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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Banhos de limpeza energética para começar 2021 com tudo

Terapeuta e benzedeira Jacqueline Naylah ensina como as ervas, sal grosso, pétalas de rosas e até os cristais podem proteger as energias e proporcionar bem-estar a quem realiza


Tem hábito melhor do que chegar em casa tomar um banho para relaxar e tirar o cansaço? Apenas a água caindo pelo corpo já basta para deixar aquela sensação de frescor muito agradável e relaxar as tensões do dia. Agora imagine um banho de ervas? A prática muito comum está presente na obra Diário de uma Benzedeira, da terapeuta, bióloga e benzedeira da nova era, Jacqueline Naylah.


1. BANHO DE ERVAS:

Esses banhos podem ser feitos por meio de maceração, amassando as ervas frescas com as mãos em água, com ervas secas, fazendo difusão em água morna. Não importa a quantidade de plantas, o importante é fazer. Enquanto você prepara o banho também pode rezar, entoar mantras, cantar ou simplesmente pensar e sentir coisas boas e fazer com que essa energia tome conta de cada erva e torne esse banho um bálsamo de amor e cura.

ALGUMAS ERVAS:

Alecrim: a erva da alegria, também utilizada para atrair prosperidade.

Arruda: aniquila fluidos negativos e larvas astrais.

Alfazema: equilibra, traz paz e harmonia.

Camomila: tranquiliza, promove sensação de bem-estar.

Louro: atrai prosperidade e riqueza.



2. BANHO DE SAL GROSSO

Outro banho muito conhecido e recomendado pelas benzedeiras é o banho de sal grosso, pois além de ser simples de preparar, ele também é poderoso para limpar o corpo de cargas negativas e densas que costumamos pegar em locais carregados energeticamente. O preparo é feito dissolvendo aproximadamente sete colheres de sopa de sal grosso em uma vasilha com um litro de água morna.

Ao término do banho de higiene pessoal, você irá despejar aos poucos (do pescoço para baixo) essa preparação de sal grosso, sempre mentalizando ou verbalizando o desejo de livrar-se de impurezas, negatividades e cargas densas. O banho de sal grosso limpa todo o corpo, remove tanto as cargas negativas quanto as positivas, por isso é recomendado que após esse banho você realize um banho doce no dia seguinte.



3. BANHO DOCE

Sabe aquele banho de limpeza maravilhoso para remover as cargas densas e negativas? O banho doce é uma dica para um banho pós banho de limpeza! É recomendado que seja tomado no dia seguinte ao banho de limpeza. No banho de limpeza você vai pedir que todas as cargas densas e toda a negatividade sejam levadas junto com a água, que seu corpo fique preparado para receber inúmeras bênçãos.

Já no banho doce você vai agradecer pelas inúmeras bênçãos que já estão a caminho: amor, prosperidade, saúde, harmonia, sucesso, paz. Nesse banho você pode usar pétalas de rosas, canela, cravo e mel – todos têm propriedade de atração e estimulam os momentos positivos.



4. BANHO DE CRISTAIS

Os cristais já estavam presentes na Terra muito antes de nós e são verdadeiros depósitos de energia. Emanam uma alta frequência energética, podendo ser nossos aliados para equilíbrio e manutenção, além de elevar a vibração. Abaixo algumas dicas de cristais que você pode usar no banho, aliado ao potencial de cada um deles.

Assim como no banho de ervas, você pode preparar o saquinho de cristais com rezos, mantras, cânticos ou até mesmo pegar cada cristal em suas mãos e posicionar em seu coração, desejando que o cristal escolhido seja amorosamente um canal de limpeza e purificação. Outra maneira de preparar o banho de cristal é com um saquinho de tecido com pequenos cristais para encaixar na ducha do chuveiro.

Ametista: tem efeito calmante e reforça a concentração.

Citrino: motivação, abundância e prosperidade.

Granada: paixão, coragem e energia.

Hematita: proteção e purificação.

Olho de Tigre: proteção, limpeza e firmeza nos objetivos.

Pérola: condutor de luz, soluciona conflitos.

Pirita: conhecida como ouro de tolo, atrai riqueza.

Quartzo rosa: amor próprio, amor incondicional.

Selenita: vitalidade, energização e serenidade.

Sodalita: intuição, criatividade e comunicação.



Ficha técnica:
Título: Diário de uma Benzedeira
Subtítulo: Rezas – Alquimias – Receitas – Benzimentos – Simpatias
Autora: Jacqueline Naylah
Editora: BesouroLux; 1ª edição (2020)
Páginas: 112 páginas
ISBN-10 : 6599035345
ISBN-13 : 978-6599035340
Preço: R$ 38,00
Link de compra: Amazon

Sinopse:
Voltar no tempo e reviver anotações, frases, pensamentos e memórias que estavam em diários pessoais guardados num baú só de boas recordações, explicam a mágica que está em tudo aquilo que faz parte da história de vida de cada pessoa. A benzedeira Jacqueline Naylah, compartilha conosco seu baú de memórias que abençoará você, sua casa, seus fazeres, suas crianças e animais com dicas preciosas. Você poderá extrair de maneira muito simples e acessível todas as bênçãos que transformam a nossa existência.

 

Jacqueline Naylah - cientista bióloga, biopatologista, terapeuta holística. Aliou seus conhecimentos acadêmicos ao holismo, trabalhando com vivências, cursos e palestras observando o ser humano em sua totalidade. Idealizadora do Curso de Benzimento, peregrinou por todo o país transmitindo seu legado a milhares de pessoas, além da criação da versão on-line do curso que já chegou em seis países.  

Facebook: jacquenaylah

Instagram: @jacquenaylah

Site: www.naylah.com.br


Janeiro Branco: Como ajudar alguém com depressão?

