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segunda-feira, 18 de julho de 2022

5 razões que explicam o déficit na formação de talentos em TI no Brasil

Especialistas explicam que a concorrência com o mercado estrangeiro é um dos principais fatores para a perda de profissionais no país

 

Considerada uma das “profissões do futuro” por analistas do mercado, a área de tecnologia está em ascensão. Porém, estima-se que até 2030 a falta de profissionais chegue a 1 milhão no Brasil, de acordo com estudos da McKinsey. As razões vão desde o aumento da demanda, passando por desafios na formação até a competição com o mercado estrangeiro, que absorve parte dos talentos do país. 

“Esses motivos estão relacionados entre si e precisamos ter um olhar macro na busca de soluções, considerando o ponto de vista de estudantes e colaboradores, das empresas, das universidades e do poder público”, defende Felipe Matos, cofundador e CEO da Sirius Educação, escola brasileira especializada na formação e capacitação na área de tecnologia. Especialistas explicam como acontece essa falta de profissionais e quais caminhos podem ajudar a superá-la.


1 - Demanda aumentada

O mercado de trabalho de tecnologia está em ascensão na medida que a internet e ferramentas digitais se popularizam. Os desafios trazidos pela pandemia também aceleraram a digitalização das empresas. No estado de São Paulo, o crescimento de 671% das vagas no setor foi registrado em 2020 pela plataforma Catho. Já a procura por serviços terceirizados de TI registrou um aumento de 142% em 2021, segundo um levantamento da empresa de suporte FindUP.

“O mercado, que já disputava por profissionais qualificados de TI, passou a precisar deles em maior número. Com a chegada da pandemia e a necessidade de mais procedimentos remotos e digitalização das empresas, a demanda deu um salto”, explica  Manoel Valle, presidente da Associação Brasileira de Provedores de Serviço de Apoio Administrativo (Abrapsa), entidade sem fins lucrativos que reúne empresas com o interesse comum de promover a terceirização de processos de negócios no Brasil.


2 - Formação abaixo da demanda

Outro motivo determinante para este déficit é a formação aquém da demanda. Em comparação a outras profissões, os estudantes brasileiros ainda optam mais por carreiras em outras áreas. No Brasil, há 11 estudantes de administração e direito para cada estudante de tecnologia, segundo estudo realizado pela McKinsey, enquanto que nos Estados Unidos e China, a proporção (em torno de 3 a 5) muda expressivamente. “Estamos vendo um crescimento na transição de carreira para o ramo e mais profissionais interessados no setor. A tendência é que esse número continue aumentando, mas ainda há muito trabalho a ser feito para o gap ser superado”, analisa Matos.


3 - Profissionais mais exigentes

Em um cenário de vagas de sobra, os profissionais disputados tornam-se mais exigentes ao escolherem onde trabalhar. Essas condições vão além da remuneração. Os candidatos estão em busca de qualidade de vida, de empresas com a cultura alinhada ao seu estilo de vida e com perspectivas de crescimento. “Esses trabalhadores e trabalhadoras, relacionados ao fenômeno que chamamos de Futuro do Trabalho, têm novas preocupações. O bem-estar, melhores condições de trabalho, jornadas menores e a busca por significado em sua ocupação são prioridades”, esclarece Arnóbio Morelix, cofundador e CIO da Sirius Educação.


4 - Mercado estrangeiro 

O êxodo de talentos para o exterior é outro fator que agrava esta carência. Profissionais de Tecnologia da Informação que dominam outro idioma, em especial o inglês, estão migrando para empresas estrangeiras e se inserindo no mercado de trabalho global. “Há muitos desafios para as empresas brasileiras conseguirem reter esses funcionários, principalmente com o aumento da empregabilidade remota após a pandemia e diante da concorrência com a remuneração em uma moeda estrangeira e mais valorizada”, comenta Manoel Valle.


5 - Papel das empresas

Para desenvolver projetos de digitalização e inovação nas empresas, contar com colaboradores que dominam tecnologia é primordial. Para superar este problema, que afeta diretamente as companhias, um dos caminhos é a recapacitação, ou seja, identificar no quadro atual de empregados quais possuem interesse em adquirir novas habilidades e investir na formação. Outra estratégia importante é estreitar laços com parceiros, como aceleradoras, startups e universidades, para atrair jovens que já estão seguindo esse caminho.

“Faltam profissionais e cada vez mais pessoas sabem disso. Com o tempo, é provável que esse gap diminua consideravelmente, com estudantes que estão começando agora se formando futuramente. O problema é que as empresas não podem esperar por esse movimento. A área está desfalcada neste momento e algumas soluções imediatas são necessárias”, completa Morelix.

