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sábado, 16 de julho de 2022

Seis erros que você não deve cometer ao abrir uma loja

Especialista em negócios de produtos naturais, Cleber Brandão relata o aprendizado que teve com a própria experiência


A falta de experiência é uma das principais responsáveis pelas falhas cometidas por alguém que dá início a um negócio próprio. O desconhecimento e, às vezes, a precipitação, também contribuem para os erros que ocorrem e, por vezes, provocam desvios na rota ou até mesmo a desistência da empreitada, dados os prejuízos acumulados.

Cleber Brandão, especialista em negócios de produtos naturais, gestão de lojas e empreendedor focado no varejo, enumera seis erros que ele próprio cometeu no início da vida profissional e que o levaram a mudar as decisões. Falhas com as quais ele aprendeu e que lhe deram suporte para transmitir o conhecimento adquirido. “Eu queria muito abrir uma loja. O empreendedor vive de sonhos e assume riscos, mas, no meu caso, foram riscos sem pensar”, recorda.

Confira os seis erros que não se deve cometer ao abrir uma loja de produtos naturais (e que valem para outros setores também).


1- Falta de planejamento

“O primeiro erro foi assumir uma responsabilidade com um dinheiro que não era meu. Eu refinanciei meu carro, peguei um valor e acabei iniciando esse projeto. Só que eu acabei gastando um pouco mais do que deveria por falta de planejamento. Então, se você tem o sonho de sair do seu emprego e abrir o próprio negócio, precisa se planejar muito, pensar muito antes de tomar essa decisão, senão, você vai ter problemas e vai fechar”.


2- Ponto comercial

“Tive um ponto com muito movimento, ao lado de um posto de gasolina e em uma rua movimentada, mas onde só passavam carros. Não havia pessoas próximas. Tive que colocar uns banners e fazer propaganda para chamar a atenção. E ainda fomos assaltados. O movimento tem que ser de pessoas. Hoje, eu abriria a loja próxima a bancos e supermercados, onde houvesse movimento de pedestres”.


3- Decoração da loja

“Eu queria uma loja bonitinha, de ponta e fui investir em móveis. E este foi o problema. Paguei muito caro na compra de prateleiras e, depois, eu vi que não tinha necessidade, porque eu poderia ter visitado um site de vendas. Depois do erro eu passei no Ceasa, peguei umas caixas de uvas, coloquei uma em cima da outra e construí outras prateleiras, mas no início eu gastei R$ 11 mil com móveis”.


4- Estoque

“Há uma certa dificuldade em encontrar fornecedores. Eu tive muitas. Por isso, pesquise muito na internet, verifique se aquele produto está sendo vendido, se o site é bacana, se a empresa oferece um atendimento bom, materiais para divulgação (e você vai precisar divulgar muito), se essa empresa fornece, por exemplo, um kit para você fazer um sorteio no dia da inauguração”.


5- Precipitação

“As empresas querem empurrar produtos e eu cometi o erro de comprar muito estoque. Comprei sacos com 20 kg de farinha e, depois de seis meses, estava saindo mosca de lá. Tive que jogar fora. Por isso, compre produtos a granel de um fornecedor local em menor quantidade e verifique o que sai mais. Às vezes, na ânsia de deixar a loja bonita, compramos produtos demais. Teve um momento em que tive que vender os produtos a preço de custo só para não perder. Comece aos poucos”.


6- Publicidade

“Quando eu abri a loja, achei que tinha que fazer barulho e gastei muito dinheiro com carro de som e mídias e não deu tanto resultado quanto pela internet. Você tem que estar o YouTube e nas redes sociais. Você tem seu negócio físico e é importante fazer o on-line”.

 

Cléber Brandão - criador do maior curso sobre como montar e gerir lojas de Produtos Naturais no Brasil. Empresário no segmento há mais de uma década, fundou uma indústria de produtos saudáveis. Tem ajudado centenas de futuros lojistas a montarem negócios com suas aulas e motivações diárias.  Nasceu em família humilde do interior de Goiás, vendeu limão, alface, ovos e galinhas na cidade em que morava e se orgulha muito de seu passado. Cléber já foi professor universitário e fez diversos MBA's, mas a sua paixão está no comércio e nas vendas.  Para mais informações, acesse https://www.cleberbrandao.com.br/ ou pelas redes @cleberbrandao


 Setores de tecnologia, agricultura, logística, pecuária e indústria necessitam de trabalhadores para manterem crescimento


Com o mercado de trabalho brasileiro cada vez mais concorrido, morar e trabalhar nos Estados Unidos se tornou uma opção viável para aqueles que querem sair do País e tentar uma vida nova em solo norte-americano.

