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domingo, 16 de outubro de 2022

Dia Mundial da Alimentação: 6 receitas para deixar a rotina mais saudável e sustentável


Especialistas da Ajinomoto do Brasil trazem dicas para reduzir o desperdício e selecionam pratos saborosos para toda a família

 

O Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro, foi estabelecido pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) com o objetivo de incentivar a discussão sobre segurança alimentar. Esse ano, o tema trabalhado pela FAO é: “Ninguém será deixado para trás - Produção melhor, nutrição melhor, ambiente melhor e vida melhor”. Embora o acesso a uma alimentação de qualidade seja um dos grandes vilões, o desperdício de alimentos e a conscientização sobre a produção também impactam esse cenário.

Diante dos altos índices de insegurança alimentar, a Ajinomoto do Brasil acredita que fornecer alimentos nutritivos, saborosos, acessíveis e que respeitam o estilo de vida local contribui para hábitos alimentares equilibrados e sustentáveis. “Reconhecemos nossa responsabilidade nesse processo, por isso a missão da Ajinomoto do Brasil é contribuir para a alimentação e bem-estar em todo o mundo, visando uma vida melhor no futuro”, afirma a gerente de MKT - Nutrição e Relacionamento com o consumidor, Priscila Andrade.  

A partir do compromisso com a alimentação e o bem-estar, especialistas em nutrição da Ajinomoto do Brasil destacam algumas dicas para que cada um faça sua parte para a redução do índice de insegurança alimentar:


Planeje suas refeições

Durante as compras, opte por alimentos que impactem menos o ambiente e planeje-se para evitar o desperdício dos ingredientes. Além de escolher frutas, verduras e legumes da estação, que normalmente são mais acessíveis e nutritivos, também aposte na variedade de alimentos para garantir a diversidade de nutrientes.

“Segundo o programa nutricional “Kachimeshi® - Alimentação para Vencer”, refeições balanceadas baseadas na variedade de ingredientes são essenciais para uma alimentação adequada. O programa, criado pelo Grupo Ajinomoto, foi adaptado aos hábitos brasileiros, contemplando os grupos alimentares, seus alimentos e benefícios para fornecer os nutrientes necessários para vencer os desafios do dia a dia. Além disso, acreditamos que refeições equilibradas combinadas com alimentos específicos ou até mesmo alguns tipos de suplementos podem ajudar os indivíduos a superar os desafios” afirma Priscila.

Outra dica é explorar as fontes alternativas de proteínas, como o feijão, grão-de-bico, soja e lentilha. “A redução do consumo de proteína animal também impacta no cenário de segurança alimentar. Durante os últimos anos, temos divulgado diversas receitas com fonte de proteínas vegetais em nosso portal Sabores Ajinomoto. Além disso, recentemente foi lançado o produto TERRANO® Veggie Burger, uma mistura completa, fonte de proteínas 100% vegetais, fibras e zero colesterol, sendo uma ótima opção para substituir a proteína animal e ter refeições nutritivas, com preparo rápido e versátil” completa.


Atenção durante e após as preparações

“É importante evitar o desperdício e, para isso, algumas mudanças de hábito rotineiras podem contribuir, como por exemplo: aproveitar integralmente os alimentos, utilizar sobras para preparar novas receitas, congelar os alimentos que não forem de consumo imediato, colocar no prato somente o que for consumir e separar o lixo orgânico do reciclável”, afirma Priscila.


Receitas

Adquirir hábitos saudáveis e sustentáveis também envolve saber aproveitar os alimentos ao máximo nas preparações. Pensando nisso, o time de especialistas em nutrição da Ajinomoto do Brasil separou algumas receitas saborosas e equilibradas. Todas essas receitas estão disponíveis no Sabores Ajinomoto, portal de que reúne dicas para redução de desperdício, melhor absorção dos nutrientes e praticidade.

Confira o modo de preparo de cada uma delas:


Macarrão Vegetariano - Sabores Ajinomoto

Rendimento: 5 porções

Tempo de preparo:  25 minutos

Elaboração: Sabores Ajinomoto


INGREDIENTES

  • 1 colher (sopa) de Azeite de Oliva Extra Virgem TERRANO®
  • meio pacote de tofu firme, cortado em cubos médios (250 g)
  • 1 dente de alho picado
  • 1 cebola média cortada em pétalas
  • 1 abobrinha média cortada em cubos médios
  • 1 berinjela pequena, em cubos médios
  • 1 pimentão amarelo pequeno, em quadrados médios
  • 3 colheres (sopa) de SATIS!® Molho Shoyu Suave
  • 1 caixinha de tomates-cereja cortados ao meio
  • meio pacote de macarrão tipo penne integral, cozido “al dente” (250 g)


MODO DE PREPARO

Em uma frigideira grande, coloque metade do Azeite TERRANO® e leve ao fogo alto para aquecer. Junte o tofu e grelhe por 10 minutos, ou até dourar, virando os cubos sempre que necessário. Retire da frigideira e reserve aquecido.

Na mesma frigideira, aqueça o Azeite TERRANO® restante e refogue o alho e a cebola, por 3 minutos, ou até dourar levemente. Adicione a abobrinha, a berinjela, o pimentão e o SATIS!®, e refogue por 7 minutos, ou até que fiquem “al dente”. Junte o tomate-cereja e o tofu reservado, e misture delicadamente.

Acrescente o macarrão e mexa por 3 minutos, ou até envolvê-lo por completo. Retire do fogo e sirva em seguida.



Salada de entrecasca de melancia - Sabores Ajinomoto

Rendimento: 5 porções

Tempo de preparo:  20 minutos (+ 30 minutos geladeira)

Elaboração: Sabores Ajinomoto


INGREDIENTES

  • entrecasca de 3 fatias de melancia, ralada (400 g)
  • 2 colheres (sopa) de maionese
  • 5 colheres (sopa) de creme de leite sem soro
  • 1 colher (sopa) de vinagre branco
  • 1 sachê de Tempero SAZÓN® Toque de Limão
  • 1 pitada de sal
  • 2 xícaras (chá) de repolho roxo cortado em tiras finas (120 g)
  • 1 cenoura pequena ralada (120 g)
  • 3 colheres (sopa) de uvas-passas escuras sem sementes (30 g)


MODO DE PREPARO

Em uma peneira média, coloque a entrecasca de melancia ralada e deixe escorrer por 15 minutos para tirar o excesso de líquido.

Enquanto isso, faça o molho: em uma tigela pequena, coloque a maionese, o creme de leite, o vinagre, o Tempero SAZÓN® e o sal, e misture.

