Pesquisar no Blog

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Menos reuniões, mais trabalho

Cada minuto gasto em uma reunião inútil consome trabalho solo que é essencial para criatividade e eficiência

 

Nestes anos incertos e complexos da pandemia, muitos profissionais têm se sentido sobrecarregados com a quantidade de reuniões, e não é de se admirar: pesquisas recentes apontam que, em média, eles passam quase de 85% do seu tempo envolvidos em encontros intermináveis, em comparação com 23 horas por semana antes da pandemia e menos de 10 horas na década de 1960.

Outra pesquisa realizada pela Robert Half, consultoria de recrutamento especializada, com 2.800 profissionais aponta que os colaboradores remotos estão trabalhando mais, passando muito mais tempo em reuniões e tendo que acompanhar mais canais de comunicação.

Esses dados mostram que quase 70% dos profissionais que fizeram a transição para o trabalho remoto por conta da pandemia dizem que agora trabalham nos finais de semana e 45% dizem que trabalham regularmente mais horas durante a semana do que antes.

Mesmo antes da pandemia, uma pesquisa realizada com líderes sêniores em vários setores apontou que 65% dos entrevistados disseram que as reuniões os impediam de concluir seu próprio trabalho, 71% disseram que as reuniões são improdutivas e ineficientes e 64% afirmam que as reuniões vêm à custa de um pensamento profundo.

Como resultado, muitas organizações, incluindo o Facebook, estão adotando dias sem reuniões, durante os quais as pessoas operam em seu próprio ritmo e colaboram com outras em um horário conveniente para ambos.

Diante destes novos cenários organizacionais, um time de pesquisadores resolveu avaliar o impacto da redução de dias sem reunião nos índices de produtividade, engajamento e satisfação dos colaboradores.

 Essa pesquisa foi realizada com mais de mil funcionários, em mais de 50 países e com 75 organizações, que introduziram de um a cinco dias sem reuniões por semana (proibindo até mesmo reuniões individuais) nos últimos doze meses.

  • Quase metade (47%) das empresas reduziram as reuniões em 40% ao introduzir dois dias sem reuniões por semana;
  • As demais empresas tentaram algo ainda mais ambicioso: 35% instituíram três dias sem reuniões;
  • 11% implementaram quatro;
  • Os 7% restantes erradicaram completamente as reuniões.


Resultado de um dia sem reunião

Quando um dia sem reuniões por semana foi introduzido, a autonomia, a comunicação, o engajamento e a satisfação melhoraram, resultando na diminuição do microgerenciamento e do estresse, o que fez com que a produtividade aumentasse.

Quando as reuniões foram reduzidas em 40% (o equivalente a dois dias por semana), descobriu-se que a produtividade foi 71% maior porque os funcionários se sentiram mais capacitados e autônomos. Em vez de ficarem presos a uma agenda, eles eram donos de suas listas de tarefas e se responsabilizavam, o que consequentemente aumentou a satisfação em 52%.

Resultado de três dias sem reunião

A remoção de 60% das reuniões, ou seja, o equivalente a três dias por semana aumentou a cooperação em 55%. Os colaboradores substituíram as reuniões por formas melhores de se conectarem individualmente, em um ritmo adequado para eles, geralmente usando ferramentas de gerenciamento de projetos para auxiliar na comunicação. Com isso, o risco de estresse diminuiu em 57%, o que melhorou o bem-estar psicológico, físico e mental dos funcionários.

Resultado de quatro dias sem reunião

Para as empresas que instituíram quatro dias sem reuniões por semana, descobriu-se que o potencial de microgerenciamento diminuiu em 74%: os colaboradores se sentiram valorizados, confiáveis e 44% mais engajados e, consequentemente, trabalharam mais pela empresa.

Resultado com zero reunião

Com zero reuniões ocorrendo quatro dias por semana, a comunicação foi 65% mais clara e substancialmente mais eficaz. Houve muito menos mal-entendidos entre colegas; as pessoas verificavam rapidamente uma conversa anterior do Slack ou um esboço de projeto para revisar uma tarefa ou solicitação. Frases como “Achei que você tinha me dito…” ou “Fiquei com a impressão de…” raramente eram usadas.

Embora os dados destaquem a importância de adotar uma política de não reuniões por causa dos benefícios, também existem algumas consequências não intencionais causadas pela lei dos retornos decrescentes. Portanto, os gerentes precisam entender o que funciona para seus contextos exclusivos com a finalidade de maximizar todos os benefícios de uma estratégia sem reuniões. As vantagens dos períodos sem reuniões começam a se estabilizar depois que esses encontros são reduzidos em 60% e, na verdade, diminuem além disso. Por exemplo, satisfação, produtividade, engajamento e cooperação diminuem quando as reuniões são totalmente eliminadas.

Embora possa parecer contraintuitivo, a pesquisa concluiu que ter muitas reuniões prejudica a colaboração eficaz, atrapalha os funcionários durante suas horas mais produtivas e interrompe a linha de pensamento das pessoas.

Consequentemente, a conclusão foi que o número ideal de dias livres de reuniões são três, deixando dois dias por semana disponíveis para reuniões por dois motivos: manter conexões sociais e gerenciar agendas semanais.

As reuniões oferecem uma oportunidade de socializar. Um período sem reuniões é uma remoção implícita de oportunidades de conexão — mesmo que as reuniões não sejam a maneira orgânica pela qual os humanos interagem uns com os outros. Em ambientes de trabalho remoto, o risco de isolamento é excepcionalmente alto e, portanto, os gerentes devem criar deliberadamente oportunidades de socialização. Reuniões informais e sem agenda podem efetivamente atender à necessidade humana de contato social.

Não importa o cronograma proposto, a transição para um número limitado de dias de reuniões exigirá alguma criatividade de agendamento. Isso ocorre porque esses tipos de hacks de produtividade no trabalho, se não forem levados a sério, podem simplesmente levar as pessoas a empurrar as reuniões para um dia diferente. Se não for tratado, esse efeito de transbordamento pode resultar em sobrecarga de agendamento e se tornar um estressor regular para você e seus funcionários. Não se reunir em alguns dias e empacotar todas as reuniões em outro dia não resolve nada.