O visto EB-3 é uma boa alternativa, desde que o profissional tenha uma proposta de emprego estabelecida nos EUA. A modalidade se divide em três categorias: skilled, para trabalhadores que já possuem experiência na área de atuação. Professional, para aqueles que têm nível superior ou equivalente em determinada área. E unskilled, para profissionais que não possuem experiência de no mínimo dois anos em determinado setor.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, fazer a aplicação para a categoria correta é primordial para ter sucesso na solicitação de um visto EB-3. “É possível ter a solicitação negada apenas por não estar na classificação correta, porque esse é um dos principais pontos de atenção dos agentes consulares”, relata.

Atualmente, algumas áreas do mercado americano necessitam de profissionais, tornando imigrantes uma boa alternativa para as companhias do país contratarem. “A área de TI, por exemplo, é a que mais tem ofertas de emprego para essa modalidade de visto, principalmente nas categorias professional e skilled. Em seguida, curiosamente o maior número de solicitações e, consequentemente, aprovações, são para pilotos de aeronaves”, revela o advogado.

Segundo Toledo, agricultura e pecuária são setores carentes de mão de obra qualificada e que também estão em busca de empregados. “Com o recente aumento na aquisição de propriedades rurais por parte de investidores, visando semear plantações e criar animais, veterinários e engenheiros agrônomos se tornaram profissionais amplamente procurados para atuar nessas áreas”, declara.

O setor de logística também necessita de profissionais nas mais diversas áreas de atuação. “Os Estados Unidos e todos os países desenvolvidos enfrentam um crescimento enorme no segmento. Para suprir essa ascensão, é necessário investir na mão de obra, inclusive em trabalhos indiretos, como a manutenção de navios, trens, ferrovias e hidrovias”, pontua o especialista em Direito Internacional.

De acordo com o fundador da Toledo e Associados, a necessidade de trabalhadores nesse momento de crescimento da indústria não se limita às áreas citadas anteriormente. “O mercado está aquecido e enfrentando muita dificuldade para encontrar profissionais qualificados, que realmente queiram trabalhar nos Estados Unidos de maneira legal. Vale a pena colocar o país norte-americano no radar de buscas por emprego e, se uma proposta for efetivada, a solicitação de um EB-3 pode ser uma boa alternativa”, finaliza.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de  150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br


Aumento da taxa de juros nos Estados Unidos cria incertezas ao redor do mundo

O aumento na taxa de juros estipulado pelo Federal Reserve Bank - FED, tem como principal finalidade o controle da inflação. Historicamente, os Estados Unidos tem uma inflação estável e uma baixa taxa de juros, que se manteve quase a 0% também por conta da pandemia, até mesmo para incentivar o consumo. O caos gerado pelo vírus afetou o fornecimento de suprimentos, interrompendo as cadeias de produção e por todos esses motivos, hoje há uma mudança de cenário, impossibilitando atender a demanda gerada no país, causando falta de abastecimento e aumento nos preços. E agora, colhemos o reflexo de uma inflação.

Os auxílios monetários oferecidos pelo governo americano também contribuíram para esse cenário. Muitas pessoas se sustentaram com esse dinheiro e deixaram de trabalhar, gerando falta de mão de obra em diversos segmentos. Na área da construção, por exemplo, os atrasos decorrentes desse período acontecem até hoje e, como consequência do excesso de demanda atual, os valores aumentam exponencialmente.

Embora o movimento pareça arriscado, pode gerar a diminuição de demanda que as instituições planejam para controlar os números da inflação.  Com a escolha de tirar o apetite de investimento ao aumentar os juros você inibe o consumo de forma geral, o dinheiro fica mais caro e essa é, justamente, a intenção deles nesse momento. Vai existir uma recessão que vai impactar diversos países, já que os Estados Unidos é um dos indicadores da economia mundial. No entanto, após uma estagnação, a economia e a demanda de consumo reprimida voltarão com força total, e é nisso que os investidores estão apostando.

A taxa de juros americana está na faixa de 1,5% a 1,75% – uma alta de 0,75 pontos percentuais desde a última decisão de juros, em maio, e as previsões são de aumento constante até o final de 2022. Os números atuais estão dentro da normalidade em uma realidade pré-pandemia. Nesse momento, o país está retornando à normalidade, refletindo momentos em que a economia e o varejo estavam aquecidos. As previsões são de que a taxa de juros chegue a 3,5% ao final do ano, algo acima do normal para padrões americanos, mas que são considerados bons números se comparados a países emergentes como o próprio Brasil, que apresenta uma taxa superior a 13%.

