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sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Verão: cães podem morrer de calor; saiba o que fazer

Imagem de shamyiukuen por Pixabay
Consultora em comportamento canino traz recomendações para dias quentes e para evitar a hipertermia (aumento da temperatura do corpo) nos peludos


Em dezembro, tem início, no Brasil, o verão e, assim, as altas temperaturas. Com isso, os cães podem, literalmente, morrer de calor. 

Segundo Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, a maior parte dos donos de cachorros se preocupa com o inverno e se o peludo está passando frio, mas é o calor que merece atenção. 

"Os cães regulam a temperatura do corpo através da respiração. Eles respiram para eliminar ar quente de dentro do organismo e inspirar ar frio. Porém, dependendo do calor, isso é impossível, pois o ar externo já está muito quente e eles não conseguem resfriar seu próprio corpo", detalha. 

O cuidado precisa ser ainda maior com raças de focinho achatado, como pug, buldogues (francês e inglês), shitzu, lhasa apso e boxer, pois esses cães têm ainda mais dificuldade em regular a temperatura do próprio corpo e podem fazer um quadro de hipertermia em poucos minutos.

 

Sinais de alerta

Segundo Chamone, o primeiro sinal de alerta em altas temperaturas é o animal ficar muito ofegante, com a língua para fora de forma intensa. 

O quadro de hipertermia (aumento da temperatura do corpo) se agrava progressivamente quando a língua muda de cor, passando de rosa para tons arroxeados. "Se o roxo se intensifica, a situação está piorando, com exceção para as raças chow chow e sharpei, pois a língua desses cães já é naturalmente roxa", complementa Chamone.

Depois vem outros sintomas, como engasgo, vômito, diarreia e desmaio. "Neste cenário, o peludo não consegue mais regular a temperatura do corpo sozinho, e seus órgãos literalmente passam a cozinhar por dentro", alerta a consultora.

 

Ações

Para evitar o quadro de hipertermia, Chamone traz recomendações importantes:

 

1- Evitar passeio entre 10 e 16 horas. "Por serem os horários mais abafados, o asfalto pode até queimar as patas. Ainda assim, não deixe de passear com ele no verão (e em nenhuma outra época do ano) – o ideal é ir bem cedinho, ao amanhecer", reforça.

 

2- Deixar a água sempre fresca, em potes. "O cachorro precisa submergir a língua na água para matar a sede; por isso a água é à vontade, em potes largos e de fácil acesso, jamais em bebedouros conta-gotas".

 

3- Evitar tosas. "O pelo é um isolante térmico, tanto do frio como do calor. A tosa tira essa proteção natural e só traz ainda mais calor ao animal. Se quer diminuir os pelos, o ideal é aparar com uma tesoura, sem nunca descobrir a pele".

 

4- Ter atenção ao ambiente do cão. "Não é só passeando que o cachorro entra em quadro de hipertermia. Se ele fica na varanda ou no quintal e bate sol, ou trancado dentro de casa sem ventilação, ele pode morrer de calor mesmo estando parado". Por isso, o ideal é mantê-lo em ambientes frescos, à sombra, com ventilador ou ar condicionado, se não houver vento que refresque.

 

5- Caso o cão esteja muito ofegante, tire-o imediatamente de onde está e leve-o para um ambiente fresco. "Se necessário, molhe-o com água de mangueira, em temperatura ambiente, por exemplo – é uma forma artificial de diminuir a temperatura do corpo rapidamente", explica.

 

6- Se ele já estiver num quadro grave de hipertermia, busque ajuda na clínica veterinária mais próxima. "Depois de molhá-lo, para reduzir a temperatura do corpo, tente transportá-lo o mais rápido possível e corra! Nestes casos, minutos fazem a diferença", registra a consultora.

 

Ter conhecimento e agir no preventivo podem salvar a vida de um cachorro e trazer um verão mais seguro para toda a família.


Espaço Pet leva diversão aos cãopanheiros no Shopping Frei Caneca

Empreendimento inaugura ambiente exclusivo para a família aproveitar com seus pets


Para aqueles que sempre levam seus pets para passear, o Shopping Frei Caneca é um destino para todos se divertirem! O empreendimento acaba de inaugurar o Espaço Pet, que além de oferecer todo conforto aos amigos de quatro patas, também proporciona mais comodidade aos seus tutores.

Além de mesas como ponto para refeição, o local oferece também uma rampa e demais equipamentos para os pets aproveitarem a pausa para diversão. Água, ração e saco higiênico coletor também são disponibilizados no local para que a visita atenda todas as necessidades.

No espaço, cães e gatos de pequeno, médio e grande porte podem utilizar todo o ambiente sem a focinheira. Já os considerados ‘cães de guarda’, necessitam da utilização do item. Em paralelo, durante a estadia no empreendimento, os animais devem ser conduzidos com coleira e guia curta e o uso da escada rolante deve ser feito com o pet no colo.

