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sexta-feira, 22 de julho de 2022

Ataques de pitbull: conhecer os cães pode evitar acidentes

Freepik
O cérebro dessa raça é idêntico ao de um shih tzu e situações estressoras podem levar qualquer cão a morder; mudança de cenário passa por conhecimento e educação

 

Acidentes e mortes causados por cães da raça pitbull são semanalmente noticiados por todo o Brasil. O potencial de sua mordida pode, realmente, ser fatal; mas qual a realidade do País e como agir para evitar situações como estas? 

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino, editora de todas as mídias sociais "Seu Buldogue Francês" e, também, criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, buscou embasamento científico para entender o contexto brasileiro. 

Embora existam falhas nas estatísticas, Chamone destaca um excelente levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, publicado no Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia: em um ano, foram notificadas 20 mil agressões por cães de qualquer raça e entrevistadas 594 pessoas, sendo que, 48,4% dos acidentes vem de cães sem raça definida (SRD); 57,6% acontecem dentro de casa, e 56,2% com pessoas da própria família ou conhecidas. 

Outros resultados do estudo ajudam a mapear o cenário em São Paulo: 80,4% dos ataques geraram lesões leves, a maioria das vítimas tem entre 5 e 14 anos. As lesões profundas correspondem a 19,1% e envolveram cachorros de porte médio e grande. 

O levantamento aponta, ainda, a raça pitbull como responsável por 5,8% dos acidentes, ficando atrás inclusive do poodle, com 7,4%. 

Em comparação à situação nos Estados Unidos, os dados divulgados pelo site de educação pública DogsBite nos mostram uma grande diferença – lá, os pitbulls são responsáveis por 72% de ataques fatais a humanos. E, entre 2005 e 2020, 568 americanos foram mortos por cães, sendo que pitbulls (380) e rottweilers (51) contribuíram para 76% (431) dessas mortes. 

"A maior parte dos acidentes fatais foi causada por pitbulls, mas a relevância estatística de cães abandonados ou considerados SRD é pequena – totalmente diferente da realidade brasileira. Existe, portanto, uma 'americanização' das notícias quando os acidentes são causados por pitbull no Brasil. Quando provocados por SRD (algo muito mais comum), raramente são divulgados", pontua Chamone. 

Com essa análise, é possível, portanto, desmistificar o pitbull como a raça que "mais mata" por ataques no Brasil. 

No entanto, a lógica nos diz que o potencial de dano da mordida de um pitbull é maior que, por exemplo, o de um shih tzu – e o morder, inclusive, é uma forma dos cães se defenderem por estarem estressados. Mas será que o cérebro e, consequentemente, os comportamentos dos pitbulls, são muito diferentes dos cães menores?

 

Pitbull e shih tzu: cérebros idênticos

Ao contrário do senso comum, que traz o temperamento da raça como um problema, a neurociência nos confirma que o cérebro de um pitbull funciona exatamente da mesma maneira que o de um shih tzu – ou qualquer outro cachorro, de qualquer tamanho ou raça. 

O grande problema é o estresse no qual os cães são submetidos, rotineiramente, sem que seus donos sequer percebam. Esse estresse traz sofrimento e, consequentemente, problemas comportamentais. 

Isso geralmente ocorre quando os peludos têm uma rotina entediante – ficam trancados em casa ou no canil o dia inteiro, sem nenhuma atividade, cochilando o tempo todo –, passam muito tempo sozinhos, não praticam atividade física de forma regular e são alimentados de maneira inadequada. 

"Por causa desse estresse, os cães tendem a fazer comportamentos compensatórios, como destruição frequente de objetos, cavar a cama constantemente e se lamber de forma compulsiva, além de latir demais, ter ações hiperativas, comer o próprio cocô, até chegarem ao ponto de redirecionarem a frustração que sentem, sob a forma de agressividade. A questão é que a mordida de um pitbull causa muito mais estrago, na sociedade, do que a de um shih tzu, mas ambos os cachorros estão em sofrimento", lamenta a geneticista. 

Comportamentos agressivos de raças de pequeno porte, inclusive, são comumente ridicularizados – viram até memes nas redes sociais. "Um cão pequenino e 'fofo', 'engraçadinho', ao morder algo ou alguém, está com sua saúde mental comprometida tal como um grande. Precisamos olhar para o sofrimento de todos e deixar de romantizá-lo ou torná-lo uma comédia nos pequenos", ressalta Chamone. 

Assim, é importante entender que o cão nunca é o maior culpado por seus comportamentos disfuncionais – ocasionados, na realidade, por negligência com sua saúde física e mental. A boa notícia, no entanto, é que, ao adquirir conhecimento sobre a espécie, é possível mudar esta realidade.

 

Mudança cultural e ações

Para evitar situações de agressão, Chamone defende a necessidade de uma mudança cultural na sociedade, que passa por políticas públicas. 

"O cachorro com grande potencial de mordida é como uma arma; pode, mesmo, matar. Neste caso, o ideal seria a proibição de sua posse a pessoas sem conhecimento do animal que levaram para a casa e que não fazem ideia de como cuidar dele", ressalta. 