As empresas brasileiras devem estar atentas com os reflexos do movimento econômico americano, mantendo ou até mesmo aumentando a qualidade em seus produtos e serviços. O empreendedor não pode viver com medo de uma recessão e, como consequência, deixar de inovar, motivar e treinar sua equipe e de manter uma estrutura organizada e que desperte o desejo de consumo. Esse é o momento em que os empresários precisam buscar formas de serem mais atrativos que a concorrência, se estabelecendo e mantendo a tranquilidade em um momento de crise.


 Leandro Sobrinho - Especialista em empreendedorismo desde os 22 anos, Leandro Otávio Sobrinho graduou-se em Direito, mas foi na gestão de diversos negócios que se encontrou profissionalmente. Foi proprietário de restaurante, franquias no segmento de moda, escola profissionalizante e investidor imobiliário. Hoje, morando nos EUA, Leandro conseguiu adaptar seu modelo de trabalho em diferentes segmentos a uma empresa de investimentos e incorporadora de imóveis. Atuando na Flórida com foco no público local americano e residentes.

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Predação aumenta à medida que oceanos aquecem, aponta estudo

À esquerda, comunidade de organismos marinhos cresceu livremente quando protegida por gaiola em São Sebastião, litoral de São Paulo, enquanto placa que ficou desprotegida (à direita) foi rapidamente predada por peixes (fotos: Gustavo Muniz Dias e Augusto Flores)

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Um consórcio internacional de pesquisadores, dos quais 11 são brasileiros, confirmou a hipótese há muito aventada de que, quanto mais próximos ao Equador, mais vorazes são os predadores marinhos.

O estudo, publicado na revista Science, é resultado de experimentos realizados em 36 pontos na costa das Américas, no Atlântico e no Pacífico, do Alasca à Patagônia.

“A intenção era testar empiricamente se as interações ecológicas, como competição e predação, são mesmo mais intensas nos trópicos, diminuindo à medida que se aproximam dos polos. O estudo mostra que sim, a ponto de diminuir a biomassa de algumas espécies”, explica Gustavo Muniz Dias, professor do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (CCNH-UFABC), em Santo André, um dos brasileiros participantes do estudo, financiado pela FAPESP.

“Uma comunidade de invertebrados exposta aos predadores, como vemos nos trópicos, é dominada por um conjunto de espécies em que se vê claramente formas delas se defenderem contra a predação. Normalmente, são organismos com estruturas calcárias, como os briozoários e cracas presentes em marinas e cascos de embarcações. Em águas mais frias, mesmo quando a comunidade está suscetível à predação, vemos mais invertebrados de corpo mole, como as ascídias solitárias”, conta Augusto Flores, professor do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar-USP), em São Sebastião, coautor do estudo também apoiado pela Fundação.

Segundo os pesquisadores, o trabalho sugere como deverão ser as interações nas regiões mais próximas dos polos à medida que a temperatura do planeta aumenta, tornando-se mais parecidas com os trópicos atuais. Uma vez que a região mais próxima ao Equador já é quente, no entanto, não se sabe as consequências das mudanças climáticas nessas áreas.

“Pode ser linear: aumenta-se a temperatura e tem-se uma intensidade maior de interações. Mas pode haver alguma inflexão que faça com que a predação leve as comunidades ao colapso. Por exemplo, pode ser que haja espécies no limiar de tolerância de temperatura e, com isso, essas regiões podem sofrer uma perda de diversidade. É difícil prever as consequências, porque não temos referencial. A região está no máximo de temperatura que conhecemos atualmente”, afirma Dias.


Lulas livres e cracas na gaiola

Para chegar aos resultados, os pesquisadores realizaram três experimentos padronizados em 36 pontos costeiros das Américas, tanto no Oceano Pacífico quanto no Atlântico. O estudo abarcou uma latitude de 115 graus, do Alasca, nos Estados Unidos, até a Patagônia, num dos pontos mais austrais da América do Sul.

No primeiro experimento, os pesquisadores lançaram ao mar pequenos discos de lula seca e os recolhiam depois de uma hora. Como esperado, nos locais mais quentes, mais discos foram comidos, demonstrando uma predação mais intensa. Em temperaturas abaixo de 20 °C, a predação chegou a zero.

