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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Armazenamento correto de mercadores melhora em 15% a lucratividade de bares e restaurantes; 5 dicas para evitar o desperdício

Segundo especialista, o armazenamento correto de insumos melhora em 15% a lucratividade de bares e restaurantes 

 

O setor food service sentiu o impacto dos bares e restaurantes de portas fechadas, muitos estabelecimentos deixaram de funcionar. Segundo um levantamento realizado pela ANR (Associação Nacional dos Restaurantes) em parceria com a Galunion, aponta que 35% dos bares e restaurantes com mais de uma unidade já fecharam lojas permanentemente por conta da pandemia. 

De acordo com Ana Paula Coelho, CEO da Monte Carlo Alimentos - (https://www.montecarloalimentos.com.br/) - distribuidora com 26 anos de mercado focada em pequenos negócios do setor food service - para fugir das estatísticas ainda é preciso criatividade e atenção. “A gestão de estoque de insumos e alimentos dos estabelecimentos feita de uma maneira correta equivale a 15% da lucratividade dos negócios. Por isso, para quem vai investir no abastecimento do comércio para a chegada do final de ano, vale ficar atento aos tipos de alimentos, quantidade e armazenamento. É imprescindível manter a organização desse estoque”, afirma. 

Pensando nisso, Ana Paula apontou as 5 dicas para não perder dinheiro com o estoque de insumos do seu negócio:

 

1. Preste atenção aos cuidados sanitários

É fundamental seguir as normas de saúde e higiene estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que os produtos não sejam contaminados e também para evitar que os alimentos e as bebidas estraguem antes mesmo do prazo de validade. O armazenamento adequado pode evitar prejuízos como a perda de alimentos e bebidas estragadas ou fora do prazo de validade

 

2. Trabalhe com um estoque mais enxuto

Para movimentar o estoque de maneira rápida sem perder produtos. A gestão do estoque do estabelecimento influência no abastecimento de insumos desse bar e restaurante. Por isso invista em parcerias com seu fornecedor para entregas menores e contínuas, comprando apenas o que está em falta. Esse movimento ajuda neste período de incertezas em relação a pandemia do COVID-19.


3. Conecte-se com seus fornecedores 

Estamos todos no mesmo barco e vivemos numa era de conexão devido aos avanços da tecnologia. Isso facilita também as relações profissionais e é um passo importante para os dois lados saírem beneficiados. Converse com seus fornecedores e descubra se podem fazer algo juntos. Eles também têm produtos a serem trabalhados com urgência. Aqui na Monte Carlo, por exemplo, facilitamos o abastecimento dos clientes por uma plataforma B2B, onde os produtos podem ser comprados a qualquer hora do dia. 

 

4. Crie categorias para classificar produtos 

Crie categorias para separar os diferentes grupos de produtos. Essa é uma estratégia interessante porque cada tipo de alimento ou bebida tem suas necessidades específicas em termos de padrões de armazenamento. Com essa classificação é possível dividir a área do estoque e criar ambientes propícios para os diferentes tipos de alimentos e bebidas. 

 

5. Substitua alguns alimentos

 

Embora trabalhar com produtos frescos seja preferido por muitos empreendedores, algumas substituições podem valer a pena neste momento. Pegue suas receitas e veja se os ingredientes podem ser substituídos pelo que você ainda tem em estoque. Outra opção é enxugar o cardápio, eliminando alguns itens do cardápio diminui as chances de estragar alimentos, principalmente frutas, legumes e verduras. E seja transparente sobre as mudanças, os clientes vão entender sua postura.

 

Brasil ganha importância para multinacionais francesas, diz pesquisa

Índice que mede a relevância do mercado brasileiro para empresas internacionais subiu 32% em um ano   


Pesquisa da Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB-SP) mostra que o mercado brasileiro ganhou importância para as multinacionais francesas. Afinal, agora, para 32% dos executivos internacionais consultados, o Brasil está entre os três principais mercados mundiais de suas organizações. Em 2019, somente 22% dos dirigentes dessas corporações afirmavam o mesmo. 

Os executivos internacionais da Câmara Francesa também mostram que a economia brasileira ganhou relevância entre os chamados países emergentes. Hoje, para 56% das multinacionais consultadas na pesquisa, o Brasil está entre os três principais mercados mundiais de suas organizações. Se forem considerados somente os países da América Latina, o índice sobre para 66%.

A impressão positiva dos executivos das empresas francesas no País contrasta com a imagem que a economia brasileira assumiu nas carteiras das multinacionais. Hoje, os executivos de 34% das empresas francesas no País afirmam que a relevância do Brasil piorou no último ano. No fim de 2019, apenas 15% tinham essa mesma percepção.

A Pesquisa Barômetro CCIFB é realizada pela empresa Ipsos e já está em sua sexta edição. O último levantamento, concluído em dezembro de 2020, ouviu 117 empresários e executivos da Câmara Francesa. Das empresas consultadas, 57% têm controle nacional, 38% controle francês e 5% controle de outros países.

 


Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB-SP)


Futuro exponencial para o mercado de cloud

 A implementação do PIX também acelerou a necessidade dos serviços em nuvem


É fato que a pandemia provocou um movimento intenso especialmente nos serviços de cloud computing. No entanto, bem antes disso, muitas empresas já haviam se antecipado e promoveram uma profunda reformulação das suas ofertas em nuvem buscando o fortalecimento do core business para atender as necessidades mais críticas de modernização neste mercado. Com as ofertas customizadas, combinadas com o cenário da pandemia e da aceleração na transformação digital, culminaram em um crescimento significativo dos resultados em nuvem.

