Pesquisar no Blog

sexta-feira, 22 de julho de 2022

ARTESP e concessionárias vão participar da “Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas”

Campanha realizada pelo Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoa visa alertar e conscientizar as pessoas sobre os perigos desse crime  

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo - e as 20 concessionárias que integram o Programa de Concessões Rodoviárias estão participando da Campanha “Semana Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas”, promovida pela Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoa (NETP), da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo. A campanha começa nesta segunda-feira (25) e vai até sexta-feira (30), com o objetivo de alertar, conscientizar e promover o enfrentamento ao tráfico de pessoas.  

As concessionárias de rodovias do Estado de São Paulo farão a divulgação de mensagens incentivando a denúncia desse crime nos 415 Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs) distribuídos nos 11,1 mil quilômetros de rodovias concedidas. Serão exibidas frases como:

 

“Tráfico de Pessoas é crime!

Denuncie

Disque 100”

 

Organizada pelo Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP), a campanha chama a atenção para a seriedade sobre o crime de tráfico de pessoas, muito desconhecido pela população em geral, que o vê como algo fantasioso ou cinematográfico. “Enquanto isso ocorrer um sem número de indivíduos vulneráveis econômica e socialmente tornam-se vítimas ideais para aliciadores sem escrúpulos”, alerta o NETP. 

“A ARTESP tem o papel de ajudar na conscientização e alertar os motoristas sobre o tráfico de pessoas e, mais do que isso, de promover o enfrentamento deste problema, por meio dos canais de denúncia oficiais do Governo", diz Milton Persoli, diretor geral da ARTESP.  

 

Sobre NETP/SP

O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP), da Secretaria da Justiça e Cidadania, foi criado em 2009 para desenvolver o Programa Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e executar ações de prevenção e combate ao crime em todo o Estado de São Paulo, promovendo o encaminhamento dos casos para assistência integral às vítimas junto aos órgãos competentes nos âmbitos federal, estadual e municipal. Tem como objetivo estabelecer diretrizes para articular e integrar poder público e sociedade civil para o enfrentamento ao tráfico de pessoas, conforme as normas nacionais e internacionais de direitos humanos. O Núcleo coordena o Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas - CEETP/SP, os Comitês Regionais de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, a Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo - COETRAE/SP e o Comitê Estadual para Refugiados no Estado de São Paulo - CER/SP.

 

Sobre a ARTESP 

A ARTESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo – regula o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo há mais de 20 anos. Sob sua gerência, estão 20 concessionárias, que atuam em 11,1 mil quilômetros de rodovias, o que representa quase 41,1% da malha estadual, abrangendo 335 municípios. 

A Agência também fiscaliza o Transporte Intermunicipal de Passageiros, exceto nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, de Campinas, da Baixada Santista, do Vale do Paraíba/Litoral Norte e Sorocaba. Dentre as ações, realiza auditoria de frota, garagem e instalações, ações fiscais na operação das linhas regulares, nos terminais rodoviários e nas rodovias. Além disso, a ARTESP é responsável pela regulação da concessão de 27 aeroportos regionais.


 

Quatro dicas da Serasa para se proteger contra golpes do Pix

A série “Sempre Alerta” orienta o consumidor a reconhecer e evitar as principais tentativas de fraudes com o Pix


 

A série “Sempre Alerta”, publicada pelo blog da Serasa Premium, traz no capítulo desta semana dicas para o consumidor não cair em golpes do Pix. No site da Serasa, o usuário tem acesso gratuito aos conteúdos em textos e vídeos especialmente criados para ajudar na proteção dos dados pessoais.

 

A alta adesão ao Pix que, segundo o Banco Central, já tem mais de 253 milhões de chaves cadastradas e supera 2 bilhões de transações, tem atraído a sanha dos contraventores. No tópico golpes do pix Serasa explica como a recente modalidade digital de transferência bancária gratuita, ágil, acessível e popular se tornou um meio para tentativas de fraudes.

 

Especialistas da Serasa orientam os usuários a identificarem as fraudes mais frequentes e explicam os principais mecanismos utilizados pelos criminosos para atrair suas vítimas. 


 

Quatro dicas sobre os principais golpes do Pix e como evitá-los 

 

1 - WhatsApp clonado: o estelionatário se passa por uma empresa e pede que o usuário digite um código. O objetivo é clonar o número e pedir dinheiro para parentes e amigos da vítima.

 

Como evitar: habilite a autenticação de duas etapas na sua conta do WhatsApp para que o criminoso não consiga mudar o cadastro, e não forneça nenhum código solicitado.

 

2 - Atendente bancário falso: o golpista se passa por atendente do banco e induz a vítima a criar uma chave Pix e a transferir dinheiro para outra conta.

 

Como evitar: nunca forneça seus dados ou faça operações bancárias por meio de ligações telefônicas.

 

3 - Bug do Pix: fake news nas redes sociais anunciam uma “falha” no Pix, pela qual as pessoas receberiam prêmio em dinheiro quando transferissem valores para determinadas chaves. É claro que o dinheiro vai direto para a conta do criminoso. 

 

Como evitar: fique alerta para notícias de dinheiro fácil, confirme a veracidade da informação e do perfil procurando por selos de verificação nas redes sociais oficiais, saiba que o sistema Pix, criado pelo Banco Central, é seguro, sem bugs e tem os mesmos protocolos de segurança do TED e do DOC. 