No mês de conscientização sobre saúde mental, psiquiatra orienta maneiras de apoiar pessoas com depressão

 

O início de ano marca um importante mês para o calendário da saúde: o Janeiro Branco, voltado à conscientização sobre a importância dos cuidados com a saúde mental. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que 5,8% dos brasileiros (cerca de 12 milhões de pessoas) sofrem de depressão. É a maior taxa da América Latina e a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Ainda de acordo com a entidade, em todo o mundo mais de 300 milhões de pessoas sofrem do transtorno - uma situação que é qualificada como epidêmica e um problema grave de saúde pública.

"Ainda há um grande tabu em torno das questões que envolvem a saúde mental. É preciso conscientizar e desmistificar o assunto para que quem sofre com esse tipo de transtorno possa receber o diagnóstico preciso e o tratamento adequado, de acordo com cada caso. O combate à depressão depende de acompanhamento médico especializado, mas também de uma rede de amparo formada por familiares e amigos", explica Marco Abud, médico psiquiatra e fundador do Canal Saúde da Mente.

Segundo ele, auxiliar alguém com um quadro depressivo requer um pouco mais do que apenas boa vontade ou intencionalidade. A doença nada tem a ver com variações de humor diárias ou pequenas tristezas. Ela geralmente causa uma série de disfunções que afetam o desempenho no trabalho, na escola e no lar. Por isso, é essencial não apenas dedicar atenção, como também incentivar de forma ativa o paciente - uma ação que demanda técnicas e cuidados específicos neste apoio.

Abaixo o especialista destaca oito atitudes que podem contribuir no auxílio a quem tem depressão:


• Informe-se sobre os sintomas do quadro depressivo

A familiaridade com o tema sobre o quadro depressivo, como funciona o diagnóstico, os tipos de tratamento sobre a doença, permite auxiliar quem sofre desse mal. Informe-se antes de oferecer ajuda.


• Ouvir sem juízo de valores

Ouvir sem julgamentos com uma postura acolhedora é essencial, geralmente as pessoas em um quadro de depressão já possuem uma autocrítica, então a escuta não funciona como resolução de problemas ou aconselhamento. Apenas, escute!


• Entenda o tratamento

A depressão é tratada com terapia e medicação e a depender dos remédios pode-se ter efeitos colaterais, por isso conhecer os sintomas na compreensão de que a pessoa em um quadro depressivo vai passar por um processo com oscilações de humor é essencial. Por isso, compreenda o tratamento por meio da informação.


• Ajude ativamente

A pessoa em um quadro depressivo geralmente não pede nada, por isso a disposição em auxiliar deve ser ativa, desde lavar a louça, ou auxiliar em compras. Ajude e se disponha, se puder.


• A pessoa está com depressão, ela não é depressiva.

A pessoa está vivenciando um quadro cerebral diferente do habitual, naturalmente as respostas dadas a diferentes situações serão outras. A personalidade dela é diferente do quadro depressivo e se torna importante durante o tratamento diferenciar esses momentos. Evite julgamentos!


• Evite a culpa

A própria depressão faz com que a execução de tarefas simples da rotina esteja prejudicada, devido à falta de energia e concentração para resolução de problemas. Isso é incontrolável e a pessoa com depressão se culpa muito por isso.

Sendo assim, compreenda o processo para não prejudicar o tratamento do paciente. Ajude-o a caminhar sem culpas.


• Ofereça a esperança

O acolhimento é fundamental para se entender o processo, ele pode ser difícil, mas não impossível. É preciso manter a esperança.


• Procure Ajuda

O caso de depressão pode durar tempo, então o cuidador também precisa de atenção e acompanhamento para que durante o processo tenha o suporte emocional necessário e mantenha os princípios e os cuidados da pessoa com o quadro depressivo. Cuide-se também!


Meta para 2021: ler mai

 Início de ano é hora ideal para mudar algumas atitudes e incorporar leitura à rotina do dia a dia


Em tempos em que as redes sociais e o mundo virtual dominam cada vez mais a atenção e ocupam boa parcela do dia das pessoas, é muito comum ver a leitura ser deixada de lado inclusive por aqueles que antes eram considerados leitores assíduos. Muitas pessoas terminam um ano sem ter lido um livro sequer ou então insatisfeitas com a quantidade de livros lidos no período. Para aproveitar o início de um novo ciclo e tentar mudar essa realidade, é possível planejar para o ano que está começando uma rotina em que a leitura esteja mais presente em seu dia a dia. Algumas dicas podem ajudar a cumprir essa meta, não com a finalidade de tornar a leitura uma obrigação, mas sim com o objetivo de mostrar que pequenas atitudes são fundamentais para se formar um leitor convicto e assíduo.


1) Quantos livros?

O primeiro passo deve ser estabelecer uma meta. Quantos livros você pretende ler ao longo de todo o ano? O ideal para quem está começando a adquirir o hábito da leitura é começar devagar, estipulando um livro por mês. De acordo com a editora de Literatura da Positivo Soluções Didáticas, Cristiane Mateus, ter metas possíveis é importante para não desanimar. "Se observar que está tomando gosto e a leitura está rendendo, é possível aumentar essa quantidade mensal", afirma. Outra ideia é estabelecer um número de páginas por dia, lembrando de começar com menos páginas para que seja viável cumprir a meta e até mesmo querer aumentá-la.


2) Tenha sempre alguma obra à mão

Nossa rotina diária nos obriga muitas vezes a passar longos tempos de espera (no trânsito, no transporte coletivo, numa fila, numa recepção, consultório ou à espera de alguém) e esse tempo não será perdido se a pessoa tiver à mão um livro para ler enquanto aguarda. Nesse caso, pode ser um livro físico, versões digitais como o Kindle ou até mesmo o próprio smartphone. Existem livros digitais e plataformas como o Wattpad que possuem obras adaptadas para serem lidas inclusive pelo celular, com a possibilidade de alterar o tamanho da letra para uma visualização mais confortável. "as duas opções - físico e digital - podem ser usadas ao mesmo tempo", incentiva Cristiane.


