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sexta-feira, 18 de março de 2022

Cresce busca por terapias convencionais e alternativas, aponta GetNinjas

 App revela aumento de 327% na procura por psicanalistas em 2021


De acordo com a OMS, casos de ansiedade e depressão cresceram 25% durante a pandemia. Para preservar ou melhorar a saúde mental, muitos brasileiros recorreram à ajuda profissional, é o que apontam as informações de demanda do GetNinjas, maior aplicativo de contratação de serviços do país. Segundo a plataforma, a procura por psicanalistas teve um aumento de 327% ano passado em comparação a 2020. Além disso, a startup também revela um aumento no interesse por terapias alternativas.  

De acordo com o GetNinjas , a demanda por terapias alternativas cresceu 95% no ano de 2020 em comparação com 2019; em 2021 a quantidade de pedidos se manteve. Impulsionados pelo interesse crescente dos brasileiros por autoconhecimento e bem-estar, os tipos de terapias mais demandados foram: quiropraxia, acupuntura, constelação familiar, reiki, thetahealing, florais e aromaterapia. Confira abaixo mais informações sobre terapias alternativas:
 

Quiropraxia:

Também conhecida pelo nome Quiroprática, a Quiropraxia surgiu em 1895 e é uma técnica de manuseio corporal, rápido e indolor, especializada no alinhamento do corpo. Sendo assim, a prática também diagnostica, trata e previne problemas no sistema neuro-esquelético. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tal terapia manual pode complementar tratamentos para luxações e dores, seja de cabeça, no pescoço, costas, ombros, punhos e até mesmo bruxismo. Por fim, não há restrições etárias para iniciar o tratamento de quiropraxia.
 

Acupuntura:

A acupuntura é uma técnica medicinal milenar de origem chinesa. Consiste na aplicação de agulhas finíssimas em áreas específicas do corpo a fim de tratar doenças e melhorar a qualidade de vida. Além disso, a prática visa equilibrar a energia do indivíduo, já que a medicina chinesa crê que quando o fluxo da energia de uma pessoa está desequilibrado, por conta de fatores como má alimentação e abalos na saúde emocional, as doenças surgem. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a acupuntura auxilia no emagrecimento, na diminuição da ansiedade, tratamento de insônia e entre outros.
 

Constelação Familiar:

Também conhecida como Constelações Sistêmicas ou Constelações Familiares Sistêmicas, trata-se de um método psicoterapêutico que estuda a repetição de comportamentos em grupos familiares que perduram por gerações. A técnica visa sanar questões comportamentais e relacionais que são resultados de conflitos familiares mal resolvidos e dinâmicas tóxicas entre parentes. Tal terapia visa trazer à luz da consciência os padrões afetivos e equilibrar as relações. Sendo assim, tal recurso pode ser buscado por quem quer resolver problemas familiares, lidar com traumas ou querem tratar comportamentos negativos.
 

Reiki:

O Reiki é uma terapia alternativa integrativa criada no Japão. Trata-se de uma técnica de canalização da energia universal, repassada ao paciente através do toque e imposição das mãos do terapeuta. O método realinha os chakras e faz uma limpeza energética no organismo. Sendo assim, há um equilíbrio holístico no âmbito físico, mental e emocional. Dentre os benefícios da prática, é possível citar tranquilidade, diminuição de estresse, de dor, de fadiga, de náusea, ansiedade, insônia e entre outros. Por fim, não há contraindicações e todas as idades podem usufruir dos benefícios do Reiki.
 

ThetaHealing:

O ThetaHealing é um conjunto de técnicas de terapia energética que atua diretamente com as memórias e sensações do indivíduo. A prática permite reconfigurar as crenças negativas presentes no DNA e transformá-las em padrões positivos. Para isso, o método acessa a onda cerebral Theta, alcançada durante meditações profundas e que facilita o acesso ao inconsciente. A técnica combina ciência e espiritualidade, e os benefícios são inúmeros, tais como: estimular a prosperidade, impulsionar desempenho profissional, melhorar a saúde e entre outros.
 

Florais:

Os florais de Bach são um método terapêutico desenvolvido pelo Dr. Edward Bach. Compostos extraídos das flores, tais substâncias são indicadas para os tratamentos no âmbito comportamental, emocional e mental. A terapia floral é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na década de 50 e hoje são 38 essências florais divididas em 7 categorias que auxiliam indivíduos a lidarem melhor com os sentimentos negativos que surgem no cotidiano e que podem causar problemas no longo prazo. As vantagens dos florais é que são compostos naturais e podem ser usados por qualquer pessoa.
 

Aromaterapia:

A aromaterapia é um método natural no qual utiliza-se o aroma de diferentes óleos essenciais com a finalidade de estimular partes do cérebro e proporcionar bem-estar e melhorar a saúde, já que há uma ligação direta entre o olfato e as emoções humanas. Os efeitos da utilização dos óleos podem ser psicológicos ou fisiológicos e alguns deles ajudam a aliviar dores, melhorar o humor e diminuir náuseas. Os principais óleos utilizados na aromaterapia são o de lavanda, sálvia, laranja, alecrim, canela, limão, eucalipto, bergamota, capim-limão, camomila e jasmim.


Dia Mundial do Sono: a sua importância para a saúde física e mental

Matheus Macêdo explica como cuidar do Pilar do Sono de acordo com o Ayurveda

 

Comemorado anualmente na última sexta-feira antes do equinócio - o de outono para o hemisfério sul e o de primavera para o hemisfério norte -, o Dia Mundial do Sono é uma iniciativa da World Sleep Foundation, representada no Brasil pela ABS (Associação Brasileira do Sono). A data surgiu com o objetivo de celebrar a importância do sono e levantar questões importantes da saúde física e mental que estão atreladas diretamente à boa qualidade do sono.

 

O sono é um sistema de acolhimento e para conseguir dormir direito, é necessário criar um ambiente que acolha esse momento de interiorização no qual se perde a consciência do mundo exterior, desligando-se dos sentidos. Uma das grandes barreiras para este sono profundo e restaurador é a insônia, que atinge mais de 73 milhões de brasileiros, segundo a ABS. A insônia é o que impede o corpo de se energizar e se revitalizar, gerando baixo desempenho no trabalho, na escola e em esportes, por exemplo.