 

4 - QR Code falso: golpistas falsificam QR Code para transferências por Pix em lives e apresentações online que arrecadam dinheiro para artistas ou instituições. 

 

Como evitar: ao fazer doações, transferências e pagamentos por Pix utilizando QR Code fique atento à origem do código e, se desconfiar dos valores ou da solicitação, não faça a operação.

 

Outras dicas para não cair em golpes com o Pix

 

Antes de transferir qualquer valor verifique a identidade de quem está solicitando o Pix; 

 

Preste bastante atenção antes de clicar para confirmar uma operação e confira todos os dados; 

 

Não clique em links recebidos por e-mail, mensagens de SMS, WhatsApp e redes sociais que direcionam a cadastros de chaves Pix; 

 

Cadastre suas chaves Pix no canal oficial do seu banco ou fintech e saiba que a confirmação da criação da chave Pix nunca vem por ligação ou link. Após o cadastro, o Banco Central envia o código apenas por SMS ou e-mail;

 

Não faça transferências para pessoas conhecidas sem antes confirmar por chamada telefônica ou pessoalmente. 

 

Confira as dicas no video:

https://www.youtube.com/watch?v=nZUkxHkTNvk

 

 

Serasa Premium ajuda na prevenção de fraudes

 

Com mais de 480 mil assinantes ativos, o Serasa Premium é um serviço que ajuda o consumidor a se prevenir de fraudes e a monitorar seus dados em tempo real, com o uso de alertas de consultas e outras movimentações no CPF e CNPJ do usuário. O Premium também oferece alerta de vazamento de dados na Dark Web, notificações sobre mudanças no Serasa Score e bloqueio do Serasa Score para consultas de empresas, entre outros mecanismos de prevenção e monitoramento. 

 

Saiba mais em: https://www.serasa.com.br/premium/

 



Serasa
Canais oficiais de atendimento ao consumidor: serasa.com.br/atendimento



Saiba como a presença digital pode ampliar as vendas do pequeno negócio

A presença no mundo virtual tornou-se fundamental para negócios de todos os portes e segmentos


Com a pandemia da Covid-19, a comercialização on-line de serviços e produtos foi acelerada e hoje é difícil encontrar alguém que não tenha experimentado alguma ferramenta digital no seu dia a dia, como um aplicativo de transporte de refeições, ou participado de uma reunião de trabalho virtualmente. A transformação digital já é uma realidade e os donos de pequenos negócios podem e devem fazer parte desse mundo.  

Levantamento feito pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre fim de abril e início de maio deste ano, apontou que em média 71% das micro e pequenas empresas, incluindo os microempreendedores individuais (MEI), utilizam canais digitais como redes sociais, aplicativos ou internet para vender. Os dados fazem parte da 14ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios.   

Muitos empreendedores ainda acham que as possibilidades do mundo digital são restritas a grandes empresas ou demandam altos investimentos. Ao contrário do que alguns pensam, a presença digital tornou-se fundamental para as empresas de todos os portes e segmentos.   

Para aqueles que ainda estão inseguros sobre como aproveitar as oportunidades do ambiente digital, ou consideram que sua empresa é mais tradicional ou conversadora, o Sebrae recomenda uma mudança cultural do negócio, sem a qual nada acontece. Para garantir o sucesso dessa jornada é necessário “virar a chave”, ou seja, pensar em inovação e transformação digital dentro do seu empreendimento. 

Avalie o que funciona e o que não funciona e pesquise o que pode ser melhorado. Um bom atalho é estudar o que os concorrentes e o mercado em geral estão fazendo. Além disso, permita que outras pessoas dentro do negócio, como seus colaboradores, opinem sobre o tema, criando um ambiente para compartilhamento de insights inovadores.   

Um terceiro passo é conhecer muito bem o seu cliente, o que ele faz, pensa, valoriza e como se comunica. Para isso, utilize da sua experiência para reunir essas informações ou escolha um software à disposição no mercado para contato com o cliente. Nas redes sociais, o uso de enquetes também pode auxiliar nesta tarefa. Lembre-se que a jornada do consumidor está cada vez mais digital, seja pesquisando ou realizando a compra.   

A partir dessas análises é possível traçar um pequeno roteiro que levará o seu negócio a encontrar as melhores soluções para percorrer o caminho da transformação digital. Confira abaixo os próximos passos:  

 

1.    Defina quais são as inovações necessárias – em tecnologia, marketing, processos etc. 

2.    Escolha as melhores ferramentas a serem utilizadas. 

3.    Organize um cronograma de implantação adequado a seu fluxo de caixa. 

4.    Avalie os resultados das modificações implementadas. 

5.    Corrija os erros e comece todo o processo novamente.  

 

O Mercado Digital é para você, empreendedor (a)! 

Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28, o Sebrae realiza a série de lives “Seu negócio no digital”, com acesso 100% on-line e gratuito. Serão três dias de muito conteúdo sobre como utilizar ferramentas do marketing digital para alavancar o seu negócio na internet, ampliando o seu alcance e atingindo o público certo.  

