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quarta-feira, 22 de junho de 2022

Câmara dos Deputados aprova microcrédito para pequenos negócios com SIM Digital

MP propõe empréstimos de R$ 1,5 mil para pessoas físicas e R$ 4,5 mil para MEI. A expectativa é que o programa beneficie até 4,5 milhões de empreendedores 

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21) a Medida Provisória 1107/22, que cria o Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital) e estabelece medidas de estímulo à formalização dos pequenos negócios. A MP segue para apreciação do Senado, onde deve ser analisada até 15 de julho para não perder a validade. O relator, deputado Luis Miranda, aumentou o valor dos empréstimos que poderão ser obtidos para R$ 1,5 mil, no caso de pessoas físicas, ou R$ 4,5 mil, para microempreendedores individuais (MEI). No texto original, os valores eram de R$ 1 mil e R$ 3 mil. 

A expectativa do governo é que o SIM Digital, cujos empréstimos serão garantidos pelo Fundo Garantidor de Microfinanças (FGM), beneficie 4,5 milhões de empreendedores. Até abril deste ano, a Caixa Econômica tinha concedido o crédito a mais de 1 milhão de pessoas com essa garantia. Segundo o texto aprovado, metade dos recursos deve ser destinada às mulheres.  

O deputado Luis Miranda reconhece que os valores ainda são modestos, mesmo para os negócios dos empreendedores de baixa renda. "É preciso ter cautela para não induzir o endividamento de população e para manter um volume de recursos que possa atender o máximo de empreendedores que busque pelo financiamento", ponderou.  

As linhas de créditos subsequentes somente poderão ser concedidas para MEI individuais que tenham recebido qualificação técnico-profissional pelo Sebrae. As pessoas físicas devem exercer alguma atividade produtiva ou de prestação de serviços, sejam urbanas ou rurais, de forma individual ou coletiva. Já os MEIs devem participar do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).  

O gerente de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, Caetano Minchillo, destaca que a MP estimula o empreendedorismo popular e a formalização dos pequenos negócios: “A aprovação no Congresso Nacional sinaliza a utilização do fundo de garantia de forma perene, o que é muito positivo para o segmento. O aumento do valor dos empréstimos traz melhores condições para os pequenos enfrentarem esse momento de retomada”.  

A MP também autoriza o uso de R$ 3 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para garantir operações de microcrédito e muda normas sobre infrações por falta de recolhimento de valores ao fundo pelas empresas. 

 

* Com informações da Agência Câmara


Férias: cuidados essenciais para não cair nas mãos de golpistas digitais

 

Após um período turbulento, os calendários escolares voltaram ao normal e, com ele, as férias escolares do meio do ano. E depois de quase dois anos de restrições, as famílias estão animadas para viajar. Para a América Latina, os destinos de praia são os que lideram a demanda em viagens. De acordo com relatos de plataformas de viagens como Booking e Kayak, o México lidera a recepção do turismo na América Latina. República Dominicana, Panamá, Chile e Colômbia são os outros espaços desejados pelos viajantes. No Brasil, o estudo "Pulse Expectation 2022", realizado pela Hibou com mais de 1.800 pessoas, mostra que cerca de 43% dos entrevistados pretendem viajar em 2022. Os destinos mais procurados são praias desertas (51%), seguido de locais/fazendas (32%) e hotéis-fazenda (31%).

 

E, justamente porque há tantas pessoas procurando informações sobre viagens e deslocamentos por diferentes partes do mundo, os golpistas aproveitam o momento para aplicar golpes de roubo de dados e de dinheiro. E para evitar que você caia em uma dessas armadilhas, listamos os principais cuidados que você deve tomar nesta época do ano para garantir a segurança digital da sua família.


 

1.Confiança é a base de tudo 


Pesquise sempre um site confiável em vez de comprar qualquer passagem ou tarifa de hotel com um mecanismo de pesquisa. Os resultados da pesquisa podem ser manipulados para levá-lo ao erro, especialmente quando você passa pelas primeiras páginas de links.

 

O que você pode fazer para reconhecer sites fraudulentos? Três palavras: examinar, examinar e examinar.

 

Enquanto no passado era bom apenas procurar o cadeado, agora o cadeado deve ser examinado. Passe o mouse sobre o cadeado para ver qual CA emitiu o certificado. Se for DigiCert, você pode ter certeza de que o site foi verificado de acordo com os padrões do setor e que, no caso de um certificado OV ou EV, a identidade do proprietário do site foi verificada para proteção adicional.

Olhe atentamente para a barra de endereços e leia o endereço com atenção. É o que você espera?

 

Clique no cadeado para revelar informações adicionais sobre o site. Se estiver usando um certificado EV, o nome da empresa será identificado imediatamente após clicar no cadeado.


