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segunda-feira, 25 de julho de 2022

Tempo seco e baixas temperaturas provocam aumento na incidência de doenças respiratórias

Idosos e crianças são os que mais sofrem com o problema; vacinação, reforço na alimentação e cuidados domésticos podem evitar agravamento do quadro clínico

O frio provoca aumento considerável na incidência de problemas respiratórios como asma, rinite, sinusite e bronquite, e infecções das vias áreas causadas por vírus e bactérias¹. Isso porque o inverno é a estação mais seca do ano na maioria dos estados brasileiros. 

“As pessoas se aglomeram em espaços fechados, mantem portas e janelas fechadas por causa das baixas temperaturas, o que facilita o contágio das doenças respiratórias. Sem falar que a queda na umidade do ar também deixa as mucosas mais sensíveis e vulneráveis a irritações e infecções”, destaca a diretora médica adjunta da Farmacêutica Zambon, Dra. Yvi Gea. 

A médica lembra que no inverno também ocorrem mudanças bruscas de temperatura, com dias quentes e noites muito frias, e essa amplitude térmica acaba sensibilizando a mucosa das vias aéreas. “E não podemos esquecer que ainda temos a circulação do coronavírus, que causa a Covid-19, com um número considerável de infecções”, alerta. 

Além do uso da máscara em locais fechados e de medidas sanitárias, como a higienização frequente das mãos, Dra. Yvi Gea recomenda que as pessoas mantenham uma boa ingestão de líquidos, para garantir a hidratação do corpo, adotem uma dieta equilibrada, e tentem manter os ambientes ventilados. “Também é importante verificar se a caderneta de vacinação está em dia. Além das vacinas contra a influenza e o coronavírus, outras vacinas de rotina do Calendário Nacional de Vacinação ajudam a reduzir da circulação de alguns vírus e bactérias que causam infecções graves, principalmente em crianças e idosos”. 

Entre os imunizantes, a médica cita a Pentavalente, que protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae (causa frequente de infecções, como otite média, sinusite e infecção das mucosas respiratórias), e a vacina Pneumocócica 10 valente (conjugada), indicada para prevenção de infecções invasivas, como pneumonia, meningite, assim como otite média aguda.


Veja, abaixo, outras dicas importantes que devem ser utilizadas no inverno:

  • Usar máscara em ambientes fechados;
  • Manter a ingestão de líquidos como água, sucos e chás;
  • Consumir frutas, verduras e legumes;
  • Usar umidificadores ou espalhar pela casa bacias de água para reduzir o desconforto do tempo seco, principalmente nos dias de umidade do ar abaixo dos 30%;
  • Lavar cobertas e casacos de inverno antes de usar, para evitar ácaros e mofo.

E lembre-se: sempre que o mal-estar persistir, procure o médico. Ele é a pessoa mais indicada para fazer o diagnóstico e recomendar o melhor tratamento.

 


Referências: 

¹ Pitrez PMC, Pitrez JLB. Infecções agudas das vias aéreas superiores: diagnóstico e tratamento ambulatorial. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 79, supl. 1, p. S77-S86, June 2003. Disponível em: Link Acesso em 13/06/2022


Vitamina D: uma grande aliada no tratamento dos sintomas da menopausa

O pró-hormônio atua não só na saúde óssea, prevenindo a osteoporose, mas no fortalecimento muscular

 

Por volta 50 anos o corpo feminino começa a passar por grande mudança: a chegada da menopausa, processo causado pela redução fisiológica da produção de hormônios pelos ovários. E com ela vêm alguns sintomas, como ondas de calor súbitas (os famosos fogachos), suores intensos, alterações bruscas de humor e secura vaginal, entre outros. Neste período, o organismo feminino experimenta alterações que resultam na redução não só de hormônios, mas de micronutrientes como a vitamina D. 

Produzida pelo corpo humano, principalmente por meio da exposição solar, a vitamina D é essencial ao corpo humano em todas as fases da vida. E na menopausa não seria diferente. E quando falamos nela, o primeiro problema que vem à mente é a saúde dos ossos. 

Isso porque a menopausa é um fator que aumenta as chances do surgimento da osteoporose, condição na qual os ossos se tornam frágeis, porosos e quebradiços. Isto faz crescer o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e do colo do fêmur, conforme a doença avança, uma vez que afeta progressivamente a densidade óssea devido à redução do hormônio estrógeno. 

“A vitamina D atua diretamente no controle da quantidade de cálcio e fósforo do organismo e, quando em baixa quantidade, pode acarretar diferentes patologias, como é o caso da osteoporose. Em decorrência disso, a suplementação da vitamina D, em conjunto com o tratamento de reposição hormonal, é uma alternativa bastante recomendada para a prevenção da osteoporose. Mas a deficiência deste nutriente nesta fase da vida da mulher não afeta apenas os ossos”, afirma o médico Odair Albano, ginecologista obstetra e consultor em saúde. 

Outro sinal de carência de vitamina D em mulheres pós-menopausa é a perda acelerada da massa muscular e a fraqueza dos músculos aumenta o risco da perda do equilíbrio e quedas, principalmente entre as pessoas idosas. Bons níveis de vitamina D e atividade física de resistência ajudam a manter a massa muscular. 

A vitamina D tem sido estudada também por seu papel no fortalecimento do sistema imunológico, por ação imunomoduladora e no tratamento de algumas doenças. “É importante enfatizar que a exposição solar diária de pelo menos 15 minutos, sem uso protetor solar, pode permitir a manutenção de bons níveis de vitamina D. Vale ressaltar ainda que as pessoas não devem se automedicar, e sim buscar atendimento médico para definir a necessidade de suplementação e a dose recomendada de vitamina D, finaliza Albano.

