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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Tire todas as suas dúvidas sobre a vacina do COVID-19

O médico José Roberto Zimmerman, alergista e imunologista, esclaresse as principais perguntas sobre a imunização do vírus


Tudo o que você precisa saber sobre vacinas e COVID – 19

O médico José Roberto Zimmerman, alergista da Alergo Ar, esclaresse as principais dúvidas sobre vacina x COVID -19.


Qual a importância de conscientizar a população sobre o uso das vacinas?

R: O melhor medicamento é a vacina porque estamos prevenindo, evitando a doença, que sabemos, tem uma evolução imprevisível. Os pais que não vacinam filhos contribuem para que doenças já erradicadas, como por exemplo o sarampo, reapareçam, como temos observado, com diversos casos graves e até mesmo fatais. O Covid 19- a imunização pela vacina e as infecções contribuem para a imunização em rebanho. Quanto mais se vacina, mais cedo ocorre essa imunização   em rebanho.


Quais os riscos e consequências que os pais correm por não vacinar os filhos?

R: Os pais que não vacinam filhos contribuem para que doenças já erradicadas, como por exemplo o sarampo, reapareçam, como temos observado, com diversos casos graves e até mesmo fatais.


O quanto o indivíduo pode prejudicar a população ao não tomar a vacina imunizador?

R: O Covid 19- a imunização pela vacina e as infecções contribuem para a imunização em rebanho. Quanto mais se vacina, mais cedo ocorre essa imunização   em rebanho.


Na sua concepção, a vacina deve ser obrigatória?

R: O melhor que tornar a vacina obrigatória seria fazer uma campanha ampla de vacinação enfatizando que se vacinar é pensar nos outros.


Existe algum risco ou cuidados a serem tomados, nas primeiras vacinas que chegarem a população?

R: Cuidados com as novas vacinas- elas diferem quanto ao seu mecanismo de ação: vírus inativado, Proteina Spike do Corona vírus e RNA mensageiro. As primeiras vacinas serão as menos elaboradas. O ideal é aguardar de 1 a 3 meses para verificar proteção e efeitos colaterais.


A importancia de tomar vacina pneumococia para auxiliar no combate do Covid -19?

R: Ainda não há vacina para a Covid-19. No entanto, grupos vulneráveis (idosos, diabéticos, asmáticos graves e soropositivos, por exemplo) podem diminuir o risco de internação e de piora do quadro se forem imunizados contra outra enfermidade: a pneumonia bacteriana, que causa inflamação nos pulmões.

As pessoas devem tomar as vacinas pneumocócicas pelas seguintes razões:

Infecções virais, como a Influenza ou pneumonias bacterianas deixam o indivíduo mais vulnerável à Covid-19, desta forma a imunização pneumocócica tem um importante efeito protetor;

Além disso, em alguns casos, a pneumonia pneumocócica pode complicar, exigindo o uso de respiradores artificiais. Como estes equipamentos são essenciais também para os casos severos de Covid-19, provavelmente não existirá equipamentos suficientes para todos.


Sou do grupo de risco para COVID-19, quais vacinas eu preciso tomar?

R: Em geral, os grupos de risco mais suscetíveis a contrair Covid-19 são aqueles de portadores de doenças crônicas (pessoas com doenças respiratórias, como asma, bronquite e DPOC, diabéticos, hipertensos, obesos, doentes renais e outros). Isso acontece porque esses pacientes já tem o sistema imunológico debilitado, o que os deixa ainda mais vulneráveis a contrair infecções, como a Covid-19.

Como a imunização é uma das formas de se prevenir infecções, é importante que o calendário vacinal desses pacientes esteja em dia. Para os grupos de risco, algumas vacinas são recomendadas, como influenza (gripe), meningocócica, pneumocócica, tríplice bacteriana, hepatite A, hepatite B, herpes zoster, HPV, febre amarela, tríplice viral e varicela (catapora).

Algumas dessas vacinas são indicadas de acordo com cada faixa etária e, em algumas situações, podem ser contraindicadas. Converse com o seu médico e veja quais vacinas você deve tomar por ser do grupo de risco para Covid-19.

 

Por que o movimento anti vacinas é prejudicial?

R: Sarampo, poliomielite, difteria e rubéola. São doenças que foram erradicadas e podem retornar ao Brasil. O crescimento do movimento antivacina tem sido apontado como o principal responsável por esse fato e tem preocupado especialistas da área da saúde no mundo inteiro.

De acordo com o Ministério da Saúde, em queda há cinco anos, as coberturas vacinais não atingem nenhuma meta no calendário infantil desde 2018. O perigo da reintrodução de doenças já erradicadas ocorre porque a vacinação continua sendo a forma mais segura de prevenção contra as doenças infectocontagiosas.

Como exemplo, a vacina tríplice viral (que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola) foi implantada no Brasil gradativamente na década de 90 entre crianças de 0 a 11 anos. Por isso, pessoas com até 30 anos não chegaram nem a conhecer tais doenças.

 

Quais são os cuidados que eu preciso tomar com o meu pulmão após ter COVID-19?

Após a recuperação da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é importante se atentar para a saúde respiratória, pois a doença costuma causar sequelas no pulmão, como a diminuição da capacidade pulmonar.

Para tentar amenizar esses efeitos, é fundamental iniciar a fisioterapia respiratória tão logo estejam tratados os sintomas mais graves.

O paciente passa por uma avaliação para verificar o grau de comprometimento, recuperando assim a força muscular respiratória. Esse paciente faz algumas repetições através de um aparelho específico.

 

Tive COVID-19, e agora?

