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quinta-feira, 20 de abril de 2023

Qual o melhor momento para trocar o CEO da empresa?

Todo empreendedor sabe a importância de um bom CEO para engajar os times, gerenciar as estratégias e alavancar a empresa em seu segmento – mas, nem sempre é possível encontrar o profissional ideal logo de cara. É muito comum observar a necessidade de trocar estes executivos em diversas companhias por motivos variados, sempre com o mesmo objetivo de encontrar aquele que esteja melhor alinhado com os propósitos do negócio. Seja qual for caso, essa certamente será uma substituição de forte impacto, que deve ser bem conduzida para evitar conflitos internos e outras consequências para as operações da empresa.

Independentemente do porte ou segmento da organização, o diretor executivo é aquele que irá liderar, inspirar e guiar a companhia no caminho preestabelecido com todos os seus membros. É seu dever assegurar que as estratégias estabelecidas sejam desempenhadas com êxito, conduzindo o negócio rumo a um futuro próspero a partir do máximo gerenciamento dos recursos humanos do negócio. Todas, atribuições extremamente importantes para o sucesso da empresa no mercado.

Em um estudo publicado na Harvard Business School, 71% dos altos executivos classificam o engajamento dos colaboradores como a chave para o sucesso do negócio – missão que deve ser fortemente estimulada por meio dos CEOs. Dessa forma, aqueles que não estiverem conseguindo trazer este resultado ou estiverem enfrentando outros problemas relacionados ao desalinhamento cultural, na visão de negócios, em termos de compliance ou, ainda, demonstrando uma certa inflexibilidade em suas funções, dificilmente conseguirão trazer algum êxito no cargo para a empresa.

Quando identificar estes sinais e ter certeza de que será preciso contratar outro CEO para a empresa, é preciso ter claro em mente que esta pode ser uma transição de grande ruptura para as equipes. Afinal, o negócio trará um novo profissional encarregado de transportar sua visão e metas para todos, o que pode gerar certa insegurança em muitos no que diz respeito à nova rotina e liderança deste novo membro.

Aquelas que não conduzirem essa mudança de maneira apropriada podem sofrer com movimentações antecipadas de seus times desencadeadas justamente por este receio, além de outros descontentamentos que terão alta probabilidade de impactar na satisfação e desempenho de cada um. Essa definitivamente será uma tarefa difícil em qualquer caso, e que dependerá, principalmente, de uma comunicação clara e próxima com todos para reduzir esses impactos e suavizar ao máximo a chegada e adaptação deste novo profissional.

Ao invés de optar por uma contratação velada sem informar ninguém sobre o andamento do processo e correr maiores riscos de desencadear desentendimentos e fortes descontentamentos, a melhor opção é sempre realizar uma substituição transparente, comunicando tudo o que está sendo feito e, acima de tudo, deixar claro todas as expectativas e o que será esperado daquele que ocupará esta posição. Ambos os lados devem estar 100% alinhados frente a esses objetivos, para que não haja dúvidas sobre os resultados que deverão ser atingidos.

Quando escolhido, sua chegada da empresa deve ser conduzida para que os times enxerguem esse diretor como seu aliado. Um verdadeiro líder, que irá orientá-los para que tenham o melhor desempenho possível em suas atribuições, aumentem sua produtividade e, principalmente, se sintam felizes e satisfeitos no ambiente de trabalho.

Tendo em vista que equipes engajadas e motivadas terão todo o potencial para alavancar a marca frente aos seus concorrentes, uma contratação errada pode ser bem custosa para as empresas, principalmente falando de um CEO. Desta forma, encontrar o melhor profissional para ocupar essa cadeira é uma escolha complexa, devendo levar em consideração muitos aspectos e habilidades que vão além das hard skills.

Por isso, contar com o apoio de uma consultoria especializada fará toda a diferença para a construção de um processo seletivo assertivo, com a expertise necessária para dedicar o tempo e atenção necessários até encontrar aquele que estará mais próximo da cultura e expectativas da sua empresa para que cresçam juntos e conduza a companhia rumo a seu sucesso.

 


Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/

 

21 de abril: 7 filmes e séries para estudar a história do Brasil

Sentenciado por traição à Coroa, Tiradentes foi executado em 21 de abril de 1792
Feriado que lembra a morte de Tiradentes, em 1972, celebra o começo da instalação da República no Brasil

 

Joaquim José da Silva Xavier é mais conhecido como Tiradentes e no dia 21 de abril é celebrada a data de sua morte, em 1972. Patrono do Brasil, ele liderou a conspiração separatista chamada de Inconfidência Mineira, contra o reinado português. Esse período histórico é essencial para entender os rumos da formação do Brasil e além dos livros, materiais audiovisuais podem ser uma boa opção para quem quer saber mais sobre o tema. Para a professora de História do Colégio Marista Paranaense, Ligia Melo, o recomendado é trabalhar o contexto histórico com os estudantes, separando a parte romantizada dos filmes. “Apesar de muitos filmes ‘fantasiarem’ certos aspectos de eventos históricos, a cinematografia sempre será uma maneira muito boa de complementar estudos ou até mesmo incentivar a pesquisa de assuntos de História”, explica. 

 

O professor e historiador Carlos Gregório dos Santos Gianelli do Marista Escola Social Lucia Mayvorne reforça a importância da variedade de materiais. “O ato de estudar é algo que pode ser vivenciado para além da sala de aula, ver filmes e seriados, andar pelo seu bairro, ou sua cidade, passear e até conversar com outras pessoas também são fontes importantes de memória e conhecimento”, afirma. 