Implementando uma prática sem reuniões

Se você deseja implantar uma política de não reuniões ou ajustar a já existente, é preciso se conectar com a sua equipe. Separei alguns passos:

  1. Conecte-se com a sua equipe

Solicite feedback antes de iniciar as alterações nas práticas atuais de reunião. Você pode fazer isso circulando a premissa por trás e raciocinando por períodos sem reuniões. Aqueles que trabalham de forma multifuncional em projetos podem causar algum retrocesso, portanto, ofereça uma razão clara e convincente para introduzir essa nova política nas agendas semanais de todos. Talvez vários membros da equipe estejam trabalhando em projetos complexos que exigem mais tempo para pensar nos desafios — ou talvez as agendas de todos estejam muito cheias de reuniões para cumprir prazos de trabalho rigorosos.

  1. Incentive a informalidade

Os humanos são contadores de histórias, então permita que os membros de sua equipe sejam quem eles são. Nossa pesquisa considerou benéfico que memes, assuntos atuais, esportes, notícias de celebridades, planos de férias e emojis sejam compartilhados e discutidos em plataformas de comunicação interna. Os funcionários veem essas interações informais como extensões de si mesmos e acreditam que o ambiente de trabalho deve permitir que expressem a totalidade de quem são. Quando as conversas informais fluem em sua empresa, as barreiras da formalidade são removidas; a maioria das perguntas (87%) é respondida no bebedouro virtual — como um quadro de mensagens — ou em uma plataforma de mensagens diretas, como Slack ou Teams, e as reuniões se tornam coisa do passado. Fornecer um fórum para desabafar social, contar histórias ou relaxar juntos é sempre apreciado, descobrimos.

  1. Pratique melhor a higiene das reuniões

O principal desafio das empresas ao fazer essa transição é encontrar uma maneira nova e organizada de colaborar. Pode ser fácil voltar a padrões antigos, portanto, forneça regras básicas para ajudar os funcionários a se adaptarem à nova abordagem.

  1. Tenha objetivos claros

 Certifique-se de que cada reunião tenha uma agenda clara e o resultado esperado. As reuniões que não possuem esses dois elementos provavelmente não foram bem pensadas e, provavelmente, o problema poderia ter sido resolvido apenas em um e-mail. Incentive sua equipe a cancelar reuniões que não sejam o melhor uso de seu tempo; ser criterioso sobre quais reuniões agregam valor e quais não agregam pode ajudar a liberar ainda mais seus calendários.

Em última análise, as políticas de ausência de reuniões permitem uma colaboração eficiente, ao mesmo tempo em que evitam que o trabalho focado e direto seja interrompido. Observamos que os funcionários apreciam essas políticas, que permitem que eles se destaquem sem quebrar seu ímpeto. Após um período de ajuste, a maioria das equipes vê o valor de tornar as reuniões uma ocorrência pouco frequente, principalmente se ocorrerem apenas dois dias por semana. Com as reuniões gerando tão pouco retorno sobre o investimento de tempo, o custo de oportunidade é muito alto para não agir agora.

Por um lado, o tempo é soma zero. Cada minuto gasto em uma reunião inútil consome tempo para trabalho solo que é igualmente essencial para criatividade e eficiência. Entretanto, agendas repletas de reuniões interrompem o “trabalho profundo” — um termo que o professor de ciência da computação de Georgetown, Cal Newport, usa para descrever a capacidade de se concentrar sem distração em uma tarefa cognitivamente exigente. Em um estudo recente, gerentes em geral nos Estados Unidos e na China nos disseram que isso acontece “com muita frequência!”. Como consequência, as pessoas tendem a chegar cedo ao trabalho, ficar até tarde ou usar os fins de semana para descansar... de forma concentrada.

Nesses anos de pandemia, quantas vezes você acordou mais cedo para trabalhar e fazer suas entregas antes do horário do trabalho ou ficou trabalhando depois do jantar e finais de semana porque passou praticamente a semana inteira em reuniões virtuais?

Certamente, as reuniões são essenciais para permitir a colaboração, a criatividade e a inovação. Elas geralmente promovem relacionamentos e garantem a troca de informações adequada, além de fornecer benefícios reais. Mas por que alguém argumentaria em defesa de reuniões excessivas, especialmente quando ninguém gosta muito delas?

Porque os executivos querem ser bons soldados. Quando eles sacrificam seu próprio tempo e bem-estar para reuniões, eles assumem que estão fazendo o que é melhor para os negócios — e não veem os custos para a organização. Eles ignoram o custo coletivo da produtividade, foco e engajamento.

Cada minuto gasto em uma reunião inútil consome trabalho solo que é essencial para criatividade e eficiência. Agendas cortadas interrompem o pensamento profundo, de modo que as pessoas chegam ao trabalho mais cedo, ficam até tarde ou usam os fins de semana como momentos de silêncio para se concentrar. E comportamentos disfuncionais em reuniões estão associados a níveis mais baixos de participação de mercado, inovação e estabilidade no emprego.

 

Ben Laker (@drbenlaker) - professor de liderança na Henley Business School da University of Reading. Vijay Pereira é professor de gestão estratégica e internacional de capital humano na NEOMA Business School. Pawan Budhwar é o Professor do 50º Aniversário de Gestão Internacional de Recursos Humanos na Aston Business School da Aston University. Ashish Malik (@maliknewcas) é professor associado de gestão estratégica de recursos humanos na Newcastle Business School da Universidade de Newcastle.

Tatiany Melecchi - mestre em Marketing pela Massey University, Nova Zelândia,  a primeira brasileira certificada como Professional in Talent Development pela ATD                 (Association for Talent and Development) nos EUA, Coach ACC pela ICF pela International Coach Federation e Facilitadora Internacional Certificada pela LTEN (Life Sciences Trainers & Educators Network) nos EUA e facilitadora Internacional certificada em Neurociência da Gestão da Mudança pela 7th Mind, Inc nos EUA.


O que significa a internet 5G para o Brasil?

Desde o último dia 6 de julho, a internet 5G está disponível em solo nacional. Brasília, que por muitas décadas representou a cidade dos novos idos, foi escolhida para estrear esta que é a mais moderna conexão de internet, podendo ser até 100 vezes mais veloz do que a habitual. Para termos ideia do tamanho do avanço, um filme que levaria cerca de 35 minutos para ser baixado na conexão 4G não demorará mais que 21 segundos se descarregado com conexão em 5G. 

