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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Dia Mundial de Conscientização da Dor: estudo revela que mais de 45% dos brasileiros sofrem de dor crônica no Brasil

Com dores lombares figurando no topo da lista (41,96%), a dor crônica é considerada um problema de saúde pública mundial. Data reforça a importância de um olhar mais atento e um cuidado proativo por parte dos pacientes

 

Celebrado em 17 de outubro, o Dia Mundial de Conscientização da Dor visa alertar a população sobre a importância de identificar e tratar essa manifestação que é tão presente no cotidiano das pessoas. De acordo com o estudo¹ “Prevalência de dor crônica no Brasil: revisão sistemática”, mais de 45% dos brasileiros sofrem de dores crônicas, com maior prevalência em mulheres, tanto em adultas quanto idosas. Com relação ao tipo de dor com maior índice de queixas, o estudo revelou que, levando em conta todos os tipos de dor investigados, a região lombar é o local com maior prevalência de dor crônica (41,96%), seguido por membros inferiores, cabeça, articulações e membros superiores. 

Os resultados estão alinhados aos de uma pesquisa conduzida pelo IBOPE, encomendada pela Bayer, que também trouxe dados surpreendentes no que se refere à dor: 3 a cada 4 participantes afirmam sentir algum tipo de dor frequentemente, com dores nas costas também figurando no topo da lista (38% dos respondentes). Entre as mulheres, a proporção é ainda maior, com a dor presente no cotidiano de 82% das respondentes. Como consequência, cerca de ¼ dos entrevistados toma algum analgésico, pelo menos, uma vez por semana.

 

Entendendo a dor e suas consequências

Definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou semelhante àquela associada com lesão real ou potencial do tecido", a dor se trata de uma resposta fisiológica protetora, a interpretação de uma informação que pode colocar em risco a integridade do nosso corpo. Apesar de incômoda, ela tem uma função muito importante: nos alertar quando algo que não vai bem em nosso organismo. Em situações agudas, ela nos adverte o risco de problemas sérios como, por exemplo, a iminência de um enfarte, uma crise de apendicite ou uma cólica renal. É devido à dor que procuramos por socorro médico. 

Contudo, em sua forma crônica, a dor impacta negativamente a qualidade de vida do paciente, uma vez que afeta suas atividades do dia a dia, e não só isso, afeta também o seu emocional, provocando sensações como angústia, desânimo e desamparo. 

As dores crônicas apresentam diferentes causas, e algumas delas se originam das estruturas musculoesqueléticas. À medida que vivemos mais, cresce o número de pessoas com dores na coluna, nas articulações, inflamações, doenças reumáticas e outros problemas que podem provocar dores crônicas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Estudo da Dor, a dor lombar baixa é o exemplo mais comum da dor musculoesquelética crônica (outros exemplos incluem o tendinite e tendinose)³. Algumas dessas dores podem ser consequências de movimentos repetitivos e rotineiros, e o home office demonstrou isso, com o aumento das queixas de dor. 

Um estudo² conduzido pela Associação Latino-americana de Autocuidado Responsável (ILAR) revelou que dores lombares causam não apenas desconfortos físicos e emocionais para o paciente, mas também sobrecarregam os sistemas públicos de saúde, além de causarem altas despesas. Segundo a pesquisa, os gastos dos sistemas nacionais de saúde pública com lombalgia e outras três doenças comuns não graves (candidíase vaginal, resfriado, diarreia e lombalgia) chegam a US 2.7 bilhões (o equivalente a R14 bilhões). Só no Brasil, são gastos cerca de US1.2 bilhão (equivalente a R6.2 bilhões) anualmente no atendimento destas condições no sistema público, atingindo a marca de 59 milhões de casos.
 

Como prevenir e tratar

Como a dor pode ter origem diversa, não há um tratamento único. Contudo, entidades como o ILAR afirmam que ações de autocuidado podem ajudar o indivíduo no manejo das dores do dia a dia. Além de medidas de prevenção necessárias para evitar que a dor surja -- como a prática de atividades físicas regulares, cuidados com a postura, alimentação equilibrada, uma boa rotina de sono e gerenciamrnto do estresse --, outras estratégias eficazes podem ser o uso racional de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos isentos de prescrição. 