Em meio a orientações sobre como se prevenir contra o novo coronavírus e o que fazer em caso de sintomas, surge uma dúvida dos que já passaram pelas duas etapas. Depois da alta, seja laboratorial (quando o exame detecta a presença de anticorpos, mas a ausência do vírus) ou clínica (os sintomas já estão ausentes há algum tempo), o que fazer?

Pessoas que precisaram se internar e estiveram na UTI, provavelmente, vão precisar de tratamentos de recuperação, como a fisioterapia respiratória e muscular. Já aquelas que apresentaram sintomas leves e se recuperaram bem, podem voltar às suas atividades regulares, seguindo os devidos protocolos de segurança sanitária, como evitar aglomerações, lavar as mãos frequentemente e usar máscara.


Estou com alergia a máscara de proteção. O que posso fazer?

R: O uso de máscaras de proteção em lugares públicos é obrigatório durante a pandemia de Covid-19. Por causa dos longos períodos utilizando o acessório, algumas pessoas têm se queixado que a máscara provoca alergias à pele. Para não abandonar o uso do item, separamos algumas dicas para evitar alergias e irritações na pele:

- pacientes com dermatites de contato ou alergia a tecidos sintéticos devem dar preferência às máscaras feitas com tecido de algodão;

- evite usar maquiagem por baixo da máscara;

tenha cuidado redobrado com acne;

- pessoas com pele ressecada devem aplicar hidratantes, loções ou séruns antes de colocar a máscara;

- pessoas que precisam passar o dia fora de casa devem usar diferentes modelos de máscara, pois isso vai evitar pressão nos mesmos lugares da face.

Para evitar vermelhidão ou inchaço, recomenda-se compressas de gaze umedecida com água fria ou soro fisiológico por cerca de 20 minutos.


Quem tem rinite tem mais facilidade para pegar COVID-19?

A primeira coisa que precisamos entender é que a rinite não tem relação com infecção viral. Mas se alguém infectado (assintomático) tiver alergia, ele irá propagar mais o Covid -19, pois a crise alérgica o fará espirrar, ter a tendência de coçar muito o nariz e os olhos, o que pode levar o vírus que está na mão desse paciente para o rosto e facilitar o contágio.

Outro ponto a ressaltar é que a alergia inflama a mucosa, comprometendo a sua função de barreira protetora, aumentando a predisposição à infecções.


Quem tem asma tem mais chances de contrair o COVID-19?

Quem convive com asma tem as mesmas chances de contrair o novo coronavírus que o restante da população. No entanto, pessoas com doenças respiratórias crônicas fazem parte do grupo de risco e, dessa forma, os cuidados devem ser redobrados. É muito importante que o tratamento contra a asma não seja interrompido e que todas as medidas para evitar o contágio de outras pessoas sejam adotadas.


Estima-se que 450 milhões de pessoas no mundo sofrem com transtornos mentais

Segundo especialista, falar sobre a saúde mental combate estigmas e promove a busca por informações e tratamentos



O primeiro mês do ano é uma folha em branco, um momento de recomeço e renovação, e dentro desse contexto, a campanha Janeiro Branco enfatiza a importância desde já do cuidado com a saúde mental, um aspecto que também deve estar entre as metas para 2021. Essa é uma medida essencial para cada vez mais possibilitar a quebra de tabus persistentes que o tema ainda enfrenta.

Para o psiquiatra da Clínica Maia, Fábio Cantinelli, a iniciativa promove uma maior procura por informações e tratamentos, e fomenta, ainda, a conscientização e o acolhimento pela sociedade de pessoas que sofrem com alguma condição psiquiátrica. 

"É uma oportunidade de trazer à luz soluções, mudar posturas e conceitos, e ressaltar novos paradigmas sobre a saúde mental", comenta o especialista.

Coincidentemente, no último dia 17, o assunto virou tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que tratou justamente do "estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira".

Segundo o artigo "Doença mental e estigma", da Revista Médica de Minas Gerais, estima-se que 450 milhões de pessoas no mundo sofrem com transtornos mentais, ou seja, é muita gente enfrentando continuamente "rótulos" preconceituosos e errôneos, de que, por exemplo, o quadro é sinônimo de agressividade, incapacidade, fraqueza, drama.

Além disso, a análise publicada na revista médica cita que "o estigma é o principal obstáculo para a recuperação e reabilitação, para melhor assistência psiquiátrica e melhor qualidade de vida daqueles que sofrem de transtorno mental, de seus familiares, da equipe que trata e cuida dele e da comunidade em torno do indivíduo. O estigma representa injustiça social que pode ser tão nefasta quanto a própria doença."

Para Cantinelli, debates de outros temas de relevância, como homofobia, têm sido frutíferos ao combater preconceitos, e o mesmo deve acontecer em relação ao estigma dos transtornos mentais.

"Creio que foi um tema oportuno na prova, que deu a oportunidade de os alunos debaterem uma pauta significativa enquanto demonstram seu preparo, sua capacidade de argumentação e atualização. Mais que isso, trazer o tema à tona em um concurso de alcance nacional também foi uma forma de levar o assunto para debate no país todo, favorecendo a mudança de conceitos, posturas e, de certa forma, auxiliando os principais interessados, que são aqueles que sofrem com as doenças psíquicas", aponta o psiquiatra.

Até porque o preconceito associado à saúde mental pode até mesmo comprometer a adesão e o sucesso do tratamento de transtornos mentais.

