Pesquisar no Blog

sexta-feira, 11 de março de 2022

Março Azul-Marinho: a estreita relação entre alimentação e saúde colorretal

No mês da conscientização ao 3.º tipo de câncer que mais acomete brasileiros, especialistas alertam: a alimentação faz toda a diferença na hora de prevenir a doença 

 

Dentre as muitas cores dos laços de fita do calendário, março é o mês de conscientização e prevenção do câncer colorretal. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) que monitora a incidência, morbidade hospitalar e mortalidade dos diferentes tipos de câncer, os tumores em cólon e reto são os terceiros mais frequentes no país, acometendo aproximadamente 40 mil homens e mulheres por ano. 

Hábitos como consumo de bebidas alcoólicas em excesso, alimentação não saudável, tabagismo e sedentarismo são os principais fatores para o desenvolvimento da doença. O março azul-marinho pretende dar visibilidade e conscientizar a população aos comportamentos de risco, sintomas da doença, a importância de um diagnóstico precoce e os cuidados preventivos e paliativos. 


De 50% a 75% dos casos de câncer colorretal podem ser prevenidos com um estilo de vida saudável

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica defende que mudanças de hábitos podem reduzir consideravelmente o risco de desenvolver câncer colorretal. Todavia, cabe destacar que, como outros tipos da doença, a origem do câncer na região intestinal é multifatorial, podendo a sua incidência estar relacionada a diversas condições como históricos familiar e pessoal, e doenças inflamatórias intestinais prévias. 


O que podemos (e devemos) evitar? 

A alimentação pode influenciar a carcinogênese colorretal com vários mecanismos de interação, como em efeitos diretos na resposta imune e inflamação e, ainda, os efeitos indiretos da subnutrição e obesidade, considerados fatores de risco para desenvolvimento desse tipo de câncer intestinal”, explica a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo.  

 

  • Carne vermelha processada 

Classificada como grupo 1 de carcinogênicos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as carnes processadas, assim como os embutidos em geral, apresentam potencial de desenvolvimento de câncer colorretal, devido à concentração de nitrato nesses alimentos que são conservantes artificiais capazes de aumentar as mutações celulares.

 

  • Excesso de açúcar refinado  

O consumo de alimentos altamente açucarados é considerado um potencial fator de risco para o câncer colorretal devido ao quadro da hiperinsulinemia, condição que pode levar à lesão precursora da maioria dos cânceres colorretais.

 

  • Bebidas alcoólicas  

O consumo de quantidades moderadas de álcool em uma frequência constante aumenta de 1,2 a 1,5 vezes o risco de desenvolvimento de câncer colorretal, devido ao impacto metabólico que o álcool promove na barreira intestinal, e na fermentação de bactérias patogênicas, além de acelerar o processo de mutagênese. 

 

  • Carnes muito passadas 

A forma de cozimento e o preparo de carnes pode aumentar o risco de câncer intestinal. Isso porque, quando ela passa do ponto, produz aminas heterocíclicas, que são componentes carcinogênicos. 

 

  • Produtos ultra industrializados ricos em adoçantes e corantes artificiais 

Os aditivos químicos presentes nos produtos ultraprocessados como fast foods, ou aqueles que usam componentes artificiais, aumentam o risco de mutações celulares, propiciando o ambiente intestinal para desenvolvimento de câncer, uma vez que eles desequilibram a homeostase do intestino, seja em relação ao seu funcionamento ou na qualidade da microbiota. 


Como incluir alimentos preventivos deste tipo de câncer no dia a dia? 

A mudança dos hábitos alimentares, a prática de atividades físicas e acompanhamento médico profissional são ferramentas seguras e eficazes contra o câncer colorretal. “Indicamos alguns alimentos poderosos para auxiliar na prevenção dessa doença que você deve consumir diariamente, como grãos integrais, farelos e frutas”, comenta a gerente de P&D da Jasmine Alimentos, Melissa Carpi. 

Para facilitar o encaixe desses alimentos na dieta, a Jasmine listou alguns snacks saudáveis que não podem faltar na despensa. 

 

  • Semente de chia e linhaça 

As sementes de chia e de linhaça são fontes de fibras solúveis, aquelas que atuam na produção de ácidos graxos de cadeia curta, como butirato, propionato e acetato. Esses são produtos da fermentação digestiva que estimulam a proliferação de bactérias benéficas no intestino, gerando um funcionamento adequado do sistema metabólico e imunológico. 

 

  • Frutas em geral 

O consumo de frutas em geral, tanto in natura como na forma desidratada, proporciona uma quantidade relevante de antioxidantes. Esses componentes protegem as células do estresse oxidativo que pode iniciar e promover a carcinogênese por induzir mutações genéticas, danos ao DNA e inflamação.

 

  • Grãos integrais 

Os grãos integrais, como arroz, aveia e farelo de trigo são ricos em fibras insolúveis não digeridas no intestino, ou seja, elas geram uma varredura da parede intestinal, reduzindo a concentração de substâncias e impurezas tóxicas capazes de desenvolver processos inflamatórios e formação de câncer no intestino. 

 

  • Especiarias naturais – cúrcuma, gengibre, canela 

Fonte de ativos antioxidantes e anti-inflamatórios, as especiarias como cúrcuma, gengibre e canela são bem-vindas no preparo de alimentos no dia a dia com foco em proteção gastrointestinal. Esses ativos ajudam a amenizar processos inflamatórios na barreira intestinal.

 

  • Oleaginosas 

O consumo de 20 gramas de oleaginosas, como castanhas e nozes, auxilia na redução do risco de desenvolvimento de câncer colorretal, por conta da fibra presente nas oleaginosas, que podem aumentar o trânsito intestinal e a produção de fezes. 

