NGK lista os principais cuidados com o carro
para o motorista prestar atenção quando o assunto é a viagem de fim de anoDivulgação
As
férias de fim de ano estão chegando e muita gente vai aproveitar para viajar.
Antes de pegar a estrada, contudo, é imprescindível fazer a revisão do carro
para evitar imprevistos. A revisão de freios, pneus, macacos e outros itens
mais “à vista” do motorista já é uma prática comum. No entanto, há outros
componentes que podem prejudicar o bom funcionamento do veículo e servem de
indicadores sobre as condições internas do motor.
“A
parte visível do carro é sempre lembrada na hora da manutenção, mas as partes
mecânicas não são tão perceptíveis e isso pode se tornar um impeditivo”,
explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK, multinacional
japonesa especialista em velas e cabos de ignição. Segundo o especialista, é
indispensável fazer uma checagem completa com um mecânico de confiança ao menos
uma vez por ano. Com o objetivo de ajudar o motorista a pegar a estrada com
segurança e evitar imprevistos, a NGK elaborou uma lista com as principais
recomendações do que não pode faltar na revisão de férias.
Confira
as quatro dicas da NGK:
- Fique atento à qualidade do
combustível
Os
postos nas estradas são uma comodidade para os motoristas, porém o ideal é
sempre abastecer o veículo em postos de confiança. O combustível de baixa
qualidade pode causar inconvenientes no longo prazo, mesmo que seja apenas para
completar o tanque.
“O
combustível deve ser analisado com cuidado. Ao abastecer no posto habitual,
caso o veículo apresente algum problema, você pode identificar a causa mais
facilmente. O efeito do combustível é cumulativo e pode não ser causado pela
última parada”, alerta Mori.
- Verifique os componentes do
sistema de ignição
De
fundamental importância para o funcionamento do motor, os componentes do
sistema de ignição devem ser priorizados durante a revisão, a ser realizada de
acordo com o manual do veículo - a cada 10 mil quilômetros ou anualmente.
“Quando desgastados, velas, cabos e bobinas podem causar sérios contratempos,
sobretudo na estrada, como aumento do consumo de combustível, dificuldade na
partida e na retomada de velocidade, perda de desempenho e instabilidade em
marcha lenta”, relaciona Mori.
Assim,
a orientação da NGK é começar a checagem do sistema a partir da vela de
ignição, a única peça localizada no interior da câmara de combustão que é de
fácil remoção. “Uma simples análise visual da peça permite identificar o estado
do motor, principalmente em relação a eventual uso de combustível de má
qualidade, infiltração de óleo e fluido de arrefecimento na câmara de
combustão”, explica o consultor.
- Escolha bem a oficina
Busque
pelas referências da oficina que fará a revisão e não decida apenas pelo preço
ou proximidade. “Houve uma mudança no relacionamento com as oficinas, tanto que
hoje muitos clientes fazem a sua escolha com base em depoimentos nas redes
sociais e na internet. Caso seja preciso optar por um novo mecânico, essas
impressões podem ser uma referência”, pontua Hiromori.
É
importante prestar atenção nos itens revisados na oficina. Confira se todos os
componentes foram devidamente analisados. Se necessário, faça uma lista e
cheque com o mecânico: sistema de freio; rodas; funcionamento do motor; nível
do óleo e de outros fluidos; bateria; e injeção. Lembre-se de que alguns
problemas podem ser silenciosos.
- Prefira a revisão preventiva
Além
de causar riscos para o motorista e os passageiros a bordo, ocorrências
repentinas no veículo trazem gastos inesperados e, muitas vezes, evitáveis. Com
a revisão completa e periódica é possível se programar melhor para manter a
saúde do seu carro em dia. “O ideal é que a manutenção seja sempre preventiva.
A necessidade de manutenção corretiva, quando já existe algo errado, pode
significar que o veículo foi negligenciado e, muitas vezes, resulta em um gasto
maior para o reparo”, avisa o especialista.
Outros componentes do veículo exigem atenção redobrada:
- Pneus: verifique se estão em condições ideais de uso, observando o TWI (Tread Wear Indicator), que indica o desgaste da banda de rodagem, e se estão calibrados com a pressão indicada pelo fabricante. Dica: fazer o alinhamento e balanceamento das rodas do veículo na frequência correta ajuda a evitar desgastes excessivos e a estender a vida útil dos pneus. Verifique também a validade dos pneus por meio do código DOT, que determina a data de fabricação do pneu.
- Sistema de freio: cheque o fluido de freio, responsável pela eficiência da frenagem e que absorve água do meio ambiente e deve ser substituído conforme orientação da montadora, assim como a situação dos flexíveis (mangueiras), que não podem estar ressecados ou ter vazamentos, e o estado de desgaste das pastilhas, lonas, discos e tambores de freio.
- Sistema
de arrefecimento: troque, no
período indicado, o líquido de arrefecimento, que é imprescindível para a
refrigeração do motor. Esse fluido é composto de um aditivo, que previne a
oxidação do sistema, melhora o ponto de ebulição do fluido e congelamento.
Existem fluidos prontos para uso e os concentrados, que devem ser diluídos
em água desmineralizada. Evite completar com água de torneira que
contamina o sistema e gera agressões químicas ao sistema. Verifique o
nível de fluido no radiador e reservatório de expansão e observe a
temperatura do motor no painel.
- Nível de óleo: confira o nível do óleo do motor, que é responsável pela lubrificação do motor, e os filtros de ar, óleo e combustível. Se o período de troca estiver próximo, o ideal é fazer a substituição antes mesmo de viajar.
- Sistema
elétrico: examine o estado da bateria, confira se os faróis, piscas e
luzes de ré e seta, que são essenciais para uma direção segura, estão
funcionando corretamente e substitua as lâmpadas que estiverem queimadas.
Assim, o motorista evita de uma vez só acidentes e transtornos com as
autoridades de trânsito por serem itens obrigatórios.
NGK