Segundo a geneticista, ainda falta consciência do dono sobre o que é adequado para o cachorro. "Para raças como pitbull, o uso de focinheira nos passeios é correto – e obrigatório pela Lei nº 11.531, de 2003, no Brasil – para proteger a sociedade; uma forma simples de garantir que ninguém seja colocado em risco", sintetiza. 

Além disso, como o cérebro do pitbull funciona de forma idêntica ao de um cachorro pequeno, as técnicas de aprendizado e educação também são as mesmas. Assim, deveria ser obrigatório entender o básico sobre comportamento canino e, com isso, saber prevenir e diferenciar comportamentos disfuncionais. 

"Com qualquer cachorro, de qualquer raça ou tamanho, é essencial trabalhar intensamente os quatro pilares do bem-estar: gerenciamento das emoções, alimentação de qualidade, sono satisfatório e rotina de exercícios físicos", relata a geneticista. 

O que varia, claro, é a necessidade individual de cada um, de acordo com suas particularidades. Raças de trabalho, como pitbull, rottweiler, dobermann, golden retrievier e border collie, por exemplo, naturalmente demandam intenso gasto de energia, por isso precisam de mais atenção nesse sentido. 

Interação com família e enriquecimento do ambiente também são ações importantes para a saúde física e mental dos peludos. "É preciso tempo e dedicação para assegurar o seu bem-estar". 

Assim, a educação canina responsável, sem uso de punições ou castigos, permitirá ter qualquer cão emocionalmente equilibrado – e, consequentemente, evitar acidentes e danos à sociedade.


Pesquisa sobre depressão pós-parto convida voluntárias para participaçã

Objetivo é mapear dados que sirvam de alerta para toda a sociedade

Divulgação


A depressão pós-parto é uma condição relativamente comum nas mulheres, mas que é negligenciada devido à pressão social da mãe estar sempre feliz pelo nascimento do filho. Isso gera desconforto e sensação de culpa nessas mães. Quem explica é Helena de Freitas Rocha e Silva, estudante do curso de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ela está considerando esse contexto para desenvolver uma pesquisa na qual mapeia o índice de mulheres que apresentaram sintomas da patologia de depressão pós-parto recentemente. Para isso, o estudo está convidando mulheres que tenham passado pela experiência do parto há, no máximo, 10 meses, para responderem um questionário online.

"É necessário fazer esse mapeamento da depressão pós-parto e trazer esses dados para a sociedade, de modo que alerte para agências de saúde e população em geral para a gravidade desse problema", explica a pesquisadora. "O meu estudo foca no índice de depressão pós-parto entre mulheres pretas e pardas. Sabe-se que essa população é mais afetada pelo abandono parental, maior pressão social e outras violências, por isso gostaria de mapear como isso afeta a saúde mental dessas mulheres", complementa. 

O trabalho tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e orientação da professora Sabrina Mazo D'Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade.


 

Como participar

Pode participar da pesquisa qualquer mulher que tenha tido a experiência de parto há, no máximo, 10 meses. O questionário online tem tempo estimado de 20 minutos de resposta e pode ser acessado em https://bit.ly/3yE9APn. É garantido o sigilo de todas as informações e toda a participação é online. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail helenafrs@estudante.ufscar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 55454321.0.0000.5504).


Dermatologista alerta para cuidados com banho quente no inverno

Temperaturas elevadas podem ser prejudiciais à pele e ao cabelo

 

Com a chegada das baixas temperaturas no inverno, dificilmente abrimos mão do banho com água quente. O problema é que a água quente pode ser bem prejudicial à pele e ao cabelo. A dermatologista Angélica Seidel, do Hospital Baía Sul, que integra a Hospital Care, alerta quanto a alguns cuidados necessários. 

O banho com água quente pode prejudicar a pele porque retira parte da barreira protetora da epiderme, o que contribui para provocar o seu ressecamento, gerando coceira e até mesmo causar ou agravar uma dermatite. “É importante entendermos que os problemas desencadeados não se tratam apenas da parte estética, mas à saúde da pele. A temperatura elevada da água pode causar alteração em nossa barreira cutânea, que é uma camada de proteção contra infecções, e pode causar o ressecamento da pele, e, consequentemente, gerar dermatites e coceiras”, explica a dermatologista. 

Além da pele, a alta temperatura da água também afeta os cabelos, porque gera o aumento da oleosidade, que predispõe à caspa. “Como nosso organismo identifica que há desidratação na pele, ele acaba aumentando a produção de sebo. Por isso, o ideal, para quem tem acne, é lavar o rosto com a água mais fresca, e quem tem dermatite seborreica, que é aquela caspa no couro cabeludo, também deve tomar o mesmo cuidado”, orienta a Dra. Angélica.



Quais são os principais cuidados?

  • Prefira toalhas macias, que não agridem a pele;
  • Use hidratantes, de preferência ainda no banheiro e sem fragrância, especialmente quem já tem dermatite;
  • Opte pelo sabonete líquido. O sabonete líquido com textura syndet é uma ótima opção, porque causa menos irritação na pele;
  • Antes de entrar no banho, é possível utilizar um óleo no corpo, que irá colaborar para a proteção da barreira cutânea.

 

Devo tomar banho de água fria? 

