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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer

Especialista responde dúvidas mais comuns sobre a condição


O Alzheimer é um transtorno degenerativo comum e incurável, com mais de 2 milhões de casos por ano apenas no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é que até 2030 o número de pessoas afetadas pela condição possa chegar a 74 milhões de casos, e essa projeção é ainda mais preocupante, com a possibilidade de alcançar 131 milhões até 2050.

É mais comum em idosos, mas também pode afetar pessoas mais jovens, como alguns casos recentes revelaram. Com a chegada do Dia da Conscientização sobre Alzheimer, marcado para 21 de setembro, tivemos a oportunidade de discutir os principais aspectos do tema com o Dr. Bruno Della Ripa Rodrigues Assis, médico neurologista e coordenador da Neurologia no Hospital Nipo-Brasileiro. 


-O que é o Alzheimer e como ele age no cérebro?

R: A Doença de Alzheimer é uma doença de caráter degenerativo e progressivo, sendo a principal representante de um grupo de doenças denominada demências, manifestas por comprometimento das funções cognitivas (ou seja, funções cerebrais responsáveis pelo processamento de informações e realização de atividades complexas, apesar de cotidianas). Especificamente para a Doença de Alzheimer, ocorre pela deposição de proteínas anômalas dentro das células neuronais, predominantemente por placas da proteína beta amilóide. Entre as funções cognitivas, a principal afetada é a memória, porém com o envolvimento das demais no decurso da doença (como atenção, função executiva, linguagem, entre outras).


-Quais são os estágios do Alzheimer e como eles afetam progressivamente a função cognitiva e a vida diária dos pacientes?

R: Os estágios da Doença de Alzheimer podem ser caracterizados em Inicial/Leve, Moderado, Grave e Terminal (conforme classificação do Ministério da Saúde), porém também frequentemente categorizada a partir da escala CDR (Clinical Dementia Rating Scale), que acabam por se equiparar, de certo modo. Tais classificações são algo arbitrárias, sendo a CDR algo mais objetiva na sua avaliação. De modo geral, a classificação se dá a partir, principalmente, do grau de acometimento da memória do indivíduo acometido. Desse modo, no quadro inicial/leve (CDR 1), as alterações de memória ainda são sutis e/ou não trazem prejuízos maiores ao cotidiano, apesar do desempenho ser claramente afetado, inclusive com percepção de amigos e familiares.

Nos quadros moderados (CDR 2), os esquecimentos passam a ser mais frequentes, assim como o acometimento de outras capacidades cognitivas de modo mais intenso, como problemas de função espacial e no planejamento, dificuldades maiores na solução de problemas, tendência à maior retração social e inabilidade na socialização, muitas vezes já demonstrando a necessidade de supervisão de cuidados diários (atividades instrumentais de vida diária - AIVD e básicas - ABVD). Com a evolução para os quadros graves e terminais (CDR 3), as funções cognitivas ficam cada vez mais prejudicadas, de modo a comprometer completamente a autonomia do indivíduo, inclusive sendo comum encontrarmos pessoas acamadas e com internações repetidas por complicações associadas à imobilidade e grande debilidade.


-Quais os principais sinais do começo do Alzheimer?

R: Os sinais principais do início do quadro de Alzheimer é o comprometimento da memória, em especial a episódica (ou seja, para fatos ocorridos no tempo e no espaço na vida do indivíduo e do ambiente que o cerca), principalmente quando essa manifestação passa a interferir no cotidiano do indivíduo.


-Além da perda de memória, quais são outros sintomas comuns que os pacientes podem experimentar à medida que a doença progride?

R: Disfunções das habilidades visual e espacial, comprometimento executivo (i.e., das funções necessárias para o planejamento e gerenciamento de pensamentos e emoções), entre outros.


-Quais as principais dificuldades dos pacientes com a condição e seus familiares?

R: As dificuldades maiores encontram-se no envolvimento progressivo da memória, bem como na aceitação da condição enquanto seu caráter degenerativo progressivo.


-O mal de Alzheimer é causado apenas pela genética da pessoa ou há outros riscos?

R: A Doença de Alzheimer pode ter um componente genético relevante, contudo tem um risco multifatorial, com fatores mutáveis e não mutáveis, como a ocorrência de comorbidades, perda auditiva, transtorno depressivo, insônia crônica, baixa escolaridade, entre outros.


-Existem fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento do Alzheimer, como estilo de vida e saúde cardiovascular?

R: Sim, especialmente o tabagismo, hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus, obesidade e sedentarismo.


-Quais as principais novidades e descobertas sobre a doença?

R: As principais novidades estão acerca de estudos de medicamentos específicos, da classe dos anticorpos monoclonais, especialmente o Adecanumab e Lecanumab. Tais medicações foram vistas como tratamentos potenciais para casos iniciais/leves selecionados, ainda em estudos quanto à sua segurança adequada para utilização em maior escala.


-Muito se fala sobre atitudes do dia a dia que podem prevenir a doença, como por exemplo respirar lentamente, determinados hábitos de sono. Até que ponto podemos levar isso em consideração?

R: De fato, a melhor possibilidade de prevenção da doença é a adoção de medidas de mudanças no estilo de vida, priorizando-se a prática habitual de atividades físicas, controle adequado de comorbidades, higiene do sono adequada, alimentação saudável (especialmente baseada na dieta do Mediterrâneo, composta por frutas e legumes, oleaginosas, ácidos graxos poliinsaturados, como o azeite, além de ingestão de carnes magras como peixe e frango e em preparo de cocção que evite frituras).


