Pesquisar no Blog

sábado, 19 de março de 2022

Horta para quem tem pet é a novidade da ISLA Sementes

Seguindo a tendência de alimentação natural, conheça a seleção de frutas, legumes e verduras que podem ser cultivadas na horta e consumidas também pelos pets

 

Se você é apaixonado por plantas e por pets vai adorar esta novidade da ISLA Sementes, empresa brasileira com o mais diversificado portfólio de sementes de hortaliças, flores, ervas e temperos do Brasil. Já ficou preocupado ao ver seu pet ingerir alguma plantinha da sua horta, sem saber se ela poderia ser tóxica? Para minimizar este medo que muitas pessoas têm de intoxicar seus animais de estimação com um consumo inadequado, a empresa pesquisou quais as frutas, legumes e verduras mais recomendadas para o consumo por animais domésticos e criou uma linha de sementes selecionadas, que podem ser cultivadas na horta e consumida por cachorros, gatos e quatro espécies de pássaros, sendo elas calopsitas, periquitos, canários e papagaios.  

Inicialmente são 20 tipos de sementes de frutas, legumes, verduras e microverdes. Cultivares para todos os tamanhos de horta e para deixar a alimentação de toda a família mais saudável e saborosa. Cada embalagem da linha Horta para quem tem pet é ilustrada com a foto de um mascote e sinaliza através de selos coloridos todos os animais que podem consumir aquela hortaliça. Lembrando que para garantir um consumo seguro e totalmente benéfico, é indispensável consultar um veterinário antes de introduzir qualquer novo alimento na dieta do seu melhor amigo.
 

HORTA + PET - Hábitos que não param de crescer 

A cada ano que passa, os animais de estimação se tornam ainda mais parte da família e os cuidados com eles são cada vez mais importantes. Segundo pesquisas da ISLA para lançar os novos produtos, a alimentação natural para os bichinhos vem ganhando muita força no país e no mesmo momento em que cresceu significativamente o número de domicílios com pets. Estima-se que 30% dos domicílios com animais de estimação hoje, fizeram a adoção durante o período da pandemia.  

Ao mesmo tempo, o cultivo de hortas em casa cresce ano após ano. Em 2021 a expressão “COMO FAZER HORTA EM CASA?” foi a campeã de buscas no Google na categoria “como fazer”. Crescimento que se dá pelos inúmeros usos e benefícios que o cultivo de hortas proporciona, horta é: saudável, educativa, recreativa, ecológica, terapêutica, gastronômica e decorativa. 

“Estamos muito empolgados com esta inovação capaz de unir dois hábitos tão benéficos para as pessoas, pois com um pet e uma horta por perto é bem mais fácil ser feliz!”, afirma Andrei Santos, Diretor de Planejamento Estratégico da ISLA Sementes.  

As sementes já estão disponíveis na loja online da empresa e em breve, nos mais de 20 mil estabelecimentos por todo o Brasil.


 

ISLA Sementes

https://www.islasementes.com.br/

Canais Vamos Comer Melhor e Canal do Horticultor 

Instagram: @islasementes

Facebook

Youtube: Islasementes


Vetnil® destaca o trabalho do Instituto Tamanduá

ONG trabalha na pesquisa, conservação e reabilitação de diferentes espécies de tamanduás, tatus e preguiças em vida livre e cativeiro

 

Comemorado no último dia, 14 de março, o Dia Nacional dos Animais tem como ponto principal a conscientização sobre o respeito e os cuidados com os animais, sejam eles domésticos, selvagens ou exóticos. Embora muitos pensem em seus pets nesta data, é preciso refletir sobre a preservação da natureza e seus biomas, que abrigam milhares de espécies, algumas delas em risco de extinção, em função das ações desenfreadas contra o meio ambiente, como os desmatamentos e as queimadas. Por isso, a Vetnil®, uma das maiores empresas do setor veterinário do país, aproveita a data para reforçar o trabalho realizado pelo Instituto Tamanduá, uma ONG da qual a marca é parceira.

Fundado em 2005, o Instituto Tamanduá nasceu com uma missão clara: impactar o mundo por meio de ações de pesquisa, educação e políticas públicas que favoreçam o equilíbrio do meio ambiente e sua biodiversidade. A ONG conta com uma equipe multidisciplinar focada na conservação, monitoramento, cuidado e reabilitação de diferentes espécies de tamanduás, tatus e preguiças em regiões distintas do Brasil, onde a presença destes animais é constante e seu habitat tenha sido alvo de degradações.

“Atualmente contamos com três bases de operações. Uma delas fica em Ilhéus, na Bahia, onde o foco de pesquisa e conservação são as preguiças de coleira, um dos mamíferos que correm maior risco de extinção. Nosso trabalho consiste em capturar esses indivíduos, examiná-los, colocar um colar de identificação e monitoramento, além de medicá-los, caso seja preciso. Nessa unidade contamos com uma loja, onde ficam expostos os trabalhos de artesões locais”, explica a médica-veterinária Dra. Flávia Miranda, fundadora e presidente do Instituto Tamanduá.