Sirius Educação estudantes no campo de trabalho, formando suas competências também baseadas na demanda do contratante.

 

Associação Brasileira de Provedores de Serviço de Apoio Administrativo – ABRAPSA

 abrapsa.org.br.

 

Quer manter sua saúde financeira em dia? Confira 10 vantagens de fazer um planejamento financeiro

Divulgação/Internet

Criar metas, conhecer os ganhos e gastos e organizar as dívidas são algumas das vantagens que os especialistas do Grupo Travelex listaram


As expressões “fazer um pé de meia” e “poupar hoje para não faltar amanhã” são dizeres populares que possuem um tema muito comum para o brasileiro, que se preocupa com a sua economia: a educação financeira. Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Planejar, das 600 pessoas ouvidas, 64,6% afirmaram que realizam um planejamento financeiro com o intuito de quitar suas dívidas, se preparar para a aposentadoria, para investimento e até para compra de bens. Os especialistas do Grupo Travelex, uma das maiores autoridades em câmbio do mundo, comentam sobre a importância de organizar as contas. 

O planejamento possibilita que sejam estipuladas metas a curto ou longo prazo, realizar sonhos, como uma viagem internacional, organizar as economias, planejar trajetórias profissionais e ainda, aumentar a qualidade de vida. Visando auxiliar a todos que estudam essa ferramenta, a Travelex listou as dez vantagens de se fazer um planejamento financeiro. 


Conheça suas finanças 

O primeiro passo é colocar na ponta do lápis todo ganho e gasto. Anotar as despesas fixas, variáveis e eventuais, possibilitando assim, hierarquizar os gastos e entender melhor as finanças. Caso eles sejam maiores que o valor recebido, o trabalhador poderá refletir sobre quais gastos podem ser cortados ou quanto gostaria de expandir a renda no futuro. 


Estipule metas 

Planejar todas as metas, sejam elas de curto, médio e longo prazo é um passo crucial para o planejamento financeiro funcionar, pois estabelecendo esses objetivos, é possível organizar o quanto precisa economizar para alcançar as metas, por exemplo uma viagem para a tão romântica Paris. 


Tenha uma reserva de emergência 

Guardar dinheiro é um dos passos mais importantes do planejamento financeiro, pois com uma reserva, é possível evitar que imprevistos atrapalhem toda a organização. Para isso, o ideal é guardar, mês a mês, parte do dinheiro que sobra entre o recebido e as despesas. 


Organize suas dívidas 

As dívidas são muito comuns na rotina financeira dos brasileiros, mas elas só se tornam monstros do planejamento financeiro quando começam a ficar maiores e mais duradouras. E é por isso que acertar as dívidas têm que ser uma prioridade, seja quitando ou negociando. 


Pense na sua aposentadoria 

Após uma vida inteira trabalhando, poder descansar na velhice com a cabeça tranquila é mais do que merecido e é o sonho de muitos trabalhadores. O quinto passo é avaliar todas as opções e entender se vale a pena aderir às iniciativas de aposentadoria privada. Essa é uma ótima maneira de ter mais controle e autonomia sobre a vida financeira no futuro. 


Pesquise sobre investimentos 

A possibilidade de fazer dos investimentos uma fonte de renda está mais presente no dia a dia das pessoas. Essa alternativa já é possível, atualmente há no mercado muitos modelos para aplicar o dinheiro. Os investimentos são uma parada obrigatória nesse aprendizado sobre finanças. 


Torne as finanças um assunto do seu dia a dia 

Passar a tratar as finanças como um assunto de interesse pode mudar a mentalidade e a maneira que a vida financeira é vista. Atualmente, existem muitos sites e até mesmo influenciadores digitais que abordam esse tema de uma forma clara e leve. 

Compre com sabedoria 

Desmistificando o que todos acreditam, as compras não são as vilãs da história, desde que sejam feitas conscientemente. Refletir sobre as aquisições que são realmente necessárias e partir em busca de melhores condições é uma maneira de realizar compras cuidadosas com o orçamento. 

Tenha parcerias de confiança 

A educação e o planejamento financeiro não precisam ser feitos sozinhos, parcerias seguras são um apoio fundamental nessa questão. Ter à disposição gerentes bancários e especialistas de confiança para pedir aquele conselho quando for preciso é uma ótima escolha. 

 

Travelex - especialista em câmbio

 

 

Sociedade pode ser a salvação ou a ruína de um empreendimento

De acordo com o palestrante Alexandre Slivnik, sócios devem contar com valores e objetivos bem próximos, mesmo que possuam opiniões diferentes em relação a determinados assuntos


Empreender é um grande desafio, e muitos acreditam que uma sociedade pode ser a solução para os problemas financeiros que se apresentam no início de um negócio. Mas é necessário ter cautela antes de constituir uma sociedade, principalmente se for com alguém que não possui valores semelhantes aos seus.

