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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

4 dicas de revisão para pegar a estrada nas féria

Divulgação
NGK lista os principais cuidados com o carro para o motorista prestar atenção quando o assunto é a viagem de fim de ano

 

As férias de fim de ano estão chegando e muita gente vai aproveitar para viajar. Antes de pegar a estrada, contudo, é imprescindível fazer a revisão do carro para evitar imprevistos. A revisão de freios, pneus, macacos e outros itens mais “à vista” do motorista já é uma prática comum. No entanto, há outros componentes que podem prejudicar o bom funcionamento do veículo e servem de indicadores sobre as condições internas do motor. 

“A parte visível do carro é sempre lembrada na hora da manutenção, mas as partes mecânicas não são tão perceptíveis e isso pode se tornar um impeditivo”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK, multinacional japonesa especialista em velas e cabos de ignição. Segundo o especialista, é indispensável fazer uma checagem completa com um mecânico de confiança ao menos uma vez por ano. Com o objetivo de ajudar o motorista a pegar a estrada com segurança e evitar imprevistos, a NGK elaborou uma lista com as principais recomendações do que não pode faltar na revisão de férias. 

Confira as quatro dicas da NGK:

  1. Fique atento à qualidade do combustível

Os postos nas estradas são uma comodidade para os motoristas, porém o ideal é sempre abastecer o veículo em postos de confiança. O combustível de baixa qualidade pode causar inconvenientes no longo prazo, mesmo que seja apenas para completar o tanque. 

“O combustível deve ser analisado com cuidado. Ao abastecer no posto habitual, caso o veículo apresente algum problema, você pode identificar a causa mais facilmente. O efeito do combustível é cumulativo e pode não ser causado pela última parada”, alerta Mori. 

  1. Verifique os componentes do sistema de ignição

De fundamental importância para o funcionamento do motor, os componentes do sistema de ignição devem ser priorizados durante a revisão, a ser realizada de acordo com o manual do veículo - a cada 10 mil quilômetros ou anualmente. “Quando desgastados, velas, cabos e bobinas podem causar sérios contratempos, sobretudo na estrada, como aumento do consumo de combustível, dificuldade na partida e na retomada de velocidade, perda de desempenho e instabilidade em marcha lenta”, relaciona Mori.

Assim, a orientação da NGK é começar a checagem do sistema a partir da vela de ignição, a única peça localizada no interior da câmara de combustão que é de fácil remoção. “Uma simples análise visual da peça permite identificar o estado do motor, principalmente em relação a eventual uso de combustível de má qualidade, infiltração de óleo e fluido de arrefecimento na câmara de combustão”, explica o consultor. 

  1. Escolha bem a oficina

Busque pelas referências da oficina que fará a revisão e não decida apenas pelo preço ou proximidade. “Houve uma mudança no relacionamento com as oficinas, tanto que hoje muitos clientes fazem a sua escolha com base em depoimentos nas redes sociais e na internet. Caso seja preciso optar por um novo mecânico, essas impressões podem ser uma referência”, pontua Hiromori. 

É importante prestar atenção nos itens revisados na oficina. Confira se todos os componentes foram devidamente analisados. Se necessário, faça uma lista e cheque com o mecânico: sistema de freio; rodas; funcionamento do motor; nível do óleo e de outros fluidos; bateria; e injeção. Lembre-se de que alguns problemas podem ser silenciosos.

  1. Prefira a revisão preventiva

Além de causar riscos para o motorista e os passageiros a bordo, ocorrências repentinas no veículo trazem gastos inesperados e, muitas vezes, evitáveis. Com a revisão completa e periódica é possível se programar melhor para manter a saúde do seu carro em dia. “O ideal é que a manutenção seja sempre preventiva. A necessidade de manutenção corretiva, quando já existe algo errado, pode significar que o veículo foi negligenciado e, muitas vezes, resulta em um gasto maior para o reparo”, avisa o especialista. 


Outros componentes do veículo exigem atenção redobrada:

  • Pneus: verifique se estão em condições ideais de uso, observando o TWI (Tread Wear Indicator), que indica o desgaste da banda de rodagem, e se estão calibrados com a pressão indicada pelo fabricante. Dica: fazer o alinhamento e balanceamento das rodas do veículo na frequência correta ajuda a evitar desgastes excessivos e a estender a vida útil dos pneus. Verifique também a validade dos pneus por meio do código DOT, que determina a data de fabricação do pneu.  
  • Sistema de freio: cheque o fluido de freio, responsável pela eficiência da frenagem e que absorve água do meio ambiente e deve ser substituído conforme orientação da montadora, assim como a situação dos flexíveis (mangueiras), que não podem estar ressecados ou ter vazamentos, e o estado de desgaste das pastilhas, lonas, discos e tambores de freio. 
  • Sistema de arrefecimento: troque, no período indicado, o líquido de arrefecimento, que é imprescindível para a refrigeração do motor. Esse fluido é composto de um aditivo, que previne a oxidação do sistema, melhora o ponto de ebulição do fluido e congelamento. Existem fluidos prontos para uso e os concentrados, que devem ser diluídos em água desmineralizada. Evite completar com água de torneira que contamina o sistema e gera agressões químicas ao sistema. Verifique o nível de fluido no radiador e reservatório de expansão e observe a temperatura do motor no painel.
  • Nível de óleo: confira o nível do óleo do motor, que é responsável pela lubrificação do motor, e os filtros de ar, óleo e combustível. Se o período de troca estiver próximo, o ideal é fazer a substituição antes mesmo de viajar. 
  • Sistema elétrico: examine o estado da bateria, confira se os faróis, piscas e luzes de ré e seta, que são essenciais para uma direção segura, estão funcionando corretamente e substitua as lâmpadas que estiverem queimadas. Assim, o motorista evita de uma vez só acidentes e transtornos com as autoridades de trânsito por serem itens obrigatórios. 

 

NGK

 http://www.ngkntk.com.br/


Promessas de final de ano: 8 dicas para começar bem 2023

 

Quem nunca fez promessas de final de ano? Em 2023 vou emagrecer, maneirar na bebida, vou fazer academia. Esses são alguns dos compromissos que, possivelmente, serão feitos na noite do Réveillon e relembrados por amigos ou por um tio, principalmente quando não forem cumpridos. 

