Pesquisar no Blog

sexta-feira, 25 de março de 2022

Aumenta o número de negócios com mais de 3,5 anos no país

De acordo com a GEM, a taxa de empreendedores estabelecidos voltou a crescer em 2021. O levantamento traz também números sobre escolaridade e renda


O número de empreendedores brasileiros à frente de um negócio com mais de 3,5 anos voltou a crescer no país. É o que aponta o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2021, divulgado pelo Sebrae, nesta quinta-feira (24), em coletiva com o presidente do Sebrae, em Brasília (DF). Realizada no Brasil em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), a maior pesquisa de empreendedorismo do mundo indica que, mesmo com os reflexos da pandemia, a Taxa de Empreendedores Estabelecidos teve um incremento de 1,2 ponto percentual e passou de 8,7% da população adulta, em 2020, para 9,9%, no ano passado.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse resultado aponta que parte dos empreendedores que abriram uma empresa nos últimos anos conseguiu sobreviver à pandemia, o que deve ser visto como um ponto positivo. Ele também ressalta que esse dado pode ser reflexo de medidas como maior acesso a crédito, por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), e de programas como Auxílio Emergencial e Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). “Essas iniciativas deram mais fôlego para os empreendedores e permitiram que eles sobrevivessem aos impactos da pandemia. Esses programas foram essenciais para que muitas empresas se mantivessem abertas”, enfatiza.

Melles destaca que a Taxa de Empreendedores Estabelecidos, apesar de ter sofrido uma forte queda entre 2019 e 2020, foi a única que apresentou alta em 2021, o que corrobora a tese de que, além dos programas de auxílio, a experiência dos empreendedores também garante uma melhor gestão da empresa. O relatório da GEM mostra que a Taxa de Empreendedorismo Inicial – composta por “nascentes” (quem realizou alguma ação visando ter um negócio ou abriu um em até três meses) e por “novos” (com 3,5 anos de operação) – sofreu uma queda de 2,4 pontos percentuais e atingiu o patamar de 21%.

De acordo com a pesquisa, os empreendedores nascentes mantiveram o recorde alcançado em 2020, com uma taxa 10,2%, o que evidencia que ainda há muitas pessoas procurando o empreendedorismo como alternativa de ocupação, na chamada “porta de entrada” do empreendedorismo. Já entre os novos, houve uma queda, passando de 13,4%, em 2020, para 11%, em 2021, o que sinaliza que parte dos empreendedores que abriram um negócio nos últimos anos não conseguiu se manter e outra parte foi para os estabelecidos.

“Entre os anos de 2019 e 2021, houve uma redução de 4,7 pontos percentuais entre os empreendedores novos, o que demonstra que muitos foram impactados fortemente pela pandemia. É a maior queda bienal da série histórica, ou seja, temos um grande volume de pessoas entrando, mas também saindo”, comenta o presidente do Sebrae. “A queda na Taxa de Empreendedorismo Inicial fez com que a taxa total de empreendedorismo no Brasil caísse pelo segundo ano consecutivo e ficasse em 30,4%, valor semelhante ao de 2012, o que confirma uma acomodação do empreendedorismo no pós-pandemia”, complementa.


Empreendedorismo por necessidade

Em 2021, o Brasil apresentou uma queda na taxa de empreendedorismo por necessidade. Cerca de 48,9% dos empreendedores iniciais abriram um negócio, no ano passado, em busca de uma fonte de renda. Em 2020, esse percentual foi de 50,4%. Apesar da redução, esse ainda é o terceiro patamar mais elevado da série histórica, aponta a pesquisa. “A pandemia teve início em 2020 e junto com ela cresceu a quantidade de desempregados, motivados, em muitos casos, pelo grande número de restrições nas atividades econômicas. Com a vacinação e o arrefecimento das medidas restritivas, as empresas voltaram a funcionar e a contratar, o que pode ter reduzido o empreendedorismo por necessidade”, pontua Melles.

A taxa de empreendedorismo por necessidade é composta por empreendedores nascentes, aqueles que pensam em abrir um negócio ou já o fizeram em até três meses, e pelos novos, que possuem um negócio entre três meses e 3,5 anos. Em 2020, 53,9% dos empreendedores nascentes foram para o caminho do empreendedorismo por necessidade. Já em 2021, esse indicador caiu para 49,6%.  Entre os empreendedores novos, em 2020, eram 47,9% por necessidade e, em 2021, subiram para 49,3%.

“O que podemos entender desse resultado é que a maioria das pessoas que entraram no empreendedorismo em 2020 foi movida pela necessidade. A parte boa é que exatamente na “porta de entrada” (Os Empreendedores nascentes), verificamos uma redução em 2021. Outro ponto positivo é que, em no ano passado, o empreendedorismo por oportunidade voltou a motivar mais da metade dos empreendedores iniciais (quando somam-se os nascentes e os novos)”, conclui o presidente do Sebrae.


Escolaridade mais alta

O relatório da GEM também assinala que os empreendedores iniciais estão mais escolarizados: 28,5% deles têm curso superior completo. Esse resultado é o maior já detectado desde o ano de 2013 e apresenta um aumento em relação a 2020, quando 24,4% dos empreendedores iniciais possuíam essa mesma escolaridade. Já os entrevistados com, no mínimo, ensino médio completo correspondem a 47,1% do universo pesquisado.

“Quanto mais escolarizado o empreendedor, mais propenso ele é a empreender por oportunidade e a realizar um planejamento, o que acaba garantindo uma taxa mais alta de sucesso. Esse avanço na escolaridade é fundamental para a melhoria do empreendedorismo brasileiro”, assegura o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O principal grupo que motivou essa evolução foi o de nascentes, aqueles que realizaram alguma ação visando ter um negócio ou abriram um em até três meses. Nesse estrato, a proporção dos que têm nível superior passou de 22,4% para 25,6%, entre 2020 e 2021. Entre os novos (com até 3,5 anos de operação), a proporção com nível superior passou de 26,6% para 31,3%.


