vendas do Grupo Simão, empreendimento com mais de 30 anos de tradição que reúne nove empresas e mais de 100 funcionários.

Lidiane Bastos - administradora de empresas e CEO do Grupo Simão, empreendimento com mais de 30 anos de tradição que reúne nove empresas e mais de 100 funcionários.

Grupo Simão
https://gruposimao.com.br

 

O empoderamento feminino no mundo corporativo

As mulheres têm alcançado cada vez mais posições de liderança em diferentes setores da sociedade. E não é diferente no mundo corporativo, onde têm demonstrado habilidades excepcionais para liderar equipes e organizações. A presença feminina em posições de poder tem contribuído para uma maior diversidade e representatividade nos ambientes profissionais, resultando em decisões inclusivas e inovadoras.  

A mulher tem grande empatia e capacidade de influenciar as pessoas, é mais flexível e consegue trabalhar a motivação do time com uma linha mais emocional, além de, sabidamente, ser multitarefas. Aqui não é simplesmente uma defesa de quem é melhor, a mulher ou o homem, é um apontamento de qualidades que podem e devem ser exploradas pelas companhias.  

Os desafios são muitos, posso aqui elencar alguns?

  • preconceito e desvalorização;
  • falta de representatividade;
  • escassez de oportunidades;
  • síndrome da impostora 
  • desigualdade salarial; 

A sobrecarga doméstica de trabalho e responsabilidade familiar é outro grande problema. Uma pesquisa publicada no American Sociological Review, feita com 368 mães e 241 pais, todos com empregos fora de casa, concluiu que elas trabalham quase dez horas a mais por semana do que eles em tarefas realizadas simultaneamente, como cuidar das crianças enquanto preparam o jantar e lavam a louça. 

O filme Barbie vem para fazer uma crítica social sobre o preconceito e enaltecer o empoderamento feminino, e como as mulheres não só podem, como devem ter cargos de liderança em grandes companhias. Ter um time feminino traz benefícios significativos, como: 

  • diversidade e inclusão: a diversidade de perspectivas  e experiências traz uma abordagem mais abrangente e inovadora para os desafios enfrentados pela equipe. 
  • resolução de conflitos: a mulher tende a trazer uma abordagem mais colaborativa e empática para resolução de conflitos. Isso promove uma comunicação mais aberta e a harmonia entre o time. 
  • criatividade e inovação: a diversidade de pensamento e perspectiva trazida por um time feminino pode estimular a criatividade e inovação contribuindo para soluções eficazes. 
  • retenção de talento: ambientes inclusivos têm mais tendências a atrair e reter talentos qualificados. Mulheres que se sentem valorizadas e respeitadas no ambiente corporativo têm mais probabilidade de permanecer na equipe por longo prazo. 
  • Impacto Social: trabalhando a igualdade de gênero no ambiente corporativo, um time feminino pode contribuir para uma mudança cultural na sociedade. É um exemplo positivo para outras organizações e pode ajudar a reduzir estereótipos de gênero e desigualdade. 

De modo geral, as empresas vêm aumentando seu quadro de mulheres e atuando de forma efetiva na igualdade de gênero e na paridade salarial. Pena que isso ainda não seja uma realidade para todas. Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgados em março deste ano, mostram que enquanto as mulheres ganhavam em média R$2.305, o salário dos homens era de R$2.909, ou seja, 21% a menos. O importante é não desanimar e continuar lutando para essa igualdade. 

Já passei por experiências ruins ao longo da minha jornada de trabalho, onde minha capacidade foi julgada por ser mulher, e isso é aterrorizante e desrespeitoso. Desde que me tornei líder, foco em ajudar as mulheres a fazer esse trabalho de empoderamento entre elas, sem competições, pois no machismo estrutural que a sociedade vive, as mulheres têm que competir não somente com homens, mas entre elas também. 

Ter um ambiente de trabalho agradável, onde as pessoas se respeitam, e têm admiração entre elas, deveria ser obrigatório, já passamos da época de trabalhar com pessoas que puxam o tapete da outra, ou vivem em uma competição para se dar melhor. O mercado de trabalho tem espaço para os bons profissionais, independente do sexo de cada um.

Atuo já há alguns anos em um ambiente que valoriza as pessoas por sua capacidade. Meu time é formado em sua maioria por mulheres, nosso clima é leve e descontraído, o trabalho vira um prazer. Acordo com vontade de estar com os outros membros da equipe, de trabalhar em conjunto, de fazer acontecer e prezo muito por ajudar as pessoas a se sentirem bem. É importante citar que passamos mais tempo em nosso trabalho do que com nossos amigos e família, então estar em um ambiente agradável faz total diferença no nosso dia a dia.