A dermatologista sugere que a água morna é a saída para evitar os problemas na pele durante o inverno. “É claro que é difícil tomar banhos frios no inverno, mas é importante tentar usar uma temperatura morna, sem passar dos 38º, evitando aquela temperatura escaldante. Outro hábito que pode ser adotado é reduzir o tempo no banho, de 5 a 10 minutos”, aponta.

 

Quando buscar um dermatologista? 

Se mesmo com todos os cuidados já elencados a pessoa mantiver um quadro alérgico, como coceira e lesões na pele causadas pela dermatite, é importante buscar um dermatologista. O especialista irá avaliar melhor o caso, e identificar se está relacionado a outras doenças ou a uma dermatite que necessite de tratamentos mais específicos.

 

Hospital Baía Sul

 

Hospital Care

 

Pandemia da Covid-19 aumenta fatores de risco para diabetes em crianças e adolescentes, aponta estudo americano

Sedentarismo e má alimentação são os principais responsável pelo desenvolvimento da doença

 

Estudo1 conduzido pelo Centro de Pesquisa Biomédica Pennington, em Baton Rouge, no estado de Louisiana, avaliou a relação da pandemia com os fatores de risco para diabetes tipo 2 em crianças e adolescentes. A pesquisa, publicada pela revista científica Diabetes, considerou o isolamento social como uma limitação para a prática de atividades físicas e como estimulante para comportamentos sedentários, que desencadearam distúrbios do sono e aumentaram o consumo de alimentos processados. 

Os pesquisadores realizaram uma revisão retrospectiva de prontuários de admissões por diabetes tipo 2 de março a dezembro de 2019 e no mesmo período de 2020 em um hospital infantil de atendimento terciário. O estudo demonstrou que a incidência de hospitalização por diabetes tipo 2 foi maior em 2020 durante a pandemia de Covid-19 em comparação com os respectivos meses no ano anterior. Em 2019, a taxa de hospitalização por diabetes tipo 2 foi de 0,27% (8 casos de 2.964 hospitalizações) em comparação com 0,62% (17 de 2.729) em 2020.

De acordo com Mauro Scharf, endocrinologista especializado em diabetes, a obesidade infantil é uma das principais causas do desenvolvimento de diabetes. “Além da dieta não balanceada e do sedentarismo, a demora para procurar ajuda médica quando os sintomas aparecem contribuem para que a doença se agrave”, explica.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, as atividades ao ar livre foram retomadas e as crianças e adolescentes podem voltar a praticar esportes. Mesmo em casa é possível fazer alguns exercícios. Ter uma alimentação equilibrada, com bastante fruta, verduras e legumes, também ajudam a reduzir os riscos de desenvolver diabetes ou a controlar a doença. “Além de adotar um estilo de vida saudável, é fundamental procurar um médico quando os sintomas indicarem diabetes, como sede e urina frequentes. O acompanhamento de um especialista é muito importante para definir o melhor tratamento para manter o índice glicêmico dentro do ideal”, conclui Mauro. 

 

Biomm

 

Referência:

1Initial Presentation of Children with Type 2 Diabetes during the COVID-19 Pandemic. Daniel S. Hsia;Maria Lim; Robbie A. Beyl; Hira A. Hasan; James Gardner.

 

Demência: Proteína está relacionada à incidência da patologia

Presença da proteína TDP-43 contribui para uma maior chance de desenvolver doenças neurodegenerativas.

 

A demência, também conhecida como transtorno neurocognitivo maior, é caracterizada pelo declínio progressivo de funções cognitivas, afetando a memória, linguagem, raciocínio e capacidade de aprendizado. 

O termo demência, entretanto, não define apenas uma doença, ele é utilizado para descrever uma série de sintomas e sinais neurológicos que podem ser resultado de diversas doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, por exemplo. 

De acordo com um novo estudo chamado “Associação de cognição e demência com alterações neuropatológicas da doença de Alzheimer e outras condições em idosos” em português, a presença da proteína TDP-43 está relacionada com uma maior chance de desenvolver a patologia. 

Essa visão também é reforçada pelo PhD neurocientista e biólogo Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que explica um pouco mais da relação entre a proteína e o desenvolvimento de quadros de demência. 

“A presença de encefalopatia da proteína TDP-43 (codificada pelo gene TARDBP) relacionada à idade predominante no sistema límbico está associada a uma maior probabilidade de diagnóstico de demência.” 

“A proteína TDP-43 está envolvida no processamento de moléculas chamadas RNA mensageiro (mRNA), que servem como modelos genéticos para a produção de proteínas. Ao cortar e reorganizar as moléculas de mRNA de diferentes maneiras, a proteína TDP-43 controla a produção de diferentes versões de certas proteínas.” Afirma. 

O Dr. Fabiano de Abreu ressalta, ainda, a importância de cuidados preventivos para doenças neurodegenerativas, atualmente, não existem tratamentos efetivos para retardar o aparecimento de quadros de demência, sua prevenção consiste basicamente em exercícios cognitivos e mudanças de hábitos. 

“Apesar da idade ser o maior fator de risco para demência, nem todas as pessoas desenvolvem demência, mesmo com idade muito avançada. O papel em minhas pesquisas é contribuir para práticas de prevenção para doenças neurodegenerativas pela idade.” 