Mas e se o site estiver usando um certificado DV? Isso significa que não é confiável? Não, não necessariamente. Novamente, tome o cuidado de examinar os itens acima. Milhões de sites usam DV e é perfeitamente adequado para muitas aplicações. Mas e-commerce/transações financeiras não são uma delas.


 

2.Atenção ao navegar

 

Também é importante ter cuidado ao navegar, seja em sites, redes sociais ou aplicativos. É altamente recomendável não abrir ou baixar arquivos de sites suspeitos ou desconhecidos ou clicar em links enviados em redes sociais ou aplicativos de mensagens. Outra dica é manter o aparelho com um antivírus atualizado.

 

Com o advento de uma web que é mais de 90% criptografada e com navegadores mostrando um cadeado sólido para todos os sites , independentemente do tipo de certificado, é uma falácia apenas “procurar o cadeado”, pois isso é insuficiente para proteger os usuários de sites fraudulentos. Os usuários devem ser diligentes em procurar pistas sobre a identidade do site. Com certificados EV, você deve clicar no cadeado para ver o nome legal da empresa. Isso fornece excelente visibilidade de que o site foi autenticado.

 

Certificados OV e EV exigem algum esforço para serem obtidos. Primeiro, a entidade solicitante deve ser uma organização válida e a CA deve consultar os registros públicos para autenticá-la. Como isso envolve trabalho manual, há um custo associado à aquisição do certificado. normalmente não são obstáculos para organizações legítimas. Mas para os cibercriminosos, eles proporcionam um atrito significativo, que pode ser evitado com a obtenção de um certificado DV. Por isso, o DV tornou-se o certificado de escolha para hackers e criminosos.


 

3.Cuidado com e-mails

 

Provavelmente você já ouviu falar ou recebeu e-mails com um logotipo muito semelhante ao de uma famosa companhia aérea ou rede de hotéis com um anexo ou link para um desconto tentador. Quando o arquivo é baixado, o usuário é solicitado a fazer uma instalação que faz com que o computador seja infectado por malware. Estes são apenas alguns truques que os hackers estão usando para invadir computadores em todo o mundo.

 

Uma das práticas mais frequentes na engenharia social é o phishing. Esse tipo de ataque ganhou mais popularidade durante a pandemia de coronavírus. O usuário recebe um e-mail que parece vir de fontes confiáveis, mas na verdade é uma informação fraudulenta usada para influenciar ou roubar informações pessoais.

 

A principal orientação nesses casos é: trate todos os e-mails com ofertas boas demais para ser verdade com desconfiança. Evite clicar em links de e-mail suspeitos ou baixar documentos desconhecidos e use apenas fontes confiáveis ​​para se informar sobre oportunidades de vendas e compras. E nunca revele informações pessoais ou financeiras por e-mail ou responda a solicitações dessas informações.

 

Sempre exclua mensagens suspeitas antes de abrir se o remetente for desconhecido. Em vez de clicar no link em um e-mail, você deve abrir uma nova página do navegador e inserir o endereço / Uniform Resource Locator (URL) do site que você vai visitar. Enquanto estiver conectado, você deve comparar o nome do site na barra de endereços em que normalmente confia e procurar anomalias.


 

4.Verifique os extratos bancários com frequência

 

Não espere sua conta chegar no final do mês. Fique online regularmente durante o dia de folga e veja os extratos eletrônicos do seu cartão de crédito, cartão de débito e contas correntes. Certifique-se de não ver cobranças fraudulentas, mesmo originárias de sites como o PayPal (afinal, há mais de uma maneira de obter seu dinheiro).


 

5.Use a tecnologia para proteção e inocule seu PC

 

Os hackers estão evoluindo seus níveis de pirataria, sofisticação de golpes e estão usando isso contra os usuários. Para evitar ataques, sempre atualize o software e o navegador com as versões mais recentes do Microsoft Edge, Mozilla Firefox e navegadores de outros fornecedores que vêm equipados com filtros antiphishing.

 

As tecnologias existentes, como a PKI, que fornece criptografia e garantia de identidade criptográfica em cada fluxo de dados e verifica todos os usuários da rede, podem desempenhar um papel fundamental na proteção de residências, empresas e redes conectadas. Os ataques de e-mail são comuns para phishing e engenharia social, e as empresas também podem ajudar a proteger usuários e outras pessoas que confiam em seus sistemas de e-mail usando certificados digitais para garantir a identidade, autenticação e criptografia do cliente.

 

Uma plataforma PKI forte pode ajudar a garantir que os e-mails sejam assinados por partes autorizadas dentro da organização, já que muitos ataques dependem da engenharia social para forjar um e-mail de uma fonte supostamente confiável para ganhar a confiança do destinatário e roubar sua identidade ou credenciais.