Segundo a psiquiatra Giuliana Cividanes, para alcançar tais metas é fundamental buscar aquelas que mais se ajustem ao estilo de vida de cada um como, por exemplo, deixar a roupa da academia ao lado da cama, caso a promessa seja a de se exercitar logo cedo. Assim, as chances de desistir diminuem já que basta levantar da cama, se vestir e sair de casa.

 

O caminho pode ser o objetivo

Uma outra dica da especialista é focar os esforços no caminho e não somente no objetivo. Assim, alcançar a meta será mais fácil pois a cada etapa vencida, a conquista estará mais próxima. “Todo compromisso exige ajustes, correção de rota e obstáculos não previstos. Por isso, fracionar as metas em etapas ajudará na conquista”, orienta. Outra dica é estabelecer objetivos específicos e realistas e não se concentrar em apenas um deles, além de prestar atenção em todo o processo para reduzir as chances de frustrações. Se não aproveitar o caminho, a motivação diminuirá e as chances de desistir aumentarão. Uma dica é revisar periodicamente os objetivos. Assim, o que pode ser difícil de realizar no dia a dia vira um hábito. Mas, se estiver animado e quiser acelerar o processo, o segredo é estabelecer um período para se dedicar de cabeça. Exemplo: frequentar a academia três vezes por semana durante 100 dias. Ao final do período, as chances do compromisso se tornar um hábito aumentarão.

 

Visualizar os objetivos ajuda a definir metas

Outra sugestão da psiquiatra é criar um quadro para visualizar as metas prometidas para o próximo ano. Quanto mais rico em imagens e frases, melhor as chances de alcançar os resultados. “É uma outra maneira de registrar a informação. Visualmente, o cérebro capta os dados e os absorve no inconsciente e, alinhado às ações, se transformam em verdade” explica Cividanes. 

Também é interessante planejar a longo prazo considerando cada ano como uma etapa de um projeto maior. Assim, a sensação de frustração ao final de 12 meses é reduzida. Se considerar mudanças importantes ao longo da vida, pensando em 10 anos por exemplo, as metas anuais não funcionarão mais como ponto de chegada, mas, sim, como parte de uma visão de longo prazo mais fáceis de serem alcançadas. 

Uma última dica da especialista é compartilhar as promessas com um amigo ou familiar para que, de tempos em tempos, possam conversar sobre os compromissos almejados e para avaliarem juntos se as metas estão sendo possíveis de serem atingidas. “As promessas não precisam ser um peso. Por isso, devem ser compartilhadas e, se necessário, refeitas. Afinal, realizar sonhos faz parte da vida e para alcançá-los é necessário partir para a ação e até mesmo mudar de rota quando quisermos” finaliza.

 

8 dicas para planejar 2023

1. Buscar metas que mais se ajustem ao seu estilo de vida
2. Focar esforços no caminho para alcançar seus objetivos
3. Estabelecer objetivos específicos e realistas
4. Revisar os objetivos periodicamente
5. Definir um período para se dedicar com exclusividade a um objetivo por vez
6. Criar um quadro para visualizar os objetivos. Quanto mais criativo melhor
7. Planejar a longo prazo e não só pensar em um período de um ano
8. Compartilhar as promessas com um amigo ou familiar para reavaliá-las de tempos em tempos

  

Libbs

Agentes de voz: qual a importância desse recurso no atendimento ao cliente?

Os agentes de voz são as maiores tendências para uma experiência memorável do cliente com a marca. Pode soar ousado, mas estes recursos já estão revolucionando o mercado e se destacando em companhias dos mais diversos portes e segmentos, capazes de gerar impactos extremamente positivos para o marketing de relacionamento – contribuindo para que se sintam mais importantes, valorizados, e captando informações valiosas dos pontos que podem ser melhorados na jornada de compra para atrair e reter cada vez mais consumidores.

Em uma pesquisa feita pela Opinion Box, 72% dos clientes já deixaram de fechar uma compra por conta de experiências negativas com uma empresa. Mas, quando impactados por um atendimento personalizado e próximo, 93% afirmam que tais fatores se tornam determinantes no processo de compra. Muitas companhias buscam essa conquista a partir de estratégias indiretas como em campanhas de e-mail marketing, divulgação em suas redes sociais e meios complementares – mas, nada se mostra mais eficiente do que a interação de voz.

Ao contrário de qualquer outra ação de relacionamento entre as partes, essa interface de interação por voz desperta um senso de importância e valorização pelo cliente, fazendo que se sinta mais próximo da marca e não apenas mais um contatado dentre tantos consumidores. Afinal, quando programados a partir da combinação do software com a inteligência artificial, podem entrar em contato para finalidades diversas de acordo com o histórico de compras de cada um.

Para o varejo, como exemplo, uma das formas mais estratégica de utilizar estes agentes é na recuperação de carrinhos abandonados – levando em consideração a taxa média elevada de 77,73% no e-commerce global, segundo dados divulgados pela Barilliance. Ao identificar este abandono, a interface de voz pode ligar para o consumidor perguntando o motivo de não ter finalizado a aquisição desejada, o que a marca pode melhorar para contribuir com sua experiência de compras, oferecer promoções e descontos para incentivar que volte a comprar o item desejado e, até mesmo, comunicar sobre um produto que tenha buscado na plataforma e que chegou ao estoque.

Ao contrário do que muitas companhias fazem atualmente, os agentes de voz não devem se limitar à realização de cobranças ou pendências com tons robotizados, o que apenas fará com que se incomodem e gerem uma percepção negativa da empresa. Suas funcionalidades podem ir muito além do que apenas a gestão de crises e pagamentos, abrangendo diversas ações inteligentes para aperfeiçoar a experiência do cliente com a marca, desde que prezem por certos cuidados em sua implementação garantindo que todo contato feito seja amistoso e não excessivo.

Aquelas que decidirem adotar este recurso, devem informar o cliente sobre as ligações que podem receber da marca referentes a suas compras ou ofertas personalizadas, sempre pedindo sua permissão para se certificarem de que o consumidor está de acordo com a ação. Para trazer segurança nesse contato, é essencial que as empresas contem com o recurso de verified call – serviço autenticado pelo Google que identifica os números utilizados pela companhia ao ligarem para os clientes.