De acordo com Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, não existe uma regra sobre com quem se deve ou não fazer uma sociedade, sejam amigos ou familiares. “O Walt Disney, por exemplo, faliu três vezes antes de abrir sua empresa que, nos dias de hoje, é uma das mais reconhecidas do mundo. Ele foi sócio de pessoas que, talvez, não tivessem as características que ele precisava. Ele só fez sucesso quando se associou ao irmão. Walt era o gênio criativo, enquanto seu irmão, Roy, era o gênio financeiro. Essas características somadas fizeram essa grande empresa dar certo. Mas não é uma regra. Existem famílias que, além de quebrar a empresa, quebram a relação entre si por não saber separar as coisas”, relata.

Para o palestrante, o principal é que os sócios tenham valores de vida similares, além de capacidades que se complementem. “Em um casamento alguém vai precisar renunciar a algo em determinado momento, e uma sociedade funciona da mesma maneira. Os dois devem saber que não vão vencer em todas as escolhas, mas para dar certo é preciso que as duas partes tenham valores congruentes e competências complementares. Esse é exatamente o caso de Roy e Walt Disney, que se fortaleceram com suas diferenças em busca de um mesmo objetivo”, pontua.

Para manter uma relação saudável mesmo fora do ambiente de trabalho, no caso de uma sociedade familiar, é importante não misturar os ambientes das discussões (empresa e família). “Às vezes, durante o dia de trabalho, existem brigas sobre determinados assuntos entre as duas ou mais partes que comandam o negócio. Mas a partir do momento em que elas saem do ambiente da empresa e vão para um restaurante ou algo assim, é importante manter um relacionamento familiar saudável e esquecer dos impasses que aconteceram no ambiente de trabalho. Não use esse momento para continuar brigando, mas sim, para trazer união e força para essa relação. Muitas sociedades familiares chegam ao fim justamente pela falta de uma divisão de tempo”, revela Slivnik.

De acordo com o especialista em treinamento e desenvolvimento, isso não deve impedir que gestores exponham suas opiniões, mesmo que contrárias às de seus sócios. “O empreendedor que pensa na possível reação de um sócio, antes de se posicionar perante algum tema, está minando o próprio negócio. O mais importante em uma relação, seja pessoal ou em uma sociedade, é a transparência. É preciso sim falar aquilo que a gente pensa e, ao mesmo tempo, saber ouvir posições opostas. É preciso entender o ponto de vista do outro, respeitar e divergir se for necessário. Os pensamentos devem estar alinhados em busca do mesmo objetivo”, finaliza.

 

Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). Autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. Diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). Vice-Presidente da ABTD - Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. Professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. Atualmente é um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br.


 

Produtor rural pode obter crédito para usina solar sem endividamento bancário

AgroPermuta, fintech agrícola brasileira, oferece soluções inovadoras de financiamento como uma alternativa aos bancos, com facilidades que vão desde a aprovação rápida sem bens como garantia, até a amortização de uma porcentagem de forma facultativa

Segundo os dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), a tarifa média da conta de luz tem aumentado mais do que a inflação no País. Em 2021, a alta foi em torno de 23%, enquanto a inflação foi de 10,06% no acumulado do ano. Além disso, desde 2015, essa diferença tem chegado a mais do que o dobro, alcançando 114% de crescimento em sete anos, frente à inflação total de 48%.

Acrescenta-se a isso a crise hídrica, que prejudica o abastecimento de energia gerado pelas hidrelétricas, que por sua vez exige frequente acionamento das termelétricas para evitar apagões como o ocorrido em 2001. Essa dinâmica encarece o custo da energia para o consumidor, visto que são criadas bandeiras tarifárias de escassez hídrica.

Para o agronegócio, a conta dessa situação também sai cara e, nesse sentido, as usinas solares têm se tornado, cada vez mais, uma forma segura de suprir o consumo de energia nas propriedades rurais. Não só isso, mas também é uma forma de reduzir o alto custo do abastecimento, sem contar os ganhos na sustentabilidade do negócio em geral.

Assim, modalidades de crédito facilitado para que os produtores possam implantar projetos de geração própria de energia são muito positivas. Além de uma forma menos burocrática de custear uma usina solar, ainda evitam o endividamento bancário, com altas taxas de juros, prazos longos de quitação e bens que entram como garantia de financiamento.