3) Grupos e clubes de leitura

Ler é uma atividade individual, mas para torná-la menos solitária existem inúmeros grupos nas redes sociais nos quais as pessoas compartilham suas experiências de leitura, trocam indicações de obras e comentam sobre seus livros favoritos. Além de servir como incentivo, esses grupos ajudam a aumentar o seu repertório. Existem também clubes de assinatura de livros, em que, por meio de uma curadoria especializada, o assinante recebe em casa, mensalmente, um número específico de livros para leitura. Assim como os grupos de leitura, os clubes por assinatura podem ser uma boa opção para aqueles que sempre se perguntam "qual livro devo ler agora?".


4) Livrarias, bibliotecas e feiras de livros sempre servem como estímulo

Apesar dos clubes de assinaturas de livros servirem como incentivo e ajuda em muitos casos, Cristiane Mateus ressalta que o caminho de cada leitor é uma construção muito particular. "O ideal é que a pessoa não delegue completamente a escolha dos livros a outros. Deixe-se levar também pelo encanto das livrarias e bibliotecas, aproveite as feiras de livros. Esse universo sempre nos revela surpresas incríveis e um mundo de possibilidades, além de nos ajudar a ir descobrindo, por conta própria, o que mais nos interessa e agrada", aconselha a editora.


5) Exercitar a leitura até que se transforme num hábito e em prazer

Cristiane destaca que, pelo menos no começo, a pessoa deve ler mesmo quando não estiver com vontade. "Leia mesmo sem disposição. Pouco, apenas algumas páginas, mas todos os dias. Transforme isso num hábito cotidiano fundamental, como comer e se movimentar", destaca. Desta forma, a leitura será incorporada à rotina e irá se tornar um momento essencial e enriquecedor na vida, proporcionando momentos especiais de emoção e entretenimento.


Brincadeiras Montessori - sem sair de casa

Com a pandemia, as férias de verão se concentrarão em casa e encontrar distrações para as crianças é um desafio diário. Pensando nisso, a neuropsicóloga Bárbara Calmeto, do Autonomia Instituto sugere seis brincadeiras do Método Montessori para valorizar a evolução natural dos pequenos, usando materiais que podem ser encontrados em casa.

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- Corte círculos finos de um rolo de papel higiênico e peça para a criança encaixar em um tubo.

 

- Pinte 3 bandejas com cores diferentes ou desenhe símbolos variados e peça para que a criança coloque objetos com a mesma cor ou formato em cada uma das bandejas. Vale separar talheres também.

 

- Corte tiras de EVA e faça retângulos recortados em uma face de caixa de papelão. Depois peça para a criança passar as tiras pelos recortes.

 

- Improvise uma pinça com hashi infantil ou use uma pinça maior mesmo e peça para que a criança encha um pote com algodão, pedaços de tecido, pedrinhas ou outros itens.

 

- Pegue itens com diferentes formatos (tampinhas, blocos de madeira, cortadores de biscoito etc), desenhe o contorno deles em uma cartolina e peça para as crianças encontrarem a imagem correspondente a cada um.

 

- Preencha um prato com farinha de rosca e desenhe números com o dedo indicador. A criança pode seguir um molde.

 

Abaixo, a neuropsicóloga explica os sete benefícios desse tipo de atividade:

 

1. Aperfeiçoa a coordenação motora fina.


2. Auxilia a alfabetização escolar.


3. Trabalha a coordenação motora fina e a noção de pares.


4. Desenvolve a organização e o senso de responsabilidade pelos próprios pertences.


5. Trabalha o tato, a imaginação e a fixação de palavras/vocabulário.


6. Trabalha a distinção de cores, a manipulação grossa de objetos, as noções de dentro e fora e de espera.


7. Desenvolve a psicomotricidade e o equilíbrio.


6 maneiras para lidar com a incerteza

 Especialista em psicologia positiva ensina o que você pode fazer quando tudo parece estar fora do controle

 

Viver com incertezas é difícil. Nós, seres humanos, ansiamos por informações sobre o futuro da mesma forma que precisamos nutrir necessidades básicas, como alimentação e abrigo.

Diante da dúvida, o cérebro tenta nos proteger diminuindo a nossa capacidade de nos concentrar em qualquer coisa que não seja a criação de certezas. Isso é o que explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia. “Pesquisas mostram que a incerteza no trabalho, por exemplo, tende a ter um impacto mais significativo sobre a nossa saúde do que realmente perder o emprego”, diz.

Embora a evolução possa ter manipulado nossos cérebros para resistir à incerteza, nunca podemos realmente saber o que o futuro trará. Então, como enfrentar melhor as situações quando tudo parece estar fora de controle?

Flora, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, compartilha seis estratégias:


1. Não resista

Não há dúvida: vivemos tempos difíceis. Mas resistir a essa realidade não ajuda ninguém a se recuperar, aprender, crescer e se sentir melhor. Ironicamente, a resistência prolonga a dor e a dificuldade.

Existe uma alternativa. Em vez de resistir, podemos praticar a aceitação. Aceitação, porém, não é o mesmo que resignação. Aceitar uma situação não significa que ela nunca vai melhorar. Ao ver a realidade da vida no agora, é possível caminhar, em vez de permanecer paralisado pelo medo.


  1. Invista em si mesmo

O melhor recurso que você tem agora para fazer uma contribuição para o mundo é você. Quando esse recurso se esgota, seu bem mais valioso é perdido. Em outras palavras, quando investimos pouco em nosso corpo, mente e espírito, destruímos nossas ferramentas mais essenciais.

Precisamos manter os relacionamentos que nos trazem conexão e significado. Devemos dormir e descansar o suficiente quando estivermos cansados. E temos que passar um tempo nos divertindo, apenas pelo prazer da alegria.


  1. Encontre formas de conforto saudáveis

Um dos jeitos mais úteis de investir em nós mesmos é criar uma lista de maneiras saudáveis de nos sentir bem.

