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sexta-feira, 18 de março de 2022

Petrópolis: Um mês após os incidentes causados pelas fortes chuvas, ONGs e instituições da causa animal continuam atuando na região

Vetnil® destaca o trabalho das entidades, que atuam com voluntários e precisam de doações para atender os animais resgatados 


Eram nove horas da noite do dia 15 de fevereiro quando o Dr. Guilherme Ramos de Sá Mayorga, médico-veterinário da clínica popular Clinipet recebeu o primeiro chamado para auxiliar no resgate dos animais atingidos pelas fortes chuvas na cidade de Petrópolis, que acabaram resultando em uma série de desabamentos na região. “Pensamos que seria algo mais rápido de contornar, mas os animais foram chegando em grande número e a situação tomou uma proporção enorme. Eram cães, gatos, aves e roedores de diferentes raças e idades. A frente da clínica foi atingida pela lama, então, tínhamos que receber os animais pelo muro lateral”,lembra o profissional e voluntário.

Inaugurada há pouco mais de oito meses em Petrópolis, a Clinipet teve que providenciar uma tenda do lado de fora da clínica para conseguir atender toda a demanda. Entre os animais que chegavam, muitos haviam perdido seus tutores no incidente, outros haviam se perdido de suas casas e parte eram vítimas de abandono. “Nós continuamos recebendo esses pets. Fazemos toda a triagem para identificar seu estado de saúde e, se necessário, direcionamos a especialistas. Durante o check-up é feito um cadastro, aplicamos vacinas, vermífugos e tratamos os ferimentos. Depois, direcionamos esses animais a lares temporários ou para adoção. Os que chegam em estado mais grave, como a gatinha Vitória, que passou oito dias soterrada, ficam internados conosco para que possamos tratar e acompanhar. Até agora foram mais de 500 animais, ao todo”, explica Mayorga.

Além de receber os animais na clínica, Dr. Guilherme conta que mais de 1300 pessoas ainda estão desalojadas, reunidas em abrigos, muitas delas com seus pets. “Essas pessoas não vão abrir mão de seus animais, por isso, estamos visitando os abrigos e prestando serviços de medicina preventiva para evitar uma crise sanitária. Muitos já viviam em condição de vulnerabilidade social, o que ficou mais grave após o ocorrido. Vamos continuar esse trabalho na tentativa de minimizar seus traumas”, destaca.

Situação parecida é compartilhada pela voluntária e coordenadora da atual campanha realizada pela Dog’s Heaven, Márcia Coelho Netto, que relata a necessidade de continuarem recebendo ajuda financeira e doações de todos que puderem se sensibilizar e contribuir com a causa. “Estávamos com o abrigo um pouco cheio quando aconteceu essa calamidade. Conseguimos receber os primeiros animais resgatados pelo Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD) e, no momento, estamos recebendo as doações e socorrendo quem precisa. Nossa maior missão agora é fazer pontes com pessoas e empresas que possam ajudar, além de encontrar os lares temporários para direcionar esses animais. Recebemos e distribuímos uma quantidade de ração suficiente para alimentar 600 cães por 15 dias, mas certamente precisaremos de mais, pois é uma situação que levará um tempo para ser resolvida. Medicamentos, itens e produtos de higiene e limpeza são também essenciais”, ressalta.    

Atuando em parceria com a Defesa Civil, o Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD), formado por 60 voluntários, entre médicos-veterinários, biólogos, zootecnistas, entre outros profissionais, também segue trabalhando na região de Petrópolis. Segundo Enderson Fernandes Santos Barreto, um dos coordenadores do projeto, já foram resgatados mais de 200 animais, desses, 80 ainda estão abrigados, aguardando pela família ou por novos tutores. “Estamos com uma base em Itaipava, em uma casa cedida por um dos voluntários. Montamos toda a estrutura no local, com baias, para atender os animais resgatados. Atuamos no resgate técnico em áreas de risco, dando todo suporte de manejo e clínico necessários, bem como os protocolos sanitários já estabelecidos para esse cenário, até que os animais possam voltar para seus tutores ou serem adotados por novas famílias”, comenta.

De acordo com Cristiano Sá, diretor de marketing e novos negócios da Vetnil®, a situação é delicada e demanda toda a ajuda que empresas e pessoas solidárias puderem direcionar. “O trabalho que as ONGs e seus voluntários, assim como outras instituições de causa animal têm desempenhado em Petrópolis é louvável. Mas além desse ato de amor e caridade, eles precisam de recursos. Contribuímos com medicamentos e suplementos, mas a demanda é grande. Quanto mais as pessoas puderem contribuir, melhor será para estes animais, vítimas dessa triste situação”, pontua o executivo.  

Aos interessados em apoiar as ações em Petrópolis, a Clinipet, a Dog’s Heaven e o GRAD estão recebendo quantias via Pix e doações de rações, medicamentos, produtos de higiene e limpeza.


Dados Clinipet

Pix: (Telefone) (24) 988316821 - Clínica veterinária popular

Mais informações no Instagram: @clinipetveterinariapopular


Dados Dog’s Heaven

Pix: (CNPJ) 18.667.467/0001-55

Mais informações no Instagram: @dogsheaven

 

Dados GRAD

Pix: (CNPJ) 04.085.146/0001-38

Mais informações no Instagram: @grad_brasil

 

Referência:

https://vetnil.com.br/noticia/atuacao-das-ongs-em-petropolis

 

Vetnil®


Shopping oferece programação gratuita para crianças ne ste sábado


Entre as atrações, algodão doce, pula pula e castelo inflável

O Brasil Center Shopping, durante o mês de março, está com atrações gratuitas para as crianças aos finais de semana. 