Os serviços em nuvem possuem uma característica de grande horizontalidade, suportando todos os setores em diferentes aspectos. Desta forma, com o avanço da pandemia, recorrer ao cloud computing tornou-se uma estratégia ainda mais prioritária para a rápida mudança de curso e replanejamento. Alguns setores ganharam protagonismo e destaque em função da necessidade gigantesca de executar suas atividades com destreza e agilidade como, por exemplo, empresas de call center e telemarketing, uma vez que as vendas por telefone tiveram uma adoção massiva nos três primeiros meses da pandemia, implementando o modelo de home office ou trabalho remoto.

Um segundo caso interessante no movimento observado foi a alta procura do setor de telecomunicação, com a necessidade de expansão de capacidade em cloud privada, dada a alta demanda com o movimento cada vez mais remoto nas companhias.

Outro aspecto muito importante que deve ser ressaltado é que a pandemia ocorreu no mesmo período de intensa implementação do PIX no setor financeiro no Brasil e, em função da agilidade e da escalabilidade desta tecnologia, observou-se forte movimento de modernização com os bancos.

Com base nos casos anteriores, a demanda por trabalho remoto, com estações de trabalho, conexões VPN, acesso remoto a arquivos e colaboração e videoconferência atingiu seu ápice durante os meses iniciais da pandemia e segue em evidência. No período de maio a outubro, a interação com o setor financeira foi ainda mais potencializada com a demanda em desenvolvimento da cloud native para integração de soluções do PIX, que foram incorporadas e lançadas para o mercado no mês de novembro.

Portanto, o que vamos continuar vendo nos próximos meses é o crescimento exponencial desta tecnologia que assumiu seu lugar de destaque e interesse no mundo corporativo em geral, ativando a produtividade em tempos ainda incertos.

 


Lidiane Carvalho - líder de Cloud Services da TecCloud, empresa do Grupo Stefanini.

 

Obrigatoriedade de vacinação no ambiente de trabalho

A vacina contra a covid-19 está chegando, traz uma sensação de alívio e euforia, esperança e otimismo. Também provoca um debate bioético iminente e delicado: a possibilidade de haver discriminação biológica.

Como advogado, venho recebendo várias consultas de empresários e trabalhadores, a respeito das implicações jurídicas de um provável “dever de exigir a vacinação” e de um possível “direito de trabalhar em ambiente em que todos estejam vacinados”.

As dúvidas não param por aí. Há empresários que já perguntam se seria possível dispensar um empregado por justa causa se não for apresentada a comprovação da vacinação. Outros indagam se a recusa do trabalhador em ser vacinado seria legítima.

Os trabalhadores, por sua vez, individualmente ou por meio de sua representação, demandam providências enérgicas do empregador no sentido de exigir a vacinação dos ditos “negacionistas”, sob pena de ser configurada a falta patronal e autorizado o término do contrato de trabalho com o pagamento de todas as indenizações legais.

O acirramento do embate ideológico, cooptado pelos discursos políticos, mais provoca desinformação e atrasos logísticos do que soluções práticas e imunológicas.

O conflito entre direitos constitucionalmente garantidos está evidente: de um lado, um direito, de dimensão individual e, sobretudo, coletiva, à saúde e a um ambiente de trabalho sadio; de outro, o direito individual à integridade do corpo e à livre crença religiosa e de pensamento.

Não há uma solução pronta e pré acabada, há a necessidade de sopesamento e de se achar a ponderação do que dê a maior eficiência a um princípio com o menor prejuízo ao outro. Caso a caso.

O receio do extremismo de ideias e da desinformação, lado a lado, é provocar um grupo minoritário e excluído, por discriminação biológica. Tomar a vacina, ao meu ver, é um ato de defesa individual da saúde e de solidariedade com toda a sociedade.

Cabe aos juristas, médicos e filósofos, e também aos políticos, cientistas e poetas de nossa era, cabe a todos nós construirmos a solução bioética mais adequada, de forma a evitar a repugnante discriminação biológica e dar a maior eficácia imunológica para a população.

 

 

Eduardo Pragmácio Filho - doutor em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pesquisador do Getrab-USP, sócio do escritório Furtado Pragmácio Advogados e autor do livro A boa-fé nas negociações coletivas trabalhistas.

 

Com a pandemia, brasileiros guardam dinheiro para fazer reserva de emergência

Segundo levantamento da Grão, fintech de micro investimento, mais pessoas estão poupando seu dinheiro e pensando em uma reserva de

 

 

 

O ano de 2020 foi desafiador em todos os aspectos. Com a mudança de hábitos provocada pelo isolamento durante a pandemia do Coronavírus, o comportamento financeiro dos brasileiros também mudou. 

 

Hábitos como o de guardar dinheiro começaram a fazer parte da vida de muitas famílias, mesmo diante de um cenário com pouca estabilidade econômica. Isso porque a reserva financeira mostrou-se necessária para evitar dívidas ou conquistar objetivos mesmo em situações adversas. 

 

A Grão, fintech de micro investimento, fez uma análise do comportamento dos seus clientes divididos por estados, para entender as mudanças de metas ao longo de 2020. Segundo o levantamento, no 1º trimestre, os objetivos financeiros mais recorrentes eram relacionados a viagens, pagamento de dívidas e compra de carro. Com a pandemia, outras metas passaram a ser prioridade: a reserva de emergência, que não aparecia no ranking dos objetivos, passou a ficar em primeiro lugar em todas as regiões mapeadas, seguida pela compra de celular, que teve um crescimento de 72% devido ao aumento do uso da tecnologia para trabalhar, e empatados no terceiro lugar, dar uma entrada na casa própria ou comprar uma moto. A compra do carro, por sua vez, teve uma queda neste ranking na contagem geral e foi para o quarto lugar e os planos de viagem passaram para o sexto lugar.