Confira 7 opções de filmes e seriados para estudar e aproveitar o feriado de 21 de abril: 

 

Joaquim

Lançado em 2017, o longa mostra como um dentista comum de Minas Gerais se torna um relevante herói nacional e consequentemente um mártir. O narrador é ele mesmo, Tiradentes, que volta no tempo para explicar como acabou sendo executado por traição à Coroa Portuguesa, ao liderar a Inconfidência Mineira.

Onde assistir: Now 

 

Brasil Imperial

A série produzida pela Fundação Cesgranrio tem uma temporada e narra acontecimentos que marcaram o período imperial brasileiro. Sob o ponto de vista de um jornalista da época, Gonçalves Ledo (Ricardo Soares), os episódios mostram a chegada da família real portuguesa, a relação conturbada do imperador com seus parentes, a escravidão e diversos assuntos que permearam o período. Está disponível no Prime Vídeo.

Onde assistir: Prime Vídeo

 

A Muralha

Esta minissérie retrata o século XVII no Brasil recém-descoberto e as relações dos bandeirantes, indígenas e portugueses que desejam os recursos abundantes na nova terra. A muralha é uma referência à Serra do mar, um grande empecilho para chegar ao centro do país e é um cenário rico em natureza para as relações que se formam entre os personagens. 

Onde assistir: Globoplay

 

Caramuru - A invenção do Brasil

Em 1500, os europeus descobrem um novo mundo graças aos avanços náuticos. Assim, o jovem pintor Diogo (Selton Mello), se encontra em uma caravela que naufraga na costa brasileira. Lá, ele é recebido pela bela índia Paraguaçu (Camila Pitanga) e sua irmã Moema (Deborah Secco), com quem terá um romance inusitado.

Onde assistir: Globoplay

 

Guerras do Brasil.doc

Esse documentário, divulgado em 2019, conta com cinco episódios sobre confrontos que fizeram história no Brasil. Especialistas contam, com apoio de imagens de arquivo e ilustrações, detalhes da Guerras dos Palmares, Guerras da Conquista, Guerra do Paraguai, Revolução de 30 e Guerra do Tráfico.

Onde assistir: Netflix.

 

Que rei sou eu?

Ambientada em 1786, num fictício país europeu, a novela Que Rei Sou Eu? aludia à Revolução Francesa para fazer uma paródia do Brasil, além de refletir o momento histórico vivido pelo país, que se preparava para a primeira eleição direta para presidente da República após quase 30 anos. Apesar de ambientada no século XVIII, a novela fazia referências à contemporaneidade, e explorou temas da realidade brasileira à época de sua exibição, em 1989.

Onde assistir: Globoplay

 

Nos tempos do imperador

Pode-se dizer que é uma sequência da novela Novo Mundo, já que cinco personagens da trama continuam nessa nova saga. Agora, o público acompanha um país em construção, 30 anos após a independência. O imperador Dom Pedro II (Selton Mello) segue em um casamento de aparências com Teresa Cristina (Letícia Sabatella) e dividido por seu amor pela condessa Luísa (Mariana Ximenes), enquanto tramas paralelas discutem questões importantes dessa época. 

Onde assistir: Globoplay.

 

Como educadores e instituições de ensino podem aumentar o engajamento durante as aulas on-line

O ato de ensinar passa por diversos obstáculos em todos os níveis educacionais, principalmente no modelo remoto, que tende a diminuir a conexão entre professores e alunos. O on-line desafia os profissionais a desenvolverem as melhores técnicas para aumentar o engajamento dos jovens durante as aulas, considerando os estilos de aprendizagem, foco atencional, adaptabilidade ao modelo e diversos outros fatores intrínsecos de cada aluno.

Sabemos que tanto a interação síncrona quanto a assíncrona são essenciais para o sucesso do ensino remoto, porém, aumentar a participação on-line dos alunos é uma tarefa árdua. Dificilmente uma única ação gera o engajamento desejado para os professores. Por isso, trago um conjunto de iniciativas que podem ser empregadas para desenvolver esse laço entre profissionais, instituições e estudantes.

- Crie um ambiente de aprendizado amigável e inclusivo: uma atmosfera acolhedora, apreciada e inclusiva para os alunos  on-line, é o primeiro passo a ser levado em consideração. Regras de comportamento e o discurso civilizado entre os alunos precisam estar presentes para que tudo funcione.

- Utilize a tecnologia interativa: usar recursos e plataformas como fóruns de discussão, bate-papos em grupo e videoconferências que promovam a participação e colaboração dos alunos é essencial.

- Crie atividades envolventes e significativas: proponha exercícios que estimulem a criatividade, o pensamento crítico e a aplicação do conhecimento em situações do mundo real. Inclua projetos em grupo, simulações, estudos de caso e exercícios práticos que motivem a participação ativa do aluno. Existem muitas plataformas e sites que permitem uma atividade envolvente e dinâmica como Kahoot!, Socrative, Quizizz, Mentimeter, entre outras. 

- Acompanhe e dê feedbacks regulares: observe o desenvolvimento do estudante e ofereça críticas de apoio ao seu trabalho. Estar acessível para responder a perguntas e oferecer assistência quando necessário, bem como escutar a opinião do aluno a fim de encontrar pontos de melhoria no serviço é fundamental. Afinal, o ambiente  on-line é recente na educação, precisamos ser humildes quanto a isso.