Em virtude das queimadas e degradações que acometem o Pantanal, é nessa região que fica a segunda base operacional da instituição, que tem como foco o projeto Órfãos do Fogo. “No último ano, muitos tamanduás-bandeira foram acometidos pelo fogo, deixando seus filhotes sozinhos. Por isso, passamos a resgatar esses órfãos e dedicar todo o cuidado necessário para que sobrevivam e possam ser recolocados na natureza. Além desse projeto, a base do Pantanal é voltada ao ensino, onde ministramos cursos anuais para veterinários e biólogos”, comenta Flávia.

Sobre a terceira base da ONG, localizada no Delta do Parnaíba, no Piauí, a médica veterinária explica que as ações são dedicadas à preservação de tamanduaís, a menor de todas as espécies de tamanduás. “A região é uma verdadeira ponte entre a Mata Atlântica e a Amazônia para esses animais. Em virtude disso, fazemos o monitoramento desses indivíduos e desenvolvemos um trabalho intenso com a comunidade local para o reflorestamento dos mangues, vegetação responsável pela conexão dos dois ecossistemas”, ressalta.

Por se tratar de uma organização não governamental, sem fins lucrativos, o Instituto Tamanduá conta com o apoio de parceiros e voluntários especialistas na área, como biólogos e veterinários. Aos interessados em contribuir com a causa, é possível fazer doações, adotar algum animal ou projeto por meio de quantias mensais ou contribuir com materiais de trabalho como computadores e máquinas fotográficas. Para mais informações, basta acessar a aba “Faça uma doação”, no site da ONG.   

“Desejamos que neste Dia Nacional dos Animais as pessoas possam refletir sobre a importância das outras espécies. Todos os animais são nossos irmãos mais velhos, os tamanduás, por exemplo, estão aqui há 65 milhões de anos, portanto, temos que respeitá-los. Precisamos ter essa consciência, cuidar do que é de todos, pensando no futuro a longo prazo”, conclui Flávia.

Para Cristiano de Sá, diretor de marketing e novos negócios Vetnil, a mais de duas décadas a empresa vem cumprindo sua missão de oferecer soluções de qualidade para o bem-estar e saúde dos animais, inclusive por meio de parcerias com entidades que fazem a diferença. “Temos muito orgulho em sermos parceiros do Instituto Tamanduá. Eles realizam um trabalho fundamental para manter a biodiversidade da fauna brasileira”, finaliza.

Para mais informações sobre o Instituto Tamanduá, acesse: www.tamandua.org .

 

Referência:

https://vetnil.com.br/noticia/instituto-tamandua


Pets e prevenção de doenças

Entenda por que estar em dia com a vacinação dos animais de estimação é tão importante para o bem-estar deles e dos que convivem com eles 


Os animais de companhia estão presentes em quase metade dos lares brasileiros. O País tem a segunda maior população de cães e gatos do mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Não à toa, os bichos de estimação têm sido vistos cada vez mais como membros da família. 

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que 46,1% dos domicílios tinham pelo menos um cachorro. Já os gatos faziam parte de 19,3% dos lares brasileiros. São quase 48 milhões de casas no País com pelo menos um pet, o que reforça ainda mais a necessidade de estar de olho na saúde dos bichos. 

Para garantir o bem-estar dos animais e dos tutores, a vacinação é fundamental. Só por meio dela os pets permanecerão saudáveis e as pessoas que convivem com eles estarão protegidas contra agentes infecciosos circulantes. A vacinação previne o contágio entre um animal e outro, ou mesmo entre um animal e pessoas, no caso de zoonoses. 

Além de ser um ato de amor para com os bichos, a vacinação é uma responsabilidade de saúde pública. Existem vacinas obrigatórias e complementares, e o veterinário é quem vai definir o melhor protocolo de vacinação para o seu pet, baseado no estilo de vida, localização geográfica e viagens.

 

Cuidados necessários 

Para que tenham uma vida plena não só de carinhos como também de saúde e bem-estar, alguns fatores são importantes, como alimentação, higiene e vacinação em dia. “O cuidado com o animal está diretamente ligado à prevenção de doenças. E a melhor forma de fazê-la é a vacinação, que deve ser recomendada e administrada por um médico-veterinário”, diz Fabiana Avelar, médica-veterinária e Gerente de Produtos de Animais de Companhia da Zoetis. 

“São as vacinas que garantem a proteção imunológica do animal”, completa Alexandre Merlo, Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis.
Pensando na importância da prevenção pela vacinação e em aumentar o conhecimento das pessoas sobre doenças que acometem cães e gatos, a Zoetis lançou em seu site um
espaço dedicado a esse tema. “Acessando o site, as pessoas poderão escolher entre cães e gatos, direcionando o conteúdo de seu interesse, em um ambiente exclusivo para cada animalzinho”, explica Fabiana. No site, há informações relativas a algumas das principais doenças, prevenção por meio da vacinação e o que esperar após a imunização.  

De acordo com as recomendações atuais, cães e gatos devem ser vacinados logo nos primeiros meses de vida. Terminado esse ciclo preventivo inicial, a vacinação deve ser feita anualmente ou a critério do médico-veterinário. 

“Essa prevenção é importante tanto para os animais quanto para a proteção de seus tutores, já que algumas doenças de cães e gatos (como leptospirose e giardíase em cães e raiva em cães e gatos) são zoonoses, ou seja, podem passar do animal para o ser humano”, finaliza Alexandre.