 

 Jasmine Alimentos

www.jasminealimentos.com


Infecção urinária atinge 30% das mulheres

Em razão de sua anatomia, as mulheres precisam ficar atentas com a infecção urinária, que se não tratada pode evoluir para uma cistite - infecção ou inflamação da bexiga ou para uma pielonefrite - infecção do rim, que embora seja reversível, pode evoluir para uma doença renal crônica. 

De acordo com o urologista do Hospital Santa Casa de Mauá, Karlo Danilson de Moraes Sousa, a infecção urinária é a ação de uma bactéria que entra pelo canal da uretra e vai até a bexiga, provocando inflamação do órgão e contaminação da urina. “A patologia atinge 30% das mulheres ao longo da vida e com maior incidência no início da vida sexual e na gestação. Após a menopausa pode ocorrer a infecção urinária de repetição, quando há mais de três episódios no período de seis meses”, explica Sousa. 

O principal fator responsável pela infecção urinária é a queda da imunidade - que depende muito de fatores externos como alimentação, hidratação e atividade física – que leva a multiplicação da flora bacteriana causando a infecção. A uretra feminina, por ser mais curta que a masculina, também facilita a ascensão das bactérias que estão na região genital.  

A infecção urinária pode ser sintomática ou assintomática. Alguns dos principais sintomas são a urgência miccional, dor ao urinar, maior eliminação de urina durante a noite, micção muito frequente, dor lombar, febre, urina turva ou avermelhada em razão da presença de sangue.  

Além da anatomia feminina, a infecção urinária também pode surgir em razão da má higiene, das mudanças hormonais, da falta de hidratação, da candidíase, de doenças crônicas e da relação sexual – quando a abertura da uretra fica mais exposta. Nesse caso, é recomendado sempre urinar após a relação sexual a fim de limpar o trato urinário.  

"Nas mulheres, a incidência de infecção urinária é de 80% a 90% mais prevalente na idade reprodutiva e na menopausa em razão da queda do estrogênio e na quantidade de micro-organismos que protegem a vagina. O diagnóstico é feito por meio do relato dos sintomas, do exame de urina e da urinocultura com antibiograma, o tratamento é à base de antibióticos", explica o urologista.  

A melhor forma de prevenir a infecção urinária é estar com a imunidade alta, reforçar a higiene íntima da região genital, evitar longos períodos sem urinar, redobrar a atenção com o uso de alguns métodos contraceptivos, que elevam os riscos de infecções recorrente e alteram a flora vaginal, além de evitar o uso de roupas apertadas e calcinhas úmidas para que não ocorra a proliferação de fungos. 

 

Hospital Santa Casa de Mauá

Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.

 https://santacasamaua.org.br/


Bolsa do Povo Educação prorroga inscrições até 16 de março

Selecionados vão receber benefícios de R$ 500 para auxiliar Etecs e Fatecs no cumprimento do Protocolo Sanitário Institucional do Centro Paula Souza 


Pais, mães e responsáveis legais de estudantes matriculados nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) do Centro Paula Souza (CPS) têm até a próxima quarta-feira para se candidatar ao Bolsa do Povo Educação CPS. As inscrições, que foram prorrogadas até o dia 16, devem feitas pelo site www.bolsadopovo.sp.gov.br/portal/CadastroCPS/index. 

O programa pagará R$ 500 mensais, durante seis meses, para que os bolsistas auxiliem as equipes gestoras das Etecs e Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) no cumprimento do Protocolo Sanitário Institucional do CPS, adotado para a retomada das aulas presenciais. 

Além de gerar renda e amenizar os impactos da pandemia, a iniciativa permite aproximar as famílias da escola, o que gera benefícios para toda a comunidade escolar. Para se candidatar a uma bolsa, é preciso ser o responsável legal por um aluno de Etec; ter entre 18 e 59 anos; estar desempregado há, pelo menos, três meses; não ter comorbidades associadas à Covid-19 e residir, preferencialmente, no município onde está localizada a unidade em que o candidato pretende ser bolsista. É possível se inscrever em até três Etecs ou Fatecs. 

Cada candidato receberá pontos, de acordo com os pré-requisitos que cumprir. Os selecionados devem ser entrevistados pelo diretor da unidade, no dia 21 de março, e a concessão do benefício precisa ser chancelada pelo Núcleo Regional de Administração do CPS. A aprovação final dos candidatos está prevista para ser divulgada até 31 de março. 

A expectativa é que os bolsistas selecionados passem por uma capacitação no início de abril e comecem a atuar no dia 4 do mesmo mês. Serão concedidas 2.368 bolsas (esse número inclui os 140 bolsistas ativos), distribuídas por todas as Etecs e Fatecs do Estado. Cada unidade do Centro Paula Souza terá, no mínimo, quatro beneficiários. 

 

Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos.


5 dicas para quem está começando em finanças

Entenda alguns itens básicos da área que podem facilitar quem quer iniciar na área

 

O consultor financeiro Marcelo Costa fala que já quebrou muito a cabeça desde que resolveu iniciar na carreira de gestão financeira. “Sempre tive um objetivo muito claro:  um dia me tornar consultor. A jornada é interessante, mas nada fácil”, diz. 

Ele conta que tem coisas que gostaria de saber antes de começar, são elas:

 

Aprenda a usar o excel e BI 

Parece besteira, mas não é, acredite. “Me lembro de uma entrevista de emprego em uma grande empresa eu havia feito diversos cursos de Excel e acreditava mandar muito bem, mas não foi bem assim. Não entendi o raciocínio por trás da questão e acabei mesmo tendo muito conhecimento não sendo aprovado”, relembra Marcelo. 

Então somente as fórmulas não vão te ajudar quando você precisa entender o raciocínio do indicador que precisa, então busque vivencias e confeccionar relatórios financeiros simples inicialmente, para depois partir para planilhas e dashboards complexas, o ÓTIMO é inimigo do BOM. 