"Não vivemos mais a época dos manicômios, em que os doentes psiquiátricos eram segregados da sociedade. Hoje o paciente psiquiátrico é mais visto como alguém em sofrimento, que precisa de ajuda, de apoio, de acolhimento, de suporte qualificado e especializado. No entanto, ainda há uma memória e um receio ligados a épocas antigas, e, por isso mesmo, o maior estigma, inclusive, pode vir do próprio paciente, da pessoa em sofrimento", alerta o médico.

Portanto, falar cada vez mais sobre o bem-estar emocional é um modo de evitar que esse tabu comprometa um tratamento adequado e justo, a inserção social e uma vida digna.


Janeiro Verde acende alerta para prevenção do câncer de colo do útero

Monitoramento do HPV, principal causador da doença, é fundamental para o diagnóstico precoce e sucesso no tratamento

 

Considerado o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres, o câncer de colo do útero acometeu aproximadamente 16 mil brasileiras somente no ano de 2020, levando praticamente metade delas, à morte. Por se tratar de um tipo de câncer previsível, a Sociedade Brasileira de Cancerologia determinou o Janeiro Verde, com o objetivo de alertar para as formas de prevenção e diagnóstico precoce da doença.

Diversos estudos ao redor do mundo, concluíram que 13 tipos do HPV (Papilomavírus Humano) são os principais causadores do câncer de colo do útero. Embora o vírus seja combatido pelo organismo na maioria dos casos (90%), existe uma parcela de mulheres que não têm a mesma sorte e seu sistema imunológico perde essa batalha. A presença prolongada do HPV no organismo acaba causando lesões no colo do útero, que evoluem de forma maligna para o câncer. Portanto, o ideal é realizar periodicamente os exames preventivos que possam identificar a presença do vírus, antes mesmo que uma lesão seja estabelecida.

Com os avanços da medicina, um dos métodos que tem demonstrado resultados eficazes, desenvolvido por meio da testagem molecular, é a Captura Híbrida. Por ser um teste mais sensível, pois detecta o material genético (DNA) do vírus HPV, não é necessária a presença da lesão para ser detectado e pode ser realizado em mulheres a partir dos 25 anos de idade. A partir de um resultado negativo, a recomendação de novo rastreio é a partir de cinco anos.

O índice de sucesso da Captura Híbrida pode ser comprovado mundialmente. Ele permite identificar 18 tipos do HPV, divididos entre os 5 de baixo risco e os 13 de alto risco oncológico. "A testagem molecular existe há mais de vinte anos e está entre os testes mais utilizados pelos médicos para rastreio genético do HPV. Até hoje, mais de 100 milhões de mulheres já foram testadas globalmente. Além disso, temos estudos clínicos que, ao serem somados, já testaram mais de 1 milhão de mulheres em todo o mundo. Dessa forma, temos uma vasta literatura científica apontando os benefícios da Captura Híbrida. Vale ressaltar que esse é um teste robusto, possui diversos controles e calibradores, o que garante um resultado confiável", aponta Paulo Gropp, vice-presidente da QIAGEN na América Latina - multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnóstico molecular.

De acordo com o médico ginecologista livre-docente da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Dr. Sérgio Mancini Nicolau, o teste molecular é muito mais eficaz, quando comparado a outros métodos, e apresenta um custo efetivo que deve ser considerado. "Estudos demonstraram que mais de 80% das mulheres já apresentavam o HPV, após cinco anos de início da vida sexual. É uma infecção transitória em 90% dos casos, porém, naquelas que persistem, é grande a chance de desenvolver o câncer de colo do útero. A realização da Captura Híbrida em mulheres acima dos 25 anos pode trazer inúmeros benefícios para a população e para o país", declara o especialista.

A dieta que afeta a saúde bucal

Como lidar com as dietas de início de ano sem sofrer mau hálito.


É início do ano outra vez. As metas começam a ser cumpridas e as promessas são colocadas em ação. Muito comum no final do ano anterior as pessoas fazerem planos para o seguinte que se iniciará. Ler mais, trabalhar menos, escrever artigos, fazer faculdade, começar a fazer exercícios físicos e, a mais conhecida, entrar na dieta.

O ano que pegou todos de surpresa passou. Pandemia, máscaras, álcool gel, ficar em casa… Tudo isso foi inesperado por todos. Em decorrência do isolamento social, algumas pessoas começaram a adotar novos modos de comportamento, como comer mais, ser mais sedentário… O que pode gerar problemas de saúde como diabetes e hipertensão.

Visando levar uma vida mais saudável, algumas pessoas adotaram, então, dietas para ajudar no emagrecimento. Entretanto, algumas dietas, mesmo que indicadas por nutricionistas, podem gerar mau hálito nas pessoas, em decorrência dos alimentos que são continuamente consumidos e também dos que não são.

Nas dietas que o consumo de carboidratos é pequeno ou quase nulo, o corpo começa a utilizar como fonte de energia a gordura já armazenada e não a glicose, que é a quebra preferida do organismo. Segundo a Presidente da Associação Brasileira de Halitose, Dra. Cláudia Gobor, “Emagrecendo desse modo, o organismo entra no processo conhecido como cetose. Nele, o corpo converte a gordura em três tipos de cetose, incluindo a acetona, que confere à boca o mau hálito”.

Mesmo com essa alteração no hálito, a especialista em halitose afirma: “A dieta com menos carboidratos além de beneficiar o corpo como um todo, apesar do meu hálito, também ajuda na saúde bucal, já que não se consome açúcares e evita cáries”.

Para evitar o mau hálito nas dietas, a Dra. Cláudia Gobor recomenda:

  • Mascar chicletes sem açúcar para ajudar na salivação;
  • Manter uma boa higiene bucal;
  • Adicionar ervas frescas à água e ao chá.