 

Zoetis


Gripe felina: saiba o que é e como tratar

 Juan Justino, professor de Medicina Veterinária da Braz Cubas, explica como os tutores devem lidar com a doença

 

Os gatos são animais de estimação amados por muitas pessoas justamente pela personalidade forte e fama de independentes. Mas o que muita gente não sabe é que esses animais estão suscetíveis a diversas doenças e uma delas é a gripe felina.

Segundo o Prof. Dr. Juan Justino de Araújo Neves, do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Braz Cubas, a doença costuma atingir o sistema respiratório dos gatos e está associada a enfermidades como rinotraqueíte viral felina (RVF) e infecções por calicivírus (CVF), que juntas causam a doença do complexo respiratório felino.

“A gripe felina é causada por alguns microrganismos herpesvírus felino tipo I e também o calicivírus tipo I. Em alguns casos, outros vírus e bactérias também podem causar infecções secundárias”, explica o médico veterinário.

O professor ressalta que espirros frequentes, conjuntivite, depressão, anorexia, rinite, salivação e secreções nasais, são os sintomas mais comuns nos felinos, além disso, os animais podem apresentar febre de até 40,5°C.

“Os sintomas variam de cinco a dez dias em casos leves e até seis semanas em casos graves. A gravidade depende muito do nível da infecção, da cepa que está causando a doença e da capacidade do sistema imunológico combater os microrganismos, entre outros fatores. O recomendado é o tutor levar o animal até um médico veterinário de confiança logo nos primeiros sintomas para que se façam os exames necessários e inicie o tratamento, podendo assim evitar um agravamento do caso”, recomenda o docente da Braz Cubas.

E ao contrário do que muitos pensam, a gripe pode estar presente em qualquer época do ano. No inverno, entretanto, além das baixas temperaturas, as situações de estresse nos gatos fazem com que a eficiência do sistema imunológico diminua e os vírus acabam causando infecções mais facilmente.

A gripe não é transmissível para humanos e nem para os cães, apenas entre os gatos. A transmissão ocorre aerossóis e quaisquer partículas (fômites) contaminadas, e os locais com alta população de felinos possuem maior propensão a desenvolver a doença entre os animas. “A infecção pode atingir todos os felinos de todas as idades, principalmente jovens, idosos e animais com doenças autoimunes e quadros de imunossupressão, nos quais o sistema imunológico está em formação ou debilitado”, explica o professor.

Se não tratada e evoluir para um quadro mais grave, a gripe pode desenvolver estomatite, queratite ulcerativa, pneumonia e úlceras orais, além de infecções bacterianas secundarias, que podem causar ainda mais problemas nos gatos.


Prevenção e tratamento                            

Caso o animal de estimação seja diagnosticado com gripe felina, o tutor deve isolar o gato dos outros felinos. Os objetos utilizados pelo pet doente não devem ser compartilhados com os animais saudáveis que estão ao redor.

“Procurar o médico veterinário de confiança é importante para que o diagnóstico e tratamento sejam feitos de forma correta, sem agravar a doença e estado de saúde dos gatos”, orienta o mentor.

Para prevenir a gripe nos felinos domésticos, evitando até que evolua para casos graves, o melhor caminho é a vacinação. Segundo Juan, há dois tipos de vacinas que devem ser administradas pelo médico veterinário de confiança do tutor. “Para o primeiro tipo, os filhotes devem receber uma dose a cada nove semanas e reforço com aproximadamente três semanas após a primeira dose; já nos adultos a aplicação deve ser anual. O segundo tipo é administrado em gatos mais sadios através da instilação nas vias nasais.”

Por fim, o especialista destaca: além da vacinação, higienizar o lar e os brinquedos dos felinos é de extrema importância para o controle e a prevenção da doença.

 


Braz Cubas 

www.brazcubas.br 

 Nosso Jeito de Ensinar


Cães e gatos envenenados

Entenda os riscos e como ajudar um pet envenenado 

 

Nós nunca esperamos que algo ruim aconteça com os nossos amigos de quatro patas e infelizmente existem situações que não dependem apenas dos nossos cuidados. A ocorrência de um pet envenenado não é incomum nos hospitais veterinários. 

Mas é preciso lembrar que até mesmo dentro de casa existem várias substâncias que podem causar sintomas desconfortáveis no seu animal de estimação e até mesmo levá-lo a um estado crítico.

Plantas, animais peçonhentos, produtos de limpeza, medicamentos e até alimentos do nosso dia a dia são capazes de envenenar o organismo de um cachorro ou gato. Por isso, é importante se informar e ser capaz de prevenir esse tipo de ocorrência, afirma Larissa Mitie, veterinária da Vet Quality Centro Veterinário 24h.

 

O que causa envenenamento nos animais?

Como mencionado, existem várias causas para o envenenamento animal.

Quando falamos de pet envenenado, é comum pensar no envenenamento criminoso por chumbinho. Acontece que o envenenamento também pode se dar acidentalmente por meio de outros objetos e produtos.

O envenenamento de cachorros pode acontecer quando o pet inala, ingere ou entra em contato com alguma substância tóxica para seu organismo. 