Essa é a proposta da AgroPermuta, fintech agrícola brasileira que oferece soluções inovadoras de financiamento como uma alternativa aos bancos. Dois produtos financeiros são oferecidos pela empresa, um no modelo Financiamento e outro no formato Planejamento, ambos possíveis de serem destinados para uma usina solar.

“Nosso alicerce está em primeiro olhar como o produtor gera sua receita e se é suficiente para ele adquirir um projeto de energia renovável. Conduzimos ele a usar como garantia o seu carrego de mercado, ou seja, a CPR (Cédula de Produto Rural), e oferecemos a possibilidade de ele amortizar o investimento em menos tempo”, explica Alex Kalef, diretor executivo da AgroPermuta.

O profissional pontua que é importante lembrar que a durabilidade de um projeto de energia fotovoltaica é de 20 anos. Nesse sentido, os financiamentos comuns de bancos que são para quitação em longo prazo e com taxas de juros crescentes não são interessantes, já que o produtor pode ficar por muito tempo com a dívida para ter um benefício que ele só irá aproveitar durante 10 anos quitado.

Para obter o financiamento, o produtor rural passa pela análise de crédito, de forma simples e descomplicada, e a aprovação do cadastro acontece em até 48 horas. Após a formalização (assinaturas), que são 100% digitais, a fintech cuida das partes de cartório e registro. O valor é depositado na conta da empresa que vende o bem, que deverá ser indicada pelo produtor rural ou pela AgroPermuta.

O pagamento total do recurso pode ser feito em até três anos e as parcelas podem ser quitadas a cada seis meses, em conjunto com a venda da produção da safra. “Nosso conceito é de dívida boa, aquela que se paga em menos tempo, que não deixa o produtor preso a um banco por 20 anos”, reforça Kalef.

Para a modalidade Programada, a fintech desenvolveu um produto similar a um consórcio para que o agricultor possa fazer uma reserva de valor, onde os recursos são liberados após o pagamento de 50% da operação. A escolha será baseada "em quando ele quer receber", diz o diretor. Já no caso do financiamento, a antecipação de 30% é obrigatória, sendo que com essa antecipação ele obtêm todo o dinheiro.

Com essas soluções, a AgroPermuta é uma empresa competitiva em todas as formas de financiamento que existem no Brasil. É uma alternativa nova, rápida, que não tem burocracia. “O sentido do nosso financiamento é que sirva muito mais como uma ferramenta para aquele que é o fabricante, distribuidor, revenda, facilitar a vida do seu cliente, no final do dia o alvo é sempre o mesmo, o produtor rural”, esclarece o executivo. Ele diz também que na modalidade planejada, é possível utilizar como reserva de valor, similar a um consórcio, mas sem a loteria do sorteio e nem reajuste de IPCA, por exemplo. “Com esse recurso disponível, lá na frente ele pode utilizar. A diferença é quando ele quer receber”, finaliza.


 AgroPermuta - fintech agrícola  

www.agropermuta.com.br


Estudo aponta sistema de enzimas antioxidantes como alvo para o desenvolvimento de antibióticos


Em artigo de revisão, pesquisadores ligados ao CEPID Redoxoma descrevem diversos aspectos estruturais e funcionais do complexo formado pelas proteínas Ohr e OhrR, que tem papel central na defesa de patógenos contra danos oxidativos (imagem: Luis Netto/Redoxoma)


Em artigo de revisão publicado na revista Free Radical Biology and Medicine, pesquisadores brasileiros apontam o sistema formado pelas proteínas Ohr (uma enzima antioxidante) e OhrR (seu fator de transcrição) como um potencial alvo a ser explorado na busca por novos antibióticos.

O trabalho foi coordenado por Luis Netto, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e integrante do Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.

Há mais de 20 anos o grupo de Netto tem estudado esse sistema proteico, que desempenha papel central na defesa de patógenos contra danos oxidativos. No trabalho recentemente publicado, os pesquisadores descrevem aspectos da estrutura, catálise, filogenia, regulação e papéis fisiológicos das proteínas. O objetivo foi sistematizar informações que estavam dispersas na literatura.

Segundo os autores, o sistema Ohr-OhrR desempenha importantes funções na interface entre patógenos como Xylella fastidiosaPseudomonas aeruginosaChromobacterium violaceum e Bacillus cereus e seus hospedeiros – entre eles mamíferos e plantas vasculares. No entanto, os mecanismos envolvidos nessas interações são complexos e os papéis desempenhados por Ohr e OhrR nesses processos variam muito entre as diversas bactérias.

Como não são encontradas em animais vertebrados nem em plantas vasculares e têm características estruturais únicas, dizem os pesquisadores, as proteínas Ohr e OhrR podem ser alvos para o desenvolvimento de novos antibióticos – algo muito relevante, considerando o alarmante fenômeno das bactérias multirresistentes. Além disso, essas proteínas desempenham outras funções fisiológicas, como proteger bactérias simbióticas fixadoras de nitrogênio do estresse oxidativo associado a esse processo.