 

A empresa existe para dar lucro 

Fazer o seu trabalho bem feito irá ajudar nisso, mas você não vai se destacar cumprindo tarefas somente, precisa manter o seu foco e visão no lucro da empresa. Se todos na organização pensassem assim, não haveria limites para o crescimento do negócio. 

 

Sua hora de brilhar brilhe se não for observe e aprenda

“Tive diversas discussões com meus chefes e lideres por achar que eu estava certo e acreditar que não podia levar desaforo pra casa sabe como? 

Olha isso não ajuda em nada, brilhe na hora que deve brilhar ou seja faça primeiro oque foi contratado para fazer”, exemplifica. 

Aos poucos você ganhará o respeito e confiança que merece dentro da empresa. 

“Esteja atento aos mais velhos e seu comportamento, como diz no livro sagrado. ‘Retenha o que é bom’. Aprenda e observe ser impetuoso é bom ser cauteloso é sábio e não tenha medo de arriscar mas conquiste primeiro as pessoas por sua competência”, aconselha. 

 

Busque mentores 

Aprender com os mais velhos é importante, e mais importante aprender com os que tiveram sucesso. Em resumo, busque experiências bem sucedidas e aplique no seu trabalho. 

 

Paciência não é esperar que algo aconteça 

 Faça todos os cursos, leia todos os livros e use o Youtube para se desenvolver. “Na minha época, a internet para se conectar podia levar a noite toda e ter acesso a informação era definitivamente para poucos”, conta Marcelo. 

Hoje temos muita informação disponível, mas também precisamos filtrar e tomar cuidado para não cair em um limbo de procrastinação aonde perdemos tempo e em alta velocidade.

 

 

Marcelo Costa - Consultor Financeiro de Pequenas empresas e familiar. Administrador, pós graduado em gestão financeira, empresário e consultor a mais de 10 anos.

https://www.linkedin.com/in/marcelocostabarbosa/

Instagram: @falafinanceiro

Tik-tok: @falafinanceiro

 

40% dos brasileiros acreditam que dá para ganhar muito dinheiro em pouco tempo, diz pesquisa C6 Bank/Ipec

Levantamento também aponta que  maioria dos brasileiros não diversifica investimentos pessoais 

 

Não existe milagre no mundo dos investimentos. Assim como não dá para emagrecer da noite para o dia, também não é possível enriquecer no curtíssimo prazo. Entre os brasileiros que investem, entretanto, 40% acreditam que é possível ganhar muito dinheiro em pouco tempo, segundo pesquisa C6 Bank/Ipec com 2.000 brasileiros das classes ABC com acesso à internet.  

A diversificação, outro bom hábito do mundo dos investimentos, não parece ter sido incorporada pelos brasileiros. A pesquisa mostrou que a maioria dos entrevistados ainda costuma concentrar seus investimentos em um único produto.  

Entre os que costumam investir, 28% dos entrevistados disseram colocar tudo o que possuem em apenas um tipo de produto. Outros 30% concentram a maior parte de seus recursos em um único tipo de aplicação. E 42% responderam que diversificam seus investimentos.  

“Existe uma frase muito conhecida no mundo dos investimentos que diz que não se deve colocar todos os ovos em uma única cesta. Isso não deve ser feito porque, ao concentrar seus investimentos em apenas um ou dois tipos de aplicações, o investidor aumenta seus riscos. Ao diversificar, ele dilui os riscos e anda potencializa seus retornos”, diz Liao Yu Chieh, educador financeiro do C6 Bank.  

Um dos indicadores de que o brasileiro diversifica pouco suas aplicações é que apenas 28% disseram investir na Bolsa de Valores. Desse total, 46% possuem ações de menos de 5 empresas. Outros 26% possuem papéis de 6 a 10 companhias e só 13% detêm ações de mais de 10 empresas. Outros 5% não sabem quantas empresas possuem em sua carteira de ações.  

Outro sinal de alerta é que mais de um terço desse público concorda que é possível fazer apostas de curto prazo na Bolsa baseadas em intuição e sorte.  

A pesquisa também mostra que a maior parte dos brasileiros não tem o hábito de poupar. Somente 39% dos entrevistados têm o costume de investir, segundo o levantamento.  

Entre os que costumam investir, o movimento de alta da taxa Selic já influencia na decisão de alocação de recursos. Segundo a pesquisa, 60% disseram que já pararam para analisar seus investimentos desde que os juros começaram a subir para verificar se escolheram a melhor opção disponível no mercado. 

 

Desconfiômetro  

O levantamento indica que os influenciadores da área de investimentos têm pouca participação na hora de o investidor decidir em quais empresas investir na Bolsa de Valores. Só 23% responderam que já compraram uma determinada ação depois da recomendação de um influencer.  

A pesquisa mostrou que o brasileiro também confia pouco nas recomendações de investimento feitas por gerentes de banco e assessores de investimento. Setenta por cento não acreditam que esses profissionais fazem suas indicações pensando apenas no que é melhor para o cliente. Para evitar conflitos de interesse na área de investimentos, o C6 Bank optou por contratar diretamente seus assessores de investimento, que são remunerados pelo banco e não recebem comissão por indicação de nenhum tipo de aplicação.  

A pesquisa C6Bank/Ipec foi realizada entre os dias 17 e 23 de fevereiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

 

C6 Bank

https://www.c6bank.com.br


Busca por postos de combustíveis no Waze aumenta 101% nos últimos seis meses

 Preços e endereços são atualizadas diariamente pelos próprios usuários do app - fortalecendo o senso de comunidade e de compartilhamento de informações relevantes entre motoristas



Diante da alta do preço dos combustíveis no mundo todo, o Waze reforça a função que ajuda a identificar locais de abastecimento durante o trajeto e os preços atualizados por cada estabelecimento.