“Venho praticando métodos com o meu pai de 81 anos que sofre de depressão e diabetes e ele vêm se saindo muito bem. Os mesmos pratico a minha mãe de 75 anos, temos que levar em consideração que mulheres têm mais chances de neurodegeneração devido aos hormônios.” Pontua. 

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, - PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva.


Estudo aponta benefícios do uso de células-tronco no tratamento da dor

 

O corpo humano é composto por centenas de células, dentre essas, existem as denominadas células-tronco, que possuem a capacidade de dar origem a diversos tecidos e são responsáveis por formarem nossos órgãos. É possível que através desse potencial regenerador das células-tronco sobre as nervosas, estas desempenhem um efeito terapêutico sobre as neuropatias, que são consequências de disfunções ou lesões no sistema nervoso.

Um estudo recente publicado pela revista
Recisatec, de autoria do ortopedista Luiz Felipe Chaves Carvalho e do PhD em Neurociências Fabiano de Abreu Agrela, que compõem o quadro de pesquisadores da Logos University International (Unilogos), mostrou os benefícios do uso dessas células no tratamento da dor.

"Nesse estudo foi possível constatar esses benefícios através do desenvolvimento dos objetivos específicos de revisão sobre células-tronco, sobre a utilização de células-tronco e discutir as formas de utilização de células-tronco para tratamento de dores neuropáticas", aponta o artigo.

Ainda conforme os autores, em relação a utilização de células-tronco para tratamento de dores neuropáticas, foi possível concluir que as células-tronco embrionárias podem ser mantidas e cultivadas em laboratório em condições apropriadas e mesmo depois de muito tempo mantidas nessas condições, elas ainda possuem a capacidade de se proliferarem, se diferenciarem e se renovarem de forma indefinida, mantendo ainda a sua capacidade de formar os três folhetos embrionários.

“Através dos resultados e discussão do presente estudo, foi possível concluir que são encontrados na literatura diversos efeitos positivos descritos na utilização de células-tronco para o tratamento de doenças neuropáticas. Desde o efeito rápido e mais duradouro do alívio das dores encontrados em dados pré-clínicos utilizando células-tronco com o transplante, assim como efeitos positivos utilizando células-tronco neurais em ratos com lesão medular que também apresentaram diminuição das dores neuropáticas, a diminuição de dor neuropática com a utilização de mESC-NPC GABAérgicos cultivados em baixas doses de SHH e RA, a também diminuição da dor neuropática com células-tronco neurais transplantadas analisando a secreção de GNDF, assim como o alívio dos sintomas de dor e recuperação motora com o transplante de células-tronco da medula óssea e do cordão umbilical.”

Ainda falando sobre esse tratamento, um dos atletas atendidos por um dos autores, Luiz Felipe Chaves Carvalho, recuperado em tempo recorde pelo profissional foi o ex-jogador Diego Lugano, em 2014 que, após a aposentadoria, ainda retornou aos campos por mais três anos.



Logos University International – Unilogos


Tempo seco e baixas temperaturas provocam aumento na incidência de doenças respiratórias

 Idosos e crianças são os que mais sofrem com o problema; vacinação, reforço na alimentação e cuidados domésticos podem evitar agravamento do quadro clínico 

 

O frio provoca aumento considerável na incidência de problemas respiratórios como asma, rinite, sinusite e bronquite, e infecções das vias áreas causadas por vírus e bactérias¹. Isso porque o inverno é a estação mais seca do ano na maioria dos estados brasileiros.

“As pessoas se aglomeram em espaços fechados, mantem portas e janelas fechadas por causa das baixas temperaturas, o que facilita o contágio das doenças respiratórias. Sem falar que a queda na umidade do ar também deixa as mucosas mais sensíveis e vulneráveis a irritações e infecções”, destaca a diretora médica adjunta da Farmacêutica Zambon, Dra. Yvi Gea.

A médica lembra que no inverno também ocorrem mudanças bruscas de temperatura, com dias quentes e noites muito frias, e essa amplitude térmica acaba sensibilizando a mucosa das vias aéreas. “E não podemos esquecer que ainda temos a circulação do coronavírus, que causa a Covid-19, com um número considerável de infecções”, alerta.

Além do uso da máscara em locais fechados e de medidas sanitárias, como a higienização frequente das mãos, Dra. Yvi Gea recomenda que as pessoas mantenham uma boa ingestão de líquidos, para garantir a hidratação do corpo, adotem uma dieta equilibrada, e tentem manter os ambientes ventilados. “Também é importante verificar se a caderneta de vacinação está em dia. Além das vacinas contra a influenza e o coronavírus, outras vacinas de rotina do Calendário Nacional de Vacinação ajudam a reduzir da circulação de alguns vírus e bactérias que causam infecções graves, principalmente em crianças e idosos”.

Entre os imunizantes, a médica cita a Pentavalente, que protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae (causa frequente de infecções, como otite média, sinusite e infecção das mucosas respiratórias), e a vacina Pneumocócica 10 valente (conjugada), indicada para prevenção de infecções invasivas, como pneumonia, meningite, assim como otite média aguda.



