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segunda-feira, 18 de julho de 2022

Confira quatro atividades físicas para idosos começarem a se exercitar ainda este ano

Crédito: karlyukav/Freepik
 Especialista e dono de rede de academias sugere algumas atividades físicas para a terceira idade não deixar o corpo parado


Conforme os anos passam, o corpo sente os efeitos do cansaço e a perda de vitalidade, mas esse e outros sintomas do envelhecimento podem ser diminuídos com o exercício físico para terceira idade. As atividades ajudam a prevenir ainda os riscos que chegam nessa fase, como algumas doenças silenciosas e que se instalam com muita agilidade. As mais comuns são o Parkinson, o Alzheimer e a Sarcopenia, que é a perda bruta de massa muscular. Pensando nisso, Ronaldo Godoi, educador físico e fundador da rede Red Fitness, lista uma série de atividades que podem e devem ser executadas pelos idosos na melhor fase da vida. "É importante lembrarmos que para iniciar qualquer atividade física, independente da faixa etária, é sempre bacana procurar um médico e fazer um check-up completo para saber se tem algum tipo de lesão, limitação ou restrição. Assim, o educador físico consegue te orientar melhor para aproveitar e se beneficiar de todas as vantagens de cada exercício”, explica o especialista. 


Idosos não podem fazer musculação, certo? Errado! Muito mais do que ganhar músculos, o treino ajuda no fortalecimento dos ligamentos, tendões e articulações do corpo inteiro, o que ajuda na estabilidade e controle dos movimentos. “Muitos idosos chegam na Red Fitness achando que só podem fazer aquelas aulas específicas da terceira idade, mas a musculação é essencial para o ganho de força do corpo. Além disso, contribui na confiança e segurança ao exercer as tarefas do dia a dia, dando mais independência”, reforça Godoi.


O yoga é uma excelente escolha! O exercício se adequa a qualquer pessoa, já que possui diversas modalidades e é considerada uma atividade de baixo impacto com pouco risco de lesão. “Escolhemos o yoga como parte das atividades de nossas academias porque une exercícios físicos de resistência com outros de equilíbrio e flexibilidade. E isso é muito bacana para um bom condicionamento físico e consciência corporal”, explica Ronaldo. Além disso, a prática da respiração, um dos pilares do yoga, contribui para a diminuição do stress.


Aulas de dança para idosos não é só dança de salão. Ao contrário do que muitos pensam, a prática de modalidades como zumba, Fitdance, Dance+, Ritmos e outras que estão inclusas na Red Fitness podem ser feitas por todas as faixas etárias, pois cada aluno coloca a intensidade que o corpo permite, respeitando suas limitações. A dança estimula não só a movimentação do corpo, mas todos os sentidos, como tato, visão e audição, além de melhorar as emoções e os sistemas cognitivo e motor. 


Uma caminhada na esteira sempre é bem-vinda! É um dos melhores exercícios para terceira idade, pois fornece energia, evita a perda de massa magra e garante ótima saúde do sistema cardiovascular. “O básico também sempre funciona! Para começar a praticar, inicie com caminhadas leves de 15 a 20 minutos, de uma a duas vezes por semana, e evite ir além da sua capacidade de energia para não fadigar e perder massa muscular. Depois, pode ir aumentando a frequência, sempre respeitando os limites do corpo”, aconselha Ronaldo Godoi.

“É normal que à medida que envelhecemos perdemos um pouco do vigor e energia que sentíamos quando éramos jovens, isso se dá por conta de mudanças hormonais e perda de massa muscular. Mas manter o corpo e a mente trabalhando com a prática de atividades físicas é importante em qualquer fase da vida! Além disso, práticas em grupo ajudam no convívio social” complementa o educador físico. 

 

Red Fitness

 

Por que após consumir bebida alcoólica ficamos com sonolência?

Depois de algumas doses de bebida alcoólica, a sensação de sonolência é quase inevitável, então, por que que o descanso não acompanha essa dinâmica e acaba sendo menos profundo que o habitual? A situação, comum na rotina de quem consome esse tipo de produto, tem uma explicação científica que que está ligada ao poder sedativo do álcool e sua interferência até mesmo na fase mais profunda do sono. 

O nutrólogo do Hospital Edmundo Vasconcelos, Murilo Arminio, conta que essa ação no organismo, causada pelas substâncias tóxicas encontradas no álcool, alteram a fisiologia do sono, inclusive o momento mais profundo do processo, classificado como REM. O resultado desta alteração é o cansaço e mal-estar no dia seguinte. “De fato não há uma qualidade de sono aceitável neste cenário, ocasionando essa clássica indisposição”, reforça.

 Engana-se quem acredita que algum tipo de bebida pode diminuir ou elevar esse efeito “Tanto destilados quanto bebidas fermentadas vão causar essa sensação de sonolência e afetar o sono. Esse é efeito do álcool: primeiro vem o momento de agitação e, posteriormente, ocorre a depressão do sistema nervoso central”, conta.” Por isso, não adianta escolher um ou outro tipo de álcool. O efeito será o mesmo”, diz.  

Para evitar danos maiores ao sono e à saúde, o conselho é moderar o consumo de bebidas alcoólicas principalmente antes de dormir. O nutrólogo explica que não há uma dosagem mínima para que o descanso não seja prejudicado, mas quanto maior for a quantidade ingerida, maior será o impacto negativo. “É importante lembrar que, em geral, se cria uma tolerância ao álcool conforme o consumo aumenta.  Ou seja, a tendência é beber mais, o que implica qualidade do sono ainda pior”, destaca. 