Para Netto, a pouca atenção dada ao sistema Ohr-OhrR é de certa forma surpreendente e poderia ser explicada por razões históricas. Enquanto as enzimas antioxidantes mais conhecidas foram descobertas a partir de 1937, a primeira Ohr só foi descrita em 1998, como uma proteína envolvida na resposta de bactérias ao estresse induzido por hidroperóxidos orgânicos, sendo que em 2000 cientistas brasileiros identificaram o gene que codifica essa proteína no genoma da Xylella fastidiosa, bactéria que causa uma doença chamada de clorose variegada dos citros (CVC), provocando grandes prejuízos à agricultura no Estado de São Paulo.

“Quando apareceu a Ohr no genoma da Xylella, não se sabia a atividade bioquímica dessa proteína. Como eu já tinha trabalhado com peroxirredoxinas, vi que a Ohr tinha duas cisteínas que eram muito conservadas. Aí surgiu a ideia: talvez seja uma peroxidase”, conta Netto, que fez parte do grupo responsável pelo sequenciamento do genoma da bactéria. O primeiro trabalho do grupo sobre a Ohr foi publicado em 2003, no Journal of Biological Chemistry, e demonstrou que de fato Ohr é um tipo de peroxidase.

O pesquisador enfatiza, no entanto, que a Ohr não é uma peroxirredoxina como descrito em alguns artigos. “A Ohr tem propriedades muito diferentes, como a sequência primária, a estrutura, a especificidade para redutor e oxidante e a dinâmica ao longo do ciclo catalítico.” As peroxirredoxinas (Prx), que também são foco de estudo do grupo de Netto, são proteínas antioxidantes consideradas sensores celulares de peróxido de hidrogênio.

Em 2020, o grupo elucidou seis estruturas cristalográficas da proteína Ohr do patógeno oportunista Chromobacterium violaceum, incluindo a estrutura do complexo entre a Ohr e seu substrato biológico, a dihidrolipoamida (DHL). Os pesquisadores identificaram intermediários do ciclo catalítico da enzima e reforçaram as evidências de que Ohr e Prx pertencem a classes diferentes de proteínas. Além disso, mostraram que a Ohr tem um colar hidrofóbico ao redor de seu sítio ativo, uma característica estrutural única que explica a especificidade dessa enzima para peróxidos orgânicos.

Inflamação

A resposta inflamatória é uma estratégia dos hospedeiros para combater microrganismos patogênicos e envolve a produção de várias moléculas oxidantes. Portanto, se uma inflamação demora para terminar, pode causar danos ao próprio hospedeiro. Hidroperóxidos orgânicos de ácidos graxos são oxidantes que também podem atuar como sinalizadores de processos tanto inflamatórios quanto anti-inflamatórios.

“A sinalização envolvida nesses processos de inflamação e de resolução da inflamação é bastante complexa, envolvendo diferentes hidroperóxidos de ácidos graxos, como dos derivados de ácido araquidônico”, conta Netto.

A hipótese levantada pelos pesquisadores é de que a Ohr poderia estar envolvida de alguma forma na virulência de patógenos via controle dos níveis desses hidroperóxidos lipídicos. “Acredito que o envolvimento biológico da Ohr poderia estar relacionado com o processo de resolução [finalização] da inflamação. Contraintuitivamente, se a bactéria tem muito antioxidante [no caso a enzima Ohr], acaba sendo ruim para ela e bom para o hospedeiro por, entre outros motivos, facilitar o recrutamento de células fagocitárias. Mas essa é uma hipótese ainda especulativa, que requer evidência experimental”, afirma o pesquisador.

A OhrR é a proteína que controla a transcrição do gene da Ohr. Para que a enzima antioxidante (Ohr) seja produzida, o gene que a codifica precisa ser transcrito para o RNA mensageiro correspondente. A OhrR quando está reduzida se liga ao DNA e impede a transcrição. Quando a célula está sob estresse oxidativo e é exposta ao peróxido orgânico, a OhrR é oxidada e sofre uma mudança estrutural que libera o DNA para ser transcrito e depois traduzido na proteína Ohr.

Como explica Netto, o próprio fator de transcrição é regulado por um processo redox (oxidação ou redução). “E ele vai induzir ou reprimir a expressão de uma proteína que tem propriedades que interferem no metabolismo dos hidroperóxidos orgânicos.”