Para evitar a sensação de estarem conversando com um robô, a humanização deve integrar o desenvolvimento desses agentes, trazendo características únicas à voz que deem vida à persona do negócio e contribuam para sensação positiva do cliente. Pode parecer um detalhe à parte, mas esse investimento faz 100% diferença para construir uma familiaridade no relacionamento segurança na conversação.

A interface de voz é uma das melhores ações para fortalecer a proximidade entre a marca e seu público-alvo, e certamente deve integrar as estratégias de marketing das companhias em 2023. As empresas que se atentarem a essa importância elevarão a experiência de seus clientes para um patamar importante no mercado, contribuindo para que fidelizem cada vez mais usuários a seus serviços e, assim, alavanquem sua competitividade e destaque.

 

Pedro Leonel - Customer Success Manager na Pontaltech,empresa especializada em comunicação omnichannel.

 

SMS: como uma mensagem pode ajudar na recuperação de veículos?

A recuperação de veículos é um problema que aflige diversas empresas no Brasil e no mundo. Com casos frequentes de automóveis não devolvidos no tempo acordado, inúmeras ações judiciais de busca e apreensão são abertas, mas nem sempre permitem que sejam encontrados em tempo hábil. Por mais que muitos veículos contem com um rastreador instalado justamente para esses casos, o SMS vem ganhando espaço no ramo como uma ferramenta estratégica de apoio para a recuperação – capaz de auxiliar na busca destes veículos por meio de uma API transacional por geolocalização. Tudo isso, por um custo de implementação significativamente baixo.

Normalmente utilizado em carros com maior valor de aquisição, os rastreadores apresentam uma enorme taxa de eficácia estimada em torno de 90%, utilizando seu sistema de rastreio em tempo real para qualquer empecilho que possa surgir. Porém, fora sua probabilidade de apresentar defeitos, a maior parcela de veículos com preços mais acessíveis como motos e motocicletas não dispõe de tal recurso, o que dificulta sua localização quando não devolvidos.


Como o SMS funciona na recuperação de veículos?

Preenchendo este ponto cego que ainda é amplamente visto no mercado, o SMS desponta como um aliado importante neste processo. Independente do modelo do veículo, a estratégia utilizada por trás deste sistema de mensageria curta visa o envio de textos ao suposto locador do automóvel com conteúdos aparentemente descontraídos e atrativos – mas que, ao clicarem no link presente na mensagem, acionará o GPS programado nesta tecnologia para informar onde o condutor se encontra naquele momento.

Apesar de não proporcionar um acompanhamento constante de sua localização, o sistema fornece informações importantes para que as empresas consigam ter um maior conhecimento sobre o local mais provável de onde o veículo possa estar e, assim, ter maior êxito no encontro do automóvel. Quando também utilizado em conjunto com outros dispositivos como os próprios rastreadores, essa probabilidade de sucesso é potencializada ainda mais, evitando que as empresas sofram financeiramente pela não devolução de seus modelos.

Fora seu baixo custo de uso, são poucas as pessoas que conhecem essa ação de recuperação de veículos, o que aumenta ainda mais sua chance de sucesso nas ações instauradas – levando em consideração, também, a taxa de abertura usual de 98% do SMS pelos consumidores, segundo dados divulgados pelo Simple Texting.


Como utilizar o SMS na recuperação de veículos?

Apesar de não ter nenhuma limitação de uso, o maior ponto de atenção ao adotar essa estratégia está, justamente, na elaboração desta campanha – criando mensagens atrativas que não gerem qualquer tipo de desconfiança para o locador. Afinal, além de ser conduzido a clicar no link, também precisará autorizar o uso do GPS na mensagem que surgirá em seu aparelho.

As empresas que decidirem utilizar este sistema de mensageria na recuperação de veículos precisam criar uma abordagem amigável e convidativa, desenvolvendo mensagens que destaquem algum tipo de benefício a ser adquirido pelo condutor, oferta de uma solução que possa ter interesse, ou até mesmo promoções que desperte sua curiosidade e façam que clique no link para descobrir mais a respeito. É preciso ter muito cuidado no texto elaborado, uma vez que qualquer suspeita pode comprometer a eficácia dessa ação.

Não há como garantir 100% de certeza de que, quando o GPS for acionado, o veículo necessariamente estará naquele local. Mas, esta tecnologia traz insights preciosos para as empresas que iniciam essa busca, sendo uma fonte de apoio importante para essa missão. Com ele, é praticamente impossível não impactar o usuário que precisa ser localizado, se tornando uma alternativa rentável para encontrar desde os modelos mais simples aos mais luxuosos do mercado.

 

Wilton Farelli - Product Manager de SMS na Pontaltech,empresa especializada em comunicação omnichannel.

 

Agentes de voz: qual a importância desse recurso no atendimento ao cliente?

Os agentes de voz são as maiores tendências para uma experiência memorável do cliente com a marca. Pode soar ousado, mas estes recursos já estão revolucionando o mercado e se destacando em companhias dos mais diversos portes e segmentos, capazes de gerar impactos extremamente positivos para o marketing de relacionamento – contribuindo para que se sintam mais importantes, valorizados, e captando informações valiosas dos pontos que podem ser melhorados na jornada de compra para atrair e reter cada vez mais consumidores.

Em uma pesquisa feita pela Opinion Box, 72% dos clientes já deixaram de fechar uma compra por conta de experiências negativas com uma empresa. Mas, quando impactados por um atendimento personalizado e próximo, 93% afirmam que tais fatores se tornam determinantes no processo de compra. Muitas companhias buscam essa conquista a partir de estratégias indiretas como em campanhas de e-mail marketing, divulgação em suas redes sociais e meios complementares – mas, nada se mostra mais eficiente do que a interação de voz.

Ao contrário de qualquer outra ação de relacionamento entre as partes, essa interface de interação por voz desperta um senso de importância e valorização pelo cliente, fazendo que se sinta mais próximo da marca e não apenas mais um contatado dentre tantos consumidores. Afinal, quando programados a partir da combinação do software com a inteligência artificial, podem entrar em contato para finalidades diversas de acordo com o histórico de compras de cada um.

Para o varejo, como exemplo, uma das formas mais estratégica de utilizar estes agentes é na recuperação de carrinhos abandonados – levando em consideração a taxa média elevada de 77,73% no e-commerce global, segundo dados divulgados pela Barilliance. Ao identificar este abandono, a interface de voz pode ligar para o consumidor perguntando o motivo de não ter finalizado a aquisição desejada, o que a marca pode melhorar para contribuir com sua experiência de compras, oferecer promoções e descontos para incentivar que volte a comprar o item desejado e, até mesmo, comunicar sobre um produto que tenha buscado na plataforma e que chegou ao estoque.