Muitas vezes, dentro da própria casa, o pet pode entrar em contato com alguma substância perigosa.

 

Alguns dos envenenamentos acidentais mais comuns são:

 

Produtos de limpeza

Álcool, água sanitária, removedor, querosene, desinfetante, detergente, sabão em pó, amaciante são alguns produtos que normalmente são ingeridos por animais e causam problemas graves.

O ideal é que se evite deixar o seu animal de estimação entrar no ambiente enquanto estiver usando esses tipos de produtos na limpeza.

 

Chocolates

O chocolate contém uma substância chamada teobromina, que é metabolizada normalmente pelo organismo humano, mas é um problema para o metabolismo canino. Por isso, cães que ingerem qualquer alimento que contenha essa substância acabam acumulando-a em seu organismo, o que pode resultar em graves problemas de saúde para o animal e podem até levar à morte.

Vale ressaltar que não há forma de determinar a quantidade exata de chocolate que os cães podem consumir até se tornar um risco para a sua saúde, já que o metabolismo de cada animal é único, portanto é melhor evitar completamente.

 

Plantas

Algumas plantas também podem envenenar o seu animal. Ainda que possam ser catalogadas no mesmo grupo de plantas venenosas, a substância tóxica presente em uma planta não necessariamente é a mesma da outra. 

Por este motivo, os sintomas da ingestão de plantas venenosas para pets podem ser diferentes e variar de intensidade, dependendo de alguns fatores. 

Algumas plantas que podem trazer riscos de saúde aos pets são: “Comigo-ninguém-pode”, “Espada de São Jorge” e “Bico de papagaio”.

 

Principais sintomas de envenenamento em cães:

Quando um cachorro é envenenado, diversos sintomas podem aparecer, dependendo principalmente do tipo de substância ingerida. Nesse caso, é necessário estar atento aos seguintes sinais:

· Salivação excessiva;

·        Vômitos;

·        Diarreias que podem ou não conter sangue;

·        Dilatação das pupilas;

·        Tremores;

·        Convulsões;

·        Dificuldade de movimentação e/ou desorientação;

·        Dores;

·        Febre;

·        Dificuldade de respiração;

·        Alteração na cor das mucosas (língua azulada por exemplo).

 

O que pode ser feito nesses casos?

Se você suspeitar que um pet ingeriu alguma substância que seja tóxica, é importante tentar localizar com máxima rapidez qual foi a provável causa do envenenamento.

Essa informação será de extrema importância, uma vez que o tratamento varia de acordo com as causas da intoxicação.

Vale ressaltar que, nesse sentido, você nunca deve tentar fazer o pet vomitar em casa sem conhecer a causa do envenenamento. A necessidade da indução vai depender do tipo de substância que intoxicou o pet.

Outro ponto a ser destacado é que você não tente oferecer nada ao cachorro, mesmo que seja alimento ou água. Algumas pessoas acreditam que o leite pode ajudar a reverter o quadro de envenenamento, mas não é verdade, portanto não ofereça nada para o pet.

A ação mais recomendável é procurar imediatamente a clínica veterinária mais próxima para atendimento emergencial.

Se o veneno for de fácil identificação, guarde o frasco e leve-o ao veterinário.

 

Como é feito o tratamento?

O tratamento para um pet envenenado vai depender do tipo de substância que ele ingeriu ou teve algum contato.

O diagnóstico de envenenamento é baseado nos sinais clínicos, no histórico do animal e em alguns testes laboratoriais, como exames de sangue e de urina.

Como muitas vezes o agente causador não é conhecido, o tratamento emergencial consiste, primeiramente, na estabilização dos sinais vitais do animal. Nessa fase, as funções respiratórias e cardíacas são controladas com a administração de oxigênio e de fluidos. 

Já quando a substância é conhecida, o antídoto é dado imediatamente. Em casos de intoxicação tópica, a higienização correta do local é feita.

Lembrando que nenhum destes procedimentos deve ser realizado pelo tutor em casa sem orientação do médico veterinário.


Cuidados que devem ser observados ao levar um pet para viajar de avião

Beatriz Tavares Martins, especialista em Direito do Consumidor, relata os principais pontos de atenção a serem observados ao transportar um animal em aeronaves


O transporte de animais em viagens de avião costuma causar angústia e medo em donos de pets, ainda mais posteriormente ao ocorrido com a cadela Pandora, que ficou conhecida em todo o Brasil devido à repercussão do seu desaparecimento dentro do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O animal foi encontrado somente depois de 45 dias, completamente desnutrido, desidratado e debilitado.

A advogada Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins, especialista em Direito do Consumidor do escritório Duarte Moral, recomenda, em primeiro lugar, que sejam observadas as regras específicas de cada companhia aérea para transporte de pets. “Não são todas as empresas aéreas que realizam esse tipo de transporte, além disso, algumas não permitem que os animais viajem perto de seus donos na cabine do avião, ou seja, só disponibilizam o serviço de transporte de animais no porão/bagageiro da aeronave.

Nos casos em que os pets viajam no bagageiro, longe de seus donos, normalmente residem a maior parte dos problemas e é por essa razão que é de extrema importância que os consumidores, no momento em que confiarem o seu animal a um funcionário da companhia aérea, exijam um comprovante de entrega, com detalhamento de informações, como dia, horário da entrega, e identificação do funcionário que o recebeu.