 

Por ser um distúrbio que atinge uma grande parcela da população, muitos acreditam que algumas noites mal dormidas não fazem um grande mal à saúde, porém, a insônia pode estar ligada a outros fatores, como ansiedade, depressão, síndrome do pânico ou problemas cardiovasculares. “Não dormir bem significa degradar lentamente a saúde como um todo, pois também torna-se mais fácil desenvolver doenças crônicas, já que a ausência do sono leva à diminuição da imunidade a longo prazo”, como explica o médico Matheus Macêdo - primeiro brasileiro formado em Medicina e Cirurgia Ayurvédica na Índia (BAMS) e fundador do Vida Veda, plataforma de saúde e bem-estar.

 

Além disso, existem diversas causas que podem desencadear em insônia, começando pelo estresse - trabalho, família, compromissos, preocupações, afazeres e a correria diária levam facilmente ao estresse da vida urbana. Em segundo lugar, o distúrbio pode ser provocado pelos horários de trabalho e de estudos ruins: “Meus pacientes relatam questões como ter aula até às dez e meia da noite, plantões durante a madrugada no trabalho ou um chefe que manda e-mails em qualquer horário do dia ou da noite, por exemplo. Casos como esses podem provocar insônia pela exposição excessiva a luzes e eletrônicos”, comenta o médico. 

 

Os maus hábitos de sono ou uma rotina noturna ruim figuram como a terceira causa da insônia, e comer muito e logo antes de dormir é a causa número quatro. Já os problemas de saúde mental, algumas condições médicas específicas ou o uso de determinados medicamentos são fatores secundários para o desenvolvimento da insônia.

 

Segundo Matheus, regularizar os horários de trabalho e estudo, comer sempre nos mesmos horários e fazer exercícios todos os dias já é considerado um tratamento para insônia. “A primeira parte de qualquer tratamento é aquela em que removemos a causa do problema, por isso o primeiro passo para tratar a insônia é agir diretamente na causa. Ou seja, se a insônia é por horários desregulados, é necessário regular. Se a causa é o estresse, deve-se encontrar formas de gerenciar esse estresse.”

 

O médico ainda explica que o sono está relacionado ao movimento, ao silêncio e à alimentação, que compõem os quatro pilares da vida e que agem integrados na saúde do ser humano. Como tratamento para a insônia é necessário repensar o pilar da alimentação em primeiro lugar. “Se a pessoa se alimenta mal, nos horários errados e com refeições pesadas antes de dormir, não adianta tomar remédio para dormir melhor. Em segundo lugar está a atividade física diária como uma excelente oportunidade de melhorar o sono e a saúde em geral. Já o pilar do silêncio é o que permite acalmar a mente e, por isso, a base da saúde mental. Em resumo, para se aprofundar no pilar do sono, o melhor é aprender sobre os quatro pilares da saúde”, conclui Matheus.

 

Vida Veda - plataforma que tem o objetivo de exponencializar a qualidade de vida de todos os seres vivos. Uma das suas missões é criar uma comunidade vibrante de pessoas com a intenção comum de melhorar a sua saúde e a de suas famílias. 

Instagram: @vidaveda_/ 

Site: https://vidaveda.org/ 

 

 MATHEUS MACÊDO - Desde pequeno, Matheus dizia que queria ajudar as pessoas quando crescesse, por isso, estava inclinado a ser médico. Aos 15 anos, virou vegetariano, fazia meditação, yoga e tai chi chuan, a fim de descobrir diferentes ideias, religiões e crenças que apontassem o sentido da vida. Sob pressão para escolher um curso na faculdade, entrou para o Direito, mas logo viu que aquilo não era o que queria. Tirou um ano para fazer uma viagem à Ásia, a fim de aprender sobre Medicina Tradicional Chinesa. Com seu espírito curioso, ele estava determinado a descobrir a origem daquela tradição e, assim, encontrou a Ayurveda.   Viveu na Índia quase 7 anos e, neste período de estudos, fez residências clínicas em diversos hospitais e clínicas na Índia e Estados Unidos. Hoje, oferece seu conhecimento da medicina ayurvédica em palestras, cursos, lives, workshops ao redor do mundo, além de oferecer cursos online pela plataforma do Vida Veda.


Estudo recente conclui que mineral lítio encontrado em carne bovina e grãos pode retardar efeitos de doenças neurodegenerativas

Estudo foi publicado no volume 6 da Revista Científica Multidisciplinar Ciencia Latina 

Um estudo publicado através de um artigo científico, em fevereiro de 2022, mostrou as funções da proteína Tau e sua relação com doenças neurodegenerativas concluiu que a utilização do mineral lítio, encontrado em alimentos como carne bovina e grãos, pode amenizar ou retardar os danos degenerativo no cérebro, que acontece em doenças como o Alzheimer. 

O artigo teve como líder de pesquisa o membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos e da Redilat, professor na Universidad Santander Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues e como segundo autor o professor chefe do Departamento de Saúde da Idaho State University (EUA), o cientista Prof. Dr. Henry Oh.  

 

Proteína Tau: o que é? 

Conforme o estudo, a proteína Tau faz parte da família das proteínas associadas aos microtúbulos e sua principal função é a de estabilizar os microtúbulos pela agregação da tubulina.  

Essa proteína atua no controle da dinâmica dos microtúbulos durante a maturação e o crescimento dos neuritos, sendo considerada a maior proteína do citoesqueleto e sua hiperfosforilação tem consequência nas funções biológicas e morfológicas nos neurônios.  

 

Proteína Tau e as doenças neurodegenerativas: qual a ligação?  

De acordo com os autores, o objetivo do estudo foi compreender as funções da proteína Tau, como também a sua relação com as doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla.   

Essas doenças atacam diretamente o sistema nervoso. Conforme o estudo, a característica principal e mais comum entre as doenças desse tipo é, justamente, a morte dos neurônios.  