-Como é diagnosticada a condição?

R: A condição é diagnosticada a partir de uma história e exames clínico e neurológico minuciosos, com a aplicação de escalas, além de exames de neuroimagem (como a ressonância magnética do encéfalo). Por vezes, a adoção de medidas complementares, como avaliação neuropsicológica, exames de imagem mais avançados (como PET-CT Cerebral) e uso de biomarcadores (como o estudo de proteínas específicas no líquor) podem auxiliar na conclusão de casos de maior dificuldade no diagnóstico assertivo.


-Com que idade seu início é mais comum?

R: Em geral, a maioria dos quadros de Doença de Alzheimer dá-se a partir dos 65 anos, com casos menos frequentes de início mais precoce, por volta dos 50 anos. A depender da ocorrência intrafamiliar e idade de início, pode ser importante a realização da investigação de causas genéticas adicionais para o quadro, como nas heranças monogênicas, ou seja, com genes específicos envolvidos no mecanismo da doença.


-O Alzheimer pode levar a óbito?

R: Em geral, os desfechos de óbito nos pacientes com doença de Alzheimer costumam ocorrer por complicações secundárias do quadro, como pneumonias repetidas por microaspiração e infecções urinárias, além de episódios adicionais como infarto, tromboembolismo pulmonar, arritmias cardíacas e crises convulsivas prolongadas e não tratadas, entre outros.



Dr. Bruno Della Ripa Rodrigues Assis - médico neurologista e coordenador da Neurologia do Hospital Nipo-Brasileiro.

 

Dia de Conscientização do Alzheimer: a ciência busca novos tratamentos, mas ainda não há medicações com eficácia comprovada para a doença

 O Dia 21 de setembro é a data dedicada para oferecer informações, alertas e cuidados em relação à doença que afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo


O mês de setembro e, em especial, o dia 21 de setembro, são lembrados como o Dia Mundial do Alzheimer e o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. Essa é uma doença que pode afetar mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, com possibilidade de crescimento para 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, especialmente por conta do envelhecimento da população.

“A Informação e o conhecimento trazem clareza para as ações de uma forma em geral. Quanto maior for o grau de clareza sobre quais são os sintomas iniciais do paciente, mais rápido é possível identificar e tratar a pessoa. Para os familiares, esse conhecimento leva-os a procurar auxílio mais precocemente o que diminui muito ansiedade e preocupação gerada pela dúvida. Com um diagnóstico realizado, os cuidadores podem utilizar ferramentas melhores para lidar com o paciente que passa a ser mais bem cuidado, o que minimiza os impactos da doença”, destaca o neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, de instalação progressiva e que ainda não tem cura. Segundo o médico, os primeiros sintomas da doença são alguns tipos de esquecimentos e problemas de memória. “São exemplos não encontrar objetos guardados recentemente, esquecer compromisso ou consultas, confundir-se com medicações, ter dificuldades para nomear objetos, dificuldades em se deslocar ou fazer caminhos antes conhecidos e abandonar tarefas sem finalizá-las”, explica.

Essas alterações cognitivas começam a reduzir a independência da pessoa que passa a não conseguir mais realizar tarefas instrumentais básicas, passa a ter alterações comportamentais, confusões mentais e alteração do ciclo do sono. Isso acaba sendo percebido por familiares próximos, parceiros ou cônjuges, o que pode gerar situações de estresse. “O estresse (crônico) é um fator de risco associado ao desenvolvimento de demência. Uma vida mais tranquila com regramento de atividades físicas e sociais, uma programação mais organizada das atividades diárias além de um sono reparador e medicações para controle comportamental são práticas que auxiliam”, destaca.

O médico detalha que a prevenção pressupõe alguns fatores de risco modificáveis para o desenvolvimento da doença, como obesidade, stress, hipertensão, tabagismo e diabetes. “Alguns hábitos também favorecem a proteção (ou o atraso de manifestação) da doença como prática de atividades físicas regulares e a realização de atividades cognitivas e sociais. O desenvolvimento de exercícios cognitivos que possam auxiliar a manutenção de uma reserva cognitiva fisiológica também é uma prática positiva para evitar o aparecimento da doença. Outros fatores de risco não modificáveis como a idade e algumas mutações genéticas também podem influenciar”, avalia, ressaltando que apesar de haver alguns tratamentos promissores e medicações específicas que podem diminuir o risco de desenvolver a doença, ainda não há estudos científicos que comprovam a eficácia destas medicações em ambiente fora de pesquisa clínica.

Segundo o neurologista, o foco estaria em medicações que realizam uma espécie de “limpeza” no tecido neurológico, retirando a proteína beta-amiloide, considerada a principal via da doença. “Há, porém, controvérsias quanto à origem da doença. Essas medicações, se indicadas, devem ser realizadas em pacientes que ainda apresentem sintomas leves da doença. Caso contrário não há evidencias de sua eficácia”, destaca. Ele alerta ainda que é importante evitar tratamentos alternativos que prometem a cura da doença e que não gerarão os benefícios esperados ao paciente.



Hospital Edmundo Vasconcelos
Site: www.hpev.com.br

 

Para FecomercioSP, decisão do Banco Central de reduzir Selic para 12,75% é correta

Redução da taxa básica de juros vai ao encontro das expectativas do mercado

 

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central (Bacen) de reduzir a Selic, a taxa básica de juros da economia, para 12,75% ao ano (a.a) é correta, considerando o aumento do preço do petróleo e incertezas da política fiscal. 