Use sua máscara e passe a fazer caminhadas todas as manhãs. Ligue para uma pessoa especial. Reflita sobre o que você é grato. Reserve um tempo da tarde para praticar um hobby ou simplesmente assistir a um vídeo engraçado no YouTube. Essas coisas podem parecer pequenas, mas nos permitem ser mais felizes.


4. Não acredite em tudo que você pensa

Essa é uma tática de redução do estresse. Nosso viés de negatividade também pode nos levar ao fracasso. Quando sempre esperamos o pior, muitas vezes nos fechamos para aproveitar as oportunidades ou responder aos desafios com criatividade e coragem.

Em vez de acreditar em todos os pensamentos ruins, imagine o melhor cenário possível. Afinal, uma dose de otimismo não faz mal a ninguém, não é mesmo?


  1. Preste atenção nas suas emoções

Cada vez que for lavar as mãos, por exemplo, você pode se perguntar: como estou me sentindo agora? Observe quais são as suas emoções e como elas reverberam em seu corpo. Já nos momentos de angústia, se esforce para respirar com um pouco mais de calma.

Quando parece que tudo está fora do controle, identifique o que está acontecendo em seu mundo interior no aqui e agora, no estado presente. Isso é o que nos permite cultivar a atenção plena e a não reatividade.


6. Encontre significado no caos

Ao observar algo que precisa ser melhorado, um importante passo é reconhecer o que podemos fazer para ser parte da solução. Que habilidades e talentos podemos trazer para o problema? O que realmente importa para nós e como podemos ajudar?

Significado e propósito são fontes de esperança. Quando o mundo parece assustador ou incerto, saber o significado que temos para os outros e possuir um senso de propósito pode ser melhor do que qualquer outra coisa. O que você sempre quis fazer? Quais são os seus interesses? Que resultado você espera alcançar? Pense nisso!


Enem 2020: precisamos urgentemente falar sobre iniquidades

Permanecemos em pandemia. Enquanto aguardamos a vacinação, ainda estamos em um período delicado onde as informações mais consistentes a respeito de prevenção se relacionam minimamente ao isolamento social e às medidas de higiene, tais como o uso de máscara e de álcool gel.  Apesar disso, em meio à paralização das aulas em diversas escolas - principalmente da rede pública - e aos inúmeros desafios diante da preparação acadêmica durante um ano pandêmico, após um adiamento provisório, aconteceu nesse último final de semana o exame nacional do ensino médio.

Estudantes de todo o país se reuniram para realizar sua primeira etapa, mesmo sendo expostos a todos os riscos de contaminação, estando, por vezes, em salas lotadas que desconsideravam as medidas de segurança. Não foram raros os que sentiram inseguros ou desprivilegiados em relação ao evento.

Contudo, uma boa noticia permeou o dia da prova: a possibilidade de aumentar a ponderação acerca da saúde mental e de seus impactos na atual sociedade. Com o tema: “O Estigma Associado às Doenças Mentais na Sociedade Brasileira”, a redação do ENEM propiciou a reflexão, a despeito do aumento de casos notificados relacionados a transtornos psíquicos, sobre como ainda permanece cristalizada a visão preconceituosa relacionada àqueles que não se encaixam em determinado padrão. 

Em uma sociedade que se apoia constantemente na concretude, essa possibilidade de expandir o olhar, quando o assunto é a doença mental, pode ser um contraponto essencial para que entendamos a necessidade da ampliação de discussões relativas ao tema.  Falar abertamente sobre políticas públicas integrativas, principalmente para essa nova geração, que entrará brevemente no mercado de trabalho, pode impactar positivamente na forma como os sujeitos portadores de alguma síndrome serão acolhidos num futuro próximo. 

Em um ano onde o desrespeito aos direitos humanos ficou tão evidente - onde o direito básico à saúde foi negligenciado diversas vezes - a abertura ao diálogo sobre ações facilitadoras na reintrodução do portador de um distúrbio, não apenas no mercado de trabalho, mas na sociedade e em sua própria família, pode resultar no resgate da melhoria da qualidade de vida, minimizando estigmas e tornando a inclusão algo mais orgânico.  

Em tempos em que nos vemos obrigados a meditar sobre o óbvio, envolver mais pessoas na luta a favor da reinserção, aponta para uma pequena vitória na direção de uma sociedade com maior equilíbrio mental e equidade social.

 

 

 

Bruna Richter - graduada em Psicologia pelo IBMR e em Ciências Biológicas pela UFRJ, pós graduanda no curso de Psicologia Positiva e em Psicologia Clínica, ambas pela PUC. Escreveu os livros infantis: "A noite de Nina - Sobre a Solidão", "A Música de Dentro - Sobre a Tristeza" e " A Dúvida de Luca - Sobre o Medo". A trilogia  versa sobre sentimentos difíceis de serem expressos pelas crianças - no intuito de facilitar o diálogo entre pais e filhos sobre afetos que não conseguem ser nomeados. Inventou também um folheto educativo para crianças relacionado à pandemia, chamado "De Carona no Corona".  Bruna é ainda uma das fundadoras do Grupo Grão, projeto que surgiu com a mobilização voluntária em torno de pessoas socialmente vulneráveis, através de eventos lúdicos, buscando a livre expressão de sentimentos por meio da arte. Também formada em Artes Cênicas, pelo SATED, o que a ajuda a desenvolver esse trabalho de forma mais eficiente.


Ansiedade versus comida: como controlar?

Pandemia aumenta casos de ansiedade; confira dicas para não utilizar a comida como válvula de escape


Depois de um 2020 desafiador por conta de uma pandemia que ainda deve durar alguns meses, buscar alternativas para manter a saúde física e mental em dia é ordem. Mas, nem sempre é fácil. Em meio à crise, passar por situações que levem ao estresse, decepção, apatia ou momentos de grandes incertezas, as pessoas tiveram dificuldade em discernir onde acaba o apetite e começa a ansiedade.