Mesmo com dificuldade, é importante sempre tentar manter um estilo de vida saudável. A Dra. ainda reforça que “Para lidar com o mau hálito excessivo que aparentemente não tem causa, procure um dentista especialista em halitose para fazer o devido tratamento.”

 

 

Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose

Presidente da Associação Brasileira de Halitose

https://www.bomhalitocuritiba.com.br/

Rua da Paz, n° 195, Sala 102, Mab Centro Médico, Centro/ Alto da XV, Curitiba- PR

Whatsapp: (41) 99977-7087

Instagram: @Claudiacgobor

Facebook: @ClaudiaCGobor

Youtube: Claudia Gobor

 

Isolamento antecipa a miopia em crianças

Estudo inédito mostra que o estilo de vida tem mais efeito na visão quanto menor a idade. Entenda. 


Estudo publicado na JAMA Ophthalmology mostra que a miopia, dificuldade de enxergar à distância, é o efeito mais expressivo para a saúde dos olhos durante a pandemia do novo coronavírus. Realizado na China com mais de 120 mil crianças entre 6 e 13 anos, o levantamento faz parte de uma pesquisa longitudinal que vem sendo coordenada desde 2015 por Jiaxing Wang. A análise dos exames após o lockdown de cinco meses em 2020 mostra que em comparação aos anos anteriores o isolamento aumentou 400% a prevalência de miopia em crianças com 6 anos de idade. Nos participantes com 7 anos o aumento foi de 200% e aos 8 anos de 40%.

Para o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier e membro do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) este estudo evidencia a influência de dois componentes relacionados ao estilo de vida no desenvolvimento   da miopia precoce. Um é a falta de atividades ao ar livre e consequentemente da exposição ao sol. Isso porque, o contato com o sol estimula a produção de dopamina, hormônio do bem-estar que controla o crescimento axial do olho. O outro é o excessivo esforço visual para perto.  Estas duas variáveis influem no aparecimento da miopia  porque nossos olhos se desenvolvem até a idade de 8 anos e neste período  a modulação da visão é mais sensível aos fatores ambientais, explica. Por isso, o especialista acredita que a miopia precoce diagnosticada na China tem um componente encontrado em um levantamento que realizou no hospital com 360 crianças de 6 a 9 anos que diariamente passavam horas usando eletrônicos. Neste grupo 21% apresentaram dificuldade de enxergar à distância, contra a prevalência de 12% apontada pelo CBO para esta faixa etária. O oftalmologista esclarece que se trata de uma alteração transitória, a miopia acomodativa. É decorrente do excesso de esforço visual para enxergar próximo que provoca o espasmo dos músculos do olho responsáveis pela alternância do foco para perto, meia distância e longe.

 

Risco e prevenção

Queiroz Neto afirma que do ponto de vista clínico a descoberta da miopia precoce é bastante relevante. Isso porque, quanto antes uma criança se torna míope maior é a chance de na idade adulta ter alta miopia caracterizada por seis graus ou mais. “É preocupante porque em altos míopes o comprimento axial do olho é mais longo, fragiliza a retina, e por isso 1 em cada 3 tem deficiência visual grave causada por descolamento de retina, degeneração retiniana ou glaucoma”, salienta.

O oftalmologista ressalta que a primeira medida para controlar a miopia causada pelo estilo de vida é intercalar as atividades ao ar livre com o uso dos eletrônicos no dia a dia, inclusive durante a pandemia. O médico destaca que a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é evitar mais de duas horas ininterruptas diante de uma tela durante a infância. Para atender a demanda da criança por tecnologia orienta intercalar o uso respeitando o tempo preconizado pela OMS  com atividades ao ar livre e exposição ao sol.

Outra recomendação preventiva é evitar o consumo exagerado de açúcar que também interfere no crescimento do olho. O limite diário de consumo preconizado pela OMS são cinco colheres de chá ao dia.

 

Terapias de controle

O oftalmologista destaca duas terapias de controle da miopia: colírio de atropina diluído a 0,01% e lente ortoceratológica.

O colírio reduziu em 50% a progressão da miopia em um estudo internacional.  O problema é que embaça a visão, causa fotofobia e ardência nos olhos. Por isso nem sempre é bem tolerado pela criança.

A lente ortoceratológica é rígida e deve ser usada durante a note para aplanar a córnea e eliminar a necessidade de usar óculos durante o dia. A mais nova versão desta lente foi desenvolvida com uma tecnologia que eliminou o desconforto  experimentado nas versões anteriores. É portanto uma boa opção para quem não pode passar pela cirurgia refrativa e quer se livrar os óculos desde que o grau seja moderado, conclui.

 

Grávidas devem criar expectativas com a aprovação da vacina contra covid-19?

Apesar de aprovadas, especialista alerta que vacinas foram desenvolvidas em estado emergencial sem incluir gestantes nas fases de teste


O início da pandemia em 2020 interrompeu o planejamento na vida de muitos brasileiros. Grande parte dos casais que gostariam de aumentar a família no ano passado em especial, tiveram que adiar seus planos com a esperança de que o clima de incerteza terminasse com a chegada de 2021. Porém, ele ainda permanece.

Apesar de sabermos cada vez mais sobre a covid-19, e duas vacinas terem sido aprovadas para imunização esta semana pela Anvisa, o cenário ainda é complicado para as gestantes. “Como mulheres grávidas não foram incluídas nos testes emergenciais da vacina, ainda não existem resultados conclusivos sobre o efeito em seus organismos”, esclarece Doutor Fernando Prado, ginecologista e obstetra especialista em reprodução assistida da Clínica Neo Vita.