Outra forma de minimizar os efeitos negativos é optar por hábitos mais saudáveis no dia seguinte ao consumo de bebidas. Assim fica mais fácil o corpo metabolizar o álcool ainda presente no organismo. Para isso, vale ingerir muito líquido, optar por uma alimentação equilibrada, apostar em frutas, legumes e verduras e incluir a atividade física no cronograma para ampliar o bem-estar.

 

 

Hospital Edmundo Vasconcelos 

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Dia do amigo - amizade saudável X saúde mental equilibrada

Psicanalista diz que uma amizade verdadeira faz bem ao coração


No mês de julho temos o prazer de comemorar os laços de amizade. O dia do amigo, comemorado em 20 de Julho, é uma data que nos remete à lindas histórias de carinho e fidelidade entre amigos, conquistados ao longo da vida. Neste sentido, vamos aproveitar esse momento para refletir sobre os benefícios que uma amizade saudável pode trazer para nossa saúde física e mental. Somos seres desejantes e sociáveis e por esta razão vivemos nossas vidas conectados com o outro, ou os outros.

Cultivar o ciclo de amizades, além de ser um tipo de prática saudável e prazerosa, pode oferecer inúmeros benefícios para nossa vida, como: diminuição do risco de doenças pelo aumento da imunidade; alcance da longevidade; aumento dos mecanismos ligados ao otimismo; coração saudável; compartilhamento de sentimentos e facilidade ao externar emoções; estímulo a relações mais duradouras; extinção da depressão e elevação da autoestima.

Uma amizade verdadeira pode influenciar nossos comportamentos e ancorar hábitos equilibrados de qualidade de vida, que demonstram impactos profundos na melhora do estado físico e mental das pessoas.

Além disso, a amizade faz bem ao coração literalmente, já que nossas emoções, principalmente quando estamos felizes em grupo, influenciam muito nossos batimentos cardíacos, diminuindo a probabilidade de doenças cardíacas e infarto em 22% dos casos.

A verdade é que, sorrir, dividir sentimentos e pensamentos podem trazer alívio e satisfação, principalmente porque diminuem a solidão e auxiliam na indução de uma longevidade mais acentuada, pois um mecanismo natural dos seres humanos é a vontade de dividir suas experiências, gostos, necessidades e sensações.

E ter um amigo de confiança para compartilhar sentimentos, ajuda a melhorar a saúde mental de todos. Não somos ilhas e nem devemos buscar uma vida de solidão. Não é saudável enfrentar o mundo sozinho.

A amizade auxilia os aprendizados e induz o amadurecimento, já que partilhamos experiências e garantimos crescimento e melhorias, através das relações interpessoais. E o ganho embutido nesta troca de relações ajuda no desenvolvimento de sentimentos bons, no próprio bem-estar, na empatia, além de cultivar a paciência e a compreensão.

Um outro benefício enriquecedor de uma relação de amizade saudável é a aceitação das diferenças e semelhanças que nos tornam seres únicos e distintos. Vista como uma das principais fontes de felicidade e bem-estar, a amizade traz um apoio emocional importante ao indivíduo, uma vez que o compartilhamento de interesses, emoções, ideias, experiências e sentimentos, faz parte do universo desta relação que, através do prazer pode ser grande responsável na ajuda ao nosso cérebro quando o assunto são os mistérios do envelhecimento.

Portanto, sempre que tiver a oportunidade demonstre seu carinho, diga que ama, diga que está com saudade, faça uma surpresa virtual, mas não deixe de demonstrar afeto. Aproveite a contribuição benéfica e emocional que essas relações podem nos trazer, sendo relações saudáveis e prazerosas, como: o cuidado, a cumplicidade e o carinho ao coração. Enfim, de uma coisa esteja certo: ao longo de nossa trajetória, à medida que a vida vai se desenvolvendo, vamos identificando quem são os amigos de verdade, que devem ser valorizados e guardados do lado esquerdo do peito, como assim falava a canção.



Dra. Andréa Ladislau  -  Psicanalista

 

Livro reúne exercícios mentais que combatem o envelhecimento do cérebro

Obra estimula as habilidades cognitivas e contribui para a melhoria da qualidade de vida em qualquer idade

 

Lapsos de memória, dificuldade de concentração, raciocínio lento e desatenção são alguns dos sintomas mais comuns do envelhecimento cerebral, processo natural que afeta todas as pessoas em algum momento da vida. A boa notícia é que, assim como o corpo, a mente pode ser exercitada para ganhar vigor e agilidade. O terceiro volume da série Cérebro Ativo, lançamento da Matrix Editora organizado pelos neurocoachs Mauricio Bechelli e Fabrizio Bechelli, reúne atividades práticas com este objetivo.

Elaborados pelos especialistas, sob a supervisão de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, neuropsicólogos, neurocoachs e pedagogos, os exercícios desta obra possuem diferentes graus de dificuldades e podem ser realizados de forma sequencial, para acompanhamento da evolução cognitiva, ou aleatória, com objetivo de divertir e gerar estímulos diários a partir dos desafios propostos.

Comumente relacionado aos indivíduos de maior idade, o envelhecimento da mente se torna mais acelerado a partir dos 30 anos. As consequências desta condição são percebidas em todas as faixas etárias quando o cérebro não é estimulado regularmente. Por isso, a prática de atividades que desenvolvem as habilidades cognitivas deve entrar na rotina de quem deseja atenuar os efeitos da perda gradual de massa cerebral e da redução do desempenho neural.

Cérebro Ativo - Volume III oferece aos leitores o que há de melhor quando o assunto é ginástica cerebral. Além de contribuírem para o aprimoramento das capacidades mentais, as dinâmicas desta obra favorecem o bem-estar emocional ao reduzir os níveis de estresse e ansiedade e elevar a sensação de autoconfiança, motivação, lucidez, êxito pessoal e independência. 