Segundo dados do aplicativo, houve um aumento de 101% na busca por postos de combustíveis no Waze desde setembro do ano passado. Esse recurso foi pensado, sugerido e implementado pela nossa comunidade de editores de mapa voluntários. Pessoas passaram e ainda passam muito tempo alimentando essas informações no mapa para ajudar outros motoristas pelo mundo todo. Inclusive, lançamos uma campanha de incentivo por meio de notificações no app, convidando os usuários a inserirem preço dos locais que abasteceram ou passaram próximo", diz Flavia Rosario, Head de Marketing Latam e EMEA do Waze.


Como usar o Waze para pesquisar o preço do combustível?

Ao abrir o app, o usuário clicará para inserir um destino e na tela seguinte aparecerão alguns símbolos, entre eles o de uma bomba de abastecimento - para seguir basta clicar nela e o app informará os postos e preços dos combustíveis mais próximos da localização do motorista, direto na tela do celular.

Vale ressaltar que esses valores são atualizados diariamente pelos próprios usuários do aplicativo, assim como as informações de trânsito, acidentes e demais intervenções que acontecem no trânsito das cidades. Ou seja, podem variar de um dia e horário para outro, dependendo muito da atualização dos próprios usuários.


Passo a passo:

1. Abra o aplicativo Waze no seu celular e na barra de busca inferior toque em 'Para onde?'( …)

2. Em seguida, toque no ícone da bomba de combustível.

3.Agora, como na captura de tela abaixo, você verá uma lista com vários postos na sua região

  



                                                                      
     


O poder da comunidade de voluntários do Waze


Todo e qualquer usuário do app pode ser um voluntário e ajudar milhares de pessoas alimentando com informações em tempo real do trânsito na plataforma. Para se ter uma ideia, são mais de 140 milhões de usuários mensalmente ativos em todo o mundo e todos eles contribuem - direta ou indiretamente - para que o mapa esteja sempre atualizado.

Globalmente, são mais de 50 mil voluntários mensalmente ativos, incluindo editores de mapas, localizadores e testadores beta. Esses membros são usuários comuns que se dedicam para garantir que outros usuários tenham as rotas e informações mais atualizadas dentre os apps de mobilidade.

"O Waze nasceu com esse desejo de modificar a forma como nos transportamos no mundo, ajudando com que mais pessoas ganhem de volta um bem tão valioso que é o tempo, mas só é possível alcançar graças às comunidades e voluntários que atuam junto da tecnologia criada pela nossa empresa", finaliza a executiva.

Para mais informações ou para baixar o aplicativo Waze, acesse www.waze.com/pt-BR.


Dia do Consumidor: Como fugir dos golpes durante as compras on-line na semana do consumidor

 CertiSign alerta consumidores a fatores de segurança e idoneidade dos sites ao fornecer dados pessoais 

 

Celebrado no dia 15 de março, o Dia do Consumidor foi instituído no Brasil em 2014, mas cresceu e, hoje, é celebrado durante toda uma semana, em que o comércio - físico ou online – e fraudadores divulgam promoções especiais. Este ano, a Semana do Consumidor acontece entre os dias 14 e 20 de março.

Além de ser um período de atenção para não cair nas “pegadinhas” dos descontos, o consumidor precisa ficar em alerta em relação à segurança de seus dados, especialmente na compra on-line. O motivo? São nos períodos de grande movimentação no comércio que os crimes virtuais aumentam.

Pesquisas revelam que o Brasil é o segundo país com mais detecções de ataques de engenharia social na América Latina. Somente no ano passado, foram identificadas 25.133 páginas de phishing, que são endereços falsos feitos com a finalidade de roubar dados pessoais. Impulsionados por descontos imperdíveis, muitos consumidores se tornam vítimas fáceis dos cibercriminosos que disponibilizam falsas promoções em links criados para captura de dados e informações do comprador.

Márcio D’Avila, especialista em segurança digital e consultor técnico da CertiSign, destaca aqui algumas dicas para evitar dor de cabeça na hora de comprar on-line.


  1. Vai usar o Pix? 

Nesta modalidade, o pagamento pode acontecer por meio de um QR Code de forma instantânea. “É importante ter um antivírus no celular e, ao scanear o código, verificar atentamente todos os dados, como o nome da pessoa/empresa e valor, antes de efetivar a operação. Também é imprescindível, observar se o site para qual você foi direcionado está protegido pela criptografia de dados de um certificado SSL emitido, de fato, para a empresa em questão”.

Segundo especialista a maioria dos golpes pode ser identificado observando as informações da transação. Ele explica que é possível reconhecer um site seguro pela presença de um cadeado na barra do navegador, a letra S no HTTP, ficando HTTPS, e o selo de segurança, que geralmente é fixado no rodapé da página. Ao observar esses sinais, clique no cadeado ou no selo e verifique as informações. “Se a loja for abc.com.br e o SSL tiver sido emitido para cba.com.br, é provável que o site seja falso e, ao continuar a operação, seus dados poderão ser roubados”.

 

  1. Cuidado para não ser ‘pescado’!

A isca? Promoções fabulosas que são enviadas por e-mail e mensagens, e, ao clicar no link, seus dados podem ser roubados. “Não se deixe enganar pela aparência. Muitos criminosos fazem cópias idênticas de e-mails e sites de lojas consagradas”.

Para não cair nas armadilhas, o especialista indica verificar se no remetente do e-mail e no corpo da mensagem há erros de português ou digitação  e evitar clicar em links de promoções, enviados por e-mail, SMS e aplicativos de mensagens, principalmente aqueles que são encurtados impossibilitando verificar o endereço d direcionamento.

“A melhor medida para aproveitar as ofertas com segurança é entrar no site da empresa da qual você recebeu a mensagem e verificar se a promoção de fato existe. E, claro, checar se o site em questão é seguro”.

Aqui valem as mesmas dicas do item anterior: verifique se há um cadeado no navegador e um selo de segurança. Clique e confira as informações. 