Embora alguns analistas tenham apostado em um corte mais radical, de 0,75 ponto porcentual (p.p), a Federação entende que a redução de 0,5 (p.p.) é apropriada, uma vez que os cortes exigem cautela, pois os juros mais longos estão subindo consistentemente frente ao receio da política fiscal. Isso acontece porque, só nos primeiros seis meses do ano, o governo já atingiu um déficit fiscal de R$ 100 bilhões, o que mostra uma postura expansionista que ameaça pressionar a demanda no futuro. 

 

Ainda segundo a Federação, o corte de gastos e a Reforma Administrativa são essenciais para manter a redução de juros em 2024 e para melhorar as condições de investimento, receita, renda e emprego do setor privado nos próximos anos. Além disso, o valor do petróleo continua subindo, enquanto a Petrobras mantém preços abaixo do mercado, o que provavelmente resultará em futuros acréscimos nos valores dos combustíveis a fim de preservar a estabilidade financeira da estatal.

 

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) surpreendeu positivamente, ao registrar um aumento de apenas 0,23%, abaixo das expectativas do mercado, que esperava 0,28%, indicando um cenário inflacionário relativamente estável.  


Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulou um aumento de 4,61%, com alta anual de 3,23%. Itens essenciais, como alimentos em domicílio, apontaram quedas notáveis (-1,26%).  


Além disso, os núcleos de inflação e os serviços se mantiveram estáveis, com médias entre 0,25% e 0,3%, indicando sinal verde para os diretores da autoridade monetária ao sugerir uma estabilização da demanda. A próxima reunião está marcada para o fim do mês de outubro. 

 

FecomercioSP 

 

Como escolher a hospedagem de site correta para seu e-commerce.

Especialista em tecnologia, destaca a velocidade e a segurança, pilares para o sucesso no universo do e-commerce.



O crescimento do e-commerce tem sido vertiginoso nos últimos anos, e os empreendedores têm buscado soluções robustas para garantir a eficiência e a estabilidade de suas plataformas. É aqui que entra a importância de uma boa hospedagem de sites. Uma hospedagem de qualidade não apenas garante que o site esteja sempre disponível para os clientes, mas também oferece uma experiência de navegação rápida e segura, essencial para que os consumidores realizem suas compras com confiança.

Estudos recentes indicam que um atraso de apenas um segundo no tempo de carregamento de uma página pode resultar em uma redução de 7% nas conversões. Isso demonstra o impacto direto da velocidade de hospedagem nas vendas online.

Roberto Martins, especialista em tecnologia e CEO da Avantiv, comentou sobre a relação entre estes dois mundos. "A hospedagem de um e-commerce é como os alicerces de uma casa. Se for fraca ou instável, toda a estrutura pode cair. Uma boa hospedagem garante que o e-commerce funcione de forma otimizada, com carregamentos rápidos e alta disponibilidade. Isso não só melhora a experiência do usuário, como também potencializa as vendas, reduzindo a taxa de abandono de carrinho."

Além de proporcionar uma navegação mais fluida, uma hospedagem de sites de qualidade oferece suporte técnico especializado, garantindo que eventuais problemas sejam rapidamente solucionados. Isso evita perdas de vendas e garante a satisfação do cliente.

Ao se deparar com o vasto universo de hospedagens disponíveis, como escolher a ideal para o seu negócio? Os tipos de hospedagem variam, desde compartilhadas, dedicadas, VPS (Virtual Private Server) até soluções em nuvem. A escolha dependerá, em grande parte, das necessidades do e-commerce em questão.Por exemplo:Hospedagens Compartilhadas são ideais para pequenos e-commerces ou startups, que estão começando e ainda não têm um grande volume de tráfego.

Para e-commerces de médio porte ou aqueles em crescimento, que requerem mais recursos e personalização, o especialista recomenda hospedagens dedicadas e VPS.

Já para grandes lojas virtuais, Roberto aconselha hospedagens em Nuvem, devido tráfego intenso elas necessitam de mais desempenho e escalabilidade.

Martins ainda complementa: "Um e-commerce de moda, por exemplo, pode necessitar de um tipo de hospedagem diferente de uma loja virtual de softwares. A chave é identificar o que sua loja precisa e investir na infraestrutura adequada. O retorno é garantido."

Com a escolha acertada da hospedagem, os e-commerces garantem não apenas a satisfação do cliente, mas também uma performance otimizada, que pode ser o diferencial em um mercado tão competitivo.

 

Avantiv


Sobrecarga de trabalho, baixa remuneração e dívidas são os principais motivos de "esgotamento" das mulheres no Brasil

 

Reprodução - Internet

4 em cada 10 mulheres estão insatisfeitas em relação ao seu trabalho; 60% desejam mudar situação financeira e 30% querem mudanças no trabalho

 

Desde o anúncio do fim da pandemia centenas de estudos e pesquisas tentam entender o comportamento dos brasileiros, seja no campo físico, mental, comportamental e com isso estabelecer novas formas de apoio, criar soluções ou mesmo diagnosticar de forma impactante a vida de todos. 

Mas o esgotamento das mulheres na sua maioria está ligado a endividamento e sobrecarga de atividades diárias. Baixa remuneração e relação com o trabalho são os itens com piores índices de avaliação. Segundo dados divulgados pela pesquisa “Esgotadas”, realizada pelo Laboratório Think Olga de exercícios de futuro, as mulheres não estão minimamente satisfeitas em nenhuma área da vida. Relação com o trabalho, saúde emocional, relação com a comunidade, relação consigo mesma/autoestima, relações familiares e por fim, relações amorosas são outros motivos mencionados pelas mulheres. 