Receita de vó cura mesmo? Especialistas do Hospital São Camilo SP explicam

Remédios caseiros para gripe, dor de garganta, terçol e má digestão estão entre as receitinhas de antepassados que perpetuam até hoje

 

Seja para curar um resfriado, acabar com a azia e má digestão ou mesmo ajudar a cicatrizar feridas, toda família tem aquela receitinha de vó que perpetua por gerações.

Mas, afinal, canja de galinha ajuda mesmo a recarregar as energias? Batata crua reduz a azia? Neste mês em que se comemora o Dia dos Avós, especialistas da Rede de Hospitais São Camilo SP esclarecem sobre estas e outras dicas propagadas por nossos antepassados e que já fazem parte da cultura popular.

A famosa canja de galinha da vovó, por exemplo, considerada um alimento capaz de melhorar a imunidade e curar gripes e resfriados, encontra fundamentos na medicina devido às suas propriedades nutricionais.

Segundo Tatiana Bononi, nutricionista do Hospital São Camilo SP, a receita pode atuar como um “fortificante” para o organismo. “Além de ser uma refeição saudável e leve, ideal quando o corpo precisa se recuperar de uma doença ou infecção, o frango, ao ser cozido, libera uma substância que auxilia na expectoração dos líquidos pulmonares”, reforça. Ela afirma ainda que a canja é rica em proteínas, vitaminas, sais minerais e carboidratos.

Da mesma forma, o chá de casca de cebola, uma receita antiga para melhorar a imunidade e ajudar a combater gripes e resfriados, tem fundamentos devido às propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes do alimento.

“Ao fazer um chá com esta parte da cebola, usufruímos das ações analgésicas, vasodilatadoras e antivirais, já que a casca tem maior concentração de vitaminas e minerais. E é, geralmente, a parte que as pessoas descartam”, destaca a nutricionista.

Outra dica que encontra unanimidade entre os especialistas é o chá de boldo. A planta, de sabor amargo, é especialmente eficaz no tratamento de problemas digestivos.

De acordo com o gastro-proctologista Henrique Perobelli, que também atua na Rede São Camilo SP, além de ter função diurética, o boldo reduz a acidez gástrica e é bastante utilizado em pacientes com esteatose hepática.

O médico também esclarece que o costume de ingerir batata crua, recomendação comum entre os mais idosos para aliviar sintomas da má digestão, pode ser tranquilamente seguido por pessoas que sentem azia ou cólicas estomacais.

“A batata, assim como a maçã, banana ou melão, são alimentos ótimos para diminuir dores e desconfortos no estômago, pois contam com propriedades que ajudam a reduzir o PH gástrico”, explica.

O tubérculo ainda é conhecido por muitas pessoas como um recurso para aliviar as dores da enxaqueca. O neurologista Paulo Nakano frisa que a batata crua e gelada possui características que ajudam a reduzir os sintomas e pode ser utilizada sem contraindicações.

“Quando ocorre a enxaqueca, os vasos sanguíneos sofrem uma dilatação, aumentando a circulação do sangue na região onde há dor. Assim, a estrutura espessa e flexível da batata se ajusta bem ao local e consegue manter a região fria por mais tempo, reduzindo o calibre dos vasos”, salienta.

A saúde dos olhos também sempre foi alvo de inúmeras receitas caseiras, seja para a cura do terçol ou de qualquer irritação. Nesses casos, a oftalmologista da Rede de Hospitais São Camilo SP Renata Rabelo traz algumas orientações.

Segundo ela, a melhor forma de reduzir qualquer irritação nos olhos ou conjuntivite é lavando a região com água filtrada gelada.

“Não se usa mais a água boricada como se fazia antigamente, pois hoje sabemos que algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas, piorando o quadro. Também não orientamos o uso do soro fisiológico, pois o sal da formulação pode causar ardências”, detalha.

Por fim, muitas pessoas seguem a dica da vovó de encostar um anel nas pálpebras para curar o terçol. A médica revela que o hábito dos nossos antepassados não é uma mera simpatia.

“Um dos tratamentos para o terçol é justamente fazer compressas mornas sobre o olho. Então, se alguém tira um anel do dedo e encosta ali, o metal aquecido pode ajudar a reduzir os sintomas”, cita dra. Renata, lembrando que é importante que o objeto precisa estar higienizado para evitar infecções.

O mesmo ocorre no caso do uso do açúcar para cicatrizar feridas. A dermatologista Ana Célia Xavier explica que, embora atualmente existam outros recursos para cuidar de um machucado, a receita fazia sentido.

“Ao colocar uma boa quantidade de açúcar, preferencialmente do tipo cristal, em cima de um corte, seus grãos irão absorver a umidade do local, reduzindo os riscos de proliferação de bactérias”, finaliza.


Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp

Quando as doenças bucais são associadas a distúrbios emocionais

Sempre ouvimos falar que a boa saúde começa pela boca. De fato, isso é verdade, mas ela também envolve outros fatores, principalmente o bem-estar físico, emocional e psicológico. Quando algo não vai bem emocionalmente pode afetar também a rotina diária, os relacionamentos e acabar atingindo a saúde de um modo geral, incluindo a saúde bucal. “Nossas emoções dependem de níveis flutuantes de neurotransmissores, que causam a ativação de diferentes partes do cérebro responsáveis por diferentes humores, ou ativam partes do cérebro que desencadeiam a estimulação do sistema nervoso autônomo. Se isto não estiver em equilíbrio há diminuição do fluxo salivar, alteração do paladar e sintomas e sinais bucais poderão ser desencadeados”, afirma Dulce Helena Cabelho Passarelli, cirurgiã-dentista, mestre e especialista em Estomatologia e Patologista Bucal, autora do Atlas de Estomatologia Casos Clínicos. Segundo a especialista, muito do estresse que passamos no dia a dia pode refletir também na saúde bucal porque muitas doenças bucais são reflexo de um estado emocional em desequilíbrio.