Dores mais comuns, como as decorrentes de movimentos repetitivos, lesão articular ou muscular e as dores de origem inflamatória podem ser tratadas, por exemplo, com analgésicos comuns. Para este tipo de dor, o uso de anti-inflamatórios com naproxeno em sua fórmula pode ser uma medida eficaz no manejo dessas dores no dia a dia. Trata-se de um medicamento que ajuda a reduzir a dor e a inflamação, pois age inibindo uma classe de enzimas chamadas ciclo-oxigenases (COX1 e 2). Elas estão relacionadas à síntese de prostaglandinas -- mediadores químicos que participam dos processos inflamatórios e de controle da dor. 

Os medicamentos isentos de prescrição fazem parte das estratégias de autocuidado, favorecendo tanto o indivíduo (quando usado racionalmente), quanto o sistema de saúde, na medida que pode reduzir a procura desnecessária por serviços médicos. Mas é sempre importante ressaltar que o profissional médico deve ser consultado caso a condição dolorosa não se resolva de forma apropriada, ou se persistirem dúvidas com relação à condição de saúde.


Sobre Flanax®
Flanax® (naproxeno sódico 275 mg e 550 mg). Indicações: dores agudas causadas por inflamação; dor e febre em adultos, sintomas de gripe e resfriado; dores musculares e articulares; dor após traumas: entorses, distensões, contusões, lesões leves decorrentes de prática esportiva. Contraindicações: reações alérgicas decorrentes da ingestão de anti-inflamatórios não esteroidais. Cuidados e Advertências: dor de origem gastrintestinal. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. NÃO USE ESTE MEDICAMENTO EM CASOS DE ÚLCERA, GASTRITE, DOENÇA DOS RINS OU SE VOCÊ JÁ TEVE REAÇÃO ALÉRGICA A ANTI-INFLAMATÓRIOS. FLA 2020-02-06-155. SAC 0800 723 1010 │sac@bayer

 

Bayer

 

Referências

¹ Prevalência de dor crônica no Brasil: revisão sistemática, BrJP. São Paulo, 2021 jul-set;4(3):257-67.

² Análisis económico mixto para estimar el beneficio de los medicamentos libres de venta libre (OTC) em cinco países de Latinoamérica”, Associação Latino-americana de Autocuidado Responsável (ILAR).

³ Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) - Ano Mundial Contra Dor Musculoesquelética. Outubro 2009 -- Outubro 2010.


Ao menos 500 homens brasileiros desenvolvem câncer de mama a cada ano

Outubro Rosa tabém é assunto de homem. Apesar da incidência ser bem menor quando comparada a verificada em mulheres, grupo para o qual o INCA estima 66 mil casos neste ano no Brasil, é importante que os homens saibam que podem ser acometidos pela doença. Assim, ficam atentos aos sinais e na presença deles podem procurar o médico, beneficiando-se do diagnóstico precoce, essencial para a cura da doença  

 

Estamos no Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama. No Brasil, excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres em todas as regiões e a principal causa de morte dessa população. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima  66.280 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres. Portanto, faz todo sentido que as campanhas de conscientização tenham foco nas mulheres. Por sua vez, também é importante alertar que o câncer de mama pode acometer os homens, alerta o cirurgião oncológico e urologista Gustavo Cardoso Guimarães, diretor do Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR) e coordenador geral dos Departamentos Cirúrgicos Oncológicos da BP-A Beneficência Portuguesa de São Paulo. “Para cada 100 casos da doença, um é na mama masculina”, informa.

De acordo com Guimarães, estima-se que no Brasil sejam  diagnosticados pelo menos 500 casos anuais de câncer de mama em homens, a maioria deles entre os 65 e 70 anos. Da mesma forma que nas mulheres, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar a chance de cura da doença. No entanto, como o fato de o homem poder ser acometido por esse tipo de câncer é pouco conhecido, a maioria não procura atendimento médico diante de uma massa ou nódulo em seu peito, o que retarda o diagnóstico da doença. “Claro que não é o caso de inserir os homens na recomendação de realização de mamografia anual, a partir dos 40 anos, como defendem as sociedades médicas para as mulheres, mas é importante que o público masculino esteja informado sobre os principais fatores de risco para que possa prevenir e ter acesso ao diagnóstico precoce”, recomenda Guimarães.