Para Doutor Prado, o momento deve ser de cautela. Mesmo que outras vacinas antivirais, como a da gripe por exemplo, não afetem o período de gravidez, a falta de dados concretos é um risco. “A minha recomendação às pacientes é de que não se vacinem enquanto os estudos não demonstrarem segurança para este grupo tão importante, que são as gestantes.” Segundo o Instituto Butantan, as lactantes também devem aguardar para receber a vacina, pelos mesmos motivos.

O especialista acredita que pela familiaridade do coronavírus com outras doenças virais, as vacinas provavelmente não terão um efeito negativo. Mas, por causa da imprevisibilidade da covid-19, por enquanto, o ideal é seguir as normas da OMS e continuar praticando o distanciamento social.

Já quando falamos de casais que pretendem conceber, o conselho é esperar até depois da segunda dose de imunização. “Ainda não sabemos o efeito às células reprodutivas enquanto a vacina está trabalhando no sistema imunológico,” esclarece Doutor Prado. Por isso, o processo de reprodução assistida também deve ser pausado durante o período, já que não se sabe se os gametas recolhidos poderão ser aproveitados.

O obstetra entende que agora que estamos tão perto de controlar a pandemia, e não devemos nos precipitar, principalmente quando se trata de reprodução. “Neste momento emergencial devemos ter paciência e aguardar os resultados para grupos específicos. Com tantas pesquisas trazendo mais e mais informações diariamente, teremos logo uma resposta para todas estas dúvidas,” finaliza.

 


Fernando Prado - Médico ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana, doutor pelo Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, diretor técnico da Neo Vita e diretor do setor de embriologia do Labforlife.


É preciso cuidar bem do aparelho auditivo na estação mais quente do ano

Precauções como a limpeza diária e a não exposição solar extrema podem ajudar a manter os aparelhos auditivos por mais tempo

 

Mesmo com a pandemia e as orientações das autoridades de saúde, as altas temperaturas do verão estão levando muitas pessoas às praias, piscinas, rios e cachoeiras. É preciso uma série de cuidados. Além de medidas de distanciamento e uso de máscara e protetor solar, os usuários de aparelhos auditivos devem ter atenção redobrada para evitar o desgaste de seus aparelhos. Mas nada de ficar sem ouvir durante esses momentos de lazer.

O uso de aparelhos auditivos não impede que a criança ou o adulto frequente praias, piscinas e cachoeiras. Porém, são necessários cuidados essenciais. "Não deixá-los à exposição solar extrema, manter a limpeza habitual sempre com um pano macio e usar sempre o desumidificador elétrico perfect dry para remover a umidade e evitar que o seu funcionamento seja afetado; são alguns cuidados recomendados para manter a vida útil dos aparelhos", explica a fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo, Telex Soluções Auditivas.

Já no ambiente doméstico, a fonoaudióloga aconselha que a colocação e a retirada dos aparelhos auditivos sejam feitas em locais com boa iluminação. O usuário também deve estar sentado sobre superfícies macias, como sofá ou cama, para evitar a queda dos aparelhos no chão. Além disso, guardá-los na embalagem original também pode precaver acidentes.

Mesmo em ambientes aquáticos, o uso de muitos modelos de aparelhos auditivos já é seguro, pois eles têm certificação de resistência à água e poeira - IP (Ingress Protection).

São vários os modelos de próteses auditivas de última geração com classificação IP 68, como os da Telex Soluções Auditivas: Oticon Opn S™, Oticon Xceed, Oticon Siya e, para a criançada, o Oticon Opn Play e o Oticon Xceed Play. A título de comparação, o iPhone 12 possui a mesma classificação IP 68.


Conheça seis exames ginecológicos que devem ser realizados todos os anos

Começo de ano é tempo de fazer um check-up da saúde. Você sabe quais são os principais exames que as mulheres devem fazer todos os anos? 

 

Exames ginecológicos devem ser realizados com frequência, alguns anualmente. Mas, quais são os mais importantes? O coordenador da ginecologia e obstetrícia do Hospital Águas Claras, Marcus Vinicius, esclarece os principais procedimentos que toda mulher deve realizar anualmente.

"É essencial que toda mulher, desde o início da vida sexual, realize consultas periódicas com o ginecologista. É indispensável que elas também adotem estilos de vida mais saudáveis e realizem exames. A prevenção sempre é o melhor remédio para proteger a saúde", afirma o médico.

O ginecologista relata que, na menacme (período possível de engravidar) os exames devem ser anuais. Além disso, se a paciente apresentar alguma alteração nos resultados, o tempo entre os procedimentos pode ser encurtado.

Confira abaixo os seis principais exames a serem realizados pelas mulheres:


Preventivo

Também conhecido como Papanicolau, o exame preventivo é realizado no consultório médico ou em laboratórios de diagnóstico. Com uma espátula de raspagem, o médico coleta uma amostra de secreção vaginal e do colo uterino e coloca em uma lâmina ou em meio líquido (técnica mais moderna) para análise em laboratório. A avaliação é feita a partir do início da vida sexual.


Ultrassonografia transvaginal

É um exame de imagem realizado por meio de um aparelho de ultrassom inserido na vagina da paciente, em posição ginecológica. É realizado por um médico em clínica de imagem. Nele é possível observar todo o útero e ovários, bem como o posicionamento de dispositivo intrauterino (DIU).


Mamografia

Este é um exame a ser realizado nas mulheres acima de 40 anos, para rastreio de câncer de mama. É feito por meio de uma radiografia das mamas, por um médico radiologista. Neste exame é possível detectar lesões nas mamas precursoras de câncer.