Neste sábado, dia 19, a partir das 16h, a garotada vai poder pular à bessa no castelinho inflável e pula pula, além de comer bastante algodão doce. E o melhor de tudo é que todas as atrações são gratuitas. 


Além disso, o centro comercial durante o mês de março promove, todos os sábados de 14h às 18h, diversas ações voltadas para pets, como bazar, vacinação com zoonoses e recolhimento de doações, além de uma feira de adoção animal responsável no final do mês. 

 

Brasil Center Shopping 

Endereço: BR 040 Av. Marginal - Parque Esplanada III - Valparaíso de Goiás

Segunda a Sábado: 9h às 20h

Domingo (Facultativo lojas): 14h às 20h

Praça de Alimentação (Seg a Sáb): 10h às 22h

Praça de Alimentação (Dom): 12h às 20h

Siga no Instagram: @brasil_centershopping 

Site: http://www.brasilcentershopping.com.br/acontece.php

Carreta Somos Água: sábado e domingo, uma jornada interativa pelo meio ambiente acontece na Ciclovia Rio Pinheiros-Vila Olímpia

Iniciativa apresenta o universo das águas de maneira lúdica e com realidade virtual, além de fazer uma viagem pela história dos rios de São Paulo. A ação é promovida pela Grape ESG com patrocínio da Sabesp.

 

22 de março é o Dia Mundial da Água e São Paulo ganha uma iniciativa de educação ambiental que mostra uma viagem da água pela natureza e como o Programa Novo Rio Pinheiros está mudando a realidade da cidade: é a carreta Somos Água, que estará na Ciclovia do Rio Pinheiros, na Vila Olímpia, nos dias 19 e 20 de março, próximos sábado e domingo. Promovida pela consultoria Grape ESG, com patrocínio da Sabesp, a ação é exclusiva e pioneira, uma jornada interativa para o público conhecer sobre o ciclo da água na natureza e qual é o papel de cada um de nós da sociedade nesse processo. O objetivo é ensinar ao mesmo tempo que encanta, como uma ferramenta de entretenimento.

A carreta traz informações sobre o Novo Rio Pinheiros, que será integrado de volta à cidade de São Paulo, além de mostrar o caminho do manancial até a nossa casa, com participação da Sabesp, que vai despoluir o rio até o final de 2022.

A experiência apresenta uma jornada sustentável, num cinema interativo com telas por todos os lados, que mostram o manancial, a água seguindo para estação de tratamento, chegando às casas e o esgoto sendo tratado e devolvido para o rio. Além disso, há jogos interativos e um passeio virtual, que faz uma viagem de 1930 até os dias de hoje pelo rio Pinheiros. 

Ricardo Assumpção, CEO da Grape ESG, explica que a iniciativa visa promover uma experiência de lazer e conscientização ambiental para o público, além de mostrar a importância da economia circular.


"Queremos que as pessoas se sintam como a água se sente quando viaja pela natureza.  Então, no mundo onde a sustentabilidade é cada vez mais importante, precisamos formar cidadãos que cuidem do planeta. Queremos mostrar o mundo da água e o que as pessoas precisam fazer para cuidar do planeta. Quando cuidamos do planeta estamos cuidando de nós mesmos e do nosso próximo”. 


Os visitantes também têm acesso a um jogo educativo sobre a poluição dos rios e o simulador de consumo em casa, além da viagem com óculos 3D pela história do rio Pinheiros. Por meio da realidade virtual, é possível conhecer as transformações da paisagem no entorno do rio e a forma como isso afetou a qualidade das águas.


Estão abertas as inscrições para oficina gratuita sobre uso consciente da água e aplicação de tecnologias ambientais

Projeto cultural quer motivar o reaproveitamento do recurso hídrico 


De onde vem a água da minha casa e como posso fazer para reaproveitá-la? E o resíduo da chuva, consigo reutilizá-lo? Para responder essas questões e trazer soluções práticas para a melhoria da comunidade, o projeto “Movimento das Águas” está com inscrições abertas para uma oficina gratuita, em Piquete-SP, abordando a utilização racional e a relação cultural e ambiental dos munícipes com os rios locais. Com uma fase teórica no dia 31/03 e outra prática no 02/04, o workshop integra a implantação de uma tecnologia de baixo custo, relacionada ao uso da água, a ser instalada em um local escolhido pela população. As vagas são limitadas e abertas a todas as idades.  

Ao final, o projeto cultural, executado pela Fundação Energia e Saneamento, com o patrocínio da Águas Piquete e Grupo Iguá Saneamento, ainda contempla a produção de um mini documentário que trará a participação de personagens locais e abordará como tema os recursos hídricos e os rios. 

“Em março, celebramos o Dia Mundial da Água e a Fundação, que tem como propósito inspirar as pessoas sobre o valor da água e energia para a vida, vê este projeto como uma oportunidade de estender as suas ações culturais e socioambientais a públicos novos, que muitas vezes não têm acesso a essas soluções e inovações tão simples, mas, ao mesmo tempo, tão mobilizadoras e transformadoras", ressalta Rita Martins, diretora executiva da Fundação Energia e Saneamento.