Ficha Técnica

Livro: Cérebro Ativo - Volume III
Autores: M. & F. Bechelli
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-65-5616-235-5
Páginas: 123
Preço: R$ 36,00
Onde encontrar: Matrix Editora, Amazon

Sobre os autores

Mauricio Bechelli é neurocoach e administrador. Atua com treino, estimulação e reabilitação cognitiva de pessoas de todas as idades, utilizando os princípios da neurociência cognitiva e comportamental. É especializado em atendimento a idosos e pessoas acometidas por AVC e outros comprometimentos cerebrais, fundador e administrador do portal Tricô Mental, que reúne exercícios gratuitos de ginástica cerebral.

Fabrizio Bechelli é graduando em psicologia, neurocoach e neurotrainer. Atua com treino e estimulação cognitiva, auxiliando na melhoria da memória, atenção, concentração, raciocínio lógico e coordenação motora. Realiza atividades voluntárias com idosos focadas na redução da depressão, ansiedade e estresse, aumento da autoestima, sociabilização e automotivação. É colaborador do portal Tricô Mental.

 

Dia do Amigo: Idosos que tem amigos vivem mais e melhor

As relações de amizade para os idosos podem prevenir doenças cognitivas, como o Alzheimer.


Divulgação


A amizade é uma relação afetiva entre pessoas, que representa um dos vínculos sociais que a maioria dos seres humanos têm ao longo da sua vida. Segundo estudos, a origem da palavra amigo vem do grego e significa, “sem o meu eu”. Em todo caso, o relacionamento amigável é uma das interações interpessoais de mais profundidade e conexão. É possível enumerar várias pessoas que possuem amizades que duram anos, que pode, inclusive, iniciar na infância e permeia até a terceira idade.

De acordo com a pesquisa realizada pela Universidade de Harvard sobre o segredo da felicidade, descreve que pessoas que criam laços afetivos vivem mais e melhor. Com isso, é possível afirmar que a amizade traz diversos benefícios para a saúde física e mental principalmente para a pessoa idosa. 

Márcia Sena, especialista em qualidade de vida na terceira idade e envelhecimento ativo, explica a importância da amizade e interação social para a vida de um idoso. 

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Amizades previne os sinais de depressão e doenças cognitivas:


O idoso que possui relações de amizade tem redução nos níveis de ansiedade e estresse, na qual é possível considerar uma prevenção contra os sinais de depressão. Outro benefício que a interação com amigos gera, é no combate de sintomas e doenças cognitivas, como Alzheimer, pois estimulam especialmente a linguagem e memória, que são de suma importância para manter a mente e intelecto ativos.

 

Criar novos laços de amizade é fundamental

Novas amizades, são ferramentas valiosas para manter o sistema social, mas também cognitivo e a memória em boas condições. Isso acontece devido às funções neurológicas, que continuam funcionando e promovendo conexões fundamentais para a saúde mental. 

Além disso, estimula a comunicação e a interação com novas pessoas. Pois durante ao longo da vida o idoso tem algumas perdas no seu círculo de amizade, como quando saí do convívio dos colegas de trabalho, ou a morte de um amigo de longa data. Isso pode ocasionar um sentimento de solidão, por conta dessas quebras de relacionamentos. Portanto, é fundamental os familiares incentivar os idosos a construírem novos ciclos de amizades. 

 

Como o idoso pode conhecer pessoas novas e manter uma vida ativa socialmente?

É preciso que o idoso mude a rotina com atividades que gerem bem-estar, prazer e interação social. 

Como por exemplo, iniciar um novo curso, praticar atividades físicas em grupo, pescar, participar de aulas de dança ou de artesanato. Claro, com a era digital, as redes sociais podem ser um bom lugar para se criarem novas amizades virtuais. 

Divulgação


Márcia Sena finaliza, que “na terceira idade, uma vida social ativa traz benefícios não apenas para o idoso mas, também, para aqueles que estão ao redor. Quanto mais saudável, feliz e disposto o idoso se sente, mais ele consegue viver momentos de qualidade com as pessoas que ama”. 

 

Márcia Sena - fundadora e CEO da Senior Concierge e especialista em qualidade de vida na terceira idade. Tem MBA em Administração na Marquette University (EUA) e experiência em várias áreas da indústria farmacêutica. Criou a Senior Concierge a partir de uma experiência pessoal de dificuldade de conciliar seu trabalho como executiva e cuidar dos pais que estão envelhecendo. Se especializou nas necessidades e desafios da terceira idade e desenvolveu serviços com foco na manutenção da autonomia dos idosos no seu local de convívio, oferecendo resolução de problemas de mobilidade, bem-estar, tarefas domésticas do dia a dia e segurança. 


Como o uso das telas está interferindo no desenvolvimento das crianças

 Precisamos falar com urgência da forma como a tecnologia está moldando o comportamento

 

Não dá para negar que a tecnologia faz parte da nossa vida - e é um fato que muitos de nós desenvolvemos uma séria dependência da internet e das telas, principalmente do celular. Aliás, com uma presença tão unânime no nosso dia a dia, é de se esperar que esses aparelhos também passem a fazer parte da rotina das crianças, certo? 

No entanto, é preciso cuidado redobrado quando o assunto é o uso de telas pelos pequenos. Isso porque esses hábitos têm muito mais malefícios do que benefícios e podem desencadear uma série de questões mais a frente na vida. 