As companhias têm total responsabilidade sobre os animais a elas confiados desde o momento da entrega ao responsável da empresa até o momento da efetiva devolução ao seu dono, já no destino. “A importância em exigir e guardar cuidadosamente o comprovante de entrega decorre exatamente do fato de que o dever de supervisão da companhia em relação ao animal se inicia no minuto que consta do documento o recebimento do pet pelo funcionário da empresa, de forma que qualquer desdobramento posterior, enquanto o animal ainda não tiver sido devolvido ao seu dono, será de responsabilidade da transportadora aérea”, pontua.

Assim, caso o dono chegue ao destino e não encontre seu pet, os dados que ele colheu anteriormente serão importantes. “Procure um funcionário da companhia, apresente o comprovante de entrega que você solicitou no momento em que confiou o seu animal a um colaborador da empresa, explique o ocorrido em relação ao desaparecimento do seu pet e caberá à companhia a adoção de todas as medidas para encontrá-lo”, revela a especialista em Direito do Consumidor.

A advogada alerta que, caso a companhia não ofereça auxílio na busca e trate o consumidor com descaso, existem métodos legais que podem garantir que as empresas sejam compelidas a dar o suporte necessário. “Abra um boletim de ocorrência e procure um advogado que lhe auxiliará com uma medida judicial de urgência sob pena de multa, de forma que a companhia aérea será obrigada a tomar todas as providências cabíveis e que estiverem ao seu alcance para encontrar o seu animal, seja mobilizando funcionários da própria empresa ou do aeroporto, por meio de ordem judicial específica para verificação das câmeras dos terminais, objetivando identificar o momento exato em que seu animal desapareceu, ou mesmo contratando equipes especializadas na busca de pets por meio de cães farejadores”, explica.

De acordo com Beatriz, se o animal for encontrado após um longo período, debilitado ou com qualquer problema de saúde, a companhia tem responsabilidade por todos os custos com clinicas e indenizações. “Se ele estiver com qualquer problema de saúde, apresentando desgaste ou desnutrição, um advogado também poderá ajudar, solicitando uma ação judicial indenizatória por danos morais e materiais. O dono da própria Pandora, por exemplo, solicitou uma indenização de 325 mil reais decorrentes de gastos com veterinário, medicamentos e danos morais sofridos”, finaliza. 

 

Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins -  advogada, atuante há seis anos nas áreas de direito do consumidor e direito médico, pós-graduada em direito civil, já fez parte da equipe de grandes escritórios, dentre eles atuou por cinco anos junto ao jurídico do renomado Demarest. A profissional auxiliou clientes tanto nacionais quanto internacionais em demandas de expressivo valor e enorme responsabilidade, como elaboração de contratos para adequação de empresas a normas internacionais de aviação. Atuante em temas que envolvem a área da saúde, é conhecida por sua técnica e eficiência. Nos temas referentes ao direito aeronáutico, participou de rodas de debate acerca da criação de novas leis na IATA (órgão internacional de aviação) e dentro do jurídico de companhias aéreas nacionais e internacionais. Destaca-se também pelas suas brilhantes peças processuais.

 

Duarte Moral

https://duartemoral.com/

@duartemoraladv


O QUE SIGNIFICA USAR A MESMA COR DE ROUPA QUE OUTRA PESSOA


 

Astróloga explica a energia por trás desse acontecimento 

 

Todas as coisas possuem energia. Sejam objetos, pessoas, animais… e as cores. Sim! As cores também vibram energia. Você já deve ter chegado para trabalhar e se deparado com uma ou mais colegas de trabalho com a mesma cor de roupa que você escolheu, não? Mas, afinal. O que significa pessoas que usam a mesma cor de roupa?

A Yara Vieira, astróloga do Astrocentro, explica que usar a mesma cor de roupa significa que duas pessoas  estão absolutamente vibrando com as mesmas energias e, muitas vezes, precisando da cura das mesmas cores. 

“Se você e um amigo usam a cor azul, pode ser que vocês precisam de tranquilidade, cura e paz. Mas se ambos usam vermelho, pode ser que precisem de mais energia, força, determinação e coragem.

Ambas as situações são somente exemplos. Mas no dia-a-dia é comum que troquemos de energia com aqueles com quem convivemos e essa troca fica cada vez mais clara quando essas sintonias acontecem”, aponta. 

A astróloga ainda explica que  para a cromoterapia, as cores têm efeitos emocionais nas pessoas, permitindo que criem estados que facilitem o bem-estar e resetem todos os efeitos e energias negativas. Algumas pessoas utilizam fibras óticas na criação de diversos pontos de luz, incontáveis, e de múltiplas cores, como se fosse um céu estrelado.

“O ambiente iluminado é capaz de mudar, nos permitir, a sentir as mudanças no ambiente que são efeitos da cromoterapia. O uso da cromoterapia na forma de ambiente iluminado ou de céu estrelado utilizando fibra ótica são técnicas amplamente difundidas em banhos, spas e piscinas que colocam luzes debaixo da água. Algumas pessoas vinculam as luzes aos chuveiros de casa e podem alterar as cores de acordo com as energias que estejam precisando naquele momento. Todas as possibilidades são importantes para a cromoterapia”, explica. 