 A ação foi viabilizada pelo Edital de Projetos Socioambientais do Grupo Iguá Saneamento, por meio de sua operação Águas Piquete. De acordo com o diretor geral da unidade, Mateus Banaco, “essa parceria é mais uma oportunidade de ensinar à população sobre a importância de fazer o uso racional da água e envolvê-los nessa missão de cuidar do meio ambiente e do futuro da nação”.    

 

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento inspira pessoas sobre o valor da água e energia para a vida, por meio da pesquisa, preservação e divulgação do patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais.

Facebook: @museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

YouTube: Museu da Energia

Site: https://www.energiaesaneamento.org.br/

 

Sobre a Águas Piquete - Por meio de concessão plena com prazo de 30 anos, a Águas Piquete assumiu os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no município de Piquete/SP em 2010. A empresa atende cerca de 13 mil pessoas e tem como objetivo universalizar o acesso da população à água de qualidade e à coleta e tratamento de esgoto. Desde 2017, faz parte da Iguá Saneamento, companhia que está presente em 38 municípios com 18 operações e que alcança cerca de 7,1 milhões de pessoas, com o compromisso de ser a melhor empresa de saneamento para o Brasil. #águaspiquete #prefeituradepiquete

Sobre a Iguá Saneamento: Companhia controlada pela IG4 Capital, a Iguá atua no gerenciamento e na operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário por meio de concessões e parcerias público-privadas. Uma das principais empresas do setor no país, está presente em 39 municípios de seis estados brasileiros – Alagoas, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Paraná – com 18 operações que beneficiam cerca de 7,1 milhões de pessoas. A Iguá tem quatro pilares essenciais que orientam as ações socioambientais em todas as suas unidades, constituindo o planejamento estratégico SERR: Segurança hídrica; Eficiência na produção e distribuição de água; Responsabilidade na coleta e tratamento de esgoto; e Respeito às pessoas. Signatária da Rede Brasil do Pacto Global (iniciativa da Organização das Nações Unidas), a companhia assumiu publicamente o compromisso de zerar as emissões de carbono até 2030. Em 2021, ganhou reconhecimento pela excelência em gestão e serviços com o Prêmio Nacional de Qualidade no Saneamento (PNQS). No mesmo ano, foi eleita pelo quinto ano consecutivo uma ótima empresa para se trabalhar pela consultoria Great Place to Work (GPTW). Atualmente, emprega aproximadamente 1,8 mil pessoas. O nome Iguá é uma referência direta ao universo em que atua: em tupi-guarani, “ig” quer dizer água. www.igua.com.br

 

 

Serviço

Projeto “Movimento das Águas”, em Piquete - SP

 

Oficina teórica: 31 de março (quinta-feira), das 18h às 21h

Local: Salão de Atividades "Prefeito Luiz Vieira Soares" (R. Francisco de Paula Ribeiro, 10)

 

Oficina prática: 2 de abril (sábado), das 9h às 16

Local: Bairro do Benfica 

Inscrições: rafael@transforma.ai ou 11 96060-1777 (whatsapp)Vagas: 25 (inscrições vão até o dia 29/03 ou até acabarem as vagas).

 O evento é gratuito e ao final será emitido certificado de participação. 


Uma viagem no tempo

Exposição gratuita traz réplicas de dinossauros para o ItaúPower Shopping


A partir do dia 27 de março, quem passar pelo ItaúPower Shopping terá a sensação de viajar no tempo, direto para a era pré-histórica! Ao percorrer a Praça Central do mall, os clientes irão conhecer 13 réplicas de dinossauros em tamanho real, na famosa exposição Mundo Jurássico. Entre o Tiranossauro Rex, que é o queridinho das animações, várias espécies serão representadas. E o melhor: cada réplica possui sons e movimentos específicos, o que torna a experiência ainda mais surpreendente e realista.

 

No trabalho de desenvolvimento e confecção dos dinossauros - feitos por um grupo de engenheiros e paleontólogos especialistas - foram utilizadas estruturas de aço reforçado para o esqueleto, preenchimento de espuma de alta densidade para o corpo e borracha de silicone como revestimento, além de materiais elétricos e eletrônicos, que dão vida às figuras.

 

Criada há mais de oito anos, a exposição já passou por mais diversas cidades em todas as regiões do Brasil, proporcionando aos visitantes a sensação de estar no habitat natural dessas incríveis criaturas pré-históricas.

 

Não quer ficar de fora dessa? Então anote na agenda: a partir do dia 27 de março, de segunda a sábado de 10h às 22h e aos domingos, de 11h às 20h no ItaúPower Shopping.  

 

#todosjuntos

 

Entendendo que o envolvimento de todos é a melhor atitude para superarmos este momento, pedimos que o público também faça a sua parte. Ao circular no shopping e curtir uma brincadeira ou exposição, permaneça com a máscara de proteção.