Diversos grupos do CEPID Redoxoma estão envolvidos em estudos com hidroperóxidos orgânicos derivados de ácidos graxos, como os liderados pelos pesquisadores Sayuri Miyamoto e Paolo Di Mascio, bem como em estudos de cinética envolvendo a Ohr e a OhrR, como os grupos dos pesquisadores Ohara Augusto e Daniela Truzzi, ou ainda em estudos estruturais, como o grupo do pesquisador Marcos Antonio de Oliveira.

Em 2021, um grupo de pesquisadores chineses identificou o primeiro inibidor contra Ohr da bactéria Acinetobacter baumannii ATCC19606. O tratamento desse microrganismo com o inibidor de Ohr potencializou a atividade antibacteriana de antibióticos como canamicina e gentamicina. O grupo chinês entrou em contato com Netto, para colaboração no sentido de identificar moléculas com atividade microbicida mais potente.

O artigo Ohr – OhrR, a neglected and highly efficient antioxidant system: Structure, catalysis, phylogeny, regulation, and physiological roles pode ser acessado em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0891584922001472?dgcid=author.

* Com informações da Assessoria de Imprensa do Redoxoma.
  


Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/predacao-aumenta-a-medida-que-oceanos-aquecem-aponta-estudo/39127/


Crescimento das fraudes no e-commerce supera o das vendas on-line

 

Freepik

Dados da Konduto mostram que os pedidos fraudulentos aumentaram 214% entre janeiro e abril, enquanto os pedidos regulares cresceram 196% 

Uma análise realizada pela Konduto, empresa da Boa Vista que fornece ferramentas antifraude para o e-commerce, aponta crescimento de 214% nas tentativas de fraudes em compras on-line nos quatro primeiros meses do ano, na comparação com igual período de 2021.

A alta nos pedidos fraudulentos supera o próprio crescimento dos pedidos regulares, que na mesma base de comparação cresceram 196%.

Entre as principais fraudes eletrônicas detectadas está o phishing, que se caracteriza pela aquisição ilegal de dados pessoais, como números de cartões de crédito, conta bancária, entre outras informações.

Outros crimes comuns na internet são a invasão de contas e a engenharia social, quando se tenta manipular por meio de emails ou perfis em redes sociais falsos que trazem informações atrativas, como gratuidades ou promoções por tempo limitado, mas que quando acessadas despertam um malwares, um tipo de software que pode, entre outras finalidades, ser usado para roubar dados pessoais.

Segundo a Konduto, neste ano, janeiro apresentou o maior crescimento de fraudes, com avanço de 204% sobre igual mês de 2021. Em abril, por sua vez, a empresa registrou um aumento de 117% nos pedidos fraudulentos, comparado com abril do ano passado.

Os dados nacionais da empresa também revelaram que domingo foi o dia da semana com a menor incidência de fraudes, registrando uma taxa de apenas 9,48%. Em contrapartida, o dia com mais pedidos fraudulentos foi a segunda-feira, que representou 17,48% de todas as tentativas de fraudes semanais.

Ao segmentar seus dados por horário, a Konduto detectou que, no Brasil, na faixa do almoço, das 12h às 14h, é que acontece a maior parte das tentativas de fraude: 20% de todos o volume de fraudes.

Já no período da madrugada, das 0h às 6h, o número é menor: 10% das fraudes acontecem durante o período. “Esses números acabam com o mito do fraudador que aplica golpes na madrugada. As fraudes acontecem durante o dia. É uma estratégia para se misturar com vendas legítimas e tentar burlar as ferramentas de combate à fraude”, explica Tom Canabarro, cofundador da Konduto e diretor de serviços de antifraude na Boa Vista. 

 

Redação DC

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/crescimento-das-fraudes-no-e-commerce-supera-o-das-vendas-on-line


sábado, 16 de julho de 2022

Acerte na hora de se vestir: 5 peças que todo homem deve ter no guarda-roupa

Reprodução/Internet
 Para acertar nas combinações e sair do comum, fique por dentro das peças curingas do estilo casual

 

Menos variada quando falamos na quantidade de peças disponíveis, a moda masculina se reinventa ao longo do tempo, mantendo o clássico e se adaptando às tendências. Em alguns momentos, algumas ondas mais fortes surgem e consolidam algumas peças no guarda-roupa masculino, que, normalmente, é mais enxuto que o feminino.

De forma geral, os principais itens que compõem os armários masculinos passam pelas gerações e são considerados atemporais, apresentando algumas variações/repaginações, para conseguirem se encaixar em pessoas de diversas faixas etárias e estilos, em cada fase da vida. E nesse caso, também podemos pensar que acessórios como cintos e sapatos seguem essa mesma tendência. O grande truque é encontrar aquela peça que melhor conversa com o seu perfil ou ainda aquela mais versátil que pode transitar entre variadas composições. 