Faixa de Renda

Apesar do aumento da escolaridade, esse resultado ainda não se refletiu no acréscimo da renda do empreendedor inicial. De acordo com a GEM 2021, 57% deles ganham até três salários-mínimos. “Podemos inferir que os empreendedores iniciais são de baixíssima renda e que grande parte deles são potenciais microempreendedores individuais (MEI) ou que se formalizaram há pouco tempo nessa figura jurídica”, comenta o presidente do Sebrae. Os empreendedores iniciais que ganham entre três e seis salários-mínimos equivalem a 29,4% e os que recebem acima de seis salários-mínimos são 13,6%.


Pesquisa GEM

A GEM é a maior pesquisa de empreendedorismo do mundo. Nos seus 22 anos de existência, 110 países participaram desse mapeamento, que já promoveu mais de 10 milhões de entrevistas. O Brasil participa do relatório desde 2002.  Em 2021, participaram da pesquisa 50 países. No Brasil, foram realizadas duas mil entrevistas com pessoas entre 18 e 64 anos e com 46 especialistas no período de julho a outubro de 2021.


Sobre o Sebrae 50+50

Em 2022, o Sebrae celebra 50 anos de existência, com atividades em torno do tema "Criar o futuro é fazer história". Denominado Projeto Sebrae 50+50, a iniciativa enfatiza os três pilares de atuação da instituição: promover a cultura empreendedora, aprimorar a gestão empresarial e desenvolver um ambiente de negócios saudável e inovador para os pequenos negócios no Brasil. Passado, presente e futuro estão em foco, mostrando a evolução desde a fundação em 1972 até os dias de hoje, com um olhar também para os novos desafios que virão para o empreendedorismo no país.

Confira aqui um Infográfico especial com mais informações sobre a Pesquisa.


3 ações práticas de diversidade e inclusão para empresas

Créditos: Fauxels / Pexels
Objetivo é apoiar companhias interessadas em promover um ambiente mais pluralizado e acolhedor a partir das orientações de Priscila Cardoso, gerente de ESG da companhia de tecnologia Certsys

 


 

Para as empresas interessadas em estabelecer ações de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento ainda no primeiro semestre de 2022, Priscila Cardoso, gerente de ESG da Certsys, companhia de TI especialista em inovação e transformação digital, compartilha três iniciativas para colocar em prática no dia a dia da operação.

 

A executiva ainda ressalta sobre a importância de evoluir programas de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento de acordo com o avanço do tema dentro da companhia. “É um trabalho que precisa ter viés estratégico adicionado com conscientização social. Assim como em qualquer área é necessário dedicar investimentos, estar na estratégia da empresa, criar OKR (Objetivo e resultados chaves) focados em DIEP (Diversidade, Inclusão, Equidade e Pertencimento), monitorar os indicadores de performance, trazer as práticas ESG para a discussão com toda a empresa e instaurar metas ligadas à contratação de grupos sub-representados.”

 

Priscila ainda completa que “se faltar conhecimento sobre as temáticas, deve-se contratar consultorias especializadas. Além do principal: incluir as pessoas e oferecer condições de trabalho justas e oportunidade de crescimento na carreira”.

 

Para se ter uma ideia, dados de uma pesquisa realizada pelo BCG (Boston Consulting Group) aponta que 29% dos brasileiros ouvidos acreditam que as empresas ainda não fazem o suficiente pela diversidade e inclusão. Com o objetivo da apoiar as corporações e contribuir para mudar os dados mencionados acima, a especialista indica as seguintes ações:

 

1-) Estruturar um comitê de diversidade

Antes de iniciar a jornada de contratação de diversidades é importante realizar mudanças culturais, para que haja um campo fértil para inclusão, equidade e pertencimento na empresa. Para isso, a primeira tática é montar um grupo voltado para discutir ações e acompanhar os andamentos em torno da pauta. Preferencialmente, o grupo deve ser comandado por uma liderança executiva influente na empresa, com forte voz para o engajamento coletivo.

 

A missão do comitê é desenvolver um papel gerencial sempre de olho no atingimento das metas a partir das medidas implementadas em prol da diversidade, equidade, inclusão e pertencimento. “Não adianta convidar para a festa, chamar para dançar e não dar condições para que todas as pessoas consigam aproveitar e se sentirem pertencentes ao grupo”, comenta Priscila.

 

2-) Criar programas de conhecimento horizontal

Desenvolva jornadas internas de aprendizados para todas as pessoas de todos os níveis hierárquicos, sem nenhum tipo de verticalização. “É importante que todas as pessoas tenham um mínimo de consciência sobre seus vieses inconscientes, e de seus privilégios e desprivilégios”, conta a executiva.

 

Promova palestras com especialistas que problematizem e tragam de forma profunda os debates em torno das pautas de DIEP. Crie uma cartilha ou várias cartilhas de Diversidade, para que todas as pessoas saibam como a empresa se posiciona sobre as questões de diversidades. É importante incluir na cartilha as pautas de gerações, mulheres, LGBTQIAP+, questões raciais, pessoas com deficiência, questões culturais e religião.

 

Leve conhecimento a partir de conteúdos de entretenimento com filmes, séries, livros, atividade de imersão e rodas de conversas. Traga experiências e relatos pessoais de quem possui lugar de fala para criar cada vez mais uma conexão empática entre as pessoas da empresa.