Ter um time feminino é vantajoso em muitos aspectos, desde a melhora da dinâmica do ambiente de trabalho até a promoção da inovação e da igualdade de gênero na sociedade como um todo.  Ao reconhecer e valorizar as contribuições das mulheres podemos construir organizações mais eficientes e sociedades mais justas e equitativas.

 

Silmara Reis - General Manager Brasil & Portugal na Logan. Há mais de seis anos na empresa, a publicitária já assumiu cargos como Gerente de Contas Sênior e Head of Sales Brazil. 


Ensino bilíngue já é uma realidade na educação brasileira

Segundo educadores, quanto mais cedo, melhor é para aprender uma segunda língua 

 

O ensino bilíngue já há alguns anos tem ganhado importância na educação brasileira. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Ensino Bilíngue, entre 2014 e 2019, mostrou que o crescimento das instituições bilíngues especificamente no setor privado foi de 6% a 10%. Em 2020, o Conselho Nacional de Educação (CNE) instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Plurilíngue no Brasil. O documento conta com definições e regulamentações voltadas para escolas bilíngues e está no portal do Ministério da Educação.

“Estudos comprovam que ao aprender a falar línguas na educação infantil, principalmente a questão de falar um segundo idioma na fase adulta (o inglês, por exemplo), sem sotaque, sem dificuldades, já será um diferencial na vida do estudante, pois o cérebro considera as duas línguas como maternas. Por isso, essa pessoa nunca terá de fazer um esforço para pensar em inglês, por exemplo, caso essa seja a segunda língua dela. É como acontece em família, quando temos pais que falam idiomas diferentes, isso também pode ser feito em uma escola infantil”, explica Fernanda King, pedagoga e especialista em educação infantil, diretora da escola Petit Kids Cultural Center em São Paulo, que já trabalha o bilinguismo com crianças entre 3 e 6 anos. 

O pensamento sobre o aprendizado na primeira infância de um outro idioma é corroborado pela especialista Andressa Diniz, coordenadora bilíngue do Colégio Progresso Bilíngue Santos, no Litoral Sul de São Paulo. Para ela, o ensino bilíngue deve ocorrer de maneira planejada e interdisciplinar - não só desenvolvendo as habilidades de compreensão já conhecidas como listening, speaking, reading e writing- composto em programas curriculares com inglês como segundo idioma- como também a imersão com foco na comunicação e a inserção da língua no ambiente diário, integrando conhecimentos que promovem a fluência a partir dos primeiros anos de aprendizado.

"Em nossa escola, temos por objetivo é permitir que nossos alunos possam contar com orientações de coordenadores pedagógicos bilíngues que juntos asseguram que não somente nossos conteúdos estejam equiparados aos altos padrões de ensino mas também fornecendo recursos e escolhendo profissionais qualificados que promovam o espírito de um ambiente que enriqueça nossos alunos internacionalmente. Sabemos que esse aprendizado fará toda diferença para esses alunos no futuro”, comentou Andressa.

De acordo com Sr. Lyle French, Head de International Programs do colégio Lourenço Castanho, o trabalho com várias línguas é importante para os alunos em um momento competitivo. “Isso abre portas para que o aluno pense em estudar fora no Ensino Médio, fazer uma faculdade de alto nível no Brasil ou se tiver que dominar o inglês, por exemplo,  para conseguir boas oportunidades de trabalho”. Uma pesquisa do British Council aponta que mais de 40% das empresas hoje consideram o domínio do inglês como uma competência básica essencial.

A língua inglesa é um dos pilares do ensino da escola, que coloca em prática o World Language Program, que tem como intuito tornar o aluno proficiente em inglês. “É comum no Brasil as pessoas falarem que são fluentes em inglês, mas a verdade é que precisa ser proficientes na fala, na leitura e na escrita”, diz Lyle.

Do ponto de vista cognitivo, aprender uma segunda língua pode fortalecer a capacidade cognitiva do indivíduo ao longo da vida. Diferentes pesquisas demonstram que aqueles que falam mais de uma língua podem apresentar habilidades cognitivas acima da média. Para Fernanda King, essas habilidades são estimuladas com maior potencialidade ainda nos primeiros anos das crianças, para ela, o aprendizado da segunda língua no sistema de imersão é a forma na qual ela mais acredita, sendo a forma na qual sua escola trabalha. 