"Aplicativos e jogos com aspecto inocente muitas vezes são extremamente associados a geração de ansiedade, violência, depressão, transtorno de sono, de alimentação, irritabilidade e vício/adição", explica o Dr. Paulo Telles, pediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). "As redes sociais aumentam a incidência de bullying, distorção de imagem, sexualização precoce, comportamentos auto lesivos, indução e riscos de suicídio. Sem falar de problemas visuais, auditivos e posturais." 

E tem mais: é importante considerarmos os marcos de desenvolvimento que estão sendo afetados pelo uso desenfreado das telinhas. Durante o primeiro ano de vida, as sinapses do cérebro de uma criança aumentam em mais de 10 vezes. Por volta dos 2, 3 anos, essa mesma criança terá 15 mil sinapses por neurônio e, nos primeiros 3 anos de vida, o seu cérebro vai crescer e se desenvolver tanto que o tamanho aumenta em 3 vezes. 

"Por que isso é importante? Porque a criança precisa de experiências ambientais, emocionais, afetivas, de relação interpessoal, socialização e interação, para refinar seus circuitos, construir ligações e fortalecer as mais adequadas e necessárias", explica o médico. "Uma criança que faz música, desenha, faz esportes, explora o espaço ao ar livre, recebe afeto, troca olhares, recebe atenção de seus pais e familiares, têm mais conexões neuronais, mais desenvolvimento cerebral e constrói uma arquitetura neurológica mais forte." 

Por outro lado, uma criança que fica sentada em frente às telas, jogando games, assistindo vídeos no YouTube ou no TikTok, terá essas células e conexões como prioritárias, e elas vão sobreviver em detrimento das outras, essenciais para o convívio social saudável e para o desenvolvimento da inteligência. 

"Não existe benefício neurológico nenhum no uso das telas quando comparamos com a vida real, não se iluda ou se engane com nomes bonitos ou músicas agradáveis, as telas são 'lobos com pele de cordeiro'", alerta o médico.

 

Como saber que as crianças estão dependentes das telas? 

A própria SBP recomenda que o uso de telas fique limitado a uma hora por dia para crianças com idade entre 2 e 5 anos, e duas horas, como limite máximo, para crianças de 6 a 10 anos. Para recém-nascidos e bebês até dois anos, o ideal é que não haja uso de telas. Para os adolescentes, o máximo recomendado é de 3 horas diárias, incluindo para o uso de videogames, até os 18 anos. 

Ainda assim, é fácil perceber que na prática não funciona dessa maneira, por isso, vale a pena ficar de olho nos sinais de vício: 

1.A criança não consegue controlar o seu tempo na frente das telas

2.A criança não se interessa por outras atividades longe das telas e a única coisa que a motiva é o uso dos devices

3.Os vídeos, videogames e apps de celular ocupam a mente da criança o tempo inteiro (por exemplo, ela não para de falar sobre jogos ou apps, mesmo longe do celular)

4.O uso de telas está interferindo na socialização da criança: ela não consegue ficar longe do celular durante o jantar, espia as telas quando está na sala com a família etc.

5.A criança demonstra sinais de abstinência, ou seja, ela fica irritada, nervosa ou ansiosa com a possibilidade de desligar os aparelhos e fazer outra coisa.

  

Dr. Paulo Nardy Telles - CRM 109556 @paulotelles, Formado pela Faculdade de medicina do ABC, Residência médica em pediatra e neonatologia pela Faculdade de medicina da USP, Preceptoria em Neonatologia pelo hospital Universitário da USP, Título de Especialista em Pediatria pela SBP, Título de Especialista em Neonatologia pela SBP, Atuou como Pediatra e Neonatologista no hospital israelita Albert Einstein 2008-2012, 18 anos atuando em sua clínica particular de pediatria, puericultura..


Férias escolares: Como manter a rotina de sono das crianças

Pexels
Danielle Cogo, especialista em sono e consultora de Philips Avent, dá dicas para manter a qualidade

 

Durante o período escolar, muitas famílias seguem um cronograma de horários para realizar as tarefas diárias com as crianças, como a hora de acordar, das refeições, do banho e de dormir. Entretanto, com as férias, essa rotina tende a mudar e, com isso, chegam as dúvidas em como manter a qualidade do sono dos pequenos e se é correto mudar o horário de ir para cama no período. 

Segundo Danielle Cogo, especialista em sono e consultora da Philips Avent, mesmo durante as férias as crianças precisam manter as suas rotinas. “Quando se trata de uma viagem, por exemplo, haverá quebras e mudanças nos horários das atividades do dia a dia. Entretanto, em casa, o ideal é seguir o cronograma. Com isso, as crianças sentem-se mais seguras e menos ansiosas, o que regula os níveis de cortisol, garantindo mais qualidade no sono dos pequenos”, completa a especialista. 

Caso a rotina precise mudar, Danielle reforça que o ideal é retornar com os horários que a criança tem na escola, pelo menos, 10 dias antes do fim das férias escolares. “Deixar para voltar com os hábitos diários dois dias antes da volta às aulas, por exemplo, não irá preparar o corpo e organismo da criança para esse retorno, o que pode deixar os pequenos cansados e desatentos durante os estudos”, explica. 

No entanto, a especialista afirma que não há uma receita pronta, pois cada criança é única e tem as suas próprias características. “É importante lembrar que independente da criança e da fase em que ela está vivendo, as suas necessidades de sono precisam ser respeitadas. Às vezes, os pais marcam compromissos para a criança, como uma consulta médica, por exemplo, e pensam: ele dorme no carro ou quando voltarmos para casa, sem levar em consideração que o sono é tão importante quanto a alimentação. Ambos são vitais e precisam de atenção especial”, esclarece Danielle. 