De acordo com a pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde neste mês, em uma amostra de 19.826 entrevistados, 74% apresentaram sintomas de ansiedade durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Maria Julia Coto, consultora em nutrição da ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), explica que em situações de nervoso e ansiedade, liberamos um hormônio chamado cortisol, produzido pela parte superior da glândula supra renal, que está diretamente envolvido na resposta ao estresse. "Ao aumentar o nível de cortisol, o corpo tende a mobilizar rapidamente as reservas de energia, ocasionando mudanças no metabolismo e fluxo de sangue. Por consequência, algumas pessoas acabam comendo exageradamente como um mecanismo de fuga", diz.

É importante ficar atento à alimentação nos momentos de nervoso e ansiedade. "Mesmo na correria cotidiana, é possível encaixar um plano alimentar que seja prazeroso, nutritivo e saboroso", destaca Maria Julia. Para permitir que todos esses benefícios sejam atribuídos, é preciso entender os sinais do corpo seguindo alguns passos simples:

• Sem neuras

Saia de perto das dietas da moda e restritivas. A privação causada por elas, além de aumentar o estresse, podem gerar deficiência de alguns nutrientes. Procure um profissional da saúde capacitado, que possa te ajudar com uma reeducação alimentar específica para suas necessidades.

 

• Entenda os sinais de fome e saciedade

Muitas vezes estamos tão focados na rotina que não paramos para pensar se estamos nos alimentando da forma correta. Antes de começar a comer, pare e pense: "quanto de fome eu estou hoje?". Durante a refeição, coma sem pressa, sentindo o sabor do alimento e a saciedade que o mesmo irá trazer aos poucos, e assim quando estiver satisfeito você saberá. Isso evita consumo em excesso ou em pouca quantidade, o que muitas vezes acaba causando desconforto durante o dia e descontentamento com o corpo.


• Não desconte seus sentimentos na comida

Em dias estressantes, muitas vezes acabamos comendo sem pensar na quantidade, e no final, estamos passando mal e nos sentindo para baixo, preocupados com o efeito que os exageros vão causar no peso e na estética. Acabamos colocando alguns grupos ou alimentos, por exemplo os carboidratos, como "vilões", mas na verdade a questão está nos nossos hábitos de uma forma geral.


• Identifique se o que está sentindo é realmente fome física ou se é uma tentativa de fuga emocional

A ansiedade é manifestada de muitas formas, e por vezes, por meio de uma vontade exacerbada de comer - conhecida como fome emocional. A fome emocional acontece quando nos alimentamos a partir de emoções como tristeza e ansiedade, como uma tentativa de fugir dos sentimentos que não conseguimos encarar. Assim, descontamos essas insatisfações emocionais na comida buscando um atalho fácil e prazeroso de forma inconsciente.

Embora seja um momento inicialmente prazeroso, ele não dá uma satisfação por completo em virtude das emoções que permanecem ali, e tendemos a nos alimentar de forma exacerbada.


• Conheça o Mindful Eating

O Mindful Eating (Comer Com Atenção Plena) é uma vertente da nutrição que propõe atenção ao momento presente e busca entender os mecanismos de fome e de saciedade.

Essa abordagem pode ajudar a lidar com a fome emocional, visto que ajuda a criar relações mais conscientes com a comida. É uma visão mais holística da forma como devemos nos alimentar, sem classificar a comida como "permitida" ou "proibida". A alimentação é tratada sem culpa e a mente é dedicada à atenção plena aos sinais internos do corpo.

• Pratique exercícios físicos e durma bem

Caminhar ao ar livre diariamente e fazer atividades de relaxamento, como praticar ioga e meditação, além de uma boa noite de sono, ajudam a aliviar o estresse e reduzir a produção do excesso de cortisol do organismo.

Por fim, coloque como suas prioridades a saúde e a alimentação. Busque formas diferentes de eliminar todo o estresse, que não seja causando prejuízos a si mesmo. Use o tempo livre para fazer as coisas que gosta e evite levar trabalho para os momentos pessoais.


Medo da pandemia não deve afastar gestantes do pré-natal, alerta especialista

Acompanhamento médico é essencial para a promoção de um parto seguro às mamães e aos bebês


O temor pela contaminação do Coronavírus, assim como o isolamento necessário gerado pela pandemia, fez com que tratamentos e acompanhamentos médicos fossem interrompidos ou prejudicados. Para as gestantes, em específico, a incerteza em relação aos impactos do vírus pode fazer com que o pré-natal não seja realizado corretamente.

De acordo com Gilberto Nagahama, ginecologista e obstetra do Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM), muitas pacientes têm relatado receio em comparecer aos consultórios médicos e hospitais para o acompanhamento pré-natal e isso pode gerar problemas maiores às gestantes e ao bebê.

“Ao não realizar o pré-natal de forma adequada, corremos o risco de não atentarmos a possíveis problemas desenvolvidos durante a gravidez. Isso pode fazer com que a gestante chegue a uma unidade hospitalar em um estado grave, com um comprometimento importante de sua saúde ou do bebê”, explica o especialista.

O obstetra destaca que, para evitar contaminações por Covid-19, as recomendações dadas às gestantes são as mesmas direcionadas à população em geral. Ou seja, possível isolamento social, uso constante de máscaras e boa higienização pessoal e das mãos, principalmente com álcool em gel e/ou materiais de limpeza tradicionais.



Cuidados gerais

Enquanto toda a população brasileira aguarda por vacinas contra a Covid-19, não é necessário que as gestantes façam um isolamento mais rígido do que aquele recomendado a todas as outras pessoas.

Segundo Nagahama, os cuidados válidos para quem está grávida e para quem acabou de ter um filho não diferem das orientações que envolvem toda a população. Até mesmo porque os efeitos do Coronavírus entre as gestantes não são diferentes dos demais pacientes.

“Os problemas gerados pela Covid-19 durante a gravidez se igualam aos da população em geral. São problemas diversos, sendo o sistema respiratório geralmente o mais impactado. A diferença em relação à gestante é que estamos cuidando de dois pacientes ao mesmo tempo, a mãe e o feto”, complementa o médico.