Ao contrário do que muitas companhias fazem atualmente, os agentes de voz não devem se limitar à realização de cobranças ou pendências com tons robotizados, o que apenas fará com que se incomodem e gerem uma percepção negativa da empresa. Suas funcionalidades podem ir muito além do que apenas a gestão de crises e pagamentos, abrangendo diversas ações inteligentes para aperfeiçoar a experiência do cliente com a marca, desde que prezem por certos cuidados em sua implementação garantindo que todo contato feito seja amistoso e não excessivo.

Aquelas que decidirem adotar este recurso, devem informar o cliente sobre as ligações que podem receber da marca referentes a suas compras ou ofertas personalizadas, sempre pedindo sua permissão para se certificarem de que o consumidor está de acordo com a ação. Para trazer segurança nesse contato, é essencial que as empresas contem com o recurso de verified call – serviço autenticado pelo Google que identifica os números utilizados pela companhia ao ligarem para os clientes.

Para evitar a sensação de estarem conversando com um robô, a humanização deve integrar o desenvolvimento desses agentes, trazendo características únicas à voz que deem vida à persona do negócio e contribuam para sensação positiva do cliente. Pode parecer um detalhe à parte, mas esse investimento faz 100% diferença para construir uma familiaridade no relacionamento segurança na conversação.

A interface de voz é uma das melhores ações para fortalecer a proximidade entre a marca e seu público-alvo, e certamente deve integrar as estratégias de marketing das companhias em 2023. As empresas que se atentarem a essa importância elevarão a experiência de seus clientes para um patamar importante no mercado, contribuindo para que fidelizem cada vez mais usuários a seus serviços e, assim, alavanquem sua competitividade e destaque.

 

Pedro Leonel - Customer Success Manager na Pontaltech,empresa especializada em comunicação omnichannel.

 

Geração Z: seu negócio pode estar correndo sérios riscos de quebrar!

Dinâmicos, multitarefas e revolucionários. Essas são algumas das características que melhor descrevem os profissionais da Geração Z. Nativos digitais, transportam tal facilidade em seu modo de agir no ambiente de trabalho – o que traz não apenas uma modernidade importante para o destaque corporativo, como uma preocupação crescente referente à sua instabilidade nos empregos. Isso porque grandes ondas de demissões estão sendo notadas por este público, em resposta a uma mudança necessária nas relações de trabalho que precisa ser ajustada para a prosperidade dos negócios.

Altamente preocupados com o futuro, deixam nítido esta criteriosidade nos valores e propósito das empresas ao escolherem uma vaga. Completamente contrários a hierarquias rígidas e modelos tradicionais, prezam pela flexibilidade e autonomia nos ambientes de trabalho – características que, com a pandemia, se tornaram mais presentes em diversas companhias graças à intensa incorporação dos avanços tecnológicos na rotina organizacional. Aquelas que não proporcionam tais fatores, dessa forma, ficam de fora do radar destes profissionais.

De acordo com dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), cerca de 2,9 milhões de demissões foram registradas entre janeiro e maio de 2022, resultando no aumento de 32,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Como justificativa, uma outra pesquisa conduzida pela ThoughtExchange, identificou que 96% dos profissionais querem se sentir mais valorizados, incluídos e capacitados em seus trabalhos, junto com 80% que desejam uma vaga que lhes permitam explorar e desenvolver várias habilidades, sem que sejam limitados.

A maior liberdade e comodidade experienciadas ao longo do isolamento social, muito dificilmente, serão deixadas de lado pela geração Z ao escolherem seu próximo emprego. Fortemente seletivos quanto a estes princípios, as empresas que forem mais resistentes a tais demandas, certamente terão mais dificuldade em retê-los e, consequentemente, enfrentarão perdas elevadas de seus talentos. Agora, é preciso, mais do que nunca, compreender a fundo quem são estes profissionais, o que buscam e como conciliar seus interesses com os da própria empresa.

Ao redirecionar o olhar para dentro da organização, é preciso apoio irrestrito de um RH mais estratégico do que meramente operacional em suas responsabilidades. É dever deste departamento cuidar dos times de maneira humanizada, certificando de que estão contentes e, no pior dos casos, o porquê de estarem deixando seus cargos. Existem muitas ferramentas no mercado que conseguem medir a felicidade no trabalho, reunindo dados estratégicos para compreender a fundo a satisfação dos colaboradores e o que pode ser ajustado para melhorar o clima organizacional.

O entendimento completo sobre suas visões e sentimentos na empresa são informações valiosas para a retenção destes talentos e, sobretudo, atração de cada vez mais profissionais qualificados. A política de valores estabelecida deve estar inteiramente alinhada à prática diária na empresa, entendendo o que a geração Z valoriza e ajustando o que desejam à rotina de trabalho.

Para isso, é fundamental iniciar esse match desde o processo seletivo, perguntando o que buscam em um emprego, seu momento profissional, e o modelo de trabalho que preferem (presencial, híbrido ou 100% à distância), para que tenham a máxima assertividade possível na contratação. Até porque, de nada adianta ter em mãos dados tão poderosos, se não souber utilizá-los com inteligência.

Fugindo desta importância, muitas empresas estão optando por selecionar profissionais mais seniores para compor seus times, uma vez que estão mais habituados aos modelos tradicionais e tendem a se manter por mais tempo em uma posição. Por mais benéfico que seja essa escolha em sua reinserção no mercado, essa não é uma ação inteiramente vantajosa à longo prazo. Afinal, a geração Z já é a grande maioria no mundo corporativo, e irão logo menos dominar a grande parcela dos times em todos os negócios.

Não há como negar a inconstância de diversos zillennials em seus empregos, porém, também não há como deixar de lado estas novas exigências. Aderentes a vagas com flexibilidade, autonomia e valorização, as empresas devem olhar para o futuro e adequar suas políticas em consonância com estes profissionais. Está mais do que na hora de compreender o futuro das gerações e navegar junto à essa mudança. Caso contrário, será cada vez mais complexo atrair e reter ótimos talentos que alavanquem sua marca frente aos concorrentes.