O Espaço Pet está localizado no Piso 2 do centro de compras, próximo a loja Americanas e funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 14h às 20h. O serviço é gratuito aos clientes.


Espaço Pet no Shopping Frei Caneca
Horários:
de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 14h às 20h
Gratuito aos clientes
Consulte mais informações sobre os serviços ‘petfriendly’ pelo site www.freicanecashopping.com.br

Shopping Frei Caneca
Endereço:
R. Frei Caneca, 569 - Consolação, São Paulo - SP, 01307-001
Mais informações: (11) 3472-2000 – www.freicanecashopping.com.br


Monitoramento realizado pelo Coral Vivo constata que corais brasileiros se mantiveram saudáveis devido a fase fria do El Niño

Divulgação
O projeto Coral Vivo, patrocinado pela Petrobras, analisa permanentemente como os impactos naturais e, também, os produzidos por ações humanas, como as mudanças climáticas, têm afetado a saúde dos corais e, por consequência, do oceano.  

Esse acompanhamento continuado de longa duração tem auxiliado no entendimento sobre como o aquecimento global afeta os ambientes de recife de corais. O aumento da temperatura da superfície do oceano é a principal causa do branqueamento dos corais, caracterizado pelo rompimento da “parceria” entre os corais e as microalgas que vivem no seu tecido e lhe fornecem energia. 

 

“Quando sob estresse térmico, os corais perdem algas simbiontes que vivem em seus tecidos e lhes fornecem alimento. Sem as algas, os corais ficam pálidos, com o seu esqueleto branco visível, e malnutridos. Por conta disso, o branqueamento produz intensa mortalidade de corais”, explica Miguel Mies, coordenador de pesquisa do Coral Vivo. 

 

O monitoramento realizado pelo Coral Vivo nos anos de 2021 e 2022, revelou que, nesse período, não houve branqueamento significativo em nenhum dos 15 pontos monitorados, em função da fase fria do El Niño. A pesquisa mostrou que menos de 10% dos corais apresentaram branqueamento e, consequentemente, não houve mortalidade associada. 

 

“O monitoramento é crucial para o acompanhamento da saúde dos ambientes recifais brasileiros, pois ele nos permite avaliar o impacto que esses ambientes poderão sofrer, por exemplo, em 2023 e 2024, quando deverá ocorrer uma fase quente do El Niño, acarretando severas ondas de calor”, Mies ressalta.  

 

Entre 1998 e 2017, o branqueamento causou a morte de mais de 50% dos corais do Caribe e da Grande Barreira de Corais.  

“No Brasil, os números são mais baixos, porém em 2019 enfrentamos o pior evento de branqueamento da história”, explica Mies. 

Desde então, o Projeto Coral Vivo montou o maior programa de monitoramento integrado nacional de branqueamento do mundo, cobrindo 2.500 km da costa. Em Arraial d'Ajuda, no sul da Bahia, e no litoral Sul de Pernambuco, pontos focais do Coral Vivo, desenvolvem ações de monitoramento em importantes recifes costeiros de forma mais intensa, com diversas campanhas anuais, permitindo um olhar mais atento a esses ricos ecossistemas que se mostram cada vez mais vulneráveis às mudanças climáticas. 

 

“Isso garante, muitas vezes, informações cruciais para tomada de ações e análise de cenários não só de pesquisa, mas também no âmbito das políticas públicas, que geralmente carecem de dados ambientais”, ressalta Carlos Henrique Lacerda, coordenador regional de pesquisa do Projeto Coral Vivo.   

O Projeto Coral Vivo, com patrocínio da Petrobras e em parceria com 13 universidades, realiza o monitoramento em Abrolhos e Porto Seguro, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, além de 10 outros ambientes recifais da costa.


Seguro de equinos mitiga riscos de cólicas em cavalos

Victória Duarte/Unsplash
Equinos possuem trato gastrointestinal tão delicado que os problemas digestivos podem causar dor intensa e até provocar a morte desses animais


As condições de temperatura e umidade influenciam no bem-estar animal. Os equinos são especialmente impactados pelo clima por terem um aparelho digestório delicado. Nas regiões que registram tempo seco nesta época do ano, os criadores devem ficar mais atentos e reforçar os cuidados para promover a adequada hidratação de cavalos, éguas e potros.

De acordo com o médico veterinário Fabio Camargo, que é responsável técnico de seguro de animais da FF Seguros, o período entre novembro e dezembro costuma registrar um pico de ocorrências de cólicas em equinos, principalmente entre aqueles que são criados em baias. “No período mais seco, sempre temos um aumento na demanda por reembolso cirúrgico em decorrência de complicações de cólicas nos cavalos segurados”, conta.