Em uma tigela média, coloque a entrecasca de melancia escorrida, o repolho, a cenoura e o molho, e misture. Cubra com filme-plástico e reserve na geladeira por 30 minutos para tomar gosto.

Decore com as passas e sirva em seguida.

DICA

A entrecasca é a parte branca da casca da melancia.



Molho Havaiano de Salada - Sabores Ajinomoto

Rendimento: 5 porções

Tempo de preparo:  15 minutos

Elaboração: Sabores Ajinomoto


INGREDIENTES

  • 1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco
  • polpa de meio mamão papaia pequeno maduro, com as sementes (100 g)
  • 1 colher (sopa) de melado
  • 1 sachê de Tempero SAZÓN® Saladas
  • 3 colheres (sopa) de Azeite de Oliva Extra Virgem TERRANO®


MODO DE PREPARO

No copo do liquidificador, coloque o vinagre, o mamão, o melado e o Tempero SAZÓN®, e bata em velocidade média rapidamente, até obter uma pasta. Junte o Azeite TERRANO® e bata por mais 2 minutos, até o creme ficar homogêneo.

Regue a salada de sua preferência e sirva em seguida.



Musse leve de cacau e maracujá - Sabores Ajinomoto

Rendimento: 8 porções

Tempo de preparo:  25 minutos

Elaboração: Sabores Ajinomoto


INGREDIENTES

  • 2 colheres (sopa) de água
  • 2 chuchus médios, cozidos e picados (800 g)
  • 2 gemas
  • meia xícara (chá) de leite em pó desnatado
  • 2 colheres (sopa) de cacau em pó
  • 2 colheres (chá) de amido de milho
  • 1 sachê de MID ZERO® Maracujá
  • 3 colheres (sopa) de castanha de caju sem sal picadas


MODO DE PREPARO

No copo do liquidificador, coloque a água, o chuchu, as gemas, o leite em pó, o cacau e o amido, e bata por 3 minutos, na velocidade média, até ficar homogêneo.

Transfira para uma panela média e leve ao fogo alto para aquecer. Cozinhe por 7 minutos, mexendo sempre, ou até reduzir e engrossar. Desligue o fogo, adicione o MID ZERO e misture vigorosamente, até ficar homogêneo.

Disponha em uma tigela média, cubra com filme-plástico e leve à geladeira, por 30 minutos ou até amornar.

Transfira para um saco de confeiteiro e distribua em 8 copinhos. Salpique a castanha de caju e sirva em seguida, ou armazene na geladeira até o momento de servir.



Pastéis vegetarianos assados - Sabores Ajinomoto

Rendimento: 10 porções (20 unidades)

Tempo de preparo:  20 minutos

Elaboração: Sabores Ajinomoto


INGREDIENTES

  • 1 embalagem de TERRANO® Veggie Burger sabor carne
  • 1 e meia xícara (chá) de água (300 ml)
  • 2 e meia colheres (sopa) de Azeite de Oliva Extra Virgem TERRANO®
  • meia cebola pequena picada
  • 1 pimentão vermelho pequeno, picado
  • folhas de 1 maço de escarola picadas
  • 2 xícaras (chá) de repolho roxo fatiado
  • 1 sachê de Tempero SAZÓN® Amarelo
  • 1 pitada de sal
  • 2 pacotes de massa redonda para pastel para forno (600 g)
  • 1 gema para pincelar


MODO DE PREPARO

Em uma tigela média, coloque o TERRANO® Veggie Burger e a água, e mexa até obter uma mistura homogênea. 

Em uma panela média, coloque 1 colher (sopa) de Azeite TERRANO® de leve ao fogo médio para aquecer. Junte a cebola e refogue por 3 minutos ou até dourar. Acrescente a mistura “Terrano Veggie Burger” e frite por 4 minutos. Adicione o pimentão, a escarola, o repolho, o Tempero SAZÓN® e o sal, e refogue por 2 minutos, ou até o pimentão ficar macio. Retire do fogo e deixe esfriar.

Distribua o recheio no centro das massas, dobre-as ao meio e feche a borda com o auxílio de um garfo. Pincele a superfície com o Azeite TERRANO® restante e disponha os pastéis, aos poucos, na cestinha da fritadeira elétrica, untada, e deixe por 10 minutos,  a 180 graus, ou até ficarem dourados. Retire da fritadeira e sirva em seguida.

DICA

Se preferir os pastéis assados, disponha-os em uma assadeira untada e enfarinhada e pincele-os com o Azeite TERRANO®. Leve ao forno médio (180 graus), preaquecido, por 30 minutos, ou até que estejam dourados. Retire do forno e sirva em seguida.



Bolo de casca de abóbora e MID® Laranja - Sabores Ajinomoto

Rendimento: 20 porções

Tempo de preparo:  15  minutos + 35 minutos de forno

Elaboração: Sabores Ajinomoto


INGREDIENTES

  • 2 xícaras (chá) de casca de abóbora moranga picada (170 g)
  • 3 ovos
  • 1 xícara (chá) de óleo
  • meio sachê de MID® Laranja
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 e meia xícara (chá) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó


Calda

  • 1 xícara (chá) de água quente (200 ml)
  • meio sachê de MID® Laranja

 


MODO DE PREPARO

No copo do liquidificador, coloque a casca de abóbora, os ovos, o óleo e o MID® Laranja, e bata por 1 minuto, em velocidade média, até ficar homogêneo.

Em uma tigela grande, peneire a farinha e o açúcar, e misture. Junte a mistura batida no liquidificador e mexa delicadamente, até ficar uniforme. Acrescente o fermento e misture.

Disponha a massa em uma assadeira de furo central (23 cm de diâmetro), untada e enfarinhada, e leve ao forno médio (180 graus), preaquecido, por 35 minutos, ou até que, ao espetar a massa com um palito, este saia limpo.

Retire do forno e, com o auxílio de um garfo, faça furos no bolo. Faça a calda, misturando a água quente com o MID® Laranja e regue o bolo. Espere esfriar e sirva em seguida.

 

Ajinomoto

 www.ajinomoto.com.br


sábado, 15 de outubro de 2022

Dia do Professor é para reflexão sobre valorização profissional e da educação

A sociedade precisa refletir neste dia 15 de outubro, em que se comemora o Dia do Professor e da Professora, sobre os problemas que essa categoria enfrenta em nosso país e sobre o que deseja para a educação de crianças, jovens e adultos. Infelizmente, os educadores não são valorizados, não têm grande parte dos direitos reconhecidos pelo Poder Público e sofrem um imenso desprestígio na iniciativa privada. 