Por isso, a estilista e sócia-proprietária do Espaço Integrado de Moda, Maristela Barbosa, fez uma seleção de cinco peças que ela considera indispensáveis e versáteis, de forma universal, para os homens. 

De acordo com ela, investir em um guarda-roupa coringa e ter boas peças básicas e de fáceis combinações pode ajudar na hora da montagem dos looks, na economia de tempo para pensar as roupas. Veja as cinco peças que todo homem precisa ter.

 

Camiseta básica

Camisetas lisas e básicas, com a gola careca, podem ser um grande trunfo no guarda-roupas masculino, já que são peças com o poder de compor e combinar com diversas outras peças, não só do dia a dia, mas também, de um dresscode mais sofisticado. A peça tem a vantagem de facilitar as escolhas, além de conferir liberdade, pois a produção pode ser complementada com peças tradicionais ou também peças de estilo, mais chamativas, com o uso de muitos acessórios.  


Calça de sarja

Na escala de versatilidade, a calça de sarja de cor neutra pode ir do cinema para um casamento, dependendo da ocasião. A peça é atemporal e consegue circular das produções mais casuais, até os looks formais. Ela é uma ótima opção para substituir o jeans e deixar a roupa com um ar mais arrumadinho. 


Terceira peça

Um blazer de cor escura, como preto ou azul marinho, uma jaqueta bomber, de couro, de sarja ou um cardigan mais grosso, são ótimas opções para se investir, principalmente, quando falamos em composições. A terceira peça, de forma geral, é um grande truque de moda. Nesse caso, por exemplo, o blazer pode variar de uma reunião de trabalho, para um jantar, para um evento mais formal ou pode ainda ser combinado com acessórios mais despojados, como um tênis. 


Camisa social

Na mesma ideia da camiseta básica, a camisa lisa de manga curta ou longa vai bem com muitas opções, mesmo com as variações da rotina. É possível fazer o uso dessa peça tanto em produções mais casuais, por fora da calça, manga dobrada ou para o social, por dentro, com um cinto. Além de ser versátil, pode dar um UP nas produções, conferindo alinhamentos ao visual. 


Bermuda de sarja

A bermuda nesse tipo de material também é uma excelente opção para o guarda-roupa masculino. O modelo pode ser usado com camiseta, camisa, tênis, chinelos em couro ou ainda sapatênis. Pode funcionar bem para produções mais alinhadas com mocassim, por exemplo. Não esqueça de dar uma dobradinha de leve, na barra da bermuda, para dar um toque ainda mais bacana para o look.


ALERTA DE TENDÊNCIA: LENÇOS

Peças curinga, fáceis de usar, que trazem sofisticação ao look
 

Lenços podem ser peças-chave em uma mala de viagem, independente do destino ou da época do ano. Leves, ocupam pouco espaço e permitem mil possibilidades de uso. A 3 Elas Semijoias, multimarca fundada por Daniela Mumbach, apostou em uma linha de lenços, com a medida de 1,90x90cm, ideal para quem quer aproveitar as peças para usar na praia, piscina ou em outras ocasiões. 

"Um lenço nessa medida, permite diferentes formas de amarração. Pode ser usado como vestido, saia, blusa, xale, na cintura, no chapéu, na cabeça. Tudo depende da personalidade e do estilo de cada pessoa. A vantagem em apostar nesse tipo de acessório é justamente a versatilidade que a peça proporciona, ajudando a multiplicar os looks", destaca Daniela Mumbach, fundadora da 3 Elas Semijoias.


Sugestões de como usar: 

Vestido

 


Echarpe

 


No chapéu

Saia

 


Na cabeça

 


Blusa

 


3 Elas Semijoias


Freepik
Aprenda como economizar tempo e dinheiro nas lavagens para evitar que elas se acumulem e se tornem um problema durante esse período tão aguardado


Seja em viagem para praia, para campo, nacional ou internacional, lavar as roupas durante esse período de descanso é sempre uma questão a ser considerada, principalmente em famílias com crianças ou longas temporadas. Não contar com a estrutura de casa para a atividade pode ser uma dor de cabeça desnecessária nesse momento de lazer, por isso, Angelo Max Donaton, CEO da Lavô, maior rede de lavanderias self-service do país, destacou algumas dicas infalíveis para facilitar o processo e não perder um minuto a mais das férias com essa preocupação.