 

Serviço

Exposição Mundo Jurássico

Quando: De 27 de março a 24 de abril

Local: Praça Central - 1º Piso

Entrada gratuita

ItaúPower Shopping

Avenida General David Sarnoff, 5160, Cidade Industrial, Contagem (MG)

(31) 3329-3006

www.itaupowershopping.com.br


Meia das Cataratas: grupos se mobilizam para participar da corrida mais bonita do Brasil

Sozinhos ou em grupo, os quatro mil participantes da Meia Maratona das Cataratas vão percorrer as duas modalidades da prova (8km ou 21km). Foto: Marcos Labanca

 

Com dois percursos (8km e 21km), prova será realizada neste domingo (20) integralmente dentro do Parque Nacional do Iguaçu

 

Além de unir o esporte a uma das paisagens mais belas da natureza, a Meia Maratona das Cataratas é uma oportunidade perfeita para aquela viagem em grupo. Entre os quatro mil inscritos para a prova deste domingo (20) estarão presentes centenas de equipes que unem apaixonados pelo universo das corridas de rua.

Um exemplo é a turma do Runners Friends, de Curitiba e região metropolitana. Serão 27 integrantes, que embarcam na noite desta sexta-feira (18) rumo a Foz do Iguaçu. No sábado, eles devem dividir-se entre o descanso e a visita aos atrativos do destino, mas no domingo estarão juntos no Parque Nacional do Iguaçu para as provas de 8km e 21km.

Parte do grupo participou da 12ª Meia Maratona das Cataratas, em 2019, e agora aguarda ansiosamente pelo reencontro com a prova e a cidade quase três anos depois. “Quando falei da viagem, rapidamente lotamos um micro-ônibus”, conta Lílian Galeski, uma das organizadoras da turma.

Apesar de já ter participado de outras corridas de rua pelo Brasil, Lílian ressalta que a experiência da Meia das Cataratas é ainda mais especial. “Digo a todos que não tem como explicar a sensação de estar nas Cataratas. É uma alegria indescritível participar de uma prova em um dos lugares mais bonitos do mundo.”

O Runners Friends surgiu em 2016, quando um grupo de amigas começou a se reunir para correr em parques de Curitiba nos fins de semana. O hobby logo se tornou hábito, ganhou tamanho e deixou de ser exclusivo para mulheres. “Aos poucos fui fazendo inscrições em grupo nas corridas e um ia trazendo outro, e outro trazendo outro, e assim foi.”

Com o tempo, as excursões ficaram mais profissionais, porém o contato humano e as amizades nunca foram deixados de lado. “Sempre digo que não somos uma assessoria. Somos um grupo de amigos que se reúne nas corridas. Cada um tem seu ritmo, mas no final sempre nos reunimos para aquele café”, frisa.

Em 2020, por causa da pandemia, as viagens e encontros tiveram de dar uma pausa, entretanto em 2021 o grupo conseguiu participar de provas em Santa Catarina. Depois da Meia Maratona das Cataratas, eles devem participar, em agosto, da Meia Maratona do Rio de Janeiro.


13ª Meia Maratona das Cataratas


A Meia Maratona das Cataratas é uma realização do Parque Nacional do Iguaçu/ICMBio e Cataratas do Iguaçu S.A. A corrida tem o patrocínio da Nissei – Paraguai, Fundo Iguaçu e Água Mineral Sferriê, com promoção da RPC.



Serviço:

Data: 20 de março de 2022 (domingo)
Local: Parque Nacional do Iguaçu – Foz do Iguaçu
Central de Atendimento ao Corredor – WhatsApp +55 (45) 9137-3444 – wa.me/5545991373444
Mais informações: https://www.meiamaratonadascataratas.com.br/

Abertura da exposição Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas - 26 de março de 2022

Curadoria engloba trabalhos inéditos e as séries mais importantes da carreira da artista plástica brasileira

 

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, apresenta Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Sutures, Fissures, Ruins], exposição panorâmica de Adriana Varejão (Rio de Janeiro, 1964). A mostra é a mais abrangente já realizada sobre o trabalho de Varejão, reunindo, pela primeira vez, um conjunto significativo de mais de 60 obras, desde 1985 até 2022. 

O diretor-geral da Pinacoteca de São Paulo, Jochen Volz, assina a curadoria da exposição. A seleção dos trabalhos propõe uma narrativa da obra de Varejão, uma das artistas brasileiras mais potentes da atualidade, que evidencia a diversidade e a complexidade de sua produção.
Sua obra põe em pauta o exame reiterado e radical da história visual, das tradições iconográficas europeias e das convenções e códigos materiais do fazer artístico ocidental. Desde suas primeiras pinturas barrocas, a superfície da tela nunca é mero suporte; ao contrário, é um elemento essencial da mensagem da pintura. O corte, a rachadura, o talho e a fissura são elementos recorrentes nos trabalhos da artista desde 1992. Varejão não tem medo da ruptura e da experimentação. 

A exposição evidencia essas características e o corpo de obras ocupa 7 salas da Pinacoteca assim como o Octógono. A curadoria inclui desde as primeiras produções, da década de 80, quando Adriana ainda estudava na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, como as pinturas A praia, O fundo do mar e, O Universo, todas de 1985, e chega até as recentes pinturas tridimensionais de grande escala da série Ruínas de charque.


INÉDITOS

Para o Octógono, espaço central da Pinacoteca, serão apresentados 5 trabalhos dessa série. Dois inéditos que foram produzidos especialmente para esta exibição: Moedor (2021) e Ruina 22 (2022). Um terceiro destaque deste conjunto é Ruína Brasilis (2021), generosamente doado pela artista para a coleção da Pinacoteca de São Paulo e esteve em sua última exposição em Nova York no ano passado. 