Fatores de risco de câncer de mama em homens

Entre os fatores que aumentam o risco de câncer de mama no público masculino estão:

  • Exposição a níveis mais elevados do hormônio estrogênio em relação ao hormônio masculino (androgênio).
  • Ter recebido radiação, por exemplo, para tratamento de câncer de pulmão ou linfoma.
  • Apresentar histórico de algum câncer de mama feminino ou masculino na família.  Cerca de um em cada cinco homens com câncer de mama têm pais, irmãos ou filhos com a doença. Assim como nas mulheres, nos homens as formas hereditárias de câncer de mama estão relacionadas às mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2. Homens com histórico familiar devem ser encaminhados ao serviço de Oncogenética para aconselhamento. Além de investigar as mutações nos genes BRCA 1 e BRCA 2, é recomendável incluir outros genes nesta análise, dentre eles CHEK2, PTEN e PALB2. 


Sinais de alerta para câncer de mama em homens

Os principais sinais de alerta são alterações na mama, como retração do mamilo (achatamento), inversão (quando cresce para dentro) ou secreção (liberação de fluido), assim como vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama. Guimarães informa que nem sempre esses sintomas estão relacionados a câncer de mama. “Eles podem ocorrer devido a algum tipo de infecção, mas é essencial consultar um médico na presença desses sinais”, afirma.

 

Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica Dr. Gustavo Guimarães – IUCR. Guimarães desenvolveu ampla experiência em tecnologias e procedimentos minimamente invasivos como cirurgia laparoscópica, ultrassom focalizado de alta intensidade-HIFU e cirurgia robótica, tendo desenvolvido um consistente Programa de Consultoria e Capacitação sobre Cirurgia Robótica para Instituições de saúde em todo o país, que engloba a implantação, o desenvolvimento das diversas técnicas cirúrgicas e a capacitação das equipes.


Obesidade infantil pode afetar ossos e articulações

Cerca de 10% das crianças menores de 5 anos estão com sobrepeso; especialistas alertam para doenças graves   

 

Segundo a última pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, entre os anos de 2019 e 2020, uma a cada 10 crianças brasileiras estava com sobrepeso, ou 10% do público infantil. Os dados são referentes a uma avaliação de 14.500 crianças com até cinco anos em todo o país para comparação com o último censo de 2006, quando o percentual era de 6,6%, aumentando em 3,4% o número de obesos menores de cinco anos. Segundo fisioterapeutas, essa crescente constatação da obesidade no público infantil é motivo de alerta para famílias e gestores em razão das possibilidades de doenças crônicas ao longo da vida.  

A diabetes, pressão alta e demais problemas cardíacos são comumente associados à obesidade. Entretanto, a fisioterapeuta e coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade UNINASSAU Redenção, em Teresina, Emanuelle Paiva, relata a possibilidade do prejuízo aos ossos e articulações das crianças e adolescentes com esse excesso de peso. “Os ossos e articulações dos pequenos também sofrem com o sobrepeso. Uma criança obesa pode apresentar doenças nos joelhos ou costas características dos idosos, ou seja, uma dificuldade que vai comprometer a qualidade de vida já desde a infância. Além disso, o crescimento e desenvolvimento ficam prejudicados, podendo levar a doenças graves ao longo da vida, como a hipertensão e a diabetes”, pontua Emanuelle.  

A pesquisa do Ministério da Saúde ainda pontua que muitas crianças estão em uma faixa de risco chegando ao sobrepeso. A fisioterapeuta reforça a importância dos cuidados e da atenção redobrada com os filhos de até cinco anos, pois na primeira infância a curva do ganho de peso pode ser controlada. “As famílias são responsáveis pela orientação e coordenação dos bons hábitos de alimentação e exercícios físicos. A chave da prevenção da obesidade é cultivar boas práticas diárias desde os primeiros dias da criança. E, caso sejam observadas alterações de peso e os pequenos já apresentem alguma dificuldade em correr, saltar, ou reclamem de dores nos joelhos e costas, um profissional da fisioterapia poderá ser consultado. O importante é não fechar os olhos para quaisquer queixas”, explica a fisioterapeuta.  