Seguro de equinos

É importante que os criadores possam contar com um seguro para preservar a saúde dos cavalos, éguas e potros. O seguro de equinos da FF Seguros oferece indenização em caso de atendimento clínico e cirúrgico de emergência. A cobertura reembolsa as despesas com transporte, internação e medicações, respeitando o limite máximo contratado na apólice de até R$ 30 mil, e esse tipo de sinistro de emergência veterinária pode ser registrado até duas vezes ao ano. A FF Seguros é líder na comercialização de seguros para equinos, oferecendo essa modalidade de produto no Brasil desde 2013.

Sazonalmente, o tempo seco impacta na alimentação dos animais. O trato gastrointestinal do cavalo pode sofrer com um funcionamento mais lento e ter mais dificuldade para digerir as rações e feno oferecidos. Com isso, há o risco de maior incidência de cólicas e outras complicações que podem até levar ao óbito do animal. “Os animais mais velhos, principalmente a partir dos 15 anos de idade, possuem uma dentição diferente e costumam mastigar menos, então esses animais requerem mais cuidados com a alimentação”, alerta o veterinário.

Diferentemente dos bovinos, os equinos não são ruminantes, então o estômago do cavalo não apresenta diferentes compartimentos que facilitam a digestão. Além disso, o órgão é considerado pequeno para o porte dos equinos, com capacidade em distensão máxima de 20 a 25 litros. A ingestão de alimentos em excesso e formação de gases podem provocar dilatação abdominal e o cavalo não tem a habilidade de vomitar. Dessa forma, pode até mesmo ocorrer uma ruptura gástrica.

O intestino delgado e grosso podem somar cerca de 40 metros de comprimento e são também considerados órgãos delicados. Os alimentos podem “parar” em determinada região do intestino delgado ou grosso do cavalo, principalmente na transição entre eles, e o órgão pode torcer ou se deslocar. A torção intestinal é uma situação grave que provoca dor intensa e pode requerer rápida intervenção cirúrgica. Se não for atendido brevemente, o animal pode vir a óbito.

É fundamental buscar atendimento veterinário sempre que houver quaisquer sinais de cólica equina. “O cavalo é muito sensível à dor. Quando sente dor, o animal fica inquieto, olhando para a barriga ou pode até se jogar no chão e se machucar. A síndrome cólica pode provocar diferentes sinais de dor, o que requer a atenção do responsável por provocar sinais como inquietação, frequência cardíaca aumentada e sudorese”, alerta Camargo. A cólica pode ser diagnosticada rapidamente em exame clínico com um médico veterinário, por meio de auscultação, e ser controlada com a passagem de sonda nasogástrica e às vezes medicamentos.

Para prevenir a cólica equina, é fundamental fracionar a alimentação, oferecendo porções menores de rações e feno por três a quatro vezes ao dia. Também é essencial priorizar a hidratação, realizando a limpeza do cocho e a troca de água com maior frequência durante o verão. “Os equinos são seletivos. Se a água estiver suja, o animal não bebe, então é importante sempre oferecer água bem fresca”, diz Camargo. Além disso, é recomendável disponibilizar sal mineral, cujo consumo geralmente estimula o animal a beber mais água.

Além de prejudicar a qualidade de vida e o rendimento do animal, as cólicas geralmente lideram os casos de emergência veterinária de equinos. Existem outras razões para as ocorrências de cólicas como a gastrite e as infecções causadas por microrganismos. No entanto, os cuidados com a alimentação e hidratação sempre são recomendados para prevenir problemas de saúde principalmente durante o verão.


DEZEMBRO LARANJA: RECURSOS TECNOLÓGICOS, AUTOEXAME PELO MÉTODO ABCDE E MEDICAMENTOS INOVADORES SÃO ARMAS CONTRA O CÂNCER DE PELE

 A oncologista Camila Jappour Naegele, da Oncologia D’Or, destaca a importância da prevenção, as novas tecnologias para identificar a doença e os tratamentos existentes.

 

O câncer de pele não melanoma é o mais prevalente no País, equivalendo a 31,3% de todos os tumores malignos. Projeções do Instituto Nacional do Câncer (Inca)1 indicam que 704 mil pessoas por ano serão diagnosticadas com câncer até 2025. Deste total, mais 220 mil casos por ano serão de câncer de pele. Consultas periódicas ao dermatologista, autoexame pelo método ABCDE e recursos tecnológicos são importantes para favorecer o diagnóstico precoce do câncer de pele que hoje conta com tratamentos de última geração como imunoterapia e terapia alvo. 

Em dezembro, a campanha Dezembro Laranja destaca a prevenção e combate a este tipo de câncer, que tem na exposição solar, em especial na infância, seu maior fator de risco. ”É uma iniciativa essencial dada à grande dificuldade de converter o conhecimento em atitude”, diz a oncologista Camila Jappour Naegele, da Oncologia D’Or. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)2, 1 a cada 4 brasileiros admite que poderia se proteger contra o sol, mas não o faz. Entre os jovens de 18 a 29 anos, a proporção é de 1 a cada 3. 