Se uma gestante é diagnosticada com Covid-19, a principal preocupação fica atrelada a possíveis problemas respiratórios. Em casos mais graves, geralmente se opta pela antecipação do parto, de acordo com a situação clínica da mãe. “Em muitos casos, a própria paciente entra em trabalho de parto espontâneo, de forma prematura”, explica o médico.

“Gestantes e puérperas ( aquelas que acabaram de ter um filho ), especialmente nos 14 primeiros dias após o parto, compõem um grupo de risco para a ocorrência da Covid-19 em cenários mais graves. Não há ainda literatura médica ampla e comprovada em relação às razões para este cenário, mas suspeitamos que as modificações ligadas à gestação promovam um risco aumentado nesse período”, afirma.

Pré-natal para um parto seguro

Atualmente, oito maternidades de São Paulo contam com o Programa Parto Seguro, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

A recomendação do Ministério da Saúde é que o pré-natal seja composto por, no mínimo, seis consultas, nas quais o profissional de saúde poderá identificar processos infecciosos, como corrimentos e infecção urinária, alteração de pressão arterial, sangramentos e doenças sexualmente transmissíveis, que são fatores de risco para a evolução de um parto prematuro.

Para evitar problemas no parto e no puerpério, a preocupação com a Covid-19 não deve ser o único foco de atenção dos futuros pais e mães. A falta de acompanhamento no pré-natal pode resultar na ausência de diagnósticos e tratamentos adequados para problemas que podem resultar no parto prematuro, bem como em outras complicações para a gestante e o bebê.



Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM)


Você sabia que as vitaminas D e K₂, trabalham em conjunto? Durante o isolamento social elas podem ser indispensáveis

Imprescindível para a saúde do corpo e da mente, o sol é o principal fator na sintetização de Vitamina D. Saiba quais alternativas buscar com a falta dos raios solares durante o isolamento social


Expor-se ao sol diariamente, nem que seja por 15 minutos, já pode fazer uma grande diferença na saúde e qualidade de vida. Esse hábito traz benefícios, pois além de estimular a produção da vitamina D que atua em diversas funções no organismo, fornece mais disposição e bem-estar para encarar o dia. Mas, e quando estamos em meio a uma pandemia, mantendo o isolamento social como principal medida para conter o avanço da COVID-19, como tomar a nossa dose diária de sol? Nem todas as pessoas possuem um local adequado para isso em seus lares, além do fato de parques, clubes ou mesmo outras áreas de lazer estarem com uso restrito para evitar contaminação.

Sabemos que a exposição aos raios UV deve ser controlada, uma vez que esse é o principal fator de risco para o câncer de pele, mas, ainda assim, é de suma importância procurar uma maneira de garantir a dose diária de Vitamina D.


Para que serve a vitamina D?

A Vitamina D tem inúmeras funções no organismo, sendo uma das principais o aumento da absorção intestinal de cálcio, essencial para o desenvolvimento saudável dos ossos e dentes. Além disso, a vitamina D está diretamente relacionada à massa óssea, minimizando uma osteopenia ou osteoporose, por exemplo, além de atuar sobre a função muscular no organismo. Quando há deficiência de vitamina D, pode haver uma fraqueza muscular e elevar o risco de quedas e fraturas em pacientes com uma inadequada massa óssea.  

Nos ossos, ela funciona basicamente para regulação do metabolismo ósseo, e age como hormônio mantendo em quantidades adequadas o cálcio e fósforo presentes no sangue, através do aumento ou diminuição da absorção desses componentes no intestino delgado.

O consumo regular de alimentos ricos dessa vitamina e expor-se ao sol, são as formas de produzir vitamina D solar, que ativa a produção de vitamina D na pele. No entanto, a suplementação pode ser indicada e segura nos casos de deficiência, mas há um fator relevante quando se fala em suplementação de Vitamina D: a associação da Vitamina K2.


D+ K2: vitamina certa, no lugar certo

A vitamina K2 auxilia na manutenção dos ossos, pois participa como cofator da ativação de proteínas dependentes de vitamina K. Uma destas proteínas é responsável por direcionar o cálcio para os ossos e evitar a deposição de cálcio nas artérias.

Descoberta recentemente, ela está presente no natto (alimento tradicional japonês feito através da fermentação da soja), e em menores quantidades em queijos gordurosos, ovos e fígado bovino. As pesquisas feitas com a vitamina K2 têm apontado benefícios na saúde óssea e cardiovascular.

Estudos que avaliaram os efeitos de sua ingestão através dos alimentos, observaram que as pessoas que consumiam maior quantidade de vitamina K apresentavam menor risco de doenças cardiovasculares.

Adicionalmente, outros estudos demonstraram que baixos níveis de ingestão de vitamina K2 estão associados ao aumento do risco de fraturas de quadril.

Vale lembrar que a vitamina D estimula a absorção intestinal de cálcio, é muito importante estar associada a uma vitamina K2 para que o cálcio seja direcionado para os ossos, otimizando a saúde óssea bem como para minimizar o risco de doenças cardiovasculares por evitar a deposição indesejada de cálcio nas paredes dos vasos.

Segundo a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, médica geriatra com Fellowship no Geriatric Medicine Program na University of Pennsylvania, responsável pelo departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma é muito importante que os níveis de Vitamina D no organismo sejam acompanhados por um especialista que, a depender da necessidade, poderá indicar uma possível suplementação. “A partir de exames específicos, o médico pode entender que é preciso suplementar a Vitamina D. Em momentos como esse, de pandemia, é muito importante que essa possibilidade seja acompanhada de perto. Suplementos de Vitamina D associada à K2 são ótimas alternativas na manutenção dos índices de Vitamina D no organismo”, explica.

 



Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari - geriatra e Fellowship no Geriatric Medicine Program na University of Pennsylvania, responsável pelo departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma.