Sem perceber, o paciente passa a sofrer de bruxismo, que leva aos desgastes dentários, aumentando a probabilidade de levar a perda de dentes. Isso sem contar que maus hábitos alimentares e falta de higiene adequada também aumentam a incidência de cáries.


É preciso ficar de olho em alguns sinais do corpo:

Ansiedade: é comum ficarmos ansiosos quando há uma grande mudança na rotina ou na vida. Mas quando ela é excessiva pode fazer com que se descuide da higiene bucal, escovando os dentes muito rapidamente, o que pode causar gengivites (inflamações nas gengivas), cáries e até retração gengival

Estresse: em excesso causa a diminuição da saliva e reduz a resistência às bactérias. Também faz com que o paciente force o apertamento e o ranger de dentes. Além disso, essa tensão pode levar a uma disfunção temporomandibular. Essa condição causa dor de cabeça e dificuldade de abrir e fechar a boca.  

De acordo com a professora, tanto o sistema orgânico como o profissional são os responsáveis para diagnosticar doenças bucais de origem emocional. Mas não adianta tratar um e deixar o outro sem tratamento. “O diagnóstico preciso das doenças bucais direciona diferentes formas de tratamento e em alguns casos há necessidade de complementar os diversos tipos de tratamento, incluindo psicoterapia, entretanto este só pode ser indicado pelo profissional especializado”, aconselha.

 

Transtornos alimentares

Dos problemas emocionais comuns entre os brasileiros, destacam-se os transtornos alimentares, como a compulsão alimentar e a própria bulimia, quando em ambos os casos, o paciente consome uma grande quantidade de alimentos ricos em carboidratos, em especial, açúcar e não faz uma boa higienização após as refeições. Na bulimia há o agravo que após o consumo, o paciente se sente culpado e provoca o vômito como uma forma de expurgar o que consumiu. Ambos os casos podem levar a problemas bucais. “Tanto a bulimia como a compulsão alimentar podem desenvolver doenças bucais. A bulimia em especial, pode provocar vômitos recidivantes e recorrentes que alteram o PH da saliva, causando desgastes dentários conhecidos como erosões”, explica. “A compulsão alimentar faz com que o paciente aumente a formação de biofilme ou placa bacteriana e consequentemente a cárie é instalada com muita facilidade”, considera.

De acordo com Dulce Helena Cabelho, o cirurgião-dentista é o profissional mais capacitado para diagnosticar doenças bucais e tratá-los. “Entretanto, alterações de fundo emocionais deverão ser tratadas por psicoterapeutas e psiquiatras, pela complexidade do tratamento”, afirma.

Segundo a especialista, a prevenção sempre é o melhor remédio. Por isso, visitas constantes ao consultório odontológico, escovações diárias e corretas dos dentes, uso do fio dental após cada refeição fazem parte de uma boa rotina bucal. “Além disso, fazer uso de uma alimentação equilibrada com frutas, verduras e com pouca quantidade de sacarose (açúcar), hidratação constante. Evitar bebidas alcoólicas e tabagismo”, aconselha. “E em tempos de pandemia, manter a saúde emocional em equilíbrio, previne complicações bucais”, completa.

 


ABIMO Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos

 

SOBRE A CAMPANHA SORRIR MUDA TUDO

SORRIR MUDA TUDO – É uma campanha que fortalece a importância da visita frequente aos cirurgião-dentista e mostra que a saúde bucal está relacionada à saúde geral do corpo, como parte de uma cultura de prevenção. Afinal, a saúde da boca pode estar ligada a doenças que afetam todo o corpo.

@sorrirmudatudo
https://www.sorrirmudatudo.com.br/


Variola dos macacos: OMS declara doença emergência de saúde global

A decisão é uma tentativa de provocar iniciativas internacionais em busca de respostas efetivas contra o vírus, presente em de 75 países. No Brasil já são mais de 590 casos registrados e rede privada de saúde mobiliza às ações de combate à doença

Em entrevista coletiva, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou a Variola dos macacos emergência de saúde global e explicou que a decisão pretende provocar as autoridades mundiais na busca por respostas efetivas e coordenadas de combate à disseminação do vírus. “Este é um surto que pode ser interrompido com estratégias certas”, declarou Adhanom.

A doença, que já fez mais 16 mil vítimas em todo o mundo, soma aproximadamente 600 registros no Brasil - segundo o Ministério da Saúde - indicadores que motivam a rede privada a se unir às iniciativas de apoio e combate à varíola. Um exemplo que vem de Brasília é o do Grupo Sabin que desenvolveu o exame qPCR.

A empresa, que é referência em medicina diagnóstica, já inseriou o teste em seu portfólio para um diagnóstico preciso a partir feito de uma amostra coletada por meio de um swab nas lesões provocadas pela doença. Produzido por pesquisadores do Núcleo Técnico Operacional (NTO), o exame tem resultado definido em até três dias.

A biomédica e gerente do NTO do Sabin, Graciella Martins, explica que dentro do laboratório foi desenhado um plano direcionado para detecção do vírus com os resultados iniciais que comprovaram a eficácia da metodologia - ainda na etapa de validação - e confirmaram que o DNA identificado na amostra é de fato do Monkeypox virus.

Ainda segundo a especialista, “a implementação rápida do exame pode contribuir com as estratégias das autoridades sanitárias para controle da transmissão viral”. Além disso, a biomédica observa que "a oferta de exames também na rede privada pode aliviar a demanda e encurtar o tempo de diagnóstico”.