Diante dos estudos, os autores concluíram que as proteínas Tau são abundantes nos neurônios do sistema nervoso central e responsáveis pela estabilidade dos microtúbulos e quando possuem defeito, não estabilizam bem esses microtúbulos, levando ao aparecimento do estado de demência.  

Os professores concluíram que, a partir da ligação do mineral lítio, encontrado em grãos, carne bovina, ovos e verduras, existe um efeito neuroprotetor que é capaz de inibir uma enzima que tem papel importante na degradação de neurônios.

 

Artigo publicado: https://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/1734

Sobre: https://www.linkedin.com/in/prof-henry-o-5364a81a1/

Sobre: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558


Como viver uma experiência positiva de parto: 5 recursos disponíveis no SUS e na rede privada

 A noção de que o parto normal gera muito sofrimento à mulher é uma ideia ainda bastante difundida. O mesmo vale para outros tópicos: mulheres não podem se alimentar durante o trabalho de parto, apenas a(o) médica(o) pode auxiliar no nascimento, não existem métodos de alívio da dor para parto normal... Mas isso não é exatamente verdade.

Com o avanço da ciência, práticas baseadas em evidências vêm substituindo antigos procedimentos e crenças infundadas. Assim, mais mulheres estão tendo acesso a mais partos e satisfatórios. Confira cinco recursos disponíveis atualmente -- tanto no SUS quanto na rede privada -- para que as mulheres tenham experiências positivas de parto.

 

1. Boas práticas atualizadas e baseadas em evidências

Atualmente, existem técnicas e recursos que diminuem a dor e promovem o bem-estar da mulher durante o parto normal, assim, ele pode ser vivido sem sofrimento. Alguns exemplos: acesso da mulher à alimentação e a caminhadas durante o trabalho de parto, liberdade de posições e movimentos (posições verticalizadas, de cócoras, agachada ou em quatro apoios); massagens; banhos de água morna; métodos não farmacológicos para alívio da dor e até aplicação de analgesia. 

Após o parto, possibilitar o contato pele a pele entre mulher e bebê promove redução do estresse de ambos e auxilia na criação de vínculo afetivo, entre outros benefícios com evidências científicas. Essas práticas são orientadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Por isso já é possível utilizá-las em hospitais e casas de parto do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede particular.

 

2. Informação no pré-natal

A informação sobre saúde sexual e reprodutiva é um recurso que possibilita liberdade e autonomia às mulheres e adolescentes. Devidamente orientadas, elas passam a entender mais sobre os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e emocionais da gestação. E mais: podem escolher como querem viver a gravidez e o parto. Com frequência, mulheres com acesso à informação são aquelas que vivem experiências mais satisfatórias de parto, pois participaram do processo de forma ativa, exercendo o papel de protagonista da própria vida e do próprio parto.

 

3. Plano de parto

O plano de parto é um documento que expressa por escrito os desejos e as expectativas da mulher para o momento do parto, como a indicação de quem irá a acompanhar, as posições para o trabalho de parto e as suas decisões em caso de medidas de emergência. Indicado pelo Ministério da Saúde, o plano de parto funciona como um guia que vale para a consulta da equipe de saúde durante a estadia da mulher e do bebê desde a entrada no local do parto até a alta. Para construir o plano de parto -- que é feito com apoio das(os) profissionais que acompanham a mulher durante a gravidez --, ela também irá conhecer o local onde irá parir, conversar com a equipe que irá lhe atender etc.

 

4. Equipes multiprofissionais

A assistência de uma equipe multiprofissional está associada a melhores desfechos. Por exemplo: um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indica que a atuação de enfermeiras(os) obstétricas(os) e obstetrizes no momento do parto está associada a um menor número de intervenções cirúrgicas desnecessárias. Além disso, o estudo também demonstra que as mulheres atendidas por essas(es) profissionais também relataram maior satisfação em relação à experiência de parto. Já o Relatório Situação Mundial da Obstetrícia (SoWMy) de 2021 indica que o investimento na formação e dessas(es) profissionais pode salvar 4,3 milhões de vidas por ano até 2035.

 

5. Casas de parto

Disponíveis na rede particular e no SUS, as casas de parto operam um novo modelo assistencial, cujo foco está na experiência, na saúde, na segurança e no bem-estar da mulher, assim como do bebê, dos acompanhantes e das(os) profissionais envolvidas(os). Embora ainda não existam em número expressivo no Brasil, as casas de parto representam um marco na atenção obstétrica do país. Com um modelo voltado à atenção humanizada e que tende a não reproduzir casos de violência como os relatados recentemente pela influenciadora digital Shantal Verdelho, as casas de parto são uma referência na assistência ao parto normal. 

Nesses espaços, as mulheres não dão à luz em salas de operação, como acontece nos hospitais, mas em quartos adequados com cama, bancos, banheira, chuveiro, luz e outros recursos projetados para uma experiência positiva de parto. Lá, todas são orientadas sobre seus direitos sexuais e reprodutivos e podem levar até mais de um acompanhante, dependendo das normas locais. Além disso, algumas casas de partos, como a Casa Angela, localizada em São Paulo/SP, oferecem educação em saúde a partir de consultas, cursos, palestras e oficinas sobre a gestação, o pré-parto, o parto e o pós-parto, bem como a amamentação e os cuidados necessários com o bebê.


Avaliação pós-covid: a importância do acompanhamento médico

A HAS Clínica reuniu diversos especialistas para falar de sequelas após o contágio com o coronavírus


A pandemia causada pelo coronavírus infectou mais de 450 milhões de pessoas em todo o mundo e, segundo estudos da Penn State College of Medicine, dos Estados Unidos, aproximadamente 50% deverão sofrer com algum tipo de sequela em até seis meses após a recuperação.

Preocupada com o bem-estar de seus pacientes, a HAS Clínica reuniu um time de médicos, das mais variadas especialidades, para explicar essas consequências trazidas pela pandemia.

O Dr. Adriano Luiz Guerra, cardiologista da HAS Clínica, diz que a infecção viral por Covid-19 pode trazer sérios efeitos para alguns órgãos, como alterações estruturais, inflamatórias, elétricas e vasculares. “Do ponto de vista cardiovascular, em íntima relação com o aspecto pulmonar, os maiores sintomas relatados e referidos pelos pacientes são: a falta de ar ou dispneia, as palpitações cardíacas e a dor torácica”, explica o médico.