Para prevenir câncer de pele, é preciso evitar a exposição ao sol das 10 às 16 horas e usar protetor solar ou proteção física - chapéus, blusas de mangas compridas e barracas - mesmo em dias nublados. Além da exposição solar, outros fatores de risco para a doença são ter pele e olhos claros, ser albino, ter vitiligo, ter histórico familiar da enfermidade e fazer uso de medicamentos imunossupressores. 

O câncer de pele é classificado em melanoma e não melanoma. Embora acometa só 3% da população, o melanoma é mais preocupante por seu alto potencial de provocar metástase. Em casos iniciais, a lesão é retirada por meio de cirurgia. Os quadros mais avançados requerem tratamento complementar com imunoterapia ou terapia alvo. Já o tumor não melanoma é mais frequente e dificilmente evolui para metástase. Por isso, o tratamento é basicamente cirúrgico. Em até 2% dos casos, causa metástase, necessitando de tratamento adicional à cirurgia.
 

Diagnóstico precoce

A visita regular ao dermatologista é importante para o diagnóstico precoce de pele. Os pacientes podem ainda fazer o autoexame usando o método ABDCE -- uma referência para identificar as potenciais mudanças em sinais e pintas. São elas: A=Assimetria, B=Borda, C=Cor, D=Dimensão e E=Evolução. Pessoas que possuem pintas com posições e bordas assimétricas, cores não uniformes, diâmetros superiores a 6 mm e que crescem devem buscar ajuda médica. 

Cada vez mais surgem recursos tecnológicos para favorecer o diagnóstico precoce do câncer de pele. Um deles é o mapeamento corporal, um exame indicado para pacientes com muitas pintas, pintas irregulares e histórico familiar de melanoma. Por meio de uma câmera, o exame captura imagens das lesões, que são arquivadas em um computador. Assim o médico pode acompanhar as lesões ao longo do tempo, verificando se suas características mudaram. 

Aplicativos também podem favorecer o diagnóstico precoce. É caso do UmSkinCheck, desenvolvido pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. O dispositivo permite o usuário fotografar o corpo inteiro, rastrear lesões manchas, armazenar as imagens para acompanhamento e acessar vídeos e a literatura sobre câncer de pele. O aplicativo opera pelos sistemas Apple e Android e pode ser acessado gratuitamente pelo endereço Link. 

Recentemente, pesquisadores norte-americanos do Stevens Institute of Technology3 apresentaram um novo scanner, que detecta o câncer de pele. O dispositivo usa a tecnologia de imagem de onda milimétricas de alta resolução para fazer uma varredura no corpo inteiro e identificar lesões.
 

Medicamentos

Hoje, a imunoterapia está entre os tratamentos mais avançados do câncer de pele. Trata-se de um medicamento de administração venosa que estimula o sistema imunológico do paciente a reconhecer e destruir as células cancerígenas. “Antes, a imunoterapia era exclusiva de pacientes com metástase. Agora alguns tumores em fase inicial são tratados com imunoterapia pós-cirurgia, o que ajuda no contexto curativo”, esclarece a médica Camila Jappour Naegele. 

Outro tratamento de ponta é a terapia alvo, um medicamento oral que complementa a cirurgia em casos de melanoma metastático. Cerca de metade de casos deste tipo de tumor apresentam mutações no gene BRAF, que age como um dispositivo para induzir o crescimento e divisão das células cancerígenas. De acordo com a oncologista Camila Jappour Naegele, o medicamento funciona “como um interruptor, que desliga o dispositivo, bloqueando a proliferação acelerada e desorganizada do tumor”.
 

Referências

  1. Instituto Nacional do Câncer (INCA) -- Disponível em Link 
  2. Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Disponível em Link
  3. Scientific Reports. Link

Férias de verão chegando e vale uma atenção especial com a saúde para desfrutar a temporada

Divulgação
Altas temperaturas e longas viagens podem provocar algumas situações desagradáveis; mas seguindo algumas recomendações é possível aproveitar sem interrupções 

 

Está chegando a época bastante aguardada por todos, as férias de verão. E para aproveitar a temporada sem ter situações desagradáveis com a saúde vascular, algumas informações podem colaborar.

Com o aumento das temperaturas, ocorre uma vasodilatação nos vasos sanguíneos (aumentam de tamanho) para que o nosso corpo possa perder calor e não superaquecer. Apesar deste efeito benéfico, a vasodilatação provoca também veias mais visíveis e o desenvolvimento das varizes. Portanto, no verão, as doenças venosas tendem a piorar, e a estimativa é que aumentam de 20 a 30%. As mulheres são mais suscetíveis pelo fator hormonal e costumam sofrer mais com inchaço e dores nas pernas, num percentual maior que os homens. As pessoas com varizes também podem desenvolver manchas na perna, conhecidas como dermatite ocre, que se intensificam com a exposição ao sol.