Nos outros dois experimentos, o objetivo era observar como a predação, principalmente por peixes, afeta as comunidades de invertebrados.

Durante 12 semanas, placas de plástico protegidas por gaiolas e outras sem gaiolas ficaram submersas para que os organismos crescessem aderidos a elas. Após o período, uma parte das gaiolas foi aberta por duas semanas, com livre acesso pelos predadores. As outras gaiolas continuaram fechadas.

As ascídias solitárias, invertebrados de corpo mole, foram as maiores vítimas nos trópicos nas placas desprotegidas. Enquanto as cracas, protegidas por suas estruturas calcárias, permaneceram prosperando mesmo sem a proteção da gaiola.

“Em um cenário de aquecimento das áreas temperadas, é possível que esse tipo de organismo prospere, enquanto outros mais desprotegidos, como os de corpo mole, sofram declínios ou mesmo desapareçam. A temperatura, portanto, é um fator preponderante para estimarmos a intensidade de predação e, consequentemente, quais espécies compõem essas comunidades”, completa Flores.

O estudo, liderado pelo Instituto de Pesquisa Tropical do Smithsonian, no Panamá, e pela Universidade Temple (Estados Unidos), teve entre as instituições brasileiras, além da USP e da UFABC, pesquisadores das universidades federais do Ceará (UFC), Rio Grande do Norte (UFRN), Rio de Janeiro (UFRJ), Paraná (UFPR) e do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, no Rio de Janeiro.

O artigo Predator control of marine communities increases with temperature across 115 degrees of latitude pode ser lido em: www.science.org/doi/10.1126/science.abc4916.

 

 André Julião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/predacao-aumenta-a-medida-que-oceanos-aquecem-aponta-estudo/39127/

 

sexta-feira, 15 de julho de 2022

A importância do médico geneticista na descoberta de doenças raras

 

·  Dia 15 de Julho é o Dia do Médico Geneticista, especialista no estudo dos genes e dos cromossomos e no diagnóstico e manejo de  doenças genéticas raras


·  Há entre seis e oito mil doenças raras no mundo, entre elas as Mucopolissacaridoses (MPS), que poderão ser diagnosticadas com a expansão do Teste do Pezinho, conforme lei aprovada em 2021.


·  No Brasil, o tipo II, conhecido como Síndrome de Hunter, é o mais prevalente — 1 caso para cada 75 mil nascidos vivos.

 

Em 15 de julho é comemorado o Dia do Médico Geneticista, especializado no diagnóstico de doenças genéticas, atuando na avaliação clínica, identificação, tratamento e aconselhamento genético de pacientes com diferentes tipos de problemas.

 

O número de médicos geneticistas no Brasil ainda está muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na última demografia de 2020 são 332 médicos geneticistas, o que equivale a um por 1,25 milhão de brasileiros aproximadamente. A OMS recomenda que haja um geneticista para cada 100 mil habitantes. Baseada na estimativa da OMS, faltariam 1.800 geneticistas no país.¹

 

Em geral, as doenças raras são condições crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas. Usualmente, causam grande impacto no bem-estar dos pacientes e de seus familiares, podendo também reduzir a expectativa de vida.

 

A maioria das doenças raras não têm cura. Mesmo assim, há muitos tratamentos disponíveis que buscam melhorar a qualidade de vida. Algumas dessas doenças, por exemplo, contam com tratamentos cirúrgicos ou medicamentos específicos para amenizar os sintomas.

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 4% das doenças raras contam com algum tipo de tratamento e 30% dos pacientes não chegam aos cinco anos de idade.1 No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, as doenças raras, são aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. Mais de 5.500 doenças raras se manifestam na infância e 80% delas têm origem genética. Apesar de raras, por serem tantas, essas doenças afetam uma em cada 20 crianças nascidas vivas e estima-se que cerca de 13 milhões de brasileiros tenham alguma delas. 

 

Uma maneira de descobrir precocemente uma doença rara é realizar o teste do pezinho, logo após o nascimento da criança. Trata-se de um exame simples e rápido, que consegue detectar, antes mesmo da manifestação dos sintomas, diversas doenças de origem genética, metabólica ou infecciosa que afetam o desenvolvimento do bebê e que podem ser tratadas com sucesso se identificadas precocemente. Detectar essas enfermidades antes das primeiras manifestações clínicas pode ajudar a prevenir complicações graves.