 

Confira:  

  • 26 de julho (terça-feira) - Use Facebook e Instagram para gerar reconhecimento do seu negócio.
  • 27 de julho (quarta-feira) - Venda mais com estratégias de Marketing Digital.
  • 28 de julho (quinta-feira) - Como vender moda no marketplace. 

 

Para se inscrever, basta clicar aqui


6 dicas para se comunicar com sucesso em videoconferências

br.freepik.com
Fabiana Teixeira, estrategista em comunicação, dá dicas de como se comportar de maneira assertiva no ambiente virtual


Apesar de ter sido introduzida como uma necessidade enquanto acontecia o isolamento, as videoconferências tomaram espaço em nossas vidas e agora parece que chegaram para ficar. O formato é prático, já que não é necessário o deslocamento, e acabou caindo no gosto de muitos, principalmente quando se trata de assuntos rápidos, ou quando os participantes estão geograficamente distantes. A plataforma Zoom, por exemplo, aumentou em 30 vezes seu número de usuários desde 2020.

Mesmo que apresente essa praticidade, as reuniões por vídeo revelam uma nova forma de se comunicar, o que pode ser desafiador para quem está acostumado com a troca de ideias olho no olho. Os encontros virtuais não trazem a fluidez de uma conversa que acontece pessoalmente, então é necessária uma fase de adaptação, assim como certa dedicação para se aperfeiçoar.

A estrategista e especialista em comunicação, Fabiana Teixeira, dá 6 dicas de como melhorar e praticar a comunicação com sucesso no mundo virtual:


  1. Câmera ligada é importante

Pode não ser a coisa mais confortável inicialmente, mas quanto mais reuniões fizermos com a câmera ligada, mais fácil fica. Pode parecer em vão, mas no ambiente da videoconferência a linguagem corporal e a expressão facial são percebidas e fundamentais para um relacionamento virtual assertivo.

Quando nos mostramos presentes, mesmo que em silêncio, trazemos mais da aproximação natural que ocorre frente a frente. Sorrir, acenar com a cabeça, e simplesmente ter reações ao que está sendo falado, são atos que criam um cenário mais “realista” e não tão robótico.

 

  1. Preste atenção no que aparece atrás de você

Busque apresentar um fundo adequado para quem te assiste, mesmo que seja apenas uma parede branca. Por vezes, é até melhor ter um fundo neutro para não distrair quem está te assistindo. Se não for possível, use as ferramentas à sua disposição: a maioria das plataformas de videoconferência oferece fundos digitais que encobrem o que está por trás.

 

  1. Se apresente de maneira profissional

Nem que seja apenas da cintura para cima, procure apresentar roupas e uma aparência apropriada para uma reunião de trabalho, da mesma maneira como você gostaria de ser visto caso o encontro fosse presencial. Além da boa impressão, estar bem arrumado aumenta a confiança, o que influencia positivamente a comunicação, tanto na fala quanto na atitude.

 

  1. Democratize o tempo de fala

Uma conversa, pessoalmente, é muito mais fluída. Por meio da nossa captação natural da expressão corporal e movimentação de fala, podemos complementar ideias um do outro. Mas em vídeo, não é tão fácil pegar essas deixas, portanto se dedique a prestar atenção nos seus companheiros de sala. Apenas começar a falar sem uma entrada, pode dar a impressão de interrupção e grosseria, assim como do outro lado podemos esquecer de dar uma pausa para outras interjeições.

Então use a ferramenta de levantar a mão para deixar sua intenção clara, e caso o discurso esteja com você, encerre seu pensamento e dê vez ao próximo. Incentivar o uso desse botãozinho por vezes esquecido, é importante nesse cenário digital.

 

  1. Mostre que está ouvindo

Quando não você não está prestando atenção na videochamada, fica nítido que seu olhar não continua focado na reunião. Claro, nesse ambiente é muito mais fácil se distrair, com e-mails e mensagens chegando a todo momento bem na sua frente.

Quando for participar desse tipo de conferência, trate-a como se fosse presencial: coloque o celular no mudo, feche as abas de e-mail e WhatsApp também, para poder dar total atenção à reunião.

 

  1. Considere se não está abusando da facilidade de reuniões online

Por fim, também vale a pena considerar se as suas videochamadas estão sendo marcadas de maneira excessiva, prática que gerou até uma piada recorrente nas redes sociais: “Esta reunião poderia ter sido um e-mail.”

Com uma demanda desproporcional de reuniões, sua mensagem pode ser enfraquecida, um desgaste pode acontecer entre os ouvintes, assim como uma redução de produtividade. Pense dessa maneira: caso não existisse a possibilidade de um encontro online, eu marcaria essa reunião no formato presencial? Assim, quando a sua videoconferência for marcada, todos saberão que o tema é significativo e realmente necessário.

 

Cinco pontos relevantes que devem constar no marco regulatório de Inteligência Artificial no Brasil

Em breve tramitará no Senado Brasileiro um projeto de Lei de regulação do setor de inteligência artificial (IA) no Brasil. Tal regulação é necessária para minimizar riscos associados à tecnologia e permitir que a sociedade possa usufruir de seus benefícios com total segurança e privacidade.