- Adapte o ritmo e o material da aula às necessidades de cada aluno para personalizar sua experiência de aprendizado. Oferecer várias ferramentas de aprendizagem, incluindo textos, áudios e vídeos, para acomodar os vários estilos de aprendizagem é uma maneira de fazer isso. A personalização por meio da Aprendizagem Adaptativa (Adaptive Learning) foi possibilitada com o avanço da tecnologia, empregá-la pode trazer um grande avanço não só em engajamento, mas também em aprendizagem.

- Estabeleça metas definidas e expectativas razoáveis desde o início. Deixe os objetivos de aprendizagem e do curso claros desde o início. Defina metas atingíveis e incentive os alunos a acompanhar seu próprio desenvolvimento. Nenhum curso faz milagre se não houver empenho do próprio aluno. Deixar essas expectativas registradas logo no início, evita frustrações posteriores.

- Incentive a participação ativa: incentivar os alunos a explorar e compartilhar ideias, fazendo perguntas abertas e promovendo o contato com outros alunos é essencial. Dê aos alunos a chance de se conectarem.

- A aplicação de componentes do jogo (Gameficação) como pontos, níveis e prêmios incentivará os alunos a participar e atingir seus objetivos de aprendizagem.

- Mantenha contato frequente com os alunos usando mensagens de textos e anúncios para mantê-los informados sobre o que está acontecendo na aula e o que se espera deles. Vale ressaltar que quanto menor a faixa etária dos alunos, menos e-mail eles utilizam.

O educador e a instituição devem conhecer as suas turmas e estar com a mente aberta para entender as peculiaridades de cada aluno, a fim de desenvolver as habilidades únicas de cada um. Claro que muitas vezes isso não é possível considerando o tamanho das classes e o modelo de ensino da instituição, mas é algo adaptável considerando as várias possibilidades existentes. Vejo que ensinar é mais do que transmitir o conhecimento, é se conectar com outras pessoas, adquirir novas experiências e construir novas histórias. 

 

Lorenzo Tessari - Chief Operating Officer (COO) da Gama Ensino, startup de tecnologia desenvolvedora de um algoritmo proprietário que identifica os gaps de aprendizado dos alunos para o direcionamento dos seus estudos.


Feriados 2023: Como se divertir e manter o orçamento em dia

Fincare N26 dá dicas de como aproveitar os momentos de lazer sem comprometer as finanças


Este ano está repleto de feriados para quem gosta de viajar e aproveitar os momentos de lazer. Muitos deles cairão ou em uma quinta-feira, sexta-feira ou segunda-feira, podendo ser “emendado” com o fim de semana. Mas como se preparar financeiramente para poder aproveitar esse tempo de folga? A Fincare N26 reuniu algumas dicas para mostrar que é possível se divertir e manter o orçamento em dia, para não perder uma folga sequer.

 

1.   Orçamento

É muito importante ter um planejamento financeiro com um orçamento específico para o lazer. Uma dica muito utilizada é a do método 50-30-20, que consiste em  50% da sua renda mensal ser destinada ao pagamento de contas fixas como aluguel, água, luz e telefone, 30% deve ir para as despesas variáveis/gastos supérfluos, ou seja, gastos que podem ser cortados, e 20% deve ser destinada para a criação de uma reserva de emergência ou para projetos pessoais.

 

1.   Planeje seus passeios

Agora que você já tem um orçamento específico para o lazer e sabe o quanto pode gastar, faça uma lista de passeios e viagens que você gostaria de realizar e o preço médio de cada um deles.

 

Com tantos feriados prolongados, às vezes fica difícil conseguir viajar em todos eles. Uma dica é trocar a viagem por um passeio na sua cidade, visitando  museus, parques, ou até mesmo jantar em um restaurante que você sempre sonhou. O importante é aproveitar para relaxar e sair da rotina de trabalho. 

 

1.   Defina Metas

Com a lista de passeios e viagens em mãos, é hora de definir quais deles você mais gostaria de fazer. Caso tenha uma atividade de lazer que seja mais cara do que o orçamento permite no momento,  defina metas financeiras para alcançar esse objetivo. Pode ser economizando nas comidas fora de casa, nos aplicativos de transporte ou cortar gastos supérfluos.

 

1.   Pesquise 

Com o local da viagem escolhido, pesquise diariamente, preços das passagens e hospedagens. Sites de turismo oferecem diversas “promoções relâmpagos” e é importante ficar de olho para conseguir o melhor preço. 

 

Já para quem escolheu curtir um passeio local, existem também  sites especializados ou aplicativos que oferecem cupons com descontos em restaurantes, cinemas, teatros e outros lugares.  

 

1.   Compartilhe com os seus amigos

Caso queira fazer esses passeios e viagens com amigos ou familiares, compartilhe com eles seu orçamento, ideias e sugestões. Desenvolver  o hábito de falar de dinheiro com pessoas próximas ajuda a entender o orçamento de cada um e a organizar o melhor passeio para todos, sem comprometer o orçamento financeiro de ninguém. 

 

A N26 está no Brasil inaugurando o conceito de fincare (cuidados financeiros), trazendo ferramentas práticas para ajudar a cuidar e organizar o dinheiro. A N26 estimula o equilíbrio entre o saber guardar e o saber gastar, estimulando o consumo consciente.

 

N26

quero.n26brasil.com.