Noutras palavras, estamos a reduzir a latência, que significa o tempo gasto entre o comando e a resposta. Aquele círculo que transmite a ideia de que o conteúdo está sendo carregado está com os dias (ou segundos) contados. Vantagens em tempos de transformação digital no mundo corporativo poderão ser percebidas especialmente na qualidade das videochamadas e na exibição de conteúdos, como cursos, palestras e workshops.

 

Outro impacto positivo poderá rapidamente ocorrer no mercado da Internet das Coisas. Nossos assistentes, como a Alexa, já atendem a comandos de voz com extrema precisão. Agora, imagine um único comando de voz reduzir a iluminação da casa, trancar as portas e ligar o aquecedor.

 

Da geladeira que poderá informar que o leite está quase no fim e ela mesmo encomendá-lo no supermercado, até as janelas do quarto que poderão ser fechadas ao menor sinal de chuva, tudo poderá ser automatizado. Tudo mesmo.

 

Outros setores que podem vivenciar rapidamente a revolução da 5ª geração da internet são a telemedicina e o agronegócio. Médicos poderão fazer consultas online com muito mais qualidade, bem como procedimentos especializados, como endoscopias e ultrassonografias, além de realizar cirurgias complexas com extrema conectividade, velocidade e estabilidade.

 

Já o agronegócio poderá beneficiar-se do 5G e, consequentemente, aumentar a disponibilidade de alimentos. Imagine que uma plantação de tomates poderá, sem intervenção humana, ter iniciada sua colheita a depender dos sinais de maturidade. Satélites, drones e colheitadeiras conseguirão estar conectados e comunicar-se entre si.

 

Porém, se o mar é azul, a navegação deve considerar as muitas correntes e, mais uma vez, os riscos podem estar à altura das oportunidades.

 

Se em alguns anos tudo poderá ser controlado à distância, ou ainda, por voz, a inovação inspira muito mais cuidado com a segurança das redes. Bandidos virtuais poderão invadir sua casa sem que para isso precisem ir até ela, já que uma conexão sem segurança significará uma residência sem fechaduras.

 

Estamos a falar de obrigatória revisão do uso de algoritmos e de criptografia. No Brasil, ainda se trata estas questões com determinada irresponsabilidade, e todos os dias dados pessoais vazam numa escala aparentemente incontrolável, com especial preocupação para aqueles que estão em posse dos poderes públicos.

 

Não estaremos a falar de informações pessoais sensíveis sendo vendidas na internet, mas de hábitos de consumo e comportamento de famílias inteiras à disposição de estelionatários, assaltantes e sequestradores.

A notícia da chegada da internet 5G é ótima.

 

Mas é preciso manter os olhos bem abertos sobre o comportamento de quem, por lei, tem a obrigação de nos proteger.


Edmar Araujo - presidente executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB). MBA em Transformação Digital e Futuro dos Negócios, jornalista. Membro titular do Comitê Gestor da ICP-Brasil.


Equipes de enfermagem estão mais vulneráveis a acidentes de trabalho

Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética alerta para as graves consequências que esses acidentes representam na saúde dos trabalhadores, gerando impacto na saúde pública

 

Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação dão conta de que no Brasil são notificados, em média, 210 mil acidentes de trabalho por ano. Desse total, 22% são acidentes hospitalares envolvendo objetos perfurocortantes e exposição a material biológico. 

Estudo da Universidade Estadual do Maranhão aponta que a enfermagem é a área onde os profissionais da saúde estão mais expostos a diversos riscos, sejam os químicos, físicos, biológicos, psicossociais ou ergonômicos. A maioria está relacionada a objetos perfurocortantes que os tornam vulneráveis a acidentes de trabalho no ambiente hospitalar. 

Por estarem em contato prolongado com os pacientes durante a realização de procedimentos, enfermeiros e técnicos em enfermagem estão mais sujeitos aos casos que envolvem material biológico, os quais são especialmente preocupantes pela possibilidade de transmissão de doenças infectocontagiosas altamente incapacitantes ou até mesmo letais. 

Os ferimentos perfurocortantes que acometem os profissionais de enfermagem representam um grave problema nas instituições de saúde tanto pela frequência com que ocorrem como pelo impacto que representam na saúde desses trabalhadores e para a saúde pública, com consequências que podem ser temporárias e até gerar incapacidade permanente.
 

MEDIDAS DE SEGURANÇA

Para garantir segurança a profissionais da saúde que manipulam materiais biológicos, existem medidas de biossegurança categorizadas por níveis e indicadas aos agentes biológicos, que devem estar contidos no PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). 

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética, Raul Canal, neste sentido, é necessário que o setor de segurança do trabalho da unidade estime os riscos e estabeleça medidas de biossegurança, fazendo cumprir as diretrizes e normas a partir da conscientização e treinamento de todos os profissionais envolvidos. 

“A melhor forma de se prevenir contra acidentes biológicos é a aplicação das medidas de precaução, que preconizam ações a serem seguidas por todos os trabalhadores da saúde ao cuidarem de pacientes ou manusearem objetos contaminados”, destaca. O uso de EPI's é uma das principais barreiras de proteção contra esses acidentes.
 

PROTOCOLO EM CASO DE ACIDENTES

Em caso de acidentes de trabalho com materiais biológicos, o acidentado deverá comunicar imediatamente seus superiores e registrá-lo na CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), além de tomar os devidos cuidados com a área exposta e seguir o fluxograma de acidente com material biológico.

De acordo com o especialista em Direito Médico Raul Canal, a notificação do acidente é extremamente importante para o planejamento de estratégias preventivas: “Além disso, ela é um recurso que assegura ao trabalhador o direito de receber avaliação médica especializada, tratamento adequado e benefícios trabalhistas”.