De acordo com a especialista, a rotina mais indicada para as crianças é aquela que respeita as necessidades de cada indivíduo. “A rotina de sono dos filhos não deve ser a mesma que a dos pais, as necessidades são diferentes. Não é justo eu pegar um adulto e colocar ele em uma rotina infantil, então, por que seria justo colocar uma criança em uma rotina adulta? Um bebê, por exemplo, não pode entrar na mesma rotina de sono dos pais. Cada um deve ter a sua”, explica. 

Danielle reforça ainda que manter uma rotina para dormir é saudável não apenas para as crianças, mas para os adultos também. “Independente da idade, o sono de qualidade é extremamente importante para a saúde de todos. Muitos adultos sofrem de insônia por não terem uma boa rotina de sono, o que influencia em nosso organismo e, até mesmo, em nossa saúde”, esclarece a especialista. 

 

Danielle Cogo - especialista em sono e parceria da Philips Avent. Com Certificação Internacional pelo Instituto Internacional de Maternidade de San Francisco - Califórnia; Danielle é certificada pela Universidade de São Paulo (USP) em "Medicina do Sono"; com curso de aperfeiçoamento em "Sono e Obesidade" pela Learncafe, em "Apneia Obstrutiva do Sono" pelo Instituto Esraelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e como "Educadora de Envolvimento Familiar" pela Universidade de Harvard. Danielle é técnica em polissonografia pela NiCs, além de pós-graduada em Transtorno do Espectro Autista. Por mais de cinco anos, a especialista atuou na área de pesquisa clínica com estudos pediátricos e é proprietária do Instituto Assessoria Mamãe.


 
Philips Avent

https://www.loja.philips.com.br/avent

 

Bullying: por que as crianças sofrem caladas e não acionam os pais?

Psicóloga explica o que os responsáveis devem fazer quando a criança passa a ser vítima de agressão no âmbito escolar


Seja em escola pública ou particular e até mesmo na universidade, o bullying ainda é muito presente, o que afeta a vida de vários jovens e adolescentes. Porém, quem é vítima deste tipo de agressão, nem sempre demonstra sinais e isso faz com que o sofrimento do filho passe despercebido aos olhos dos pais ou responsáveis. 

Segundo a professora do curso de Psicologia do Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG, Fernanda Prux Susin, a criança pode ficar em silêncio em temer vingança por parte de quem realiza o bullying, já que elas pensam que o agressor pode fazer algo ainda pior, além do receio de causar preocupação ou decepção aos pais e responsáveis. “O silêncio também pode ocorrer por vergonha, pois a vítima acaba se sentido envergonhada pela situação que está passando, e por este motivo fica em silêncio. Elas também acreditam que ninguém vai conseguir prestar um auxílio”, explica.  

Para Fernanda, o bullying se caracteriza por uma prática sistemática e repetitiva de agressão física ou psicológica por parte de um indivíduo, ou grupo, em direção a uma determinada vítima. “Vale ressaltar que para ser considerado bullying, a agressão deve ser recorrente, e geralmente ocorre com mais frequência no ambiente escolar, lembrando que a violência pode se manifestar em forma de agressão física ou verbal, como intimidação, humilhação ou xingamentos”, esclarece. 

Para saber se a criança está sofrendo bullying, é importante entender que cada um pode apresentar sinais peculiares, por exemplo: um filho que sempre gostou de ir para a escola, passa a não querer mais comparecer. “É necessário ficar atento a sinais como: desinteresse pela escola, tristeza e choro sem um motivo aparente, baixa autoestima, irritabilidade, agressividade, queixas de dores de cabeça ou outras dores, queda do desempenho escolar, entre outros. Podemos falar de sinais que podem ser mais visíveis como o material escolar e uniforme danificado, além de marcas de agressões no corpo”, salienta.  

“Crianças vítimas de bullying podem desenvolver sequelas na vida adulta, visto que qualquer tipo de violência deixa marcas. Baixa autoestima, insegurança, dúvida quanto a suas capacidades, dificuldade nas relações interpessoais e afetivas, agressividade, entre outros, são apenas alguns problemas que a criança pode levar para o resto da vida se não receber ajuda”. 

Fernanda explica que é importante os pais conversarem com o filho, mantendo sempre o diálogo aberto, além de perguntar também sobre o que ocorre na escola. “Procure ter contato com a comunidade escolar, professores, grupo de pais e até mesmo colegas do filho”, orienta. 

No caso do agressor, a professora do curso de Psicologia da FSG salienta que ambientes familiares hostis, agressivos e com falta de diálogo, podem favorecer para que o filho pratique bullying, porém não se pode afirmar que esta é a única causa para a prática da violência. “Geralmente na prática do bullying existe um líder ou agressor dominante, e outros colegas acabam integrando esse grupo, muitas vezes, em busca de pertencimento, mas não possuem um histórico de agressão ou mesmo lares hostis”, reforça.  

Além do bullying, existe também o cyberbullying, que é um tipo de violência que ocorre mesmo que as crianças e adolescentes não estejam na escola, sendo assim, a agressão acaba se perpetuando nos horários em que as vítimas não estão no ambiente escolar. 

Por fim, Fernanda reforça que conversar com a criança ou adolescente, procurando acolher e entender o que está acontecendo, sem julgamentos ou punições, é o melhor caminho. “Caso seja necessário, procure ajuda profissional para o seu filho enviando ao atendimento psicoterápico, desta forma ele terá todo o suporte necessário para lidar com o trauma”, finaliza.  

 

FSG - Centro Universitário da Serra Gaúcha

www.fsg.edu.br

 

O que fazer quando os filhos estão de férias e os pais não?