 

5 benefícios de organizações que apostam em programas de capacitação interna

Ao longo dos últimos anos, iniciativas e programas voltados para o desenvolvimento de talentos e a capacitação interna de profissionais, se tornaram uma das principais pautas para o mercado corporativo. Conhecido como Upskilling, o conceito, que visa o desenvolvimento e aprimoramento intelectual e de habilidades que um profissional possui na área em que está inserido, vem alcançando grandes empresas de mercados diversos, sendo uma tendência mundial de negócios. Em uma pesquisa de 2020, desenvolvida pelo World Economic Forum, em um contexto pós pandemia, o Upskilling foi mencionado como estratégia para o futuro do mercado de trabalho e carreiras como um todo. 

Neste cenário, os benefícios com a implementação desses programas dentro das instituições, passam a favorecer não somente a empresa e sua estrutura interna, como também a vida dos colaboradores a nível profissional e pessoal, uma vez que as possibilidades de crescimento e evolução são expandidas. 

Para Flávio Legieri, CEO e Cofundador da Intelligenza IT, maior consultoria nacional de tecnologia SAP para RH, “temos um mercado cada vez mais acelerado e em constante evolução, além de amplamente competitivo para alguns segmentos. Por este motivo, apostar em diferenciais, como os programas de capacitação internos, ampliam as possibilidades de crescimento das empresas, que passam a focar em seus talentos”, afirma. 

Recentemente a HRTech lançou um programa inspirado nas universidades corporativas. Intitulada Academia de Líderes, a iniciativa é voltada para o desenvolvimento do time de gestão da empresa e busca conduzir as lideranças a um caminho de crescimento responsável e sustentável. Para o projeto, a HRTech se apoiou na inovação do mercado e em recursos tecnológicos, tendo como aliado o sistema de aprendizagem corporativa, o LMS do SAP SuccessFactors, que garante a gestão e o acompanhamento de estudos e avaliações personalizadas. 

Já com relação aos principais ganhos que uma instituição pode obter ao investir em projetos de capacitação interna ou outros semelhantes, os benefícios podem ser listados da seguinte forma: 

- Maior engajamento entre os colaboradores, uma vez que a iniciativa proporciona um senso de propósito entre os times, que visa um bem comum; 

- Redução de custos para a organização ao qualificar seus profissionais. Dessa forma, a empresa consegue se voltar para o desenvolvimento de talentos internos ao invés da busca externa; 

- Desenvolvimento de novos talentos. O benefício é capaz de promover uma maior especialização de funcionários em diversas áreas, o que possibilita o desenvolvimento orgânico de novos talentos; 

- Fortalecimento e valorização da cultura interna da empresa. Ao trabalhar com projetos voltados para a valorização do time interno é possível notar um maior espírito de pertencimento entre os colaboradores; 

- Redução de turnover e retenção de talentos. Da mesma forma que os projetos conseguem desenvolver talentos internos, também é possível promover maiores índices de retenção e por consequência, a diminuição do turnover acentuado. 

“Programas como estes se tornam um grande diferencial de mercado para as empresas e garantem ganhos diversos para a organização, principalmente com o desenvolvimento e retenção de talentos”, completa Legieri. 

Para os colaboradores os impactos com o benefício proporcionam efeitos significativos, uma vez que possibilita o crescimento e a especialização em diferentes áreas do conhecimento de forma acessível e personalizada de acordo com as necessidades de cada área de atuação. 

 

Intelligenza IT
https://intelligenzait.com/

 

ESG: como a tecnologia pode reduzir os pedidos de recuperação judicial?

Alinhar práticas de gestão aos princípios do ESG vem se tornando cada vez mais valorizado pelas organizações, tendo em vista as vantagens de desempenho ao adotar uma conduta em apoio a questões ambientais, sociais e, principalmente, de governança. Apesar desses benefícios, temos sido impactados com inúmeras notícias sobre empresas entrando em recuperação judicial, o que parece contraproducente. Diante desse cenário alarmante, é fundamental identificar métodos eficazes para combater essa situação, algo que pode ser obtido através do uso da tecnologia.

Segundo dados do Indicador de Falências e Recuperações Judiciais da Serasa Experian, em 2023, foram registrados 255 pedidos de falência, diante de 177 pedidos feitos no mesmo período em 2022, o que representa um aumento de 44%. O número de recuperações judiciais aumentou de 210 para 289, uma alta de 37,6%. Como justificativa para esse resultado, está, justamente, a falta de uma boa governança, que garante processos auditados e seguros no que tange a veracidade dos balanços financeiros, contábeis e fiscais.

Esse número crescente demonstra claramente que há falhas graves em seus modelos de governança e que, provavelmente, as práticas ESG estejam ficando muito mais nos discursos propagandísticos, conhecidos como greenwashing, do que na prática efetiva de ações com foco no negócio. Um problema grave e que requer medidas sérias a fim de garantir a sustentabilidade das empresas no longo prazo.

O reconhecimento pelo Banco Mundial de que o Brasil é o segundo país do mundo com mais alta maturidade em governo digital, segundo o estudo da GovTech Maturity Index 2022 – em paralelo às agências estaduais de meio ambiente, como a CETESB, que investem em atualização e tecnologia, referência nacional e internacional, sendo um dos 16 centros de referência da Organização das Nações Unidas (ONU) para questões ambientais – destaca a importância e foco que os governos estão dando para as ações que as empresas estão tomando em relação as políticas de ESG, já que o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) por parte dos países depende também de outras entidades envolvidas, como as empresas.