Fábio Steren - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/

 

Pesadelo da inclusão: famílias lutam contra negação de direitos e rejeição de escolas

Segundo a fonoaudióloga especialista em crianças atípicas, Daniella Sales, conseguir vagas nas escolas e a garantia do direito à educação inclusiva é um dos maiores desafios das famílias

 

“Não temos vagas”, “Não fechamos turma”. Essas são as frases mais comumente ouvidas pelas famílias de crianças atípicas quando chega a hora de buscar por uma escola que atenda às necessidades e garanta os direitos das crianças à educação inclusiva. Seja em escolas públicas ou particulares, a luta das famílias é a mesma: enfrentar a rejeição e conseguir uma vaga, garantir o direito de ter uma acompanhante terapêutica em sala e conseguir disponibilidade da escola para ajustar o ensino e as atividades de acordo com o planejamento da equipe de tratamento, além de lutar pela disponibilidade e engajamento de professoras e coordenadoras para feedbacks. 

As famílias estão nas mãos das escolas. É uma luta diária, uma corrida sem fim. Mesmo com o nosso apoio, as famílias recebem ‘não’ o tempo todo. Normalmente, a criança atípica já tem acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, porque iniciamos a intervenção precoce, então a busca pela escola tem esse nosso apoio”, desabafa a fonoaudióloga e diretora do Centro de Especialidades BabyKids, Daniella Sales Brom. 

Mesmo assim, quando conseguem a vaga, os pais precisam aceitar o que é oferecido pelas escolas em termos de abertura. Um dos desafios mais comuns é o custeio da assistente terapêutica em sala de aula para acompanhar a criança em suas atividades. Apesar de ser um direito garantido por lei, a maioria das escolas não respeita e o custo disso acaba ficando com as famílias, quando há a vaga. Na grande Goiânia, esses valores podem variar entre R$ 1.500 e R$ 2.000.

 

Famílias refém das escolas 

“Quando as escolas ficam sabendo que a criança tem diagnóstico de atraso no desenvolvimento, a vaga some no mesmo momento, ou dizem que podem até pegar a criança, mas não disponibilizam a AT escolar. Outra dificuldade frequente é com a adaptação dos materiais: eles aceitam a matrícula da criança, mas não adaptam as atividades pedagógicas, não auxiliam na interação social com as outras crianças, não dão abertura para reunir com a equipe (psicóloga, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e musicoterapeuta), o que prejudica muito o plano de desenvolvimento da criança”, explica a psicóloga infantil especialista em ABA, Letícia Alvarenga. 

A abertura da escola para a família e a equipe de saúde multidisciplinar, responsável pelas terapias da criança, é fundamental porque ajuda no processo de consolidação das habilidades trabalhadas no consultório. Os pontos de melhoria são definidos e as estratégias são planejadas de maneira individualizada. 

Segundo Letícia, a frequência ideal de visitas à escola ou até mesmo reuniões on-line é a cada dois ou três meses. “Algumas crianças demandam menos atenção e conseguimos manter contato até pelo Whatsapp, mas precisamos da disponibilidade e suporte de professoras, coordenadoras, diretoras e da assistente terapêutica, mas nem sempre conseguimos”, diz.

 

Na prática, as escolas não respeitam as leis que garantem direitos 

No ano passado, o decreto 10.502/2020 - sancionado pelo governo federal, mas suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – foi considerado discriminatório e um retrocesso nas políticas de inclusão, porque incentivava a criação de escolas especializadas para atender pessoas com deficiência. Agora, o governo de Goiás propôs mudanças do cargo de professor de apoio para a figura do “profissional de apoio escolar" na rede estadual de ensino (projeto de lei nº 10.882/22). 

A mudança é questionada por famílias, professores, entidades de educação e até profissionais de saúde que acompanham essas crianças. Segundo especialistas, essas mudanças ferem a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, que garante serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender a educação especial. 

Segundo matéria do G1 Goiás, a LDB garante também a oferta da educação especial e serviços como “métodos, técnicas e recursos educativos para atender às suas necessidades; professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração dos alunos e educação especial para o trabalho, visando a efetiva integração na vida em sociedade”.


De que forma não bater a meta afeta o desempenho da equipe?


 

É natural do ser humano se organizar por metas. Sejam aquelas que fazemos ao final e início de cada ano (que geralmente são as mesmas, já que, por vezes, nunca a cumprimos) seja para ir bem na academia, aquelas financeiras, de relacionamento, estudos, enfim. Elas já fazem parte do nosso dia a dia.

E como não poderia ser diferente, elas também estão presentes no nosso ambiente de trabalho. As corporações utilizam-se delas, para alcançar os patamares que pretendem chegar, seja de crescimento de vendas, aumento de clientes, financeiro, funcionamento, entre outros.

Apesar de ser uma boa forma de incentivar seus colaboradores, já que ao se bater uma meta, é interessante que sempre se ofereça algum tipo de recompensa, por vezes, a simples existência delas pode gerar uma sobrecarga de pressão para a equipe, e, caso não sejam batidas, uma frustração. E isso é um desafio, que deve ser bem contornado para não abalar o time. Afinal, é normal em algum momento, não conseguirmos alcançar aquele desafio proposto. 

Existem diversos motivos para que não se atinjam as metas, um dos mais comuns, é quando se definem as famosas “metas irrealistas”, que as pessoas largam a mão logo de início, por não depender exatamente delas para alcançá-las por ser um número maluco, etc. Outro problema recorrente, especialmente para a cultura comum entre nós, brasileiros, é o de deixar tudo para a última hora, pois aí, é claro, fica "tarde demais" para ser realizada. Temos ainda aquelas que definimos e colocamos na gaveta, pois são difíceis e temos muitas coisas no dia a dia para fazer. A rotina nos engole ou, nas palavras do americano, Peter Drucker, considerado o pai da gestão moderna: “a cultura come a estratégia no café da manhã”.

Para o cumprimento das metas também é preciso que se defina uma governança de acompanhamento, já que elas não vão simplesmente acontecer por osmose, é preciso empenho. Por fim, e a mais recorrente em um ambiente de grupo, é a liderança, que não consegue defini-las de forma clara, nem organizar o time para detalhar como aquelas metas devem ser atingidas.