Veja dicas para garantir que as férias das crianças sejam divertidas, mesmo que você precise trabalhar ou não possa levá-los para viajar

 

Viajar em família com as crianças durante as férias escolares de julho nem sempre é uma realidade para a maioria das famílias. Em geral, os pais só possuem 20 ou 30 dias de férias do trabalho por ano, o que dificulta cobrir os períodos dos filhos sem aulas. Com isso, as férias das crianças passam a ser um problema na rotina familiar: Qual a melhor forma dos pais lidarem com essa realidade? Quais sentimentos uma criança pode desenvolver por não ter vivido as férias intensamente? Quando as aulas voltarem, como a criança vai reagir diante dos amiguinhos que viajaram? 

Vamos lá! A melhor forma dos pais lidarem com essa realidade é procurar fazer junto com as crianças uma programação especial para essas semanas sem escola. O ideal é que isso seja feito com antecedência e de uma forma bem equilibrada, com dias e horários reservados para atividades dirigidas e obrigatórias (que serão cobradas pelos pais) e um tempo livre onde entram brincadeiras, visitas, passeios, computador, cinema, jogos, esportes, etc. 

O planejamento das férias faz toda a diferença e, claro, contar com uma rede de apoio também. Converse com os avós, tios e, se possível, com uma babá. Mostre o planejamento e quando cada um deles poderia ajudar. Buscar alternativas para trabalhar em modelo híbrido ou home office também facilita e muito a gestão desse período.

 

Ideias para divertir crianças nas férias

Existem programações que raramente são feitas durante o período letivo, como ir a museus, parques, mercado central da cidade, estação ferroviária (quantas crianças nunca andaram de trem!), teatros e audições musicais. Vale checar se algum desses espaços conta com serviço de monitoria, o que proporcionará horas de diversão associada a novos conhecimentos. Há muitas formas de utilizar o tempo livre de modo interessante e produtivo. 

Os pais podem também se reunir com vizinhos, parentes e amigos que tenham filhos da mesma faixa etária e contratar um recreacionista para passar um período do dia com as crianças no playground ou no salão de festas do prédio. Dessa forma, as brincadeiras, os jogos e os esportes poderão ser dirigidos e as férias das crianças serão tão instigantes e divertidas como se fossem a uma festa por dia. 

Para distrair os mais pequeninos, uma ideia simples que sempre faz sucesso é incentivar tarefas que os tornem “grandes” aos olhos dos irmãos mais velhos e principalmente dos pais. Seguem alguns exemplos: ajudar a recolher o jornal, aprender a fazer a própria cama, cozinhar receitas simples, lavar sua roupa íntima, trocar a água do cachorro, molhar o jardim e assim por diante. Dar à criança a noção de responsabilidade faz com se sintam tão importantes como os adultos da família, além de ser uma distração garantida já que tudo para eles é uma brincadeira.

Com as férias planejadas e a rede de apoio garantida, as chances da criança sentir que não aproveitou as férias intensamente diminuem muito. O sentimento de tristeza, solidão, tédio e frustração deixam de existir dado que a criança irá realizar atividades, estará rodeada de familiares e amigos, jogos e brincadeiras que foram planejadas de antemão. 

 

Helen Mavichian - psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita.

Férias: 4 atividades para um tempo de qualidade com seu filho

Bruno Piva, especialista em educação, orienta como tornar as

férias um período produtivo entre pais e filhos

 

As férias escolares chegaram e esse é o momento de crianças e adolescentes relaxarem após um semestre intenso de aulas. Para aproveitar melhor esse período, é possível realizar atividades em família que estreitam os laços e criam maior afinidade.

 

“As férias devem ser um momento de descontração. É importante se abrir para praticar atividades com os filhos e se envolver nesses momentos. Isso melhora o relacionamento e afeta de forma positiva outras áreas como um todo”, explica Bruno Piva, CEO e fundador da Piva Educacional, startup que ajuda crianças e adolescentes a criarem autonomia para estudar.

 

Pensando nisso, Bruno lista quatro sugestões de atividades construtivas para fazer durante as férias e ter assim um tempo de qualidade junto aos filhos:

 

1- Diário de férias: 

A escrita é uma habilidade que precisa ser desenvolvida e uma ideia é fazer isso por meio da produção de histórias. “Você e seu filho podem começar um diário juntos. Podem escrever sobre experiências que tiverem nas férias, colar fotos, escrever sobre filmes e tudo que fizerem nesse período. Além de estimular a criatividade, vocês vão construir juntos um livro cheio de memórias para a vida toda”, destaca Piva.

 

2- Videogame, TikTok e YouTube: 

Parece brincadeira, mas não é! Crianças e adolescentes esperam meses pelas férias, por isso deixe que eles aproveitem esse tempo para fazer coisas de que gostam, inclusive usar essas mídias, que costumam ser mais restritas durante o ano. “É até uma forma de ensinar aos filhos que, com equilíbrio e moderação, tudo pode ser saudável. Por isso é importante impor limites e, de preferência, participar desses momentos também, jogando ou assistindo aos vídeos com os filhos. A ideia é curtirem isso juntos”, recomenda o especialista.

 

3- Jogos de tabuleiro

Com o objetivo de resgatar brincadeiras de infância e poder desfrutar de momentos também sem telas e tecnologias, os jogos de tabuleiro são uma ótima alternativa. Muitas vezes os pais nem lembram que existe essa possibilidade, já que os celulares oferecem diversas formas de entretenimento. Resgatar brincadeiras, como os jogos de tabuleiro, pode trazer uma nova perspectiva para os filhos.