Atualmente, são considerados casos suspeitos pessoas que apresentem erupções cutâneas agudas em qualquer parte do corpo (incluindo região genital) sugestivas de monkeypox, associadas a febre, dor de cabeça e linfoadenomegalia, que é o inchaço dos gânglios linfáticos, e com histórico de viagem para países endêmicos ou contato próximo com indivíduo infectado.

Clinicamente menos grave que a varíola humana, a varíola dos macacos foi identificada em 1958 e é transmitida pelo vírus monkeypox. A doença zoonótica viral é confirmada por meio de exames e a partir confirmação diagnóstica, o indivíduo deve permanecer em isolamento de contato conforme recomendação médica.
 

Grupo Sabin: investimento e pioneirismo no cuidado

Primeiro semestre de 2022 tem crescimento de 73% nas vagas de emprego

Levantamento do Infojobs mostra que cultura, lazer e entretenimento foi o setor que mais cresceu percentualmente na oferta de oportunidades, em comparação com mesmo período do ano passado 

 

Um levantamento realizado pelo Infojobs, empresa de soluções de tecnologia para RH, revelou que o jobsite registrou 73% de crescimento na oferta de empregos no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado. Comparando os primeiros seis meses do ano com o último semestre de 2021, o saldo também é positivo: 23% mais oportunidades.  

De acordo com a pesquisa, as áreas que mais cresceram percentualmente desde o início do ano foram: cultura, lazer e entretenimento (72%), recursos humanos (52%), informática, TI e telecomunicações (50%), educação, ensino e idiomas (45%) e hotelaria e turismo (43%). Outros setores como moda, agricultura e pecuária, artes, comércio exterior e interior, e alimentação e gastronomia também aparecem no ranking.  

Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, observa que as áreas em ascensão foram aquelas que tiveram uma queda na oferta de empregos nos últimos anos, justamente por conta dos reflexos da pandemia da Covid-19.  

"Peguemos como exemplo o setor cultural, que por quase dois anos precisou encontrar formas alternativas de realizar eventos. Shows, peças de teatro e lançamentos de filmes, por exemplo, tiveram que ser adaptados e feitos por meio de lives e transmissões ao vivo, o que, consequentemente, diminui a necessidade de mão de obra. Em contrapartida, com a retomada, a procura por esses profissionais foi enorme", pontua a executiva.   

Já em relação às áreas que abriram mais oportunidades, informática, TI e telecomunicações ocupam o topo da lista, seguido por comercial e vendas; recursos humanos; administração; alimentação e gastronomia; construção e manutenção; contábil, finanças e economia; serviços gerais; educação, ensino e idiomas; e industrial produção e fábrica.  

"É inegável que ainda estamos enfrentamos desafios e incertezas no mercado de trabalho brasileiro, ainda mais no atual cenário econômico de inflação e juros elevados. Porém, vendo o aumento na oferta de vagas e recuperação de diversos setores, precisamos reconhecer a melhora no quadro de empregabilidade do país", pontua Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.  

Não à toa, o último levantamento do IBGE apontou que a taxa de desemprego no país caiu para 10,5% no trimestre de fevereiro a abril, o menor nível para esse período desde 2015. 


Infojobs 

  

Lei de Cotas: não cumprimento pode gerar multas para empresas

Pixabay
Legislação que tem como objetivo promover a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho completa 31 anos neste mês de julho

 

A Lei nº 8.213/91, mais conhecida como Lei de Cotas para pessoas com deficiência, completa 31 anos neste mês de julho. A norma, que obriga empresas com 100 ou mais funcionários a terem profissionais com algum tipo de deficiência em seu quadro de empregados, tem o objetivo de promover a inclusão, mas, caso os gestores não apliquem a norma, as organizações podem ser multadas, conforme aponta o advogado trabalhista André Leonardo Couto, que possui mais de 25 anos de experiência no Direito do Trabalho.  

O número de profissionais com deficiência que devem ser empregados varia de acordo com a quantidade total de empregados contratados.

  • Até 200 funcionários: 2%
  • De 201 a 500 funcionários: 3%
  • De 501 a 1000 funcionários: 4%
  • De 1001 em diante funcionários: 5%

O advogado trabalhista destaca que a importância da Lei de Cotas. “As empresas devem promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, abrindo e reservando vagas para empregá-las. Esta legislação é muito importante, pois faz com que os profissionais com a condição se sintam úteis produtivas. O potencial produtivo das pessoas com deficiência deve ser percebido pelas empresas que, muitas vezes, se tornam meras cumpridoras do que é determinado pela lei”, comenta.

André Leonardo Couto explica que o valor das multas para as empresas que não cumprirem o que é determinado pela lei pode variar. “Todas as empresas que se enquadram no quesito legal da Lei de Cotas devem se atentar quanto ao preenchimento das suas vagas para não se tornarem infratoras e serem multadas. Lembro que para ocorrer a inspeção em uma empresa, não é obrigatório o pré-aviso. Assim, o auditor, dentro de sua região de competência, pode visitar o estabelecimento que achar necessário ser visitado. O valor da multa pelo descumprimento da determinação legal pode variar de R$ 2.926,52 a R$ 292.650,00”, salienta.

O advogado adiciona que se, no ato da fiscalização, o empregador entender que houve uma falha ou mesmo interpretação equivocada por parte do auditor, existe a possibilidade de defesa. “Claro que existem empresas que, por algum motivo, não vão conseguir cumprir a Lei, mas não por falta de esforços para fazer valer. Assim, cabe uma reclamação trabalhista, no caso da irregularidade da autuação em relação aos auditores da União. Pode acontecer de existir a impossibilidade de cumprir a determinação legal, até mesmo, em decorrência da falta de interesse das pessoas com deficiência. Temos casos assim e em algumas situações, a empresa pode conseguir comprovar, através de documentos, que houve esforços em ter a mão de obra, mas faltou o interesse por parte dessas pessoas. Assim, ele pode acionar um advogado para orientar melhor a situação. Mas o que indico é que as empresas procurem sempre cumprir o que diz a Lei e atualmente existem plataformas de empregos exclusivas para pessoas com deficiência, o que facilita essa procura por mão de obra qualificada”, conclui André Leonardo Couto.