“Trabalhamos no sistema de imersão, onde uma professora fala em português uma parte do tempo e outras falam naturalmente em inglês com essas crianças, assim como você ensina uma criança falar uma primeira língua, você ensina duas, então, por meio de gestos, entonação de voz, as crianças fazem associações e aprendem de forma natural a falar corretamente dois idiomas. Hoje, falar inglês para conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho é algo básico, aprendendo na primeira infância, de forma natural, acabará fazendo uma diferença enorme no futuro dessas crianças”, finaliza Fernanda. 

 

Colégio Progresso Bilíngue
Site


Escola Lourenço Castanho


Petit Kids
Instagram: @escolapetitkids


4 tendências de moradia: o que as famílias buscam nos lares do futuro

Divulgação
Escritor best-seller, estatístico e pesquisador sobre o consumo no mercado imobiliário, Marcus Araujo comenta o que esperar do "novo morar" nas próximas décadas


O que as pessoas vão buscar na hora de escolher um lar no futuro? Quem analisa essas preferências, apontadas como tendências, é Marcus Araujo, estatístico, pesquisador sobre o consumo no mercado imobiliário e escritor best-seller. De apartamentos adaptados para os bichos de estimação a condomínios sustentáveis, as famílias já começam a procurar por lares mais econômicos, práticos, tranquilos e agradáveis.

Segundo o especialista, as crianças da geração alfa, nascidas depois de 2010, têm papel fundamental nessas mudanças de comportamento. Cada vez mais envolvidas nos processos de decisão, ele considera os pequenos como os principais agentes transformadores das habitações a médio e longo prazo. Marcus explica que uma decisão acertada entre pais e filhos pode influenciar positivamente dentro do próprio núcleo familiar e, também, em todo o ecossistema que o rodeia.

A partir disso, o especialista, em sua mais recente publicação Meu Imóvel, Meu Mundo Kids, direciona a conversa para o público infantil. Ele apresenta o universo imobiliário às crianças e posiciona-os como peças imprescindíveis de decisão. “Além de entenderem como funcionam as moradias, as crianças podem contribuir com a coletividade, pois são preocupadas com questões ambientais e sociais”, diz.

Com base nesta obra e em pesquisas realizadas pelo autor, conheça quatro características nas moradias para ficar de olho nos próximos anos:

1 - Condomínios sustentáveis: painéis solares, sistema de reuso de água das chuvas, espaços que preservam a biodiversidade original e utilização de materiais recicláveis são algumas das qualidades que as pessoas podem buscar. Além do compromisso com a natureza, a energia renovável e a utilização eficiente de água reduzem os custos dos condomínios.

2 - Banheiro pet: censo de 2021 publicado pelo Instituto Pet Brasil revela que existem 149,6 milhões de animais de estimação, o que ultrapassa o número de famílias com crianças no país. Por isso, as pessoas começam a procurar espaços dedicados exclusivamente para os bichinhos.

3 – Varanda gourmet: em apartamentos cada vez menores, a varanda gourmet é uma forma de garantir um espaço de convivência para toda a família. Diferente de um fogão tradicional, é possível instalar churrasqueira e cooktop – para otimizar o ambiente. Além disso, a vista da cidade contribui para todos relaxarem durante as refeições.

4 - Áreas compartilhadas: esses espaços já existem, mas agora se tornam ainda mais comuns. Além de piscinas, é possível encontrar prédios com lavanderia e cozinha. Para os moradores que trabalham homeoffice, os espaços de coworking também poderão ser encontrados de forma mais recorrente nos condomínios. 



Marcus Araujo - Pensador e futurologista do morar, estatístico e pesquisador sobre o mercado consumidor de imóveis, Marcus Araujo é autor do livro “Meu Imóvel, Meu Mundo”, uma tese sobre o futuro das habitações e best-seller do setor imobiliário. Também publicou “Mentes Saudáveis, Lares Felizes”, em coautoria com o psiquiatra, professor e escritor Augusto Cury. Seu terceiro lançamento literário é “Meu Imóvel, Meu Mundo Kids”, que tem o objetivo de conversar com crianças sobre sustentabilidade e moradias. Ele é fundador da Datastore, empresa de pesquisas de demandas e tendências sobre o mercado imobiliário, e realiza palestras para milhares de profissionais da área.
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90% dos brasileiros consomem algum formato de áudio, como Rádio, streaming ou podcast

 

Estudo da Kantar IBOPE Media contempla a jornada de consumo e de publicidade no meio áudio

 

O Rádio está em constante evolução e presente na jornada dos ouvintes. Num mundo acelerado pelos avanços tecnológicos, o meio se moderniza, indo além da tradicional frequência FM e AM. Por meio de formatos inovadores, ele pulsa nas mentes, nos ouvidos e corações, uma vez que é consumido por oito em cada 10 brasileiros.