 

Sebrae e INPI oferecem apoio aos produtores interessados em proteger suas Indicações Geográficas

Atualmente, o Sebrae apoia a estruturação de 64 IG em 15 estados brasileiros. Entre os produtos, destacam-se alimentos como frutas, pescados, além de bebidas e peças de artesanato

 

Para apoiar os coletivos de pequenos produtores que têm interesse em registrar suas Indicações Geográficas (IG) vinculadas a produtos e serviços,  o Sebrae, em parceria com Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), tem realizado um trabalho de orientação por meio de encontros virtuais. No próximo dia 27 de julho (quarta-feira), os especialistas vão se reunir com representantes de produtores da Camomila de Mandirituba (PR) e com cafeicultores da Região Vulcânica de Minas Gerais.

O primeiro encontro foi realizado no último dia 18 de julho e  contou com a participação da Associação dos Cafés Especiais da Alta Mogiana (AMSC), que abrange a produção em municípios de São Paulo. Apesar de já possuírem o registro de IG desde 2013, os produtores apresentaram demandas para realizar mudanças na delimitação da área e no nome geográfico.

O gestor da AMSC, Gabriel Borges, destaca que esses encontros são de extrema importância para comunicação com o INPI, órgão do governo federal responsável pela análise e concessão das IGs. “Tivemos uma ótima experiência. Todos os profissionais foram muito solícitos e dispostos a ouvir nossas dores e encontrar formas de solucionar os problemas”, contou. Segundo ele, mesmo com o registro, os desafios de promover e proteger o cafe da Alta Mogiana são constantes.

Atualmente, o Sebrae acompanha a estruturação de 64 IGs, das cinco regiões do país, localizadas em 15 estados brasileiros, sendo que 51 deles estão em busca do registro de Indicação de Procedência (IP), que é uma espécie de Indicação Geográfica que é baseada na notoriedade da tradição produtiva da região em relação a determinado produto.

Os outros 13 grupos estão interessados no registro como Denominação de Origem (DO) que é outra modalidade de IG, onde as características do território agregam um diferencial ao produto ou serviço, incluindo a influência de fatores naturais e humanos. Entre os produtos há desde alimentos como café, queijo, frutas, carnes embutidas e pescados, bem como artesanato de facas, renda de bilro, peças de cristal entre outros.

De acordo com a analista de Inovação do Sebrae Nacional, Hulda Giesbrecht, a ideia dos encontros com os produtores é dar mais celeridade aos processos de registro das Indicações Geográficas. “Queremos deixar nossa parceria com o INPI mais efetiva e ao mesmo tempo, dar mais apoio aos produtores para que eles consigam apresentar os documentos de forma mais qualificada e estruturada”, explicou.

O chefe da área responsável pela Indicação Geográfica no INPI, Pablo Regalado, por sua vez, acrescenta que o objetivo da iniciativa é contribuir para evitar possíveis entraves no processo de registro junto ao instituto. “Vamos esclarecer as dúvidas dos produtores e prestadores de serviço quanto aos conceitos, requisitos e documentação para realizar um pedido de IG”, declarou. 


40% dos brasileiros pretendem empreender nos próximos dois anos, revela Ipsos

 A pesquisa “Empreendedorismo no Tempo Inflacionário” entrevistou cidadãos de 28 países

 

A nova pesquisa “Empreendedorismo no Tempo Inflacionário”, feita pela Ipsos, revelou que 40% dos brasileiros estão interessados em iniciar um novo negócio nos próximos dois anos. Considerando as respostas de cidadãos dos 28 países pesquisados, a média global ficou em 29%.

 

Dos países que participaram do estudo, Colômbia e México apresentaram os maiores índices de prováveis futuros empreendedores. Nestes países, 58% e 55%, respectivamente, afirmaram que possuem interesse em investir em algum negócio nos próximos dois anos. Em contrapartida, Japão e Holanda apresentaram os menores índices: 8% e 11%, respectivamente. 


 

Principais barreiras

 

Para 45% dos brasileiros, a principal barreira para iniciar um novo negócio é a ausência de financiamento. Em seguida, 20% apresentaram os fatores econômicos como o grande impedimento. A falta de conhecimento e o desinteresse são os outros dois motivos principais, ambos com índice de 16%.

 

No mundo, 41% também apontam a falta de financiamento como barreira principal. Em seguida, a questão do interesse e da economia aparecem para 16%. Outros 17% apontaram o conhecimento como fator que mais desmotiva.


 

Principais incentivos

 

Quando questionados sobre quais fatores determinam o sucesso de um novo negócio, 64% dos brasileiros afirmaram que a taxa de juros é o mais fundamental. Em seguida, para 52% o fator determinante é o apoio do governo. Logo após, 39% acusaram a inflação como fator mais decisivo. 

 

De acordo com os dados globais, o apoio governamental é o fator mais importante para 56%. Cerca de 50% acha que o mais importante é a taxa de juros, enquanto 40% acredita ser a inflação.


 

Governo, bancos e iniciativa privada

 

A pesquisa também mediu a percepção dos entrevistados sobre o apoio recebido dos governos, bancos e instituições privadas para empreender no país. Para os brasileiros, apenas 27% acreditam que o governo faz um bom trabalho na hora de incentivar o empreendedorismo. Cerca de 25% responderam que o trabalho é bem feito pela iniciativa privada, enquanto somente 24% elogiaram os bancos.

 

Considerando os dados globais, a média de elogios aos bancos e iniciativa privada ficaram estagnadas em 31%, enquanto o reconhecimento do governo ficou na casa dos 30%. Neste quesito, a China se destaca: 70% dos seus cidadãos responderam que as três instituições fazem um bom trabalho para incentivar o empreendedorismo.

 

 Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


Afinal, o negociado prevalece sobre legislado?

Recentemente, houve o julgamento de dois recursos no Supremo Tribunal Federal (STF) referentes à ADPF 381 e outra Repercussão Geral Tema 1.046 que tratam sobre os direitos dos trabalhadores. Notamos que as notícias que circularam sobre esses assuntos geraram dúvidas, uma vez que aparentemente o STF tomou duas decisões distintas sobre o mesmo tema.

É importante esclarecer que ambos os recursos têm a mesma matéria constitucional e foram escolhidos para que o STF analise de vez a possibilidade de prevalência de convenções e acordos coletivos de trabalho (ACT/ CCT) sobre o legislado, bem como seus limites, haja vista que a Constituição Federal, em seu art. 7º, estabelece os direitos fundamentais dos trabalhadores e, no mesmo artigo no inciso XXVI, reconhece a validade de CCTs. 