 

  1. Tudo certo com a compra? Cuidado na hora de receber o pedido

 Um novo golpe está sendo aplicado por entregadores de má fé. Com o intuito de obter dados, no momento da entrega o criminoso solicita que seja tirada uma selfie e uma foto do documento de identificação. Com isso, são colhidas as informações pessoais e biométricas faciais que podem ser usadas para abrir contas em bancos digitais e solicitar empréstimos, por exemplo, entre outras transações sem o seu consentimento.  

“Apenas conceda essas informações se tiver a certeza de que esse tipo de conferência faz parte do processo de controle da loja em que comprou. Se não estiver certo disso, negue. E, caso o entregador insista, informe que irá entrar em contato diretamente com o e-commerce para confirmar o recebimento”. 

 

CertiSign - IDTech especialista em identificação e segurança digital.


Gastos com pets crescem 129% no segundo ano da pandemia

Para aliviar a solidão do isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, houve um aumento na adoção de animais de estimação entre os brasileiros. Uma consequência direta desse comportamento é que os gastos com os cuidados com esses pets também cresceram. Entre 2020 e 2021, houve um salto de 129%. As informações são do Domestic View 2022, estudo realizado pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria. 

Com a chegada de um novo companheiro, as famílias tiveram de adaptar seus orçamentos. As casas com animais de estimação passaram a gastar menos com alimentação dentro do lar (34%) do que aquelas sem bichinhos (37%). Também reservaram uma quantia menor para custos com serviços públicos – 13% versus 14%. 

Em relação aos gastos diretos com os animais, os brasileiros despenderam 70% do orçamento reservado com alimentação – a porcentagem, porém, foi maior nas classes D e E: 79%. Despesas veterinárias aparecem com mais força na classe AB 18%, assim como os custos com acessórios e artigos de higiene (15%). 

É válido destacar que, entre as sete praças estudadas pela Kantar, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro foram as que reservaram a maior parte do orçamento doméstico para gastar com os animais: 4%. 

Para mais informações, acesse o estudo Domestic View 2022, da Kantar, em www.kantar.com/brazil.

 

 Kantar

www.kantar.com/brazil.


Crescimento do PIB e saída da recessão: como os pequenos negócios podem se preparar?

Os principais destaques foram os setores de serviços e indústria, que registram altas de 4,7% e 4,5%, respectivamente  

 

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuperou o caminho do crescimento em 2021, apontando para o início da retomada econômica e da recuperação da recessão vivida em razão da pandemia. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmam um aumento de 4,6% no PIB, somando um total de R$ 8,7 trilhões de bens e serviços produzidos pelo país no ano passado. Esse foi o melhor resultado do PIB desde 2010. Os principais destaques ficaram por conta dos segmentos de serviços, com uma alta de 4,7%, e da indústria, que registrou um crescimento de 4,5%.  Nesse contexto, quais as perspectivas para os pequenos negócios, que contribuem com aproximadamente 30% do PIB nacional?

O economista e analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, Giovanni Beviláqua, explica que esse crescimento era esperado, considerando o contexto de melhora nos índices de vacinação e retomada das atividades econômicas. “Nos últimos dois anos, com a pandemia, tivemos quedas significativas, o que temos agora é uma lenta recuperação. O avanço da vacinação, a flexibilização das medidas de isolamento, tudo isso contribui para que o país saia da estagnação”, afirma. O especialista alerta, no entanto, para o novo cenário que vem se desenhando: “Fatores como a inflação, alta dos juros e a guerra impactam diretamente no comportamento da economia”, destaca.

Segundo Beviláqua, os donos de pequenos negócios precisam estar atentos na hora de buscar crédito. “A taxa de juros (SELIC) deve se manter em dois dígitos durante todo esse ano. Por isso, a recomendação é que só façam empréstimos se for estritamente necessário. Muitas vezes um simples arranjo na gestão financeira da empresa já ajuda bastante. É interessante buscar ajuda especializada para avaliar a real necessidade de empréstimos. O Sebrae presta atendimento para crédito assistido em todos os estados”, indica. Além disso, é importante preparar-se para o possível aumento nos custos da produção. De acordo com o analista, historicamente, em períodos de guerra, é comum que produtos como petróleo, gás, óleo e energia aumentem, impactando diretamente no planejamento das empresas e nos valores finais dos produtos. “É preciso ter cautela na tomada de decisões e bastante organização financeira”, orienta Beviláqua.

Giovanni Beviláqua recomenda ainda que os empreendedores se aprofundem em conhecer o seu próprio negócio. “Os números de 2021 são animadores e temos boas perspectivas para esse ano, mas é preciso conhecer o seu mercado, conhecer o seu cliente, buscar inovação para poder acompanhar o fluxo do crescimento”, afirma. O Boletim Focus, emitido periodicamente pelo Banco Central, com projeções anuais, aponta que o PIB de 2022 deve crescer de 0,30% a 0,42, confirmando as perspectivas positivas de progresso. “É uma recuperação lenta, gradual e perene. O empreendedor precisa ter visão e compreender que sempre é tempo de fazer bons negócios, desde que esteja preparado e orientado”, completa.


Dia do Consumidor: quatro formas de melhorar o relacionamento com o seu cliente


Todos queremos ser importantes e valorizados. Ao adquirir um produto ou serviço, esse tratamento é ainda mais fundamental, como forma de garantir uma experiência marcante, satisfação e a tão importante recomendação “boca a boca” para amigos e familiares. O assunto se torna ainda mais importante com o Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, quando temos a oportunidade de rever as estratégias de relacionamento com os clientes.

Saber criar uma comunicação próxima com o cliente sempre foi uma ação estratégica para as empresas – ainda mais hoje, em um mercado altamente competitivo, marcado pela popularização do e-commerce. Felizmente, diversos meios digitais foram desenvolvidos nos últimos anos, permitindo uma maior aproximação entre as partes, além de um relacionamento assertivo na jornada de compra.