Os dados fazem parte do estudo “Inside Áudio 2023” da Kantar IBOPE Media, que aborda o consumo do meio no Brasil e as oportunidades de inserção para as marcas. A análise contempla dados de 13 regiões metropolitanas: Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória, além do Distrito Federal.

Ao olhar especificamente para o dial, o meio é ouvido por 80% da população, sendo que cada ouvinte passa, em média, 3h55min diariamente escutando Rádio. O consumo é realizado, principalmente, em casa durante atividades cotidianas (58%), no carro/moto particular (27%) e no trabalho presencial (12%).

Os gêneros preferidos dos ouvintes, por sua vez, são música (94%), noticiário local (32%) e noticiário nacional (26%). O destaque para o consumo de conteúdos jornalísticos é evidenciado por dois motivos: agilidade (83% dos ouvintes acham que o meio apresenta as informações de forma rápida) e credibilidade (64% acreditam nas notícias que são transmitidas pelo Rádio).

É válido destacar que o consumo também desponta na internet. Hoje, 12% dos brasileiros ouvem Rádio pela web em um período de 30 dias. Entre eles, o tempo médio diário dedicado é de 2h45min. Esse hábito tem sido potencializado pela evolução tecnológica, que permite apostar na mobilidade dos ouvintes. Isso fica claro quando se percebe que 67% do consumo do meio na web é feito pelo celular.

“O sucesso do Rádio reflete sua capacidade de se adaptar ao consumo cada vez mais transversal de conteúdo, cuja jornada se dá em diferentes devices e plataformas. Essa adaptabilidade garante ao áudio, de forma geral, uma presença crossmedia, engajando as audiências em diversos formatos e pontos de contato, gerando oportunidades nas janelas de conteúdo, monetização e publicidade”, diz Giovana Alcantara, Diretora de Desenvolvimento de Negócios regionais da Kantar IBOPE Media.

Seguindo a essência da flexibilidade do Rádio, os conteúdos produzidos por emissoras são ouvidos em várias plataformas digitais. Entre os ouvintes, por exemplo, 39% consomem conteúdo das emissoras via YouTube, 25% por redes sociais e 22% por podcasts.

É importante ressaltar que, embora os podcasts sejam um canal para consumo de Rádio, não servem apenas para esse propósito. Eles contam com conteúdo próprio. 50% dos ouvintes de Rádio afirmam terem ouvido podcasts nos últimos três meses – alta de 23% em relação ao último ano. Os temas preferidos são comédia (37%), música (34%), noticiário e política (23%), esporte (23%) e educação (22%).

Essa presença constante do áudio na jornada dos brasileiros faz do Rádio uma ótima escolha para que as marcas conversem com o público. Isso fica ainda mais claro ao notar que, entre os ouvintes, 53% prestam atenção em anúncios nas emissoras. Os formatos mais lembrados são comerciais entre os programas e as músicas (50%), ações publicitárias feitas por locutores (27%) e promoções na programação (25%).

O Rádio, inclusive, marca presença na estratégia de empresas líderes do mercado. Prova disso é que 99 dos 100 maiores anunciantes do País em 2022 utilizaram o meio em suas campanhas no primeiro semestre de 2023. 



Kantar IBOPE Media
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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Com ápice da onda de calor chegando, confira dicas para cuidar da saúde

Temperatura pode bater recorde em diversas regiões do país neste final de semana, com picos de até 45ºC e risco à vida


Com o ápice da onda de calor prevista para este final de semana, muitas pessoas devem aproveitar o período de folga para curtir ao ar livre em piscinas, praias, rios e parques.

 

Mas, com temperaturas extremas, que podem atingir até 45ºC em algumas regiões do país, mesmo para aqueles que pretendem ficar em casa, é preciso tomar cuidado com diversos fatores para preservar a saúde.

 

“O principal com certeza é o cuidado com a exposição ao sol e reforço na hidratação, mas há questões além dessas, como quadros respiratórios, por conta da baixa umidade, e de intoxicação alimentar, já que o calor favorece a proliferação de bactérias”, destaca Dr. Marcos Roberto da Silva, clínico geral, emergencista e coordenador o pronto-socorro do Hospital São Luiz Campinas. 

 

Os sintomas mais leves ocasionados pelo calor acima da média envolvem suor excessivo, desidratação, dor de cabeça, fraqueza, sonolência, queimaduras superficiais na pele e irritabilidade.