Importante destacar que muitas das obras desta mostra tiveram pouca ou quase nenhuma visibilidade no Brasil, ganhando rumos internacionais quase que imediatamente após a sua realização. É o caso de Azulejos (1988), primeiro trabalho em que Varejão usa como referência um painel de azulejaria portuguesa, encontrado no claustro do Convento de São Francisco, em Salvador. 

A tela, que pertence a uma coleção europeia, antecede os seus famosos “azulejos” que acabaram se tornando um fio condutor para tantas outras peças, aparecendo como suporte, geometria ou objeto pictórico. Dada a importância desta matéria em sua trajetória, uma das salas da exposição está dedicada as pinturas influenciadas pela azulejaria portuguesa, entre outras a instalação Azulejões (2000) com 27 telas de 100x100cm cada. 

“O que para mim é latente nesta mostra é a maneira como Adriana Varejão trabalha com a pintura pois, desde o início, ela segue uma direção que vai além da bidimensionalidade da tela, usa elementos que rompem a matéria; são frestas, cortes, vazamentos que descortinam uma situação e dão um novo significado, como por exemplo as “vísceras” e “carnes” que se derramam em muitos dos seus trabalhos”, afirma Jochen Volz. 

Dentre as que mais exemplificam essa expansão física da obra para o espaço, são as da série das 3 grandes Línguas, produzidas em 1998, que serão exibidas lado a lado pela primeira vez: Língua com padrão em X, Língua com padrão de flor e Língua com padrão sinuoso. 

Na exposição, as três Línguas são apresentadas ao lado das pinturas Comida (1992), Azulejaria de cozinha com caças variadas (1995) e Azulejaria de cozinha com peixes (1995), entre outras. Num diálogo potente, o espectador se vê lançado entre o suporte, o fundo e as figuras das pinturas. 

Em um dos períodos de relevo da mostra, entre 1992 e 1997, Varejão se dedicou ao que podemos chamar de uma série de ficções históricas, emprestando novos significados visuais a mapas, paisagens e interiores do passado colonial. Pode-se considerar que essas obras constituem a fase mais figurativa da trajetória da artista. Uma sala da exposição está dedicada a este conjunto de obras, entre elas se destaca a pintura Autorretratos coloniais (1993) e, nela, a artista se apropria das tipologias de representação das “pinturas de castas” da América Espanhola para falar de assuntos relacionados à violência da classificação racial.

A exposição Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas tem patrocínio da siderúrgica Ternium, maior produtora de aço da América Latina e acionista da Usiminas na cota Apresenta; B3 e Itaú na Cota Platinum; Mattos Filho e Verde Asset Management na Cota Ouro; Grupo Carrefour Brasil e Ageo na Cota Prata; e Magazine Luiza e Iguatemi na Cota Bronze.



ACERVO  

Ainda para esta programação, a curadoria do museu procurou pensar em uma integração da exposição de Adriana Varejão com a nova apresentação da coleção que foi inaugurada em outubro de 2020. Desde então, Proposta para uma catequese-Prato (2014) está em uma das salas do museu.



SOBRE ADRIANA VAREJÃO  

Adriana Varejão (1964, Rio de Janeiro) vive e trabalha na cidade do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira nos anos 1980 e, desde cedo, desenvolveu uma linguagem vigorosa e singular. Sua poética joga luz sobre referências culturais diversas e as múltiplas histórias da formação da identidade nacional se utilizando de suportes variados.

Uma das artistas mais importantes de sua geração e reconhecida nacional e internacionalmente, Varejão teve seu trabalho exposto em importantes instituições como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museum of Modern Art de Nova York e o Hara Museum of Contemporary Art, de Tóquio.

Sua obra faz parte de coleções privadas e públicas, como a da Pinacoteca de São Paulo, do Museu de Arte do Rio (MAR) e do Museu de Arte de São Paulo (MASP). No exterior, seu trabalho pode ser visto, entre outras, nas coleções da Tate, na Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, no The Metropolitan Museum of Art, e no Guggenheim Museum, Nova York. Um pavilhão permanente dedicado a sua obra foi inaugurado no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, em 2008.



SOBRE A PINACOTECA DE SÃO PAULO  

A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. A Pinacoteca também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo.

 

Serviço:
 

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas
Período: 26.03.2022 a 1.08.2022
Curadoria: Jochen Volz
 

Edifício Pinacoteca Luz

Praça da Luz 2, São Paulo, SP , 1º andar e Octógono

De quarta a segunda, das 10h às 18h. 

Ingressos no site da Pinacoteca
R
20 (inteira), R 10 (meia-entrada).
Gratuito para crianças até 10 anos e pessoas acima de 60 anos.
Sábado, gratuito para todas as pessoas.

Exposição coloca em evidência percepções estéticas sobre o tempo


Exposição coloca em evidência percepções estéticas sobre o tempo


O Centro Maria Antonia da USP inaugura, no dia 30 de março, a exposição Contar o tempo, com obras que apresentam formas diversas de percepção e apercepção sobre o tempo, partindo da ideia de não há um fluxo contínuo, homogêneo e mensurável.  