 

Abaixo o ranking dos objetivos top 3 divididos por 9 regiões:

 

                          SP: reserva, celular, casa;

 

                          RJ: reserva, celular, casa (com moto logo em seguida);

 

                          BA: reserva, celular, moto;

 

                          MG: reserva, celular, carro;

 

                          CE: reserva, celular, carro;

 

                          PE: reserva, celular, casa;

                           PR: reserva, celular, casa;

                          GO: reserva, celular, moto;

                          PA: reserva, celular, moto.

 

 

“Mesmo em um ano de pandemia, crise, desemprego, tivemos um aumento de 3,5x na quantidade de clientes. Ou seja, as pessoas estão tentando poupar. Esse movimento pode ter sido impulsionado pelo momento que estamos vivendo, mas a verdade é que reorganizar as despesas se tornou parte da rotina para muitos”, destaca a fundadora da Grão, Monica Saccarelli.

 

*Pesquisa feita com a base de clientes da Grão

  

Itália aplica 1 milhão de vacinas contra a Covid-19 em apenas 19 dias. O destino ocupa o primeiro lugar na UE em número de pessoas vacinadas.

 A Itália é o primeiro país da União Europeia a ter ultrapassado 1 milhão de vacinações, com um total de quase 2% de sua população. O destino atualmente ocupa o 6º lugar no mundo em número de vacinações e o 2º na Europa.


A Itália começou a implantar a primeira fase de seu programa de vacinação em 27 de dezembro e já vacinou todos os funcionários nacionais de saúde. Como parte da fase um, a Itália espera ter todos as pessoas com mais de 80 anos e residentes de lares de idosos vacinados até o final de janeiro, elevando o número total de pessoas vacinadas para 2 milhões.

Como parte da fase dois do programa de vacinação, que será implementado de fevereiro a junho, a Itália pretende vacinar mais 21 milhões de pessoas, incluindo aqueles com problemas de saúde, professores e mais de 60 anos. A fase três oferecerá vacinas a todos os trabalhadores de serviços essenciais, e a fase quatro verá o resto da população provavelmente vacinada até o final de dezembro de 2021.

Flavio Zappacosta, gerente do ENIT para o Reino Unido e Irlanda, disse: “Estamos muito satisfeitos por ter atingido um milhão de doses da vacina Covid-19, apenas 19 dias após o programa de vacinação nacional ter sido lançado. Com nossos planos em vigor, veremos a segunda fase de vacinações sendo lançada no próximo mês, com a esperança de ver um impacto significativo no final do ano. O turismo é uma das nossas indústrias mais importantes e estamos tomando todas as medidas possíveis para garantir que a Itália seja um destino seguro para viajar. Com a continuação do lançamento da vacina, esperamos estabelecer a confiança do turista em visitar a Itália mais uma vez, quando for seguro fazê-lo. Certamente é um marco positivo para o destino e é visto como um passo adiante em nossa recuperação para a indústria de viagens. ”

Com uma abundância de cidades rurais para explorar, cidades de arte e uma série de aniversários e celebrações planejados para este ano, a Itália é o destino ideal para se visitar quando for seguro fazê-lo. 

 

Para mais informações sobre a Itália, visite www.italia.it

Nesse link informações atualizadas:

https://lab24.ilsole24ore.com/numeri-vaccini-italia-mondo/

 


Biometria facial é aposta de planos de saúde contra fraude

Tecnobank
Medida evita filas e deslocamento. Especialistas alertam segurados para evitar ação de criminosos


Depois da implantação de verificador de digital para reconhecimento dos pacientes, a segurança das operadoras de planos de saúde evolui para a biometria facial, uma ferramenta mais avançada, mais barata e muito mais eficaz, segundo o superintendente de Engenharia de Produtos da Tecnobank, Isaac Ferreira. Operadoras como a Bradesco Saúde e Unimed Adamantina já anunciaram a troca da carteirinha pelo reconhecimento facial, via aplicativo.

De acordo com o especialista, o reconhecimento facial otimiza a liberação do procedimento e garante o cumprimento das regras, visto que uma das causas mais comuns de fraudes nos planos de saúde se dá justamente quando pacientes emprestam a carteirinha do plano para uma pessoa que não é beneficiária. "Isso sem falar nos casos em que o próprio prestador frauda o sistema, autorizando procedimentos em que o paciente não comparece", ressalta.

 

Futuro da segurança digital

Um mapeamento da Surfshark revela que 98 países já usam o reconhecimento facial em algum tipo de vigilância pública. A tecnologia também passou a ser utilizada em escolas, espaços comerciais, condomínios, instituições financeiras e poder judiciário. Na área da saúde, é possível otimizar os processos burocráticos dos hospitais e instituições de saúde, aumentar a segurança do paciente, garantir uma redução no número de fraudes no uso do plano de saúde e, inclusive, apoiar no atendimento a pacientes via internet. A expectativa é que esse mercado, estimado em US$ 3,2 bilhões em 2019, alcance US$ 7 bilhões em 2024, segundo a MarketsandMarkets.

A validação biométrica com reconhecimento facial e confirmação de dados é a aposta da Tecnobank para dar mais segurança às operações online. A empresa lançou no Brasil um hub de soluções antifraude com assinatura eletrônica, validação documental e reconhecimento facial, chamado VerifiKey. A plataforma transforma a selfie em um hash biométrico no processo de onbording (processo de cadastro, formalização e aprovação digital do cliente), valida em bases oficiais e compara o hash com outro gerado no instante da assinatura, garantindo maior segurança e agilidade no processo. Em menos de 6 segundos, é possível se ter a confirmação sobre quem é a pessoa que está fazendo determinada transação ou assinando determinado documento. 