No primeiro caso analisado a ADPF 381, trata-se de um recurso interposto pela Conselho Nacional do Transporte (CNT) em que se pleiteava a nulidade ou invalidade de cláusulas coletivas que até 2012 previam a aplicação do art. 62, I da Consolidação das Leis Trabalhistas aos motoristas externos. Em razão da previsão convencional, esses empregados estavam excluídos do controle de jornada de trabalho e, consequentemente, do direito ao recebimento de horas extras. 

Contudo, a discussão decorria exatamente pelo fato da existência da possibilidade de controle de jornada por parte das empresas por meio de tacógrafos, por exemplo. Em razão disso, esses trabalhadores estavam sendo prejudicados em virtude de tais cláusulas coletivas. 

Alguns Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e o próprio Tribunal Superior do Trabalho (TST) já tinham se posicionado invalidando tal cláusula. O STF, neste caso específico, assim como os Tribunais e o TST, entendeu que a norma prevista na CCT feria as regras constitucionais, uma vez que, em que pese esses motoristas exercerem atividades externas, havia a possibilidade de controle de jornada de trabalho e, inclusive, com cobranças de metas de deslocamento, motivo que comprovou que a jornada cumprida por esses trabalhadores era superior ao estabelecido na Constituição Federal. Assim, analisando um caso na prática, o STF invalidou o negociado e o empregador teve que pagar as horas extras a esses trabalhadores. 

Já no recurso ARE 1121633, tratava sobre horas extras in itinere – esse caso foi selecionado para representar e decidir a questão do Tema 1.046 – de repercussão geral, cujo objeto de análise foi a possibilidade ou não de que o negociado prevalecesse sobre o legislado. 

No caso analisado, do processo de repercussão geral, tratava-se de cláusula convencional que não considerava como horas extras o deslocamento do empregado para o local de trabalho e vice-versa, juridicamente chamado de horas extras in itinere. A maioria dos ministros do STF entendeu que, por se tratar de direito disponível não previsto na Constituição Federal e ainda por entender que na CCT houve concessões compensatórias, a previsão contida na CCT que excluía o direito ao pagamento de horas extras in itinere aos trabalhadores era válida.

Diante do exposto, notamos dois movimentos distintos. Um que a CCT vale sobre o legislado e outro que não, o que, na prática, significa dizer que o STF reconheceu a importância da autonomia das partes e a possibilidade de firmarem acordos e convenções coletivas conforme suas necessidades e peculiaridades, assim como dispôs a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17) em seu artigo 611-A e a ACT ou CCT. Ambos podem prever concessões que restrinjam ou delimitem direitos trabalhistas, mas sempre observando os direitos indisponíveis previstos no art. 7º da Constituição Federal.

 

Flaviana Moreira Garcia - sócia-fundadora do escritório Moreira Garcia Advogados, Pós-Graduada em Direito e Processo.


sábado, 23 de julho de 2022

SOL EM LEÃO: SAIBA MAIS SOBRE ESSE SIGNO


Veja alguns elementos da personalidade dos nascidos entre o final de julho e meados de agosto: os leoninos

 

Conhecidos por seu charme e sua generosidade, as pessoas do signo de leão costumam espalhar otimismo por onde passam. Gostam de estar sempre rodeados de pessoas, e fazem amizade com facilidade.

São pessoas firmes e que seguem até o fim por um objetivo. Sabem muito bem onde querem chegar e depositam toda a sua energia para conquistar o que desejam.

No campo da amizade, os nativos com o Sol em Leão são sinceros, abertos e confiantes. São pessoas que dizem o que pensam, mas sempre respeitando o outro. Como gostam de atenção, talvez seja difícil lidar com um amigo leonino – será preciso paciência.

No amor, o leonino costuma ser romântico, exaltado e até um tanto quanto dramático. São pessoas sinceras e gostam de curtir um tempo a dois em casa. No entanto, têm uma necessidade extrema de reconhecimento e agradecimento na vida e casal. Por isso, acabam colocando o outro em situações complicadas, exigindo gratidão e reconhecimento.

No trabalho, gostam de atenção. Por serem firmes e ambiciosos, são pessoas que se dão bem em cargos altos e de poder. Geralmente, os leoninos ocupam cargos de gestão em grandes empresas. Se escolherem seguir carreira na política ou nas artes, certamente os leoninos serão reconhecidos como uma grande figura de poder e destaque.

E para saber como conquistar os nativos de leão, o Astrocentro, maior portal de esoterismo listou as principais características deste signo. Veja: 

  • O leonino quer sempre ser o foco das conversas da família. Quando são pais, costumam ser bastante protetores em relação aos filhos, defendendo as crias em qualquer hipótese. Apesar do controle, o clima entre pais e filhos é saudável.;
  • Apesar de os leoninos apresentarem uma série de virtudes e qualidades, os defeitos não ficam para trás. Nascidos nesse signo podem ser pessoas muito negativas, orgulhosas e arrogante;
  • Além disso, o Sol em Leão traz características luxuosas e de poder.

 

Saiba mais sobre a mulher de leão: Ela se ama, mas não é egoísta. Pelo contrário, ela é compreensiva, afetiva e generosa. Às vezes pode ser orgulhosa e vaidosa..É uma parceira amorosíssima e dedicada.


Como conquistar uma leonina: Elogiá-la sempre é a melhor forma para conseguir sua atenção. Se quer conquistá-la para um relacionamento sério e longo, seja fiel e leal. Admire e compreenda essa mulher, pois se for tratada com as melhores coisas da vida e muito romantismo, ela não consegue resistir.


Saiba mais sobre o homem de leão:  O homem do signo de Leão é simpático, comunicativo e divertido. Ele sabe usar bem estas características para conseguir a atenção que tanto deseja e despertar carinho nas pessoas que o cerca.


Como conquistar um leonino: Este parceiro valoriza muito o romantismo. Criatividade e autoestima também são muito importantes.  Evite ser ciumenta. O leonino valoriza sua liberdade, não tente limitá-lo, mas também não permita que ele limite a sua.