 

3-) Formalizar parcerias com consultorias e projetos de empregabilidade

Na maioria das vezes, colocar em prática ações de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento exige conhecimento profundo, principalmente, empírico. Nada melhor do que buscar apoio em consultorias, entidades, associações e/ou projetos sociais que apoiem na conscientização interna, empregabilidade e desenvolvimento de hard skills e soft skills para pessoas de grupos sub-representados.

 

A CKZ Diversidade pode auxiliar na conscientização e em projetos estratégicos de Diversidade e Inclusão na empresa. A TransEmpregos é outra organização focada na contratação de pessoas Trans e a CEJA Brasil pode auxiliar na admissão de jovens aprendizes e pessoas com deficiência. Existem outras inúmeras iniciativas que apoiam todos os grupos sub-representados. Pense sempre que é importante buscar parcerias que tem como meta o compromisso com a diversidade, equidade, inclusão e pertencimento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

 

"Levo em consideração dicas que as empresas podem estruturar num primeiro momento a partir do apoio da área de Gente e Gestão e da contribuição proativa das pessoas interessadas em construir um ambiente de trabalho mais equitativo, inclusivo, e pluralizado, principalmente na área de TI que faz parte da minha jornada profissional”, explica Priscila Cardoso, que vem liderando ações de DIEP na Certsys há dois anos.



Certsys

www.certsys.com.br
 www.facebook.com.br/certsys
 www.linkedin.com/company/certsystecnologia

https://www.instagram.com/certsys


Marketing: quatro pontos fundamentais para criar uma boa promoção e engajar os clientes

Quando bem estruturada, essas ações são ferramentas poderosas para fidelizar os consumidores

 

Num mundo cada vez mais digital e globalizado, em que as pessoas são bombardeadas por conteúdos, fotos, textos e vídeos a todo o momento, as marcas precisam ser extremamente cuidadosas e assertivas na hora de produzirem ações para atingir o seu público-alvo. Mesmo tendo essa dificuldade em mente, campanhas e promoções seguem sendo uma das ferramentas mais poderosas na hora de reforçar ou aproximar a sua empresa ao seu cliente, alavancar os seus negócios e mostrar-se presente no mercado. 

 

É por meio dessas ações que é possível criar um posicionamento e uma lembrança na mente dos consumidores, se moldando como uma referência para a aquisição de produtos e serviços. “Não é fácil se destacar ou se evidenciar no meio competitivo atual. Para que isso aconteça, o case precisará contar com diferenciais importantes que o torne único”, destaca Ísis Vasques, Diretora Executiva da Agência Ecco - agência de publicidade com foco em conversão de vendas.

 

Entre os pontos que demandam mais atenção no momento da concepção do projeto está a adequação da ação a diversos fatores fundamentais. Para render resultados mais assertivos e alinhados com o objetivo principal, alguns pontos devem ser considerados pelas marcas:


  1. Desenvolver um planejamento estratégico

Parece clichê, mas apesar da clara importância e benefícios que uma promoção pode trazer, é importante reafirmar a necessidade de um planejamento prévio e um detalhamento criativo para que a proposta atinja o sucesso esperado e não gere um resultado contrário. 


  1. Identificar as necessidades do público-alvo

É necessário estar atento e alinhado aos anseios do público-alvo e, principalmente, aos valores e propostas que a marca pretende externar a essa audiência. Esse momento é fundamental para que a ação realmente atinja o engajamento esperado e reforce os valores e awareness da marca de forma coerente e compatível. 


  1. Apostar em divulgação estratégica

Além disso, outros fatores serão essenciais para o sucesso da promoção, tais como uma mecânica simples, uma boa e estratégica divulgação do projeto através dos meios escolhidos, seja ela feita para as mídias físicas, televisão ou redes sociais. 


  1. Criar uma estratégia de engajamento

Outro ponto fundamental no momento de planejar, será contemplar o projeto com um alicerce criativo e que estimule o engajamento por parte do público. Isso porque a tendência mostra que as ações mais criativas são as que estimulam a participação da audiência e automaticamente reforçam a marca dentro do imaginário. 


Os 6 benefícios da gamificação para treinamentos corporativos

A gamificação para treinamentos corporativos significa o uso das mecânicas de jogos para engajar os colaboradores no aprendizado, como as pontuações e seu ranqueamento, os prêmios e recompensas, e as missões e seus objetivos. 

Assim, ao invés de serem ensinados por meio de um plano de aulas presenciais, a gamificação permite que seja estabelecido trilhas de conhecimento lineares ou agrupadas capazes de entregar interatividade e autonomia aos participantes. 

Segundo dados coletados pela Review 42, 95% dos colaboradores gostam de usar elementos de jogos em seus trabalhos e 72% dos profissionais relatam que a gamificação os incentiva a se dedicarem mais aos seus trabalhos.

 

Benefícios da gamificação para treinamentos corporativos


Sabendo o que é  a gamificação para treinamentos corporativos, é igualmente importante conhecer quais são os seus benefícios para a organização que a aplica. Pensando nisso, a Niduu, aplicativo que usa os elementos de games e microlições para desenvolver colaboradores, elencou seis benefícios da gamificação para treinamentos corporativos.

 

1- O aprendizado se torna divertido


A verdade é que o treinamento pode não ser visto de uma forma positiva para os colaboradores, podendo levar questionamentos da necessidade de se capacitar e se perderão o dia de trabalho para realizar os treinamentos. 

 

Por outro lado, a gamificação entrega o benefício dos colaboradores se divertirem enquanto aprendem, sendo simples e proporcionando recompensas. Inclusive, junto à gamificação também pode ser aplicado o mobile learning, fazendo com que o treinamento se torne online através do celular. Os resultados desse primeiro benefício, além de participantes engajados na capacitação, é a maior possibilidade de se lembrarem do conhecimento entregue nos módulos de ensino.