 

 

Dean Coclin - Diretor de Desenvolvimento Sênior de Negócios da DigiCert

 


DigiCert

@digicert


Passo a passo para os casais conversarem sobre dinheiro (e a importância disso hoje em dia)

Especialista em bem-estar financeiro diz que falar de finanças é sinal de amor e responsabilidade entre o casal


Você sabia que a maioria dos casais não se preocupam em fazer um planejamento financeiro em conjunto e muito menos conversar sobre finanças? Por conta disso, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro, alerta a importância de se conversar sobre um assunto que estremece muitas relações: o dinheiro e as finanças do casal e ainda traz 5 dicas para iniciar esse diálogo a fim de evitar desconfortos e trazer bem-estar nas relações.

Segundo um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Banco Central revelou que 46% dos casais costumam brigar por questões ligadas a dinheiro e os gastos além das condições financeiras estão entre os principais motivos para as desavenças. Tudo isso porque cada pessoa possui uma forma própria de lidar com as contas no dia a dia. 

De acordo com a especialista, outras pesquisas revelam também que os conflitos relacionados ao dinheiro ocorrem com mais intensidade no início do casamento e no que antecede a aposentadoria, portanto, alerta que é necessário ser conversado sobre o tema desde o começo do namoro para evitar estresse e ainda entender quais são os planos e desejos um do outro. 

“Importante chamar a atenção para que sempre no início de qualquer relação é necessário fazer acordos de temas relevantes como finanças. Então, o casal deve conversar sobre finanças para entender como planejar um futuro seguro juntos. Portanto, é muito mais fácil fazer acordos em momentos de paz banhados por amorosidade, do que esperar chegar os conflitos para pensar como resolver as situações”, comenta, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro. 


Diálogo sobre finanças: Antes tarde do que nunca! 

Os desacordos financeiros são fortes preditores para o divórcio, portanto, para não estremecer a relação a ponto de vir ao término, mesmo para aqueles casais que estão casados há muito tempo e ainda não tiveram a oportunidade de conversar sobre o tema, ainda dá tempo de virar o jogo e recomeçar.

“É importante não só negociar e dialogar, mas também fazer o acompanhamento e as renegociações ao longo do caminho, pois a vida vai mudando, os filhos vão chegando, os salários aumentando e a carreira vai ficando mais estável. Portanto, nunca é tarde para começar e sempre que necessário, voltar a conversar”, revela Toyama. 

As crenças, os preceitos e os distúrbios financeiros que adquirimos ao longo da vida, também está ligado ao hábito de poupar e conversar sobre finanças, porém, por muitas vezes é esquecido e esse é um fator determinante que limita as pessoas a cuidarem de seu bem-estar financeiro. 

“Trazemos muitas influências em nossa bagagem, uma vez que a formação de uma pessoa foi influenciada pelas crenças de sua família, experiências vividas, ambiente no qual vive e sua própria visão de mundo. Por isso, a forma como a pessoa se relaciona com o tema e com o dinheiro também está relacionado com a forma como observava em sua infância pais e avós lidarem com esses fatores”, explica, Rebeca. 

Quando as finanças do casal não é discutida por inúmeros fatores, passa a ser um ponto de tensão o que gera os distúrbios financeiros, que no caso dos relacionais são 4: Infidelidade financeira, Incesto financeiro, Facilitação financeira e Dependência financeira.

Por isso, neste ponto, é importante o casal ter transparência, persistência e paciência, e se necessário, buscar a assistência de um profissional da área para ajudar na organização das finanças. “Procurar profissionais que possam auxiliar o casal nesse momento tem mostrado bons resultados, bem como, profissionais que compreendem os aspectos emocionais também é sugerido. Pois cuidar do bem-estar financeiro da família é sinal de amor, responsabilidade e ainda é pensar no futuro”, finaliza Rebeca Toyama. 

Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro, selecionou 5 dicas para ajudar os casais a iniciar o diálogo sobre finanças a fim de evitar desconfortos e trazer bem-estar financeiro para a família.  


Rebeca Toyama - fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.

 

Estação Oscar Freire, da Linha 4-Amarela, apresenta fotografias realizadas em instituições hospitalare

A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, em parceria com a ONG ImageMagica, leva ao público, na Estação Oscar Freire, fotografias feitas por participantes do projeto Saúde e Cultura. 

Apresentada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, a exposição reúne imagens produzidas em locais públicos, como em hospitais, instituições de saúde, ONG’s e escolas públicas. 

A mostra exibe a produção fotográfica em que a palavra "Cuidar" é o tema principal. Nesses encontros oferecidos pela ImagemMagica, os participantes são estimulados a perceber o ambiente ao redor por uma outra ótica, com o intuito de fortalecer vínculos e reconhecer as formas do cuidar. A saída fotográfica representa um momento de muita reflexão, no qual os participantes circulam pelo espaço que frequentam todos os dias, mas observando tudo de forma diferente. 