 

4- Piquenique no parque: 

Essa atividade pode ser muito colaborativa. É possível montar a cesta juntos, escolher o que levar, tomar um sol no parque, brincar de bola e até empinar pipa - é diversão na certa. “Dentro do piquenique, ainda é possível conciliar outras atividades. Uma sugestão é procurar folhas diferentes de árvores para colar no diário e complementar as histórias ali registradas”, finaliza o CEO.

 

Piva Educacional

 

Mandela Day lembra importância de líder sul-africano para combate ao racismo

Celebrado no dia 18 de julho, dia de Nelson Mandela destaca luta contra Apartheid e traz reflexões para discussões antirracistas no século XXI

 

No dia 18 de julho de 2013 faleceu Nelson Mandela, o mais importante nome da luta contra o Apartheid na África do Sul. Liderança negra histórica, Madiba, como também era chamado, chegou a ficar preso por 27 anos pelo regime que ajudou a combater. Livre, chegou à presidência do país em 1994. Quase uma década depois de sua morte, aos 95 anos, seu legado para o movimento antirracista ainda perdura. 

Do ponto de vista da história, tudo o que Mandela enfrentou ao longo de sua vida aconteceu ontem. Diante dos milhões de anos que soma o planeta Terra e dos milhares já acumulados pelo Homo sapiens, uma história que se passa entre os anos de 1940 e 1990 ainda é significativamente recente para ser esquecida. E a atuação de Madiba, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 em reconhecimento à luta contra o Apartheid, é inspiração para uma série de movimentos que vieram depois e têm se fortalecido nos últimos anos. A assessora de Geografia do Sistema Positivo de Ensino, Rafaela Pacheco Dalbem, explica que as batalhas vencidas no passado, inclusive a de Mandela, foram o ponto de partida para verdadeiras revoluções culturais e estéticas em todo o mundo. “O afrofuturismo, por exemplo, é um conjunto estético e corrente de pensamento que influencia a música, a literatura, o cinema e a moda, levando em consideração a diáspora africana e, consequentemente, muito de suas tradições. Na mesma medida de importância, essas tradições ganham novas roupagens e representações na atualidade”, detalha. 

O afrofuturismo surgiu através de críticas da população negra ao não se ver representada em produções artísticas que são consideradas grandiosas dentro do seu campo. Rafaela explica que essa corrente é a ideia de considerar os negros no futuro, uma forma de contar novas histórias das populações negras. “Essa corrente, que tem uma forte pegada estética, surgiu da hipótese de falta de presença negra no futuro – e essa hipótese é baseada em dados, do presente e do passado, das populações negras”, conta. Por isso, quando era responsável pelo conteúdo de Geografia da África junto a algumas turmas de 8º ano, Rafaela buscava não contar apenas uma geografia daquele continente. “Mostrar outros lados ajuda na ponderação, na empatia e na alteridade. Qualidades fundamentais para gerar, de fato, consciência. Histórias como a de Mandela, o presidente negro e Nobel da Paz que lutava pela diminuição das sequelas coloniais em seu país, ajudam a mostrar esses outros lados”, completa. 


A relevância de Mandela 

Nascido em 1918, Nelson Mandela entrou na década de 1940 para o Congresso Nacional Africano (CNA), partido que se colocava contra a segregação racial promovida na época na África do Sul. Instituído pela minoria branca em 1948, o Apartheid retirou uma série de direitos da população negra do país, proibindo os relacionamentos entre negros e brancos, separando fisicamente negros e brancos na vida cotidiana e atuando violentamente na repressão aos negros. 

O professor de História e coordenador do Núcleo de Evolução de Conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Norton Frehse Nicolazzi Jr., explica que a violência contra a população negra era brutal. "Em muitas cidades, os negros eram segregados em guetos, por exemplo, e precisavam de cartões de identificação para que pudessem sair deles. Mandela começou defendendo a ideia de desobediência civil contra as leis estabelecidas pelo regime, por meio de uma resistência pacífica. Mas, conforme a repressão aumentava, ele começou a participar da luta armada”, narra. 

Em 1964, ele foi preso e condenado à prisão perpétua. Mas o acirramento do clima político no país, a resistência cada vez mais intensa de grupos como o CNA e as pressões internacionais - vários países passaram a aplicar sanções à África do Sul como forma de protesto contra o tratamento dispensado aos negros -, acabaram levando ao fim do Apartheid e à libertação de presos políticos, entre eles Madiba, a partir da década de 1990. 

“Depois que assumiu o governo do país, ele se dedicou a enfrentar as consequências trazidas pelo regime que dominou a África do Sul por quase 50 anos. Em seu mandato, que se estendeu até 1999, Mandela criou projetos de educação, desenvolvimento, saúde e habitação para a população negra. Também foi fundamental na aprovação de uma nova constituição nacional”, afirma Nicolazzi. Mesmo depois de deixar a Presidência, o líder continuou trabalhando por causas sociais como o acolhimento às crianças e às vítimas do HIV.

 

 Sistema Positivo de Ensino 

 

Marketing Digital: conteúdo estratégico é cada vez mais importante na consolidação de uma marca

 

Divulgação
Território digital é espaço importante para gerar valor e apresentar a evolução da empresa; André Patrocínio, CEO da Etus, dá dicas sobre o assunto 

 

“Não adianta nada postar conteúdo sobre causas sociais e não praticar elas internamente, muito menos usar as redes sociais só para vender ou fazer  posts desinteressantes, como um ‘Seja bem-vinda, Primavera!’, isso é um desperdício de uma terra extremamente fértil, que é a internet”, comenta o especialista em marketing digital e CEO da Etus sobre produção de conteúdos digitais nas empresas.