Levantamento da Samsung mostra como a pandemia afetou hábitos de sono em todo o mundo

Estudo foi feito com base em dados de usuários do Samsung Health 

 

Desde o início da pandemia da Covid-19, pessoas de todo o mundo passaram a priorizar ainda mais a saúde e o bem-estar. Para que estes novos hábitos sejam efetivos, é fundamental monitorar os hábitos de sono. O sono é uma forma de reiniciar a mente e o corpo, e uma noite bem dormida fortalece a saúde física e cognitiva, além de melhorar o desempenho em tarefas que exigem longos períodos de concentração. Estar bem descansado pode, por exemplo, nos ajudar a ter mais produtividade no trabalho, dirigir com mais segurança e pensar com mais clareza. Um levantamento da Samsung, realizado com base em dados de usuário do Samsung Health em todo o mundo, apontou como a pandemia afetou a duração, a eficiência e o padrão de sono das pessoas.

 

Duração do sono e eficiência 

Quando se trata de sono, dormir mais não significa necessariamente ter mais qualidade. Embora as mudanças nos hábitos de vida durante a pandemia tenham feito os indivíduos dormirem mais em todo o mundo, parece não haver correlação entre a duração e a eficiência do sono. De fato, apesar de as pessoas em todos os países desfrutarem, em média, de períodos de sono mais longos do que antes da pandemia, na verdade experimentamos uma diminuição geral na eficiência do sono.

 


Os resultados do levantamento variam de acordo com o sexo. Embora homens e mulheres estejam descansando mais do que antes da pandemia, os homens têm apresentado uma diminuição maior na eficiência do sono em comparação com as mulheres. 

A idade é outro fator que fornece dados interessantes. Enquanto todas as faixas etárias dormiam mais, a eficiência do sono diminuiu à medida que a idade aumentava. A exceção aqui são as pessoas entre 20 e 39 anos, que realmente experimentaram um salto na eficiência do sono. Além disso, essa faixa etária foi a única que apresentou um aumento significativo tanto na duração quanto na eficiência.

 


Como a pandemia mudou os hábitos de sono entre os países

 A Samsung também analisou dados de 16 países em que as pessoas usam mais o Samsung Health para entender como as tendências dos hábitos de sono variavam conforme a região. Embora todos os 16 países tenham visto um aumento na duração do sono – com as pessoas, em média, acordando mais tarde do que costumavam – o efeito na eficiência do sono foi misto. Confira mais detalhes:

 

·         Embora a duração do sono tenha permanecido mais longa – pré e pós-pandemia – na França, a eficiência do sono diminuiu

 

·         Os usuários da Coreia registraram um dos maiores aumentos na duração e eficiência do sono durante a pandemia, mas ainda permaneceram abaixo da média global

 

·         Os EUA tiveram a maior queda na eficiência do sono de todas as regiões medidas

 

·         Embora a Alemanha tenha registrado as maiores pontuações globais de eficiência do sono antes da pandemia, desde então tem testemunhado uma das diminuições mais significativas na eficiência do sono

 

·         A Argentina registrou a maior eficiência do sono após o início da pandemia

 

·         Enquanto a Indonésia era a região com a menor eficiência do sono antes da pandemia, essa posição passou a ser ocupada pelo Vietnã. Além disso, dos 16 países estudados, a Indonésia registrou o maior aumento na eficiência do sono dos níveis pré para pós-pandemia

 

·         A Indonésia também registou um atraso na hora de despertar de 11 minutos em média após o início da pandemia. Foi e continua sendo a região que registra os primeiros horários de despertar

 

·         O México é a região que viu a maior mudança nos horários de acordar e dormir. A hora de ir para a cama mudou em média 11 minutos e a hora de acordar foi atrasada em 17 minutos

 



 

Como você pode melhorar a qualidade do seu sono* 

Costuma-se dizer que o sono saudável na média para o adulto é de 8 horas por noite1. No entanto, como os resultados mostram, a qualidade do sono também é um fator importante a ser considerado. O rastreamento do sono é uma maneira de entender melhor nossos padrões para garantir uma noite melhor. Muitos clientes do Galaxy aproveitam isso, com 50% dos usuários do Galaxy Watch monitorando seu sono pelo menos uma vez por semana. Desses, 40% o fazem mais de três vezes por semana2. 