“A sensibilidade dessa mostra vai ao encontro das propostas da ViaQuatro, em oferecer aos passageiros possibilidades diversas de reflexão por meio da arte, em suas muitas manifestações”, pontua Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

 

Exposição -- Projeto: Saúde e Cultura -- Linha 4-Amarela

Local: Estação Oscar Freire: até 30 de junho.

 

Sobre ONG ImageMagica

Fundada pelo fotógrafo e empreendedor social André François, a ImageMagica tem como missão promover o desenvolvimento humano por meio da fotografia. Com a convicção de que a transformação começa pelo olhar, a ONG desenvolve ações nas áreas de educação, saúde e cultura estimulando as pessoas a refletirem sobre o seu entorno e, assim, transformarem a si próprias e o ambiente onde vivem. Desde 1995, já foram mais de 400 mil olhares transformados com projetos realizados em 19 países. Saiba mais em: Link

 

Saiba um pouco mais sobre a Raiva, uma das doenças infecciosas mais letais existentes

Diante de mortes causadas pela doença em outros estados, o governo do Distrito Federal já se antecipou com campanhas de prevenção; Professor de medicina veterinária do UDF, Victor Vasconcelos Carnaúba Lima alerta para a importância da vacinação 

 

A raiva é um vírus mortal transmitido para as pessoas pela saliva de mamíferos infectados. Há quem pense que as chances de humanos contraírem a doença é mínima, porém, mesmo com a existência da vacina e da imunoglobulina, que ajudam a prevenir a raiva humana, ainda morrem anualmente aproximadamente 70 mil pessoas em todo mundo.  

Diante de campanhas incentivando a vacinação e de mortes pela doença em Minas Gerais, o professor de veterinária do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Victor Vasconcelos Carnaúba Lima, explica que a raiva pode ser transmitida através da mordedura, lambedura ou arranhadura de cães e gatos. O vírus é considerado altamente letal e grave tanto para animais como para humanos.  


Quais são os sintomas? 

Segundo o docente, os sintomas da infecção são neurológicos e os humanos podem apresentar mudanças no comportamento, dificuldades de locomoção ou paralisia em partes do corpo. Assim como salivação abundante, dificuldade para deglutir e até uma parada cardiorrespiratória. “É uma doença letal causando morte em 99,99% dos casos, tanto para animais como para humanos. Por isso, é importante prevenir-se tomando a vacina e vacinando os seus animais domésticos e de produção, como os bovinos, por exemplo.”  

Além da vacinação, também é importante evitar o contato com animais desconhecidos, principalmente os mais agressivos. Cuidado com as áreas ambientais onde se encontram muitos morcegos hematófagos (aqueles que se alimentam de sangue) também é essencial, pois estes são os principais transmissores da raiva nas áreas silvestres e rural. 

 

Fui infectado e agora?  

Caso a infecção já esteja contraída, é de extrema importância seguir alguns passos. “Primeiramente a área do acidente deve ser lavada com água e sabão e a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima ou um hospital de referência para doenças infecciosas, para assim, iniciar o protocolo vacinal pós-exposição e a soroterapia. Recomenda-se ainda isolar o animal suspeito por 10 dias e observar se ele apresentará sintomas característicos da raiva ou vir a óbito”, diz o professor.  

O professor Victor ainda alerta sobre a importância das etapas de vacinação e prevenção.” Existem dois tipos de protocolo, o pré-exposição que consiste em 2 doses + sorológico para comprovar que o organismo produziu anticorpos contra o vírus da raiva, e o pós-exposição, quando a pessoa é atacada por algum animal, que consiste em até 5 doses e mais a administração de soroterapia. A gravidade do acidente pode influenciar no formato de medicação e vacinação e somente o médico poderá avaliar cada caso e definir qual o melhor método.”  


Posso pegar do meu pet?  

Apesar de ser possível contrair a raiva de bichinhos de estimação, o risco é menor, pois subentende-se que este animal vive no ambiente domiciliar e não tem contato com outros animais de rua suspeitos. Para saber se o animal está com raiva o primeiro passo é descobrir se ele foi mordido ou atacado por outro cão, gato ou morcego. Caso isso não tenha acontecido, as chances são nulas. A vacina é obrigatória e deve ser aplicada anualmente.  

  

Centro Universitário do Distrito Federal (UDF)

www.udf.edu.br  

 

Cuidados com idosos devem aumentar no inverno

Especialista da Cora Residencial Senior explica medidas para mantê-los saudáveis nas baixas temperaturas
 

O inverno é responsável pelas temperaturas mais baixas do ano. Por isso, os cuidados com idosos devem ser redobrados para evitar a baixa imunidade e as doenças decorrentes do frio, de acordo com Joely Luiza Malachia, enfermeira especialista e coordenadora de Qualidade da Cora Residencial Senior. 