Ferreira, garante que, atualmente, o reconhecimento facial é uma das opções mais seguras do mercado. Mas alerta: “as tecnologias se mostram eficazes até que alguém aprenda a burlar. Então, é preciso evoluir os algoritmos constantemente".

 

E-commerce: 5 primeiros passos para levar o seu negócio para o digital

Após um 2020 tumultuado, o novo ano iniciou com perspectivas promissoras para o comércio online. Mesmo diante da pandemia que impactou a economia do país, o segmento  cresceu 47% no ano passado e as expectativas são altas para 2021, mesmo após a situação se normalizar, já que o consumidor mudou de comportamento com o isolamento social e comprar via internet se tornou um hábito para muitas pessoas. 

A expectativa é que o e-commerce cresça ainda mais nos próximos anos, ampliando as oportunidades de negócios para muitas empresas e este início de ano é um ótimo ensejo para levar o seu negócio para o digital. Pensando nisso,  o Magis5, Hub de Integração e Automação para vender em marketplaces, listou os cinco primeiros passos que devem ser tomados para obter sucesso online. 

Confira:


Modelo de Negócio 


O modelo de negócio é essencial, tanto para quem deseja começar a empresa na internet, quanto para quem planeja levar um negócio físico para o digital. É por meio deste primeiro planejamento que você conseguirá definir diversos pontos iniciais e poderá ter uma visão mais clara de tudo que precisa ser feito, além dos principais objetivos e riscos que estará correndo. Com isso, é possível tomar decisões com mais segurança.


Conteúdo de valor


Não basta apenas vender o seu produto ou serviço, é essencial se mostrar relevante para o seu público alvo. E essa autoridade só é conquistada gerando conteúdo de valor, seja por meio de artigos, vídeos ou posts nas redes sociais: a ideia é entregar um conteúdo que ajude alguém a aprender algo, ou entender um assunto específico, por exemplo. Dessa forma, você estará, aos poucos, se tornando referência no nicho que entrar. 


Marketplaces


Não há dúvidas de que os marketplaces, como Mercado Livre e Shopee, são a porta de entrada e maneira mais fácil de começar a vender online, já que trazem duas coisas muito importantes: consumidores e autoridade. Os marketplaces já se mostraram a principal tendência para o e-commerce e, apenas no ano passado, de acordo com relatório divulgado pela Ebit/Nielsen, foram responsáveis por 78% do faturamento das vendas online no Brasil. 


Aposte em uma plataforma 


A partir do momento que você começar o seu negócio online, vendendo na sua própria loja virtual e por meio dos marketplaces, precisará de uma ferramenta para integrar e automatizar todas as informações. Procure uma plataforma que te ajude nessa gestão, permitindo, inclusive, diminuição nos custos, agilidade e contribuindo para que a sua empresa tenha um crescimento mais rápido e estruturado. 


Marketing Digital


Caso você tenha possibilidade de investir, não tenha dúvidas que o marketing digital trará muitos benefícios, como garantir que o seu negócio apareça para o público certo  e possibilitar uma forte presença digital da sua marca, seja com estratégias de SEO, Inbound Marketing ou até mesmo tráfego pago. 

 

Usinas geradoras de Oxigênio começam a ser instaladas em hospital de campanha em Manaus

 Estruturas estão sendo montadas em unidades hospitalares na capital amazonense e em cidades do interior do Estado e foram transportadas pela Força Aérea Brasileira

 

Duas das sete usinas geradoras de oxigênio requisitadas pelo Ministério da Saúde para reduzir o impacto da demanda no Estado do Amazonas começaram a ser instaladas nesta terça-feira. Elas darão suporte ao funcionamento das enfermarias de campanha que estão sendo instaladas pelo Exército Brasileiro na área externa do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, unidade de referência para tratamento de Covid-19 em Manaus. As duas usinas geram 26 metros cúbicos de oxigênio por hora e atenderão os 50 leitos clínicos do hospital de campanha.

Para enfrentar uma crise sem precedentes no sistema de saúde do Amazonas, o Ministério da Saúde realizou um esforço para viabilizar a vinda para o Estado de um total de sete usinas geradoras de oxigênio hospitalar. Elas serão distribuídas entre unidades de saúde da Manaus e cidades do interior. “Embora não resolvam a situação totalmente, cada usina aumenta a autonomia do hospital e reduz a dependência pelo oxigênio vindo de outras regiões”, diz Nivaldo Moura Filho, do Centro de Operações de Emergência (COE) do Ministério da Saúde e coordenador geral da missão em Manaus. “Elas fazem parte da solução. Cada vida salva faz toda a diferença para o Brasil.”

As usinas de oxigênio foram requisitadas pelo Governo Federal. A requisição está assegurada tanto na Constituição Federal quanto na Lei nº 8.080/1990, a Lei do SUS. A previsão é de que as usinas comecem a operar tão logo seja concluída a instalação. Militares do Exército trabalharam na instalação das redes elétricas e dos tanques que compõem as duas usinas.  Outras três usinas vão atender os hospitais Platão Araújo, Francisca Mendes e Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam). As duas usinas restantes serão destinadas a outros hospitais a serem definidos.

As estruturas foram transportadas do Rio de Janeiro (RJ) para Manaus, por meio de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). A estimativa é de que as usinas entrem em funcionamento após três dias de instalação, de acordo com o Ministério da Saúde. “Cada membro das equipes envolvidas nesse esforço de apoio ao Amazonas sabe da importância de cada minuto, de cada decisão, e estão trabalhando com a maior celeridade possível para cumprir as missões e ajudar o povo amazonense”, garante Moura Filho.