 

2 - O ensino é interativo


Na gamificação, ao invés de manter os colaboradores focados em uma tela de computador ou em uma sala de aula assistindo a palestra, torna-se possível entregar uma capacitação interativa em que os participantes interagem em diversos cenários e situações reais do cargo.

 

Além disso, também existe a possibilidade de proporcionar uma abordagem realista e entregar um conhecimento mais profundo por meio de materiais de valor, estimulando tanto o talento como indivíduo quanto como toda a equipe.

 

3 - O feedback é em tempo real


Com a gamificação para treinamentos corporativos, o feedback acontece em tempo real porque a solução em capacitação corporativa escolhida para elaborar as trilhas de conhecimento para a organização proporciona o acompanhamento da evolução dos participantes.

 

Sendo assim, o feedback é contínuo à medida que o treinamento avança, assim como surge a chance de identificar lacunas de conhecimento dos colaboradores durante o treinamento e aplicar novas capacitações para supri-las.

 

4 - Promove a mudança de hábito


A gamificação é capaz de promover a mudança de hábito nos colaboradores por meio de recuperação repetida e repetição de espaço. Por exemplo, os módulos de ensino podem ser divididos em quatro etapas com uma semana de folga entre eles.

 

Esse modelo de ensino proporciona maior retenção de conhecimento e mais tempo para autorreflexão e promoção de mudança de hábitos nos talentos da organização, fazendo com que o resultado seja mais eficiente e ocorra a diminuição de erros comportamentais no trabalho.

 

5 - Retém os colaboradores


A retenção de colaboradores e o combate à rotatividade acontece porque a organização está investindo na capacitação e desenvolvimento dos talentos, fazendo com que eles se sintam parte da empresa e estimulando o sentimento de valorização dos mesmos.

 

Portanto, a retenção acontece naturalmente. Inclusive, vale ressaltar que organizações que não investem em treinamentos corporativos tendem a apresentar taxas de turnover mais altas se comparadas àquelas que investem em seus colaboradores.

 

6 - Os resultados financeiros são significativos


Como aponta uma pesquisa realizada pela eLearning Industry, organizações que utilizam o modelo de treinamento gamificado são capazes de economizar até 50% mais se comparado aos modelos de treinamentos presenciais.

 

Além disso, a economia também é realizada ao não ser necessário se preocupar com o aluguel do lugar para a capacitação, a presença do palestrante, o transporte e alimentação dos colaboradores e a perda do dia de trabalho dos mesmos.

 

Por fim, a gamificação mostra seu valor em diversos momentos e aspectos de uma organização, otimizando o capital humano e impulsionando os resultados internos e externos do negócio. Portanto, a gamificação para treinamentos corporativos tem ganhado espaço no mercado e tem feito, cada vez mais, parte do dia a dia de empresas que buscam investir em seus colaboradores. 


Detalhamento e disciplina: as principais ferramentas para atingir metas


Não importa o setor, função ou posição, metas são fundamentais e imprescindíveis para aqueles inseridos no mercado de trabalho, principalmente para os empreendedores iniciantes que estão dando os primeiros passos em direção ao novo negócio.  

Diferentemente dos objetivos, metas se apresentam de forma quantificada, ou seja, tarefas específicas com data para serem cumpridas. Por isso, quando as determinamos, é importante listar aquelas que possam realmente ser atingíveis dentro das nossas condições. Todos temos objetivos, sonhos e desejos a serem atingidos, por isso, para que estes sejam alcançados, é necessário traçar metas e planos a fim de torná-los viáveis.  

Pensando nisso, a Printi, gráfica online focada em produtos personalizados, separou algumas dicas que podem auxiliar aqueles empreendedores iniciantes a desenvolver suas novas metas, usando como pilares o detalhamento e a disciplina.

A primeira dica se baseia na clareza de seus pensamentos. Antes de pensarmos na meta, precisamos entender qual é o objetivo a ser atingido e se ele é possível com o tempo estimado. Com isso, apresentamos a segunda dica, onde além de maturidade e discernimento para avaliar se as suas metas são realistas, entender o cenário onde você e seu plano estão inseridos é fundamental.

Em algum momento já escutamos o ditado “quanto mais informação melhor”, e quando falamos em desenvolver metas, a situação não é diferente e está entre as dicas de hoje. Listar uma ordem de importância das prioridades a serem a atingidas e características dos seus objetivos é imprescindível, pois quanto mais detalhes sua meta tiver, mais fácil será de medir os resultados e criar um caminho viável para sua execução.

Outra dica importante é lembrar-se que metas não são sonhos. Metas são os caminhos que vamos percorrer para conseguir atingir um objetivo, sendo que esse objetivo pode também ser seu sonho.  

Gostou das dicas? Acesse o blog da Printi, canal criado pela empresa para apoiar novos empreendedores, onde é possível se informar sobre diversos assuntos: desde como fazer pedidos no site a conteúdos inspiradores para que empreendedores, independente do segmento, possam crescer.

 

 Printi

Clique aqui para mais informações.


10 dicas para proteger sua criptomoeda


A criptomoeda vem ganhando atenção em todo o mundo há algum tempo. O número de usuários dobrou no primeiro semestre de 2021, segundo um estudo da Crypto.com e identificou mais de 220 milhões desses usuários de moeda no final de junho do ano passado.

Um novo estudo global da Visa mostra significativa conscientização e adoção de criptomoedas entre consumidores na América Latina. Ele mostra que o conhecimento de criptomoedas em mercados emergentes na América Latina é quase universal (97%) e aproximadamente um terço dos usuários utilizam criptomoedas diretamente para investimento (proprietários passivos) ou para transações comerciais e para enviar/receber dinheiro. (proprietários ativos). O Brasil registrou um crescimento de 1.266% no número de investidores alocados em fundos de criptomoedas e ETFs em 2021 em relação ao ano anterior, conforme mostram dados da Hashdex.