Estrutura financeira é o principal item do esgotamento, 48% estão com a situação restrita e apertada, 36% com dívidas, 22% endividamento por conta de terceiros, 18% com medo de enfrentar o desemprego e 10% desemprego do cônjuge ou parente. Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor da Multimarcas Consórcios, explica que o estresse financeiro pode agravar os problemas de saúde mental: “é importante levar em consideração que a pessoa com uma saúde mental mais frágil possui a tendência de tomar decisões financeiras mais prejudiciais, criando um ciclo vicioso difícil de se quebrar. Sendo necessário buscar uma ajuda profissional, seja de um psicólogo ou de um consultor financeiro para evitar gastos e dívidas excessivas”, afirma o especialista.

No trabalho, o esgotamento das mulheres vem da remuneração baixa (32%), sobrecarga e trabalho doméstico (22%), reforçando que segundo dados da pesquisa nacional por amostra de domicílio de 2022, as mulheres gastam 21,4 horas por semana em trabalhos domésticos contra 11 horas dos homens. A invisibilidade ou falta de reconhecimento no trabalho também gera desgaste emocional para as mulheres (21%). Para Alex Araujo, CEO da 4Life Prime Saúde Ocupacional, a amostragem reflete o cansaço da mulher tanto física quanto mental. “Hoje, grande parte das profissionais mulheres sofrem por conta das horas excessivas de trabalho e dos trabalhos domésticos, muito inviabilizados pela sociedade”, diz.

Outro fator que vem adoecendo as mulheres é a discriminação. 21% das entrevistadas revelam que sente alvo de atitudes machistas, 9% afirmam ser discriminada por conta da classe social, 4% se sentem alvos de atitudes racistas. Mesmo antes da pandemia, as mulheres apresentavam mais transtornos mentais do que os homens: no Brasil, elas representavam 7 em cada 10 casos de depressão ou ansiedade. 

Inúmeros estudos já identificaram que desvantagens sociais associadas ao gênero feminino, como a maior exposição à violência doméstica e sexual, oportunidades educacionais e de emprego limitadas e mais responsabilidades de cuidado, podem contribuir para o aumento do risco de transtornos mentais entre as mulheres. 

Um estudo da FGV apontou ainda para a acentuação da feminização da fome no Brasil durante a pandemia. A parcela de brasileiros que não teve dinheiro para alimentar a si ou a sua família em algum momento no ano anterior à entrevista subiu de 30% em 2019 para 36% em 2021.Porém, entre os homens, este percentual permaneceu estável variando entre 27% e 26% no mesmo período; entre as mulheres se intensificou, saltando de 33% em 2019%, para 47% em 2021. 

A pressão e a preocupação de colocar comida na mesa e pagar todas as contas da casa e da família recai sobre elas: as mulheres são as principais ou únicas provedoras em 38% dos lares. Lamounier explica que as mulheres ainda sofrem com a diferença salarial que afeta o orçamento no fim do mês. “Além disso, muitas realizam jornadas duplas já que dedicam parte do seu tempo livre à realização de atividades domésticas, prejudicando o seu rendimento e concentração no ambiente de trabalho”, destaca Lamounier.

As mulheres seguem ganhando menos que os homens e são mais impactadas pelo desemprego. Uma brasileira recebe, em média, 78% do que ganha um homem pelo mesmo trabalho, na mesma função e hierarquia.

Uma nova ideologia neoliberal é o que as mulheres vêm atravessando com excesso de responsabilidades, acontece que além de ser mãe, ela tem que performar: tem que estar bonita, jovem, ter uma vida social, cuidar dos filhos, ser CEO ou ocupar um cargo de liderança em uma empresa, trabalhar dia e noite etc. As mulheres querem ter filhos, mas sem a cobrança e expectativa imposta ao sexo feminino. 

A obrigação de corresponder aos padrões de beleza impostos impacta negativamente a saúde mental de 26% das entrevistadas e afeta sobretudo as mulheres mais jovens. Araujo finaliza que: O acúmulo de atividades afeta diretamente o desgaste emocional e físico, levando em consideração a ideologia de uma sociedade patriarcal em que atividades domésticas e cuidados com os filhos compete exclusivamente à mulher, o desequilíbrio na divisão de afazeres gera sentimento de injustiça e desvalorização. Não tem como não refletir no relacionamento do casal”.

 

Estado de SP prevê R$ 4 bilhões em crédito para incentivo ao turismo náutico e R$ 5,6 bilhões para revitalização do Rio Tietê


Mais de 100 autoridades estão reunidas no 8º Congresso Internacional Náutica, evento voltado a representantes do governo brasileiro e especialistas do setor para a discussão de projetos e investimentos à náutica no Brasil, entre eles, o Secretário de Turismo e Viagens de São Paulo Roberto de Lucena e o Presidente do Fórum Náutico Paulista Castelo Branco. Congresso integra a programação do São Paulo Boat Show, a maior feira náutica da América Latina, esta aberta ao público, e que inicia hoje, 21 de setembro, no São Paulo Expo e segue até a próxima terça-feira, 26.

 

Setembro, 2023 - Cerca de R$ 4 bilhões serão oferecidos pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio de 9 instituições financeiras, em novo programa de crédito que deve ser lançado em breve pelo Estado para incentivo às empresas, ao turismo náutico e à infraestrutura voltada ao setor. Essas foram algumas das informações divulgadas hoje, 20, pelo Secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena, durante o 8º Congresso Internacional Náutica, que integra a programação do São Paulo Boat Show, maior feira do setor da América Latina que abre ao público amanhã, dia 21, às 15h, no São Paulo Expo.