“Cefaleia, tonturas, esquecimento e formigamentos são outros sintomas de pós-infectados, contudo, até o momento não há comprovação de lesão direta do vírus no sistema nervoso”, explica o neurologista Felipe Saad.

Já a parte vascular, durante uma infecção ativa pelo COVID-19, é muito afetada devido ao risco de trombose gerado por um estado de hipercoagulabilidade, ou seja, o aumento da chance de formar coágulos no sangue. “Essa trombose pode afetar tanto as artérias como as veias, mas houve um aumento significativo principalmente da trombose venosa profunda (TVP), conta a Dra. Amanda Abe, médica vascular.

Na especialidade de otorrinolaringologia, os sintomas mais observados foram a perda ou distorção do olfato. Segundo o Dr. Fernão Bevilacqua, otorrinolaringologista da HAS Clínica, cerca de 95% dos pacientes tiveram melhora espontânea, sem a necessidade de medicamentos. “Porém, os 5% restantes tiveram perda total ou subtotal do olfato ou alteração conhecida como parosmia, que é a distorção do sentido olfativo e acarreta também algumas disfunções do paladar”, diz.

Outra sequela conhecida é a queda de cabelo, presente em 25% dos infectados. A Dra. Giovana Mori, dermatologista clínica, explica que a doença é caracterizada como perda capilar abrupta e difusa, se inicia, aproximadamente, entre a sexta e a oitava semana após o contágio.

Não menos importante, são as sequelas deixadas no âmbito psicológico do paciente. Foram notados aumentos dos episódios de insônia, cansaço físico e mental, alterações de humor, irritabilidade, lapsos de memória e piora nos quadros de ansiedade e depressão. “Alguns pacientes ainda lidam com a perda de entes queridos e a incerteza de retornar sua vida profissional devido as sequelas físicas e emocionais causadas pelo tempo de internação e necessidade de reabilitação”, adverte a psicóloga Flavia Lourenço.

Como visto, são várias as consequências deixadas pelo coronavírus, porém, os especialistas médicos estão em contínuo estudo de como tratar e lidar com essas decorrências. O mais importante é que o paciente pós-infectado, percebendo algum sintoma ou sinal, consulte seu médico o mais rápido possível. “Como em toda doença, o diagnóstico precoce é uma grande ferramenta no tratamento e cura”, finaliza a Dra. Amanda Abe.

 


HAS Clínica

Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP

Central de atendimento:  (11) 3838 4669

http://www.consultaaqui.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/has_clinica/ 

Agendamento on-line: https://app.agenda.globalhealth.mv/agendar/?key=hasabin 


Chocolate faz bem para o coração? SBC explica.

Chocolate é rico em flavonoides, que têm efeito anti-inflamatório e antioxidante, ou seja, protege as células contra os efeitos dos radicais livres


No dia 26 de março é comemorado o Dia do Cacau. A data foi criada para promover um debate sobre como proteger os cacaueiros dos estados do Espírito Santo e Bahia, mas também serve como reflexão a respeito de como o chocolate, principal produto originário do cacau, interfere na nossa saúde, principalmente em relação a doenças do coração. 

Em 2019, foi publicado no International Journal of Cardiovascular Sciences (IJCS), da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), uma pesquisa que associou o consumo de chocolate a menor taxa de hipertensão e diabetes, fatores de risco para doenças cardiovasculares.

O chocolate é rico em flavonoides, que têm efeito anti-inflamatório e antioxidante, ou seja, protege as células contra os efeitos dos radicais livres produzidos pelo organismo. O consumo também aumenta a função do óxido nítrico no nosso corpo, que reduz a pressão arterial e aumenta o fluxo vascular. “Tudo isso contribui para evitar a aterosclerose, que é a inflamação causada pelo acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias e dentro delas”, explica Claudio Tinoco Mesquita, editor-chefe do IJCS (SBC), professor associado de Medicina da Universidade Federal Fluminense e coordenador do setor de Medicina Nuclear do Hospital Pró-Cardíaco, do Rio de Janeiro.

Mas o grande problema do chocolate são as calorias, pois, para ser mais palatável, são acrescentados açúcar, leite e gordura em algumas formulações, podendo levar à obesidade se consumido em excesso, ampliando as chances de doenças do coração. O mais adequado para reduzir os riscos é ingerir 45 gramas por semana, segundo artigo publicado no British Medical Journal, que avaliou 14 publicações sobre o assunto e estipulou uma meta válida, equilibrando benefício e quantidade.

Estudos também mostram que quanto maior é o percentual de cacau, maiores são os benefícios. “O mais saudável é o chocolate preto e mais amargo possível. O chocolate branco tem mais gordura e o amargo possui menos açúcar”, orienta Mesquita. Segundo o médico, nenhum deles precisa ser evitado. 

Na hora da compra, o consumidor deve se atentar à quantidade mínima de cacau e tomar cuidado com os falsos chocolates. Um a cada três chocolates vendidos no Brasil não possui o percentual mínimo de cacau exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é de pelo menos 25%. Muitos não chegam nem a 5%.

Outra questão que merece atenção são os chocolates light e diet. Um produto light tem 25% menos nutrientes, já o diet não tem nenhum nutriente. “O ovo de páscoa diet, por exemplo, não contém açúcar, mas pode possuir muita gordura. Também não é recomendado o consumo regular de achocolatados, pois têm uma alta quantidade de calorias”, comenta Mesquita.

Se o desejo é por chocolate, o mais saudável, de acordo com o médico, é optar por uma barrinha pequena. “Como em outras coisas na vida, a moderação parece ser a melhor opção”, finaliza. 