 

“Em situações extremas de calor é possível desenvolver alterações nas funções renais, insolação, queda de pressão, desmaios e hipertermia, que ocorre quando o corpo fica com uma temperatura mais elevada do que normal e se não for tratada da forma correta, pode levar a morte”, alerta Dr. Marcos.

 

O especialista da unidade localizada no interior paulista destaca ainda que alguns grupos, como crianças e idosos, são mais suscetíveis aos riscos e precisam de atenção especial.

 

Confira as dicas:

 

Ventilação – Mantenha o ambiente arejado e bem ventilado. É possível utilizar equipamentos como ventilador e ar-condicionado para auxiliar.

 

Hidratação – É essencial reforçar o consumo de água e outros líquidos naturais, como suco de frutas e água de coco, para manter o corpo hidratado e repor os sais minerais perdidos ao longo do dia. Cuidado com bebidas alcóolicas, pois favorecem a desidratação.

 

Umidade – O calor vem acompanhado de uma queda significativa da umidade do ar, que pode agravar quadros respiratórios pré-existentes. A utilização de umidificadores ou toalhas molhadas nos ambientes pode ajudar.

 

Protetor solar – A exposição direta ao sol pode ocasionar queimaduras graves, além de ser um fator de risco para o câncer de pele. Por isso, é essencial utilizar protetor solar, reaplicando frequentemente, principalmente após entrar na água.

 

Roupas e acessórios – Roupas com proteção UV, chapéus, óculos de sol e outros acessórios são importantes aliados para proteger a pele. Além disso, opte por tecidos mais leves e respiráveis, como algodão e linho.

 

Alergias – O calor pode contribuir para quadros de dermatite e outras alergias, principalmente de pele. Por isso, é essencial manter a pele limpa e hidratada. Em praias e piscinas, por exemplo, lave o corpo com água limpa para retirar o excesso de cloro e sal, que podem causar irritação.

 

Alimentação – As altas temperaturas favorecem a proliferação de bactérias que podem ocasionar intoxicações alimentares. Por isso, muita atenção na conservação dos alimentos, principalmente os que precisam ficar refrigerados. Opte por alimentos frescos, naturais e mais leves, que são de fácil digestão, além de ter atenção com a procedência e higienização, principalmente nas praias.

 

“Caso identifique sintomas como redução na quantidade de suor ou urina, aumento significativo da temperatura corporal, queimaduras com bolhas, irritabilidade ou confusão mental, é importante buscar atendimento médico”, orienta o médico do São Luiz Campinas.


Especialista do Sabará Hospital Infantil dá dicas sobre como cuidar das crianças durante estas ondas excessivas de calor

Boa hidratação e alimentação mais leve evitam idas ao pronto-socorro 

 

As ondas de calor excessivo têm marcado o fim do inverno. Julho foi o mês mais quente no Brasil, desde 1961, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. Dias seguidos de temperatura elevada podem trazer riscos à vida, principalmente de crianças.  

Se os adultos sofrem com as altas temperaturas, as crianças sentem ainda mais. “Um dos principais problemas do calor excessivo é a insolação, que pode ser percebida pela alta temperatura corporal (maior que 39 graus), dores de cabeça, náusea, tontura e confusão mental”, destaca o gerente médico do Pronto- Socorro e Centro de Excelência do Sabará Hospital Infantil, Dr. Thales Araújo. 

 

Fique atento às dicas: 

 - mantenha a criança sempre bem hidratada:incentive seus filhos a beberem água com frequência e tenha uma garrafa sempre disponível ao sair.   

- uso de roupas leves: vista seus filhos com roupas claras, leves e limitadas a uma camada de material absorvente que maximize a evaporação do suor. E não esqueça do protetor solar. 

 - banhos frequentes: um bom banho fresco é uma ótima alternativa para aliviar o calor. E especialmente nestes dias, mais banhos são muito bem-vindos. Uma ótima alternativa são as brincadeiras com água, sempre sob a supervisão de um adulto.   

- saídas ao ar livre: se possível, evite levar as crianças para brincar em parquinhos entre 10h e 15h30. Mesmo que as atividades sejam feitas na sombra, há risco para a saúde dos pequenos.   

- protetor solar- reforce o uso, caso haja necessidade de se expor em lugares ao ar livre.  

- não deixe os filhos dentro do carro: o interior de um carro pode ficar perigosamente quente em pouco tempo, mesmo com as janelas abertas. 

 

 Sabará Hospital Infantil


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