E se o número de adeptos das criptomoedas cresce, também crescem os crimes envolvendo a moeda .A empresa de análise de dados Chainalysis publicou um estudo que mostra o uso de criptomoedas por criminosos e a prática de atividades ilícitas em todo o mundo. De acordo com a pesquisa, somente em 2021, US$ 11 bilhões foram retidos em criptomoedas por criminosos, o recorde anual na categoria. O valor mais alto registrado anteriormente foi em 2020, com "apenas" US$ 3 bilhões.

De acordo com o estudo, a prática mais comum, identificada em 93% dos casos, é o roubo de carteiras de criptomoedas — algo que pode ser feito roubando dados de acesso instalando malware, por exemplo, ou a partir de uma invasão contra uma exchange. Outras práticas amplamente identificadas foram o uso de criptomoedas em fóruns da darknet para obter itens ou serviços ilegais (US$ 448 milhões movimentados em 2021), fraude (US$ 192 milhões) e ransomware (US$ 30 milhões).

 

Como proteger suas criptomoedas

A melhor maneira de escapar de golpes de cibercriminosos que estão de olho em sua carteira digital é conhecer algumas práticas de segurança digital. Embora seja verdade que há um risco em transações online, muitos dos mesmos hábitos que o mantêm seguro online manterão sua criptomoeda segura. Ao proteger sua carteira de criptomoedas, você precisará seguir práticas semelhantes para manter seu banco online seguro.

Certifique-se de seguir estas 10 dicas para proteger sua criptomoeda contra hackers. Você pode não precisar de todos os 10, mas avaliando com que quantidade de risco você se sente confortável, você pode determinar quanta segurança deseja seguir. E com os aplicativos móveis se tornando uma ferramenta popular para gerenciar uma carteira de criptomoedas, essas dicas se aplicam não apenas ao seu computador, mas principalmente ao seu celular.

 

1.Use uma carteira "fria"

 

O primeiro passo para proteger sua carteira de criptomoedas é armazená-la em uma carteira “fria” ou de hardware. Embora você possa precisar de algumas unidades online para transações, mantenha apenas o que você precisa no curto prazo e armazene a maior parte offline. Uma carteira de criptografia fria, que é semelhante em tamanho a um dispositivo USB, contém uma chave privada que pode ser usada para acessar seus fundos. Você pode definir sua própria chave privada, mas perdê-la pode significar perder o acesso ao seu investimento. Nunca compartilhe sua chave privada com ninguém e, para segurança máxima, guarde-a em um espaço físico como um cofre à prova de fogo.

 

Um dos perigos de armazenar a maior parte de sua criptomoeda com provedores online é que, na maioria dos casos, eles têm acesso à sua chave privada e, se forem hackeados e sua chave privada for comprometida, você poderá perder seu investimento. Para dispersar ainda mais o risco, você pode manter várias carteiras de criptografia para que, se uma chave privada for roubada, as outras ainda estejam seguras. No entanto, isso significa guardar mais de uma chave privada, que tem suas próprias complexidades.

 

Além de carteiras frias e carteiras online, a outra opção são as carteiras de criptografia de software. No entanto, alguns aplicativos maliciosos projetados especificamente ainda podem comprometer sua carteira de aplicativos que residem em seu computador pessoal ou smartphone.

 

2.Saiba de quem você está comprando

 

Antes de fazer qualquer transação, entenda que algumas trocas são mais seguras que outras. Faça sua pesquisa para saber quais exchanges de criptomoedas foram comprometidas no passado, pois se foi hackeada no passado, ela mostra práticas de segurança ruins ou vulnerabilidades existentes, portanto, seu investimento pode estar em risco.

 

A maioria das exchanges de criptomoedas não garante legalmente seu investimento em criptomoedas no caso de um ataque cibernético, portanto, se for comprometido, você poderá perder suas participações. É por isso que é importante escolher uma troca que use as melhores práticas de segurança, como exigir autenticação multifator (MFA) e aplicar criptografia TLS/SSL. Por fim, determine se eles têm alguma medida de segurança em vigor, como limites e notificações de transferência de saldo, ou a opção de congelar a conta para mitigar os danos.

 

 

3.Não use a mesma senha por um longo período e conte com um gerenciador de senhas

 

Por mais lamentável que seja, no ambiente de hoje, você pode presumir que suas senhas acabarão sendo violadas. Portanto, a chave para proteger sua senha é definir uma senha complexa, armazená-la com segurança e alterá-la com frequência. Ao escolher uma senha para sua carteira de criptomoedas ou qualquer outro site sensível, não reutilize nenhuma senha que você já tenha. Além disso, sua senha não deve incluir nenhuma informação pessoal. Em vez de salvar senhas em seu navegador, é mais seguro salvá-las em um gerenciador de senhas como LastPass ou 1Password. Por fim, altere sua senha a cada seis meses.

 

 

4.Cuidado com o phishing

 

O phishing é um ataque direcionado em que um invasor pode se passar por uma entidade legítima para adquirir suas informações confidenciais, e você ficaria surpreso com a frequência com que as pessoas caem nele. Para evitar phishing, nunca faça login em sua troca de criptomoedas, a menos que tenha certeza de que está no site correto. Salve o link em seus favoritos ou digite o URL em vez de clicar em um link de outra pessoa enviado aleatoriamente para você. Além disso, não confie em textos, e-mails ou chats que solicitem suas informações pessoais. Por fim, sempre verifique se os detalhes estão corretos antes de enviar qualquer pagamento.