 

Atualmente, o teste do pezinho disponível na rede pública detecta apenas seis doenças. Mas há uma versão ampliada, capaz de rastrear mais de 50 distúrbios, que começará a ser disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos próximos anos. Essa versão ampliada já é comercializada no sistema privado.

O Dr. Roberto Giugliani, geneticista e professor do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), explica que a ampliação da triagem neonatal é extremamente necessária e representa um grande avanço para a saúde dos brasileiros.


Segundo o médico, que também é fundador da Casa dos Raros, em Porto Alegre, por meio do teste do pezinho ampliado será possível, através do diagnóstico e tratamento precoces, reduzir significativamente o sofrimento, as sequelas e os custos financeiro e social causados pelas cerca de 50 doenças que passarão a fazer parte do teste.

 

Mucopolisacaridoses 

As Mucopolissacaridoses (MPS) são doenças genéticas progressivas, degenerativas, multissistêmicas, que fazem parte dos erros inatos do metabolismo. Nas MPS, a produção de enzimas responsáveis pela degradação de alguns compostos é afetada, causando um acúmulo progressivo no organismo do paciente.



Sinais da infância

As mucopolissacaridoses podem ser classificadas em 11 tipos diferentes, de acordo com a deficiência da enzima no organismo. No Brasil, o tipo II, conhecido como Síndrome de Hunter, é o mais prevalente — 1 caso para cada 75 mil nascidos vivos, com uma média de 13 novos casos ao ano. No país, são diagnosticados 1,57 pacientes em cada 100 mil nascidos vivos.2

 

Os sinais da MPS Tipo II costumam surgir na infância, com quadros clínicos variáveis de pessoa para pessoa, o que dificulta e retarda o diagnóstico.  A doença acomete vias aéreas, ouvidos, abdome, pele, face, ossos e articulações, olhos, fígado, coração e, em alguns casos, o cérebro. É comum ocorrer aumento de órgãos, como fígado e baço.

 

A MPS II prevalece no sexo masculino e a falta do tratamento adequado pode levar à morte do paciente na segunda década de vida. Entre as consequências das MPS podem estar: limitações articulares, perda auditiva, problemas respiratórios e cardíacos, aumento do fígado e do baço, e déficit neurológico.

  

O diagnóstico precoce combinado ao tratamento adequado impacta de maneira positiva na saúde desses pacientes raros. O tratamento torna possível o controle da doença e o aumento da expectativa e qualidade de vida.

 

Para o médico Roberto Giugliani, geneticista que conduz estudos  sobre a primeira terapia de reposição enzimática para MPS II  que penetra a barreira hematoencefálica e chega ao cérebro (já aprovada no Japão e em fase de aprovação no Brasil,). É um tratamento capaz de agir tanto no corpo quanto no sistema nervoso central, pois é administrada na veia e chega ao cérebro por meio de um mecanismo de ação inovador que atende os pacientes com manifestações neurológicas e somáticas da doença e deverá mudar o curso da patologia no país. “Mesmo sem cura, o diagnóstico precoce, através do teste do pezinho, aliado aos novos tratamentos, abre perspectivas para o ganho de qualidade de vida dos pacientes com MPS”, explica o Dr. Roberto Giugliani.³ 

 

 

Referência:

 

1) Sociedade Brasileira de Genética Médica 

2) Casa Hunder. Disponível em https://casahunter.org.br/o-que-e-doenca-rara/ 

3) Estudo ‘Updated birth prevalence and relative frequency of mucopolysaccharidoses across Brazilian regions’. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-47572021000100103&script=sci_arttext 

 

Shopping Cidade Jardim cria Circuito de Arvorismo para as férias

 

Desde o dia 15 de julho, as crianças que visitarem o Shopping Cidade Jardim poderão curtir gratuitamente um circuito de arvorismo no piso térreo do espaço.

A atividade que vai entreter os pequenos conta com um percurso com ponte iluminada, rede suspensa, parede de escalada, cabanas de descanso, e uma estação de s‘mores - um sanduíche de bolachas crocantes, recheadas com chocolate e marshmallow derretidos na hora.

As atividades acontecem simultaneamente no chão e no percurso suspenso a 6 m de altura. O circuito começa com a parede de escalada seguida de uma passarela que vai de um extremo ao outro da Praça Central, exigindo equilíbrio dos visitantes.

Após a travessia, as crianças chegam à segunda plataforma, onde vão encontrar uma rede de suspensa, que renderá muita diversão e ótimas fotos – idealmente tiradas do primeiro piso.

Para finalizar o circuito, os aventureiros vão descer por uma escada de cordas, tipo marinheiro, e em solo firme haverá uma estação de s’mores para toda a família curtir.