Entre os principais desafios da profissão estão a dificuldade na implementação do piso salarial, as condições de trabalho adversas e, sobretudo no momento político em que vivemos, os questionamentos sobre a autonomia didático-pedagógica. Há uma perseguição político-ideológica clara e infundada ao professor e à professora  acerca do currículo que apresentam no ensino dos alunos. 

Os profissionais da educação, seja dos ensinos básico, fundamental, médio, técnico ou tecnológico ou superior enfrentam grande resistência para a implementação e o reconhecimento do direito a se aposentar. 

Uma alteração na legislação em 1998 já havia retirado dos docentes universitários a possibilidade de aposentadoria especial. Contudo, mesmo aquelas pessoas que exercem atividades diferenciadas no magistério superior têm dificuldades em obter esse direito, que lhes são legítimos.  

Já os professores e professoras do ensino técnico e tecnológico buscam o reconhecimento da desnecessidade de implementação de ponto eletrônico para controle da jornada de trabalho e a manutenção da atividade especial de magistério para quem se afasta para capacitação, enquanto os aposentados dessa categoria pleiteam o pagamento da parcela de Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) para aposentados. 

No ensino básico, médio e fundamental, seja na iniciativa privada ou no serviço público, os profissionais sofrem para contar com direitos garantidos como a implementação do piso salarial, boas condições ambientais de trabalho e proteção contra a perseguição politico-ideológica nas práticas didático-pedagógica de cada docente.  

A pandemia da Covid-19 criou uma série de novas dificuldades para os professores e professoras, para além das enfrentadas pela população. As escolas foram fechadas e as atividades presenciais cessadas, medidas sanitárias que eram as mais adequadas para conter a transmissão da doença. Não houve, entretanto, tempo para preparar e capacitar os profissionais para o uso do ensino em meio virtual.  

O docente e a docente precisaram se adequar a uma realidade até então muito distante do que estavam acostumados. Sem treinamento adequado, sem acesso a equipamentos necessários e sem sequer um programa didático-pedagógico voltado ao ensino à distância, cada um precisou aprender a manejar ferramentas, já que não se pode simplesmente transferir o conteúdo ministrado presencialmente para o campo virtual.  

Essas condições geraram grande sobrecarga de trabalho e adoecimento da categoria, porque os professores precisaram adaptar metodologia e currículo para o ambiente virtual. Condição que foi agravada quando as escolas passaram a atender alunos em modelo híbrido, com parte dos estudantes em sala de aula, parte com acesso pela internet. Sem contar que muitos professores viveram as mesmas realidades do restante da população, com adoecimento de familiares, pessoas em situação de maior vulnerabilidade dentro das próprias residências, diminuição do salário e demissões.  

Ao levantar essas questões, evidencia-se que o sistema educacional padeceu pela falta de investimento público, pelo atraso na compra de vacinas pelo governo e pela perseguição que a educação sofre desde 2019. Os professores e professoras foram sobrecarregados e tivemos aumento significativo de adoecimentos com causa labora. Uma grande quantidade desses afastamentos decorreu do adoecimento emocional e mental, em razão das condições laborais precárias e artesanais durante a pandemia. 

Tudo isso para uma categoria que já havia perdido muito, ainda antes da pandemia, com a reforma trabalhista implantada ainda no governo de Michel Temer (MDB) e a Reforma da Previdência já no governo de Jair Bolsonaro (PL). Ambas trouxeram dificuldades no acesso dessa categoria a direitos trabalhistas e previdenciários, em um movimento de precarização do trabalho.  

É importante fazer essas reflexões neste 15 de outubro, sobretudo em um momento de disputa eleitoral, para que possamos discutir e construir um cenário mais favorável para a evolução do ensino no país. A educação deve ser laica, plural, diversa e atender a tudo o que a população como um todo precisa, e não apenas o que almeja um único grupo. É preciso que essa educação privilegie a diversidade, inclusive religiosa, de gênero, de orientação sexual, financeira, laboral, ou de classe. Somente a educação crítica é capaz de nos devolver a democracia.

 

Leandro Madureira - advogado, sócio do escritório Mauro Menezes & Advogados, especialista em Políticas Públicas, Infância, Juventude e Diversidade pela UNB

 

É preciso mais atenção com a geração virtual

 É preciso mais atenção com a geração virtual 

 

O mundo evolui em informação, as notícias se multiplicam – sejam elas verdadeiras ou falsas - a internet e as redes sociais contribuem e muito para o desvio de foco das crianças e adolescentes, principalmente quando ele está na faixa etária entre 09 e 17 anos.

 

A deficiência de comunicação com os pais potencializa esse desvio de foco e acaba por gerar perigos ocultos na interação manipulada pelos adultos. Parte daí o encontro com o comportamento sensualizado exacerbado e a pedofilia. Estamos diante de um fato: meninas e meninos estão se adiantando na sexualidade.

 

Na maioria das vezes, os pais desconhecem os conteúdos acessados e os canais “frequentados” por seus filhos, com quem eles trocam informações ou conversam on-line. A negligência e a tecnologia consumista aumentam a ameaça e estimulam crianças e jovens a se exporem mais do que deveriam. A verdade é que é preciso ainda mais atenção com essa geração virtual.

 

A ‘onda’ entre os jovens é sensualizar. Todo dia é possível assistir nas redes sociais meninas seminuas dançando vulgarmente em vídeos disseminados por elas mesmas, as amigas ou por seus pseudos namorados na internet. Os conflitos se agravam quando esses vídeos chegam à escola e são compartilhados pelos demais colegas. A confusão está armada! São situações criadas fora dos portões das instituições, mas que acabam, inevitavelmente, nas salas de reuniões das escolas.

 

É importante entender que o compromisso da escola ao levar os alunos à internet é pedagógico! As imagens devem ser uma alavanca a favor do professor. Isso significa que ao usar filmes, propagandas, caricaturas, desenhos, mapas, tudo serve ao único e grande objetivo, que é ajudar o aluno a ler o mundo, não apenas a ler letras. O compromisso da escola é transmitir conteúdos inerentes às aulas, despertando interesse para pesquisa, fazendo com que ampliem os horizontes e o conhecimento educacional. Os pais, por sua vez, devem supervisionar o que é feito por essas crianças e adolescentes na internet e agir para impedir os exageros no uso das redes sociais e demais ferramentas tecnológicas.