E, se o governo está investindo em tecnologia, nada mais natural que as empresas façam exatamente o mesmo. Com o apoio de ferramentas de gestão acessíveis e eficazes, como um ERP, é possível consolidar informações e registros da companhia de forma segura, garantindo um maior controle operacional e contábil. Um recurso fácil de ser adotado e que traz inúmeros benefícios alinhados às melhores práticas de gestão e governança, garantindo muito mais transparência às informações por meio de tecnologias eficazes, como BI (Business Intelligence), Inteligência Artificial, Análises Preditivas, entre tantas outras.

Outro fato relevante na aquisição de sistemas de gestão está na otimização do trabalho. Utilizando as obsoletas planilhas, as empresas levam semanas para fechar um simples balanço contábil – trabalho que pode ser concluído em questão de horas com o apoio da tecnologia. Somado à essa otimização de tempo, existe ainda uma significativa redução de erros e retrabalhos, visto que boa parte do processo se torna automatizada.

Com essa simplificação na gestão, colaboradores que antes precisavam se dedicar a tarefas manuais, podem então investir em ações mais estratégicas, como a interpretação dos números em vez de apenas sua consolidação. Dessa forma, a empresa passa a ter muito mais disponibilidade para investir em questões realmente relevantes, tomando decisões mais assertivas e benéficas para o negócio.

Na prática, a tecnologia é, atualmente, a melhor aliada das práticas ESG, em especial no que tange à governança dos negócios. Com uma gestão mais transparente, com informações processadas em tempo real, os riscos de problemas que possam levar até uma recuperação judicial são significativamente menores. Mais do que combater a mortalidade das nossas empresas, investir nesses recursos é fundamental para prevenir problemas assim, que sempre acarretam perdas de empregos e redução na arrecadação de impostos que, consequentemente, impactam toda a sociedade. Além do discurso, o ESG precisa voltar ao seu cerne, tornando-se uma prática cotidiana que gere valor e mudança positiva na cultura organizacional.

 


Alan Carrara - consultor BI júnior na Delaware, empresa global de tecnologia.

Kátia Cerqueira - gerente na Delaware, empresa global de tecnologia.

Marcio Games - gerente sênior na na Delaware, empresa global de tecnologia.


Delaware
www.delaware.pro/pt-br


Rebranding: quando é hora de apostar na reformulação de uma marca? Especialistas ajudam a avaliar

Estratégia pode servir para ampliar o público da companhia ou mudar a mensagem, dizem sócias da Jahe Marketing; veja dicas


 

O termo em inglês rebranding significa recriar, ou ressignificar, uma marca. E para os profissionais voltados a essa atividade, o trabalho nos últimos tempos tem sido intenso. São mudanças sutis como aquela do leão dos estúdios MGM, passando pelo mais perceptível desenho diferente no logotipo de hambúrguer da Burger King, até alterações profundas, como a da General Eletric (GE), que se desmembrou em três companhias.
 

As “repaginadas” vêm sendo estimuladas pela transformação no comportamento dos consumidores, em especial em razão dos efeitos do isolamento social e da pandemia de Covid-19, além de novos questionamentos ligados a questões ESG (sigla para as melhores práticas ambientais, sociais e de governança).
 

“Hábitos que surgiram durante a pandemia, como a maior confiança em comprar e se comunicar com empresas em canais online, vão permanecer. E o público também questiona mais as empresas nesse ambiente. Como os produtos são feitos, em quais causas essas companhias acreditam, como fazem sua parte. Para esse novo consumidor, novas identidades devem surgir, permitindo que os negócios conversem melhor com eles”, comenta Thaís Faccin, uma das sócias da Jahe Marketing.
 

Ela lembra que até países passam por rebranding, caso da Turquia, por exemplo, que optou por trocar o seu nome internacional, previamente grafado em inglês, "Turkey", para Türkiye, e da Inglaterra, que passou pela troca de imagem em cédulas de dinheiro, bandeiras e outros itens da monarquia, com a passagem do trono para o rei Charles III.
 

De acordo com Satye Inatomi, também sócia da Jahe Marketing, não há receita pronta -- são muitos os motivos e as estratégias para repaginar uma marca. E é difícil se deparar com tamanha variedade sem se perguntar: será que é hora de pensar em um rebranding na minha empresa?
 

Alguns pontos que empreendedores e departamentos de marketing devem analisar são: os produtos e serviços estão atingindo seu público-alvo? Os designs estão atualizados e se destacam no mercado? O foco ou o propósito da marca reflete a missão atual da empresa? A marca está conectada com o seu público, e estabelece conexão com os clientes? Ela reflete a cultura da empresa?
 

“Se a resposta a uma ou mais dessas perguntas for ‘não’, pode ser a hora de começar um plano de rebranding que, se bem-estruturado, deve contemplar questões como repensar a missão da marca e quais KPIs devem ser melhorados”, comenta Inatomi.
 

As consultoras explicam que, muitas vezes, o público-alvo original continua com sua empresa, mas é ampliado pelas circunstâncias. Por isso, na hora de pensar em uma reformulação, vale a pena conceber novos modelos de consumidores ideais (as personas), incluindo segmentos diferentes da população. Este não é um processo que se encerra em apenas um exercício. Ou seja, é importante continuar experimentando e comparando resultados em relação ao público projetado.
 

“Ouvir o feedback de clientes também é um recurso valioso na hora de reimaginar uma marca. Uma caixa de sugestões ou um formulário digital, como o Google Forms, são formas simples de colher informações a respeito do seu negócio. O mesmo vale para os próprios funcionários, que devem ter suas opiniões consideradas nesse trabalho”, diz Faccin.
 