Como a cromoterapia se relaciona ao meu guarda-roupa?

A cromoterapia é uma forma de energia de cura por meio das cores e dos espectros de luz. Todas as cores possuem ondas de frequências específicas e que fazem com que nós, seres humanos, interpretemos através da retina dos nossos olhos. As cores são partes desse espectro de frequência de luz que é naturalmente refletido em certos objetos. As cores podem significar sentimentos, emoções e recados do nosso corpo de forma consciente, ou não.

Ou seja, a cromoterapia pode estar presente em todos os aspectos da sua vida, inclusive no seu guarda-roupas. Quando utilizamos determinadas cores e outras pessoas que usam a mesma cor de roupa, significa que as nossas emoções estão nos permitindo receber as vibrações daquelas cores.

Isso significa que quando acordamos, olhamos para o guarda-roupas e escolhemos uma cor. Estamos, na verdade, pedindo ao nosso subconsciente que nos dê aquela energia de que precisamos.

O significado das cores na cromoterapia: como escolher as roupas?

Verde: O verde é considerado um dos mais curativos entre todas as cores.

Como o verde é a cor das árvores e grama, é uma escolha de cor maravilhosa para usar sempre que quiser se sentir mais em sintonia com a mãe natureza. Verde, em geral, representa a estação da primavera e um novo crescimento.

Escolha verdes brilhantes e mais claros para usar sempre que estiver embarcando em algo novo ou quiser virar uma nova página.

Usar tons mais profundos de verde, como esmeralda ou floresta, é adequado sempre que você quiser se aprofundar nas energias de aterramento da terra, um grande recurso para rejuvenescer suas energias vitais.

Azul: Usar azul ajuda a criar um local de calma e serenidade.

Vestir tons de azul do oceano é especialmente calmante. Índigo ou azuis mais escuros podem oferecer mais uma sensação de zona de conforto, quase como se você estivesse afundando em uma piscina de água quente.

Os azuis claros ou claros podem ser maravilhosamente edificantes, um bom tom de azul para escolher se você estiver se sentindo um pouco nervoso ou nervoso.


Cinza ou Preto: Vestir tons de cinza e preto pode ser depressivo.

Vamos enfrentá-lo, preto e cinza são básicos da moda. Todos nós temos o terno preto básico ou calça social preta que são obrigatórios para uma série de ambientes sociais diferentes. Além do número de alças finas que você tem pendurado na parte de trás do armário, você provavelmente escolhe usar preto porque prefere se misturar e não fazer qualquer declaração.

Vestir preto permitirá que você seja discreto em ambientes sociais, se essa for a sua intenção.


Laranja: A cor laranja te impulsiona a sair para o mundo e criar algo grandioso!

Laranja é uma cor de alta energia. Seus sucos de criatividade são extremamente inebriantes e com sabor adocicado. Usar laranja é divertido e pode fazer você se sentir bem brincalhão. Os artistas adoram brincar com tons de laranja.


Vermelho: O vermelho pode realmente dar um soco quando necessário.

O vermelho é uma cor muito poderosa e por isso é normal encontrar pessoas que usam a mesma cor de roupa nesse tom. Mas para você, lembre-se de usar o vermelho sempre que sentir necessidade de demonstrar confiança ou quiser aumentar sua autoestima. No entanto, esteja ciente de que usar muito vermelho pode fazer uma pessoa parecer um pouco intimidante para outras pessoas que podem não ter autoconfiança em si mesmas.

Usar tons mais escuros de vermelho pode parecer um pouco sombrio, então se você estiver com vontade de ficar de mau humor, vá em frente. Marrom, embora seja um tom de vermelho profundo, se você conseguir retirá-lo, pode refletir um pouco de sutileza se não o deixar para baixo.

Visualizar a cor vermelha pode ajudar a ancorar suas energias, de modo que qualquer pessoa que tenha tendências “voadoras” se beneficiará com o uso de vermelho para servir como um lembrete mental para se ancorarem ao longo do dia.


Amarelo: O amarelo é a cor perfeita para usar sempre que seu espírito precisar de um incentivo.

Amarelo carrega as mesmas qualidades curativas associadas ao sol. Ele oferece calor, otimismo e luz.

Todos os tons de amarelo e dourado irão alegrá-lo e ajudá-lo a se sentir mais feliz. Usar o amarelo pelo mundo faz uma afirmação de afirmação. Mostra sua visão ensolarada. Com certeza, o amarelo é uma cor alegre!


Branco: Vestir-se de branco ajudará a reduzir quaisquer sentimentos persistentes de decepção ou trabalho pesado.

O branco representa limpeza e novos começos. Vestir uma blusa branca dá a sensação de ter a oportunidade de começar o dia do zero. Usar uma vestimenta branca, desde que não tenha descolorido por muito tempo lavado, pode oferecer uma aparência nova e brilhante.

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br

 

Modelos Curves e Plus Size, você sabe qual é a diferença?