Durante o período de consulta pública, como especialista em governança, gerenciamento, privacidade e proteção de dados para processos de inovação digital, fiz questão de apresentar a minha contribuição e enviar um documento ao Senado para que o Brasil tenha um marco regulatório eficiente e moderno, como os principais países do mundo. Avaliei as PL's 21/2020, 5051/2019 e 872/2021 e identifiquei harmonia na interpretação de direito, deveres e fundamentos; todos muito bem alinhados com a Lei 13.709/2018, a qual garante a proteção de dados pessoais em qualquer tratamento ou verbo de execução realizado com dados pessoais.

No entanto, são cinco os acréscimos sobre ética e segurança que acredito ser de total relevância para a complementação do documento final que será analisado pelo Senado: Diversidade para todos os usuários; Responsabilidade sobre as ações executadas; Modelo de recompensa para que a IA possa aprender com seus erros e não assumir total independência; Igualdade respeitando todos os usuários, independentemente da diversidade socioeconômica; e Existência de um ecossistema de liberdade para a IA criar modelos e não somente substituir atividades contínuas.

Como a pauta é complexa e repleta de meandros é essencial que a ética e a segurança tenham total relevância. Portanto, proponho que sejam definidas, claramente, as etapas de segurança e privacidade da IA (Security and Privacy by Design) contra ataques cibernéticos.  Devido à capacidade da IA sobre o machine learning é necessário criar fases de verificação e validação para que os agentes de desenvolvimento não coloquem o “ego” sobre a IA, pois o ideal é que ela aprenda e se desenvolva, sem nenhuma linha de ego humano envolvido.

Os desafios para definir o marco regulatório são grandes, principalmente pela complexidade de fatores e alcance de aplicação, que tornam a questão ainda mais impactante. Contudo, é fundamental que os agentes de desenvolvimento demonstrem práticas de governança sobre seus ambientes, tecnologias e pessoas envolvidas no ciclo de vida de uma IA estabeleçam um canal obrigatório de dúvidas e respostas aos usuários, além de definir a utilização de serviços críticos e incluir a revisão humana como forma de prevenção de erros fatais ou que coloquem em risco os direitos fundamentais dos usuários.

Também observo ser muito importante a determinação de periodicidade obrigatória (seis ou doze meses) para treinamento, desenvolvimento e conscientização a todos os agentes e usuários envolvidos nos ciclos de vida da IA.

E por fim, é necessário estabelecer um capítulo para fiscalização e sanções, prestação de serviços ou comercialização da IA, de acordo com as regras definidas.

As audiências públicas promovidas pela Comissão presidida pelo ministro do STJ aconteceram no final de abril, sendo que prazo para o envio das contribuições externas ao Senado foi prorrogado para o dia 10 de junho. O colegiado tem até o início de agosto para elaborar um anteprojeto de marco regulatório, sendo que o documento será apresentado ao senador responsável pela relatoria de propostas sobre o tema para o devido andamento.


A Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) é um campo da ciência que visa estudar, desenvolver e utilizar equipamentos para realizar atividades humanas de forma autônoma e se autoaprimorar interativamente, com base nas informações coletadas. Também está associada a tecnologias como robótica, machine learning, reconhecimento de voz e visão, entre outros procedimentos.

São infinitas as possibilidades onde a IA pode ser empregada. Assim como o software transformou todos os setores, a IA agora está decompondo a maneira como as empresas atraem clientes, desenvolvem produtos, simplificam operações e capacitam funcionários. O que até pouco tempo era apenas ficção científica agora é uma realidade, à medida que nos aproximamos de um mundo onde todas as organizações serão alimentadas por inteligência artificial.

Os usuários da IA, muitas vezes, não se dão conta de que ela já está no dia a dia de milhões de pessoas em todo o mundo e até mesmo dentro da sua casa em hábitos corriqueiros, como fazer uma pesquisa no smartphone, realizar operações bancárias, resolver questões com a operadora de celular e até mesmo fazer pedido de comida através de aplicativos pelo smartphone.


 

Sylvio Sobreira Vieira - fundador e CEO da SVX Corporate e especialista em governança, gerenciamento, privacidade e proteção de dados, com especialização pela University of Pennsylvania em Privacy Law and Data Protection. É Membro Executivo da Academia Europeia da Alta Gestão e da IAPP - International Association of Privacy Professionals e gestor de processos de Inovação, Transformação Digital, Governança e Conformidade.

 

Ensino básico presencial: importância do espaço escolar para a construção das oportunidades

A importância da educação para o desenvolvimento socioeconômico de um país é matéria de amplo conhecimento da sociedade. O recém publicado estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) deixa isso ainda mais claro ao concluir que, ao longo das próximas décadas, os brasileiros terão uma das maiores perdas de renda entre as grandes economias globais em razão do fechamento das escolas na pandemia. Se nada for feito para recuperar a falta de aprendizado completo, principalmente da população mais vulnerável, a renda média dessa população afetada pode sofrer uma redução de 9,1% ao longo da vida.

O fechamento das escolas, com a transferência do ensino para o sistema remoto, foi uma medida que o país precisou enfrentar para não sofrer danos sanitários maiores em decorrência da pandemia. Porém, principalmente para o ensino fundamental das populações mais pobres, houve deficiência na oferta da modalidade remota, ocasionada por diversos fatores, agravada pelo longo tempo em que as crianças se viram privadas de frequentar suas escolas, com profundos reflexos na aprendizagem desse estrato da população.