Para Dária Jaremtchuk, curadora da mostra, e vice-diretora do Centro Maria Antonia, as pessoas precisaram se reinventar com a pandemia de covid-19. “Aqueles que conseguiram vivenciar o isolamento social, enquanto esperavam pelo restabelecimento do tempo conhecido e experienciado, precisaram inventar formas diversas de contar o tempo daquelas ordenadas pela agenda do trabalho convencional. No transcurso da nova rotina criada na reclusão, a ocupação com os afazeres cotidianos se tornou um modo de organizar e mensurar a passagem do tempo.”

 

Já para os que precisaram manter os seus espaços e tempos do trabalho pré-pandemia, o cotidiano ganhou outras densidades específicas, permeado pelo medo e pela insegurança. “Além dessas desestabilizações por si sós disruptivas, as políticas públicas, entre negligentes e criminosas, contribuíram para a perda de referências e para a sensação de se estar à deriva. Os assombros diários afetaram profundamente as expectativas em relação ao tempo futuro e a crença iluminista de que a história humana se movia da barbárie à civilização foi abalada”, explica.

 

Também em 2022, com as comemorações do bicentenário da independência e do centenário da Semana de Arte Moderna, revisões críticas e balanços historiográficos serão capazes de transformar as perspectivas sobre o passado. Segundo a curadora, o recorte escolhido na exposição Contar o tempo traz obras, “que abordam de modo indireto a reflexão do imaginário moderno, do fracasso da modernização e do projeto de emancipação nacional no meio das artes”.

 

Na abertura da exposição, 30 de março, a partir das 18 horas, os artistas Aline Motta, o doutorando Elilson e o pós-doutorando João Carlos Moreno de Souza, ambos da USP, farão uma performance na Praça sem nome, que conecta os prédios do Centro Maria Antonia.

 

A curadoria destaca a reunião de artistas ligados à USP, como estudantes ou docentes, com o intuito de demonstrar a importância da formação e a presença da arte e reflexão da universidade na sociedade.

 

Artistas de diferentes gerações da USP integram a exposição: as experientes professoras, Carmela Gross, já aposentada, e Dora Longo Bahia; as mestrandas Adriana Moreno e Marina Zilbersztejn, o doutorando Diogo de Moraes, as doutoras Clara Ianni e Rosana Paulino. Ainda compõem a mostra os artistas Laís Myrrha, Marilá Dardot, Marcelo Moscheta, Talles Lopes e Walmor Corrêa.

 

Núcleo Arqueológico do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP

 

Astolfo Gomes de Mello Araujo, docente do MAE, e Maria Mercedes Martinez Okumura, docente do Instituto de Biociências (IB), são curadores do Núcleo Arqueológico que faz parte da exposição Contar o tempo. A proposta é apresentar uma visão particular de tempo: o tempo em suspensão. São exibidos cinco conjuntos de artefatos que atestam as durações milenares de diferentes culturas arqueológicas que habitaram o espaço que hoje chamamos de Brasil.

 

Além dos artefatos de pedra lascada, são exibidas cerâmicas Tupi-guarani e Kaingang, grupos muitas vezes contemporâneos e radicalmente diferentes, mas que tinham em comum essa conexão extrema com seus antepassados. Conseguiram manter seus traços culturais ao longo de várias centenas de gerações, e trazem a reflexão sobre o desenraizamento do ser humano.



Quem é a curadora

 

Dária Jaremtchuk


Vice-diretora do Centro Maria Antonia, é professora livre docente pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP). Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestrado e doutorado em Artes pela USP. Foi pesquisadora visitante, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp), na Brown University e na Georgetown University. É professora de História das Artes nos cursos de graduação da EACH e de pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e Estudos Culturais da EACH. No primeiro semestre de 2019, foi professora visitante na Emory University, Atlanta, pelo Programa Fulbright para a Cátedra de Estudos Brasileiros. É autora, dentre outras publicações, do livro Annabella Geiger: passagens conceituais (2007) e organizadora de Arte e política: situações (2010).

 

Serviço

 

Exposição Contar o tempo
Abertura 30 de março - a partir das 18 horas 

Performance dos artistas Aline Motta, Elilson e João Carlos Moreno de Souza, na Praça sem nome, ao lado do edifício Joaquim Nabuco

Onde |  Centro Maria Antonia – Edifício Joaquim Nabuco

Rua Maria Antônia, 258 – Vila Buarque – São Paulo, SP (próximo às estações Higienópolis e Santa Cecília do metrô)

Quando | De 30 de março a 19 de junho de 2022

Visitação | terça a domingo, e feriados, das 10 às 18 horas (obrigatório uso de máscara de proteção individual e apresentação de carteira de vacinação contra covid-19 com pelo menos duas doses ou dose única no caso da vacina da janssen)

Classificação | Livre

Quanto | Grátis

Informações | (11) 3123-5202


Exposição reúne o Antropoceno, Patriarcado e Masculinidade, a Invisibilidade e as suas relações

Individual do artista Milton Blaser 'Em se pisando tudo dá' será aberta no dia 26 de março, às 13h, na Galeria Casagaleria Oficina de Arte

 

O impacto da humanidade sobre a Terra, a Masculinidade, o Patriarcado, a Invisibilidade das pessoas e a relação entre eles se encontram na exposição Em se pisando tudo dá individual do artista Milton Blaser, que será aberta no dia 26 de março, às 13h, na Galeria Casagaleria Oficina de Arte, em São Paulo. O título  Em se pisando tudo dá  remete a Pero Vaz de Caminha que foi de uma época com total prevalência do Patriarcado, época que se origina uma visão de mundo que resultou no modernismo e antropoceno. E a expografia terá três pilares: as instalações Prensa e Tiranias, as colagens digitais da série Antropogenias, uma intervenção na parede lateral de tijolos entre as duas salas reforçando a invisibilidade das pessoas e uma intervenção radical e ousada no teto da galeria repercutindo na estrutura da galeria.  