É por isso que as corporações, por meio de seu RH, buscam meios de se organizar por um sistema de metas claras para os colaboradores e que, de fato, seja eficiente. Isso funciona perfeitamente quando o modelo de gestão adotado são os OKRs (Objectives and Keys Results - Objetivos e Resultados Chaves) e adequadamente alinhados com os incentivos. Eles possuem toda uma peculiaridade que ajuda a equipe no alcance de metas, que são: propósitos claros, concretos, metas balanceadas, governança de acompanhamento e, principalmente, possibilidade de liderar com os erros, em que se aprende com eles de forma recorrente,  em que o time se auto responsabiliza e se organiza para não os cometer de novo.

Se vale um relato pessoal, eu, frequentemente, defino metas pessoais, que tenho pouca confiança de que vou atingir, mas, as persigo, pois é a melhor forma de me organizar e empreender os esforços de maneira mais inteligente. 

No caso de empresas, se é top down, não foi você mesmo que definiu, você não se importa, simples assim.

 

Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

 

Setor de apps financeiros registra saldo positivo em 2022 e especialista destaca principais tendências para o próximo ano

Brasileiros estão entre os que mais usam tecnologia financeira no mundo; avanços no setor, como PIX e Open Banking, fomentaram ainda mais o uso de apps entre usuários

 

Não é de hoje que aplicativos financeiros figuram entre os favoritos dos brasileiros. Em especial, após o surgimento da pandemia e, consequentemente, da crise financeira, cada vez mais pessoas viram a necessidade de estabelecer maior controle quanto às finanças pessoais. Em 2020, por exemplo, o acesso a aplicativos financeiros aumentou 35% no país, e o Brasil passou a figurar em terceiro lugar no ranking de acessos, ficando atrás apenas da China e da Índia, de acordo com o levantamento da Liftoff, empresa de marketing de aplicativos, em parceria com o App Annie.

Segundo Daniel Ruhman, fundador e CEO da Cumbuca, primeira fintech brasileira a oferecer conta compartilhada gratuita via aplicativo, uma espécie de conta conjunta reinventada, este ano foi positivo para o setor de aplicativos financeiros não só pela alta demanda dos usuários, como também devido aos avanços tecnológicos em torno da modalidade, em especial, às relacionadas ao Open Banking e PIX.

“O ano de 2022 está entre os mais importantes quando pensamos na evolução do mercado de apps financeiros. Ao longo dos últimos 12 meses, pudemos observar várias novidades tecnológicas tomando forma, como a primeira fase do Open Finance, visto que hoje basicamente em qualquer grande banco ou fintech tem a opção para compartilhamento de dados de outras instituições financeiras, e claro, os avanços do PIX, junto ao Banco Central, que escalou de forma significativa e se consolidou como o meio de pagamento preferido entre os brasileiros”, diz.

Daniel destaca ainda que, ao analisar aspectos tecnológicos, 2022 foi um ano fundamental para as soluções financeiras, em comparação com os anos anteriores, os quais esse cenário de evolução já vinha se desenhando. Segundo o especialista, nos últimos meses, a nova leva de fintechs e bancos digitais tiveram que lidar com uma realidade até então pouco conhecida: a virada de economia juntamente com a elevação da taxa de juros. “É um cenário desafiador, mas interessante, pois faz com que o ecossistema e as empresas se reinventem e nesta equação o consumidor sai ganhando”.

Nos últimos anos, muitas fintechs cresceram significativamente ao oferecer uma boa experiência para o consumidor com serviços de pagamentos, além da rentabilidade de conta. Entretanto, com a maior competitividade, isso deixou de ser um diferencial. Daniel destaca que cada vez mais é necessário agregar valor e se tornar uma plataforma de serviços completa, indo além de apenas serviços bancários, ampliando o portfólio de produtos.


Perfil das fintechs e principais desafios do mercado em 2023

Quanto ao perfil das fintechs, Daniel pontua que muitas delas nasceram em um cenário de taxa Selic baixa, e que agora com a taxa de juros alta, muitos desafios surgiram para as operações funcionarem. Os modelos financeiros das empresas, segundo ele, mudaram e ficou muito caro subsidiar altas rentabilidades de rendimento de conta (como 200% CDI), com destaque também para o aumento na inadimplência após o “boom de crédito”, o que fez com que captar e emprestar dinheiro ficasse mais caro.

“Neste cenário, sem dúvidas vai ficar mais difícil ser rentável e a conta vai deixar de fechar para muitos. Não só considerando a alta taxa de juros, mas também com a competitividade que foi gerada ao reduzirmos a barreira de entrada no mercado, com os avanços do Banco Central e das tecnologias de BaaS (Banking as a Service)”, aponta.

Para 2023, Daniel destaca que a principal lição a ser aprendida é que, para oferecer serviços financeiros no Brasil, o cenário padrão a ser esperado é o tipo de ambiente econômico observado agora, e não o de 2020 ou 2021. “No próximo ano, acredito que começaremos a ver uma consolidação do mercado, pois muitos players não têm um grande diferencial de produto. Assim, os grandes vencedores serão os que conseguirem entregar uma boa experiência e percepção de valor para seus consumidores, mas mantendo a rentabilidade e a saúde financeira”.

Ainda para o próximo ano, o especialista acredita, de forma macro, na consolidação do mercado, com menos aplicativos e soluções financeiras fazendo coisas parecidas e  sem um diferencial claro. Quanto à tecnologia, espera que 2023 seja o ano do Open Banking. “Nos últimos meses, se tornou obrigatório para os grandes bancos a implementação da possibilidade de compartilhar dados, mas a verdade é que todos ainda estão aprendendo sobre o que fazer e como utilizar esses dados. A tendência é que não tenhamos mais silos de informação: o consumidor poderá levar seus dados para onde quiser. Ou seja, sai ganhando quem oferece a melhor experiência para o consumidor. Quem fizer o melhor uso desses dados, terá uma grande vantagem competitiva”, destaca.

Considerando a agenda do PIX, espera também por grandes avanços no próximo ano, já que, mesmo tendo crescido de forma significativa, a modalidade de pagamentos instantâneos foi adotada para substituir o básico: transferências (TED e DOC), cartão de débito e as cédulas. “Acredito que teremos uma aproximação com o Crédito, com o avanço do Pix Parcelado e o Pix Garantido, além de uma adoção maior de serviços já lançados como Pix Saque e Pix Troco”.