 

Como especialista em educação, avalio que os professores devem estar atentos ao uso de imagens, música, sensorialidades variadas, sendo essa uma exigência da modernidade e uma forma clara de estar mais próximo dos alunos. Mas, ainda assim, é fundamental trabalhar todas as áreas, elaborar temas transversais e, ao mesmo tempo, libertar o aluno da ideia didática das gavetas de conhecimento. Não apenas áreas afins (como História e Geografia), mas Literatura e Educação Física, Matemática e Artes, Química e Filosofia. É preciso restaurar o sentido original de conhecimento, que nasceu único e foi sendo fragmentado.

 

Quando o uso da internet foge a este contexto, os pais devem assumir posição de protagonismo. Afinal, a educação que ensina a privacidade do corpo e o respeito à moral e aos bons costumes deve vir do berço. Caso esses responsáveis não se sintam capazes de controlar as ações virtuais de seus filhos, talvez esteja na hora de pedir ajuda profissional.

 

Como dizem os filósofos atuais, o mundo está permeado pela televisão, pelo computador, pelos jornais, pelas revistas, pelas músicas de sucesso. A escola e a sala de aula, claro, precisam dialogar com este mundo. Seria hipocrisia não reconhecer que, em geral, os alunos não gostam do espaço da sala de aula, porque em sua maioria há muito de artificial nele, de deslocado, fora do seu interesse. Considera-se aí que, usar o mundo da comunicação contemporânea não significa repetir o mundo da comunicação contemporânea; mas estabelecer um gancho com a percepção do aluno, e, nesse ponto, vejo as escolas se esforçando e criando mecanismos para que essa relação de conhecimento se fortaleça.

 


Sueli Conte - aplicadora de Barras de Acess, licenciada em Psicologia e desenvolve um trabalho voltado para os aspectos educacionais. Tem especialização em psicopedagogia, é mestre em educação e em neurociência, autora dos livros ‘Re-novações’, ‘Bastidores de uma escola’ e, mais recentemente, da obra ‘Educando para a vida no pós-pandemia’, na qual lança luz aos diversos desafios enfrentados pelos educadores e pais em decorrência da pandemia.

Instagram: @sueliconte_oficial

www.sueliconte.com.br


Por que é tão fácil ser vítima de golpes digitais?

A era digital trouxe a dependência das pessoas pelos seus smartphones, pelas mídias sociais e pela exposição (seja pessoal ou profissional). E, com o aumento do número de usuários no mundo virtual, surgem os golpes digitais, aqueles praticados utilizando-se basicamente de três elementos: o desejo da vítima em ter algum ganho (financeiro ou pessoal); a oportunidade que é oferecida por meio de propostas tentadoras e a engenharia social, que consiste em fazer com que, através de uma aproximação, a proposta se torne confiável para a pessoa.

Exemplificando: imagine a oferta de um televisor com tela gigante sendo vendida por metade de seu valor de mercado (a proposta tentadora desperta na vítima o desejo de levar uma grande vantagem econômica). Nesse tipo de golpe, o anúncio é postado em mídias sociais e remete o interessado ao site da empresa, onde poderá efetivar a compra – tudo feito de forma perfeita e detalhada para convencer a vítima da legitimidade da venda. E, mesmo que desconfie, como há um telefone para contato no site, a vítima entra em contato e é atendida por um “vendedor” que transmite confiança e dá a segurança para que o negócio seja fechado (a engenharia social do golpe). Pronto, golpe efetivado.

Diante dessas fraudes (como vendas de veículos, de eletrodomésticos, grandes promoções e grandes prêmios, concessão de crédito sem a necessidade de envio de documentos, concessão de juros zero sem nenhuma garantia, empréstimo consignado com taxa zero de juros), identificou-se a necessidade de alertar aos consumidores para que não sejam vítimas deles. Há uma brigada formada por apresentadores em programas de TV aberta e fechada, advogados, especialistas em cibersegurança, além de empresas e bancos que dão dicas diariamente para que não se caia nesses golpes, mas, mesmo assim, eles continuam crescendo.

Isso vem ocorrendo devido principalmente a dois fatores. Primeiro, os golpes estão se massificando cada vez mais, ou seja, se antes o golpista abordava mil vítimas por dia para buscar a fraude, agora milhões de pessoas são abordadas, as quadrilhas aparentemente criaram mecanismos que permitem abordar um número muito maior de pessoas e, assim, ainda que percentualmente não se aumente o número de vítimas, o número absoluto não para de crescer. O outro fator que muito contribui para que os golpes se efetivem é a “automaticidade” do comportamento das vítimas, ou seja, agem automaticamente em muitas situações e quando percebem, já caíram no golpe. A pessoa vê um anúncio, entra no site e faz a compra, sem maiores verificações. É um comportamento automático.

De fato, existem golpes em que a mensagem inicial é enviada a milhões de pessoas, como o golpe do falso emprego. No caso de ser enviada a 2 milhões de pessoas, se apenas 10% delas caírem no golpe, já se somam 200 mil vítimas. Você clica em links indevidos porque comumente clica nos links que recebe; você acredita em um e-mail que imita o do seu banco, porque frequentemente recebe e-mails da instituição financeira; você aceita qualquer aviso sobre seus dados, porque com frequência entra em sites que pedem autorização e clica em aceitar todas; e por aí vai. Esse é o comportamento automático que precisa ser quebrado. É preciso questionar sempre o link, verificar que tipos de e-mail seu banco envia e quais não envia, ler os avisos com os quais está concordando. Como todos estão na correria, o modo automático é o mais rápido, quando se abre, então, a porta para os golpes digitais.

 

Francisco Gomes Júnior - Sócio da OGF Advogados. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor do livro Justiça Sem Limites. Instagram: https://www.instagram.com/franciscogomesadv/


Não cabe mais a glamourização de ser workaholic


Esse tema é polêmico, pois, nos últimos anos houve, de uma forma quase que natural, um processo de glamourização do excesso de trabalho. Foi se tornando cada dia mais comum, aceitável e, na verdade, desejável, ser um profissional que ostenta o título de 24x7, que pode ser acionado a qualquer momento que “dá conta” de tudo. Mas, acho que é hora de questionar essa visão. 

O problema é que por trás de toda essa pretensão, existe um ser humano. E claro, a médio e longo prazo, além de ser insustentável, tal crença pode causar um efeito contrário destrutível. 

Sabe aquela máxima de que: “quem se dedica exclusivamente ao trabalho, deixa de viver e desejar em outras coisas”? Ela é verdadeira e o principal resultado é esse, pais ausentes, maridos e esposas que não se dedicam com o mesmo afinco aos seus relacionamentos, assim por diante. 