 

 

5.Mantenha sua criptomoeda separada dos dispositivos pessoais e de trabalho

 

Você deve criar um e-mail dedicado à sua carteira de criptomoedas em vez de usar um e-mail pessoal, escolar ou de trabalho ao qual você pode perder o acesso. Nunca acesse sua carteira de criptomoedas em um computador de trabalho ou público e considere usar um dispositivo separado para sua negociação de criptomoedas, como um laptop ou smartphone dedicado.

 

 

6.Usar autenticação multifator

A autenticação multifator cria uma defesa em camadas em sua conta com credenciais independentes com base em uma senha, token de segurança e/ou biometria. A ideia do MFA é “conhecer e ter”: em outras palavras, você sabe sua senha e tem um token, notificação push ou biometria, etc.

Ao configurar a MFA, você normalmente pode selecionar SMS ou uma notificação por push do aplicativo de autenticação de dois fatores (2FA). Geralmente, o 2FA é melhor porque, se um invasor obtiver seu cartão SIM, ele poderá receber a notificação. As trocas de SIM são um método surpreendentemente comum que os invasores usam para obter acesso às contas. Se seu telefone for roubado, ligue para sua operadora imediatamente para cancelar seu cartão SIM antigo. Além disso, se você perder repentinamente o acesso a dados e mensagens de texto/chamadas em seu telefone, pode ter sido vítima de troca de SIM. Para evitar trocas de SIM, peça ao seu provedor de serviços para bloquear seu cartão SIM.

 

7.Fuja do Wi-Fi público

Não use WiFi público para acessar sua exchange ou contas de criptomoedas online. Além disso, use uma VPN sempre que possível para ocultar seu endereço IP e localização. As VPNs podem ser usadas em qualquer dispositivo para manter a privacidade de seus dados e evitar espionagem ou rastreamento de suas atividades. Uma VPN essencialmente cria um túnel criptografado que mantém sua atividade online privada e segura, dando a você controle sobre seus dados. Além disso, você deve fazer disso parte de suas práticas gerais de segurança online, não apenas para negociação de criptomoedas.

 

8.Não se esqueça de automatizar as atualizações

Seja qual for o dispositivo que você decidir usar, mantenha-o atualizado com o software mais recente. Você pode definir atualizações para serem instaladas automaticamente. Certifique-se de que seu dispositivo, incluindo os aplicativos instalados nele, esteja atualizado. Igualmente importante é utilizar a segurança de ponto final, como anti-malware e antivírus.

 

9.Não divulgue nenhuma informação nas redes sociais

Embora possa ser tentador compartilhar seus sucessos de investimento em criptomoedas nas mídias sociais, gabar-se de seus ganhos online é basicamente convidar invasores. Muitas pessoas negociam criptomoedas anonimamente para remover qualquer conexão com sua identidade. Você não deve postar informações sobre sua atividade de negociação, qual bolsa você está usando ou seus ganhos ou perdas nas mídias sociais.

 

10.Fique atento às ameaças mais recentes

Os ataques estão em constante evolução, mas também os métodos para se proteger. Recomendamos que você monitore consistentemente as notícias para atualizações sobre novos ataques ou ameaças para que possa responder rapidamente se sua carteira de criptomoedas se tornar vulnerável.

 

Quanto mais fácil for para você, mais fácil será para um invasor

Embora as 10 dicas possam parecer muito para manter sua criptomoeda segura, vale a pena proteger seu investimento de hackers. Quanto mais fácil for para você fazer login e acessar sua carteira de criptomoedas, mais fácil também será para um invasor. Além disso, qualquer transação online pode ser vulnerável, portanto, aplicar essas práticas recomendadas não apenas ajudará você a proteger sua carteira de criptomoedas, mas também suas interações online diárias. Além disso, se sua criptomoeda for perdida ou roubada, as chances de recuperá-la são praticamente inexistentes, por isso vale a pena uma segurança preventiva extra na frente.


Avesta Hojjati - chefe de P&D da DigiCert

 

DigiCert, Inc.

@digicert


Sebrae investe R$ 37 milhões em planos de inovação de pesquisas científicas brasileiras

Catalisa conta com projetos que prometem trazer impactos positivos na sociedade, como uma cidade inteligente com valor social e um sistema composto por dispositivos que incentivam a autonomia de pacientes com epilepsia


Um total de 270 planos de inovação de todo o país vão receber recursos de até R$ 150 mil cada, convertidos em bolsas e auxílio, para transformarem pesquisas científicas em uma micro e pequena empresa de base tecnológica. Os projetos foram selecionados por meio do Catalisa ICT, iniciativa inédita de inovação aberta do Sebrae e parceiros que está em sua terceira etapa.

Além do aporte financeiro, os pesquisadores à frente dos projetos receberão capacitações e mentorias. É neste momento também em que se dá a aproximação com grandes empresas inovadoras e/ou entidades de ciência e tecnologia para compartilhamento de infraestrutura, incubação ou aceleração. Os profissionais terão acesso a serviços de incubadoras, aceleradoras, Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e Laboratórios credenciados, além de um acompanhamento individual.

Ao fim dessa fase, a previsão é que seja aberta uma nova chamada pública, o terceiro edital do Catalisa ICT, a fim de escolher até 130 novos projetos de PD&I submetidos por empresas de base tecnológica. O Catalisa ICT é destinado para qualquer segmento do mercado que use a transferência científica para fomentar o empreendedorismo.

“Podemos dizer que o Sebrae traz o caminho para quem está à frente das pesquisas de inovação e tecnologia. O Catalisa permite ao pesquisador tirar a sua ideia do papel de maneira completa, pois recebe acompanhamento em todas as etapas, com capacitação, consultoria, até o desenvolvimento do projeto. Vamos de ponta a ponta. É, de fato, transformar o sonho em solução, colocando para uso da sociedade”, explica o gerente de Inovação do Sebrae, Paulo Renato.