“A mostra foca na inter-relação das questões do Antropoceno, o Patriarcado e a Masculinidade e na Invisibilidade das pessoas, que atuam degradando tanto a natureza e o meio ambiente como também e simultaneamente as relações entre homens e mulheres de todas as etnias, idades e nacionalidades. São os invisíveis”, define o artista. 

A mostra tem curadoria e texto crítico de Loly Demercian com participação especial e texto do consultor em diversidade e inclusão, Humberto Baltar, relatando a sua experiência pessoal como vítima das consequências da ação combinada do antropoceno e da masculinidade apontadas pelo artista. Baltar estará presente para uma conversa sobre o tema e as obras junto ao artista e à curadora no dia 26 às 14h. Lives estão programadas para acontecer durante o período da exposição. 

Na intervenção no teto da galeria, Blaser encena uma reconexão ousada com os elementos e ciclos da natureza, quebrando-o e expondo as obras aos elementos naturais. Esta quebra do teto da galeria exatamente sobre a obra propondo a entrada de um foco de luz natural e permanente, iluminando naturalmente a obra, representa um rasgo de revolta do ser humano urbano em direção ao cosmos, remetendo às questões das mudanças climáticas que atravessam o planeta e que permeiam o Antropoceno, assim como as relações da construção e destruição do entulho do teto presente na expografia, que se relaciona com os pisos usados na obra.  

A proposta da obra Prensa é trabalhar as vertentes Antropoceno, o Patriarcado, a Masculinidade e a Invisibilidade das pessoas. O Antropoceno está nos pisos usados e mostrados nos seus versos, representação simbólica da destruição do ecossistema, mapas de áreas devastadas, territórios invadidos, queimadas, mudanças climáticas, rios poluídos, barragens que se rompem. 

Essas questões remetem aos materiais utilizados nos pisos como barro, vidro, areia, que também foram coletados na natureza, trabalhados pelo homem e trazem a memória histórica do seu uso e a própria devastação do meio ambiente para produzi-los. 

O Patriarcado é exercido historicamente e dominantemente por homens brancos, cis, héteros que determinaram e determinam em escala mundial as ações que provocaram a predação voraz do meio ambiente há décadas e que causou essa nova nomenclatura Antropoceno. Não há preocupação com os bilhões de pessoas no planeta consideradas invisíveis aos seus olhos. É a dominância masculina patriarcal em sua amplitude, agindo inconsequentemente, devastando o planeta. 

As pessoas invisíveis e anônimas estão representadas na instalação com imagens em preto e branco, sombrias e sem sorrisos, sinalizando o sofrimento advindo do Antropoceno. As três questões, Antropoceno, Patriarcado e a Masculinidade e Invisibilidade permeiam a obra Prensa trazendo à reflexão do espectador a sua posição no complexo sistema em que vive, se alimenta, habita e consome. 

Já a proposta da obra Tiranias é reforçar a temática do Patriarcado e da dominância da masculinidade, aprofundando a representação simbólica da potência masculina presentes no cotidiano das decisões que afetam de forma danosa e nociva as mulheres, os próprios homens, a população e o planeta, tendo como resultado o Antropoceno. 

A simulação com colagens digitais da série Antropogenias transmuta em imagens como o capitalismo global levou o mundo à beira de uma crise ambiental irreversível, inaugurando a era do Antropoceno, época geológica marcada por profundas alterações na Terra devido à atividade humana, com predominância histórica do Patriarcado, que impõe uma heteronormatividade, que por sua vez é um comportamento catalisador da era do Antropoceno.  

“As consequências do capitalismo global, cuja força motriz foi o Patriarcado, levou o mundo à beira de uma crise ambiental irreversível, inaugurando a era do Antropoceno, época geológica marcada por profundas alterações na terra devido à atividade humana, repercutindo vigorosamente sobre todos nós: os invisíveis, os desimportantes, os anônimos”, enfatiza o artista.  O projeto expositivo como um todo, busca envolver e alertar o espectador sobre a relação entre esses dois conceitos para que juntos possam ser combatidos. 

“A possibilidade de se ver em obras de arte ainda é raridade na vivência de homens pretos. Embora no Brasil o Patriarcado seja a força motriz que impulsiona todas as esferas de poder, as masculinidades e paternidades pretas permanecem à margem dessa realidade. O apagamento e a invisibilização dos homens pretos os colocam num lugar de constante busca por ressignificação e reconhecimento, passando muitas vezes até mesmo pela reprodução de padrões nocivos, tóxicos e agressivos na busca por um lugar social que os atribua o papel de dominantes, potentes ou poderosos”, afirma Baltar. 

Segundo o consultor, essa experiência de invisibilização é também comum às mulheres, aos povos originários, ao meio ambiente, às colônias e a tudo e todos que não são o marco zero do Patriarcado. O trabalho do Milton aponta o que acontece com essa visão de mundo em que há um ideal e todo resto é vítima”, garante. 