 

Além disso, com mais de 1,1 mil km de águas e com a recente notícia do aumento da poluição do Rio Tietê, a previsão do Governo de São Paulo é a liberação de R$5,6 bilhões para revitalização e tornar as suas vias navegáveis, conforme informações do presidente do Fórum Náutico Paulista e do Instituto Marinas do Brasil Castelo Branco.

 

Durante o Congresso, o Secretário do Turismo de SP reforçou ainda os investimentos em estruturas náuticas e turísticas previstas e em desenvolvimento no Estado de São Paulo. 13 municípios já estão confirmados para receberem as primeiras estruturas náuticas: Araçatuba, Avaré, Fartura, Mira Estrela, Pederneira, Pereira Barreto, Piraju, Presidente Epitácio, Rosana, Rubinéia, Sales, Timburi e Três Fronteiras, o que deve impactar em mais de R$ 2,5 bilhões na economia com o turismo nesses municípios. 

 

Além disso, a movimentação direta e indireta deve passar para R$ 8 bilhões/ano daqui 10 anos. O projeto em Avaré já está em andamento. Lucena também destacou ações que vêm sendo estruturadas por meio do Fórum Náutico Paulista e que serão apresentadas ao Governo até o dia 15 de novembro para a implantação do Plano Estadual de Desenvolvimento do Turismo Náutico. O estudo engloba uma série de projetos e ações, incluindo um projeto turístico ao Rio Tietê, além de ações voltadas aos esportes náuticos, criação de distrito turístico, mais estruturas, novas marinas, museus submarinos e escolas de navegação. A intenção também é levar a proposta ao governo de passar de 13 a 30 estruturas náuticas em São Paulo com envolvimento da iniciativa privada.

 

Conforme informações divulgadas no congresso, atualmente, a participação do turismo náutico no Brasil representa apenas 0,02% do PIB brasileiro, porém, com grande potencial. Apenas em São Paulo, são 600 km de águas litorâneas, mais de 4,2 mil km de rios e 50 reservatórios (entre lagos e represas), além de 120 municípios com alto potencial para o turismo náutico.

 

Serviço

Quando: De 21 a 26 de setembro de 2023

Onde: São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo – SP, 04329-900)

Horário: Dia 21 das 15h às 22h e de 22 a 26 de setembro das 13h às 22h (no último dia, o evento encerrará às 21h)

Mais informações: https://saopauloboatshow.com.br

Ingressos: https://bit.ly/SPBS2023Sympla

 


Grupo Náutica
www.nautica.com.br

 

Maioria dos jovens se consideram perfeccionistas

Grande parte dos estudantes procuram o mais alto nível em suas atividades

 

Com o passar do tempo, a concorrência no mercado de trabalho fica cada vez mais acirrada. Sendo assim, quem está em busca do sucesso percebeu a importância de se dedicar em seus deveres, sejam acadêmicos ou profissionais. Com o intuito de entender sobre o tema, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: "você é perfeccionista?”. Com dados coletados entre os dias 21 de agosto e 1º de setembro de 2023, o levantamento contou com a participação de 48.911 respondentes, de 15 a 29 anos de idade.

 

A maioria se esforça para não cometer erros em suas atividades

 

A maior parte dos entrevistados, 43,95% (21.494), faz de tudo para concluir as tarefas sem nenhum tipo de erro. “Quando falamos em ambiente corporativo, todas as atividades designadas a nós, atestam e certificam nossa dedicação e compromisso com o trabalho. Realizar entregas perfeitamente não é algo simples, esperar atingir esse nível para passá-las para frente pode impedir a equipe de respeitar os prazos estabelecidos”, comenta o analista de treinamento e desenvolvimento do Nube, Gabriel Siqueira.

 

Ainda, “é necessário se esforçar para efetuar as demandas da melhor forma possível, você deve buscar a excelência. Quando não for possível alcançá-la, o ideal é seguir o fluxo, tendo consciência de ter dedicado o melhor de si”, explica.

 

Muitos têm essa característica apenas em assuntos específicos

 

Uma grande parcela, 35,48% (17.353), dá o máximo em alguns assuntos e, em outros, não tem essa preocupação. “Algumas coisas em nossa rotina são entregues de um jeito prático, sem grandes complexidades, muitas vezes feitas com certa periodicidade e já atingiram o nível de qualidade validado”, destaca o especialista.

 

Ele acrescenta: “outras são pontuais, como projetos, relatórios e apresentações sazonais e necessitam de cuidados, pois os dados e informações são sensíveis. Esse tipo de atribuição deve ser realizado com atenção, entendendo sua dificuldade e expectativa. O cuidado é essencial e acaba sendo uma característica positiva de quem conseguem lidar bem com essas situações”.



Alguns consideram impossível atingir a perfeição

 

Essa é a realidade de 10,98% (5.372) em relação ao tema. No entanto, ter esse pensamento não é algo ruim. “A busca pela perfeição pode atrasar o desenvolvimento, inibindo o nosso potencial e atrapalhando os processos e metas. Devemos mirar na exatidão, fazer o melhor possível e ter as referências adequadas para conquistar esse objetivo. Ser 100% em todos os âmbitos da vida não é viável e ter essa consciência é um excelente ponto de partida para a melhoria contínua. Afinal, dessa forma, compreende-se a necessidade de aprimorar competências e adquirir mais conhecimento”, diz o analista.