 

 ALC Advogados

Instagram @alcescritorio: www.instagram.com/alcescritorio

https://andrecoutoadv.com.br/

 

Nordeste lidera pedidos de empréstimo para abertura de “negócio próprio”, revela FinanZero

Enquanto resto do país busca pagamento de dívidas, 5 dos 9 estados nordestinos têm maior percentual de cidadãos investindo em se tornarem “pessoas jurídicas”

Pelo menos no Nordeste, o pagamento de dívidas não é a principal meta de quem busca por crédito. Segundo o último Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), nos estados de Pernambuco (PE), Paraíba (PB), Sergipe (SE), Alagoas (AL) e Ceará (CE) as pessoas estão pedindo empréstimo para abrirem um negócio próprio.  

 

Pedidos de empréstimos por motivo | Brasil


Fonte: Base de usuários da FinanZero. Base: junho/22=100

 

Essa foi a segunda razão que mais apareceu entre os pedidos de empréstimos no Brasil, representando 16,9% das solicitações. Enquanto o resto do país busca arcar com as dívidas (no total, o motivo concentrou 32,6% das solicitações), 5 dos 9 estados nordestinos têm maior percentual de cidadãos investindo para se tornarem pessoas jurídicas. 

Em relação ao perfil dos solicitantes, um quarto dos pedidos de crédito nos estados de PE, PB, SE, AL E CE foi feito por pessoas solteiras com ensino médio e autônomas (público que soma 24% de tais pedidos). 


Boom dos microempreendedores individuais

Segundo levantamento do escritório de contabilidade Contabilizei, realizado com dados da Receita Federal,  mais de 1 milhão de novas empresas foram abertas no primeiro trimestre de 2022. Ao total são 1.022.789 milhão de empresas abertas no período e 79% são Microempreendedores Individuais (MEIs). Os outros 21% são micro, pequenas empresas, empresas de grande porte, indústrias e agronegócios. 

“O crescimento no número de MEI’s, junto ao número de solicitações de crédito para negócio próprio, pode ser uma tendência vista no empreendedorismo por necessidade, mais do que uma adaptação à nova modalidade de trabalho PJ. Os brasileiros viram na abertura do negócio próprio uma alternativa para saírem do endividamento e terem uma renda frente ao desemprego”, analisa Rodrigo Cezaretto Marques, Chief Operating Officer da FinanZero.

O empreendedorismo por necessidade cresceu durante a pandemia, enquanto o número de funcionários contratados por empresas caiu. Os dados são da pesquisa Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2020, do IBGE. O país encerrou o primeiro ano de pandemia com 5,4 milhões de empresas ativas, cerca de 194,8 mil a mais que no ano anterior, avançando 3,7%. 

Nesse meio, o número de novas empresas com profissionais liberais ou autônomos aumentou mais do que o dobro da média geral, com um crescimento de 8,6%. Enquanto isso, o número de CLT’s caiu cerca de 1,8%. Segundo o IBGE, esta é a primeira vez na série histórica que a queda no número de assalariados ocorreu simultaneamente a um aumento expressivo no número de empresas.


Campanha “Acorda, Cinderela” é lançada para alertar população sobre intoxicação por gás em carros de aplicativos

 Iniciativa defende série de medidas para informar e prevenir golpes, incluindo mudança na legislação para que os casos sejam considerados crimes

 

A campanha conta com um vídeo com alertas e orientações (Crédito: Colabore com o Futuro/Divulgação)

Uma campanha que visa cobrar maior prevenção e ações de combate aos crimes com drogas de estupro acaba de ser lançada nas redes sociais. A ação “Acorda, Cinderela” conta com um vídeo contendo alertas e orientações sobre o já conhecido golpe “boa noite, Cinderela” e, em especial, sobre as novas ocorrências de intoxicação por gás em carros de aplicativo.  

A campanha divulga também cartilhas educativas com informações sobre como se proteger e se prevenir desses golpes e disponibiliza materiais de apoio para quem já foi vítima. 

 

Outra frente da “Acorda, Cinderela” é um manifesto que solicita mudanças na legislação para que esse tipo de prática seja considerada crime. Atualmente, o Código Penal não prevê este delito, o que, por muitas vezes, dificulta a penalização do autor, caso ele ainda não tenha praticado o estupro ou o roubo, que são as finalidades mais comuns desse golpe.  

 

O manifesto que cobra providências das autoridades e também de empresários donos de bares e casas noturnas está aberto na plataforma Change.org. Em poucas semanas, a petição já engajou o apoio de 1,3 mil pessoas. Confira: http://change.org/AcordaCinderela 

 

“Para mudar o cenário de aumento de crimes com drogas de estupro no Brasil, precisamos que algumas medidas sejam tomadas”, afirma Carolina Cohen, cofundadora da Colabore com o Futuro, empresa de mobilização social e advocacy criadora da campanha. “Informação é o primeiro passo para prevenção. Desta forma, os bares e casas noturnas também podem ajudar na prevenção desses crimes, ressalta a porta-voz do movimento. 

 

A campanha sugere que placas informem e previnam sobre esse tipo de golpe em locais que servem bebidas alcoólicas e que esses espaços ofereçam, ainda, opção para que seus drinks sejam servidos em copos com tampas. Outra proposta é que os medicamentos usados nessas práticas tenham cor, gosto e cheiro. Em geral, as “drogas de estupro” são transparentes, inodoras e não têm gosto, o que faz as vítimas ingerirem sem perceber. 