Veja dicas de como usar a linha3 Galaxy Watch para ter noites de sono melhores:

 

·         Acompanhe seus padrões de sono: o Sleep Score fornece dados detalhados sobre quando você entra em sono profundo, sono REM (o último estágio do ciclo do sono) e como seus horários de sono e despertar variam

·         Entenda melhor a qualidade do seu sono: Com o monitoramento de oxigênio no sangue e a detecção de ronco, você pode aprender mais sobre seus padrões de sono, bem como sobre sua saúde geral

 

·         Experimente um programa de treinamento do sono: com o Sleep Coaching, receba um programa de guia de sono personalizado com base em seus hábitos reais, representado por um dos oito animais símbolos de sono específicos, para ajudá-lo a entender e melhorar seu sono

 

·         Configure um ambiente de sono ideal: o local em que você dorme é tão importante quanto como, por isso considere adicionar uma configuração automática nos controles de temperatura e luz em sua casa para garantir que o ambiente seja ideal para descansar.

   

Samsung Electronics Co. Ltd. 

 

1 A National Sleep Foundation (Fundação Nacional do Sono) recomenda de 7 a 9 horas de sono por noite para o adulto típico.

2 Com base nos usuários ativos semanais do Samsung Health com Galaxy Watch4 e Galaxy Watch5.

3 A disponibilidade pode variar dependendo do mercado, modelo e smartphone emparelhado.

*Destinado apenas para fins de bem-estar geral e preparação física.


Incidência de hipotireoidismo na infância é maior em meninas

A causa mais comum de hipotireoidismo na infância é a tireoidite autoimune e a prevalência é maior em meninas, aumentando a incidência na fase da adolescência. A prevalência dessa desordem adquirida após o nascimento tem sido reportada entre 1,7% e 9,5% em crianças e adolescentes. (Biondi B, Palmieri EA, Lombardi G, Fazio S. Subclinical hypothyroidism and cardiac function. Thyroid. 2002;12(6):505-10. DOI: http://dx.doi.org/10.1089/105072502760143890) 

A endocrinologista Dra. Lorena Amato conta que o hipotireoidismo autoimune na infância pode estar associado a outras doenças também autoimunes, como vitiligo, diabetes, doença gastrointestinal autoimune e doença celíaca são algumas delas. Já o hipotireoidismo congênito, que tem causa genética, pode estar associado à surdez e outras alterações neurológicas.

 “Existem vários sinais que podem levar à suspeita de hipotireoidismo, entre eles a sonolência, ganho de peso e dificuldade de concentração. Mas, particularmente, na criança, o que chama mais atenção, é o déficit de crescimento e até mesmo a puberdade precoce, que podem estar associados ao hipotireoidismo”, explica Dra. Lorena. 

O tratamento na criança, até mesmo no bebê, quando tem hipotireoidismo congênito, é a reposição do hormônio chamado de levotiroxina. Excluindo-se casos de tireoidite transitória, não é possível reverter o hipotireoidismo na criança, já que o hipotireoidismo autoimune não tem cura e tratamento com a medicação levotiroxina é feito por toda a vida.

 

Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.


Dia dos professores: por que a maçã representa a profissão

Presentear bons professores com maçãs é tradição centenária


É comum ver em filmes e seriados, professores recebendo maçãs de seus alunos, como sinal de agradecimento e até como elogio. Mas por que justamente essa fruta simboliza a boa prática da docência?  

A resposta pode estar nos séculos 16, 17 e 18, na Escandinávia. Professores de países da região, como Dinamarca e Suécia, eram pobres e mal remunerados e geralmente mulheres solteiras. Por isso, as famílias dos alunos eram responsáveis por suprir as professoras. De acordo com o professor de História do Colégio Marista Santa Maria, Maurício dos Santos, nessa época, uma cesta de maçãs era mais do que reconhecimento, era praticamente um pagamento.  