Além de fazer do processo um trabalho mais transparente, o exercício também faz surgir a possibilidade de uma nova cultura organizacional na companhia, a partir das ações de rebranding.
 

“No final das contas, trabalhar com essa estratégia pode ser uma excelente oportunidade de repensar processos internos e tornar a marca mais atraente, não apenas para o consumidor final, mas para todos que estão ligados a ela de alguma forma”, diz Inatomi.
 

As sócias da Jahe Marketing afirmam que esse é um trabalho de fôlego, e que não pode ser feito com o empenho de apenas um departamento da companhia. Muitas vezes, a tarefa é melhor executada a partir de uma parceria de consultores externos, junto dos colaboradores de dentro da empresa, dizem.
 

 

 

Jahe Marketing



Estudar inglês durante a infância pode trazer benefícios para o futuro

Pedagoga dá dicas práticas de como tornar o aprendizado mais fácil e efetivo

 

Divulgação
O domínio de uma segunda língua é um diferencial no mundo globalizado em que vivemos. Além de ampliar as oportunidades profissionais, estudar um novo idioma pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo, cultural e social das crianças. Nesse sentido, o aprendizado ainda na infância pode ser um grande investimento para o futuro. 

De acordo com estudos do Journal of Child Language1, o cérebro humano está mais preparado para a aquisição de novas línguas até os sete anos de idade. Durante essa fase, o processo de aprendizado é mais natural, intuitivo e eficiente. 

Segundo Amanda Attas Chaud, Coordenadora de Desenvolvimento da disciplina de Inglês no Kumon, a exposição desde cedo a um segundo idioma pode ajudar no desenvolvimento de habilidades como memória, atenção, criatividade e flexibilidade cognitiva. “Além disso, os alunos que incluem a disciplina de inglês desde cedo têm um desempenho superior em testes de proficiência em língua estrangeira e são capazes de ler e escrever com fluência e naturalidade”, conta. 

A coordenadora, que é formada em Letras, com especialização em Neuropsicopedagogia, elencou algumas dicas que podem ajudar as crianças a aprender inglês com mais facilidade, abrindo portas para o futuro. 

·        Comece cedo: como mencionei anteriormente, a infância é o período ideal para a aquisição de novas línguas, portanto, quanto mais cedo a criança começar a aprender inglês, melhor. 

·        Crie um ambiente de imersão: é importante que a criança esteja exposta ao idioma de maneira constante, seja por meio de filmes, músicas, jogos, livros ou conversas com quem já fala a língua em casa. Isso ajuda a desenvolver a compreensão oral e a familiaridade com a língua. 

·        Faça da aprendizagem um momento divertido: as crianças aprendem melhor quando estão brincando, portanto, é importante tornar o processo de aprendizagem de inglês uma atividade prazerosa e estimulante, com jogos, brincadeiras e atividades lúdicas. 

·        Estabeleça metas e prêmios: as crianças tendem a se sentir motivadas quando têm objetivos claros e são recompensadas por seu esforço. Por isso, é importante definir metas realistas e recompensar a criança quando atingi-las promovendo experiências e momentos juntos em família, como um passeio no parque, por exemplo. 

·        Tenha paciência e seja encorajador: aprender uma nova língua pode ser um processo desafiador, e é importante que os pais tenham paciência e incentivem a criança a persistir e a não desistir diante das dificuldades. 

·        Utilize métodos eficazes: existem diversos métodos de ensino de inglês, e é importante escolher um que seja eficaz e adequado ao perfil e ritmo de aprendizagem da criança..

 

O Kumon é um método de estudo individualizado que se adapta ao ritmo e a capacidade de cada criança, tornando o processo de aprendizagem mais eficiente e personalizado. Desde cedo, as crianças já podem iniciar o estudo, que contempla atividades que desenvolvem gradualmente as habilidades de leitura, escrita e compreensão auditiva e pronúncia.

 


1Child-directed speech: relation to socioeconomic status, knowledge of child development and child vocabulary skill* | Journal of Child Language | Cambridge Core


Dia da Educação: a importância da educação básica na formação de cidadãos

Especialista em gestão educacional reflete sobre o papel fundamental da educação como agente formador em nossa sociedade

 

Mesmo que haja um consenso da importância da educação presente no imaginário brasileiro, nem todos vivenciam as discussões acerca do assunto na amplitude necessária. É fato também que, ao se tratar da formação de indivíduos, uma solução real em qualquer sociedade para pensar os desafios, dificuldades e pontos positivos deve contemplar a esfera educacional e, principalmente, a educação básica. 

Portanto, exatamente com a proposta de dar visibilidade para esse tema tão importante e urgente que é comemorado o Dia da Educação no dia 28 de abril em nosso país. Com o objetivo de engajar cada vez mais a população e fortalecer a causa, a data comemorativa sempre impulsiona alguma pauta para uma posição de destaque, para que as reflexões da área não sejam destinadas apenas aos gestores educacionais e especialistas, mas sim a todo Brasil. 

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), durante o período escolar, os estudantes devem receber a formação comum necessária para o exercício da cidadania e para progressão nos estudos posteriores. Em outras palavras, a educação no Brasil deve garantir uma formação humana integral que contemple as mais diversas dimensões da vida, por exemplo: a intelectual, corporal, cultural, afetiva, social, ética, moral, estética e simbólica, ampliando o repertório de linguagens, saberes e habilidades dos estudantes. 