A longo prazo essa conta é cobrada da pessoa de forma negativa, em minha opinião e experiência à frente de uma empresa, a busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional nunca foi tão necessária e consciente. Podemos sim ser profissionais notáveis, autoridades e referência no mercado, mas desde que isso não lhe custe o resto de sua vida. É um preço alto demais a se pagar. 

Um debate que se intensificou nos últimos anos é sobre a adesão e escolha dos profissionais pelo home office. Mesmo que motivadas inicialmente pela obrigação da pandemia, algumas pessoas descobriram a liberdade de poder trabalhar de casa, de passar mais tempo com a família, evitar trânsito, entre outras descobertas irreversíveis. 

Sabe por que irreversível? Agora, no atual momento, em que as medidas estão cada vez mais flexíveis e tudo está voltando à rotina “normal”, está em curso o que eu e outras pessoas já havíamos apontado lá atrás: as empresas e profissionais que tiverem a oportunidade de se manter em casa, vão fazê-lo. 

E com isso, o que vivemos hoje é justamente o contrário do que prega os chamados workaholic. Olha que sintomático, os Estados Unidos registraram, do ano passado para 2022, recorde de pedidos de demissão. O movimento, que recebeu o nome de “A grande renúncia”, fez com que atualmente mais de 10 milhões de vagas estejam disponíveis no país. 

Não é difícil imaginar o porquê deste movimento. Segundo especialistas, os pedidos de demissão em massa estão relacionados com a pandemia e pelo fato de as pessoas terem começado a colocar mais as coisas na balança. 

Portanto, já não era de hoje, mas agora está latente o fato de que não é apenas o salário que leva a pessoa a escolher o emprego, mas também flexibilidade, benefícios e agora, mais do que nunca a qualidade de vida. Definitivamente não cabe mais a glamourização de ser workaholic.

 

Benito Pedro Vieira Santos - CEO da Avante Assessoria Empresarial -- Vice-Presidente do Grupo Alliance - Especialista em Reestruturação de Empresas.


ENEM batendo na porta! É hora de se preparar para a reta final

Professora reforça a importância do planejamento e do descanso


Está chegando o dia D para os alunos do Ensino Médio do Brasil. Falta menos de um mês para o ENEM e os ânimos começam a ficar a flor da pele. Nos dias 13 e 20 de novembro acontecem as etapas do Exame Nacional do Ensino Médio e, segundo dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) são mais de 3,3 milhões de pessoas inscritas nesta edição. Se preparar é fundamental, por isso a Barbara Dias, Coordenadora Pedagógica do Ensino Médio do Colégio Novo Tempo, de Santos, reuniu algumas dicas para quem quer se preparar para o exame nessas últimas semanas:

 

1. Tenha um planejamento de estudo. Organize um cronograma desde o início do ano para poder estudar com metas claras e assim alcançar os melhores resultados;

2. Dedique mais tempo com as disciplinas que você considera mais desafiadoras e difíceis de assimilar. Acertar mais questões nessas áreas de conhecimento elevará seu rendimento;

3. Esteja sempre atualizado(a)! Se informe diariamente com os principais jornais e periódicos Nacionais e Internacionais;

4. Realize SIMULADOS! Para conhecer bem o ENEM, você deve treinar com questões de provas anteriores. Isso deve se tornar um hábito;

5. Desenvolva seu processo de escrita. Faça redações semanalmente. Peça para seu professor corrigir. Essa prática irá lhe ajudar a produzir textos coesos, coerentes e pertinentes.

 

A profissional do Colégio Novo Tempo incentiva que seus alunos não se comparem e construam uma boa rede de apoio como forma de controlar a ansiedade:

 

1.      Mantenha-se ativo;

2.      Não esqueça seu momento de lazer;

3.      Priorize seu descanso e um sono de qualidade;

4.      Construa uma rede de apoio de amigos e familiares;

5.      Enriqueça-se culturalmente;

6.      Não se compare;

7.      Eleja suas prioridades, objetivos e limitações.

 

Barbara ressalta algumas informações importantes:

 

Data, hora e local

 

Abertura dos portões: 12h

Fechamento dos portões: 13h

 

Como sabem, é proibido entrar após o fechamento e não há negociação, portanto se planeje para chegar com, pelo menos, uma hora de antecedência.

 

Não sabe o local da prova? Essa informação você encontra no cartão de confirmação da inscrição e poderá ser conferido na página do participante.

 

No domingo, dia 13 de novembro, data da primeira prova, o exame terá duração de cinco horas e 30 minutos. A programação é de que comece às 13h30 e termine às 19h.

 

Já no segundo dia de prova, no domingo, dia 20 de novembro, a duração será de cinco horas, com previsão de término para às 18h.

 

Documentos:

 

No dia anterior a prova já separe o que você precisa levar, dois itens são obrigatórios: caneta de tinta preta, fabricada em material transparente e documento de identificação com foto. Para não ter surpresas desagradáveis, leve mais de uma caneta.

 

Dica de ouro:

 

Leve garrafas de água, lanches leves e durma bem na noite anterior.

Dicas anotadas é hora de executá-las e brilhar nas provas!


De geração em geração: a energia do futuro já é realidade hoje

O mundo não para de consumir. O homem não para de extrair. Porém, nesse desequilíbrio com o planeta, a inovação e o conhecimento científico caminham para propor soluções a fim de compensar essa destruição promovida pelo capitalismo humano. O aproveitamento dos recursos naturais sem agredir o meio ambiente é o único caminho para assegurar a sobrevivência das próximas gerações. 

Um dos elementos mais essenciais na vida das pessoas é a eletricidade. Chegou ao Brasil em 1879 – mesmo ano da criação da lâmpada por Thomas Edison – trazida por D. Pedro II, que pediu permissão à Edison para implementar seus equipamentos no país para fins de iluminação pública. 

Antes disso, o homem tentou outras formas de gerar energia. Baseado nos conceitos da ciência, a eletricidade era produzida como resultado das reações químicas que ocorrem em uma célula eletrolítica, dando origem, em 1800, à pilha voltaica. 

No entanto, nos anos 50, mais precisamente em 1954, surgiu nos Estados Unidos a primeira célula fotovoltaica, dando início à utilização dos painéis solares já em 1958. Porém, no Brasil, essa inovação só chegou em 2011 com a construção da usina de energia solar de Tauá, localizada no Estado do Ceará. 

Retornando aos tempos atuais, a utilização de eletricidade é fundamental para a sobrevivência humana, para o desenvolvimento da indústria, entre outros. O Brasil vivencia uma fase econômica em que o aumento da geração não consegue acompanhar o aumento da demanda, fazendo com que sejam necessárias fontes não renováveis, como as usinas térmicas – o que eleva o custo da geração, encarecendo a conta para o consumidor. 