 

Riscos 

Além dos riscos dos crimes decorrentes do golpe, há perigos para a saúde, bem como sequelas emocionais. Em doses elevadas, uma das drogas provoca perda da consciência, depressão respiratória, queda dos batimentos cardíacos, podendo levar ao coma e até à morte. 

 

Em altas doses, um outro medicamento pode causar distúrbios de fala e visuais, amnésia e vômitos. Em casos mais graves, há a possibilidade de depressão respiratória, apneia e convulsões. Já uma terceira droga da classe de medicamentos tarja preta, também utilizada na prática, tem como característica diminuir a atividade do sistema nervoso central.

 

A campanha “Acorda, Cinderela” alerta que qualquer pessoa pode ser vítima de uma droga de estupro. De adolescentes a idosos, homens e mulheres de todas as orientações sexuais podem ser levados à vulnerabilidade absoluta por meio dessa prática. O objetivo dos criminosos nem sempre é o abuso sexual, mas também o roubo ou a extorsão. 

 

“É imprescindível informar a sociedade sobre os efeitos emocionais e físicos que esses medicamentos podem causar, além de reforçar a importância dessas drogas serem sempre vendidas com receita e com muito critério”, destaca Carolina Cohen.  

 

Mais informações sobre a “Acorda, Cinderela”, acesse: www.acordacinderela.com.br/


 

Sobre a Colabore com o Futuro 

A Colabore com o Futuro é a primeira empresa de mobilização social e advocacy da América Latina. O objetivo de suas ações é mobilizar a sociedade a participar das decisões de saúde junto aos governos, criando de maneira transparente e sustentável políticas públicas mais democráticas, justas e efetivas.  https://www.colaborecomofuturo.com


36 milhões de brasileiros não possuem acesso à água potável, uma catástrofe humana e ambiental

Saneamento básico é política de Direitos Humanos, mais de 2.000 crianças morrem diariamente de diarreia no mundo, sendo 90% dos casos ligados a água contaminada, ausência de saneamento e hábitos de higiene.

 

A extrema pobreza se tornou um dos grandes males do século XXI. A pobreza é o descaso mais cruel dos Direitos Humanos. O ser humano perde o sentimento de pertencimento da sociedade, como é o caso de 36 milhões de brasileiros, que não possuem acesso à água potável e vivem em estrema pobreza.

 Um estudo publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, revela que famílias mais pobres chegam a pagar 10 vezes mais por água do que as famílias mais ricas. 

O país possui 12% da água doce do mundo e ainda assim vive uma crise ambiental e humanitária sem precedentes. O uso da água doce vem aumentando desde a década de 1980, com o crescimento de 1% ao ano. Alguns fatores apontados para esse crescimento são: crescimento populacional, aumento do consumo, desenvolvimento econômico e mudanças no padrão de consumo, conforme relatório das Nações Unidas para o desenvolvimento dos recursos hídricos. 

São despejadas mais de 7.300 piscinas olímpicas de esgoto in natura nos rios, lagos e oceano. Sem falar nos famigerados lixões, milhares em nosso país, que é problema grave, social e ambiental. 

Segundo os dados da UNICEF, mais de 2.000 crianças morrem diariamente de diarreia no mundo, sendo 90% dos casos ligados a água contaminada, ausência de saneamento e hábitos de higiene. 

No mundo mais de 2 bilhões de pessoas vivem estresse hídrico. Cerca de 1,6 bilhão de pessoas enfrentam escassez econômica de água, conforme os dados do Trata Brasil. São 2,4 bilhões de pessoas sem saneamento adequado, 13% da população não tem banheiro químico e 892 milhões de pessoas no mundo ainda praticam a defecação a céu aberto. 

As Organizações das Nações Unidas - ONU reconhece o Direito a água potável e ao esgotamento sanitário desde 2010, por meio da Resolução 64/292 como condição para que outros direitos possam ser desfrutados. O Direito a água e ao esgoto estão relacionados a vida e a dignidade humana. 

Os Direitos Humanos à água abrange o uso pessoal e doméstico, de forma a atender as necessidades humanas. O Direito Humano ao esgotamento sanitário engloba a coleta, transporte e o tratamento ambiental, a proteção, a privacidade e a dignidade da pessoa humana. O país precisa avançar no entendimento de que saneamento é política de Direitos Humanos e que hoje vivemos uma das maiores catástrofes humana e ambiental. A pandemia da Covid-19 nos trouxe um outro fator de avaliação do saneamento básico. Investir em saneamento é investir em saúde! 

O Marco Regulatório do Saneamento básico foi sancionado em 15 de julho de 2020. A ideia de construir um novo marco surgiu em razão do cenário caótico, com pouca segurança jurídica e pouco investimento privado. 

Posteriormente veio a se tornar o maior programa de proteção ambiental e social do mundo e tem a condição de aquecer a economia e fazendo o país se desenvolver de forma sustentável, seguindo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Estamos diante do novo “Pré-Sal” e com chances reais de resolvermos problemas crônicos e seculares de nosso país.

 

Leandro Frota -- Coordenador do Observatório de Saneamento Ambiental da Faculdade Instituto Rio de Janeiro -- FIURJ. Advogado, Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais - IUPERJ. Consultor palestrante e professor.

 

Oscilações cambiais podem atrapalhar operações de investidores

De acordo com Gabriel e Isabela Komatu, fundadores da Komatu Gestora de Recursos, existem maneiras de investir internacionalmente sem ser afetado pela variação do câmbio


As oscilações no câmbio podem afetar a vida das pessoas de diversas maneiras, seja nos valores de artigos, produtos e, para aqueles que investem ou pretendem começar a investir, a variação das moedas estrangeiras em relação ao real geram impactos diretos na carteira de investimentos. 