Arthur Buzatto, CEO da Vereda Educação, entende que o intuito da educação é promover a formação dos estudantes pensando em um desenvolvimento pleno e sua contribuição para o mundo, “A educação básica tem a missão de promover a formação e desenvolvimento humano dos estudantes de forma global, para que eles sejam capazes de construir uma sociedade mais justa, ética, responsável, inclusiva e democrática, conforme preconiza a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)". 

Em sua escola, ele enfatiza que o desenvolvimento do aluno é feito em diferentes perspectivas, “Na Escola Vereda, baseamo-nos em dois propósitos: a preparação do estudante para sua realização pessoal e profissional, reconhecendo seus interesses, talentos e objetivos, e o desenvolvimento desse estudante para que impacte positivamente na construção do coletivo”. 

Nessa discussão, é importante lembrar o papel dos educadores na mediação do processo de aprendizagem, proporcionando aos estudantes oportunidades de construir representações críticas sobre o entorno, as informações, objetos culturais e fenômenos naturais que os cercam. Além disso, o docente é um assegurador desse processo do estudante, desenvolvendo aplicabilidades como perguntar, ouvir hipóteses dos estudantes, estimular pesquisa, compartilhamento de saberes e propostas de atividades de fixação e aprofundamento. 

“O papel do docente também inclui ser um pesquisador e investigador, refletindo constantemente sobre sua prática, sempre com objetivo de desenvolver estudantes que pensem de forma autônoma, mediando assim o processo de ensino e aprendizagem”, aponta Buzatto.

Outro fator essencial em uma formação de qualidade é garantir que o pensamento crítico dos estudantes surja naturalmente à medida que os estudantes aprendem a lidar com diferentes pontos de vista e percepções, amparados por um processo de ensino e aprendizagem conduzido pelos professores. Esse processo é complementado pelo acesso à informação e desenvolvimento dos saberes ao longo dos anos de ensino básico. 

“Na Vereda, estimulamos o pensamento crítico e criativo dos estudantes, por meio de uma sala de aula que valoriza o contexto provocativo e o desenvolvimento de habilidades, como questionamento, produção de hipóteses, orientação de pesquisa e compartilhamento de saberes”, afirma o gestor. “O resultado é um estudante mais crítico, criativo e capaz de aplicar essas habilidades não apenas em seu desempenho acadêmico, mas também em sua vida pessoal e na sociedade”.

 

Escola Vereda
www.escolavereda.com.br


Ensino Superior: conhecer o passado e gerir o presente para construir o futuro

A dificuldade de se entender o setor educacional como um setor de negócio, que precisa assegurar sustentabilidade para os prestadores deste serviço, é grande e se complica ainda mais quando é sabido que o resultado de um “serviço de formação” mal desenvolvido afeta a sociedade de maneira muito intensa e por anos. 

No caso específico da educação superior, para prever a sua evolução e fazer considerações sobre seus aspectos atuais é necessária uma reflexão importante sobre sua história e características inerentes deste setor.

 

Ter lucro através da educação já foi visto como inaceitável por atores deste segmento.  Desta forma, por anos, os detentores destas licenças identificaram formas de serem remunerados pelo serviço, alugando seus prédios para as instituições, gerindo as mesmas com seus familiares, de forma que, mesmo não gerando lucro, os mantenedores e seus “associados” eram beneficiados com as mensalidades e as instituições se mostravam não rentáveis nos balanços pós-custo.

 

Este mundo de ilusões se baseou, durante boa parte do século passado, em uma política similar à do café com leite (esta era da alternância do governo federal), a política do “biscoito e da bolacha”: de um lado o João Carlos Di Genio, mantenedor da Universidade Paulista – UNIP e do outro o outro João, o João Uchoa Cavalcanti Netto, mantenedor do Grupo Educacional Estácio de Sá, uma marca carioca de ensino superior.

Por anos, um acordo tácito entre os dois inovadores e disruptivos da época, garantiu que nunca as Unidades UNIP chegassem ao Rio de Janeiro e as unidades Estácio de Sá chegassem aos municípios do estado de São Paulo. Cabe destacar que, neste tempo, a oferta de ensino superior era para poucos, para descendentes de castas altas e de algumas famílias que se mostravam evolutivas da classe média; à medida que diversos setores evoluíam. 

 

Como em todos os acordos de gaveta, uma hora eles são esquecidos e rompidos. E foi do lado carioca que surgiu um ímpeto de crescimento, na época em que unidades da Estácio de Sá, ensino presencial, se proliferavam como fungos (bastava abrir a geladeira e lá estava uma nova unidade de ensino superior da Estácio de Sá), enquanto o Centro Universitário Radial foi comprado pela Estácio e, no quintal das unidades UNIP, surgiu uma concorrência.

 

Esta história tem a finalidade de caracterizar um setor que tem como serviço um bem social, uma relação de atores que tem poucos anos que passou a se enxergar como instituições que devem atender sua finalidade, ser sustentáveis e valorizar seus mantenedores e acionistas e tem um histórico de pactos e acordos não triviais em segmentos de negócios com regulação mais intensa e bem estabelecida, até com órgãos reguladores privados.

 

Agora, nestes primeiros anos da 3ª década do século XXI, de 2021 em diante, pós-pandemia e com o crescimento intenso da oferta de cursos EAD, os grandes grupos que se estabeleceram a partir de um ensino presencial, com instalações físicas hoje consideradas megalomaníacas, vemos os executivos destes grupos, que por anos acusaram os mantenedores anteriores (incluindo grupos que foram incorporados) de retrógrados e de gerirem olhando pelo retrovisor, assumindo esta posição de conservadores contra as mudanças tecnológicas e a nova realidade de atendimento a um perfil de aluno muito mais cliente e menos produto. E com necessidades mais atuais e menos tradicionais.