Temos um consumidor mais omnichannel do que nunca, o qual experimentou o conforto e a comodidade de fazer compras sem sair de casa. A facilidade no uso das plataformas online se tornou uma ambição crescente, em um processo de compras instantâneo, fluído e, acima de tudo, personalizado, com descontos exclusivos e diversidade de meios de pagamento à sua escolha.

Uma boa estratégia de comunicação traz o cliente para perto do e-commerce gerando identificação e presença. Como prova dessa necessidade, cerca de 94% dos clientes consideram o bom atendimento como um quesito fundamental para sua experiência, segundo uma pesquisa divulgada pelo portal Mercado & Consumo. Entretanto, apenas 11% se declaram totalmente satisfeitos.

Para evitar que seu negócio faça parte dessa classificação negativa, confira os canais mais recomendados para garantir uma comunicação próxima com seus clientes, seja no Dia do Consumidor ou em qualquer data:

#1 Redes sociais: são meios excelentes para proporcionar uma comunicação constante e instantânea entre as partes. Além de proporcionarem voz mais ativa, permitem um entendimento mais próximo sobre as necessidades dos usuários, de forma que possam encaminhar seus desejos a qualquer momento e serem respondidos em tempo veloz.

#2 SMS: para os que buscam agilidade, eficiência e acessibilidade, é o canal perfeito. Disponível para qualquer modelo de celular – inclusive, sem a necessidade de conexão à internet – permite o envio de mensagens personalizadas, em massa e, com taxa de abertura em torno de 98%, segundo dados do SlickText. Seu uso funciona muito bem em ações de fidelização, envio de cupons de desconto e pesquisas de satisfação.

#3 E-mail: mesmo sendo menos instantâneo em comparação com os outros, o e-mail permite uma comunicação mais elaborada entre as marcas e seus consumidores, com mensagens que misturam texto, imagens e links. Sua possibilidade de uso é vasta, podendo ser explorado em ações de relacionamento com envio de notícias e dicas de melhor uso do produto.

#4 RCS: sem dúvidas, um dos mais inovadores do mercado. O Rich Communication Services (Serviços de Comunicação Rica) é o novo canal de mensagens do Google, voltado para comunicação entre empresa e cliente. Através dele, é possível enviar imagens, vídeos e gifs, programar botões de resposta (o que facilita as interações do cliente), envio de promoções, notícias, pesquisa de satisfação, atendimento no SAC e muito mais.

A personalização, agilidade e eficiência no atendimento são as grandes chaves do sucesso para um melhor relacionamento com o cliente. Cada canal possui seu estilo próprio de usuários e meios de envio de mensagens, que devem ser analisados e escolhidos com base na identidade de cada empresa.

Toda mensagem enviada deve fazer sentido para o perfil e público dos clientes – o que torna essencial entender suas preferências, necessidades e anseios. Nessa missão, o uso de dados por meio de ferramentas de CRM será altamente estratégico, recolhendo todas as informações necessárias para criar uma comunicação personalizada e gerar mais vendas.

Como dicas gerais, esteja sempre disposto a ouvi-los constantemente, recolhendo seus feedbacks e sempre retornando após uma sugestão ou reclamação. Descubra seus canais prediletos, faça pesquisas de satisfação – com o uso de ferramentas como SMS, RCS e e-mail – e, mostre-se disponível para atendê-los no dia e horário em que precisarem.

A tecnologia deve ser sua grande aliada no Dia do Consumidor, com canais de atendimento que podem ser automatizados com a ajuda de chatbots ou agentes virtuais, por exemplo. Assim, sua empresa conseguirá criar réguas de relacionamento cada vez melhores, consolidando sua marca como referência entre seus clientes. 

 

Marcos Guerra - Revenue Director na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Empresariado brasileiro precisará reduzir custos e inovar para enfrentar impactos econômicos da guerra na Ucrânia

Economista da FGV analisa aumento de preços no Brasil em função da crise. Combate à corrosão na indústria e no agro é oportunidade para corte de custos em até 65%.

 

“Mesmo que a guerra na Ucrânia terminasse hoje, o impacto sobre a economia brasileira seria dramático e relevante, atingindo diversos segmentos. Os setores da construção, de petróleo, o agronegócio, o agropecuário e o têxtil sentirão os efeitos do conflito que ocorre do outro lado do planeta”. O alerta é do superintendente adjunto para Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), André Braz.

 

O economista lembra que a lista de derivados do petróleo vai muito além da gasolina e do diesel – que acabam de sofrer forte reajuste -, uma vez que o agronegócio, por exemplo, usa fertilizantes derivados deste recurso fóssil. “Não será somente o agronegócio o segmento afetado pela crise, uma vez que a indústria automobilística usa também resinas combustíveis para a fabricação de consoles, forros de portas e para-choques”, destaca.

 

Braz ressalta que “estes preços não são regulados e, à medida que as cotações dos derivados de petróleo batem recordes e se estabilizam em patamares muito acima, por conta dos embargos impostos à Rússia – e de Moscou para os grandes mercados –, essa nova realidade tende a ser mais duradoura e não será somente um breve período de incerteza, com ruídos de curto prazo”. Fato é que aos poucos estes repasses vão chegar aos preços, uma vez que o conflito armado deverá causar no Brasil o choque de oferta: pouca matéria prima ou mercadorias para atender ao mercado, motivada pelos embargos impostos a Moscou, além da desmobilização das cadeias produtivas. A única certeza é a de que os preços vão subir ainda mais.