Veja, abaixo, outras dicas importantes que devem ser utilizadas no inverno:

  • Usar máscara em ambientes fechados;
  • Manter a ingestão de líquidos como água, sucos e chás;
  • Consumir frutas, verduras e legumes;
  • Usar umidificadores ou espalhar pela casa bacias de água para reduzir o desconforto do tempo seco, principalmente nos dias de umidade do ar abaixo dos 30%;
  • Lavar cobertas e casacos de inverno antes de usar, para evitar ácaros e mofo.

E lembre-se: sempre que o mal-estar persistir, procure o médico. Ele é a pessoa mais indicada para fazer o diagnóstico e recomendar o melhor tratamento.



Referências:

¹ Pitrez PMC, Pitrez JLB. Infecções agudas das vias aéreas superiores: diagnóstico e tratamento ambulatorial. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 79, supl. 1, p. S77-S86, June 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jped/a/t4PwTqYsTnhKQWfnhYpMj7z/?lang=pt&format=pdf Acesso em 13/06/2022


Pesquisadores identificam mecanismos moleculares associados à microcefalia por zika

Análise proteômica sugere que o vírus zika induz alterações na expressão de proteínas ligadas ao metabolismo das células neurais em desenvolvimento, além de proteínas associadas à maturação de oligodendrócitos (imagem: Wikimedia Commons)

 

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) identificaram processos moleculares que podem estar associados à microcefalia em bebês, cujas mães foram infectadas pelo vírus zika. A descoberta propõe um modelo, no nível molecular, para a compreensão do conjunto de sequelas provocadas pela infecção ainda durante a gestação e abre caminho para que novos alvos terapêuticos sejam desenvolvidos.

O estudo, publicado na revista Molecular Neurobiology , analisou as alterações na expressão de proteínas das células infectadas (proteômica) e constatou que, ao invadir o cérebro em formação dos bebês, o vírus zika modula a produção de energia e também controla o metabolismo do RNA expresso no núcleo celular. De acordo com o modelo proposto, essas alterações interfeririam, sobretudo, na maturação de partículas predecessoras dos oligodendrócitos, células neurais responsáveis pela produção de mielina, uma substância lipídica fundamental para a troca de informação entre neurônios.

“Com a análise da expressão das proteínas presume-se que os oligodendrócitos surjam menos maturados, o que pode levar a déficits na formação da bainha de mielina, com consequências muito ruins para o cérebro dos bebês em desenvolvimento”, afirma Daniel Martins-de-Souza , professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) e coordenador da pesquisa.

O estudo foi apoiado pela FAPESP por meio da bolsa de pós-doutorado de Juliana Minardi Nascimento , primeira autora do artigo, e de mestrado de Danielle Gouvêa Junqueira.

“Normalmente, quando qualquer vírus infecta uma célula, ele tem por objetivo dominá-la para poder se multiplicar livremente e então avançar para outras partes do organismo hospedeiro. No caso da linhagem de zika brasileiro, ao invadir especificamente as células neuronais, ao invés de ocorrer maior alteração na expressão de proteínas ligadas a essas finalidades clássicas, observamos maior alteração em proteínas associadas ao metabolismo”, explica Martins-de-Souza.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores realizaram dois tipos de experimentos diferentes. Primeiro, eles infectaram células-tronco neurais humanas com a linhagem brasileira do vírus zika para identificar a alteração na expressão de proteínas. As células-tronco neurais humanas foram obtidas a partir de células-tronco pluripotentes induzidas, ou seja, células da pele reprogramadas para gerar células-tronco neurais.

Depois do estudo com as células-tronco, os pesquisadores utilizaram neuroesferas infectadas (órgão desenvolvido in vitro que simula a morfologia e o funcionamento de parte do cérebro) para observar o que pode acontecer durante o neurodesenvolvimento.

Para comparar os resultados, os pesquisadores repetiram os experimentos com células-tronco neurais e neuroesferas infectadas pelo vírus da dengue e pela linhagem africana do vírus zika – normalmente, ambos não infectam células do cérebro, e muito menos provocam casos de microcefalia. “Esses experimentos realizados com o vírus da dengue e a linhagem africana do vírus zika não refletem o que acontece na natureza. Isso porque esses vírus não ultrapassam a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro de patógenos invasores. No entanto, esses ensaios serviram para comparar a análise proteômica e também para entender o que o zika brasileiro dispara nas células neurais”, explica Martins-de-Souza.

Nos experimentos realizados nas células-tronco neurais, o zika brasileiro apresentou um comportamento muito diferente dos outros dois vírus. Enquanto dengue e zika africano têm uma atuação associada a maior produção de proteínas ligadas para dominar a célula e poder se multiplicar, a linhagem brasileira modulou essa parte muito importante do desenvolvimento neuronal, agindo na diferenciação de neurônios e células da glia [astrócitos, micróglias e oligodendrócitos]”, diz.

Nas neuroesferas, a atuação também foi diversa. “Mais uma vez, a linhagem brasileira do zika modulou o metabolismo celular e também controlou o metabolismo do RNA [que está sendo expresso no núcleo das células infectadas], fatores importantes para explicar a microcefalia”, pontuou.