 

Outros sofrem na busca incessante pela perfeição

 

Para 7,17% dos entrevistados (3.509), o desejo de superar expectativas e não cometer deslizes é prejudicial. ” Esse nível não será alcançado em uma esfera global, pois os parâmetros avaliativos variam de acordo com o contexto no qual o indivíduo está inserido. Ter essa ambição pode trazer dificuldades no dia a dia laboral, impedir a demonstração do seu potencial, a evolução e também retirar do integrante uma das habilidades mais requisitadas no mundo corporativo atual: a flexibilidade”, complementa Siqueira.


 

Uma pequena parcela já teve esse desejo, mas desistiu

 

Por fim, 2,42% (1.183) já tentaram realizar tudo com sublimidade, mas as consequências negativas os fizeram desistir. “É preciso manter o equilíbrio. Abrir mão do mais alto nível não é bom e resultará em comodismo. Um colaborador nessa situação está preso em uma zona de conforto involutiva e pode ficar estagnado por não buscar novos desafios e também o aprimoramento. Em contrapartida, profissionais com o protagonismo de sua carreira tendem a ter uma empregabilidade maior, pois eles se destacam pelo repertório, conhecimento e excelência nas entregas”, conclui o especialista do Nube.

 


Fonte: Gabriel Siqueira, analista de treinamento e desenvolvimento do Nube

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Produtores rurais no Brasil estão mais jovens e abertos às novas tecnologias

Tablets e smartphones, ferramentas cada vez mais
 usadas pelos fazendeiros de hoje 
 
Divulgação
Neste dia do Fazendeiro, 21 de setembro, vale a pena refletirmos sobre a ideia que temos sobre o produtor rural, que mudou muito na comparação do que era há meio século, mas nem por isso perdeu sua importância

Com um nível de escolaridade bem maior do que há 30 e 40 anos, um olhar mais técnico e muito mais abertura para o uso de tecnologias, o Brasil já tem uma nova geração de produtores rurais que assume cada vez mais protagonismo no agronegócio. Essas são conclusões de um recente estudo da EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo. A pesquisa foi realizada em parceria com a CropLife Brasil, associação que reúne as principais empresas atuantes na cadeia produtiva do agro. O estudo revela que quase 60% dos empreendedores rurais no Brasil são formados por jovens, ou seja, pessoas na faixa etária entre 25 e 44 anos. 

Nesse dia 21 de setembro, em que comemoramos o Dia do Fazendeiro, vale a pena refletirmos sobre a ideia que temos sobre o produtor rural, que mudou muito na comparação do que era há meio século, mas nem por isso perdeu sua importância. “O agronegócio brasileiro está cada vez mais maduro e chegando a um patamar de eficiência e produtividade jamais visto no mundo. As novas tecnologias em maquinário, implementos e de irrigação que temos disponíveis hoje buscam solucionar justamente essa delicada equação entre produtividade, qualidade e sustentabilidade, uma preocupação forte dessa nova geração de produtores”, afirma Cauê Campos, CEO do Grupo Pivot, empresa líder nacional na comercialização de máquinas agrícolas e sistemas de irrigação. 

Cauê, que já vem da segunda geração da empresa (ele é filho do empresário Jorge Campos, um dos fundadores do Grupo Pivot), reconhece que os produtores rurais de hoje têm de fato um perfil diferente do que décadas atrás. Para o executivo, com as tecnologias que chegam ao campo atualmente, o Brasil embarca em um novo momento de seu agronegócio. “Sem, obviamente, menosprezar a experiência de quem veio antes e rompeu fronteiras, hoje temos fazendeiros mais atentos às pesquisas e aos dados produzidos pelas soluções tecnológicas digitais que se têm hoje”, destaca o CEO da Pivot. De acordo com executivo, além dos equipamentos de irrigação e maquinário agrícolas (tratores, colheitadeiras, pulverizadores), hoje também existem várias soluções digitais que auxiliam o produtor rural na gestão do seu negócio. “Entre as soluções que nós da Pivot oferecemos, por exemplo, há a plataforma Fieldnet, fornecida pela Lindsay, empresa líder mundial em tecnologias de irrigação; e a AFS Connect, da Case IH, outra marca líder no desenvolvimento de maquinário agrícola e tecnologias para o campo”.

Segundo ele, essas plataformas digitais, que estão disponíveis para sistemas operacionais de qualquer smartphone ou tablet, oferecem inúmeras ferramentas voltadas para a gestão da propriedade rural, em especial para planejamento de plantio e colheita, para a manutenção de produtividade e de maquinário agrícolas. “Essas soluções digitais estão agregadas em equipamentos como tratores com sistemas de piloto automático, passando por colheitadeiras com mapeamento de área e até sistemas de irrigação com estação meteorológica, hoje os equipamentos e ferramentas tecnológicas que temos nos insere na chamada agricultura 4.0”, afirma o CEO da Pivot.



Mais jovens e qualificados

Outro estudo feito pela consultoria especializada Fruto Agrointeligência revela que no Brasil a idade média do agricultor está em torno de 46 anos, contra 58 do americano e 60 contra os europeus, que são hoje os principais concorrentes do Brasil no setor agro. 

Ainda segundo o levantamento, alguns setores da agricultura nacional já estão sendo “dominados” pela nova geração, como os produtores de algodão, segmento em que 60% têm menos de 35 anos e 52% têm curso superior. Em seguida vem os agricultores do Cerrado, onde 44% estão abaixo dos 35 anos, e dos quais 42% possuem curso superior. Depois temos os produtores de horticultores, dos quais 40% têm menos de 35 anos e 26% deles têm curso superior.