 

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA


Irritabilidade, mudanças de humor e dificuldades de cognição estão associados a distúrbios do sono na mulher

 Para as mulheres, o sono conduz a sua vida regido, principalmente, por hormônios e fatores socioculturais

 

O sono tem uma série de funções para manter o organismo trabalhando de forma adequada. Os benefícios de uma boa noite de sono para a saúde e bem-estar são incalculáveis, sobretudo para as mulheres. O gênero feminino está mais propenso a ter instabilidades no sono ao longo das fases da vida. Com base em um estudo da National Sleep Foundation, cerca de 15% das mulheres têm algum tipo de problema para dormir, em comparação a 8% dos homens. Além disso, 63% sofrem de insônia semanalmente, enquanto a taxa masculina é de 54%. 

“Precisamos de 1/3 da nossa vida de sono, essa equação é fundamental para a estabilização metabólica, ajustes de memória, para todas as funções restauradoras e a limpeza de substâncias liberadas ao longo do dia que são feitas durante o sono. Quando se tem uma redução ou qualquer distúrbio relacionado ao sono gera-se um desequilíbrio que, consequentemente, atingirá o organismo de forma integral, com impactos na capacidade de memória, no sistema respiratório, cardíaco, imunológico e comportamental”, explica a pneumologista e especialista em medicina do sono, Dra. Luciane Mello Fujita, médica credenciada Omint. 

Segundo CENSO de 2018 do IBGE, a expectativa de vida da mulher no Brasil era de 79,9 anos. A maioria das mulheres agora vive o suficiente para entrar na menopausa e pode esperar viver pelo menos mais 30 anos após o término de sua vida fértil. E é durante essa fase, por causa do desequilíbrio hormonal e da queda na produção de estrogênio, hormônio associado à regulação do sono na mulher, que podem ocorrer distúrbios desse tipo. 

 

Os hormônios: os regentes da vida da mulher 

Dra. Luciane é enfática ao afirmar que “as mulheres são regidas pelos seus hormônios”. As transformações hormonais acontecem a todo instante no corpo feminino e podem ser acentuadas de acordo com a fase da vida, como a gestação e a menopausa, dois grandes eventos que proporcionam muitas mudanças. “As fases da vida de uma mulher são marcadas por grandes transformações provocadas por oscilações em seu ciclo hormonal e, por consequência, o sono segue essa espiral de mudanças”, complementa a doutora. 

A médica elenca alguns sintomas que podem acender um alerta na mente da mulher para procurar por uma rotina de sono mais saudável, pois diferentemente do homem, elas não costumam se queixar de sonolência diurna quando tem uma noite ruim. Os sintomas mais comuns são: irritabilidade, mudanças de humor, dificuldade de cognição, e alteração no padrão respiratório, apresentando quadros de apneia no sono. 

 

Fatores socioculturais 

A exemplo dessas mudanças, durante o período pré-menstrual a mulher pode apresentar um quadro de cefaléia específica, podendo ter o sono fragmentado durante o ciclo. Contudo, para além das questões hormonais, há também as socioculturais. “Em geral, a mulher apresenta uma carga de atividades e tarefas diárias que afetam a sua rotina de sono, causando insônia, inclusive, nas mais jovens. Dessa forma, além dos fatores hormonais, a questão sociocultural é outro agente preponderante na causa dos distúrbios no sono da mulher”, explica Dra. Luciane. 

A obesidade e a libido também são fatores que sofrem alterações de acordo com a qualidade do sono. Essas mudanças são chamadas de distúrbios associados, em que um se desdobra no aparecimento ou agravamento do outro.   

A médica destaca que essa diferença entre o sono da mulher e do homem se mostra de forma objetiva durante um exame de polissonografia – procedimento que avalia todos os parâmetros do sono, realizado durante o período em que o paciente está dormindo. São colocados eletrodos, marcadores e sensores respiratórios e de movimentos de forma geral, em que é possível identificar o comportamento, as ondas cerebrais, a parte cardiológica e respiratória, padrão de ronco, e surgimento de episódios de apnéia. Trata-se de é um exame completo e bastante objetivo. “O exame da mulher difere do homem, ou seja, é possível identificar não apenas subjetivamente, como objetivamente por meio do exame realizado, essa diferença na rotina do sono entre homens e mulheres com o mesmo perfil de idade, doenças, então é mais do que comprovado que a mulher possui características que a tornam suscetível a distúrbios relacionados ao sono”, destaca.

 

Dicas gerais para ter um sono de qualidade e higiene do sono 

A palavra-chave é organização. Para que o cérebro entenda, e sintetize essas ações, é preciso sinalizar. Estabelecer hora para dormir e acordar, assim, os estímulos enviados ao cérebro auxiliam a criar essa rotina. 

Reduzir a iluminação antes de dormir, evitar o contato com telas, seja celular, tablet, notebook, TV, todos esses gadgets são estimulantes e dificultam a preparação para um bom sono. Evitar o consumo de substâncias estimulantes, como a cafeína, e alimentos em grande quantidade, também são ações que colaboram para uma rotina saudável e um sono de qualidade.

 

Grupo Omint


Higiene oral é fundamental para a saúde

Esta é a recomendação do Seconci-SP para o Dia Mundial da Saúde Bucal

 

A boca é uma das principais portas de entrada para as bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde. Daí a importância da higiene oral, pois “a saúde começa pela boca”, frase famosa lembrada pela dra. Luciana Abrahão Derenzo, dentista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Mundial da Saúde Bucal (20 de março).

“As doenças bucais afetam tanto os dentes quanto a gengiva e outras mucosas da boca. Entre as doenças de boca mais comuns estão a cárie, que se inicia no esmalte do dente. Ela é causada pelos ácidos liberados por bactérias que consomem resíduos alimentares depositados sobre os dentes”, afirma a dra. Luciana.

Ela também alerta para a gengivite, uma inflamação que afeta a gengiva. É provocada também por bactérias que se instalam nas bordas das gengivas em função da higiene bucal inadequada, liberando um ácido. “Com isso, nosso organismo reage com uma resposta inflamatória, causando sangramento do tecido gengival durante a escovação, vermelhidão, inchaço e mau hálito”.

Se não for tratada, a gengivite pode evoluir para a periodontite, na qual a película formada pela placa bacteriana calcifica (endurece) e vira tártaro. “Consiste num quadro de inflamação mais grave, afetando os tecidos que sustentam os dentes, causando mobilidade (dente mole) e em casos mais avançados até mesmo a perda dental”, diz.