 


Marjan Farma

www.marjanfarma.com.br


Janeiro Verde: SBOC faz alerta sobre prevenção do câncer de colo do útero e apresenta ações para eliminá-lo no Brasil

Com o aumento da cobertura vacinal anti-HPV, realização anual de exames preventivos e acesso ao diagnóstico e tratamento da doença em estágios iniciais, é possível diminuir os impactos da doença

 

Janeiro é o mês de conscientização para o câncer de colo do útero, terceiro tipo de tumor mais incidente no Brasil, somando anualmente cerca de 16 mil casos e mais de 5 mil óbitos, números que o classificam como grave problema de saúde pública no país. Causada pelo Papilomavírus Humano (HPV) em mais de 90% dos casos, trata-se de uma doença passível de prevenção e curável quando diagnosticada em estágios iniciais.

Diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Coordenadora do Comitê de Tumores Ginecológicos, Dra. Angélica Nogueira explica que a vacinação anti-HPV é essencial para enfrentar a doença. “Embora a vacina esteja amplamente disponível na rede pública, há a necessidade de buscar melhor aderência da população-alvo, que são meninas dos 9 aos 15 anos e meninos dos 11 aos 15 anos. Nos últimos anos, com a retirada da vacinação contra o HPV nas escolas públicas, tivemos uma queda significativa dos índices de cobertura vacinal, partindo de 90% em 2014, para 52% em meninas e 22% em meninos em 2019”, comenta.

Outro modo de mitigar os impactos da doença é o diagnóstico precoce por meio dos exames ginecológicos, principalmente o Papanicolau, também disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). No entanto, ainda se nota insuficiente conscientização para mulheres quanto à necessidade de realizarem esses exames e grandes barreiras de acesso a eles ou a técnicas mais modernas e eficazes de rastreamento, bem como ao tratamento de lesões precursoras curáveis. Segundo Dra. Angélica, o Brasil está abaixo da média mundial. “Infelizmente, estimativas do Ministério da Saúde indicam que apenas 16% das mulheres de 25 a 65 anos realizam exames ginecológicos no país, número que representa aproximadamente metade do mínimo indicado pela OMS”, alerta.

No fim do ano passado, a SBOC apresentou metas e estratégias para erradicar até 2030 o câncer de colo do útero no Brasil, alinhadas à campanha global lançada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adaptadas à realidade do país. São elas:

  • Atingir 90% de cobertura vacinal em meninas e meninos adolescentes, retomando a vacinação contra o vírus HPV nas escolas.
  • Realização anual de exames de Papanicolau de pelo menos 30% das mulheres de 25 a 65 anos. Desta forma, a cobertura de preventivos tem o potencial de atingir 90% em 3 anos;
  • Acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento no estágio inicial da doença a pelo menos 90% da população feminina;

Atualmente, o Brasil atinge 70% de cobertura vacinal na primeira dose e menos de 50% na segunda; apenas 25% de rastreamento da doença; e 50% das mulheres têm dificuldade no acesso ao tratamento.

A SBOC alerta que ainda há um longo caminho a ser percorrido rumo à eliminação do câncer de colo do útero, mas com a união de forças das sociedades de saúde na conscientização da população, na divulgação de programas de vacinação, no aprimoramento e atualização dos exames de rotina e no aumento do acesso a melhores tratamentos em todas as regiões do país, o país pode alcançar essas metas dentro do prazo estabelecido. “Nós defendemos a vacinação contra o HPV nas escolas, a aprovação da lei que exige o cartão de vacina para matrícula escolar e a criação de campanhas periódicas de “volta às aulas” para que a aderência à vacinação também melhore. O Brasil tem recursos e capacidade para melhorar esses indicativos. Não podemos retroceder, ainda mais diante de um câncer que pode ser eliminado”, completa Dra. Angélica.


Tire todas as suas dúvidas sobre a vacina do COVID-19

O médico José Roberto Zimmerman, alergista e imunologista, esclaresse as principais perguntas sobre a imunização do vírus


Tudo o que você precisa saber sobre vacinas e COVID – 19

O médico José Roberto Zimmerman, alergista da Alergo Ar, esclaresse as principais dúvidas sobre vacina x COVID -19.


Qual a importância de conscientizar a população sobre o uso das vacinas?

R: O melhor medicamento é a vacina porque estamos prevenindo, evitando a doença, que sabemos, tem uma evolução imprevisível. Os pais que não vacinam filhos contribuem para que doenças já erradicadas, como por exemplo o sarampo, reapareçam, como temos observado, com diversos casos graves e até mesmo fatais. O Covid 19- a imunização pela vacina e as infecções contribuem para a imunização em rebanho. Quanto mais se vacina, mais cedo ocorre essa imunização   em rebanho.


Quais os riscos e consequências que os pais correm por não vacinar os filhos?

R: Os pais que não vacinam filhos contribuem para que doenças já erradicadas, como por exemplo o sarampo, reapareçam, como temos observado, com diversos casos graves e até mesmo fatais.


O quanto o indivíduo pode prejudicar a população ao não tomar a vacina imunizador?

R: O Covid 19- a imunização pela vacina e as infecções contribuem para a imunização em rebanho. Quanto mais se vacina, mais cedo ocorre essa imunização   em rebanho.


Na sua concepção, a vacina deve ser obrigatória?

R: O melhor que tornar a vacina obrigatória seria fazer uma campanha ampla de vacinação enfatizando que se vacinar é pensar nos outros.


Existe algum risco ou cuidados a serem tomados, nas primeiras vacinas que chegarem a população?

R: Cuidados com as novas vacinas- elas diferem quanto ao seu mecanismo de ação: vírus inativado, Proteina Spike do Corona vírus e RNA mensageiro. As primeiras vacinas serão as menos elaboradas. O ideal é aguardar de 1 a 3 meses para verificar proteção e efeitos colaterais.


A importancia de tomar vacina pneumococia para auxiliar no combate do Covid -19?

R: Ainda não há vacina para a Covid-19. No entanto, grupos vulneráveis (idosos, diabéticos, asmáticos graves e soropositivos, por exemplo) podem diminuir o risco de internação e de piora do quadro se forem imunizados contra outra enfermidade: a pneumonia bacteriana, que causa inflamação nos pulmões.