Segundo pesquisa, mais de 70% dos profissionais no Brasil não se sentem motivados em seus trabalhos

Freepik
A principal reclamação é a falta de um ambiente positivo que permita o desenvolvimento dos colaboradores

 

Administrar uma empresa não é nada fácil: os desafios são diários, e uma das principais dificuldades é manter os colaboradores motivados. Segundo uma pesquisa da organização internacional de pesquisas Gallup, cerca de 72% dos trabalhadores não estão engajados no trabalho e 59% dizem sentir aumento de estresse por conta do trabalho. Optar por ferramentas que estimulem o reconhecimento e o envolvimento em todas as atividades é fundamental. 

A realização de eventos e de encontros com diversas finalidades e possibilidades possui uma relevância para a organização, pois são oportunidades de a empresa confirmar a aliança com o funcionário. Quando bem planejada, pode trazer diversos benefícios, como a facilitação da comunicação entre pessoas da organização e o fortalecimento da cultura organizacional. 

Além de tudo, a realização de eventos internos demonstra o compromisso da empresa com cada colaborador e valoriza cada profissional. Essa é uma forma de a empresa mostrar que está envolvida e que se importa com o aperfeiçoamento dos seus funcionários e com a manutenção de relações saudáveis no ambiente de trabalho. 

Pensando na importância desse tipo de ação, o Grupo Mostra de Ideias (GMI) busca sempre formas diferentes de manter toda a empresa motivada, e uma delas foi a criação de comissões voltadas a diversos temas, todas elaboradas e apresentadas pelos colaboradores. 

Com esse tipo de ação, o GMI mantém seus colaboradores motivados e ainda enfatiza algo essencial em seu código de cultura, em sua missão e visão e em seus valores, que é participar da sociedade como um todo, entender quais são os assuntos que estão sendo debatidos atualmente e manter todos atualizados. 

Rodrigo Bernardino, CEO do Grupo Mostra de Ideias, ressalta a importância dessas comissões para a empresa e para os seus colaboradores: “Eu vejo um interesse das pessoas em sempre trazer o melhor conteúdo, o que ajuda todos a entenderem mais sobre assuntos que não estamos acostumados a ver em nosso dia a dia. Isso é muito importante para nós profissionais da comunicação”. 

Ainda segundo Bernardino, essas comissões auxiliam até mesmo no trabalho de cada colaborador: “Ou trazemos soluções constantes para as empresas com as quais atuamos, ou ficamos defasados. Quando falamos sobre algum tema diferenciado em uma das nossas comissões, automaticamente pensamos em algo que podemos implementar para os nossos clientes. No fim, nós e nossos parceiros são beneficiados”, conclui Bernardino.


Selic em queda: tendência confirma bom momento da economia, mas empresários ainda sofrem com os juros altos

 Pesquisa do Sebrae aponta que a maioria dos empreendedores prefere se apoiar no cartão de crédito para financiar negócio, em lugar de buscar os bancos


Em reunião nesta quarta-feira (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter o ritmo de corte na taxa básica de juros, com redução de 0,5 ponto percentual, baixando a Selic de 13,25% para 12,75% ao ano – esse foi o segundo recuo seguido, o primeiro havia sido anunciado pelo Copom em agosto. A queda beneficia a sociedade e os empresários, que são diretamente afetados, principalmente no acesso a crédito. É o que aponta a pesquisa “Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil”, divulgada nesta semana pelo Sebrae. Segundo o estudo, o alto índice dos juros cobrados pelos bancos afasta os empreendedores, que têm no cartão de crédito a principal fonte de financiamento.

Na opinião do presidente do Sebrae, Décio Lima, a Selic ainda não está acompanhando a onda de indicadores positivos da economia brasileira. “O Banco Central está baixando a taxa de juros em doses homeopáticas, enquanto a economia brasileira dá fortes sinais de crescimento. Estamos diante de uma projeção de crescimento para o PIB, de 2,5% para 3,2%; tivemos um superávit considerado o maior da nossa história, além da geração de empregos que chega a 1,2 milhão de postos de trabalho. O Banco Central ainda não está em sintonia com a economia brasileira pois o crédito é importante para os empresários de pequenos negócios. Vamos festejar, mas vamos continuar monitorando e lutando por taxas menores”, afirmou.

Lima explicou que a combinação juros altos e inflação diminui o poder de compra das famílias, o que afeta a sobrevivência das nossas empresas, impactando a geração de empregos e renda. “É um ciclo que precisa ser quebrado”, comenta o presidente do Sebrae.


Financiamento nos pequenos negócios

A pesquisa “O Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2023” revelou que o cartão de crédito é usado por 39% dos donos de pequenos negócios como modalidade de financiamento, um contraste se comparado com a proporção de empresários que buscam empréstimos em bancos privados (7%) ou públicos (4%).

Após o cartão de crédito, a segunda modalidade de financiamento mais usada pelos empresários de pequeno porte são pagamento de fornecedores a prazo (20%). Depois vêm cheque especial (7%), dinheiro de amigos e parentes (7%), chegando a empréstimo em bancos privados (7%) e empréstimo em bancos oficiais (4%).

A série histórica do levantamento (iniciado em 2013) mostra uma queda significativa na modalidade de pagamento de fornecedores a prazo, que já foi a principal fonte de financiamento (67% dos empresários em 2015). O estudo coletou 6.237 entrevistas por telefone no período de 1 a 30 de junho de 2023. Foram ouvidos microempreendedores individuais (MEI) e donos de micro e pequenas empresas dos setores de Comércio, Serviços e Indústria. A amostra é representativa do Brasil.