Fio desencapado

Martins-de-Souza explica que a ação do vírus em superativar ou inibir a expressão de proteínas ligadas ao metabolismo tem vários efeitos. No caso da linhagem brasileira, a alteração ocasionou déficits na maturação de células neurais importantes para o desenvolvimento cerebral dos bebês.

Isso porque uma família de proteínas chamadas hnRNP (ribonucleoproteínas nucleares heterogêneas, na sigla em inglês) e ligada ao metabolismo celular foi uma que sofreu alterações na expressão.

“Elas são muito importantes na maturação e no desenvolvimento dos oligodendrócitos e, por consequência, na produção da bainha de mielina. Dessa forma, o zika brasileiro parece interferir nesse processo que pode levar a déficits de mielinização antes mesmo da formação de células neuronais no período fetal”, afirma Martins-de-Souza.

O pesquisador utiliza da metáfora de fios elétricos para explicar a importância da bainha de mielina no funcionamento do cérebro. “A bainha de mielina seria uma espécie de encapamento dos fios do cérebro”, compara.

Vale lembrar que os neurônios se conectam tanto quimicamente quanto por meio de impulsos elétricos. “No cérebro, a bainha de mielina seria uma espécie de proteção dos axônios [parte dos neurônios que transmite impulsos elétricos, as sinapses]. Quando não há sequer a produção dos oligodendrócitos para que haja a bainha de mielina ‘encapando’ os neurônios, perde-se essa energia”, diz.

Martins-de-Souza ressalta que os oligodendrócitos são células que já estão presentes no neurodesenvolvimento dos bebês dentro do útero da mãe, com papel importante para o desenvolvimento cerebral. “Por mais que os oligodendrócitos não executem a tarefa de promover a bainha de mielina tão cedo [isso acontece apenas nos primeiros anos de vida do bebê], eles têm a função de manter o metabolismo energético dos neurônios. Quando esse processo tão importante de formação não ocorre a contento, temos alterações importantes no neurodesenvolvimento, acarretando, no caso da linhagem brasileira do vírus zika, na microcefalia”, afirma.

O artigo Zika Virus Strains and Dengue Virus Induce Distinct Proteomic Changes in Neural Stem Cells and Neurospheres (doi: 10.1007/s12035-022-02922-3), de Juliana Minardi Nascimento, Danielle Gouvêa-Junqueira, Giuliana S. Zuccoli , Carolina da Silva Gouveia Pedrosa, Caroline Brandão-Teles, Fernanda Crunfli, André S.L.M. Antunes, Juliana S. Cassoli, Karina Karmirian, José Alexandre Salerno, Gabriela Fabiano de Souza, Stéfanie Primon Muraro, Jose Luiz Proenca-Módena, Luiza M. Higa, Amilcar Tanuri, Patricia P. Garcez, Stevens K. Rehen e Daniel Martins-de-Souza, pode ser lido em https://link.springer.com/article/10.1007/s12035-022-02922-3.

 

Maria Fernanda Ziegler

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/pesquisadores-identificam-mecanismos-moleculares-associados-a-microcefalia-por-zika/39178/

 

As sequelas da pandemia em nossa saúde emocional - como recuperar a segurança e superar os sentimentos negativos

A cada dia que passa, os impactos da pandemia na saúde emocional ficam ainda mais nítidos. Sentimentos negativos como a angústia, o medo e a insegurança se intensificaram em meio à incerteza e às perdas de pessoas próximas durante o período. Entretanto, a vida continua e segue abrindo novas possibilidades que só poderão ser encaradas e aceitas à base de muita superação e um novo olhar para o futuro – começando por nós mesmos e a maneira como nos autoconhecemos.

Com dicas valiosas e muita sabedoria, uma das maiores especialistas em autoconhecimento e inteligência comportamental do país, Heloísa Capelas, coloca-se à disposição para conceder entrevistas e elucidar, de forma simples e educativa, este caminho para recuperar a segurança, a autoestima, reciclando esses sentimentos negativos, que muitas vezes nos atrasam, em uma nova força interior para nosso bem-estar e sustentabilidade em nossas relações.

“Carregamos muito lixo emocional e na maioria das vezes nem percebemos. Agimos no piloto-automático, replicando crenças que adquirimos na infância, sem conhecer, de fato, quem somos. Sem saber como agir, represamos esses sentimentos que no final das contas se traduzem em raiva, respondemos de forma reativa e agravamos ainda mais nosso estado emocional. Para inovar e fazer diferente, para salvar minhas relações, para desenvolver sustentabilidade emocional, eu preciso me olhar e olhar para minha história, para minha sociedade, para meu entorno”, destaca Heloísa, autora dos livros “Mapa da Felicidade”, “Perdão, a revolução que falta” e “Inovação Emocional”.

Heloísa defende também um ponto de vista de que o ato de perdoar é ainda o melhor caminho para o sucesso de uma vida plena e de paz. “Quando perdoamos, recuperamos nosso bem-estar, nossa autoestima, amor-próprio e satisfação pessoal, independentemente de fatos e pessoas. Trata-se de uma escolha que nos permite ter uma vida mais leve, feliz e satisfeita, mesmo com tudo que nos aconteceu. E principalmente, encontramos uma paz interior duradoura e indescritível”, explica.    