Para além das tendências relacionadas ao PIX e Open Banking, que devem ser os grandes protagonistas no próximo ano, Daniel diz que vale ressaltar também os avanços da centralização das finanças, com novidades interessantes nos PFMs (Personal Finance Managers), como forma de não apenas ajudar a ter uma maior visibilidade da vida financeira por completo, como também possibilitar, de forma mais eficiente, a economia e o investimento do dinheiro.

 

Cumbuca

www.cumbuca.com


Natal sustentável: como celebrar sem prejudicar o Meio Ambiente?

O consumo consciente é fator fundamental para reduzir o impacto ambiental desta época do ano

 

Os dois últimos meses deste ano são marcados por três grandes acontecimentos: Natal, Ano Novo e Copa do Mundo. As datas têm em comum o aumento no volume de compras, e para entender melhor o comportamento das pessoas, uma pesquisa realizada pela Vitamina Pesquisa, mapeou em qual evento o consumidor pretende gastar mais. O Natal passou a frente de todas as comemorações, preferido por 73% dos participantes da pesquisa.

Com o Natal, chegam às reuniões familiares, luzes, árvores e presentes. Uma época onde é comum que aconteçam exageros, incluindo o crescimento no consumo de recursos naturais como água, energia e até mesmo matéria-prima, além da emissão de poluentes e geração de resíduos em excesso. Todo esse processo traz um impacto ambiental negativo para o planeta, mesmo que a princípio seja invisível para quem está celebrando.

Para ambientalistas, a data pode ser comparada a um dos maiores desastres ambientais do ano no mundo. Por essa razão, o consumo consciente é fator fundamental para que seja possível reduzir o impacto ambiental desta época do ano. A TerraCycle, líder global em soluções de reciclagem e da plataforma de reuso, entende que a mudança de hábito é uma atitude individual extremamente significativa. 

Segundo Renata Ross, gestora de Marketing e Relacionamento da TerraCycle, o consumo consciente é o ato de criar uma percepção de suas aquisições, entender o impacto de cada item, positivo ou negativo, em vários aspectos como economia, natureza e sociedade. “Cada um pode contribuir e começar essa mudança, com ações simples e pequenos ajustes na rotina”, explica.

Diante disso, pensando em ajudar a sociedade a entender os impactos ambientais causados e assim diminuir as consequências geradas, Renata fez uma lista com pequenas ações, que podem ser feitas de maneira individual. Essas atitudes são de grande auxílio para minimizar os prejuízos sofridos pelo meio ambiente nesta época:

  • Substituir os copos descartáveis por garrafas ou canecas;
  • Trocar o carro pela bike ou caminhada quando possível;
  • Listar e comprar somente o que foi necessário;
  • Fazer compras somente quando houver necessidade, e não por impulso;
  • Tomar banhos rápidos;
  • Separar e reciclar seu lixo doméstico;
  • Utilizar menos folhas sulfites sem necessidade;
  • Desapegar da sacola plástica e fazer da ecobag sua melhor amiga;
  • Descartar o óleo de cozinha corretamente;
  • Apagar as luzes de Natal durante a madrugada. 

De acordo com a gestora, o consumo excessivo em grandes datas varejistas faz com que compras ou descartes inapropriados dos produtos contribuam ainda mais para que ocorra o esgotamento dos recursos naturais do planeta, mas é possível contornar a situação. “Não precisamos de muito para criar um cidadão consciente de seu papel na sociedade e na preservação do meio ambiente. Poucas mudanças de rotina e atenção às suas necessidades de consumo são o primeiro passo para mudar o cenário ambiental”, finaliza Renata.

 

TerraCycle

 

Rótulos e embalagens: leia antes de levar para casa

Valter Campanato/Ag. Brasil
Engenheira de alimentos explica porque é essencial entender informações constantes nos produtos alimentícios que consumimos


Desde outubro de 2022, novas regras para rotulagem de alimentos estão em vigor em todo o Brasil por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O objetivo da mudança é melhorar a clareza e legibilidade dos rótulos dos alimentos e, assim, auxiliar o consumidor a fazer escolhas alimentares mais conscientes.

Para a engenheira de alimentos Annyelle Couto, gestora de qualidade da Marajoara Laticínios, as novidades são bem-vindas, pois trazem de forma mais clara várias informações importantes para a tomada de decisões das pessoas sobre o que consomem. Mas ela alerta que, embora sejam importantes, essas novas regras de rótulos nas embalagens dos alimentos pouco ajudam se as pessoas não se atentarem às informações que serão trazidas junto aos produtos.

“No caso do leite por exemplo, que é o produto com o qual trabalho hoje, com essas novas regras de rotulagem, as pessoas poderão entender de forma fácil que se trata de um produto sem nenhum tipo de conservante. A composição do leite de caixinha, por exemplo, é essencialmente o próprio leite mais um estabilizante, o citrato, que é um composto orgânico derivado do leite, usado para garantir a proteção das proteínas e a estabilidade do produto durante o processo de esterilização do mesmo”, afirma.

A lista de ingredientes que está na embalagem dos alimentos, segundo explica a engenheira de alimentos, está entre as informações para as quais as pessoas precisam estar atentas sempre que for comprar algo. “Ler quais são os ingredientes é importante para averiguar se há algum do qual o consumidor pode ser alérgico ou intolerante. Também precisa estar de olho na quantidade de aditivos, que pode eventualmente gerar alguma reação alérgica, lembrando que esses aditivos podem ser de origem natural ou sintética, e devem respeitar limites de quantidade previstos em lei”, afirma Annyelle Couto. 

De acordo com a engenheira de alimentos, outra informação importante nas embalagens é sobre a quantidade e o tipo de gordura que um alimento pode ter. “O consumidor precisa também ficar atento para saber se um produto é rico em um tipo de gordura que pode ser prejudicial, como as gorduras trans e saturadas, assim como a quantidade gorduras monoinsaturadas, consideradas como boas gorduras, a exemplo do ácido oleico e o ômega 3”, explica ela, ao destacar ainda que os teores de sódio e de açúcar constantes nos alimentos são também informações para as quais devemos sempre prestar atenção nas embalagens.



O que mudou


Design de lupa está entre as novidades trazidas pelas novas regras de rotulagem
Anvisa/Divulgação

Segundo a especialista da Marajoara, a principal alteração nas regras dos rótulos introduzida recentemente pela Anvisa é a adoção da rotulagem nutricional frontal. “A leitura dessas informações sobre os produtos ficará mais fácil para o consumidor, porque ele terá esses dados melhor descritos no painel principal da embalagem, ou seja, bem na frente da embalagem, e não somente na lista de ingredientes ou na tabela nutricional do produto”, explica Annyelle. 