Ultrassonografia das mamas

Realizado por um aparelho de ultrassom, este exame é feito por meio de  pedido médico, em clínica de radiologia e por um médico especializado. Em geral, é um exame complementar ao exame clínico em pacientes abaixo dos 40 anos ou como complementação ao exame de mamografia. Basta apenas o pedido clínico.


Exame para HPV

Existem duas correntes para realização de avaliação de HPV: a primeira sugere avaliação anual chamada “co test”, com citologia e captura híbrida anual. A outra diz para colher HPV se a citologia for alterada. O médico irá solicitar da maneira que achar adequado. Este teste realiza a avaliação por meio do PCR do DNA viral e avalia os vírus de alto e baixo risco relacionados ao câncer de colo uterino.


Colposcopia

A colposcopia é indicada em caso de alteração ao exame clínico especular, sangramento pós coito, alterações de exame de citologia ou qualquer situação que o médico avaliar necessária. A intenção é avaliar detalhadamente a vulva, a vagina e o colo do útero. É realizado no consultório do ginecologista e busca sinais que podem indicar inflamação ou presença de doenças.

 


Hospital Águas Claras


Força-tarefa médica vai socorrer populações castigadas pela Covid-19 em todos os pontos do País

Associação Médica Brasileira, associações de médicos estaduais e sociedades de especialidades médicas vão organizar e treinar grupos de voluntários da Medicina para assistência em crises como as de Manaus - ocorram onde ocorrerem. Link para inscrição de interessados já está no ar


 

Força-Tarefa AMB Covid-19, assim acaba de ser batizado um projeto comum da Associação Médica Brasileira, associações estaduais de médicos e de sociedades de especialidades médicas para atender em caráter de urgência - em quaisquer localidades – populações castigadas pela Covid-19.

 

Diante da gravidade da pandemia em nosso País, a iniciativa visa reunir um contingente importante de voluntários da Medicina para a assistência em casos de crise mais aguda, como ocorre atualmente com Manaus e todo o Estado do Amazonas.

 

“O Brasil somos todos nós. Um só brasileiro em risco merece de cada um de nós a máxima atenção e imediato socorro”, pontua o presidente da Associação Médica Brasileira. César Eduardo Fernandes, recém-empossado, em 8 de janeiro de 2021. “Os médicos, por seu compromisso com a saúde e a vida, já marcaram, na história do País, sua contribuição no combate a Covid, colocando, inúmeras vezes, a própria existência em risco. Mas sempre podemos mais, sempre é possível mais uma dose de doação; é o que fazemos agora com a Força-Tarefa AMB Covid-19”,

 

 Todo o projeto é de construção coletiva da Associação Médica Brasileira, de associações estaduais de médicos e dd sociedades de especialidades médicas.  Abarcará ainda instituições de áreas distintas que queiram contribuir com a causa pró-brasileiros nos campos de logística ou financeiramente para aquisição de insumos básicos etc.

 

No campo da operação, a AMB cadastrará, entrevistará e selecionará os médicos interessados, inclusive para garantir a segurança em saúde de todos eles. Posteriormente, haverá treinamento ministrado por alguns dos principais especialistas do Brasil, para que a assistência seja de excelência e ocorra a possibilidade de efeito multiplicador.

 

Para ampliar a capilaridade e fazer frente às necessidades da população AMB, sociedades de especialidades e associações estaduais) focam agora particularmente a divulgação do projeto para todos os médicos do Brasil.

 

Um link da Força-Tarefa AMB Covid-19 para a inscrição de médicos interessados já está no ar htt ps://amb.org.br/noticias/forca-tarefa-amb-covid-19/  


Aumento expressivo da inflação gera incertezas no mercado em torno da elevação da taxa básica de juros


Aumento expressivo da inflação gera incertezas no mercado em torno da elevação da taxa básica de juros


O aumento expressivo da inflação, que em 2020 chegou a 4,5%, o maior valor desde 2016, tem aumentado as certezas do mercado em torno da elevação da taxa básica de juros.

“Está mais do que evidente que o Banco Central vai ter de elevar os juros ainda neste primeiro trimestre, ainda que seja uma alta bem pequena, de 0,25 pontos percentuais, acelerando o aumento ao longo do ano”, avalia Rodrigo Octavio Marques de Almeida, CIO do Andbank Brasil.

“Isso deve ser feito por conta da resistência da inflação, que continua avançando, exatamente devido à manutenção dos juros baixos por longo tempo”, completa.

Com a questão fiscal ainda em aberto, Rodrigo Almeida aponta que a curva longa de juros continua empinando. “A curva pressionada por essa demora na elevação dos juros pode provocar dúvidas sobre duas classes de ativos: as aplicações em pré-fixados e nos fundos imobiliários”, acrescenta.

“Tanto esses fundos, extremamente sensíveis a juros altos, quanto as dívidas das empresas podem sofrer pelo efeito crowding out, provocado pela necessidade do governo de financiar a dívida pública, ofertando mais títulos ao mercado”, finaliza.

 

Dicas para evitar excessos na conta de luz

Algumas medidas simples garantem a melhor vida útil dos equipamentos elétricos e economizam energia


A rotina em casa exige o bom funcionamento de diversos aparelhos, para que a família usufrua do lar de maneira segura e confortável. Entretanto, é necessário tomar algumas medidas que evitem o excesso no consumo de energia elétrica, acabem pesando nas contas ao fim do mês.

O chuveiro elétrico é aquele item essencial para um dos momentos mais relaxantes do dia: o banho. Por isso, é preciso cuidado especial no seu uso e manutenção, para ter a garantia do pleno funcionamento, sem necessidade de reparos.