Além das sete usinas doadas pelo Ministério da Saúde, chegaram a Manaus também outras cinco usinas doadas pelo Sírio Libanês. O carregamento deverá ser encaminhado a cidades do Interior. Juntas, terão capacidade de abastecer aproximadamente 200 leitos de UTI.

A rede de oxigênio do sistema de saúde estadual não estava preparada para o aumento de demanda registrado. O Ministério da Saúde vem realizando a transferência de pacientes de Covid-19, em condição estável, do Amazonas para hospitais de Estados brasileiros que se disponibilizaram a ajudar. O objetivo é possibilitar a redução na demanda e garantir oxigênio e ocupação de leitos de UTI apenas por os pacientes graves.

 


Ministério da Saúde


Você sabe qual é a importância de escolher os parceiros certos na hora de mudar de rota?

Muitas vezes nos deparamos com situações que nos faz abrir novas frentes de negócios ou mudar totalmente a direção e o formato. E como fazer isto, não tendo muito conhecimento da área?

Existem duas formas de condução, selecionando pessoas/ empresários que atuam no setor ou na área desejada. Ou contratar empresas especializadas em gestão de negócios para conduzir sua empresa no formato escolhido. Farei algumas observações que valem muito a pena refletir em sua tomada de decisão.


Sócios ou parceiros

Esta é uma decisão muito delicada, pois envolve a questão humana no relacionamento. Já é muito difícil manter uma parceria ou sociedade quando se conhece muito bem a pessoa, imagine quando não se tem relacionamento ou intimidade com o empresário e trazer para dentro de seu negócio uma proposta totalmente inovadora e desconhecida a você em todos os aspectos. 

Quando temos a oportunidade de abrir um novo negócio e para isto precisamos fazer parceria com alguém que já domina o mercado ou o negócio em si, fica muito sensível a questão do ponto de vista dos interesses, pois, o parceiro estará sempre um passo à frente nos negócios e nas tratativas comerciais por já dominar o setor.  Seja no formato de sociedade, parceria ou contratação na prestação de serviços estes detalhes ficam evidentes.

Com o passar do tempo, você consegue entender o negócio e passa a ter uma visão clara das necessidades da empresa, podendo ocorrer um conflito de interesses na expansão do negócio, pois há a possibilidade de ter visões diferentes sobre o mesmo assunto, fazendo com que haja uma disputa de ego sobre os conhecimentos de ambos.

Poucos são os casos em que a parceria se mantém sólida e crescente, mantendo o equilíbrio entre as partes, focando somente o negócio, afinal, a empresa é a “pessoa” mais importante nesta relação comercial.

Por este motivo é importante fazer um planejamento real e ter um apoio jurídico muito forte e competente para agir de forma imparcial na defesa dos interesses da empresa e não dos envolvidos.

A empresa tem um papel de crescimento no mercado e ter alguém que defenda seus interesses é fundamental, neste caso um bom jurídico atende bem estas necessidades.


Empresa de gestão de negócios

Quando se contrata uma empresa especializada em gestão de negócios, todos os detalhes são levados em consideração, desde o perfil do proprietário até o crescimento da empresa dentro do interesse do empresário, quanto ele quer crescer e quais as regiões que terá abrangência.

É feito um planejamento e a empresa contratada passa a fazer a gestão do novo negócio, permitindo que se tenha um olhar profissional e imparcial dentro do negócio focando apenas em seu crescimento de forma sólida e consistente.

Todas as etapas são acompanhadas pelo proprietário, permitindo que ele acompanhe todos os processos, participando de todas as tomadas de decisões baseadas em situações reais de mercado, apresentado todas as opções dentro de um parâmetro de progressão de risco e sucesso. Permitindo que o proprietário tome decisões com o menor impacto possível dentro das variáveis.

Desde o detalhe da criação da marca e sua forma e força dentro do mercado de atuação, criando campanhas e oportunidades até a apresentação de resultados planejados com relatórios e acompanhamentos em situação real através de softwares de acompanhamento de vendas e estoque, todos os detalhes que compõe a administração de sua empresa é oferecido por uma empresa de gestão séria e competente.

Isto permite que o empresário tenha ciência total de cada detalhe de seu negócio sem o risco de conflitos entre as relações pessoais/empresariais. Impedindo que as emoções participem das tomadas de decisões e foque somente no negócio e seu crescimento.

Com o passar do tempo a junção entre proprietário e empresa gestora se torna uma só, abrindo novas frentes para outros negócios através de oportunidades que surgem no decorrer dos trabalhos.  

Estes são alguns dos pontos importantes na tomada de decisão ao mudar de rota em seu negócio. Vale a pena consultar um especialista e tirar as dúvidas e tomar a decisão que mais lhe favoreça.

Pense no que é melhor para seu perfil e invista em sua nova rota!

 


Conceiyção Montserrat - CEO da Montserrat Consultoria, empresa especializada em gestão e desenvolvimento de negócios.


Volta às aulas 2021: o que saber antes de comprar materiais escolares

Advogado especializado em Direito Educacional, Célio Müller, fala sobre boas práticas para escolas e famílias


A cada início de ano as famílias recebem das instituições de ensino a lista de materiais escolares que serão utilizados durante todo o ano letivo, tais como apostilas e livros até lápis, borracha, tinta, lápis de cor, entre outros. Em 2021, há algumas peculiaridades pela continuação da pandemia do novo coronavírus e a incerteza em relação ao formato de aula que prevalecerá. 

O advogado especializado em Direito Educacional, Célio Müller, diretor do escritório Müller Martin Advogados, explica que os materiais de uso coletivo são de responsabilidade da escola e seu custo deve ser avaliado e incluído no valor original da mensalidade escola.  A lei impede a cobrança de taxa extra para materiais, embora a escola tenha liberdade para comercializá-los desde que permita aos alunos a opção de adquirí-los fora, em papelarias, livrarias e outros fornecedores.