Baltar aponta que as obras da exposição  Em se pisando tudo dá  abordam essa inquietude e anseio de sujeitos marginalizados e invisibilizados de forma sutil e ainda assim contundente. “Senti-me convidado pelo artista a me envolver ainda mais na luta pelo mundo inclusivo, plural e diverso que eu quero deixar para o meu filho e todos os que vierem depois”, afirmou.

 

Mostra individual O Homem, o Antropo, o Caos de Milton Blaser

Abertura: Dia 26 de março das 13h às 18h

Local: Casagaleria Oficina de Arte – Rua Fradique Coutinho, 1.216, Vila Madalena, São Paulo. Telefone (11) 3841-9620

Horário de visitação: De 26/03/22 até o dia 23/04/22, das 13h às 19h de terça a sexta, e aos sábados das 13h às 17h 

Entrada gratuita

 

Sobre Milton Blaser

É artista visual graduado pelo Centro Universitário Belas Artes, em licenciatura Desenho e Plástica. Participou por mais de dois anos do grupo de acompanhamento de projetos com os artistas Carla Chaim, Nino Cais e Marcelo Amorim no Hermes Artes Visuais e do grupo de estudos de produção de arte contemporânea com o curador Paulo Miyada e o artista Pedro França no Instituto Tomie Ohtake. Participou também da Clínica de Projetos do Ateliê 397.

Já expos individualmente na Casagaleria em 2019 e no Senac Jabaquara em 2018. Participou de vários salões e coletivas na Oficina Cultural Oswald de Andrade, Galeria LAMB Arts/Hermes Artes Visuais, Salão de Artes Plásticas Praia Grande, Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, Clínica geral Gran Finale Ateliê 397.

Foi premiado com medalha de ouro em Pintura com o trabalho Monge no VI Salão Internacional SINAP/AIAP. Fez cursos de Antropoceno e Natureza no Paço da Artes, na Fundação Bienal durante a 34ª Bienal, Laboratório de Aplicabilidades e palestras de Arte e Psicanálise no Adelina Instituto. Participou do grupo de estudos Filosofia na Arte Contemporânea com professores da PUC-SP e do curso de O Desenho e outros crimes do desejo na Escola Entrópica do Instituto Tomie Ohtake, com Cadu.

 

Sobre a Casagaleria e Oficina de Arte Loly Demercian

Desde 2004 estabeleceu-se como uma alternativa comercial. Dedicada à arte contemporânea, vem se consolidando como um espaço de exibição e produção de conteúdo, articulando exposições, projetos culturais, workshops, revista digital e programas públicos gratuitos, envolvendo artistas em diversos estágios da carreira. Incentivando e orientando novas ideias e projetos desenvolvidos por artistas emergentes ou já estabelecidos.

 

Sobre Loly Demercian 

Graduada em Pedagogia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1987), graduada em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2003), especializada no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) em 2004 e mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2010). 

Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, é membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação e Criação nas Mídias (CCM) da PUC/SP, coordenado pela Prof. Dra. Lúcia Leão. É curadora independente e proprietária do Centro cultural Casagaleria e Oficina de Arte Loly Demercian. Tem experiência na área de arte/educação, história da arte e curadoria, atuando principalmente nos temas: curadoria de arte, processos artísticos, arte contemporânea, novas mídias e filosofia contemporânea. 

Realizou mais de 32 exposições em artes visuais e projetos culturais. Autora dos livros: “Arte/Educação no Ensino Médio: Um estudo sobre a utilização das novas mídias”, 2014; “Diálogos Possíveis: o tempo e a duração na videoinstalação” (Coord. Regina Giora), 2010.


Passeio Ciclístico Condor comemora os 329 anos de Curitiba


 Após dois anos sem ser realizado de forma presencial em função da pandemia, o Passeio Ciclístico Condor em comemoração ao aniversário de 329 anos de Curitiba será realizado no dia 27 de março com o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Curitiba, por meio da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), e patrocínio da Flora, BRF, Unilever e 3 Corações. A expectativa é que mais de 2.500 ciclistas participem dessa edição, que terá um trajeto de aproximadamente 7 km e parte do Condor Água Verde (com concentração a partir das 8h30 e saída às 9h30) e segue até o estacionamento do Parque Barigui, em frente ao Museu do Automóvel.

O evento é gratuito e aberto para pessoas de todas as idades e não há necessidade de inscrição prévia. Na concentração, os primeiros 2.500 ciclistas serão presenteados com uma camiseta e uma sacochila personalizada do evento, além de participarem de sorteios de quatro bicicletas, cestas de produtos, entre outros brindes no final do percurso.

 

“Após dois anos sem poder realizar o tradicional Passeio Ciclístico Condor, agora com o avanço da vacinação poderemos novamente comemorar o aniversário da cidade de forma saudável e divertida, proporcionando um domingo de lazer diferente para a comunidade, com a prática de atividade física ao ar livre”, diz o superintendente do Condor, Wanclei Said.

 

Mais informações em www.condor.com.br/passeio-ciclistico  

 

Serviço:

Data: 27/03/2022 – Domingo

Horário de concentração: 8h30

Horário de saída: 9h30

Local de saída: Hipermercado Condor Água Verde, na Av. Água Verde, 860 (esquina com a Rua Bento Viana).

Local de chegada: Estacionamento Parque Barigui (em frente ao Museu de Automóvel)

Percurso: aproximadamente 7 km


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