De acordo com Gabriel Komatu, formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - FGV e co-fundador da Komatu Gestora de Recursos, todo investimento que está atrelado a uma moeda pode sofrer com as oscilações cambiais, ou seja, com a sua valorização ou desvalorização. “Essas oscilações aumentam a volatilidade do investimento e, consequentemente, seu risco. Por isso, o investidor brasileiro que opta por investir em algum ativo atrelado ao dólar deve saber que estará suscetível aos riscos cambiais implícitos da variação da moeda americana”, relata.

No Brasil, por exemplo, a economia é afetada amplamente com a oscilação de algumas moedas ao redor do globo. “O dólar, o euro e o iene são moedas fortes e relevantes no mundo, por isso, suas oscilações impactam não apenas o mercado nacional, mas todo o planeta. O Brasil, particularmente, é impactado pela moeda chinesa por conta das relações comerciais e pela moeda do México pelas similaridades com a nossa economia”, revela o administrador.

Isabela Komatu, CEO e também co-fundadora da Komatu, acredita que voltar os esforços para investimentos em apenas um país não é uma boa alternativa. “Ao concentrar os investimentos em apenas um país o investidor estará exposto a todos os riscos locais, sejam eles econômicos, políticos ou fiscais. Isso faz com que as ameaças fiquem concentradas e ainda maiores se comparadas a uma carteira de investimentos mais diversificada, com aplicações em diversos países”, pontua.

A empresária afirma que existem instrumentos que podem proteger o investidor da flutuação cambial, desde que empregados por um especialista nesse tipo de operação. “São estruturas relativamente complexas e requerem um acompanhamento. Além disso, costumam contar com um custo elevado para o pequeno investidor”, lamenta.

Para Isabela, investir em um Fundo de Investimento, onde o cotista compra cotas de participação e se torna cotista confiando a administração do seu dinheiro para a gestão desse fundo, é a melhor opção para quem quer uma operação mais segura. “Nessa modalidade de investimento, um especialista é responsável por comprar e vender os ativos para a obtenção de lucros e, em alguns casos, existe uma proteção em relação à oscilação cambial. No nosso fundo de investimento Komatu Ações Globais, por exemplo, protegemos o cotista em relação às oscilações dos câmbios, trazendo segurança para os investidores que não se sentem seguros com a exposição a moedas estrangeiras”, finaliza.

 

 

Gabriel - formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas e atua no mercado financeiro há mais de sete anos. Iniciou a sua carreira como assessor de investimentos em um escritório de agentes autônomos em São Paulo e saiu do escritório para fazer um intercâmbio na França, na HEC Paris. Em 2020, começou a fazer gestão de portfólio do Clube de Investimento de Paris ao lado de sua esposa, Isabela. Em 2022, os dois fundaram a Komatu, primeira gestora de recursos da Baixada Santista. Atualmente, é diretor de Investimentos na Komatu, atuando na gestão dos produtos e serviços financeiros da gestora. Gabriel - autodidata e conhecido por ter uma vasta compreensão do mercado financeiro e de capitais brasileiro e global. Possui uma das certificações mais relevantes do mercado financeiro brasileiro, o CGA (Certificado de Gestor Anbima) e está no caminho para se tornar CFA Charterholder (principal certificação internacional).

 

Isabela Komatu - formada em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas e mestre em gestão internacional também pela Fundação Getúlio Vargas (junto com programa CEMS e intercâmbio acadêmico na HEC Paris) iniciou a sua carreira no mercado de luxo. Trabalhou com marketing estratégico na Dior no Brasil e na Shiseido na França. Iniciou um clube de investimento em 2020, o qual fazia gestão de portfólio junto com o Gabriel. Em 2022, os dois fundaram a Komatu, primeira gestora de recursos da baixada santista. Isabela possui um background internacional, morou nos Estados Unidos, na Espanha, na Itália e na França. Este último residiu por 1,5 anos, onde pôde aprender a cultura e a língua francesa. Atualmente, é  CEO e responsável pelas áreas de Operações, Risco e Compliance na Komatu.


Komatu
https://komatu.com.br/
@komatu.gestora

Intercâmbio em Cork: quais os benefícios de estudar e trabalhar na segunda maior cidade irlandesa?


Cork é a segunda cidade mais buscada por estrangeiros que desejam realizar um intercâmbio de estudo e trabalho na Irlanda. Mesmo não sendo uma cidade grande como Dublin, a região possui um charme acolhedor e muitas oportunidades que atraem cada vez mais os olhares dos futuros intercambistas – principalmente, os brasileiros.

Dona de uma infraestrutura de primeira qualidade, a cidade é um dos polos econômicos mais importantes para a Irlanda. Fora a atenção que recebe de empresas internacionais, a região é a escolha perfeita para aqueles que buscam uma experiência inesquecível de estudo, trabalho e diversão. Tudo isso, com direito a uma excelente qualidade de vida.

Dentre os maiores atrativos que Cork oferece aos intercambistas, confira os principais:

#1 Localização estratégica: além de estar bem próximo da capital irlandesa e de outras grandes cidades do país, Cork é uma das regiões com o melhor sistema de transporte nacional. A locomoção ferroviária é uma das mais utilizadas por todos que vivem no local – tanto internamente, quanto para viajar a municípios vizinhos. Isso, junto com o aeroporto local que oferta inúmeros voos para toda a Europa, por preços que cabem no bolso dos intercambistas.

#2 Cidade universitária: logo após Dublin, Cork é a cidade com maior quantidade de escolas de inglês, oferecendo uma ampla variedade de qualidade para que os intercambistas aprendam o idioma. Ainda, a região é repleta de centros universitários, com diversas opções de cursos de especialização. Dentre elas, a University College Cork é classificada entre as 400 melhores do mundo.