Algumas dicas simples ajudam a prolongar a vida útil do chuveiro, dentre outros equipamentos elétricos, e devem ser praticadas por toda a família. Edson Suguino, engenheiro da Lorenzetti, explica como preservar o aparelho e evitar prejuízos:

 

De olho nos horários.

Uma medida simples é evitar tomar banho no início da manhã ou após às 22h, quando as temperaturas estão mais baixas, o que exigirá trabalho redobrado da potência do chuveiro. É necessário também evitar os horários de pico de uso, que costumam ser das 17h30 às 20h30. Dessa forma, as companhias de energia elétrica não ficam sobrecarregadas e, consequentemente, não ficam comprometidas com o fornecimento para todas as regiões.

 

Tudo ligado ao mesmo tempo.

Secador de cabelo, máquina de lavar roupas, torneira elétrica e chuveiro? Evite! Vários aparelhos funcionando simultaneamente sobrecarregam a rede de energia elétrica.

 

Controle ao alcance das mãos.

Um banho com a temperatura desejada do início ao fim é possível com os chuveiros eletrônicos, que oferecem controle ideal da temperatura e, consequentemente, economia. Podem ser encontrados modelos com haste prolongadora ao alcance das mãos, que permite a escolha gradual e precisa da temperatura de forma rápida e simples, como ajustar o volume do rádio.

 

Preserve e economize.

Apesar do conforto de um longo banho, o ideal é que não seja ultrapassado o tempo de oito minutos. Ficar muito tempo embaixo do chuveiro sobrecarrega o aparelho e desperdiça água. É necessário monitorar o tempo do banho das crianças também, uma vez que a distração com brincadeiras pode acarretar prejuízos maiores.

 

6 ferramentas tecnológicas para facilitar a vida em 2021

  Nos últimos anos, milhares de novas ferramentas surgiram para resolver problemas básicos do dia a dia. Hoje, não faz mais sentido viver sem essa comodidade

 

Com novidades tecnológicas “pipocando” diariamente, fica um pouco mais fácil superar probleminhas diários tradicionais, ainda mais em um período em que o isolamento social ainda se faz necessário. Não faz mais sentido algum viver sem a comodidade e segurança proposta por ferramentas que surgiram para facilitar o nosso dia a dia. São inúmeras opções que englobam os mais variados segmentos do mercado, do tradicional delivery de comida até o agendamento de consultas médicas, aulas de empreendedorismo, curso de inglês e visitas de profissionais para serviços domésticos. 

 

Você é adepto aos aplicativos e demais ferramentas tecnológicas? Ficou curioso para conhecer novas possibilidades que podem tornar sua quarentena mais leve? Listamos algumas opções, disponíveis em todo o Brasil, que irão mudar a sua vida em 2021.


Docway (www.docway.com.br): empresa brasileira referência em soluções de saúde digital para empresas e operadoras de saúde, focada no cuidado da vida com inteligência tecnológica. A Docway surgiu em 2015 com o objetivo de facilitar a vida de quem precisa de atendimento médico humanizado, levando o médico até o paciente por meio da tecnologia. Hoje, a empresa tem como foco principal soluções completas em telemedicina, dsponíveis para empresas e médicos.

 

Triider (www.triider.com.br): quem é que nunca teve problema para encontrar um bom prestador de serviço? Até mesmo trabalhos básicos como instalar um chuveiro ou desentupir uma pia podem se transformar em uma verdadeira epopeia. Isso se torna ainda mais difícil durante uma pandemia. Agora, imagine usar uma espécie de rede social para fazer orçamentos e, a partir do preço e da avaliação dada por outros clientes, negociar e fechar o serviço, sem sair de casa. É a isso que se propõe o Triider, startup que oferece, entre outros, profissionais nas áreas elétrica, hidráulica, marido de aluguel e montador de móveis. Os pagamentos são feitos com cartão de crédito por meio da plataforma, com possibilidade de parcelamento em até seis vezes sem juros.

 


Juno (www.juno.com.br):
Depois de abandonar o nome BoletoBancário.com e apostar em diversas outras soluções para facilitar pagamentos, reduzir a burocracia e democratizar serviços financeiros, a fintech curitibana Juno acaba de se tornar uma instituição de pagamentos autorizada pelo Banco Central (BC), entrando no seleto grupo de 20 companhias do país que contam com essa chancela. A empresa é uma solução completa para a emissão de cobranças e recebimento de pagamentos para MEIs, e-commerces, marketplaces, empresas de qualquer tamanho e, também, para pessoas físicas. A Juno surgiu para desmistificar os serviços financeiros e não deixar que boas ideias sejam travadas pela papelada. Ou seja, tem por objetivo fazer com que todo empreendedor possa crescer e transformar o mundo da sua maneira, dando para cada negócio as ferramentas necessárias para que eles elevem o seu potencial ao máximo. 

 

GuiaBolso (www.guiadebolso.com.br): Com o propósito de melhorar a vida dos brasileiros e transformar o sistema financeiro, a fintech paulista GuiaBolso está no mercado nacional desde 2014. Seu aplicativo é uma referência no segmento. Nele, é possível fazer um planejamento financeiro e controle de gastos pessoais. Atualmente conta com cerca de 4,5 milhões de usuários.

 


Kultivi (www.kultivi.com):
em tempos de isolamento social, que tal aproveitar o tempo livre para estudar e tornar o período de reclusão mais proveitoso? A startup Kultivi, uma plataforma gratuita de ensino, conta com mais de 80 cursos em diferentes áreas, como idiomas, empreendedorismo, medicina e voltados ao Enem e à OAB. Grande destaque da plataforma, o curso de inglês, por exemplo, oferece cerca de 220 aulas, além de materiais especiais de apoio. Todas as aulas disponíveis na plataforma da Kultivi são desenvolvidas por especialistas renomados em cada segmento e integralmente gratuitas para o usuário.