O espaço escolar é um ambiente privilegiado para o desenvolvimento dos estudantes, pois permite a interação aluno-professor, a convivência entre os colegas, a oportunidade de debate de ideias e tudo o que propicia a construção do sujeito, em sua perspectiva intelectual, e suas relações afetivas, sociais, emocionais e éticas. Parte dessa riqueza se perde no ambiente virtual, sem falar na grande parcela das famílias que não possui a necessária estrutura tecnológica - equipamentos e rede digital - para que seus filhos possam acompanhar as aulas e atividades.

Não é novidade que a inovação tecnológica deu um salto durante o período de aulas remotas, com instrumentos que auxiliam no processo educativo, mas as novas plataformas, apesar de continuarem relevantes em um cenário pós-pandêmico, devem ser consideradas complementares. Nada substitui a riqueza da convivência, principalmente no ensino fundamental, quando a escola é o elo da criança com a formação comunitária e suas relações interpessoais.

Precisamos ter consciência de que a educação básica vai muito além da função técnica, de repasse de conteúdo. Ela é rica pelo processo de aprendizagem não apenas das disciplinas curriculares, mas pela construção da cidadania, pelo compartilhamento de valores. A escola é um ambiente vivo e pulsa com as interações que o ensino presencial proporciona.

No caso das famílias mais vulneráveis, a escola tem mais um papel, que é o protetivo. Diante de uma realidade na qual persiste o abandono escolar, a violência doméstica e tantas outras situações de risco, a escola é um dos atores de uma rede de apoio que precisa existir e produzir relações de confiança que permitam o monitoramento desses casos. O contato e a atenção de cada um que vivencia o ambiente escolar pode quebrar correntes de violações aos direitos das crianças e adolescentes.

Assim, a retomada do ensino presencial deve ser encarada com um desafio maior, fortalecendo a qualidade da educação infantil e fundamental, recuperando o gap de aprendizagem resultante de um processo educativo deficiente nesse período, principalmente para as comunidades mais empobrecidas pela situação de pandemia. O quadro mostrado pelo FMI é de longo prazo e, por isso, pode ser revertido. Está claro que a educação permite perspectiva de aumento de renda, de futuro para essas famílias que sofrem, não somente pelo risco à saúde, mas pela segurança alimentar e outras condições mínimas de proteção social. E, para essa base, não apenas o poder público, como as instituições filantrópicas, terão papel relevante, dando oportunidade para que essas crianças se desenvolvam com qualidade. É a esperança delas que deve ser construída agora.

 

Antonio Rios - Superintendente do Grupo Marista

 

Como superar os desafios de gestão no mercado livre de energia?

 

Não há como negar o crescimento exponencial do mercado livre de energia. Segundo o relatório divulgado em junho de 2022, pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia no Brasil (Abraceel), a modalidade já corresponde a 36% de toda energia consumida no país. E, à medida em que as comercializadoras vêm aumentando o seu ritmo de produção, começam a aparecer desafios na hora de gerenciar as operações.

Vale lembrar que o mercado livre de energia atua no Brasil há mais de duas décadas, porém, nos últimos anos vem conquistando o seu protagonismo e, o cenário pós- pandemia contribuiu ainda mais para esses indicadores. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre de energia encerrou 2021 com 5.563 novos pontos de consumo, totalizando em 26,6 mil unidades ativas.

Mediante a esse desempenho, torna-se desafiador para as comercializadoras, acompanharem esse ritmo de crescimento considerando o fato, de que, muitas organizações ainda são adeptas às planilhas manuais para registros e sistemas com pouca usabilidade. Nessa perspectiva, listo os cinco principais desafios enfrentados nessa modalidade:

# 1 Falta de automação de processos: Muitas companhias, por ainda estarem reféns de métodos que não garantem segurança dos dados e informações, sofrem para fazer uma gestão eficiente dos seus departamentos. Isso as leva a ficarem mais suscetíveis a erros e falhas, que poderiam ser evitados.

# 2 Alto índice de processos manuais: Esse desafio impacta diretamente no ganho de agilidade e eficiência das operações. Afinal, acabam envolvendo colaboradores para executarem funções que, muitas vezes, são repetitivas e burocráticas, impedindo um melhor aproveitamento da mão de obra.

# 3 Falta de padronização: Uma empresa é movida por diversos departamentos e áreas, porém, em muitos casos, não possuem uma comunicação dos setores entre si. Assim, são gerados ruídos nas informações, prejudicando a visualização da performance da companhia como um todo.

# 4 Baixo nível de compliance: A ausência dos registros de forma padronizada acaba gerando uma baixa confiabilidade dos dados. Desta forma, o processo de tomada de decisão – que é embasado nos registros – é comprometido, visto que não há fácil acesso às informações.

# 5 Falta de integração de sistemas: As dificuldades em estabelecer uma eficiência operacional de backoffice impacta diretamente no gerenciamento das áreas, como o setor financeiro e fiscal. Entretanto, através de um sistema integrado, é possível organizar as operações de modo que atenda todas as obrigatoriedades e requisitos considerados de suma importância.

A boa notícia é que para todos esses aspectos já existem soluções adequadas. Por meio do uso de softwares de gestão, como um ERP, são colocadas em prática melhores condutas em termos de eficiência de gestão, principalmente nas áreas administrativas e comerciais, que são o foco das comercializadoras de energia. 