Especialista em vendas revela 3 erros que lojistas cometem ao lançar coleção nova

 

Divulgação


 Mayara Sayonara ensina lojistas a faturarem até 5 vezes mais através da "Escola moda com propósito"

 

No competitivo mundo da moda feminina, o lançamento de uma nova coleção é um momento crucial para lojistas, onde as decisões podem determinar o sucesso ou o fracasso das vendas. A especialista em vendas para lojistas de moda feminina, Mayara Sayonara revelou três erros frequentemente cometidos por comerciantes no lançamento de suas coleções, erros que podem custar caro em termos de vendas perdidas e estoque não vendido.

 

Erro 1: Ignorar o Estudo de Tendências e do Público-alvo

Um erro crítico, muitas vezes observado no lançamento de novas coleções, é a falta de pesquisa adequada de tendências de moda para a estação e a falta de compreensão das preferências do público-alvo. Lançar uma coleção que não esteja alinhada com as tendências da temporada ou que não atenda às necessidades e gostos dos clientes pode resultar em baixas vendas e excesso de estoque. Mayara Sayonara, enfatiza a importância de acompanhar as tendências emergentes e entender profundamente o que seu público deseja.

 

Erro 2: Não Trabalhar o Marketing do Desejo Visceral

Mesmo que uma coleção seja impressionante, seu sucesso depende em grande parte da forma como é apresentada ao público. Não planejar uma estratégia de lançamento sólida, incluindo uma narrativa convincente por trás da coleção, estratégias de mídia social, anúncios e eventos para promovê-la, pode resultar em baixo interesse e vendas lentas. Garantir que a coleção seja relevante para a estação e para o público-alvo é fundamental para o sucesso do lançamento.

 

Erro 3: Não Trabalhar o Pós-venda

Outro erro comum é negligenciar o pós-venda. Uma cliente que fez uma compra anteriormente pode esquecer rapidamente a sua loja se não for lembrada. Mayara Sayonara ressalta a necessidade de entrar em contato com os clientes após a compra, oferecendo oportunidades adicionais, como cashback, descontos ou ofertas exclusivas. Isso não apenas aumenta a fidelidade do cliente, mas também maximiza o valor vitalício do cliente.

A empresária mineira Mayara Sayonara criou o certificado de Especialista em moda e estilo, reconhecido pelo MEC, que ensina empresárias do ramo da moda a faturarem até 5 vezes mais. 



Mayara Sayonara
https://www.instagram.com/mayarasayonara


Vestibular: Como lidar com a pressão e o medo de falhar

 7 Dicas práticas para gerenciar o tempo e a ansiedade antes das provas seletivas



Com o fim do ano próximo, vêm os vestibulares, causando ansiedade e nervosismo aos estudantes. Antes de se deixar abalar pelo temor de não passar, é essencial adotar estratégias para alcançar tranquilidade e segurança antes de fazer as provas.

O orientador pedagógico do Colégio Marista Santa Maria, André Luís Miranda Scelza, alerta para o fato de que pressão e estresse podem ser comuns, mas os estudantes precisam ser cuidadosos para que isso não prejudique o trabalho duro ao longo de todo o ano. “Precisamos mostrar aos estudantes que, qualquer que seja o resultado, isso não irá interferir no amor que os pais sentem por eles. A mensagem deve ser: acreditamos e esperamos que você tenha um bom desempenho e passe na prova, mas se algo der errado, estaremos do seu lado”, orienta.

Uma forma de ajudar o estudante a lidar com o medo e a ansiedade é estar sempre presente e atento para a escuta e o acolhimento necessários, explica. Além disso, incluir alguns hábitos na rotina podem tornar esse processo mais leve e tranquilo.

Confira algumas dicas que o orientador recomenda aos estudantes durante o ano:



Estudar é fundamental


O compromisso com o conhecimento é algo que aumenta muito as suas chances de sucesso. Portanto, crie uma rotina de estudos diários factível, ou seja, que seja possível de ser realizada na semana. “Metas exageradas podem gerar frustrações exageradas”, lembra André.


Encontre um espaço de estudos adequado

Na medida do possível, encontre um local de estudos silencioso e tranquilo para melhorar a concentração e absorção dos conteúdos. Além disso, fique longe de smartphones, tablets ou outros dispositivos eletrônicos que possam atrapalhar a concentração.



Durma bem

Ter uma boa noite de sono é fundamental para absorver os conteúdos estudados. Quando dormimos, as atividades cerebrais são restauradas e a memória é organizada, algo valioso para a assimilação do que foi estudado durante o dia.



Tenha um estilo de vida saudável

Uma boa alimentação, exercícios regulares e sono adequado são essenciais para manter a mente e o corpo em boa forma. Isso contribuirá para um melhor desempenho nos estudos e na prova.



Busque apoio

Converse com amigos, familiares ou com um especialista sobre seus medos e preocupações. Às vezes, compartilhar sentimentos de estresse e ansiedade pode ajudar a aliviar o peso e a pressão.



Lide com a pressão de forma saudável

Encontre maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como a meditação, ioga ou hobbies relaxantes. Lembre-se que também é importante ter tempo para o descanso e o relaxamento.



Seja consistente

Persistência e consistência são fundamentais. Mesmo que você não esteja compreendendo um assunto, continue estudando. Eventualmente, o entendimento virá.


Colégios Maristas
maristabrasil.org/


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