Separar as peças e ajustar os ciclos - Pode parecer bobeira, mas separar as roupas por cores facilita muito na hora da lavagem, principalmente fora de casa. Biquínis, maiôs e sungas também devem ser separadas, mas, antes de colocar na máquina, é necessário retirar todo o excesso de areia. “Para cada lavagem é necessário ajustar o ciclo. No caso de peças íntimas e roupas de banho, por exemplo, o ciclo de roupas delicadas é o mais indicado”, ressalta o CEO.

Recorrer às lavanderias - Ao contrário do que muitos pensam, o uso de lavanderias já deixou de ser um luxo há tempos. Além da economia de tempo, podendo lavar e secar as roupas no mesmo ciclo, o custo do serviço é baixo. Na Lavô, por exemplo, um ciclo de lavagem com produtos de qualidade e o benefício do autoatendimento custa em média R$14,00.

Prioridade na hora de lavar - Dependendo do clima local, algumas peças podem ser prioridade e outras podem aguentar um pouco até a volta para casa. Casacos e calças, por exemplo, podem ser usadas mais vezes e precisam de atenção ao serem lavadas fora de casa, principalmente nos destinos com baixas temperaturas, como explica Ângelo. “Esse cuidado com o clima do local deve-se ao fato de serem peças mais pesadas e de difícil secagem. Uma opção é o uso de lava e seca, mas nesse caso é necessária atenção ao tecido e o tempo de secagem para evitar o encolhimento delas”, destaca.

 

Lavô


4 peças importantes no inverno: saiba como cuidar delas

Quando começa a estação mais fria do ano, a principal preocupação é se sentir aquecido e confortável. Vestir várias peças de roupa sobrepostas de forma inadequada pode fazer com que você transpire mais que o normal e se sinta desconfortável, e nem sempre resolve a sensação de frio.

Saber cuidar dessas roupas após usá-las ou como higienizá-las também gera dúvidas.

José Previero, especialista em higienização da Quality Lavanderia, fornece algumas orientações de como cuidar desses itens necessários no inverno:


  1. Segunda pele. Feita com tecido térmico, ela drena a umidade da sua pele, isolando essa umidade do corpo e protegendo ele do suor, mantendo-o seco e confortável. É importante que ela cubra do pescoço até os pulsos. “O correto aqui é lavar somente com sabão neutro. Não deixar de molho e não secar na máquina. Tecidos térmicos sintéticos secam muito rapidamente, então o ideal é secar na sombra para evitar o desbotamento das cores. Não é necessário passar roupas de tecido térmico.”

 

  1. Lã. Esse tecido é caracterizado por ser um mau condutor térmico, assim, ele mantém o calor do corpo. Também é possível utilizar o fleece, tricot ou moletom. A melhor forma de lavar essas peças é à mão. “É preciso deixar de molho com água e sabão neutro (líquido ou de coco em barra) e nunca lavar com sabão em pó, pois ele pode encolher e endurecer a trama. Um truque é lavar as peças pelo avesso evitando atrito e formação de peeling no lado direito.”

 

  1. Corta vento. A melhor opção é que seja uma jaqueta que cubra seu corpo do pescoço até os joelhos, ela retém calor e protege da umidade externa como neve, chuva, garoa e vento. Após o uso, é bom deixar a jaqueta corta vento pendurada ao ar livre para eliminar a umidade antes de guardar no armário. No entanto, muitas pessoas acreditam que por serem impermeáveis, não precisam ser lavadas, mas elas podem manchar devido ao suor e resíduos de desodorante. “Para isso, passar um pano úmido logo após o uso é fundamental para preservar o produto por mais tempo. O ideal é que esse item seja lavado na mão.”

 

  1. Cachecol. Eles são acessórios que ajudam a esquentar o peito e o pescoço e costumam ser feitos de tecidos pesados como lã ou então de tricô ou crochê. Normalmente são compridos, estreitos e dão um efeito bem volumoso, mas, sobretudo, ajudam a construir um visual mais moderno e nobre. “A lã é um tecido que não precisa de uma lavagem frequente, escovar esses itens e deixa-os em contato com ventilação é suficiente para mantê-los prontos para o uso”.

José Previero, especialista em higienização da Quality Lavanderia, comenta que os cuidados com as roupas de frio são muito importantes para sua conservação e salienta que a melhor forma de preservar cada tipo é a lavagem profissional.

“A Quality utiliza técnicas profissionais aliadas a produtos químicos de alta tecnologia, que protegem os tecidos, evitando o desgaste das fibras e a qualidade dos diferentes tipos de tecidos por muito mais tempo. É ideal, principalmente, para as roupas de frio. Esse tipo de limpeza elimina poeira, ácaros, peles mortas e bactérias, ótima alternativa para aquelas roupas de frio que ficaram guardadas durante o resto do ano.”, conclui Previero.

 

Quality Lavanderia

www.qualitylav.com.br


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