As altas temperaturas, a desidratação e o consumo de alimentos considerados pouco saudáveis também pioram os sintomas vasculares, inclusive elevam o risco de trombose, formação de coágulos dentro das veias, sendo mais comum nos membros inferiores. Conforme a cirurgiã vascular e membro da Comissão de Varizes da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Dra. Camila Baumann Beteli, os principais sinais de alerta, que podem corresponder a uma trombose, são dor na perna acompanhada de inchaço que não melhoraram com medidas simples como elevar o membro afetado, e mudança de coloração, com vermelhidão no local dolorido.

As viagens longas também são um fator de risco para o desenvolvimento de trombose venosa por causa da redução da mobilidade. Por isso, a Dra. Camila orienta que é preciso evitar longos períodos parados, sobretudo com as pernas para baixo.

Para prevenir problemas vasculares, que possam interromper os momentos de lazer, esperados o ano todo, é aconselhável seguir algumas recomendações:

  • Ter uma boa alimentação e evitar alimentos muito gordurosos;
  • Beber bastante água e sucos naturais;
  • Não exagerar nas bebidas alcoólicas;
  • Lembrar-se de sempre aplicar protetor solar nas áreas expostas ao sol, e evitar a exposição em horários próximos ao meio-dia;
  • Movimentar as pernas pelo menos a cada duas horas em viagens longas;
  • Usar meias elásticas sempre depois de uma avalição e prescrita com a orientação médica;
  • Ficar atento a qualquer manifestação de doença vascular, como dor e inchaço nas pernas, vermelhidão ou mesmo o aparecimento de vasinhos e varizes;
  • Consumir alimentos que podem ajudar na circulação como: laranja e outras frutas ricas em vitamina C, gengibre, alho, cúrcuma, salmão, atum, sardinha, melão, melancia, uva, tomate, abacate, nozes e amêndoas.

A especialista reforça que os cuidados precisam ser intensificados para quem já possui alguma alteração vascular, sendo importante passar por uma avaliação antes do início das férias. Mesmo para a população mais jovem, também é preciso ter atenção aos sintomas, sobretudo para quem possui histórico familiar de doenças vasculares. O Check-up é fundamental, pois ajuda a prevenir doenças graves e fatais, que às vezes são assintomáticas no início, como hipertensão, diabetes, aterosclerose (placas de gordura na circulação), infarto, AVC e aneurismas. Estas doenças são identificadas em exames simples e pouco invasivos, como o próprio exame físico, exames de sangue e exames de doppler (ultrassom da circulação).

“Nesta época também é muito comum a procura para o tratamento de vasinhos ou varizes, pois as mulheres começam se preocupar com a aparência das pernas, mas o ideal é que o cuidado seja planejado com antecedência, pois a secagem dos vasinhos e o tratamento das varizes, em algumas situações, podem exigir repouso e limitar a exposição ao sol, pelo risco do aparecimento de manchas escuras nas pernas. Hoje em dia, o cirurgião vascular tem uma série de opções minimamente invasivas, como o laser, aplicação de espuma e microcirurgias, que modernizaram muito a técnica, e podem ser uma possibilidade para as pacientes de última hora”, destaca o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, Dr. Fabio H. Rossi.

A SBACV-SP tem como missão levar informação de qualidade sobre saúde vascular para toda a população. Para outras informações acesse o site e siga as redes sociais da Sociedade (Facebook e Instagram).

 

 Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP

www.sbacvsp.com.br

 

COVID-19: testagem e diagnóstico adequado são importantes para controle da doença

Com o recente aumento do número de casos, tem crescido o número de pessoas se recusando a fazer testes para diagnosticar a doença. Prática é irresponsável e perigosa 

 

As autoridades de saúde brasileiras voltaram a ligar o alerta: os contágios de COVID-19 tiveram um aumento significativo ao longo do último mês de novembro. Embora esta oscilação na quantidade de casos fosse esperada em virtude da capacidade do vírus desenvolver novas variantes, ainda assim o aumento atual é preocupante, mesmo com o grande número de imunizados com uma ou mais doses da vacina. Neste cenário de aumento de perigo, um comportamento adotado por muitas pessoas que apresentam sintomas de problemas respiratórios pode tornar a situação ainda mais perigosa: a recusa ou desinteresse em realizar exames para o possível diagnóstico da COVID-19.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) o número de exames realizados em laboratórios privados associados à entidade vem crescendo nos últimos meses. Embora tais números sugiram que as pessoas seguem procurando o diagnóstico, na prática, médicos e especialistas têm relatado como pacientes apresentando sintomas típicos do contágio por COVID-19 têm se mostrado resistentes à ideia de realizar exames. Segundo eles, por se considerarem protegidos graças à vacina, muitas pessoas optam por não fazer o teste alegando estarem sentindo sintomas leves.