Os materiais de uso individual devem são de responsabilidade das famílias, de acordo com a orientação e lista fornecida pela escola. Neste momento de ensino remoto, surge a necessidade, por exemplo, de dispositivos de acesso digital, como tablets notebooks ou mesmo smartphones para que o aluno possa acompanhar as atividades e aulas por meio de uma plataforma e/ou apostila online.

Além de equipamentos tecnológicos, alguns tipos de requerimento por parte do colégio podem causar divergências, como os materiais para as aulas de artes – papeis específicos, tintas, canetas coloridas, entre outros. A quantidade deve ser adequada ao uso individual por aluo distribuída durante um ano. O advogado afirma que o tipo de material solicitado e também o seu custo devem guardar consonância com a proposta da escola e com o público-alvo.  “As demandas devem ser adequadas às condições socioeconômicas do público da escola”.

Neste ano de 2021 não apenas os itens são fator de análise, mas também onde ficarão esses materiais. Como o previsto é a continuação das aulas em formato híbrido, pelo menos para o primeiro semestre, é mais adequado deixar os utensílios em casa ou no colégio? “Uma sugestão é que a escola encaminhe ao longo do ano uma lista parcial dos materiais. Assim, diminui a incerteza de onde os itens devem ficar de acordo com o formato de aula, seja na escola na casa do aluno, para uso na aprendizagem remota”, explica Müller.

 


Célio Müller – Advogado especializado em Direito Educacional, sócio-titular do escritório Müller Martin Advogados, autor do “Guia Jurídico do Mantenedor Educacional” e co-autor do “Manual de Direito sobre Instituições de Educação”.  Palestrante em inúmeras instituições, destacando-se: Sistema Etapa, Grupo Santillana, Rabbit Partnership, Humus Consultoria Educacional, Bett Educar, entre outros. Foi professor da Pós-graduação em Gestão Educacional do Sieeesp e do MBA em Gestão Empresarial da Faculdade Trevisan. Membro do Colégio de Advogados da Fenep. Articulista de variadas publicações da área de ensino, destacando-se: Gestão Educacional, Profissão Mestre, Jornal da Escola Particular, Guia Escolas, Jornal do SinepeSC, e outras.

 

Como confiar em motorista de aplicativo?

As poucas vezes que peguei um transporte de aplicativos, fiquei preocupado com o controle sobre a capacidade do motorista em conduzir o veículo como transporte de terceiros e acerca do controle da pessoa, se fariam uma análise minuciosa sobre antecedentes ou perfil criminoso do motorista.

Li uma notícia preocupante, no interior de São Paulo. Uma moça de 28 anos foi estuprada por um motorista de aplicativo enquanto dormia. O transporte ocorreu às 03:00 da madrugada. Provavelmente, a moça poderia estar embriagada e adormeceu. O bandido, não há outro termo, aproveitou-se da situação e cometeu o brutal crime. A empresa se posicionou no sentido de banir o motorista de seus quadros? Mas seria só isso? Acredito que não.

Em primeiro lugar, a empresa é a maior do mundo em transporte de passageiros, logo deve reparar os danos na esfera cível e prestar contas à sociedade nas melhorias de seu sistema de controle de ingresso de motoristas. Quantos podem estar conduzindo veículos a partir desta plataforma com intenção de cometer delitos, seja contra o patrimônio, ou de natureza sexual? Ou pior, quantos já cometeram, e as vítimas, por vergonha, não comunicaram o ocorrido?


Em segundo lugar, quanto aos motoristas, realmente sei que o sistema jurídico, principalmente o relativo a ficha de antecedentes não revela se o motorista responde a inquéritos ou processos, ou quais instâncias se encontra. Os antecedentes revelam exclusivamente os casos em que o motorista foi condenado. Mas, como ultrapassar esse limite? Através da apresentação de certidões dos distribuidores, com um termo de declaração, na qual consta que o motorista entrega os documentos de livre e espontânea vontade. Muitas empresas usam esta modalidade e funciona, realmente faz um filtro grande. Poderiam incorrer em ações de cunho discriminatório, sim, mas de forma defensável, pois a justificativa seria um histórico e, estar-se-ia protegendo o público. Nossa legislação e os princípios não são de simples compreensão.

O Código de Defesa do Consumidor, em seu Art. 75, prevê a punição de administradores, gerentes ou responsáveis que tenham relação com a atividade que levou ao crime. No presente caso, não se conhece os detalhes, portanto, estar-se-ia falando de hipóteses, mas vale lembrar a redação do artigo mencionado e a possibilidade de inseri-lo na denúncia, quando apenas com pressão a empresa alterará seus procedimentos. Vide casos paradigma como da Vale do Rio Doce. 


Art. 75. Quem, de qualquer forma, concorrer para os crimes referidos neste código, incide as penas a esses cominadas na medida de sua culpabilidade, bem como o diretor, administrador ou gerente da pessoa jurídica que promover, permitir ou por qualquer modo aprovar o fornecimento, oferta, exposição à venda ou manutenção em depósito de produtos ou a oferta e prestação de serviços nas condições por ele proibidas.


Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código:


I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;


II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;


III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;


IV - quando cometidos:


Não resta nenhuma dúvida acerca do dano causado por um estupro.
A penalidade para a pessoa jurídica está definida no Art. 78 do Código de Defesa do Consumidor que também transcrevemos.


Art. 78. Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas, cumulativa ou alternadamente, observado odisposto nos arts. 44 a 47, do Código Penal:


I - a interdição temporária de direitos;


II - a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audiência, às expensas do condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação;


III - a prestação de serviços à comunidade.