Ao longo do tempo e em outros continentes, como na América do Norte, a fruta continuou sendo uma commodity importante. “Tanto como alimento ou como bebida, a maçã foi importante para a humanidade em diferentes épocas e se manteve como um símbolo de presente para professores”, explica o professor. O fato de que o início do ano letivo nessas regiões coincidia com o começo da temporada de colheita também reforçou a presença das maçãs como um presente para professores ao longo do século 19. 

 

Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br


30 dias para o ENEM: Se prepare para a reta final

Professores reforçam a importância do planejamento e do descanso


Falta menos de um mês para o ENEM! Nos dias 13 e 20 de novembro acontecem as etapas do Exame Nacional do Ensino Médio e, segundo dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) são mais de 3,3 milhões de pessoas inscritas nesta edição. Com a proximidade da data a ansiedade começa a tomar conta de muitos jovens. No Colégio Leonardo da Vinci, de São Paulo, o Coordenador do Curso Pré-Vestibular, André Rodrigues, acredita que o grande segredo está disciplina e na constância.

“Como tudo na vida estudar é um ato que todos nós desenvolvemos e aperfeiçoamos ao longo da existência. É comum tentarmos aproveitar as melhores ideias quando estamos assistindo uma entrevista, documentário, música, filme etc. Mas estudar para enfrentar uma prova como a do ENEM ou de qualquer VESTIBULAR exige um planejamento, além de foco e muita disciplina. E isso pode ser estimulado”.

 

André Rodrigues ressalta que o equilíbrio precisa existir, por isso a importância do tempo de folga: “Acredito que até a folga pose ser usada de forma positiva. Na escola, indicamos passeios ao ar livre com os amigos, ouvir músicas relaxantes e até a prática da meditação ou ioga como forma de preparar a mente para uma nova semana de assimilação de conteúdos. Afinal de contas, a mente deve ser encarada como um campo fértil. Plantar boas ideias e cultivá-las com foco e disciplina irá conduzir qualquer pessoa aos melhores resultados”, diz André.

 

O profissional reuniu algumas dicas para quem quer se preparar para o Enem desde já:

 

1. Tenha um planejamento de estudo. Organize um cronograma desde o início do ano para poder estudar com metas claras e assim alcançar os melhores resultados;

2. Dedique mais tempo com as disciplinas que você considera mais desafiadoras e difíceis de assimilar. Acertar mais questões nessas áreas de conhecimento elevará seu rendimento;

3. Esteja sempre atualizado(a)! Se informe diariamente com os principais jornais e periódicos Nacionais e Internacionais;

4. Realize SIMULADOS! Para conhecer bem o ENEM, você deve treinar com questões de provas anteriores. Isso deve se tornar um hábito;

5. Desenvolva seu processo de escrita. Faça redações semanalmente. Peça para seu professor corrigir. Essa prática irá lhe ajudar a produzir textos coesos, coerentes e pertinentes.

 

Armando Moucachen de Santanna, professor do Colégio Domus, localizado no Itaim, estado de São Paulo, separou algumas dicas para o estudante se dar bem no dia da prova:

 

1.      Comece pelas matérias que se sente mais confiante. Há questões fáceis, médias e difíceis em todas as matérias. Encontrar uma questão mais complicada é normal;

2.      Não pare nela. Continue a prova. Depois volte;

3.      Não deixe nenhuma questão sem responder. Verifique sempre;

4.      Não conte com o último minuto da prova. Busque fazê-la num tempo razoável para o caso de haver algum problema, você ter tempo para corrigir.

 

Dicas anotadas, agora é hora de se lembrar de algumas informações importantes:

 

Data, hora e local

 

Abertura dos portões: 12h

Fechamento dos portões: 13h

 

Como sabem, é proibido entrar após o fechamento e não há negociação, portanto se planeje para chegar com, pelo menos, uma hora de antecedência.

 

Não sabe o local da prova? Essa informação você encontra no cartão de confirmação da inscrição e poderá ser conferido na página do participante.

No domingo, dia 13 de novembro, data da primeira prova, o exame terá duração de cinco horas e 30 minutos. A programação é de que comece às 13h30 e termine às 19h.