“Com as baixas temperaturas e o tempo seco, os idosos estão mais propensos às doenças de inverno, principalmente as de vias respiratórias, como resfriado, gripe, sinusite e rinite. Geralmente, os ambientes costumam ficar fechados (para evitar a dissipação do calor), promovendo a contaminação por vírus, bactérias e germes”, informa Joely. 

Uma das medidas preventivas é a imunização. “A vacinação contra influenza é uma recomendação importante, uma vez que os idosos contraem gripes e resfriados durante o inverno com mais facilidade. Por isso, é essencial que cuidadores e familiares com idosos em casa também se vacinem”, afirma a especialista. 

A circulação do ar em ambientes fechados e a queda de temperatura da própria estação acaba gerando o risco de hipotermia nos idosos, que é a baixa temperatura corporal. E aí está o perigo: quando o organismo está aquém da temperatura ideal, podem ocorrer arritmias cardíacas, infarto e outras doenças relacionadas ao coração. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a hipotermia ocorre quando a temperatura corporal fica abaixo de 36,8 graus -- já abaixo de 29 existe o risco iminente de morte. Os sintomas mais comuns são fraqueza, fadiga e diminuição do tremor do frio. Porém, em fases mais avançadas, o idoso pode apresentar fala enrolada, perda de consciência e choque.
 

Mantenha o diálogo aberto 

De acordo com Joely, é preciso manter o diálogo aberto com o idoso, reforçando a importância de determinados cuidados e porque eles devem ser seguidos à risca. 

“Quando chega o inverno, criamos na Cora ambientes de acolhimento, com mantas, chás e outras comidas quentes para esquentar a todos os residentes. É preciso acolher a todos com amor e cuidado, lembrando-se das necessidades de cada um. Por isso, entre as atividades promovidas no inverno, estão as rodas de conversa, momento de todos exporem suas visões e necessidades em prol do bem-estar individual e da comunidade”, finaliza a especialista.
 

Como manter a saúde dos idosos no inverno

  1. Promova uma alimentação equilibrada, com frutas, legumes e verduras.
  2. Mesmo que o idoso não tenha sede, incentive a ingestão de líquidos, como água, sucos e vitaminas, além de bebidas quentes, entre as quais chás, sopas e caldos.
  3. Com o clima seco, é necessária a hidratação da pele, com cremes, evitando o ressecamento e sensibilidade. Este cuidado deve ser diário.
  4. Estimule o uso de roupas e acessórios adequados para a estação, como gorros, toucas e meias, além do uso de mantas e cobertores durante o repouso.
  5. Banho de sol: é essencial para que o corpo mantenha a produção de vitamina D, pois a falta dessa substância enfraquece os ossos, aumentando assim o risco de quedas. O banho de sol deve ocorrer por cerca de 15 minutos, durante o período da manhã.
  6. Promova atividades (individuais e em grupo) e exercícios de alongamento.
  7. O acompanhamento médico deve ser mantido durante a estação, principalmente se o idoso for portador de hipertensão arterial, diabetes e condições crônicas.
  8. Mantenha carteira de vacinação em dia.

terça-feira, 21 de junho de 2022

Cobertor ou edredom: qual escolher quando se é alérgico?

Quando as temperaturas caem é comum contrair alergias respiratórias. Isso se dá por conta do tempo seco, principalmente em regiões mais urbanizadas, como as grandes metrópoles. A baixa umidade, resfriamento do ar e falta de arborização permitem que o risco de contaminação aumente, já que as partículas poluentes estão dispersas no ar.

Segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), o principal alérgeno, no Brasil, é o ácaro da poeira domiciliar, responsável por cerca de 80% das alergias respiratórias.

Como forma de precaução, cuidados com o lar e principalmente na hora de dormir podem fazer a diferença. José Previero, especialista em higienização da Quality Lavanderia destaca, “quem possui alergia precisa estar sempre atento à peça escolhida para dormir, dependendo da escolha, pode-se intensificar ainda mais o problema alérgico”, comenta Previero.

O especialista aponta que o edredom é a peça ideal para quem tem alergia, pois seu tecido possui superfície plana e lisa, o que permite menor acúmulo de ácaros. Com isso, não prejudica a respiração e não ocasiona incômodos na pele. “Nos dias frios, a melhor escolha é o edredom, por ser menos alérgico, mais macio e causar menor incômodo na pele. Independente do cobertor ser sintético ou de lã, todos são mais felpudos, por isso acumulam maior número de ácaros que podem causar alergia, tanto de respiração quanto de pele,” relata Previero.