De pesquisador a empreendedor

Professor do departamento de Ciências da Computação da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Fernandes é um dos pesquisadores cujo projeto foi selecionado pelo Catalisa. A Smart City Games tem como proposta entender as dificuldades que uma cidade enfrenta e que a impedem de oferecer uma alta qualidade de vida aos seus habitantes. Em outras palavras, conforme define Fernandes, “as cidades inteligentes preveem o uso da tecnologia pra resolver os problemas dos municípios”.

Mas, no caso específico da Smart City Games, o diferencial está na participação do cidadão nesse processo, contribuindo de uma forma mais efetiva para introduzir inovação tecnológica no território onde ele vive, participando ativamente na construção dessa cidade inteligente. “Nossa expectativa é validar que essa tecnologia é capaz de promover uma maior governança e transparência do processo de desenvolvimento de inovações em um território urbano no Brasil e que isso possa, simultaneamente, gerar renda para o cidadão que esteja engajado no jogo”, esclarece o professor, reforçando a característica de valor social do projeto.

Mesmo com 29 anos de docência superior, Jorge Fernandes conta que o Catalisa permitiu que ele investisse em um lado adormecido: o de empreender. “Ajuda a concretizar planos que ficam parados muito tempo na mente das pessoas que têm uma visão de aplicação da ciência”, complementa.


Mais autonomia

O Sistema de Gestão no Tratamento de Epilepsia também está entre as iniciativas que participam do Catalisa. Inovador, ele trará condições para que pacientes com epilepsia possam ter mais autonomia no seu dia a dia.

Composto por três ferramentas, o sistema conta com o Aurora – dispositivo vestível capaz de prever crises epilépticas com antecedência, diferente dos produtos atuais, que apenas conseguem alertar durante uma crise –, o Epistemic App – aplicativo onde o usuário pode anotar toda a informação de suas crises e de hábitos diários, fornecendo mais informação ao médico para seu tratamento, e o Epistemic Web – onde o médico pode ver os dados em forma de gráficos, correlacionando crises com possíveis gatilhos.

Segundo a co-fundadora e CEO Paula Renata Cerdeira Gomez, o projeto promete um impacto significativo, melhorando a qualidade de vida de pacientes e cuidadores, auxiliando médicos no tratamento e, em alguns casos, possibilitando a volta à atividade econômica de pacientes. “Existem poucos apps diários de epilepsia. O nosso é o único: em português, que pareia com um smartwatch e que se integra com uma plataforma para o médico. Após completado o projeto de inserção de inteligência artificial, ele será totalmente inovador no mundo”, prevê Paula Renata.

A empresa está incubada no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), na Universidade de São Paulo (USP). A CEO conta que ficou sabendo do Catalisa por meio da Cietec. Ela espera que, ao fim da iniciativa, consiga, entre outras metas, testar o Aurora com pacientes internados no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Com o Catalisa, ficou muito mais clara a dor do nosso cliente e como temos que direcionar nossa solução para atender a essa dor. Assim, refizemos nossa proposta de valor e algumas funcionalidades do nosso sistema”, explica.


Irrigação inteligente

Longe da pauta de saúde, mas igualmente importante, outro selecionado pelo Catalisa foi o SEMINE, startup que trabalha em um protótipo para entregar irrigação de precisão para pequenos, médios e grandes produtores, por meio de sensores implantados no solo que transmitem dados a um aplicativo, como temperatura e umidade. O produto garante o uso racional dos recursos hídricos, a previsibilidade para o plantio e maior produtividade.

O projeto nasceu em uma disciplina de empreendedorismo do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), coordenada pelo professor Marcos José de Menezes Cardoso. Ele informa que a UFRPE possui dois Campi Avançados na área da Agricultura Irrigada que poderão ser os primeiros parceiros a validar o produto. Ele soube do Catalisa enquanto atuava como diretor do Núcleo de Empreendedorismo e Inovação (NEI) do Instituto de Inovação, Pesquisa, Empreendedorismo, Internacionalização e Relações Institucionais (Instituto IPÊ) da UFRPE.

Para ele, as expectativas são as melhores possíveis. “O Catalisa não é apenas importante, mas vital! Nós, professores, estamos muito ocupados com pesquisa, ensino, extensão e administração. Quando surge algo em outra vertente, como inovação e empreendedorismo, é realmente complicado conseguir entusiastas. No IPÊ, acreditamos que plantamos essa missão com o Catalisa e agora esperamos cada vez mais startups pernambucanas por todo o ecossistema”, antevê.


Parceiros

Para execução do Catalisa ICT, o Sebrae conta com a colaboração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ); do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi); da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec); do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), entre outras.


O real papel do engenheiro de dados

A mineração está diferente nos dias de hoje. E o engenheiro de dados sabe bem disso. Afinal, é nessa ciência que atualmente está aplicada a nova atividade ‘mineradora’. E essa engenharia contemporânea é a responsável por tratar da transformação dos dados brutos de uma empresa.

É aí que começa a primeira ‘extração’ no processamento de dados, que abarca a série de atividades para dar uma utilidade prática à imensa quantidade de informação disponível. E a dinâmica segue um ritual extremamente relevante com os processos de coleta, armazenamento e distribuição dos dados, que estão sob a mira da engenharia de dados.

E quem é o profissional que faz isso? Quais as principais responsabilidades e desafios do (a) engenheiro (a) de dados? É ele o grande articulador por reunir, organizar e disponibilizar de maneira simples e acessível todos os dados da empresa.