O crescimento empresarial parte de princípios importantes de gestão e processos de aprimoramento e evolução da marca. O número de empreendedores brasileiros com empresas com mais de 3,5 anos cresceu no Brasil em 2021. São 14 milhões de pessoas de 18 a 64 anos, ou 9,9% da população adulta, que comandam um negócio do tipo no país. O avanço apontado esbarra em qualificação e em estar preparado para desenvolver ações e prospectar clientes.

A visibilidade gerada pelo marketing digital permite um alcance maior e consequentemente, mais oportunidades de atrair o cliente certo para a base do funil e aumentar a venda e aquisição de novos clientes. Mas, em um ambiente onde o fluxo de informações é infinito, com milhares de buscas e resultados dos mais diversos, o conteúdo precisa ser relevante, atrativo e confiável. Produzir conteúdos originais e de qualidade a fim de solucionar a “dor” do cliente, conhecer bem a persona e se conectar através desse conteúdo, manter um diálogo e humanizar as redes sociais são estratégias fundamentais para construir a autoridade digital de uma marca.


Especialista dá dicas

Os conteúdos institucionais são agentes importantes para criar identificação com a marca, André Patrocínio comenta: “é essencial trazer esse sentimento de pertencimento ao cliente ou possível cliente. Mostre o andamento interno, estrutura da empresa, os setores, colaboradores, apresente alguma operação que aconteça no ambiente. Para as empresas que têm os processos operacionais alinhados é fácil extrair materiais desse tipo”, fala o especialista.

De acordo com André, o marketing digital é um mercado líquido, em constante mudança e estar atualizado às novas tendências é crucial para quem quer estar presente nas mídias digitais. “Um conteúdo institucional que sempre funciona é divulgar alguma mídia espontânea sobre a marca, sua empresa saiu na TV, rádio, revista, grite para todos os cantos”, explica.

Patrocínio finaliza falando sobre conteúdos institucionais que remetem a causas sociais como “Outubro Rosa” ou “Novembro Azul”: “É incoerente e ineficaz você fazer um post com um laço cor-de-rosa e não praticar ações de conscientização sobre câncer de mama dentro da sua empresa. Isso já tem que estar determinado na gestão da marca e que a publicação seja uma consequência dessas ações e não a causa”. O CEO da Etus reforça: “Saber usar as redes sociais com inteligência e de forma estratégica pode fazer toda a diferença para o sucesso do seu negócio e da sua empresa”, finaliza André Patrocínio.


ARTESP alerta: bituca de cigarro pode provocar incêndio de grandes proporções nas rodovias

Quando jogado pela janela do veículo, o cigarro pode iniciar focos de chamas nos canteiros centrais e margens da via, além de ser altamente poluente no meio ambiente 

 

Os focos de incêndio na vegetação próximo às rodovias são um desafio nesta época do ano, em função do tempo seco e do longo período de estiagem, que deixam o mato propício para o alastramento do fogo. Incêndios atrapalham o tráfego e a fumaça dificulta a visibilidade dos motoristas, o que afeta diretamente a segurança viária. 

Por esta razão, a ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo e as concessionárias ligadas ao Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo reforçam as ações para alertar os motoristas e usuários dos perigos de se jogar bituca de cigarro pela janela do veículo.

Em toda a malha são veiculadas mensagens nos painéis de mensagens variáveis (PMVs), para conscientização dos usuários das rodovias. 

“Não atire cigarros às margens de rodovias”

“Não jogue bitucas nas margens de rodovias” 

Por meio de seus canais de comunicação, as concessionárias também publicam mensagens de alerta aos motoristas e usuários sobre os cuidados a serem tomados durante este período de estiagem, quando o mato está seco e propaga mais facilmente o fogo. 

De janeiro a junho deste ano, foram atendidas nas rodovias concedidas 2.380 ocorrências de incêndio na mata, de acordo com dados do Centro de Controle de Informações (CCI) da ARTESP. Em relação ao ano passado, houve redução de cerca de 20%, considerando o mesmo período: no primeiro semestre de 2021 foram 2.998 casos. Em casos de incêndio, o Corpo de Bombeiros é acionado e uma viatura de inspeção da concessionária dá toda orientação aos motoristas, para que a segurança viária seja mantida.  

“A agência reguladora trabalha diuturnamente em parceria com as concessionárias para garantir as boas condições de segurança dos usuários e preservar o meio ambiente”, explicou Milton Persoli, Diretor-geral da ARTESP.

Além disso, os serviços de poda, limpeza de detritos, manutenção de aceiros e roçadas são realizados regularmente nas vias e faixas de domínio, ações estas que colaboram para a diminuição das queimadas. 

É importante lembrar que as causas das ocorrências são sempre investigadas pelos órgãos competentes.

 

Dicas de segurança 

Ao se deparar com um incêndio florestal ou situação de queimada na rodovia, o condutor deve avisar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199), e também pode ligar para o número 0800 da concessionária responsável pela rodovia (veja aqui o número de cada uma delas). Ao informar a ocorrência, citar detalhes, como a exata localização do foco de incêndio, auxiliando as equipes de socorro a chegar ao local a tempo para conter as chamas. Além disso, ao cruzar áreas com visibilidade prejudicada, é importante que o motorista adote medidas de segurança, tais como:  

- Fechar os vidros do veículo; 

- Trafegar com farol baixo aceso; 

- Não se aproximar da ocorrência; 

- Não parar na faixa de rolamento;

- Manter distância segura do veículo da frente; 

- Não ligar o pisca-alerta com o veículo em movimento,


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