O Circuito de Arvorismo do Shopping Cidade Jardim funcionará do dia 15 de julho a 15 de agosto, diariamente, das 12h às 20h. A atividade é gratuita, com duração de aproximadamente 15 minutos, sendo possível a participação de nove pessoas por vez. A idade mínima é de cinco anos e o peso máximo é de 80 kg.

 

CIRCUITO DE ARVORISMO

ONDE: Piso Térreo do Shopping Cidade Jardim (av. Magalhães de Castro, 12.000, Morumbi)

QUANDO: De 15 de julho a 15 de agosto, das 12h às 20h.

QUANTO: Grátis

 

Oficinas gratuitas de férias movimentam o Sesc Santo Amaro neste mês de julho

São oficinas de fotografias, cartazes, produção de livros de bolso e bate papo literário. Além disso, a unidade continua com a exposição BLZ - Ocupação Mônica Nador + JAMAC, até o dia 31 de julho


André Luiz Silva
Exposição BLZ

 

Diversas oficinas estão movimentando a unidade do Sesc Santo Amaro neste mês de julho. É uma ótima oportunidade para levar as crianças durante o  período de férias. E o melhor, tudo é gratuito.

Confira a programação das oficinas:

Livro de Bolso, com Paula Borghi

Inspirada nos "livros de bolso", que podem ser facilmente encontrados nas bancas de jornal, a atividade prática propõe a produção de forma portátil e econômica de um livro de artista. Considerando a obra de Tiago Judas como referência, a ideia é construir coletivamente um livro que pense a economia de sua produção e que caiba no bolso em ambos os sentidos.

Quando: até 17/7.

Horário: 13h às 17h
Local: Espaço das Artes

Classificação: A partir de 6 anos

 

Stencil-lambe, com Thiago Vaz

Os participantes criarão cartazes tipográficos utilizando a técnica de stencil para compor textos criativos e frases de efeito em pôsteres de lambe-lambe para serem aplicados em suporte móvel, resultando em uma comunicação visual poética.

Quando: 24/7

Horário: 15h às 17h
Local: Espaço das Artes

Classificação: Livre

 

Fotografia Afetiva, com a fotógrafa/orientadora Vita Soares

Com o objetivo de estreitar as relações dos visitantes com o espaço, é proposto um pequeno tour pela exposição, com alguns conceitos básicos de luz e enquadramento, por exemplo, construiremos uma linguagem de afeto entre os participantes da oficina. Não é necessário nenhum conhecimento prévio em fotografia.

Quando: 16, 23 e 30/07

Horário: 14h às 17h
Local: Espaço das Artes

Classificação: A partir de 5 anos

 

Exposições de arte e disputa

Conversa com Lisette Lagnado, Thais Rivitti e Claudio Bueno sobre arte e exposições.

 

Abrindo a roda para outras literaturas

Conversa com a filósofa e escritora Maria Vilani Gomes, Prof. Betinho (Encontro Literário) e a educadora Bel Santos Mayer (Literasampa) em formato hibrido.

Quando: 19/7, terça

Horário: 16h às 17h
Local: Espaço das Artes

Classificação: A partir de 10 anos

 

Exposição: BLZ | Ocupação Mônica Nador + JAMAC

Quando: até 31 de julho

Horários de funcionamento: de terça a sexta, das 11h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h

Local: Espaço das Artes

Classificação: livre

Grátis

 

 

SESC SANTO AMARO

Bilheteria e horário da unidade: Terça a sexta, das 10h às 20h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

Endereço: Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo.

Acessibilidade: universal.

Estacionamento da unidade: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional (Credencial Plena); R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional (outros). 

Disponibilidade: 158 vagas para carros e 36 para motos. A Unidade possui bicicletário gratuito.

 

Para mais informações e agendamentos, acesse: 

https://centralrelacionamento.sescsp.org.br
https://inscricoes.sescsp.org.br
https://sescsp.org.br/santoamaro

Em julho, Poupatempo Sé recebe Rústico - espetáculo circense com a Cia Barnabô

Dia 20 de julho de 2022, quarta, às 13h30

 


                                     https://www.youtube.com/watch?v=BtDFkjTZAks

 

Em Rústico, a cena da natureza está em jogo, seus animais, ferramentas e personagens contam uma história simples e cativante. 

 

Peperina e Dom Molina pertencem a um território de amor e de campo, de luta e de esforço, de uma vida juntos. A narrativa acrobática traz a essência da história nos corpos, que não deixarão indiferentes nem eles nem o público. 