O engenheiro de dados tem propriedade para ir além das linguagens (Java, Scala e Python e outras). Ele tem domínio amplo da lógica e do quão complexo é o ecossistema de conceitos que povoa esta técnica, incluindo inclui big data e computação em nuvem. São com base nesses conhecimentos que o profissional de dados concebe, constrói e realiza uma série de testes de arquiteturas de sistemas de processamento de dados. É ele também o responsável por orientar soluções de aquisição de dados e de combinação de fontes de dados.

Com essa gama definida, é o engenheiro quem elabora o chamado pipeline de dados. É importante a criação desse processo pelo qual a informação passa, incluindo a entrada no sistema, o processamento e o armazenamento, facilitando assim as consultas a serem realizadas por quem precisa desse levantamento. Outro embasamento relevante é que o engenheiro de dados tenha também conhecimentos sobre análise preditiva e prescritiva, para auxiliar end to end todas as etapas do trabalho.

A qualificação da tomada de decisão a partir dos dados também faz parte do escopo de avaliação da engenharia de dados. Há ainda uma composição com a ciência de dados, que atua de forma equivalente com a engenharia de dados. Embora sejam áreas complementares, o trabalho do cientista entra após o processo gerido pelo engenheiro, que desenvolve toda uma infraestrutura para coletar, organizar e armazenar os dados. Já o cientista de dados, chega para aplicar suas capacidades para tratá-los. Cabe a ele ‘minerar’ os dados e extrair os melhores e mais valiosos insights para seus clientes ou para a empresa em que trabalha.

Isso posto, cabe lembrar que todo esse ritual segue a segurança já definida pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que protege tanto o consumidor como todos os envolvidos nesse ecossistema. A LGPD disponibiliza amplos benefícios, porque limita os seus riscos, cria um ambiente seguro, confiança e transparência, além de gerar resultados positivos para todos.

Os desafios para o engenheiro de dados são imensos, no entanto, seguir alguns princípios dão o caminho certo para conquistar credibilidade e retorno. Destaco aqui quatro deles.



Boa interlocução. É essencial ser um bom interlocutor e conseguir entender os desafios de cada área da empresa. Não bastando somente entender de ‘bits e bytes’.



Alta capacidade de aglutinar os dados. Ter a capacidade de selecionar, organizar e reunir, da forma mais eficaz possível, os dados relevantes para as mais diversas áreas de uma organização.



Ser um ‘trust advisor’ sobre as melhores e mais eficazes ferramentas tecnológicas de mercado.

E, por último e não menos importante, conseguir realizar a extração do valor dos dados por intermédio de ‘insights’ que façam a diferença na tomada de decisões da empresa.

Resumidamente, esses fatores, quando bem definidos e postos em prática, elevam o valor do profissional da mais nova mineração, já que os dados estão por toda a parte.



 Esdras Cândido - vice-presidente de Produtos e Serviços da Orys, consultoria especializada em inteligência de dados.


4 passos para implementar a cultura da doação na sua família

A cultura da doação está se tornando um tema cada vez mais relevante na sociedade, já que o movimento é capaz de trazer a conscientização de que todos fazem parte de um processo de construção de um país melhor para todas as pessoas. Quando doamos, passamos a nos enxergar como parte importante do desenvolvimento do Brasil. Apesar de todos os avanços, de acordo com o Ranking Global de Solidariedade, o The World Giving Index, produzido pela Charities Aid Foundtation (CAF), os países que mais têm a cultura da doação são Indonésia, Quênia e Nigéria. O Brasil aparece em 54º lugar, numa lista de 114 nações, que representam mais de 90% da população adulta global. 

Apesar de ter subido de posição em relação ao último levantamento de 2018, quando ocupou o 74º lugar, o Brasil ainda está longe de ser considerado solidário. Pensando nisso, o Instituto Devolver, organização social sem fins lucrativos que apoia crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, lista 4 maneiras de começar a implantar a cultura da doação na sua família.

Converse com as crianças
Quando conseguimos, desde muito cedo, conversar com os pequenos sobre a importância da doação, estamos fazendo uma mudança na raiz da sociedade, pois essa criança crescerá com o entendimento que muitas pessoas não possuem. Por isso, sempre estimule as crianças da sua família a doarem roupas e sapatos que não servem mais, brinquedos que não utilizam, entre outras coisas. O interessante é reservar um dia, a cada trimestre, por exemplo, para juntar todos esses objetos e levá-los para doação. 


Seja exemplo para sua família
Mais do que falar e incentivar que as pessoas doem, seja o exemplo principal dentro da sua casa, da sua família, da sua comunidade. Para isso, crie o hábito de doar: separe datas específicas para juntar objetos que não precisa mais, participe de ações de doação, reserve uma vez por mês para ajudar projetos sociais e ONGs da sua cidade e, mais do que isso, doe o seu tempo para as pessoas que mais precisam. 


Doe alimentos
Muitas vezes não nos damos conta, mas a fome é um problema real e muito próximo. Segundo dados do levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, mais da metade da população brasileira - 116 milhões de pessoas - vive com algum grau de insegurança alimentar e, ao menos, 19 milhões passam fome. Por isso, sempre que possível, doe alimentos para os mais necessitados: pode ser uma família próxima de você que esteja passando por um momento difícil, ou até mesmo projetos específicos voltados para auxiliar quem vive nessa situação de vulnerabilidade. 


Crie a sua própria iniciativa
Se conseguir envolver ainda mais a sua família e amigos na cultura da doação, crie uma ação de solidariedade no seu bairro ou comunidade. Pode ser um bazar solidário, arrecadação de alimentos, entrega de marmitas ou cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade, doação de brinquedos para crianças, enfim, todo tipo de iniciativa será bem-vinda e extremamente importante. 

 

Posts mais acessados