É válido ressaltar que, através do uso da tecnologia, o conceito ETRM (Energy Trading & Risk Management) ganha seu protagonismo, uma vez que as ferramentas contribuem para um gerenciamento mais eficiente e dinâmico das operações. Até porque, as melhores consultorias que proveem o ERP já têm desenvolvido a integração com esse tipo de ferramenta especializada.

O mercado livre de energia possui um alto potencial para continuar crescendo e, nessa jornada, alinhar melhores práticas de gestão com a tecnologia, certamente, trará impactos positivos, que ajudarão na conquista e melhor consolidação da empresa em um setor que está se tornando cada vez mais atrativo. 

 

Claudio Wagner - executivo de contas da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

 

G2

https://g2tecnologia.com.br/

Segurança Eletrônica no enfrentamento de tragédias ambientai

Nos últimos meses, municípios brasileiros enfrentaram a pior face das chuvas: as enchentes e os deslizamentos de terra. Ao passo que o cuidado com as famílias atingidas é uma tarefa essencial e imediata, também é preciso que a administração pública se atente para evitar que as tragédias se repitam ano a ano. Nesse sentido, as soluções da segurança eletrônica indicam uma nova e necessária abordagem para este problema social e ambiental: a tecnologia. 

É certo que o monitoramento de áreas sensíveis não é algo novo, mas, talvez, nunca tenha ocorrido um momento tão propício para este investimento. Primeiro pela disponibilidade de infraestrutura tecnológica, como a chegada do 5G, que será responsável por reduzir a latência e possibilitar uma conexão segura, estável e adequada às demandas de novas aplicações como Internet das Coisas (IoT), que conecta os mais diversos dispositivos à rede, e aprendizagem de máquina em tempo real. Segundo, pela própria evolução e popularização tecnológica. 

Por exemplo, é comum a presença de câmeras de segurança pelas ruas. Por que não as transformar em ferramentas de análise inteligente de vídeo capazes de identificar situações de risco? Isso é possível. Outra evolução necessária é a integração, tanto entre as diversas secretarias para estruturar políticas públicas e estratégias de proteção, quanto com os cidadãos, seja enviando alertas em tempo real nos smartphones sobre o risco de enchentes e deslizamentos ou recados sobre a situação do transporte público. 

O fato é que o desafio é desenvolver um ecossistema de cidades inteligentes ativo, com participação dos munícipes e órgãos públicos. Para isso, é necessário o engajamento dos atores do poder federal, estadual, municipal, organizações da sociedade civil, educacionais e também empresas. Neste caminho, iniciativas como o laboratório de inovação da Abese, para uso de seus associados, em parceria com o InovaUSP, que apresentará as últimas tendências tecnológicas para a segurança e bem-estar público, são fundamentais para construir pontes entre fabricantes de hardware e software abertos e municípios interessados em replicar estas soluções em larga escala. 

Outras iniciativas com foco na inovação à serviço do bem-estar social e, sobretudo, da proteção à vida já despontam pelo Brasil e devem ser celebradas. Durante a pandemia, as soluções de segurança eletrônica se mostraram valiosas para responder às demandas que surpreenderam a todos naquele momento. O que está em jogo é que com a tecnologia podemos pensar em novas respostas para problemas antigos ou inéditos, basta incentivo, ação e trabalho coletivo. 

 

Selma Migliori - presidente da ABESE - Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança


Proibir uso de celulares em sala de aula é retrocesso, dizem especialistas

Educadores defendem incorporação de ferramentas on-line para atrair atenção de estudantes e melhorar ensino

 

Celulares desligados e guardados na mochila ou no bolso do uniforme ainda não são exatamente coisa do passado, mas estão perto disso. Pelo menos é o que defendem especialistas no uso de tecnologia voltada à Educação. O uso de aparelhos eletrônicos, mesmo durante o horário escolar, é, mais que uma tendência, uma realidade da qual pais, professores e equipes pedagógicas precisam parar de fugir.

Com o avanço do desenvolvimento de ferramentas como aplicativos de celular e recursos on-line, processos como a chamada gamificação do aprendizado têm se tornado onipresentes - e educadores acreditam que quem lutar contra eles vai, provavelmente, cair no ostracismo. Para a editora de conteúdo digital do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Giselle Corso, esses recursos são fundamentais para atrair a atenção dos estudantes e garantir uma melhoria na qualidade do ensino no Brasil e no restante do mundo. “É anacrônico exigir que os estudantes fiquem afastados de seus celulares durante todo o período de aula. Devemos, em vez disso, estabelecer uma relação de uso moderado e respeitoso desses aparelhos, de modo a beneficiar o processo de ensino e aprendizagem”, defende.

Não é de hoje que há alguma dificuldade para entender qual a melhor estratégia para lidar com o uso de aparelhos em sala de aula. Desde que esses equipamentos se tornaram mais acessíveis e, portanto, se disseminaram entre adultos e crianças, a escola se pergunta o que fazer com eles dentro de seus muros. De acordo com o professor Romero Tori, autor do livro “Educação sem Distância”, que fala sobre o uso de novas tecnologias na Educação, “não dá para pensar na sociedade sem tecnologia e, portanto, não dá para pensar em Educação sem tecnologia. Não há motivo para que a escola fique alheia à nova forma como a sociedade encara essa tecnologia”.