Qual empresa não tema uma interdição temporária ou publicação em órgão de comunicação de sua condenação?

Em terceiro lugar, eu faria, dentro do aplicativo, uma modalidade de motoristas mulheres. Elas protegeriam suas pares por assim dizer. Ou até mesmo, uma classe de transporte para pessoas que não estejam se sentindo bem, no qual seja monitorado o horário de coleta e entrega do passageiro e os motoristas seriam apenas os melhores e mais qualificados da plataforma.


Quanto ao crime cometido, trata-se do crime previsto no Código Penal, em seu Art. 213, que transcrevo abaixo. 


Estupro 


Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: 


Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.

Como as investigações e processos criminais desta natureza correm em segredo de justiça, não poderemos acompanhar, de todo o modo, torcemos para que a justiça seja firme nesse caso.

 


Dr. Marcelo Campelo - OAB 31366 - Advogado Especialista em Direito Criminal

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Adube um meio ambiente melhor

Os adubos são caminho seguro para aumentar a produção das culturas e, assim, colocar mais alimento à mesa. Contudo, há certo preconceito fundado em suspeitas equivocadas sobre eles, principalmente quanto aos efeitos para o meio ambiente.

Podemos afirmar que o fertilizante não possui moléculas tóxicas em sua composição. É uma substância mineral ou orgânica fornecedora de um ou mais nutrientes às plantas. Por sua vez, os nutrientes são essenciais para a vida de qualquer vegetal. Aliás, distintos dos nutrientes contidos em adubos são essenciais a nós.

Assim, nutrindo as plantas, nutrimos as pessoas. Vale lembrar que a maioria dos solos brasileiros é caracterizada por alta acidez e baixos teores de nutrientes. O fertilizante, juntamente com calcário e gesso agrícola, ajuda a resolver essa carência nutricional. É essencial para o produtor rural equilibrar nutricionalmente o solo, criando ambiente favorável para que as plantas possam se desenvolver saudáveis.

 

Erosão

Embora a precipitação forneça umidade para o crescimento das plantas e o bem-estar humano, é também, sem dúvida, uma das principais causas da degradação do solo, ameaçando seriamente o equilíbrio do planeta.

O solo é uma fina camada de matéria mineral e orgânica que permite a retenção e a circulação da água e do ar na superfície da Terra. Essa fina camada, que varia em espessura de alguns centímetros a alguns metros, sustenta praticamente toda a vida no planeta. O solo é um importante recurso não renovável que, quando sujeito a forte erosão, se perde ao longo de milênios.

A causa da erosão pode ser a água, o vento ou o próprio trabalho do solo.  A erosão provoca o deslocamento da camada superficial do solo para outro lugar, onde se acumula com o tempo. A camada perdida com a erosão é a mais fértil, viva e rica em matéria orgânica. A erosão do solo reduz a produtividade da terra e contribui, principalmente, o assoreamento de rios, o que é responsável pelas enchentes.

O risco de erosão aumenta se o solo não for suficientemente protegido por cobertura vegetal e/ou pela camada de resíduos de colheita da cultura anterior (palha). Resíduos e vegetação protegem o solo do impacto das gotas de chuva e respingos de água. Eles também tendem a reduzir a velocidade do fluxo de água e promover a infiltração da água no solo.

 As plantas somente poderão recobrir o solo com rapidez e eficiência quanto maior for a sua velocidade de desenvolvimento. Isso é possível quando a planta encontra no solo as condições adequadas, principalmente a disponibilidade de nutrientes. Em função dos solos tropicais apresentarem baixa fertilidade, ou seja, baixa disponibilidade de nutrientes, é o fertilizante quem contribuirá para o fornecimento de nutrientes fundamentais para o crescimento das plantas.

Da mesma forma, quanto maior o desenvolvimento da planta, maior será a quantidade de resíduos vegetais que ficará sobre o solo. O uso de fertilizante favorece a maior produção de massa vegetal, o que irá criar uma maior massa de resíduo, protegendo o solo com maior eficiência contra o impacto das gotas de chuva e, consequentemente, do processo erosivo do solo.

É evidente a importância do fertilizante no recobrimento vegetal do solo e a maior produção de palha. Esses dois fatores contribuem para reduzir o processo erosivo do solo e conservar as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo. Essa preservação ajuda o solo a manter seu potencial produtivo, mas acima de tudo contribui para reduzir o assoreamento de rios e lagos e a conservação da água.

 

Fertilizante no controle do efeito estufa

O efeito estufa é um processo natural que ocorre na atmosfera e que tem como principal função manter a temperatura do planeta amena e sem grandes variações. O problema é o lançamento cada vez maior de gás carbônico (CO2), que é liberado na queima de combustíveis fósseis, tais como os derivados de petróleo.

As plantas têm a capacidade de fixar o CO2 atmosférico durante o processo da fotossíntese. É exatamente o carbono do CO2, que as plantas fixam durante a fotossíntese, que compõem o nosso corpo. Lembrando que 18,5% do nosso peso corporal é composto por carbono.

A agricultura é um caminho perfeito para reduzir parte do CO2 da atmosfera e armazena-lo no solo. O processo de remoção do CO2 da atmosfera e guarda-lo no solo é conhecido como sequestro de carbono. Uma das formas mais eficazes é através do sistema de plantio direto. Esse sistema usa a rotação de cultura como base do manejo das culturas, a qual permite maior produção de matéria orgânica, material rico em carbono.

Solos de baixa disponibilidade de nutrientes limitam a produção das culturas, prejudicam o bom funcionamento da fotossíntese, produzindo pouco alimento e resíduo vegetal. Em outras palavras, afetam o sequestro de carbono. Uma planta bem alimentada, com disponibilidade de nutrientes, irá ter maior desenvolvimento, maior captação de CO2 da atmosfera.