 

 

Astrocentro

www.astrocentro.com.br


LIMPEZA ESPIRITUAL E ENERGÉTICA: 5 BANHOS QUE AJUDAM



Pessoas, ambientes e objetos podem transmitir energias negativas, saiba como se proteger 

 

Você já entrou em algum lugar e sentiu que o ambiente estava com um clima pesado? Ou então já morou em uma casa onde tudo parecia dar errado? Ou ainda, passou por dias que, apesar de parecerem normais, se transformaram em uma série de dificuldades?

Isso ocorre porque seres vivos, objetos e ambientes podem absorver energias negativas e acumulá-las, e rituais de limpeza são sempre uma alternativa muito comum e eficaz.  Além de colocar as ideias no lugar, reenergizar, os banhos eliminam energia negativas.

A espiritualista da iQuilíbrio, Juliana Viveiros, explica que banho espiritual não tem ligação com um banho comum, para higiene. É preciso dedicar ao menos uma hora do seu dia para que esse ritual aconteça com pleno sucesso. "Separe todos os materiais necessários, como ervas, bacia (caso não tenha banheira), incenso, toalha e pedras. Assim que tudo estiver organizado, pode dar início aos preparativos. O local precisa estar limpo e ser aconchegante para esse momento” resume. 

 

Banho de limpeza espiritual de Sal

O sal natural é um dos ingredientes mais poderosos para liberar qualquer tipo de resíduo negativo remanescente em sua energia. Sal rosa do Himalaia, sal marinho natural e sal de Epsom (sulfato de magnésio) são ótimos e fáceis de encontrar. 

Viveiros explica que o ideal é nunca usar sais de mesa regulares porque eles contêm agentes antiaglomerantes e passaram por um processo de refino que removeu muitos dos minerais benéficos.

Para seu  banho, coloque três punhados generosos de sal na banheira ou na bacia com 7 folhas de sálvia e lavanda. Se for fazer no chuveiro, pode fazer aquela trouxinha de tule e amarrar no chuveiro.

Disponha as pedras próximo a você, para que elas emanem boas energias. Se possível, procure ficar com os pés imersos ao menos 10 minutos após tomar seu banho de chuveiro.

 

Banho de limpeza espiritual de pétalas de Cravo

O cravo, assim como as rosas, além de limpar o espírito, costumam atrair muito mais amor e conforto para a vida das pessoas. Para esse banho você precisará de  pétalas de cravo (rosa ou vermelho); mel; 1 frasco pequeno de leite de côco e 3 litros de água

Com os ingredientes já separados, ferva  por 3 minutos e aguarde amornar. Coe e despeje na banheira, complete com água e fique imersa por pelo menos 10 minutos.

Caso seja no chuveiro, despeje a infusão do pescoço para baixo e deixe os pés imersos na bacia por pelo menos 10 minutos.

 

Banho de limpeza espiritual de Bicarbonato

É uma mistura de íons de bicarbonato e sódio que se dissolvem na água e tem muitos benefícios tanto físicos quanto espirituais.

Coloque três punhados de bicarbonato (ou três saquinhos) na banheira com ramos de alecrim. Fique imersa ao menos por 10 minutos.

Se for no chuveiro, faça um chá de ramos de alecrim, aguarde amornar, misture o bicarbonato aos poucos. Banhe-se do pescoço para baixo, deixando os pés imersos na bacia por pelo menos 10 minutos.

 

Banho de limpeza espiritual de Lavanda

Botões inteiros fervidos em água ou óleos essenciais promovem a limpeza espiritual e relaxamento. Também tem efeito calmante, alivia cansaço físico e mental, 

Use o suficiente para produzir aroma, tanto para fazer o chá para banhar-se no chuveiro, quanto na banheira (não é necessário fazer o chá, basta colocar a lavanda).

 

Banho de limpeza espiritual de Rosas

Ferva pétalas de rosa vermelhas ou rosa frescas até que toda a cor esteja fora das pétalas. Deixe esfriar e adicione na banheira para melhorar seu humor, praticar o amor próprio e para limpar seu espírito de energias negativas.

Sinta-se à vontade para adicionar pétalas extras, frescas ou secas, ao seu banho para um aroma extra.

“Para um banho mais efetivo,  enquanto estiver se banhando, pense na água levando toda a “sujeira” da alma embora, liberando a sua luz. Em seguida, preste atenção nos cheiros, textura da sua pele e o barulho da água. Agradeça pelo momento, e mentalize coisas boas” conclui a especialista. 

 

iQuilibrio

www.iQuilibrio.com.br


AMIGOS ESPIRITUAIS – COMO AUMENTAR A SUA CONEXÃO COM ELES


 

Você já parou para honrar aquele que te acompanha desde o ventre da sua mãe?


Dizem que os amigos são a família que escolhemos, aqueles que o coração encontra e reconhece. E além dos amigos humanos, no mundo físico também temos o cachorro, considerado o melhor amigo do homem. Mas segundo a mística e espiritualista Kelida Marques, nesta relação, não podemos esquecer do anjo da guarda, nosso amigo espiritual que rege e guia a nossa vida terrena.

Os nomes dados para os amigos espirituais são variados e além de anjos da guarda, alguns os chamam de mentor, de amparador, guia ou guardião, mas independente do nome dado, o importante é manter essa conexão seja por pensamento ou por meio da intuição. 

Diante das inúmeras provações a quais somos submetidos diariamente, os amigos espirituais ficam incumbidos de mostrar qual caminho devemos seguir. “O livre arbítrio tem valor quando conhecemos todas as possibilidades, e de maneira consciente, escolhemos qual queremos trilhar. Eu costumo dizer que é exatamente para nos mostrar estes caminhos que os anjos de guarda existem” – resume Kelida Marques, dirigente espiritual da Casa Maria Madalena.

Um ponto importante que a mística faz questão de ressaltar é que todos os seres humanos possuem uma mediunidade que permite essa troca, “basta você reconhecer como você se conecta melhor com o divino. As pessoas mais espiritualizadas conseguem estabelecer uma conexão mais direta e muitas vezes são impactadas por meio de visões, enquanto as outras conectam-se com os seus amigos espirituais em sonhos e com aquelas coincidências da vida, a qual alguns chamam de destino” – pontua. 