As pessoas devem tomar as vacinas pneumocócicas pelas seguintes razões:

Infecções virais, como a Influenza ou pneumonias bacterianas deixam o indivíduo mais vulnerável à Covid-19, desta forma a imunização pneumocócica tem um importante efeito protetor;

Além disso, em alguns casos, a pneumonia pneumocócica pode complicar, exigindo o uso de respiradores artificiais. Como estes equipamentos são essenciais também para os casos severos de Covid-19, provavelmente não existirá equipamentos suficientes para todos.


Sou do grupo de risco para COVID-19, quais vacinas eu preciso tomar?

R: Em geral, os grupos de risco mais suscetíveis a contrair Covid-19 são aqueles de portadores de doenças crônicas (pessoas com doenças respiratórias, como asma, bronquite e DPOC, diabéticos, hipertensos, obesos, doentes renais e outros). Isso acontece porque esses pacientes já tem o sistema imunológico debilitado, o que os deixa ainda mais vulneráveis a contrair infecções, como a Covid-19.

Como a imunização é uma das formas de se prevenir infecções, é importante que o calendário vacinal desses pacientes esteja em dia. Para os grupos de risco, algumas vacinas são recomendadas, como influenza (gripe), meningocócica, pneumocócica, tríplice bacteriana, hepatite A, hepatite B, herpes zoster, HPV, febre amarela, tríplice viral e varicela (catapora).

Algumas dessas vacinas são indicadas de acordo com cada faixa etária e, em algumas situações, podem ser contraindicadas. Converse com o seu médico e veja quais vacinas você deve tomar por ser do grupo de risco para Covid-19.

 

Por que o movimento anti vacinas é prejudicial?

R: Sarampo, poliomielite, difteria e rubéola. São doenças que foram erradicadas e podem retornar ao Brasil. O crescimento do movimento antivacina tem sido apontado como o principal responsável por esse fato e tem preocupado especialistas da área da saúde no mundo inteiro.

De acordo com o Ministério da Saúde, em queda há cinco anos, as coberturas vacinais não atingem nenhuma meta no calendário infantil desde 2018. O perigo da reintrodução de doenças já erradicadas ocorre porque a vacinação continua sendo a forma mais segura de prevenção contra as doenças infectocontagiosas.

Como exemplo, a vacina tríplice viral (que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola) foi implantada no Brasil gradativamente na década de 90 entre crianças de 0 a 11 anos. Por isso, pessoas com até 30 anos não chegaram nem a conhecer tais doenças.

 

Quais são os cuidados que eu preciso tomar com o meu pulmão após ter COVID-19?

Após a recuperação da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é importante se atentar para a saúde respiratória, pois a doença costuma causar sequelas no pulmão, como a diminuição da capacidade pulmonar.

Para tentar amenizar esses efeitos, é fundamental iniciar a fisioterapia respiratória tão logo estejam tratados os sintomas mais graves.

O paciente passa por uma avaliação para verificar o grau de comprometimento, recuperando assim a força muscular respiratória. Esse paciente faz algumas repetições através de um aparelho específico.

 

Tive COVID-19, e agora?

Em meio a orientações sobre como se prevenir contra o novo coronavírus e o que fazer em caso de sintomas, surge uma dúvida dos que já passaram pelas duas etapas. Depois da alta, seja laboratorial (quando o exame detecta a presença de anticorpos, mas a ausência do vírus) ou clínica (os sintomas já estão ausentes há algum tempo), o que fazer?

Pessoas que precisaram se internar e estiveram na UTI, provavelmente, vão precisar de tratamentos de recuperação, como a fisioterapia respiratória e muscular. Já aquelas que apresentaram sintomas leves e se recuperaram bem, podem voltar às suas atividades regulares, seguindo os devidos protocolos de segurança sanitária, como evitar aglomerações, lavar as mãos frequentemente e usar máscara.


Estou com alergia a máscara de proteção. O que posso fazer?

R: O uso de máscaras de proteção em lugares públicos é obrigatório durante a pandemia de Covid-19. Por causa dos longos períodos utilizando o acessório, algumas pessoas têm se queixado que a máscara provoca alergias à pele. Para não abandonar o uso do item, separamos algumas dicas para evitar alergias e irritações na pele:

- pacientes com dermatites de contato ou alergia a tecidos sintéticos devem dar preferência às máscaras feitas com tecido de algodão;

- evite usar maquiagem por baixo da máscara;

tenha cuidado redobrado com acne;

- pessoas com pele ressecada devem aplicar hidratantes, loções ou séruns antes de colocar a máscara;

- pessoas que precisam passar o dia fora de casa devem usar diferentes modelos de máscara, pois isso vai evitar pressão nos mesmos lugares da face.

Para evitar vermelhidão ou inchaço, recomenda-se compressas de gaze umedecida com água fria ou soro fisiológico por cerca de 20 minutos.


Quem tem rinite tem mais facilidade para pegar COVID-19?

A primeira coisa que precisamos entender é que a rinite não tem relação com infecção viral. Mas se alguém infectado (assintomático) tiver alergia, ele irá propagar mais o Covid -19, pois a crise alérgica o fará espirrar, ter a tendência de coçar muito o nariz e os olhos, o que pode levar o vírus que está na mão desse paciente para o rosto e facilitar o contágio.

Outro ponto a ressaltar é que a alergia inflama a mucosa, comprometendo a sua função de barreira protetora, aumentando a predisposição à infecções.


Quem tem asma tem mais chances de contrair o COVID-19?

Quem convive com asma tem as mesmas chances de contrair o novo coronavírus que o restante da população. No entanto, pessoas com doenças respiratórias crônicas fazem parte do grupo de risco e, dessa forma, os cuidados devem ser redobrados. É muito importante que o tratamento contra a asma não seja interrompido e que todas as medidas para evitar o contágio de outras pessoas sejam adotadas.


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