 

A realidade do negócio educação superior mudou, da mesma forma que a produção manual passou para a produção em escala de maneira automatizada. Ainda continuamos consumindo medidores de água e luz, mas hoje são de plástico, e não de chumbo. 

 

Sendo a educação um bem social, o produto deste setor é inspiracional, precisa ser motivador, precisa ter vínculo com a continuidade do estudo, ao mesmo tempo que precisa ser eficiente, econômico, e mais ainda dinâmico para aceitar mudanças trazidas pelos setores que empregarão os formados nos cursos de graduação.

 

Hoje, para ficarmos em apenas um exemplo que já grita uma grande diferença, ferramentas de Inteligência Artificial capazes de elaborar provas e corrigi-las, ao invés das horas de docentes mal utilizadas em tarefas repetitivas.

 

Rever os custos do setor a partir de uma nova e possível realidade é, portanto, aceitar que a tecnologia existe, é mais barata e mais acessível e eficiente. 

 

O setor não aceita mais ilusionistas e a verdade se mostra mais rapidamente. É notório que a purificação do setor, independente do regulador, acontecerá. Até lá, quem conseguir romper com as suas amarras e construir projetos inspiracionais e com diferenciais tecnológicos e metodológicos realmente perceptíveis pelos leads, que são muitos, dará um grande passo para a continuidade de seu negócio.

 

O Setor Educacional é inspiracional e a mais importante inspiração é a possibilidade de empregabilidade para os jovens, a chance de receita e a valorização dos currículos.

 



César Silva - diretor Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) e docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo - FATEC-SP há mais de 30 anos. Foi vice-diretor superintendente do Centro Paula Souza. É formado em Administração de Empresas, com especialização em Gestão de Projetos, Processos Organizacionais e Sistemas de Informação


"Pessoas empregadas devem continuar abertas a novas oportunidades profissionais", alerta Ticyana Arnaud

Fenômeno é reflexo de uma percepção, já comprovada, de que as chances de recolocação são potencializadas enquanto alguém está no mercado de trabalho e deve fazer parte de uma estratégia de construção de carreira

 

Um estudo recente realizado pela Gombo – primeira agência brasileira especializada em influência, engajamento e projetos especiais exclusivos para o LinkedIn – aponta que mais da metade dos entrevistados que afirmaram utilizar a rede social corporativa para buscar novas oportunidades de trabalho estavam empregados. Ticyana Arnaud, especialista em recursos humanos e na preparação de profissionais para a recolocação, destaca que esse comportamento é essencial em uma estratégia de construção de carreira.

“Esse fenômeno tem crescido demais pelo simples fato de que as chances de se encontrar uma oportunidade de emprego melhor são muito maiores quando estamos no mercado de trabalho”, conta Ticyana.

Ela também explica por que esta é uma vantagem para os dois lados do balcão. “Para o profissional, enquanto está empregado, ele consegue nutrir sua rede de contatos atuantes em sua área. Para as empresas, um profissional no mercado é visto como mais atualizado e com habilidades já validadas pelos contratantes atuais, porém não é tão simples atrair esse talento”.

A especialista chama a atenção para o fato desse perfil de candidato dificilmente aceitar uma proposta levando em consideração apenas o salário, ele não tem pressa e avalia bem todos os benefícios envolvidos, o chamado bem-estar corporativo. Este é um conceito novo no Brasil, mas já é uma realidade no dia a dia de muitas empresas.


LinkedIn se transformou numa vitrine desses profissionais

O LinkedIn é fundamental para manter a empregabilidade. Uma vez que o profissional utiliza a rede com estratégia, compartilhando conhecimento e fazendo networking, ele estará sempre aberto ao mercado e a ouvir propostas.

“Eu recomendo que todos os profissionais, mesmo estando empregados, estejam disponíveis para entrevistas e para ouvir as propostas de emprego. Primeiro, estarão atualizados sobre os valores de mercado e também para praticar a negociação salarial, que é o momento em que a maioria acaba tendo mais dificuldade”, lembra.



Ticyana Arnaud - tem mais de 20 anos de experiência na área de recursos humanos e acompanhou suas transformações e avanços no Brasil. Atualmente, é LinkedIn Creator e criadora de conteúdo agenciada pela Gombo.

Além disso, atua como consultora e mentora de carreiras, no desenvolvimento de profissionais que buscam uma jornada com propósito e mais qualidade de vida e como docente da disciplina “Visão Estratégica no Desenvolvimento de Pessoas”, em um curso de MBA de “Gestão de Pessoas”, e em treinamentos para líderes in company.

Gombo

Erih Carneiro - formado em Contabilidade e Finanças pela Universidade de Feira de Santana e Mestre e Doutor em Administração pela Uninove. Foi Visiting Scholar na Universidade de Surrey (Reino Unido). Partiu para o empreendedorismo após uma passagem de 16 anos pelo Banco do Brasil e de se tornar um criador de conteúdo e palestrante sobre carreiras e diversidade.

Dimitri Vieira - engenheiro eletricista pela Universidade de Minas Gerais e também pela Universidade de Brighton (Reino Unido). O profissional tem passagem pela Rock Content, como especialista de Marketing e professor, e também é mentor de marcas pessoais com foco no LinkedIn, escrita criativa, storytelling e criação de conteúdo.

www.gombo.com.br


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