“Além disso, a frequência e os cuidados com a lavagem também são fatores importantes, opte sempre por lavar antes de usar, principalmente se o edredom ficou guardado por muito tempo, com isso removem-se os ácaros e o possível odor de mofo, mantendo a peça mais apropriada para uso. Estando em uso, o ideal é lavar a cada dois meses. Outra dica importante é o cuidado com o uso do amaciante, quanto menos perfume tiver, menor a chance de provocar alergias. Para realizar a higienização completa, inclusive para peças infantis, que exigem um cuidado especial, é indicado que o serviço seja realizado de forma profissional, por exemplo, com ajuda de uma lavanderia, contribuindo para saúde da família”, conclui Previero.

 

Quality Lavanderia

www.qualitylav.com.br

 

O mau hálito é transmitido pelo beijo?

Saiba se a halitose está relacionada com o amor

 

Beijar na boca é uma das melhores e mais comuns expressões do amor e da cumplicidade. No entanto, por envolver partes do corpo humano suscetíveis à propagação de doenças, é importante que os parceiros estejam atentos à saúde do outro. Um dos problemas de saúde que é muito discutido se pode ou não ser transmitido através do beijo, é com relação ao mau hálito.

Segundo a presidente da Associação Brasileira de Halitose, a Dra. Cláudia Gobor, “30% da população sofre com mau hálito. Isso significa que, embora o cheiro seja desagradável, é muito comum que, no decorrer da sua vida você encontre algum parceiro com essa condição”. Todavia, apesar disso, o mau hálito é uma condição extremamente desagradável tanto para o seu portador, quanto para as pessoas que convivem com o mesmo.

No que se refere ao beijo, a dentista explica que “por envolver questões ligadas às próprias bactérias já existentes na boca do indivíduo, o mau hálito não pode ser transmitido pela saliva. Ele, portanto, é somente tido quando ocorre um aumento das bactérias bucais que causam o mau cheiro, que podem sofrer esse crescimento por diversos fatores”.

É importante lembrar que o mau hálito é um forte indicador de questões essenciais da nossa saúde. Isso porque, embora uma das maiores causas seja a má higienização bucal, ele também pode estar relacionado ao estresse, problemas bucais como gengivite e periodontite e problemas sistêmicos como infecções renais e diabetes.

Para finalizar, a especialista pelo MEC em halitose alerta que “além da escovação bucal e da higiene diária necessária, o mau hálito é uma condição que tem tratamento. Por isso, atualmente não é mais necessário viver com esse tipo de desconforto. Consultar um profissional que entende do assunto, é essencial para se ter uma boa qualidade de vida”.  



Dra. Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva
website: https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
Instagram: @bomhalitocuritiba
Facebook: @bomhalitocuritiba

 


Células-tronco são uma das apostas no tratamento e atenuação da paralisia cerebral

 Condição, mais comum na infância, é caracterizada por alterações neurológicas permanentes que afetam o desenvolvimento motor e cognitivo

 

A paralisia cerebral é uma lesão neurológica ocasionada por danos que ocorrem no cérebro em desenvolvimento, afetando as habilidades motoras e cognitivas. Tais danos levam ao surgimento de falhas na coordenação, deficiência intelectual, perda de equilíbrio, gestos involuntários, problemas na fala ou caminhada e, em alguns casos, epilepsia e problemas na visão e audição. 

Considerada um distúrbio grave, que tem como principal causa o desenvolvimento anormal do cérebro antes do nascimento e a falta de oxigênio relacionada ao trabalho de parto, a paralisia cerebral atinge cerca de sete a cada mil nascidos vivos no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Paralisia Cerebral (ABPC). Os dados ainda apontam que existem aproximadamente 17 milhões de pessoas que vivem com essa condição no mundo. 

De acordo com Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, a paralisia cerebral, apesar de ser considerada incurável e gerar grandes sequelas, pode ser atenuada com o uso de células-tronco, uma das maiores apostas da medicina regenerativa para diversas doenças. “As células-tronco do sangue e tecido do cordão umbilical podem ser utilizadas na atenuação de sintomas e também no tratamento de mais de 80 tipos de patologias, devido a capacidade de se autorregenerarem”, destaca. 

O especialista explica que diversos ensaios recentes envolvendo o uso de células-tronco apontam que o material é capaz de recuperar alguns neurônios e tecidos danificados. “As células-tronco podem ser usadas no tratamento da paralisia cerebral por incentivarem os processos de regeneração, originar células características do sistema nervoso e modular a ação imunológica, reduzindo a inflamação”, enfatiza. 

Nelson ainda afirma que o material biológico são células não-diferenciadas e não-especializadas, que apresentam a capacidade de regenerar diferentes linhagens celulares. “Elas têm o potencial de se multiplicar indefinidamente sem perder suas características. Essa capacidade de auto renovação é essencial para a reparação de tecidos danificados ou para a substituição de células que vão morrendo, tornando-se, então, a peça-chave na melhoria de diferentes doenças, como a paralisia”, reitera. 