O farmacêutico especialista em engenharia genética e Gerente do Laboratório da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Romeu Doudat, defende taxativamente a importância do diagnóstico laboratorial adequado da doença: “Ele é indispensável e extremamente importante: é apenas com o exame que conseguimos ter certeza da infecção pelo vírus e tomar as medidas adequadas para assegurar o isolamento destes pacientes, protegendo-os e minimizando os riscos acarretados pelo convívio com indivíduos que tem maiores chances de desenvolver complicações”, explica.


Diferenças entre tipos de exames

Basicamente, existem dois tipos de exames disponíveis para o diagnóstico de COVID-19: o teste rápido/autoteste de antígeno, e o RT-PCR. Os de antígeno, que podem ser feitos por um profissional de saúde ou pelo próprio indivíduo com sintomas da doença, são capazes de detectar proteínas específicas produzidas na fase de replicação viral a partir da coleta de material na nasofaringe ou da saliva. Já o RT-PCR é um diagnóstico laboratorial, feito a partir de biologia molecular, que identifica a existência do material genético (RNA) do vírus da COVID-19 em amostras de secreção respiratória. Os testes de antígeno podem ser feitos em farmácias e unidades de saúde, enquanto o molecular apenas em clínicas, hospitais e postos de coleta de laboratórios.

Ainda de acordo com o especialista, é importante que pessoas que estejam em situações de risco ou que passem a apresentar febre, tosse, coriza, dor de garganta e dificuldade para respirar façam um teste em uma unidade de saúde ou em uma farmácia. Nele, o período de detecção costuma variar entre um e sete dias em relação ao aparecimento dos primeiros indícios de contágio. “Com o resultado desse exame, e correlacionando-o com os dados clínicos do paciente, o médico consegue avaliar a necessidade de coletar ou não o de RT-PCR, que tem um diagnóstico mais preciso”, conta Doudat.

Embora médicos ainda estejam lidando com variações do vírus, especialistas reforçam que os testes disponíveis são seguros e estão aptos a diagnosticar o contágio mesmo das versões mais recentes. Os exames atuais são desenvolvidos e atualizados para detectar estruturas que sofrem baixas alterações nas diferentes linhagens do vírus conhecidas até o momento.

Segundo Doudat, outro ponto importante a ser levado em conta por qualquer pessoa com suspeita de contágio por COVID-19 é que o resultado do teste por si só não é o bastante: “qualquer resultado de exame, seja ele positivo ou negativo, deve ser interpretado por um especialista que levará em conta sintomas e dados clínicos antes de considerar ou descartar o diagnóstico. Ou seja: o paciente deve sempre procurar um serviço de saúde para ter a correta orientação. Este é o procedimento mais seguro a ser adotado”, completa.

 

 

Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br


HIV: preconceito e tabu ainda são desafios para diagnóstico precoce

No Brasil, são 50 mil novos casos por ano e 950 mil pessoas vivendo com o HIV, 27% delas sem tratamento 

 

Testes de quarta geração detectam a presença do vírus em menos de 20 dias após a exposição já estão disponíveis, mas o medo, a desinformação e o preconceito ainda impedem a detecção precoce e o início do tratamento  

 

Dezembro vermelho. O mês dedicado à mobilização contra a AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis chama atenção para o número de casos e os desafios que ainda travam o diagnóstico precoce do HIV.   

Segundo informações da World Health Organization, existem hoje 38,4 milhões de pessoas no mundo que vivem com HIV, e este dado vem crescendo de forma preocupante, com uma média de 1,5 milhão de novos casos por ano. No Brasil, são 50 mil novos casos por ano e 950 mil pessoas vivendo com o HIV, 27% delas sem tratamento e o Ministério da Saúde estima ainda que mais de 100 mil brasileiros desconhecem que possuem o HIV.  

A doença ainda não tem cura mas as pesquisas avançam para um cenário cada vez mais positivo para os portadores do vírus, como explica Dr Alexandre Cunha, Médico Infectologista do Grupo Sabin e Vice Presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, “é importante deixar claro que o prognóstico está diretamente relacionado ao diagnóstico, quanto antes o diagnóstico for realizado e o tratamento iniciado melhores os resultados obtidos”. 

Para garantir o menor impacto do HIV no organismo, evitando a evolução do quadro para a Aids, a detecção precoce é fundamental mas este ainda é um grande ponto de resistência, como explica o psicólogo líder da Amparo Saúde, especialista em saúde pública, Hugo Cantagalo Couto “embora os avanços tecnológicos tenham sido imensos no tratamento da Aids, os estigmas sociais relacionados a doença ainda se perpetuam na sociedade”.   

Além do medo de ter que conviver com uma doença que não tem cura, há o medo da exclusão social, medo de ser colocado num lugar ainda marginalizado. Hugo explica que, “numa tentativa de ignorar a realidade, evita-se fazer o diagnóstico, numa ideia de que só tem a doença quem faz o teste, o que custa caro para a própria pessoa, seus parceiros e para a toda a sociedade, porque sem saber, ela pode estar sendo um agente disseminador do vírus”.  