 Sendo assim, é através do estabelecimento adequado da fertilidade do solo, fornecendo os nutrientes que estão faltando no solo que os vegetais produzirão adequadamente. Esta é a função que o fertilizante apresenta para proporcionar ganhos produtivos e, indiretamente, diminuir o efeito negativo das altas concentrações de CO2 na atmosfera.

 

Fertilizante e a redução do desmatamento

A demanda por alimento no mundo tem crescido a cada ano, isso se deve principalmente pelo crescimento da população mundial. Ao mesmo tempo, as áreas agrícolas disponíveis no planeta têm reduzido. As áreas mais aptas para a agricultura, aquelas com maior fertilidade, já estão praticamente esgotadas, mas vale lembrar que essas áreas têm sido usadas por longos anos, o que já consumiu parte considerável de sua fertilidade.

Para aumentar a produção de alimentos há dois caminhos possíveis: abertura de novas áreas agrícolas ou aumento do rendimento das culturas nas áreas existentes. A primeira opção vai contra a sustentabilidade do planeta, pois haverá a necessidade de derrubar florestas. Assim, a segunda opção é a mais viável.

Para aumentar a produtividade das culturas é necessário pensar que os solos agrícolas já se encontram com baixa disponibilidade de muitos nutrientes, isso é decorrente de vários processos como a exportação de nutrientes pela colheita, erosão, entre outros.

É através do uso de fertilizante que poderemos repor os nutrientes ao solo e, assim, permitir a nutrição adequada para conquistar o aumento de produtividade. Tirar mais alimento de uma mesma área é o que o fertilizante tem feito nas últimas décadas. Entre 1975 e 2017, a produção de grãos, que era de 38 milhões de toneladas, cresceu mais de seis vezes, atingindo 236 milhões, enquanto a área plantada apenas dobrou.

Um fator fundamental que contribuiu para o ganho de produtividade na agricultura brasileira foi a correção e adubação de solos. O consumo de fertilizantes passou de dois milhões de toneladas, em 1975, para 15 milhões de toneladas, em 2016. Se o Brasil estivesse produzindo, atualmente, a mesma produtividade de 1975 haveria necessidade de abrir, ou desmatar, uma área aproximada de 150 milhões de hectares.

Podemos concluir que o uso de fertilizante é responsável pela maior produtividade das culturas, gerando a produção de alimentos, mas também contribuindo para a preservação de florestas, em consequência para a preservação da fauna e da flora dos diversos biomas.

 As informações divulgadas pela Nutrientes para a Vida (NPV) são baseadas em dados científicos. A NPV tem como missão melhorar a percepção da população urbana em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes. A NPV possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Sua principal missão é destacar e informar a população a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.

 


Valter Casarin -engenheiro agrônomo e coordenador científico da Nutrientes para a Vida


Busca do consumidor por crédito fecha 2020 com a primeira queda em seis anos, revela Serasa Experian

Mesmo com o recuo de 1,0%, índice mostra a retomada gradual do mercado de crédito em 2020. Maior queda do ano foi na faixa de renda até R$ 500


Segundo o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito da Serasa Experian, a procura por crédito caiu 1,0% em 2020 quando comparado com 2019. Foi a primeira vez, desde 2015, que o índice fecha o ano no negativo, veja gráfico abaixo.


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o resultado não poderia ser diferente, já que vivenciamos um ano atípico e permeado por insegurança econômica desde o início da pandemia. “O consumidor precisou focar em gastos prioritários e deixou de lado alguns segmentos que impulsionam a demanda por crédito, como o automotivo”, diz. Ainda assim, de acordo com Rabi, a reabertura do comércio, as renegociações de dívidas e a redução dos juros foram fatores essenciais para a retomada do mercado de crédito e a recuperação do consumo. De fato, enquanto no acumulado do primeiro semestre de 2020, fortemente impactado pela pandemia, a demanda do consumidor por crédito recuou 8,1%, no acumulado do segundo semestre já se observou alta de 5,5%.

A análise por renda mostra que, levando-se em consideração o período de janeiro a dezembro de 2020, todas as faixas tiveram retração. Segundo Luiz Rabi, as reservas financeiras fazem toda diferença para participação do consumidor no mercado de crédito diante da instabilidade econômica. “A população de menor renda geralmente não possui esse recurso, o que aumenta a insegurança e faz com que a sua participação no mercado de crédito se retraia mais intensamente. Por outro lado, aqueles que recebem mais de R$ 2.000 mensais costumam poder contar com poupanças e aplicações em momentos de crise, o que lhes permitem continuar consumindo crédito ou, na pior das hipóteses, reduzir menos intensamente as suas demandas por ele do que o fazem as pessoas de mais baixa renda”, ressalta Rabi.


Ainda no mesmo recorte, apenas as regiões Norte e Sudeste não registram queda na demanda dos seus consumidores por crédito no ano passado: altas 1,3% e 0,2% respectivamente. O destaque de baixa fica para o Centro-Oeste, que marcou -4,5%, seguido pelo Nordeste (-3,7%) e Sul (-0,3%).


Comparativo ano a ano aponta crescimento


Quando observado somente o comparativo interanual, isto é, dezembro/2020 x dezembro/2019, o cenário geral da demanda por crédito é de alta (14,1%), a quinta consecutiva neste critério de comparação. Além disso, todas as regiões e faixas de renda também mostram números positivos, principalmente o Centro-Oeste e os consumidores que recebem até R$ 500 mensais. Veja abaixo os dados na íntegra:
 



Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


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