Ele lembra que o grande questionamento que precisa ser feito não é a respeito do uso da tecnologia em sala de aula, mas dos propósitos aos quais esse uso serve. “A internet é tão necessária quanto a energia elétrica. É inconcebível ignorar que existem aplicativos, nuvem, possibilidade de acesso remoto. Mas é claro que isso precisa ser usado de forma pedagogicamente adequada”, destaca. Isso pode ser feito, por exemplo, escolhendo a mídia a ser usada em razão dos objetivos educacionais de cada atividade. “Hoje, a prioridade é usar metodologias ativas em que os alunos participam ativamente da construção do conhecimento. Todas as ferramentas tecnológicas disponíveis são importantes para isso”, avalia.

Para garantir um bom aproveitamento das ferramentas de tecnologia, o ideal, segundo o especialista, é inverter o foco. Entender primeiro qual é o objetivo pedagógico, quem são os estudantes, qual o tipo de ambiente em que a aula se dá - se é on-line, presencial ou híbrida - e outros detalhes, para depois definir quais recursos são adequados para esse contexto e quais mídias podem ser utilizadas.


E a distração?

Giselle e Tori reconhecem que os celulares também podem ser uma fonte de distração para crianças e adolescentes, mas lembram que toda e qualquer mídia tem essa mesma característica. “Quando eu era estudante e usávamos papel e caneta, também usávamos o papel para enviar bilhetes, atirar bolinhas nos colegas, fazer joguinhos, etc. Então o problema não é a mídia, mas o uso que se faz dela”, exemplifica o professor. 

As redes sociais, por sua vez, também podem ser usadas para aprender, desde que haja uma orientação dos professores para tanto. “É possível estimular que os jovens usem as redes para apresentar conteúdos que estão sendo estudados em sala de aula. Hoje há, inclusive, vários influenciadores digitais que formaram seu público justamente falando sobre aquilo que estão estudando”, completa Giselle.

Romero Tori é o convidado do episódio 48 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação, cujo tema é “Redes sociais como aliadas na aprendizagem”. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil. 

  



Sistema de Ensino Aprende Brasil
http://sistemaaprendebrasil.com.br/

Saúde não tem preço. Mas tem custo

A água de boa qualidade é como a saúde. Só percebemos o valor dela quando acaba. Problemas com financiamentos, superlotação e déficit recorrente são fatores que colocam em risco a qualidade e a história do Sistema Único de Saúde (SUS). Para se ter uma ideia, enquanto 75% dos brasileiros são atendidos pelo sistema público, segundo a Agência Nacional de Saúde, 54% de tudo que é pago em medicamentos, atendimentos, exames e procedimentos saem dos bolsos de empresas ou famílias que mantêm os hospitais. Se a saúde lhe parece cara, não queira saber o preço da sua ausência. Para evitar isso, precisamos que público e privado trabalhem juntos.

Mas um barco não vai para frente se cada um remar à sua própria maneira. Mesmo que privado e público estejam interligados, falta o primeiro estar mais atento às reais necessidades do outro. Enquanto hospitais particulares estão mais focados no atendimento especializado a pacientes que estão internados para cirurgias eletivas e exames mais complexos, os hospitais públicos se destacam na atenção primária. E é nesse ponto que ambos podem unir forças: por meio do cuidado com as pessoas, em vez de apenas tratar doenças ou condições específicas. 

O caminho para alcançar o equilíbrio não é fácil, mas ninguém abre cadeados sem chaves. Então, muito provavelmente, a resposta esteja na filantropia. Uma ferramenta eficaz e indispensável, que hoje representa 70% da assistência de alta complexidade pelo SUS e tem mais de 3 milhões de pessoas dependentes dela para ter acesso a atendimento, cirurgia e internação. Os dados da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) mostram que o desafio imposto às instituições é grande. Principalmente quando o assunto é a atuação dos hospitais na linha de frente da pandemia da covid-19, período que impossibilitou a realização de algumas das principais ações beneficentes de rotina dos hospitais, e trouxe novos entraves para levantar recursos para a manutenção e para a melhoria dos serviços. 

Mas, assim como o rio, precisamos aprender a contornar os obstáculos. Qualquer que seja a direção escolhida, a colaboração de todos os agentes de ambos os sistemas, desde os usuários, profissionais de saúde e laboratórios farmacêuticos, até os próprios gestores de hospitais, operadoras e membros dos serviços, é de extrema importância. Afinal, cuidar da vida é um objetivo comum, que demanda cooperação, interesse e envolvimento coletivo. O que poucos entendem é que não precisamos escolher qual dos dois (privado ou público) é melhor. Mas, sim, perceber que há pontos de intersecção e de aprendizado em cada um. 

O primeiro passo para garantir atenção digna está na qualidade e segurança assistencial. Por isso, a acreditação hospitalar é tão necessária. Já, se a sustentabilidade financeira não for conquistada, será inviável manter o SUS nos próximos anos e, também, dar sequência ao atendimento por meio de planos de saúde. No meio disso tudo não podemos esquecer de olhar para a essência de cada paciente, seja qual for a condição financeira ou classe social. 