Para tal mudança, está previsto nas novas embalagens o uso de um design de lupa, para identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na face frontal da embalagem, na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo nosso olhar.

Outra mudança importante introduzida pelas novas regras de rotulagem diz respeito à tabela nutricional, que já está presente nas atuais embalagens, mas nas novas deverá seguir um padrão para deixar suas informações ainda mais visíveis ao consumidor. Sendo assim, essa tabela passa a ter apenas letras pretas e fundo branco, evitando a possibilidade de uso de contrastes que atrapalhem a leitura dos dados. Outra alteração será nas informações disponibilizadas, que obrigatoriamente, devem declarar os açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes por 100 g ou 100 ml, para ajudar na comparação de produtos, bem como o número de porções por embalagem.



Prazos de adquação

As mudanças já valem para os produtos lançados após 9 de outubro de 2022, quando a nova resolução da Anvisa entrou em vigor. Já para os produtos existentes no mercado haverá um prazo para as alterações: um ano (até 9 de outubro de 2023) no caso de alimentos em geral; dois anos para alimentos produzidos forma artesanal por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, empreendimento econômico solidário e microempreendedor individual; e de três anos para as bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis.

  

Norma da Receita sobre PIS/Cofins traz bondades e maldades aos contribuintes

Thinkstock

Com mais de 800 artigos, a IN 2.121 consolida legislação que trata das duas contribuições e esclarece pontos nebulosos a respeito de insumos que geram créditos 

Perto do apagar das luzes de 2022, a Receita Federal publicou uma Instrução Normativa para consolidar as regras sobre apuração, cobrança e cálculo do PIS e da Cofins, duas contribuições sociais administradas pela União e que mais geram dúvidas entre os contribuintes e controvérsias judiciais.

Com mais de 800 artigos, a IN 2.121/22 definiu, por exemplo, de forma favorável aos contribuintes, que o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) deve ser incluído no cálculo dos créditos de PIS/Cofins.   

Na avaliação de Douglas Campanini, gerente de impostos indiretos da Athros Auditoria e Consultoria, esse entendimento expresso do fisco aumenta a segurança jurídica dos contribuintes. Mas a norma, na sua opinião, também traz algumas maldades.

A dúvida sobre a inclusão ou não do ICMS no cálculo dos créditos das duas contribuições surgiu após o julgamento da chamada “tese do século”, em que o STF decidiu que o ICMS destacado na nota fiscal não integra a base de cálculo do PIS e da Cofins.

“Numa interpretação arrojada, depois do julgamento, a Receita Federal passou a defender a tese de que o imposto estadual, então, deveria ser excluído também do cálculo dos créditos das duas contribuições, apesar do posicionamento contrário da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional”, explicou.


MAIS BONDADES

Outro ponto positivo da IN, e que vai beneficiar importadores, é a permissão para que as despesas das empresas com frete em território nacional sejam usadas para gerar créditos relativos ao PIS/Cofins.

“A Receita Federal sempre foi muito restritiva em relação aos créditos nas importações. Pela sua interpretação até então, como as despesas com frete ocorriam depois da importação, as empresas não poderiam se apropriar de créditos, contrariando inclusive o entendimento do Carf, com várias decisões favoráveis aos contribuintes”, lembra o especialista.

Ainda no pacote de bondades, a IN também deixa claro que as despesas com vale transporte pagas pela indústria e empresas de prestação de serviços poderão gerar créditos de PIS/Cofins.

A Receita já havia manifestado esse entendimento em Soluções de Consulta e, agora, com a publicação da norma, oficializa essa interpretação, diluindo eventuais dúvidas sobre o tema.

A IN também define que o ISS (Imposto sobre Serviços) pode ser excluído do valor correspondente à contratação de serviços no exterior. Com isso, sobre o valor da prestação de serviços pago no exterior, as empresas devem levar em conta no cálculo apenas o IR e o PIS/Cofins, sem o imposto municipal.

O tributarista Regis Trigo, do Hondatar, destaca a interpretação da Receita Federal contida no texto da IN 2.121 sobre o que pode ser considerado insumo para fins de creditamento de PIS e Cofins.  

“É sempre uma dúvida cruel que paira entre os contribuintes e que nunca terá uma resposta definitiva e sempre depende do caso concreto, do papel que determinado insumo representa no processo produtivo de cada contribuinte”, explica.

De acordo com o tributarista, a IN dá algumas diretrizes sobre o tema e traz itens novos que podem gerar créditos em relação à norma anterior, resultado de decisões do Carf e Soluções de Consulta emitidas pela Receita Federal diante de um caso concreto.

Os artigos 171 e 176, por exemplo, trazem incisos novos, com exemplos concretos do que pode gerar créditos para as empresas, como despesas com frete e seguro, materiais e serviços de limpeza, entre outras.


MALDADES

Segundo Douglas Campanini, uma das maldades embutidas no texto da IN afeta diretamente o comércio atacadista e varejista. Explica-se: a Receita Federal permitia aos revendedores, em suas compras, aproveitarem créditos de PIS/Cofins com o IPI destacado na nota fiscal do fornecedor. A IN excluiu essa possibilidade.

“Esse novo entendimento foi uma surpresa e certamente haverá questionamento. É muito provável que essa interpretação do fisco seja uma forma de minimizar as perdas de arrecadação decorrentes da ‘tese do século’”, analisa.

Outra maldade no texto diz respeito à limitação ao aproveitamento de créditos acumulados de PIS/Cofins. Pela IN, os contribuintes só poderão aproveitar os créditos gerados nos últimos cinco anos.

A fixação de prazo afeta particularmente as empresas que trabalham com exportações, atuam no ramo agropecuário e na agroindústria, que geram grandes volumes de créditos nas exportações.

A IN também excluiu da lista de gastos por imposições legais, que dão direito a créditos de PIS/Cofins por serem essenciais para o exercício da atividade, as despesas decorrentes de acordos ou convenções coletivas de trabalho, como os relacionados à assistência médica e vale alimentação.


 Silvia Pimentel

Diário do Comércio (dcomercio.com.br)

 

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