Para se conectar ao seu amigo espiritual, tudo vai depender do sentido mais aguçado que a pessoa possui, podendo inclusive se manifestar por meio de sensações físicas, como arrepios, pressão no corpo, calor ou frio. Mas para senti-los, Kelida reforça que não basta apenas desejar se conectar a eles, é preciso que a energia esteja alinhada a deles. 

A oração e a meditação são meios importantes de criar essa conexão, além claro de possuir bons hábitos e ser uma pessoa integra. “Os anjos da guarda torcem pela nossa felicidade e nos auxiliam na evolução espiritual; eles são verdadeiros aliados nossos. Pratique o bem, cuida do seu templo (seu corpo e seus pensamentos) e desfrute dessa conexão entre céus e terra” – finaliza Kelida Marques. 
 

Kélida Marques - Médium e umbandista, trabalha com magia dos anjos e magia cigana, é especialista em simpatias, unguentos, banhos, vidência e tarot cigano. Passando por todas as linhas da religião, essa bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano (por tradição familiar), aprendeu a ler carta em um acampamento cigano (baralho tradicional) e desde os cinco anos já sente a mediunidade presente em sua vida e desde 2011 após sua iniciação no sistema de divinação mais antigo do mundo (Ifá) passou a atender de maneira online e presencial oferecendo aconselhamentos para as áreas profissional, sentimental e familiar. www.youtube.com/ciganakelida ou www.casamariamadalena.com


Dia dos avós e a importância do cuidado com a saúde mental do idoso

Psicanalista alerta que a depressão é a desordem mais comum nesse segmento etário

 

O dia dos avós comemorado no mês de julho, muitas vezes, nos remete a lembranças gostosas da infância compartilhada com o vovô e a vovó. Cheirinho do bolo da tarde e das conversas sobre fatos e recordações da vida.

 Mas também é um momento no qual devemos aproveitar para salientar os cuidados que devem ser aplicados em relação à saúde mental dos idosos. Já que, o envelhecimento apresenta fatores muitos distintos que podem apontar causas que levam a um certo desequilíbrio emocional.

A etapa da vida caracterizada como velhice é carregada de bonitas histórias, velhas lembranças e, em muitos casos, de sofrimento e tristeza também. Nas faixas etárias mais avançadas aumentam os relatos de transtornos depressivos e até suicídios.

Apesar de que não se pode afirmar que existe uma causa única para o sentimento de perda demonstrado pelo idoso, mas um complexo de valores associados que devem ser ponderados e reparados por todos e pela sociedade. Estes sofrimentos psíquicos e o desejo de antecipar a vida podem ser motivados por diversas perdas específicas dentro de um processo de envelhecimento, como: perda da saúde, autonomia, produtividade, papeis sociais, perda de cônjuges, amigos, entre outras perdas pessoais.

Diante deste cenário, não raro encontrarmos idosos que sofrem de transtornos depressivos em diversos níveis de intensidade. A depressão é a desordem mais comum nesse segmento etário. Tanto que, a vulnerabilidade deles está concentrada no isolamento social, no fato de não serem, muitas vezes, incluídos na sociabilidade de lazer da família, na falta de diálogo e de alguém para ouvi-los, no medo de se tornar um peso para os parentes, na dependência constante do outro e no alto número de medicamentos que precisam ser ingeridos todos os dias, tornando-os prisioneiros dos fármacos.

Fatores que geram um conflito interno e uma insegurança que alimentam a angústia associada a uma tristeza profunda. Uma verdadeira enxurrada de sintomas como: solidão, pouca disposição, pessimismo em relação ao futuro, irritações sem motivo, autoacusação, insatisfações, além de distúrbios do sono e do apetite que podem fomentar ideias suicidas.

A depressão ainda pode provocar fadiga persistente, mesmo sem esforço físico e demandar maior energia na realização de atividades simples e leves. Não se sentir mais útil é um dos maiores fantasmas do envelhecimento.

Portanto, o que precisa ser feito é diminuir a vulnerabilidade que uma pessoa desta faixa etária carrega em seu inconsciente. Uma fragilidade alimentada por inseguranças e conflitos internos tão cruéis, que são capazes de antecipar, de forma drástica e definitiva, a sua partida.

Assim como uma criança, um jovem e um adulto, o idoso também precisa se sentir vivo. Precisa, sobretudo, ter condições de expor seus medos, suas queixas, suas dúvidas, alegrias e tristezas.

Ao externar estas emoções, o sofrimento fica mais leve e a carga menos pesada. Não deixe para o dia seguinte, se você pode acolher, ouvir e ajudar uma pessoa em sofrimento. Depressão na velhice é coisa séria, não ignore os sinais.

A melhor arma no combate a este mal é o apoio emocional. Acolha, demonstre apoio e tenha empatia. Envelhecer está longe de ser um mar de calmaria, mas pode sim, ser um mar de ondas nostálgicas que tragam velhas lembranças e velhas histórias de uma vida inteira, recheada da individualidade e da marca pessoal desse idoso.

Acolher é a maior prova de amor e de reconhecimento por toda uma vida de contribuições e ensinamentos.

 



Dra. Andréa Ladislau   -  Psicanalista

 

Como ajudar no desenvolvimento do seu filho brincando?

Freepik
Psicólogo, pediatra e pedagogo: especialistas explicam a importância do brincar para o crescimento das crianças


Brincar é algo inerente ao universo infantil, mas também uma atividade e uma linguagem facilmente compartilhada entre adultos e cuidadores. O brincar é de grande importância para o desenvolvimento saudável na infância, seja em casa com grande quintal ou em apartamentos de 40m², já que as crianças têm maior capacidade de se adaptar do que adultos. Independente do tamanho do espaço, as crianças se sentem facilmente incentivadas por diferentes estímulos, pois tudo em volta é novo e gera curiosidade. 

É desta forma que a criança desenvolve principalmente a oralidade e o conhecimento de si mesma, pois resgata o imaginário infantil e cria memórias afetivas para o resto da vida. “O brincar estimula habilidades emocionais e favorece o convívio em grupo e o respeito ao próximo, além de exercitar os grandes e pequenos músculos, que é a coordenação motora ampla e específica, pontos que são altamente importantes para o desenvolvimento do processo de leitura e escrita”, explica Sueli Oliveira, coordenadora pedagógica do Colégio Objetivo DF. Habilidades emocionais, autoconhecimento e o convívio com outras crianças são características favorecidas pelo processo do brincar.
 