 

James Delivery (www.jamesdelivery.com.br): Comida, livros, temperos, remédios, roupas, perfumes, ração para cachorro, chuveiro, chuteira e bebidas. Esses são só alguns itens que você pode comprar via James Delivery, startup curitibana que surgiu com o objetivo de unir pessoas que têm pouco tempo para comprar as coisas que precisa com outras pessoas que querem ganhar dinheiro comprando e entregando estes bens em minutos. E a ideia não poderia ter nascido em um lugar mais propício: Vale do Silício. Funcionando no Brasil desde maio de 2016, com início das operações na cidade de Curitiba, o aplicativo está disponível nas plataformas Android e iOS. Os usuários podem comprar tudo o que quiserem, de qualquer empreendimento comercial da cidade. Basta escolher o local, o produto e pedir. Após o pedido finalizado, um entregador (James) vai até a loja, realiza a compra e entrega onde o usuário solicitar.  

 

8 orientações para evitar briga de casal por causa de dinheiro

Quando falamos de finanças para casais, é importante cuidado para evitar brigas, o que é muito comum. Hoje em minhas consultorias percebo que para grande parte dos casais ocorre o desconhecimento do valor do salário do companheiro ou mesmo de como esses gasta tais valores.

Essa informação é bastante preocupante, já que demonstra uma grande possibilidade de problemas relacionados ao dinheiro no futuro. Isso porque, a primeira orientação em relação ao tratamento do dinheiro do casal é sempre muito diálogo, principalmente nesse período de crise, quando as pessoas estão mais nervosas, mas isso também não ocorre.

Mas, qual a saída? O mais adequado é construir um orçamento familiar baseados nos sonhos e objetivos da família. Também é muito importante que ocorra o quanto antes a definição de regras financeiras a serem seguidas, como quem paga o quê. Contudo, essas regras devem ser alvos de constantes reavaliações.

Para o casal, algumas questões se mostram fundamentais, como a questão de como dará a divisão das contas. É possível ter uma conta conjunta para que esses compromissos sejam pagos. Porém, acredito que seja interessante avaliar a possibilidade de cada um ter sua conta corrente, definindo os limites, pois cada um pode ter seus próprios gastos.

Já, quando o assunto é investimento, esse deve ser feito em conjunto, pois, assim, se poupa mais dinheiro e obtém melhores resultados. Só tratando de forma diferenciada a questão da aposentadoria, já que esse investimento deve ser separado para cada um, lembrando que, quem não construir sua aposentadoria, um dia, terá que pedir dinheiro para alguém, certo?

O segredo, então, é colocar tudo na mesa, nunca esquecendo que o assunto mais importante a ser conversado não são as despesas, e sim os sonhos e desejos individuais e coletivos. É muito comum os sonhos serem deixados de lado, mas, acredite, esse é um erro capital de milhões de casais.

É importante estar atento, colocando sempre, no mínimo, três sonhos - curto (até um ano), médio (de um a dez) e longo prazo (acima de dez anos) -, todos acompanhados de informações básicas, como quanto custa e quanto será guardado mensalmente. Caso contrário, não serão sonhos, e sim verdadeiros pesadelos para os casais, podendo "esfriar o relacionamento".

É preciso reforçar que, mesmo tendo contas separadas, quando se opta pelo casamento, é preciso não discriminar quem ganha mais ou menos. Trata-se de uma família e, neste caso, a receita deve ser pensada e somada para todos que dela participam. Assim, se deve definir um limite de gasto para cada um e fazer com que ele seja respeitado. Caso isso não ocorra, deverá ser motivo de diálogo.

Veja algumas orientações:

1. Recomendo reuniões frequentes entre o casal para debater as finanças, porém, diferente do que ocorre frequentemente, esse não deve ser um momento apenas de tensão, mas sim de projeção;


2. Estabeleçam sempre sonhos de curto, médio e longo prazos, lembrando que se deve ter objetivos coletivos e individuais;


3. Um ponto que geralmente é foco de divergências é o padrão de vida que o casal leva, assim, faça um diagnóstico financeiro e, com os números reais da vida financeira, ajuste o padrão dentro dessa lógica;


4. Outro motivo de briga é o fato de um dos parceiros ser mais acomodado. É importante entender que cada um possui um estilo, assim, recomendo a busca de um meio termo, com regras bem estabelecidas e não ficar batendo sempre na mesma tecla;


5. O ponto fundamental é que, quando só um dos parceiros trabalha externo, também deve se ter a preocupação com a vida financeira em longo prazo, no caso aposentadoria;


6. Caso tenham filhos, é preciso inclui-los na conversa sobre dinheiro e, mais do que isso, também devem chegar a um acordo sobre como será a educação deles em relação às finanças;


7. Se um dos parceiros fez alguma ação errada em relação ao dinheiro, lógico que haverá um nervosismo inicial, por isso, tente deixar o debate para um momento no qual já conseguiu se acalmar um pouco e refletir sobre o ocorrido. Contudo, não finja que nada ocorreu, guardar pode causar "estouros" futuros;


8. Lembrem-se, é nas dificuldades que vemos com quem realmente podemos contar. Assim, em caso de crise financeira, em vez do distanciamento, o ideal é buscar estar mais perto de quem gostamos.




Reinaldo Domingos - educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Mesada não é só dinheiro, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.


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