O médico também ressalta que várias pesquisas vêm sendo realizadas há anos, comprovando sua eficácia. “O tratamento com células-tronco já é uma realidade e a ideia é que ela se torne reconhecida nas diversas esferas da medicina. Para isso, é de enorme importância que a população se convença de como esse material e seu armazenamento são importantes”, finaliza.

 

Criogênesis

 

Diabetes descompensada pode causar retinopatia, doença que afeta a retina e pode ter complicações como a perda da visão

Uma pesquisa publicada pela revista científica BMC Public Health revelou que 20% das pessoas com diabetes Tipo II são portadoras da doença

 

O diabetes é uma doença crônica silenciosa que, se não for controlada, afeta diretamente o sistema cardiovascular causando diversos problemas ao organismo. No ano passado, o Brasil registrou índice de 9,1% da população acima de 18 anos com diabetes, um crescimento de 11,5% em relação ao ano de 2020. Os números são do levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito Telefônico (Vigitel) e revela que aproximadamente 15 milhões de adultos no país têm diabetes.

Os efeitos da doença atingem diversas partes do corpo, inclusive a visão. Uma recente pesquisa publicada por uma das mais conceituadas revistas científicas do mundo, a BMC Public Health, revelou que 20% das pessoas com diabetes Tipo II possuem retinopatia, que afeta a retina, causando modificações na visão, sensação de embaçamento, podendo inclusive causar a perda da visão.

“A retinopatia diabética é uma doença crônica e progressiva da microvasculatura da retina, sendo uma das complicações mais frequentes causada pelo descontrole da glicemia. Pode ser não proliferativa, no formato de microaneurismas, hemorragias intrarretinianas e processos inflamatórios, ou proliferativa, causando hemorragia vítrea, descolamento de retina e glaucoma neovascular. Este tipo pode causar perda de visão grave e geralmente irreversível”, explica Dr. Marcelo Tanabe, médico oftalmologista do departamento de retina do H.Olhos, hospital referência em oftalmologia da rede Vision One.

 

Sintomas

Embora alterações na visão nem sempre indiquem casos de retinopatia, pois alterações momentâneas na glicose podem apresentar algum impacto na visão, é importante sempre consultar um oftalmologista caso se perceba alguma irregularidade, pois a doença é progressiva e qualquer problema deste tipo pode evoluir em complicações sérias para a visão.

Sintomas como manchas, embaçamento ou pontos escurecidos na visão devem ser investigados por meio de exames clínicos. Lembrando que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhores serão os resultados dos tratamentos.

“A prevenção ocular é muito importante e o check-up com oftalmologista deve ser feito anualmente para monitoramento, pois outras doenças podem afetar a saúde ocular”, orienta Dr. Tanabe.


Tratamento

O tratamento, dependendo da fase em que a doença for diagnosticada, pode ser sistêmico, com controle da glicemia e da pressão arterial, com medicação e mudança de hábitos, ou por meio de tratamento ocular, que pode incluir medicações intravítreas, como corticoides ou antiangiogenicos, vitrectomia (cirurgia que corrige problemas na retina e no vítreo do olho) ou fotocoagulação a laser, procedimento simples e seguro utilizado para tratar doenças que afetam os vasos sanguíneos na retina.

 

Vision One

 

Vitamina D e cálcio: o match ideal

 Em conjunto, essas substâncias formam uma dupla perfeita para combater problemas nos ossos e músculos e ajudar na imunidade

 

O cálcio é um mineral essencial para o corpo humano e cerca de 99% desse mineral estão nos ossos e dentes. Bons níveis de cálcio preserva a boa saúde dos ossos, força e contração muscular, integridade do sistema nervoso e equilíbrio na coagulação do sangue. Além da alimentação, a vitamina D ajuda a manter o equilíbrio do cálcio no organismo, acelerando a absorção pelo intestino e reduzindo a perda pela urina e retirada da reserva mantida nos ossos. 

A osteoporose, por exemplo, é uma doença caracterizada pela perda da massa óssea e alteração da microarquitetura dos ossos que se tornam frágeis e quebradiços, condição que aumenta o risco de fraturas. Muitos fatores podem acelerar, como idade, genética, sexo feminino, sedentarismo, tabagismo, abuso de bebidas alcóolicas e dieta alimentar. 

Uma alimentação rica em cálcio ou a suplementação com cálcio pode levar a uma redução da remodelação óssea 10-15% e ajuda a evitar a perda óssea e a reduzir as taxas de fraturas. A associação com vitamina D traz benefícios ainda maiores. 

“A exposição solar adequada, dieta alimentar rica em cálcio e atividade física regular são determinantes para a manutenção da saúde óssea e muscular. Estas orientações estão sempre associadas aos medicamentos específicos indicados no tratamento da osteoporose”, explica Odair Albano, ginecologista, obstetra e consultor em saúde.