Brincar no quintal ou no apartamento? 

As famílias que têm a oportunidade de ter um quintal ou um lugar aberto em casa ou próximo de casa para que a criança possa correr, saltar, rolar, gritar e explorar seus sentimentos é ótimo para que os pequenos possam socializar e interagir com mais tranquilidade. “É nas brincadeiras mais expansivas que as crianças descobrem o que podem ou não fazer, onde podem ou não ir, e consequentemente lidam mais com as frustrações”, explica o psicólogo Fernando Machado. 

“Quando falamos em crianças que crescem em apartamentos, é importante que os pais explorem as áreas de lazer também como ambientes de estímulo e resposta para essas relações com os colegas e com o espaço em que vivem. É possível estimular a brincadeira e o desenvolvimento em qualquer ambiente, basta prepará-lo”, diz o psicólogo clínico do Hospital Anchieta. Brincar faz a criança liberar todas as suas emoções e fazer novas descobertas em um mundo imaginário e real ao mesmo tempo.
 

A tecnologia pode prejudicar o desenvolvimento? 

Nas palavras da pediatra Mádia Costa, as crianças que brincam em ambientes fechados e tem a tecnologia como principal distração são mais ansiosas e têm maior tendência à depressão. “Criancas que brincam na areia, ao ar livre, junto à natureza e aos animais principalmente, apresentam melhor desenvolvimento social, ao contrário das crianças que brincam em ambientes fechados, apartamentos. Com a tecnologia como principal fonte de distração há perda do desenvolvimento social, motor e psicológico. Nesse ambiente não existe troca e nem diálogo”, conclui a pediatra do Hospital São Francisco em Brasília. 

A coordenadora pedagógica reforça ainda que há uma perda significativa no desempenho motor e no relacionamento social para as crianças que preferem os espaços digitais. “Um dos pontos negativos de tudo isso é o surgimento do egocentrismo e a falta de senso em repartir. É dever da família estimular toda forma de desenvolvimento e de proporcionar equilíbrio nas ações, seja com momentos ao ar livre e outros momentos no ambiente digital”, explica Sueli. Já o psicólogo Fernando explica que o efeito positivo do brincar está no desenvolvimento neuromotor cognitivo. “O estímulo que chega com o movimento do corpo estimula o equilíbrio e a força, além de estratégias de competitividade. Ou seja, brincar prepara a criança para a vida adulta”, conclui.


Dia Mundial dos Avós: convívio com os netos pode evitar depressão nos os idosos


Apesar de associada aos jovens, são os idosos que lideram o ranking dos mais afetados pela depressão. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a doença atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade. 

Com o Dia Mundial dos Avós chegando, no dia 24 de julho, Tais Fernandes, psicóloga do Grupo Said, empresa de cuidadores de idosos, resolveu explicar o porquê essa relação entre avós e netos pode ser crucial para evitar a depressão nessa faixa etária. 

“Percebe-se que atualmente é possível ter um maior tempo de vida, o que possibilita mais tempo de convivência entre avós e netos permitindo a troca de experiências, participação dos avós na criação dos netos e formação de laços afetivos, o que impacta diretamente na melhora da comunicação, convívio social e flexibilidade cognitiva”, conta Tais. 

Além disso, três fatores são os que mais se destacam quando analisados na melhora da saúde mental: afetividade, comunicação e interação social, e ensinamentos. O primeiro possibilita a criação de vínculos entre avós e netos, o que promove significado de pertencimento ao núcleo familiar. Isso pode impactar na diminuição ou prevenção de sentimentos de solidão. 

Já a comunicação, permite o convívio entre gerações, gerando maior participação dos avós nas rotinas do dia a dia de seus netos, o que movimenta sua vida social. E por último, os ensinamentos influenciam nas trocas de experiências com os mais novos, trabalhando a flexibilidade de pensamentos e abertura para novas ideias. 

“Manter o contato entre esse vínculo parental, além de todos os benefícios citados e a sua influência na prevenção de distúrbios mentais, como a depressão, e até mesmo, auxiliar no trabalho cognitivo de idosos com parkinson ou alzheimer, ainda faz com que a família fique mais unida e promova as relações socioafetivas com outros integrantes da família”, finaliza a psicóloga.



Said Rio


Não se acostume com a derrota

Muitas vezes passamos por momentos na vida onde tudo parece desmoronar e nada dá certo. Nessas horas nos sentimos mal, como se todas as nossas conquistas fossem esquecidas, como se nada do que já fizemos na vida valesse e passamos a nos sentir um fracasso.

Não existe ninguém no mundo que nunca enfrentará estes momentos de tribulação, mas o que diferencia uma pessoa vencedora de uma pessoa comum é o que ela faz a partir disso, como ela reage e de que maneira se posiciona frente aos desafios.

Devemos nos posicionar diante das adversidades, pois tudo que acontece depende de como você está se enxergando e se posicionando em relação a isso. Lembre-se: você não é uma pessoa derrotada, está apenas vivendo numa situação passageira de escassez.

A primeira coisa que acontece quando passamos por momentos ruins é perder a esperança, que acaba abalando a fé em nós mesmos e deixamos de acreditar que as coisas voltarão a ser como antes. Se você ficar só choramingando e tentando procurar os motivos pelos quais você está nessa situação, continuará nesse ciclo e não conseguirá sair.

Entenda que você precisa se posicionar, viver quem é de verdade. Pare de culpar os outros, de culpar o mundo e busque forças dentro de você para recomeçar. Toda perda é uma oportunidade para começar de novo.

Você deve acordar confiante, acreditando que todos os problemas irão se resolver. Para isso, é preciso mudar a direção dos seus pensamentos, começar a se livrar dos sofrimentos e parar de se sentir um derrotado, pois você não é. Viva como um vencedor e aja como se já tivesse conquistado tudo aquilo que deseja!

 

André Oliveira - autor do livro Tome Posse e CEO da CredFácil, maior rede de franquias de serviços financeiros do Brasil.


Posts mais acessados