Espetáculo criado em coprodução entre a Companhia Brasileira Barnabô e a Companhia Catalã Cíclicus, liderada pelo diretor artístico Leandro Mendoza.

 

SERVIÇO:


Espetáculo: Rústico, com Cia Barnabô 

Realização Sesc Carmo  

Local: Praça do Poupatempo Sé 

Rua do Carmo S/N - Centro de São Paulo/SP 

Quando: 20/07/2022, quarta, 13h30  

Gratuito | Classificação Livre 


Atração de férias: Shopping Iguatemi Bosque recebe espaço interativo "Bora Experimentar Richester"

Com o objetivo de proporcionar novas experiências, o espaço traz desafios divertidos com direito a prêmios


Bora descobrir novas experiências em um labirinto repleto de desafios? Essa é a proposta do espaço “Bora Experimentar Richester”, que traz uma série de cenários com brincadeiras interativas. Com entrada gratuita, o ambiente ficará disponível especialmente para as férias até 01 de agosto no Shopping Iguatemi Bosque, em Fortaleza, de segunda à sábado, das 10h às 22h e, aos domingos e feriados, das 13h30 às 21h.

O espaço busca estimular novos desafios, e formas inusitadas de experimentar o seu biscoito preferido, a partir das experiências interativas e divertidas propostas pelo circuito de atividades, trazendo o famoso jogo do Eu Nunca. Todas as áreas foram pensadas para proporcionar entretenimento e o registro de fotos e vídeos em ambientes instagramáveis, exatamente como os jovens gostam.

Confira os desafios:


DESAFIO Biscoito Mecânico:

EU NUNCA FIZ UMA SELFIE EM um biscoito mecânico?

Bora Experimentar com Recheados Richester? 

DESAFIO - fazer uma selfie em cima do BISCOITO mecânico durante 10”


Desequilibrou, perdeu:

EU NUNCA PARTICIPEI DE UM DUELO DE BISCOITOS

Bora Experimentar com Wafer Max Richester?

DESAFIO - se manter em equilíbrio em cima do espaço delimitado por 1 minuto segurando um bastão de Wafer Max


Castelo de Cartas:

EU NUNCA MONTEI UM CASTELO GIGANTE DE BISCOITOS

Bora Experimentar com Cookies Richester? 

DESAFIO - para testar toda concentração e rapidez do participante, neste desafio ele deve montar um Castelo de Cartas em apenas um minuto e 30 segundos.


Ponte de Biscoito:

EU NUNCA FUI DESAFIADO EM UMA PONTE COM RIO DE BISCOITOS

Bora Experimentar com Recheados Richester? 

DESAFIO - atravessar a ponte levando os pedaços de biscoito até a “boca gigante” em 30 segundos, sendo um pedaço por vez e dar 3 voltas neste tempo.

Luiza Medeiros, gerente de produto de Richester, afirma que a atração ainda estimulará o entretenimento e o encontro entre os jovens durante o período de férias. “Quem é jovem adora ter novas experiências, descobrir novas habilidades e compartilhar tudo isso com os amigos. Mais do que um posicionamento, Bora Experimentar é a premissa de Richester em todas as suas criações”. 


#BoraExperimentar
O espaço faz parte da campanha de Richester, marca da M. Dias Branco, que reforça o seu posicionamento “Bora Experimentar”, com uma campanha divertida e voltada ao público jovem, a “Eu Nunca...Bora Experimentar?” A ideia é instigar a experimentação de novos desafios, vivências e sabores para um público que está sempre aberto ao novo e vivenciando “primeiras vezes” na vida.

Lojinha Richester
No espaço, haverá uma lojinha com Espaço de Convivência, degustação e venda de produtos.


SERVIÇO

Bora Experimentar Richester
Até 01 de agosto - de segunda à sábado das 10h às 22h e, aos domingos e feriados, das 13h30 às 21h, no Shopping Iguatemi Bosque
Avenida Washington Soares, 85 - Edson Queiroz, Fortaleza – CE


Férias no Museu: confira uma programação divertida para crianças, pais e professores

 O Museu da Energia de São Paulo conta com atividades lúdicas especiais para as férias de julho


Já decidiu como vai curtir estas férias de julho? Se você não vai sair da capital, uma ótima pedida é a programação especial Férias no Museu, desenvolvida pelo Museu da Energia de São Paulo com o apoio da Fundação Energia e Saneamento. 