 

Principais fontes de vitamina D e cálcio 

A principal fonte de vitamina D é a luz do sol. No entanto, 10% da vitamina D do organismo vêm de alimentos como salmão, óleo de fígado de peixe, gema de ovo e frutos do mar. A melhor fonte alimentar de cálcio é o leite e derivados, mas vegetais com folhas escuras (couve, brócolis, etc), peixes e ovos também são importantes. 

Por meio de avaliação clínica e laboratorial, o médico pode detectar se os níveis de cálcio e vitamina D estão adequados. Em caso de estarem insuficientes, o especialista pode indicar a suplementação para que o paciente alcance os níveis recomendados. 

“Os níveis ideais de vitamina D no sangue, não apenas para benefícios ósseo-muscular, mas também para manutenção da saúde em geral e bom funcionamento do sistema imunológico em adultos deve ser 20-60 ng/ml. Na presença de fatores de risco, entre eles a idade, história de fraturas, gestantes, o recomendado é de 30-60 ng/ml. A dose indicada para suplementação da vitamina D com cápsulas ou comprimidos vai depender da análise individual”, complementa Albano.

 

Candidíase de repetição afeta cerca de 80% das mulheres

Ginecologista desvenda 5 mitos dessa Infecção causada por fungos

 

Candidiase de repetição afeta cerca de 80% das mulheres Ginecologista desvenda 5 mitos dessa Infecção causada por fungos

A candidíase é uma infecção que causa ainda muito constrangimento e muitas vezes dúvidas nas mulheres. Apesar de ser um tabu para algumas pessoas, a candidíase de repetição é muito comum de acontecer e durante a fase reprodutiva atinge 5% das mulheres.


Essa doença se caracteriza por secreção e inflamação na região genital causada pelo fungo candida albicans que gera incomodo pela coceira e inflamação.


De acordo com a médica ginecologista Dra. Flávia do Vale, Obstetra e coordenadora da Maternidade do Hospital Icaraí esses fungos se encontram naturalmente na flora vaginal e intestinal e caso haja um desequilíbrio do organismo, eles se proliferam.


Flávia enumerou 5 dúvidas sobre a cândida que chegam em seu consultório. Vamos conferir:

1 – A candidíase de repetição volta pelo menos quatro vezes ao ano?

VERDADE. “O diagnóstico da candidíase deve ser realizado através de exame físico realizado pelo ginecologista e, para ser considerada recorrente, costuma ter essa característica”, explica a médica. "


2 - É SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL?

MITO. Apesar de recorrente, a candidíase não se origina por contato sexual, mas sim por desordens orgânicas, como problemas na flora bacteriana ou carência de vitaminas, por exemplo e nada tem a ver com infecções sexualmente transmissíveis.
“Claro que é sempre importante se prevenir com o uso de preservativo a fim de evitar a propagação também de doenças sexualmente transmissíveis”, alerta a médica.

Flávia explica que na maioria dos casos, a candidíase se resolve com um tratamento simples, seja tópico (aplicado na vagina na forma óvulos ou cremes vaginais antifúngicos) ou oral ( com dose única ou múltipla)



3 - É NECESSÁRIO O TRATAMENTO DO PARCEIRO SEXUAL

A candidíase geralmente não é adquirida por meio de relações sexuais, logo, não se justifica o tratamento de parceiros sexuais. Todavia, uma minoria de parceiros sexuais masculinos sintomas como com coceira, vermelhidão ou irritação do penis. Esses homens se beneficiam do tratamento com agentes antifúngicos para aliviar os sintomas.


4 - ESTRESSE GERA CANDIDÍASE

Na maioria dos casos, a razão pela qual isso ocorre não é conhecida. Algumas mulheres parecem mais propensas do que o normal a desenvolver candidíase. No entanto, mulheres com alto nível de açúcar no sangue (devido ao diabetes mal controlado) e mulheres com sistema imunológico enfraquecido podem ter maior probabilidade de desenvolver aftas recorrentes. Além disso, o estresse pode alterar os níveis de cortisol e influências no sistema imunológico e nos níveis de glicose no sangue.


5 - USAR BANHEIRO PÚBLICO OU ROUPA MOLHADA PODE CAUSAR CANDIDÍASE

Situações que alteram a acidez vaginal ou o equilíbrio dos micro organismos que habitam naturalmente a vagina podem aumentar a chance de desenvolver candidíase. Logo, algumas situações podem aumentar as chances de desenvolver candidíase como: o uso de antibióticos que desequilibram a flora vaginal, uso de dispositivos contraceptivos como DIU ou pílula com doses mais altas de estrogênio, diabetes que aumenta a concentração vaginal de açúcar e consequentemente seu ph, gravidez e um sistema imunológico enfraquecido (devido à quimioterapia, HIV ou certos medicamentos).



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