 

Já no segundo dia de prova, no domingo, dia 20 de novembro, a duração será de cinco horas, com previsão de término para às 18h.

 

Documentos:

 

No dia anterior a prova já separe o que você precisa levar, dois itens são obrigatórios: caneta de tinta preta, fabricada em material transparente e documento de identificação com foto. Para não ter surpresas desagradáveis, leve mais de uma caneta.

 

Dica de ouro:

 

Leve garrafas de água, lanches leves e durma bem na noite anterior. 

Dicas anotadas é hora de executá-las e brilhar nas provas!

 

Por que o Enem deve ser visto como muito além de uma prova?

De acordo com especialistas da escola Lourenço Castanho, o preparo do aluno precisa começar antes do Ensino Médio e envolve muito mais do que conhecimento acadêmico

 

O segundo semestre do ano para os alunos do último ano do Ensino Médio costuma ser marcado pela preocupação voltada para a realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Essa prova, que coloca o aluno em evidência nacional, abre inúmeras portas para eles, incluindo desde vagas nas universidades federais e até mesmo em instituições estrangeiras em países como Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Irlanda, entre outros. Nessa fase é bastante comum que esses jovens fiquem ansiosos e apreensivos sore seu desempenho no exame, além do fato de escolherem a profissão dos seus sonhos e a faculdade que irá cursar.

Neste período, normalmente o volume de conteúdo a ser estudado aumenta, exigindo desse aluno uma fase de dedicação maior a assimilar o conhecimento para que ele tenha um excelente desempenho na prova e obtenha uma pontuação que permita que ele consiga atingir seus objetivos. No entanto, muitas vezes o foco voltado apenas para assimilar informações nem sempre é o melhor caminho.

De acordo com Daniela Coccaro, coordenadora do Ensino Médio da escola Lourenço Castanho, por lá a preparação para esse momento tem um viés mais abrangente, que começa cedo e extrapola o ambiente acadêmico. “Temos um olhar muito cuidadoso da equipe de orientação educacional que acompanha os alunos desde a educação infantil. 

Quando o estudante chega no Ensino Médio, ela trabalha muito a questão da escolha do caminho de vida e fortalecendo esse processo para que o aluno chegue no fim do terceiro ano com recursos não somente pedagógicos, mas também socioemocionais e emocionais para ele lide melhor com a prova do Enem”.

O momento em a que a coordenadora se refere, não envolve somente a questão da prova em si, mas também dúvidas geradas na hora da  escolha. “Hoje em dia há uma gama enorme de cursos, de profissões que vão surgir ou desaparecer. Fazer essa escolha gera muitos desafios para o aluno”.

Daniela conta que, na tentativa de trabalhar esse lado envolve o fato de ajudar o aluno a construir essa jornada de vida, a entender como se relaciona com o outro, consigo mesmo e com o conhecimento. “Vamos formando uma teia, ajudando-o a olhar para o futuro e como será a caminhada para fora dos muros da escola”.

Nesse aspecto, o aluno pode ter outros objetivos longe do Enem, como fazer intercâmbio, se inserir no mercado de trabalho, montar uma empresa ou seguir de fato uma carreira universitária.


Habilidades socioemocionais no vestibular

A escola Lourenço Castanho segue ainda a tendência de avaliar o perfil socioemocional dos seus alunos, que hoje também passou a fazer parte do processo seletivo de várias faculdades renomadas. Alexandre Abbatepaulo, diretor geral da instituição de ensino, aponta que a realidade do aluno que faz diversas provas para ter seus conteúdos conceituais avaliados – prática adotada pelos vestibulares nos últimos 30 anos – mudou.

“Assim como o mercado de trabalho já faz há um bom tempo, os principais cursos superiores do país incluíram em seus processos seletivos etapas que buscam identificar competências socioemocionais em seus candidatos”, aponta. Abbatepaulo cita como exemplo o curso de Direito da Fundação Getulio Vargas, que puxou a fila. O novo curso de engenharia do Insper também segue o mesmo caminho, assim como o curso de medicina do hospital Albert Einstein.