A dentista destaca que eventualmente as bactérias dessas doenças não tratadas podem cair na corrente sanguínea, provocando endocardite (inflamação que afeta o coração) bacteriana, principalmente em pessoas que tenham comorbidades.

 

Prevenção

Segundo a dra. Luciana, esses são alguns exemplos mais conhecidos de doenças que podem acometer nossa saúde bucal. “A maioria delas é prevenida com uma boa higiene oral com escova de cerdas macias e cabeça pequena, e uso correto de fio dental após as refeições, principalmente antes de dormir. Um acompanhamento pelo dentista também é fundamental, para completar os cuidados tomados em casa. Assim a frequência mais adequada para fazer uma avaliação é ir ao dentista a cada seis meses, mesmo que aparentemente não haja nada de errado na boca”.

No canteiro de obras, o ideal é escovação e uso de fio dental após as refeições. “A escova deve ser guardada em um recipiente para que não fique úmida, ou protegida com uma capinha para se evitar contaminação. Se não for possível fazer a higiene bucal após cada refeição, é fundamental tomar esse cuidado à noite após o jantar”.

A dentista também recomenda manter uma dieta equilibrada, evitando o consumo de alimentos ricos em açúcar, diminuindo assim o risco de desenvolvimento de problemas bucais. “Cuide da saúde da sua boca, prevenir sempre é o melhor remédio!”, finaliza.

Março Azul-Marinho: olho na prevenção do câncer colorretal

Aprovado por unanimidade no início desse ano, o  PL nº 10.481/22 definiu o mês de março como o mês da conscientização sobre o câncer colorretal. Chamada de Março Azul-Marinho, a campanha tem como objetivo conscientizar e incentivar a população na prevenção da doença. 

Caracterizado pela presença de tumores malignos que acometem o intestino grosso e o reto, o câncer colorretal afeta cerca de 50 mil pessoas anualmente, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Está, inclusive, entre os três tipos de câncer que mais atingem a população brasileira, tanto homens quanto mulheres.

 

Entretanto, um fato importante é que, quando diagnosticado no começo, esse tipo de câncer apresenta alta probabilidade de cura. Por isso, é essencial que a investigação e o diagnóstico sejam realizados no período inicial da doença. Nesse sentido, Dr. Roger Beltrati Coser, cirurgião do aparelho digestivo e coloproctologista, destaca que pacientes que buscam ajuda precocemente contam com ótimas possibilidades de tratamento.

 

“Devemos ter muita atenção quanto a sintomas de desconforto abdominal, cólicas / dores abdominais e sinais como emagrecimento e sangramento nas fezes. Se ocorrerem, é necessário procurar imediatamente o coloproctologista ou o cirurgião do aparelho digestivo. “ orienta o profissional.

 

Além disso, ainda melhor do que tratar a doença precocemente, a população pode prevenir o câncer colorretal por meio de hábitos saudáveis como alimentação balanceada, prática de exercícios e manutenção do peso ideal.

 

 Deve-se também evitar fatores de risco para o desenvolvimento de câncer como obesidade, tabagismo, alimentação pobre em fibras, sedentarismo. Em casos que há histórico da doença na família, é ainda mais importante o acompanhamento e práticas de prevenção da doença.

 

A campanha Março Azul-Marinho reforça para a sociedade a importância de se manter uma vida com bons hábitos e de realizar acompanhamento médico regular para exames de prevenção.



Dia mundial do Sono traz alerta para importância do cuidado na hora de dormir

Data chama atenção para problemas que afetam milhões de pessoas no mundo; healthtech rompe barreiras de acesso ao tratamento padrão ouro e auxiliando pacientes e profissionais de saúde

 

O Dia Mundial do Sono é uma data estabelecida pela Associação Mundial de Medicina do Sono, celebrada desde 2008, hoje (18). O objetivo em torno da data é conscientizar e chamar a atenção para a importância de se ter um sono com qualidade. Estima-se que milhões de pessoas no mundo sofram com insônia e o número de afetados pela apneia pode chegar a 1 bilhão.

São diferentes as causas e os problemas que podem afetar o sono de uma pessoa. As doenças mais comuns são a insônia e apneia, sendo a segunda uma das doenças mais subdiagnosticadas do mundo. Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia. Na capital de São Paulo, onde o ritmo de vida é muito agitado, 45% da população se queixa de insônia ou alega dificuldade para dormir, segundo dados do Instituto do Sono (EPISONO).

Embora a insônia seja um problema que há tempos afeta milhões de pessoas, o tratamento ainda é subestimado. Muitos não buscam ajuda e, por vezes, passam a se medicar por conta própria, gerando dependência do medicamento.

Para Laura Castro, psicóloga e sócia-fundadora da Vigilantes do Sono, devemos olhar para a Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC-I) como a solução. “Para o diagnóstico correto, é essencial buscar ajuda profissional. Quando falamos de remédios para dormir, estamos falando de medicamentos que podem causar dependência e que são difíceis de desmamar. A TCC-I, por sua vez, é uma terapia que já existe há 40 anos e que, por meio de métodos e hábitos, é extremamente assertiva para a insonia”, ressalta.

Ainda que a insônia seja um problema relacionado ao sono, o transtorno pode afetar a saúde mental como um todo, estando atrelado também a casos de depressão e ansiedade. De acordo com estudo realizado pela Vigilantes do Sono, primeiro programa digital de terapia cognitiva-comportamental para insônia (TCC-I) no Brasil, com 21 empresas e que reuniu 42 mil brasileiros em todo país, identificou que 52,9% dos entrevistados estão insatisfeitos com a qualidade do sono. Ainda segundo a análise, 47,5% dos participantes relataram sintomas de ansiedade e 21,4% depressão.

“É importante que as pessoas observem se sentem dificuldade para dormir três ou mais vezes na semana. Caso esse seja o caso, é indicado que busquem ajuda profissional, uma vez que o problema pode afetar seu dia a dia e causar outros problemas de saúde mental”, aponta Laura.