Ademais, o aumento no consumo de energia elétrica, em razão do consumo acelerado, promoveu a construção de mais usinas hidrelétricas. Elas não poluem o ar, mas causam enormes impactos ambientais em virtude da quantidade de água represada, a fim de mover as turbinas na produção da energia elétrica. 

Diante desse fato, buscam-se cada vez mais alternativas limpas, que são extremamente benéficas ao planeta e a população. A construção de mais usinas solares vem crescendo constantemente, acompanhando a demanda que aumenta proporcionalmente. Segundo dados da Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica –  o país ultrapassou a marca de um milhão de consumidores que geram a própria energia através de fonte solar. Com projeções altas, a previsão para este ano é que sejam injetados R$ 50 bilhões na economia do país. 

Ainda, conforme dados do setor, as gerações de energia solar ultrapassaram 17 GW, o que representa mais de 8% da capacidade total instalada na matriz energética brasileira, criando oportunidades no segmento com a geração de mais de 500 mil novos empregos. 

De acordo com o levantamento do Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026, a capacidade solar global dobrou nos últimos três anos, alcançando a marca de 1 terawatt, em abril de 2022, e a previsão é dobrar para 2,3 TW em 2025. O estudo acrescenta ainda que a energia advinda do sol é a renovável de mais rápido crescimento, representando mais da metade dos 302 GW de capacidade limpa instalada internacionalmente em 2021.

O Brasil é líder no mercado do segmento na América Latina, com estimativa de se tornar um dos principais players globais nos próximos anos, projetando alcançar 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026. A demanda atual por essa inovação transfere esse legado para o futuro, aderindo a produção da própria energia, economizando, além do recurso financeiro, nossos recursos naturais. 

 

Marcelo Mendes - economista e gerente geral da KRJ, empresa especializada em conexões elétricas. www.krj.com.br

 

Dia do Chefe: líderes de empresas brasileiras apontam as principais características para uma condução empresarial de sucesso

Entre os principais pontos levantados pelos especialistas estão escuta ativa, fortalecimento da cultura empresarial e investimentos em seleção e retenção de talentos

 

Gerenciar e liderar são atividades que exigem habilidades sociais diferentes, mas que, quando combinadas, se tornam um poderoso meio de motivar os membros de um time e alavancar os negócios. Competências como autoconfiança, inovação, empatia e rápida resolução de problemas são apenas algumas das características conhecidas que formam um grande líder. 

Por outro lado, uma fraca gestão e baixa dedicação de um dirigente aos seus colaboradores podem acarretar em diversas situações negativas para uma organização, desde funcionários desmotivados até rescisões constantes. De acordo com os dados levantados pela GoodHire, 82% dos entrevistados consideraram pedir demissão por causa de um chefe ruim.

Para evitar este cenário e promover equipes de sucesso e bem-estar coletivo, grandes líderes de diferentes áreas relatam diversos aspectos importantes para manter um bom relacionamento com a equipe.


Valorização, escuta ativa e confiança são combustíveis do sucesso

A Adyen traz em sua cultura o conceito “Own Your Career” (Domine sua Carreira, em tradução livre), que estimula os colaboradores a assumirem o protagonismo da sua jornada de aprendizado e crescimento. “Um verdadeiro líder desperta a vontade de chegar mais longe, com suporte e de forma saudável, apoiando o alcance de objetivos maiores”, comenta Silvia Zwi, VP de RH da Adyen.

Na fintech Rispar, é o líder quem direciona as ações e processos de melhoria, garantindo um ambiente de trabalho saudável e de alta performance, aproveitando ferramentas como avaliação de performance, feedback individual, mentoria, entre outras. “O líder deve participar de todas as etapas da jornada do colaborador, desde a definição das atividades do cargo, até o crescimento do liderado. Para que isso aconteça de maneira efetiva, é papel da liderança investir no desenvolvimento de soft skills, como a capacidade de delegar tarefas, compartilhar conhecimentos, comunicação eficiente e transparente e tomada de decisões”, pontua Antonio Raniel, Gerente de RH e Ops da Rispar.

Já para Cauê Mançanares, CEO da Investo, aspectos como organização, autonomia e colaboração entre as pessoas e bom ambiente de trabalho são alguns dos fatores mais importantes para que se consiga executar uma boa liderança dentro de uma empresa. "Sempre tive a premissa de que não adianta olharmos e nos preocuparmos apenas com nossos objetivos e públicos externos se o interno não estiver bem estruturado. Por isso, todos os dias, a função mais importante do meu trabalho é garantir que a equipe tenha autonomia para ser empreendedora em suas atividades, e que essa atitude de fazer acontecer seja executada com colaboração e alinhamento estratégico com os outros times", explica o executivo.

Segundo Beto Dantas, COO do Pravaler, comunicação clara e objetiva, com metas bem definidas, é essencial para que o colaborador entenda seu impacto na organização. “É preciso criar uma rotina para o plano de desenvolvimento individual e dar o devido reconhecimento. O essencial para formar uma equipe de sucesso é sempre se colocar à disposição para ouvir o colaborador. Ter uma comunicação clara faz com que o trabalho seja desenvolvido de forma assertiva”, analisa o COO, enfatizando o poder de uma comunicação efetiva - mesmo ponto de atenção trazido por Ronald Bragarbyk, Country Manager da CM.com: “Enquanto líder, você precisa mostrar seu ponto de vista para as pessoas, assim elas poderão compreender o sentido do que está sendo feito. Da mesma forma, você também precisa ouvir sua equipe e valorizar a opinião de quem trabalha com você”, explica.


Investimento em seleção de talentos e saúde mental

Márcio Parizotto, sócio e diretor executivo da Liber, destaca que o investimento em equipe é essencial. "Capital humano é o ativo mais valioso para qualquer negócio, em qualquer segmento. Acreditamos que somente com a atração e retenção de pessoas talentosas, empreendedoras e devidamente engajadas pela causa maior, a companhia pode prosperar", afirma. Brad Liebmann, CEO e fundador do  alt.bank, concorda. “É importante ter pessoas que sabem mais do que você sobre sua área de especialidade, apaixonadas pelo que estão fazendo e que não têm medo de dizer que você está errado”, diz. Roberto Cury, CMO da Gama Academy, acrescenta. "O grande ponto é ter um dream team na cultura da empresa. Se você contrata certo, alinha as expectativas, é transparente e mantém o time focado, a pessoa certa na cadeira certa faz acontecer. Traz contexto, provoca e inova trazendo resultados, que no final do dia, é o que todos queremos".