 

Quem está de olho nas passarelas e editoriais de moda já percebeu a importância que as marcas tem dado para as mulheres fora do padrão que estávamos acostumados a ver. Há um movimento global que traz pautas importantíssimas como a diversidade e a inclusão nos diferentes espaços e o mercado da moda também está atento a isso. Em grandes desfiles nacionais, como o São Paulo Fashion Week, o número de modelos curves e plus size está finalmente crescendo. Mas, você sabe a diferença entre eles?
 

Modelos Curves
Se você vir uma modelo curvilínea, com coxas grossas, bumbum avantajado e cintura fina, saiba que essa é o que chamamos de curve ou curvy. Suas medidas variam do tamanho 40 ao 44 e sua altura deve ser no mínimo 1,70m. Elas tem portes comuns, principalmente se compararmos às mulheres brasileiras e esse é um detalhe crucial porque elas podem se reconhecer ao olhar para essas modelos. Todas são lindas e chamam a atenção do início ao fim das passarelas. Como exemplo de modelo curve brasileira, nós temos a top Letícia Vilas Boas.
 

Modelos Plus Size
O termo plus size é bem mais familiar quando falamos sobre moda feminina. Ele se refere às mulheres mais altas com quadril e costas maiores. Já as suas medidas, vão do 44 ao 52. Há alguns anos nós vemos modelos plus size desfilando para muitas marcas ou fotografando em grades campanhas e isso é sensacional. Dar visibilidade a essas profissionais é fundamental para que as mulheres na sociedade se identifiquem e percebam que a moda também pode estar a favor delas. No Brasil, uma das mais reconhecidas modelos plus size é a bela Mayara Russi. 

Agora que você já entendeu a diferença entre modelos Curves e Plus Size compartilhe com quem você conhece. Explique para alguém que tenha essas mesmas dúvidas e ajude outras mulheres a se reconhecerem na moda.


Tênis no trabalho: especialista ensina como aliar conforto e estilo em ambiente corporativo


Michelle Castro, influenciadora de moda e parceira da 5àsec, indica quais modelos são ideais para montar um visual formal e descontraído para o trabalho

 

O tênis deixou de ser sinônimo de um item exclusivo para prática de atividades físicas. Atualmente, em um mercado vasto e diversificado, o calçado se tornou aliado para manter o estilo e conforto em diferentes ocasiões, principalmente de mulheres que em um ambiente corporativo, por exemplo, tinham que usar saltos no dia a dia e em grande parte do tempo, com o objetivo de manter uma vestimenta sofisticada. Com modelos de salto alto, médio e baixo, sem cadarço, adereços, como fivelas e cores de diferentes tonalidades, o tênis é uma aposta para um look formal e, ao mesmo tempo, despojado. De acordo com Michelle Castro, economista, influenciadora de moda corporativa e parceira da 5àsec, o tênis se tornou um ‘coringa’ no vestuário da mulher. 

“O calçado pode ser usado no trabalho e, em seguida, incorporado a um happy hour. Por trazer conforto, é um aliado e tanto na rotina diária. Apostar em um tênis de cor mais neutra, como o off white, transforma um look mais sério em uma composição atual, leve e descontraída, por exemplo. Cores de paleta pastel são mais indicadas para não sobrepor as roupas e acabar sendo uma opção certeira no visual”, detalha Michelle. 

A alfaiataria é, sem dúvida, um conceito de roupa que esbanja elegância e cortes refinados, além de ser a opção principal de muitas executivas para o ambiente de trabalho. Hoje em dia, não só com sapatos sociais as peças vestem bem, já que determinados modelos de tênis transitam muito bem com este tipo de vestimenta. Calçados sem cadarço, como slip on ou mocassins, são ideais para trazer uma combinação harmônica. Segundo a consultora e parceira da 5àsec, outro modelo de tênis que combina com as composições formais são aqueles com solados aparentes. Com este tipo de calçado, o indicado é usar com calças mais modernas, como pantalona e pantacourt. Neste último caso, é possível apostar em modelos de tênis que deixem o peito do pé à mostra e que permitem alongar a silhueta da mulher. 

“Além das calças, o tênis também combina com bermudas de alfaiataria e vestidos, pois quebra um pouco da formalidade da composição. Um modelo de calçado que já fazia muito sucesso e hoje está em alta é o All Star, que pode ser um coringa e que transita perfeitamente entre todas as opções de roupas, cabendo em look com calças, bermudas, vestidos e saias, além de ter uma variedade de cores e tipo de materiais, como o couro”, comenta Castro. 

Para deixar o visual mais completo, lembre-se dos acessórios que trazem um visual mais harmônico para a composição. As semijoias são alternativas para valorizar ainda mais a imagem. Brincos e colares grandes são ideais para trazer um ponto de destaque na vestimenta. Neste caso, é recomendado usar as peças com roupas de cores lisas. Esta dica também vale para os tênis. Evite as estampas para não tumultuar e criar ‘brigas’ entre as tendências. Outra dica é usar lenços para incrementar o visual, principalmente nas bolsas, para criar uma combinação que seja aliada à tendência e, ao mesmo tempo, seja funcional.

 

5àsec
Instagram: @5asecBr
Facebook/5aSecBrasil


Calçados da moda podem aumentar risco de lesões nos pés

Você costuma seguir as tendências da moda? Caso sua resposta seja sim, atenção! Nos últimos anos, foram lançados calçados que não são presos aos pés, ou seja, são aqueles que deixam o calcanhar de fora. Embora sejam mais fáceis de calçar, podem causar diversos problemas nos seus pés, coluna e quadris. 