 

Heloísa Capelas - uma das maiores especialistas do país em Autoconhecimento, Inteligência Emocional e Inovação Pessoal, com atuação há cerca de 40 anos. Mentora de líderes, aplica cursos com a Metodologia Hoffman, considerada pela Universidade Harvard como um dos trabalhos mais eficazes na mudança de paradigmas para líderes, que tem como sabe o autoconhecimento. É autora dos best-sellers “Inovação Emocional” (2021), O “Mapa da Felicidade” e “Perdão, a revolução que falta”. É expert em processos transfor-mativos, coach e master practitioner em Programação Neurolinguística (PNL). CEO do Centro Hoffman, no Brasil, está também à frente da Câmara Feminina do Instituto Êxito de Empreendedorismo e é Criadora do Universo do Autoconhecimento, plataforma de treinamentos online dedicada exclusi-vamente ao tema.  Para romper com esses processos de raiva e mágoa, a especialista aponta que o primeiro e mais importante passo é a autorresponsabilização, uma iniciativa que breca o remoer da culpa e procura por culpados, e passa a reconhecer as próprias emoções. Ao abrir as cortinas para um cenário reversível, a autora revela os caminhos da autoconsciência a serem percorridos para o desenvolvimento da autoliderança e da autonomia emocional, com resultados capazes de impactar todas as áreas da vida, do convívio familiar ao corporativo e social.


Síndrome do Olho Seco afeta mais de 745 milhões de pessoas em todo o mundo

13% da população brasileira , o equivalente a 25 milhões de pessoas¹, são acometidas pela doença

 

A Síndrome do Olho Seco é uma doença multifactorial que afeta 745 milhões de pessoas[1] em todo o mundo e muitas vezes não é reconhecida e não diagnosticada. A visão é o sentido mais desenvolvido que temos, isso porque 80% da informação que o nosso cérebro recebe é visual, por isso manter uma boa saúde ocular é fundamental para todos os aspectos da vida de um indivíduo.

Dados da Johnson & Johnson afirmam que 67% dos brasileiros se preocupam com a saúde ocular, enquanto 43% acreditam que sinais de doenças crônicas podem ser detectados em exames oftalmológicos[1]. Por esse motivo, há um senso de urgência em nossa comunidade para recomendar um exame oftalmológico para tratar condições complexas, crônicas ou multifatoriais, como a Síndrome do Olho Seco.

Uma elevada porcentagem de pacientes que realizam consulta oftalmológica têm sinais e sintomas de Olho Seco e muitos deles se desenvolvem com o tempo. Estudos do Instituto de Microcirurgia Ocular mostram que 86% dos pacientes com Síndrome do Olho Seco têm disfunção nas glândulas de Meibomius (DGM)[2], fator que ocorre quando há comprometimento na estrutura das glândulas de Meibomius, nas pálpebras, responsáveis pela produção de uma camada oleosa, capaz de evitar que a lágrima evapore quando os olhos estão abertos.

No Brasil, estima-se que cerca de 50% das consultas oftalmológicas se devem ao olho seco[3], uma condição difícil de identificar pelos pacientes porque os sintomas, tais como olhos irritados, coceira, ardor e visão turva, são facilmente confundidos com outros problemas.


Brasil teve aumento de casos de Olho Seco durante a pandemia

A pandemia fez com que milhões de pessoas passassem muito tempo em frente às telas, levando à Síndrome do Olho Seco. De fato, mais de 38% dos entrevistados da pesquisa da Fight for Sight, instituição britânica que financia pesquisas sobre prevenção e tratamento de cegueira e doenças oculares, revelaram que os problemas de visão se agravaram desde o início da pandemia.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia ressalta que 90%[3] dos usuários que passam mais de três horas por dia em frente às telas apresentam algum sintoma que pode prejudicar a saúde dos olhos, já que mantêm a atenção em computadores, celulares e televisores, o o número de piscadas diminui e, consequentemente, os olhos são lubrificados com menos frequência, causando um desequilíbrio no filme lacrimal.

Também estima-se que no Brasil, 13% da população, na proporção de três mulheres para cada homem, têm os olhos secos2 enquanto que, em São Paulo, a prevalência de olho seco na população adulta é de 24%[4], e em estudantes universitários a incidência é de 23%, ocasionada por fatores de risco como pessoas do sexo feminino, uso de telas, lentes de contato e menos de seis horas de sono[5].

Anteriormente, essa patologia passava despercebida, mas com os avanços tecnológicos e a constante exposição às telas, a síndrome do olho seco se tornou um grande problema de saúde. Hoje, é possível obter uma imagem em alta definição do interior das pálpebras inferiores do paciente, o que pode corroborar e apontar o diagnóstico da síndrome. Um diagnóstico de alta qualidade, sem dúvida, ajudará a educar o paciente sobre a doença e indicar o melhor tratamento para cada caso.