Além disso, Marcelo Bissuh, CTO do TC, reforça que é preciso sempre buscar identificação do time. “Sem essa relação, só sobram características negativas, que é o autoritarismo, o medo. É por meio da identificação que substituímos sentimentos negativos por admiração, motivação e engajamento”, reflete. Daniel Gava, CEO da Rooftop acredita em uma empresa que conecta não só todas as suas áreas, mas também as relações hierárquicas entre elas. “O conceito de estrutura organizacional não é sinônimo nem de departamentalização, nem de hierarquia de forma isolada, mas sim uma combinação entre elas. Assim, um time de sucesso é composto de gente”.


Diversidade e uma boa cultura organizacional

Dhaval Chadha, empreendedor indiano CEO da Justos, concorda que a diversidade no ambiente corporativo traz múltiplos resultados. “Acredito que as startups, de uma forma geral, são mais flexíveis que empresas tradicionais com relação a esse mix por terem menos vieses, serem menos burocráticas e menos enraizadas também. São ambientes muito mais diversos, pouco importa como você se veste, de onde você vem, qual sua etnia, entre outros fatores. E se a startup já nasce com uma diversidade cultural, isso se torna uma tendência muito mais assertiva”, declara. Compartilha dessa posição o diretor de operações da Fênix DTVM, Pedro Eugênio Gomes Procópio da Silva: “apostamos na motivação dos nossos colaboradores, entendendo as diferenças de cada um e deixando espaço sempre aberto para o diálogo, o que contribui positivamente para o sucesso da empresa”.

Felippe Astrachan, Country Manager da AVLA, aposta na cultura da autonomia e liberdade. “Independente do cargo, da posição profissional, deixo meus colaboradores à vontade para serem criativos, orientar o que for melhor para a empresa, pois isso gera um sentimento de ‘dono’ em cada um deles - que é o que procuro instigar”, comenta o executivo. 

Já Callebe Mendes, CEO da Zapay, relata que para ser um bom líder é fundamental que você seja o exemplo do que você quer ver nos seus colaboradores. “Não faz sentido nenhum você pedir para os seus colaboradores trabalharem se você não trabalha, não faz sentido pedir honestidade se você não é honesto, então lidere pelo exemplo”, afirma


A matéria-prima mais preciosa da humanidade

Sabia que você é um sistema produtivo? As coisas que você faz nessa vida, como trata as pessoas, como trabalha, como resolve problemas... Tudo isso são os produtos que você gera, e são esses produtos que definem o seu destino, que constroem o seu sucesso.

E assim como toda estrutura de produção, você só terá bons resultados inserindo, em sua vivência, os elementos certos por meio de um processo de qualidade.

Explico. Como engenheiro de produção, um dos princípios que logo ficou claro para mim, é que para se criar um produto de qualidade, em qualquer sistema produtivo, é necessário atender a dois principais requisitos: 1) ter uma matéria-prima de qualidade; e 2) ter um processo de qualidade.

Matéria-prima e processo. Veja. Inserir uma matéria-prima de qualidade em um processo desajustado, vai gerar produtos ruins. Da mesma forma, por melhor que seja o processo, sem uma matéria-prima boa, não é possível ter qualidade nos resultados.

Em nossa vida não é diferente. Nossas ideias, pensamentos, ações e até mesmo comportamentos, são, em grande parte, fruto dos elementos e conteúdos (matéria-prima) a que somos expostos, e que internalizamos de alguma forma. Ou seja, geramos resultados de acordo com o que consumimos (filmes que assistimos, pessoas que conversamos, ambientes que frequentamos, entre outros).

Diante disso, de todas as matérias-primas a que nos expomos, não há como não destacar uma das mais valiosas de todas: os livros!

A beleza e a importância da leitura sempre devem ser exaltadas. Porque livros são oportunidades de consumir, deliberadamente, conteúdos de altíssima qualidade, de forma organizada e direcionada para nos transformar e nos levar rumo ao que desejamos.

É poderoso. Pense bem! Diversas pessoas de sucesso, personalidades incríveis que passam pelo mundo, estruturam anos de conhecimento, estudos, experiência e aprendizados em um compêndio de páginas bem escritas, com as ideias bem-organizadas e as disponibilizam para quem quiser consumir tudo isso. Uma verdadeira preciosidade! É como sempre costumo dizer: livros são capazes de nos agregar anos de aprendizagem e conhecimento em apenas algumas horas de leitura. Isso é impagável!

É por isso que os livros são uma das matérias-primas mais valiosas que existem para esse sistema de produção que chamamos “ser humano”. Então, antes de qualquer coisa, se quiser evoluir exponencialmente, consuma livros. Mergulhe no denso mar de conteúdos de alta qualidade que os livros guardam, aprenda, absorva, entenda!

Mas, sabendo o poder que os livros possuem sobre nossa evolução, a pergunta que nos vem em seguida é “como desenvolver os processos para otimizar a aplicação dos conteúdos (matéria-prima) de qualidade que escolhermos absorver?”. Isso você pode desenvolver se autoliderando, e isso também se pode aprender por meio de um livro: (Auto)liderança Antifrágil!

A metodologia da (Auto)liderança Antifrágil é sobre aprender a se estruturar para poder escolher deliberadamente como você vai reagir ao que acontece em sua vida, gerando resultados de crescimento contínuo, independente do desafio que o mundo joga em você.

Adote livros como fonte de matéria-prima e processos antifrágeis como forma de praticar o que aprende. Esse é o caminho do seu sucesso!

 

Victor de Almeida Moreira - engenheiro de produção, com MBA em Engenharia de Custos, gestor de projetos da Mineração Rio do Norte (MRN), a maior mineradora de bauxita do país, e autor do livro (Auto)liderança Antifrágil, publicado pela Editora Gente.


Professores: o sopro de esperança que nos resta

Opinião


No meio da manhã, encho meus pulmões de ar e sinto o cheiro dos livros, enquanto ouço meu som preferido no mundo: o dos alunos compartilhando comigo suas dúvidas, seus anseios e sua curiosidade por descobrir o mundo. Sou professor com extremo orgulho! Nada me deixa mais feliz do que estar na sala de aula, trocar ideias, brincar com meus estudantes. Tudo ali é inspirador para mim. Tudo ali é vida!