A tecnologia para a detecção da presença do vírus no organismo fez grandes avanços e os testes de 4ª geração já conseguem apontar a presença de antígenos com cerca de 15 a 20 dias após a exposição, o que permite um diagnóstico mais rápido e o início precoce do tratamento.   

Grazielle Rodrigues Castilho, coordenadora do setor de imunologia do Grupo Sabin ressalta que “muitos ainda temem falsos positivos e falhas no diagnóstico mas não é preciso ter medo, os fluxos para o diagnóstico de HIV são padronizados e seguros, contando sempre com testes confirmatórios, conforme regulamentação do Ministério da Saúde. Após um imuno-ensaio de 4ª geração com resultado positivo, um teste molecular é realizado para complementar o diagnóstico, garantindo mais assertividade e segurança”. 

Em outubro, um estudo apresentado na IDWeek Conference in Washington, nos Estados Unidos, que acompanhou 4.446 pessoas portadoras do vírus evidenciou que na comparação entre os grupos da pesquisa, os resultados apontaram que o tratamento precoce melhora de forma significativa a saúde, além de diminuir a possibilidade do desenvolvimento da Aids e de outros problemas graves.   

Dr. Alexandre conclui, “Hoje, a detecção precoce do HIV em pacientes assintomáticas pode garantir que esse paciente nunca vai desenvolver a doença”. 

 

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Para assistir: 4 séries médicas que abordam a endometriose

Especialista fala da importância da informação para o diagnóstico precoce e indica produções de sucesso que mostram mulheres enfrentando a condição

 

A endometriose afeta 8 milhões de mulheres no Brasil e 200 milhões no mundo todo, porém ainda é pouco falada fora dos consultórios médicos. A condição, que pode levar anos para ser descoberta, pode comprometer a qualidade de vida das mulheres, inclusive profissionalmente. “A informação é fundamental para que mais mulheres saibam identificar os sinais da doença e busquem ajuda médica. Só assim conseguiremos diagnósticos precoces, um fator que impacta muito o tratamento e a qualidade de vida da mulher”, destaca o Dr. Patrick Bellelis, ginecologista especialista em endometriose. 

Pensando nisso, Bellelis indica uma lista com quatro episódios de séries de TV famosas que abordam essa temática e ajudam a ampliar a discussão e a conscientização em torno dela:

 

1 - Grey’s Anatomy: temporada 18, episódio 10 (Star+ e Amazon Prime Video)

O episódio da 18ª temporada da principal série médica em exibição nas telas traz a paciente Francesca de volta ao hospital, com dores nas costas. Ela decidiu agendar uma consulta com um ginecologista e em pouco tempo a médica responsável deduziu que as dores eram um sintoma de endometriose. Durante o episódio, a condição é abordada de forma bem natural, mostrando como uma paciente com endometriose precisa ser ouvida e compreendida durante uma consulta.

 

2 - The Good Doctor: temporada 2, episódio 3 (Globoplay)

Em uma história mais delicada, o Dr. Melendez realiza uma cirurgia para tratar a endometriose de uma paciente e recuperar sua fertilidade. A condição da mulher, contudo, é mais grave do que o normal, o que leva a equipe médica a realizar uma histerectomia para salvar a sua vida.

 

3 - House: temporada 5, episódio 14 (Globoplay)

O episódio número 100 da série traz a história de uma médica que havia abandonado a carreira para viver melhor e sem estresse, porém, ela começa a passar mal durante um compromisso, com dores abdominais e na área dos rins. Seus lábios também ficam azuis. Após uma consulta com a equipe do Dr. House, ele identifica que se trata de um caso de endometriose ectópica.

 

4 - Sob Pressão: temporada 5, episódio 3 (Globoplay)
Quem assiste a série ‘Sob Pressão’, da rede Globo, pôde acompanhar o drama de uma paciente que chega ao hospital com muitas dores e tem receio de falar sobre o desconforto que sente nas relações sexuais. Um dos maiores medos de Raíssa é não poder ter filhos e isso prejudicar a relação com o marido.

 

PATRICK BELLELIS -- GINECOLOGISTA


Câncer de pele: saiba como identificar os sinais e agir preventivamente

Causado principalmente pela alta exposição à radiação solar, trata-se do tipo mais incidente da doença no Brasil


Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB) revelam que pelo menos 205 mil brasileiros receberam o diagnóstico de câncer de pele nos últimos oito anos. O tipo não melanoma, que surge na superfície da pele, é um dos mais incidentes, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

 

Entre os principais fatores de risco da doença estão o histórico familiar, pessoas de pele e olhos claros e o excesso de exposição solar sem proteção adequada. Segundo a entidade, os estados brasileiros que mais notificaram casos de câncer de pele, entre 2013 e 2021, estão concentrados na região Sul e Sudeste, em especial São Paulo e Paraná. Porém, apesar da incidência ser maior nesses locais, a região Norte também merece atenção.