Quando olhamos para a apneia, o quadro de pessoas com o transtorno aumenta. Isso porque a apneia é uma doença bastante subdiagnosticada e muitos não sabem que estão com o problema. “A apneia é um distúrbio respiratório do sono. Ela dificulta sua noite de sono, fazendo com que a pessoa desperte algumas vezes a cada interrupção de fluxo de ar na via aérea superior. Em alguns casos, os pacientes podem desenvolver a insônia junto com a apneia, que é um quadro ainda mais grave”, explica Caio Bonadio, médico psiquiatra da Vigilantes do Sono.


Atacando o problema

Com uma solução que alia Ciência Comportamental e Inteligência Artificial (AI), a Vigilantes do Sono é o primeiro programa digital voltado para pessoas com insônia no Brasil. A startup desenvolveu um aplicativo próprio, contendo o método que auxilia na mudança de comportamentos, proporcionando a quem tem dificuldades para dormir uma melhora efetiva na qualidade do sono, independente do uso de medicamentos.

O mercado de saúde vem ganhando cada vez mais tração para soluções voltadas ao sono. As ‘sleeptechs’ estão crescendo cada vez mais e com alta demanda por parte do público. Hoje a Vigilantes do Sono conta, em seu aplicativo, com aproximadamente 5 mil usuários ativos. A empresa já atendeu 40 mil pacientes, realizou cerca de 50 mil avaliações de insônia e acumula mais de 1 milhão de horas de sono recuperadas.

Para Lucas Baraças, CEO da Vigilantes, o compromisso da empresa é seguir oferecendo uma solução simples e efetiva para a insônia e atingir o maior número de pessoas possível. “Estamos constantemente aprimorando nosso app para que ele atenda as expectativas dos nossos usuários e os ajude a dormirem melhor. Temos a certeza de que a TCC-I aliada a Inteligência Artificial é o caminho para isso, como já observamos em insights do nosso aplicativo”, ressalta o executivo.

 

Sobre a Vigilantes do Sono
Com pouco mais de dois anos de atuação, a Vigilantes do Sono rompeu as barreiras de acesso ao tratamento padrão ouro para a insônia e auxilia pacientes e profissionais de saúde na condução da TCC-I (Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia). É hoje o maior aplicativo de sono do Brasil e foi eleita a melhor startup de saúde do maior programa de aceleração da América Latina, a Inovativa. A empresa nasceu do sonho de seus fundadores, Lucas Baraças, Guilherme Hashioka e Laura Castro de ajudar as pessoas a dormirem melhor através de uma solução saudável, sustentável e acessível. Mais informações no site.


Dia Mundial do Sono: como dormir bem pode ajudar o metabolismo

A WW, líder no segmento de wellness, revela que quem consegue boas noites de sono pode ter menos propensão a acumular quilos extras

 

Cada vez mais, a privação do sono tem se mostrado algo comum. De acordo com dados revelados pela  Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2021, quatro em cada dez pessoas não têm sono de boa qualidade. Dormir menos do que as sete horas recomendadas pode trazer diversos riscos à saúde. No Dia Mundial do Sono - celebrado em 18 de março - o WW, programa multinacional de emagrecimento sustentável que estimula mudanças de hábitos, de mentalidade e de estilo de vida, traz alertas sobre o tema. 

Além de falta de memória, dificuldades de concentração, problemas cardíacos e pressão alta, noites mal dormidas contribuem, e muito, para o ganho de peso. Passar mais tempo na cama, sem exageros, não é sinônimo de sedentarismo ou preguiça. Ao contrário, quem dorme mais possui uma saúde melhor. Por esta razão, o programa WW aposta em noites bem dormidas aliadas a exercícios físicos e boa alimentação para fazer o ponteiro da balança baixar.

 

Qual é a importância de uma boa noite de sono? 

A população dorme cada vez menos e, consequentemente, adoece cada vez mais. A aparição de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, por exemplo, são consequências de disfunções no metabolismo e falta de hormônios importantes para o organismo, que são liberados apenas durante o descanso. 

O sono é separado em cinco estágios. No primeiro deles, há uma redução na atividade mental,  em que ocorre a passagem do estado de alerta para o repouso. Depois disso, no segundo estágio, o corpo entra em repouso total, a respiração diminui, os músculos ficam relaxados e a temperatura corporal cai consideravelmente. 

O terceiro e quarto estágios são pautados pela redução da frequência cardíaca e diminuição na excitação encefálica. Enquanto isso, a temperatura corporal segue caindo e os músculos ficam ainda mais descontraídos. Por fim, o sono propriamente dito se inicia na quinta etapa. Vale ressaltar que todos os estágios citados se repetem durante todo o tempo em que dormimos. 

Em meio a toda essa calmaria, acontece a regeneração dos tecidos, a sintetização celular e a liberação de hormônios relacionados ao crescimento. O cérebro aproveita o descanso para repassar e armazenar acontecimentos vividos ao longo do dia, gravando apenas o necessário. Além disso, utiliza esse tempo para eliminar substâncias metabólicas repletas de toxinas, já que o encéfalo ganha a energia necessária para essa limpeza, apenas durante o sono. 

 

A relação entre sono e ganho de peso

Dormir em excesso pode ser um sintoma ligado à imagem de uma pessoa com menos energia e acima do peso recomendado. Porém, não é bem assim que o organismo funciona. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade do Colorado (EUA), quem dorme pouco, não apenas tem uma redução significativa nos níveis de disposição, como também ganham peso mais facilmente. 

Os cientistas dividiram dois grupos de jovens voluntários, por duas semanas seguidas, em um hospital universitário. O primeiro grupo dormia, no máximo, por até cinco horas ininterruptas. Enquanto, o segundo, dormia por até nove horas. Ao final do período, os cientistas constataram que o primeiro grupo tinha menos energia e disposição. Além disso, os participantes ganharam cerca de um quilo por semana mal dormida, evidenciando a forte associação entre sono e ganho de peso. 