O que aconteceu com os hospitais durante a pandemia de covid-19, com falta de insumos, infraestrutura e até mesmo de profissionais capacitados, foi uma demonstração do perigo que é ter um sistema sobrecarregado. Isso traz aos gestores de hospitais a grande missão de tornar esse acesso à saúde perene e sustentável para que a população brasileira usufrua de forma plena o direito à saúde. Se evoluirmos para um modelo centrado no paciente, nas suas necessidades, valorizando os desfechos que realmente importam para ele, fica mais fácil conseguirmos alinhar as expectativas de todas as partes interessadas. Um trabalho árduo e que, se não for realizado, colocará em xeque os sistemas de saúde.

Precisamos aprender com os passos que foram dados para trás e usar isso como estímulo para pensar em quantos passos serão dados para frente. Se olharmos com atenção, veremos que podemos tirar proveito do melhor que os dois mundos oferecem. Creio que, com pequenas atitudes, podemos construir juntos um sistema de assistência à saúde melhor.

Além de aproximar os setores público e privado e suas estruturas, é preciso concentrar esforços para melhorar as atuais políticas públicas e prestar muita atenção às necessidades do paciente. Nessa relação, a lei do retorno é praticamente imediata. A forma como lidamos com o problema agora será o resultado que vamos colher no futuro. Portanto, precisamos de mudanças urgentes na forma como os setores público e privado se relacionam, na maneira de remuneração das instituições hospitalares e, também, na sensibilização de todos em relação à importância dos hospitais filantrópicos. Afinal de contas, saúde não tem preço. Mas tem custo. 

  

Juliano Gasparetto - diretor-geral do Hospital Universitário Cajuru e Hospital Marcelino Champagnat


quinta-feira, 21 de julho de 2022

Julho Amarelo: Ação itinerante oferece atendimento especializado contra hepatites virais no Largo do Arouche no domingo (24)


O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Henfil Henrique de Souza Filho, a Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Sé e a Unidade Básica de Saúde (UBS) Sé realizarão, no próximo domingo (24), uma ação itinerante contra hepatites virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) na região central de São Paulo. 

 

A partir do meio-dia, serão oferecidos testes rápidos para HIV, bem como hepatites B e C, atendimento para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Profilaxia Pós-Exposição, ambos para HIV, além da distribuição de preservativos, gel lubrificante, entre outros serviços.

 

O objetivo da ação é oferecer acolhimento, aconselhamento e orientações voltadas às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), com foco nas hepatites virais. As hepatites virais são infecções que acometem o fígado. Por serem doenças silenciosas, com poucos sintomas na fase inicial, o diagnóstico requer ações constantes, como a campanha do “Julho Amarelo”. 

 


Serviço

Ação itinerante contra as hepatites virais
Data: 24 de julho (domingo)
Horário: 12h às 17h
Local: Largo do Arouche

ViaQuatro e ViaMobilidade promovem campanha de coscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço

 Julho Verde é o momento exato para conscientizar sobre a doença;

ação acontece em parceria com o Instituto Oncoguia


No dia 27 de julho é comemorado o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, data criada para esclarecer a população sobre a doença, possível prevenção, diagnóstico e tratamento. A ViaQuatro e a ViaMobilidade trabalham para ajudar a promover a campanha, com ações sobre o tema nas estações até do dia 31 de julho. 

Nos nichos de incentivo à leitura de todas as estações das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens e nas estações da Linha 4-Amarela e Linha 5-Lilás de metrô, o público encontra material informativo sobre o tema, produzido pelo Instituto Oncoguia. 

Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a doença é o segundo tipo de câncer que mais afeta homens, ficando atrás somente do câncer de próstata. Enquanto entre as mulheres, é o quinto tipo mais incidente, atrás de câncer de mama, tireoide, cólon e reto. 

O câncer de cabeça e pescoço atinge aproximadamente 40 mil brasileiros por ano -- a maioria dos casos registrados tem manifestação assintomática, trazendo um alerta maior para sinais do corpo como: dificuldade para engolir, manchas brancas na boca, nódulo no pescoço por mais de duas semanas e mudanças na voz. 

“Pensar no bem-estar dos passageiros faz parte das metas das concessionárias, por isso oferecemos atividades que possam promover a saúde de quem circula por nossas estações.” ressalta Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade das concessionárias.


 Sobre o Instituto Oncoguia

O Oncoguia “nasceu” em 2009, da união de um grupo de profissionais de saúde e ex-pacientes de câncer, liderados pela psico-oncologista Luciana Holtz de C. Barros, que deu início à ONG, uma associação sem fins lucrativos, criada e idealizada com o objetivo de ajudar o paciente com câncer a viver melhor por meio de projetos e ações de informação de qualidade, educação em saúde, apoio e orientação ao paciente, defesa de direitos e advocacy. A ONG foi um segundo passo tomado por Luciana Holtz após a criação, em 2003, do portal Oncoguia. Uma necessidade que surgiu da observação clínica da psico-oncologista de que as informações disponíveis na internet, muitas vezes sem qualidade e falsas, deixavam o paciente com câncer assustado, preocupado e desamparado.

 

 Serviço:

Julho verde -- Conscientização e prevenção sobre o câncer de cabeça e pescoço

Distribuição de folders nos dos nichos de incentivo à leitura até 31 de julho: em todas as estações da Linha 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.

 

Posts mais acessados