O Tratamento

Uma das mais recentes soluções para pacientes com olho seco, causado pela DGM (Disfunção da Glândula Meibomius), é o sistema de pulso térmico, tecnologia que emite calor e pressão simultaneamente, promovendo o desobstrução das glândulas de meibomius. Além disso, o tratamento tem um alto nível de eficácia na redução dos sintomas, melhorando a funcionalidade das glândulas palpebrais e secreção da camada lipídica da lágrima. Estimativas de especialistas na área de oftalmologia prevêem que o efeito terapêutico poderia proteger os olhos do paciente por até doze meses.

A visão é fundamental para nossas vidas, mas nossos olhos passaram pela mudança de viver apenas com luz natural para estar em frente às telas por até 10-12 horas por dia; embora esta condição agora possa ser controlada, se deixada sem tratamento ou não tratada corretamente, os sintomas do olho seco podem piorar e afetar a qualidade de visão do paciente.

Existem diferentes tecnologias disponíveis para diagnóstico de olho seco e imagem das glândulas de meibomius. Recomenda-se que o paciente consulte seu oftalmologista de confiança sobre as alternativas e opções terapêuticas mais avançadas do mercado.

 

Johnson & Johnson Vision

 www.acuvue.com.br

 

[1] Johnson & Johnson Visual. J&J Global Sight Survey 2021.Global participants: 16,034 online interviews; Countries: Global participants: 16,034 online interviews; Countries: 8. July, 21 to August 31, 2021.

[2] Lemp MA, Crews LA, Bron AJ, Foulks GN, Sullivan BD. Distribution of Aqueous-Deficient and Evaporative Dry Eye in a Clinic-Based Patient Cohort. Cornea. 2012; 31(5): 472-478. doi:10.1097/ico.0b013e318225415a.

[3] https://enfarma.lat/index.php/noticias/4051-genomma-lab-lanza-en-brasil-colirio-para-tratamiento-de-ojo-seco

[4] Marculino LGC, Hazarbassanov RM, Hazarbassanov NGTQ, Hirai F, Milhomens Filho JAP, Wakamatsu TH, Gomes JAP. Prevalence and risk factors for dry eye disease: the Sao Paulo dry eye study. Arq Bras Oftalmol. 2022

[5] Yang, I., Wakamatsu, T., Sacho, I. B. I., Fazzi, J. H., de Aquino, A. C., Ayub, G., ... & Alves, M. (2021). Prevalence and associated risk factors for dry eye disease among Brazilian undergraduate students. Plos one, 16(11), e0259399.


Alimentação e saúde das articulações: entenda como hábitos alimentares podem prevenir a artrose

Entre outras condições, a obesidade, que acomete um em cada cinco brasileiros acima dos 20 anos de idade e provoca o desgaste das articulações, pode ser evitada a partir de uma dieta saudável. Nutricionista dá dicas de alimentos que auxiliam e outros que devem ser evitados na rotina alimentar.

 

A artrose, doença degenerativa que afeta as cartilagens e tecidos protetores das articulações, acomete mais de 15 milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. Entre as principais causas da doença está a obesidade, diagnosticada em uma a cada cinco pessoas acima de 20 anos no país.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que 25,7% da população estava obesa, com maior incidência entre o sexo feminino. A obesidade prejudica as articulações pois, com o passar dos anos, o excesso de peso, especialmente nos joelhos, gera o desgaste e a degeneração das cartilagens que revestem as extremidades ósseas, causando dores, rigidez e dificuldade nos movimentos.

Segundo a nutricionista Aline Maldonado Franzini de Alcântara, uma dieta balanceada é importante para que o organismo consiga produzir o colágeno, proteína produzida naturalmente pelo corpo e responsável por manter a saúde das cartilagens. “Com o passar dos anos, a produção de colágeno vai diminuindo, aumentando as chances do desenvolvimento de problemas articulares. Uma boa alimentação também atua no líquido sinovial, que lubrifica as articulações e diminui o impacto entre elas”, explica.

Existem alimentos que contribuem para a boa saúde das articulações e que ajudam a evitar os danos nessas estruturas, principalmente por suas propriedades anti-inflamatórias. Entre as escolhas saudáveis, a profissional indica alimentos ricos em Ômega 3, como peixes, sementes e castanhas, frutas vermelhas e cítricas, alho, cebola e alimentos ricos em fibras.

Sobre os alimentos a serem evitados, Aline destaca os que são pró-inflamatórios, como os industrializados, fast-foods, comidas ricas em sal e açúcar, gorduras, frituras e bebidas alcoólicas. “Esses alimentos podem aumentar a produção de substâncias inflamatórias no nosso organismo e consequentemente o aumento do peso corporal. O sobrepeso e a obesidade têm grande relação com dores articulares, pois gera uma sobrecarga maior sobre os ossos, além de dificultar a realização de exercícios físicos com regularidade”, acrescenta a nutricionista.

Pensando em ajudar pacientes que sofrem com doenças ósseas e têm interesse em saber mais sobre a saúde musculoesquelética, a líder global em saúde musculoesquelética, Zimmer Biomet, lançou recentemente o portal The Ready Patient. Por meio de diversos artigos publicados no canal é possível entender um pouco mais sobre a temática, diagnósticos, curiosidades, dicas de vida saudável, preparo e recuperação de cirurgias como as de quadril e joelho. Basta acessar www.thereadypatient.com.br e conferir o conteúdo completo.

 


Zimmer Biomet

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