 

Medidas que reduzem custos

André Braz alerta que, em tempos como este, o empresário deverá adotar técnicas de produção como alternativa para driblar despesas e adotar inovações mais baratas e sustentáveis. “Eu acho que a redução de custos está na cartilha do empresário moderno e consciente que vislumbra a oportunidade de aumentar sua produtividade, diminuindo gastos”, afirma. Nesta lista estão medidas como comprar maquinário mais eficiente, adotar fontes de energia renováveis, treinar a mão de obra ou investir em tecnologias que evitem a depreciação de seus equipamentos e máquinas.

 

Empresa brasileira especializada no combate à corrosão pelo método de passivação, a Passivar, por exemplo, ilustra o uso de novas tecnologias que evitam a depreciação de equipamentos e infraestrutura em vários setores da economia, como no agronegócio e nas indústrias de siderurgia e de celulose. Carro-chefe da empresa, o produto Anodo Passivar cessa a deterioração do aço em bens de produção, dutos ou veículos, o que diminui os custos.

 

As indústrias e o agronegócio, por exemplo, convivem com o crônico problema de acúmulo de resíduos ou mesmo de incrustações. A remoção destes restos e o reparo em maquinário e tubos trazem não somente despesas com produtos de limpeza e consumo de eletricidade, mas também prejuízos, como a queda de produtividade e a depreciação de equipamentos. O Anodo Passivar emite micropulsos elétricos para gerar uma película protetora de elétrons que blinda o aço da ação destrutiva da corrosão a um custo 65% inferior aos métodos convencionais que usam graxas e químicas.

 

O diesel é o principal vilão 

Ao observar o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), pode-se pensar que o diesel tenha pouca influência nos preços porque as famílias não têm carro com esse tipo de motor mais pesado. No entanto, para a atividade produtiva, este combustível é muito mais importante do que a gasolina. “Basta olhar a frota de transporte de carga e a influência dos caminhoneiros. E ainda os tratores e máquinas do agronegócio e o transporte público nos grandes centros urbanos. Tudo isso é diesel na veia. Assim, este combustível é o maior vilão, porque causa uma inflação que a gente não percebe mas está no nosso dia a dia. Se você vai comprar uma couve na feira, o preço dela estará influenciado pelo frete que a levou até a barraca”, concluiu André Braz.


FAESP alerta aos pecuaristas sobre alteração nas etapas de vacinação contra febre aftosa

O presidente da Federação, Fábio de Salles Meirelles, compartilha dos receios dos produtores, mas entende a necessidade da inversão do calendário para manutenção das garantias sanitárias

 

Os produtores rurais da pecuária de corte e de leite devem ficar atentos ao calendário de vacinação contra a febre aftosa, segundo alerta a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP). Normalmente todos os bovinos e bubalinos são imunizados em maio e depois, em novembro, apenas os animais com até 24 meses. Mas este ano o Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) inverteu essa ordem. Deste modo, em maio de 2022 serão vacinados os animais com até 24 meses, e apenas em novembro será vacinado todo o rebanho. A medida foi tomada porque o estoque atual de doses é insuficiente para a totalidade de bovinos e bubalinos já em maio. 

O presidente da FAESP, Fabio de Salles Meirelles, compartilha dos receios dos pecuaristas, mas entende a necessidade da inversão do calendário para manutenção das garantias sanitárias. “A FAESP foi a entidade que pleiteou a vacinação de todo o rebanho em novembro com objetivo de mitigar a ocorrência de eventuais perdas. De todo modo, entendemos a decisão do MAPA, pois é muito importante garantirmos a imunização desta faixa etária essencial do plantel agora, com as doses que temos à disposição, para em novembro termos o quantitativo necessário de vacinas para todo o rebanho”, observa. 

A FAESP alertou em inúmeras ocasiões os órgãos responsáveis quanto à falta do imunizante em muitos pontos de revenda. Esse problema de fornecimento causou diversas vezes a prorrogação dos prazos da campanha de vacinação, prejudicando a logística dos pecuaristas. 

Segundo Gabriel Adrian Sanchez Torres, auditor fiscal federal agropecuário e responsável pelo Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), está ocorrendo um descompasso entre a produção de vacinas e a diminuição do número de animais imunizados. “A gente vive um momento do programa nacional de vigilância da doença em que o País está avançando no status sanitário e alguns estados estão retirando a vacinação, substituindo-a por ferramentas de vigilância e detecção precoce. Com isso, os fabricantes estão reduzindo a produção, tendo em vista esse novo cenário”, diz ele. 

São Paulo é um dos estados que está se preparando para se tornar zona livre de febre aftosa sem vacinação, a fim de ter acesso a novos mercados no exterior. Como, em tese, a demanda é menor, as indústrias também reduziram a fabricação, mas para uma quantidade muito baixa, insuficiente para abastecer os pontos de revenda -- e é isso que está gerando os problemas de fornecimento do imunizante. “O DSA estudou a oferta de vacinas em estoque nas revendas, comparou com a programação de produção e chegou à conclusão que apenas com a inversão das etapas será possível atender às necessidades”, destaca Torres. 

A alteração do calendário deste ano ocorre então porque, se em maio fosse ocorrer a vacinação de todo o rebanho, conforme o esquema usual, não haveria doses suficientes. Imunizando apenas os animais com até 24 meses, as indústrias terão mais condições de atender à demanda -- no Estado de São Paulo, os bovinos e bubalinos dessa faixa equivalem a 42% de todo o rebanho paulista. 

Além disso, haverá mais tempo para confeccionar quantidade suficiente para a segunda etapa em novembro. A produção é feita continuamente ao longo do ano por três fábricas no Brasil, uma em São Paulo e duas em Minas Gerais -- no passado havia outras duas em São Paulo que saíram do mercado, acompanhando a tendência da redução. 

Ele afirma que a inversão ocorrerá apenas este ano, e que não causará problemas quanto à condição de saúde dos animais. “Não existe nenhum risco de comprometimento à imunização. O rebanho continuará sendo totalmente atendido uma vez por ano e os animais mais jovens, até 24 meses, duas vezes ao ano. Apesar da alteração, a frequência da vacinação continua a mesma”, conclui Torres. 