 

“Rondônia, por exemplo, está posicionada próxima à linha do Equador, onde ocorre maior radiação solar. Isso aumenta a predisposição da população ao câncer de pele não melanoma, já que a exposição ao sol é o principal fator de risco da doença”, explica Juan Carlos Boado, médico e diretor Técnico do Hospital Bom Pastor, localizado em Guajará-Mirim (RO). “Apesar da população local ser predominantemente parda, temos muitos imigrantes de outras regiões, com pele mais clara, tipo mais propenso para desenvolvimento da doença e que demanda reforço nos cuidados”, acrescenta o médico.

 

As radiações solares são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com determinada velocidade, sendo classificadas como ionizantes ou não ionizantes. A radiação ultravioleta (UV) é do tipo não ionizante e possui menor frequência, sendo a principal onda relacionada ao câncer de pele devido à exposição crônica.

 

"Isso significa que a radiação solar possui efeito acumulativo, ou seja, ao longo do tempo, quanto mais frequente é a exposição sem mecanismos de proteção, maior a possibilidade dos raios UV penetrarem nas camadas profundas da pele e afetarem o tecido e vasos sanguíneos, surgindo manchas na pele, envelhecimento precoce e tumores malignos", alerta o profissional do Hospital Bom Pastor.

 

Pertencente à entidade filantrópica Pró-Saúde, a unidade é referência, por meio do Sistema único de Saúde (SUS), para mais de 50 aldeias indígenas da região. Atuando de forma preventiva, o Bom Pastor realiza periodicamente palestras sobre câncer de pele com colaboradores e pacientes, a fim de auxiliar na detecção precoce e encaminhamento dos casos para investigação e tratamento em unidade de referência na capital do Estado.

 

“Neste período de férias de fim de ano, em que as pessoas costumam frequentar rios, praias e piscinas, a tendência é o corpo ficar mais exposto ao sol. Por isso, os cuidados devem ser redobrados”, enfatiza o médico. “É possível observar recentemente um aumento de casos de melanoma maligno, o que ressalta a necessidade de falarmos sobre a prevenção do câncer de pele”, complementa Juan. O alerta acontece no mês da campanha nacional “Dezembro Laranja”, organizada pela SBD, que busca promover a conscientização sobre os riscos da doença e reforçar as orientações sobre cuidados adequados.


 

Atenção aos sinais e sintomas

 

Por ser menos agressivo e ter alto índice de cura, a atenção aos sintomas é o ponto de partida ideal para identificar mudanças na pele e realizar o diagnóstico precocemente. Geralmente, o câncer de pele não melanoma se manifesta através de lesões vermelhas que formam ‘cascas’, feridas que não cicatrizam ou que apresentam dificuldade no processo de cicatrização, ou tumores róseos e pequenos. Além destes sintomas, existem outros que merecem atenção como:

 

·        Pintas pretas ou castanhas que mudam de cor, textura, tamanho e tornam-se irregulares nas bordas;


·       Manchas ou feridas que não cicatrizam e continuam crescendo, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento;


·        Nódulos na pele;


·        Inchaço nos gânglios linfáticos (região do pescoço, axila e virilha);


·        Falta de ar ou tosse;


·        Dores abdominais e dores de cabeça. 

 

Outras características servem de alerta, como assimetria, bordas irregulares, mais de dois tons e crescimento ao longo do tempo. “Ao identificar qualquer alteração na pele, é muito importante buscar atendimento médico”, orienta Juan. 

 

Formas de prevenção

 

De acordo com análise da SDB, cerca de quatro mil brasileiros morrem a cada ano devido à doença. “As medidas preventivas são importantes pois o diagnóstico precoce, em estágios iniciais, possibilita 90% de chances de cura”, explica o especialista. 

 

Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores formas de prevenção aos tipos de câncer cutâneo. Pessoas que possuem antecedentes familiares com histórico de câncer de pele, queimaduras solares e muitas pintas devem ter atenção redobrada aos seguintes cuidados:

 

·        Procure um médico dermatologista ao identificar sinais e sintomas na pele;


·        Uso de protetor solar com FPS mínimo de 30;


·        Use filtros solares diariamente, aplicando o produto pela manhã e antes do horário de almoço;


·        Evite a exposição solar entre 10 e 16 horas;


·        Evite bronzeamento artificial;


·        Mantenha o sistema imunológico forte;


·        Na praia ou na piscina, use barracas de algodão ou lona que absorvem 50% da radiação ultravioleta;


·        Use chapéus de abas largas, óculos escuros e camisetas;


·        Proteja bebês e crianças do sol, o protetor pode ser usado a partir dos seis meses.


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