“Esse ganho de peso pode estar relacionado com os níveis de dois hormônios responsáveis pelas sensações de saciedade e fome - leptina e grelina. Em noites mal dormidas e em algumas situações de estresse, os níveis de leptina - responsável pela sensação de saciedade - diminuem, aumentando a ingestão de alimentos e, por consequência, o ganho de peso. Além disso, os níveis de grelina - que promove o apetite - aumentam, contribuindo também para o aumento da ingestão alimentar”, revela Matheus Motta, Coordenador de Nutrição da WW. “Segundo o estudo, estima-se que uma noite com poucas horas de sono promova o ganho energético de 400 calorias e que, uma semana de descansos inferiores a cerca de sete horas, possa render 2.800 calorias extras”, completa o profissional. 

 

Práticas recomendadas para uma boa noite de sono

Ajustes simples nos hábitos diurnos costumam fazer uma diferença significativa em como dormimos à noite. A WW dá algumas dicas para que você tenha uma boa noite de sono e, enquanto descansa, cuide da sua saúde. Confira!

  • Planejamento: quanto mais consistente estivermos com os horários de dormir e acordar, mais estabelecidos esses momentos se tornarão no cérebro. Além disso, é mais provável sentir-se  naturalmente pronto para dormir quando chegar a hora;
  • Atividade física: de acordo com um artigo de pesquisa de 2014 no American Journal of Lifestyle Medicine3, exercícios diários podem melhorar a qualidade do sono e até ajudar a combater a insônia;
  • Limitar o café e o álcool à noite: consumir álcool perto da hora de dormir pode  influenciar na qualidade do sono, causando interrupções no processo, durante a noite. Quanto ao café, provavelmente há poucas razões para se preocupar com uma ou duas xícaras da bebida  de manhã, mas é bom evitar consumi-la após as 18h. 
  • Dar um tempo das telas: ficar olhando o celular  na cama pode ser uma das causas de insônia. A luz azul emitida por smartphones, tablets e TVs pode retardar a liberação do hormônio promotor do sono, a melatonina. Um sono melhor será atingido ao desligar os dispositivos entre 30 a 60 minutos antes de dormir.
  • Importante: se mesmo ao seguir boas práticas de sono, a  pessoa ainda não se sente descansada ao acordar de manhã, é bom procurar um médico. Ele pode recomendar uma avaliação do sono para revelar informações sobre padrões ao dormir.

 


WW Brasil - antiga Vigilantes do Peso,  é uma empresa do grupo norte-americano WW. Para saber mais sobre a abordagem da WW para uma vida saudável, visite o site.

 

O que mantém você acordado à noite?

Pesquisa realizada pela ResMed em parceria com a Atomik Research releva que 1/3 dos entrevistados nunca procurou ajuda para seus problemas de sono, embora mais de 70% admitam que uma noite mal dormida afeta seu estado emocional

 

Pesquisa inédita da ResMed - marca pioneira em soluções inovadoras de saúde digital e dispositivos médicos conectados à nuvem - constatou que boa parte da população dorme em média sete horas por noite, muito embora gostariam de dormir nove horas. Além disso, em média, os entrevistados relatam problemas para dormir em pelo menos três noites por semana e 43% afirmam que ao se deitar ficam conectados a celulares, tablets e computadores, dispositivos que podem prejudicar o sono, segundo especialistas.1,2

A pesquisa é uma parceria da ResMed com a Atomik Research, agência de pesquisa de mercado internacional do Reino Unido, que entrevistou 17.040 pessoas (entre jovens adultos e idosos), no Brasil, Japão, China, Coreia, Índia e México, para avaliar assuntos relacionados ao sono.

Um dado do estudo que chama a atenção é que em média um terço dos habitantes dos países consultados diz estar insatisfeito com o seu sono, mas 36% nunca tentaram melhorá-lo com ajuda médica.1 Um terço também disse já ter cometido algum erro que pôs sua vida em risco por sonolência excessiva. E mais: 71% afirmam que isso afeta seu estado emocional e 80% dizem que não conseguem estar em sua melhor condição e não tiverem boa qualidade de sono.1

“Nosso objetivo na ResMed é ajudar as pessoas a dormir, respirar e ter uma vida mais saudável e de alta qualidade por meio de melhor acesso a tratamentos e soluções inovadoras, explica Carlos Montiel, Vice-presidente da ResMed LATAM e South Asia. “Os insights desta pesquisa destacam os fatores que afetam o sono e a necessidade de mais conscientização sobre os distúrbios do sono, para que as pessoas que lutam com sono insuficiente ou má qualidade do sono possam ser diagnosticadas e buscar o tratamento certo, se necessário. Ao possibilitar melhores cuidados, podemos melhorar os hábitos de sono e reduzir o impacto de doenças crônicas”.

Apesar das queixas, há muita falta de conhecimento a respeito da boa qualidade do sono, com quase 40% dos entrevistados tendo afirmado que roncar é sinal de uma boa noite de descanso.1

“O sono pode ser prejudicado por diversos fatores, conforme traz a pesquisa, e um deles é a apneia obstrutiva do sono, onde um de seus indicativos pode justamente, ser o ronco. O diagnóstico é feito por meio de um exame que mostra a quantidade e a gravidade das pausas respiratórias durante o sono, que pode ser realizado em casa ou no laboratório de sono.3 O médico especialista poderá definir qual o mais adequado para cada caso”, diz Claudia Albertini, Gerente Clínica de Marketing da ResMed LATAM e South Asia. Ela complementa que o estudo aponta que há um longo caminho a ser percorrido a respeito da importância da conscientização entre as pessoas de uma boa noite de sono e dos indicativos de que o indivíduo não está tendo um sono restaurador. Outro estudo de 2019, ao analisar diversos países sobre a prevalência da apneia, identificou que o percentual de pessoas com o distúrbio pode chegar a 49,7% da população, no Brasil.4

 


ResMed

https://www.resmed.com.br/

 

Referências:

  1. Atomik Research. 2021. Disponível em: atomikresearch.co.uk
  2. AASM Sleep Education. 2021. Disponível em: https://sleepeducation.org/cant-sleep-do-this-not-that/
  3. Khosla S; Shaikh I. AASM Sleep Education. Disponível em: https://sleepeducation.org/sleep-disorders/obstructive-sleep-apnea/
  4. Benjafield AV et al. Lancet Resp Med. 2019. 7(8): 687-698. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7007763/#R25

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