#3 Oportunidades profissionais: o mercado de trabalho em Cork está em uma intensa expansão. Apenas em 2021, cerca de 80 mil postos de emprego em diversas áreas foram criados, segundo dados da FRS Recruitment – muitos, inclusive, impulsionados pela chegada de multinacionais, como a Apple, Facebook e Dell. Para aqueles que buscam se desenvolver profissionalmente, oportunidades não faltam.

#4 Segurança: dentre tantos critérios a serem levados em consideração, escolher uma região segura é um dos principais pontos a serem analisados ao buscar um destino de intercâmbio. E nisso, Cork não desaponta! A cidade é inteiramente monitorada por câmeras em suas ruas, com índices de violência bem inferiores quando comparada com outras metrópoles.

#5 Cultura e entretenimento: realizar um intercâmbio não se limita à sala de aula. Ter momentos de diversão, lazer e entretenimento são experiências essenciais que completam a experiência de todo intercambista. Em Cork, o que não faltam são pubs, restaurantes, baladas e muitos outros passeios culturais que refletem o cotidiano dos irlandeses. A vida noturna local é bastante agitada, com muitas opções para aproveitar com os amigos.

A Irlanda se tornou um dos destinos de intercâmbio mais buscados por brasileiros, repleta de belezas naturais e facilidades para aqueles que buscam oportunidades de estudo e trabalho. Inclusive, sendo um dos únicos países que permitem que os intercambistas conciliem o aprendizado da língua com programas profissionais de, até, 40 horas semanais.

Dentre tantas cidades, Cork é uma das que apresenta melhor custo-benefício, com amplas oportunidades empregatícias e instituições de ensino renomadas. Aqueles que decidirem estudar e trabalhar no país, certamente terão momentos inesquecíveis em qualquer programa de intercâmbio que escolherem.

 

Danilo Veloso

Grupo Educacional SEDA - holding composta por duas unidades de negócios: SEDA College (que inclui uma escola de idiomas eleita por três anos consecutivos como a melhor da Irlanda, além das marcas SEDA Intercâmbios e Skill Lab) e SEDA College Online (que inclui as marcas StarHire 365 e Pathway). A empresa se destaca pela forte atuação no mercado de educação para tecnologia e idiomas, dentro e fora do Brasil.


Audiência pública: a necessidade de a sociedade ser ouvida nos processos de incorporação de tecnologias no SUS

A chance de debater terapias que tiveram recomendação desfavorável à incorporação no SUS é importante para a democracia e a saúde pública. Caso recente com a Doença de Pompe deixa isso claro

 

Há quase dois anos, o movimento A Regra é Clara busca evidenciar descumprimentos de regras para a efetivação de políticas públicas, com o objetivo de aprimorar o acesso à saúde. Uma de suas bandeiras é a #ParticipaçãoSocialÉRegra. E uma das propostas dentro dessa bandeira é que todos tenham a chance de debater junto às autoridades sobre as terapias que tiveram recomendação desfavorável à incorporação no SUS, em uma audiência pública, antes da tomada de decisão final.

“É no âmbito das audiências públicas que a sociedade civil pode apresentar suas contribuições, expor suas perspectivas sobre as tecnologias em análise, apresentar estudos econômicos paralelos, oferecer subsídios e evidências, analisar criticamente os processos de avaliação de tecnologia e os pareceres da CONITEC”, explica o pediatra e alergista, paciente e idealizador da Associação Brasileira de Pompe (ABRAPOMPE), Welton Correia Alvez. “Mas, de acordo com o art. 19-R, IV, da Lei 8.080/90, a convocação de audiências públicas constitui hoje uma faculdade discricionária da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde, a quem compete reconhecer a ‘relevância da matéria’ e decidir pela conveniência e a oportunidade da convocação”, completa.

Alvez traz o exemplo recente da Doença de Pompe, um transtorno genético neuromuscular de natureza metabólica que afeta progressivamente a capacidade respiratória e de locomoção. Estima-se que existam entre 2.000 e 2.500 brasileiros com a condição. Atualmente, uma terapia moderna voltada para um subgrupo desses pacientes encontra-se em fase de consulta pública para incorporação junto ao SUS, mas teve um primeiro parecer desfavorável. “Almejamos a oportunidade de argumentar em audiência pública a importância dessa terapia, uma vez que saúde é um direito e queremos ter certeza de que ele seja cumprido”, conclui.

A CONITEC deve seguir regras e prazos para incorporação de tecnologias em saúde no SUS. Essas mesmas normas estabeleceram a necessidade de participação social no processo de incorporação, por meio de consultas e audiências públicas.

“É muito válido que seja considerado o cenário de doenças raras, já que os pacientes são proporcionalmente poucos e, muitas vezes, não conseguem se articular a ponto de gerar visibilidade para as suas demandas. Audiência pública é regra e o poder de exercer influência sobre os tomadores de decisão deve ser igual para todos”, considera Alvez.

Para ele, esse processo é essencial para a qualidade de vida de pessoas com enfermidades raras, inclusive as que têm Doença de Pompe.

Movimentos como o A Regra é Clara são fundamentais para aperfeiçoar o sistema e reduzir o lapso de tempo entre a incorporação e a efetiva disponibilização de medicamentos à sociedade. A vida de pacientes raros não pode esperar.

A Regra é Clara (AREC)
O movimento contribuiu, de diferentes formas, para a melhoria de questões estruturais do sistema pública. O AREC atua em consultas públicas, projetos de lei, recursos administrativos, lei de acesso à informação e processos judiciais e administrativos. Também realiza webinars e outras ações de comunicação e Advocacy.


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