 

INVERSÃO 

Até 2016 o esquema era como esse proposto pelo MAPA para este ano: em maio os animais até 24 meses e em novembro todo o rebanho. Mas naquele ano a FAESP pleiteou mudanças porque causava problemas para o setor. Wander Bastos, coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite da FAESP, expõe algumas questões que preocupam o pecuarista.

“A mudança que será feita este ano, voltando ao que era até 2016, prejudica o gado de corte por causa da estação de monta, que começa em agosto para depois, em novembro, o criador conduzir o gado no curral para outros procedimentos de manejo. No caso do gado de leite, o mês de maio é mais quente e úmido, período em que geralmente chove. Para manejar o gado de leite no curral é complicado, há quebra de leite. Em novembro, quando a temperatura é mais baixa, é melhor de lidar com o gado de leite, por isso a inversão das etapas pode trazer alguns transtornos ao pecuarista”, explica o coordenador.

Apesar das preocupações, os criadores não têm alternativa, terão de cumprir o determinado pelo MAPA e buscar amenizar as possíveis perdas que ocorrerão, tanto na quebra da produção do leite quanto o provável prejuízo na procriação do gado de corte para quem trabalha com estação de monta. Segundo o determinado pelo MAPA, a movimentação de animais durante as etapas de vacinação continuará seguindo o esquema usual, ou seja, propriedade adimplente com a etapa de imunização em curso poderá movimentar normalmente seus animais. A mudança do calendário também tem o apoio do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan).


Crise dos combustíveis: veja orientações para economizar

Educador Financeiro, Reinaldo Domingos, fala como reavaliar os gastos com transporte

 

A guerra entre a Ucrânia e a Rússia proporciona grandes reflexos na economia brasileira e um dos maiores impactos com certeza deve ser nos preços dos combustíveis. Os preços já estão altos e mesmo com tentativas do Governo Federal em reduzir os impactos, aumentos deverão ocorrer, sendo que os valores dos barris de petróleo disparam no mundo. 

Para agravar ainda mais a situação, o Brasil já vinha de sucessivas altas desses valores, o que faz com que muitas pessoas repensem até mesmo os meios de transporte que utilizam. Lembrando que, além dos combustíveis, os valores dos veículos também passar por expressivas altas recentemente e consequentemente a manutenção. 

O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, faz um alerta sobre os riscos para as finanças. “O aumento ocasiona um gasto extra que deve ser avaliado antes de entrar no orçamento, precisando repensar o uso dos veículos. Isso sem contar o previsível aumento nos preços dos produtos que consumimos, já que grande parte são transportados por caminhões movidos a diesel, e o provável aumento dos preços dos serviços de transporte, como ônibus e táxis”. 

Neste cenário, é preciso considerar formas de economizar no combustível, segundo o especialista. “Repense o uso do carro em determinadas situações, já que nem sempre é preciso fazer tudo com ele. Otimize as viagens, pegando ou oferecendo carona e fazendo rodízios com colegas de trabalho e amigos”, orienta Domingos.

 

Custo mensal de 3% do valor total 

O presidente da ABEFIN ainda alerta em relação aos custos de veículos, sendo que grande parte dos consumidores pensam que os custos desses estão apenas relacionados a combustível e, quando tem, prestação do financiamento. 

“Não olhar os gastos totais é uma armadilha, é preciso ter consciência sobre as diversas despesas envolvidas. As básicos são: prestações, seguro, combustível, manutenção, IPVA, licenciamento, lavagens e, até mesmo, possíveis multas”, alerta Reinaldo Domingos. 

Análises realizadas pela ABEFIN apontam que o custo de manutenção de um veículo já quitado é, em média, de 2% do valor de compra do mesmo. Dessa, forma a manutenção de um veículo de R30 mil, por exemplo, tem um custo de aproximadamente R600,00 mensais. 

“Vejo que muitos mantêm o carro apenas por status e o resultado é o endividamento ou a necessidade de devolver esse bem. Há famílias que possuem mais de um carro e deixam um deles parado na garagem, sem perceber que estão perdendo dinheiro. Outras o trocam pelo transporte público ou por Táxi ou transporte por aplicativo e obtém grande e

 

Enfim, ter ou não ter um carro é escolha de cada um, mas é preciso levar em conta a real necessidade e a capacidade de arcar com os custos mensalmente, algo que, na maioria das vezes, não é considerado pelos compradores.

 

Economize no combustível 

Caso a opção seja realmente ter o veículo. confira 7 orientações para economizar combustível: 

1- Analise a necessidade de fazer tudo com o carro; realizar algumas caminhadas, além de ser saudável, pode gerar boa economia;

2- Alterne o uso do carro com o transporte público, assim terá diminuição no orçamento mensal no que se refere a gastos com locomoção;

3- Ofereça e pegue caronas com familiares, amigos e colegas de trabalho sempre que possível. Assim, além da economia, há maior sociabilização;

4- Dirija e utilize o veículo com consciência. Algumas ações geram maior consumo de combústivel, como manter o ar-condicionado ligado e trocar de marcha na velocidade inadequada;

5- Abasteça em postos de sua confiança, garantindo a qualidade da gasolina que está comprando;

6- Mantenha os pneus calibrados, pois se estiverem abaixo do recomendado pelo fabricante, há resistência na rolagem e o carro consume mais combustível. Isso sem contar o desgaste dos pneus, que são caros;

7- Mantenha o carro sempre revisado, pois um motor mal regulado pode gastar mais combustível. Assim também evita imprevistos que podem estourar as finanças. 

 

Reinaldo Domingos - PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Está a frente do canal Dinheiro à Vista. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

 

Fonte: DSOP Educação Financeira


Posts mais acessados