 

O lado do conhecimento acadêmico

No último ano do Ensino Médio, em paralelo com o fortalecimento emocional do aluno para enfrentar esse momento decisivo, o colégio Lourenço Castanho prepara-o para a parte prática do Enem. Além de oferecer cursos de aprofundamento e revisão de conteúdo, que acontece no contraturno, investe ainda na realização de simulados, que acontecem desde o 9º ano. “Uma das principais missões da escola e não tornar o Enem uma preocupação na vida do ano”, diz Vinicius Freaza, diretor de Inovação da instituição de ensino

Segundo ele, a parceria com a Evolucional, empresa líder no segmento de avaliação e que oferece ferramentas que permitem a simulação do Enem. “Os alunos desde sempre têm acesso a essas ferramentas para que eles se sintam habituados a fazer provas no estilo da avaliação nacional. Nossa expectativa é de os alunos estejam mais naturalizados com o tema e o dia da prova seja semelhante a um período de simulado”.

Porém, de acordo com Freaza, o trabalho feito com as ferramentas da Evolucional vai além do dia da prova. “Por meio da realização dos simulados, as ferramentas apontam individualmente quais são os pontos fortes de cada aluno e o que precisa ser melhorado. A partir desses resultados, alunos e professores podem criar planos de estudo personalizados, focados em conteúdos que podem alavancar seus resultados no exame”.

Um dos pontos altos dessas soluções é um simulador do SISU, sistema unificado do Ministério da Educação, no qual o aluno pode usar sua nota do Enem para se candidatar a cursos em diversas universidades do país. “Por meio desse recurso, ele consegue verificar quais são suas chances de aprovação nos diversos cursos que integram o SISU. Caso ele queira uma determinada carreira e sua nota ainda não seja suficiente, pode focar em áreas que precisa melhorar para obter essa aprovação”, conclui.

 

6 dicas para ter sucesso no Enem

Os especialistas da Lourenço Castanho apontam que esse preparo começa lá atrás. “Não existe milagre. O aluno não vira um bom estudante do dia para a noite. A gente constrói esse processo durante a educação básica para que ele se torne um aluno potente”, ressalta Daniela.

Confira a seguir seis dicas importantes para fazer bonito no Enem:

  1.       Organização é tudo. Segundo a orientadora, saber se organizar e priorizar as demandas é fundamental. “É preciso ajeitar a agenda para que caiba tudo – os momentos de lazer, com a família, amigos e o estudo. Cabe à escola dar todo esse suporte para o aluno que quer ir além do Enem”.
  2.       Participe de grupos de estudo. Daniela recomenda a participação em grupos de estudos monitorados por professores para que os alunos possam se aprofundar e ter ajuda com conteúdo mais complexo.
  3.       Amplie seu repertório de conhecimento. Esse ponto é fundamental, já que a redação tem um peso de mais de 20% no Enem. Além disso, a orientadora chama a atenção para as questões de Matemática, que também têm forte peso na nota final.
  4.       Aposte em simulados. Vinicius enfatiza que é preciso fazer simulados para que a prova do Enem não seja “nenhuma surpresa” para o aluno.
  5.       Entender a pontuação da prova. O diretor ressalta que o aluno deve ter conhecimento sobre como é feita a pontuação do Enem. “O Enem usa a TRI (Teoria de Resposta ao Item), metodologia que também é usada em grandes exames ao redor do mundo. E se o aluno souber como ela funciona, pode fazer a diferença na pontuação final.
  6.       Comece a prova pelas questões mais fáceis. Vinicius atribui essa recomendação como uma “dica de ouro”. “Muitos alunos se perdem no tempo da prova focando em questões mais difíceis, sendo que o grande pulo do gato está na leitura inicial de toda a prova, respondendo as questões mais fáceis, que podem ter sua resposta já na ponta da língua enquanto fazem a averiguação das perguntas”.

Freaza destaca ainda que essas questões fáceis contribuem para uma característica bastante valorizada pelo Enem, que é a coerência pedagógica do candidato. “É uma forma de os examinadores entenderem se esse candidato tem ou não uma base de conhecimento bem desenvolvida. O maior número de acertos precisa ser de questões mais fáceis. No simulado o aluno consegue treinar essa estratégia”.

 

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