Um dos itens fashionistas do momento é o mule. Esse calçado dos anos 90 voltou a ser uma tendência nos últimos anos. Além disso, ganhou versões em outros tipos de sapatos, como mocassins, tênis e tamancos.

O próprio mule ganhou modelos com a frente aberta, com saltos altos, finos, grossos e médios, lembrando, praticamente, um chinelo para ocasiões sociais.  
 
E por falar em chinelo, em 2022 foi a vez do chinelo “nuvem”, que promete ser um calçado confortável e ortopédico. Será mesmo?

Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em RPG e Pilates, é cada vez maior o número de mulheres que chegam à clínica com queixas de dores nos pés, quadris e coluna depois de começarem a usar esses calçados da moda.

“Nem sempre o que é bonito faz bem para a saúde. E essa lógica vale, também, para a saúde musculoesquelética. Há diversos problemas que podem afetar os pés quando usamos calçados inadequados, por tempo prolongado e em terrenos não apropriados”, diz.


Prenda-me se for capaz

“Os chinelos, tamancos, mules e todos os outros calçados que não ficam presos ao pé, exigem um esforço maior para permanecerem no lugar e não dão estabilidade para o tornozelo. Isso também vale para o chinelo nuvem”, comenta Walkíria.

Quando esse movimento de prender o calçado no pé é feito de forma repetitiva, pode causar uma tendinite e dores nos dedos, arco plantar, calcanhar e nas pernas.

“Além disso, dependendo do quanto a pessoa caminhou com esse calçado e em qual tipo de terreno ela pisou, podem surgir dores na coluna lombar e nos quadris. Sem contar o aumento do risco de tropeços e entorses”.

“Naturalmente, se o calçado é usado em ocasiões especiais, por poucas horas, o risco é menor. Mas, se a pessoa adotou esses sapatos no seu dia a dia, para ir trabalhar, estudar e passear, a chance de desenvolver uma fascite plantar, por exemplo, aumenta bastante”, ressalta a especialista.


Meu pé, meu querido pé

A fascite plantar pode afetar 1 em cada 10 pessoas após os 40 anos. Trata-se de uma inflamação no tecido que se estende do osso do calcanhar por toda a planta do pé, chamada de fáscia plantar.

Ao darmos o impulso para caminhar, a planta do pé é comprimida e uma força de tração é gerada. A cada passo, a fáscia é submetida a movimentos repetitivos de tração. Além de calçados inadequados, há outros fatores de risco, como obesidade, permanecer em pé por muitas horas, esportes como corrida, ter os pés planos (sem o arco plantar), ter os pés cavos (com o arco alto demais), entre outros.

Vale lembrar que os homens não estão isentos de problemas causados pelos sapatos. Para eles, o risco se torna maior com o uso de sapatênis e chinelos.


Existe calçado ideal?

O calçado ideal vai depender da ocasião, do tipo de atividade e do terreno. Contudo, uma das principais recomendações é que a pessoa deixe os chinelos para ambientes como piscina, praia e, eventualmente, em casa.

“Usar chinelos o tempo todo, além de aumentar o risco de lesões musculoesqueléticas, eleva a chance da pessoa se machucar em pedras, vidros, bater os pés em objetos cortantes etc.”, reforça Walkíria.

“Uma opção confortável para usar dentro de casa são alguns chinelos ortopédicos, que possuem um sistema de amortecimento e um solado mais alto. Para a prática de esportes, é sempre importante usar um tênis adequado ao tipo de atividade que será feita. Caso seja uma atividade de maior impacto, é preciso um sistema de amortecimento mais robusto”, comenta a fisioterapeuta.

No dia a dia do trabalho, mercado e caminhadas mais longas, o ideal é usar sapatos com saltos de 3 a 4 cm ou Anabela. Uma opção interessante são os calçados flatform. Eles têm um solado reto, com uma altura boa que dá maior estabilidade na caminhada, além de prevenir dores nos pés e nas costas.
 
Walkíria recomenda que os mules, tamancos e demais calçados que não são fixos aos pés, sejam usados em ocasiões especiais para prevenir lesões nos pés, coluna e quadris. “A recomendação para se manter na moda, sem aumentar o risco de problemas, é usar por menos tempo, para ocasiões específicas”.


Problema instalado, trabalho dobrado

Todavia, se você já desenvolveu uma fascite plantar ou uma tendinite, será preciso investir em sessões de fisioterapia para devolver a mobilidade e reduzir as dores. O trabalho mais importante é o alongamento e o fortalecimento dos músculos da panturrilha e da cadeia posterior para estabilizar o tornozelo.

“Uma dica para quem dores nos pés ou usa sapatos nem sempre adequados, é realizar compressas de gelo e exercícios para relaxamento da fáscia. Para esse exercício, a pessoa deve apoiar as mãos numa parede, colocar um objeto que se encaixe na planta dos pés, com uma bolinha de tênis ou um cilindro. A partir disso, deve deslizar os pés para frente e para trás. Alongamentos também são bem-vindos”, finaliza Walkíria.

Posts mais acessados