É na escola que projetamos nossos sonhos, trabalhamos as incertezas, consolamos angústias e celebramos conquistas. Viajamos pela história, aprendemos sobre o planeta, as sociedades, os algarismos, as letras. E, enquanto estudamos o mundo, também passamos a aprender muito sobre nós mesmos. Melhoramos nossa comunicação, nos tornamos mais capazes de nos conectar às outras pessoas e entender melhor cada pedacinho do mundo que faz delas quem são.

Nesse ambiente, tempo e espaço se fundem em descobertas individuais e coletivas. É fantástico observar o mundo mágico desse organismo vivo e fazer parte disso não é para qualquer um. Por isso, professores e professoras são entes de respeito, engenheiros dessa alquimia que acontece pelo olhar, escrita, sentidos, materiais e acolhimento. Por meio de suas mais incríveis habilidades sociais, esses profissionais vão além da transmissão dos conteúdos. Somos, dentro e fora da sala de aula, orientadores, mediadores, conselheiros, ouvintes, educadores e muito mais.

Professor, em inglês, é teacher. Contudo, diferente do que acontece no Brasil, essa palavra não é um título, mas apenas o nome da profissão. Não se chama a professora Ana, por exemplo, de Teacher Ana, em inglês, mas de Ms., seguido de seu sobrenome. O mesmo acontece com professor: Mr. + sobrenome. É a cultura do indivíduo em si, e não de seu título, como fazemos aqui. 

Já por aqui, nas salas de aula brasileiras, todos os alunos se referem a eles pelo seu título: PROFESSOR(A), antes de mais nada. Professor em primeiro lugar. Quando os alunos nos veem em algum lugar público, logo comentam: “olha lá o meu professor!”. E, em seguida, nos cumprimentam: “oi, profe!”.  É por essa proximidade que, pouco a pouco, viramos parte da família, pertencemos à história do aluno e teremos lá um lugar garantido para sempre.

Da mesma forma, levamos conosco, em nossas mentes e corações, lembranças de professores que deixaram sua marca em nossa trajetória escolar. Aquele que foi o primeiro a nos guiar pelo caminho da escrita e leitura, ou aquele que nos inspirou a escolher a profissão que seguiríamos, ou aquele que, por sua didática, foi capaz de nos ajudar a superar conteúdos que nos pareciam complexos, ou, ainda, aquele que nos acolheu em um momento de sofrimento por razões que extrapolavam os muros da escola.

O dia 15 de outubro é momento de homenagear os docentes, principais responsáveis pela educação de crianças e jovens. A origem da data está em 1947, quando o educador Salomão Becker propôs uma reunião especial entre a equipe da escola em que lecionava para refletir sobre os problemas da profissão e debater melhores condições de trabalho. Com o tempo, essa ideia foi crescendo entre as escolas. Foi assim que, em 1963, surgiu o decreto que definiu a data como feriado escolar, o Dia do Professor, a ser comemorado todos os anos.

Esse dia simboliza todo o ano escolar na figura do mestre, protagonista na mediação entre o conhecimento e os alunos, orientando o caminho, auxiliando na construção do saber e das habilidades essenciais para a vida profissional e pessoal. Toda a contribuição que o professor oferece à sociedade e aos alunos é reconhecida nesse dia. Que possamos sempre nos lembrar da importância de valorizá-lo com respeito, gratidão e admiração, despertando o aluno para a aventura da vida. Parabéns pelo seu dia, professor(a)! Happy profe’s day!

 

Luiz Fernando Schibelbain - especialista em ensino de Inglês e gerente de conteúdo no PES English.


O piso da enfermagem no STF: o SUS entre o direito e a realidade

Opinião


A recente suspensão judicial dos efeitos da Lei n.º 14.434/22, que estabeleceu o piso nacional dos profissionais da enfermagem, gerou menos indignação com o Supremo Tribunal Federal que era esperado. Por quê? 

A resposta é simples. Desde as primeiras aulas, os alunos de Direito aprendem que as regras jurídicas (mundo do “dever ser”) não são capazes de alterar, por si, dados da realidade (mundo do “ser”). Não é possível que o Congresso Nacional revogue a lei da gravidade.

Isso ocorre porque o Direito se dirige à conduta humana, por meio de comandos e incentivos que direcionam o comportamento de indivíduos, empresas, ONGs e governos. Mas, mesmo as normas de comportamento, encontram barreiras à sua observância. Não é possível que o Congresso Nacional determine que as pessoas desobedeçam à lei da gravidade.

Não por outro motivo, as determinações legais voltadas ao poder público submetem-se a assim denominada “cláusula da reserva do possível”. Segundo tal teoria, a inexistência comprovada de condições materiais, financeiras e orçamentárias é capaz de justificar o descumprimento estatal de deveres voltados à concretização dos direitos sociais.

Tal condicionamento foi parcialmente observado no piso da enfermagem. Isso porque a Lei n.º 14.434/22 apenas produzirá efeitos aos servidores públicos após a adequação da legislação orçamentária de cada ente federativo. É o que determina a própria Emenda Constitucional n.º 124/22, que previu a instituição do piso.

O problema, contudo, não foi resolvido para os profissionais de enfermagem que são vinculados a entidades beneficentes de assistência social e organizações sociais. Esse setor é responsável por cerca de 60% dos procedimentos de média e 70% dos procedimentos de alta complexidade no país. E, assim como os servidores públicos, depende do repasse de recursos orçamentários da União, dos Estados e dos Municípios.

É dizer: a maior parte dos profissionais que prestam serviços ao SUS depende também de conduta do poder público, que precisa realizar as adequações contratuais, orçamentárias e financeiras necessárias ao aumento do repasse de recursos ao setor filantrópico e sem fins lucrativos. 

A decisão do STF afastou temporariamente o risco econômico, social e sanitário decorrente do iminente colapso do SUS. Ao estabelecer prazo para que os atores envolvidos apresentem propostas de solução do impasse, o STF impôs aos poderes de Estado a tarefa de adequar à realidade, de modo a tornar possível atender à nova previsão legal. Mas o problema do SUS não se restringe ao piso: somos o maior sistema universal de saúde do mundo e contamos, paradoxalmente, com o menor gasto per capita em saúde pública do globo.

Com apoio do STF, o SUS sobreviveu e fez-nos sobreviver à maior pandemia da história. Que a decisão sobre o piso da enfermagem impulsione uma discussão profunda e honesta acerca do grave problema do financiamento da saúde pública no Brasil. Para o bem dos profissionais da enfermagem e do SUS, o que menos precisamos neste momento é de mais uma solução improvisada, paliativa e inconsequente.

 

Fernando Borges Mânica - doutor em Direito pela USP e professor do Mestrado em Direito da Universidade Positivo (UP).

 

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