Ao longo do mês, a instituição conta com atividades divertidas e educativas para crianças e pais, como a oficina de terrário e o desafio das torres de LEGO. E os professores não vão ficar de fora: com a oficina de musicalização, eles podem relaxar, desenvolver a criatividade e depois aproveitar os conhecimentos adquiridos em sala de aula. A programação completa está no site da Fundação e você pode conferir mais detalhes abaixo:


Oficina de musicalização para professores com Mazé Cintra

Os professores também podem curtir as férias no museu, com atividades que serão enriquecedoras para vivência em sala de aula. No dia 9, a partir das 10h30, o museu conta com um evento de musicalidade realizado pela cantora, percussionista e arte-educadora Mazé Cintra, que instiga os participantes a cantarem em grupo, em consonância com percepção corporal e rítmica. Inscrições podem ser realizadas pelo WhatsApp do museu: (11) 99169-8531. 


Oficina de terrário

A atividade é realizada no dia 16, a partir das 14h, em parceria com o Museu Catavento. Os participantes vão aprender a construir um terrário, espaço fechado que simula as condições ideais de um espaço na natureza, como se fosse uma mini floresta, além de receberem instruções sobre a importância dessa estrutura para o equilíbrio do ecossistema. Inscrições pelo formulário


Desafio das Torres

No Desafio das Torres de LEGO, mais uma parceria com o Museu Catavento, as crianças vão se divertir com o brinquedo de montagem, enquanto aprendem conceitos simples de física, como resistência e altura na construção de objetos. O intuito da atividade, realizada no dia 23 a partir das 14h, é o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade, da construção de narrativas e oralidades. Inscrições pelo formulário

 

Fundação Energia e Saneamento

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YouTube: Museu da Energia

https://www.energiaesaneamento.org.br/

 

 

Museu da Energia de São Paulo

Endereço: Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos, São Paulo

Contatos: WhatsApp (11) 99169-8531, telefone (11) 3224-1489 ou e-mail saopaulo@museudaenergia.org.br 


23º Salão de Arte volta ao calendário paulistano e reúne antiquários, galeristas e joalherias

Evento acontece de 16 a 20 de agosto no Clube Hebraica

 

No mês de Agosto, um dos mais importantes eventos de arte volta a figurar no calendário paulistano. O Salão de Arte terá sua 23ª edição no Clube Hebraica, entre os dias 16 e 20, reunindo grandes antiquários, galerias de arte e designers de joias.

Entre os itens expostos para admiradores, estão grandes obras, peças e livros raros, fotografias, móveis, louças, porcelanas, lustres, abajures, pratos e uma infinidade de objetos finos para investimento. Na seleção de expositores confirmados estão: Arte 132, Began, Caloula Filho Antiguidades, Caribe Galeria, Casa Leão, Country House, Cris Musse Arte, Fernando Motta Antiquário, FL Design, Homenco Antiguidades, LL Aaleria, Miguel Salles, Monica Botelho, Resplendor, Ruth Grieco Design, Sandra e Marcio, Sara Joias, Villa Antica, entre outros.

Referência para o mundo das artes e antiguidades, o Salão de Arte, ao longo de suas 22 edições, é marcado por receber grandes galerias e antiquários expositores e apresentar coleções grandiosas. As galerias já apresentaram, por exemplo, obras de artistas renomados como Di Cavalcanti, Portinari, Volpi, entre outros. Também já passaram por lá arte moderna, como Tarsila do Amaral e contemporânea, como Beatriz Milhazis.

Outra tradição do Salão de Arte é reverter a venda de ingressos para instituições sociais e, este ano, a beneficiária será a Unibes, (União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social), que há mais de 105 anos desenvolve a autonomia de crianças, jovens, famílias e idosos em situação de vulnerabilidade e realiza, anualmente, 22 mil atendimentos nas áreas de inclusão social, apoio à educação, capacitação profissional, cultura e qualidade de vida.

Criado pela dupla Ariane Juliani e Vera Lucia Chaccur Chadad, volta agora com José Roberto Sevieri, da Proma, a frente da organização e com consultoria de Vera Chadad.

  

Serviço:

Data: de 16 a 20 de agosto de 2022 

Horário: das 14h às 21h

Local: Clube Hebraica - Salão Marc Chagall

Endereço: (Rua Dr. Alberto Cardoso de Melo Neto, 115)

Ingressos: www.sympla.com.br/evento/23-edicao-salao-de-arte/1546356 

Mais informações: www.salaodearte.com.br

 

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