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sábado, 16 de julho de 2022

A nova droga K4 é cem vezes mais potente que a maconha e preocupa Autoridades

O professor de Anestesiologia do Centro Universitário São Camilo, Onésimo Duarte Ribeiro Junior, comenta sobre os efeitos da nova droga K4, cem vezes mais potente que a maconha. Recentemente foi noticiado nos jornais do mundo, que usuários de drogas da cidade de Nova York a consomem cada vez mais, o que vem se espalhando para outros países.

Segundo o médico, “seus efeitos são devastadores. A maconha sintética é uma substância química fabricada em laboratórios e vendida por um valor muito baixo, o que facilita o consumo. Os efeitos causados no organismo são ansiedade, hipertensão arterial e quadro psicótico. Essa droga, inclusive, pode levar o indivíduo à morte”. 

Vale lembrar que a estrutura do cérebro humano é complexa e apresenta aproximadamente 1 trilhão de células, sendo 200 bilhões os neurônios, responsáveis por todas as funções do nosso sistema nervoso. Eles controlam todos os órgãos do nosso organismo. A substância que compõe essa droga sintética destrói as células nervosas e compromete várias funções específicas de nosso organismo.   

O professor informa que “as drogas surgem através de pesquisas científicas realizadas pelos laboratórios farmacêuticos sobre novas substâncias eficazes para o tratamento de doenças que afetam a nossa sociedade”. 

Assista ao vídeo do efeito causado pela droga sintética: https://www.youtube.com/watch?v=kQgKpNI1O5g


Os entraves no sistema de cotas de contratação de pessoas com deficiência e jovens aprendizes no Brasil

O Brasil precisa modernizar o sistema de cotas para contratação de pessoas com deficiência e jovens aprendizes. A atual Lei de Cotas não cumpre seu papel social . Vale destacar que grande parte dos empresários do Brasil entendem que a maior função social das empresas, ou do empreendedorismo, no Brasil é, dentro de um processo democrático, criar e gerar trabalho e distribuição de rendas. E tudo aquilo que possa ser entrave para esse desenvolvimento econômico deve ser analisado com muita atenção.

Para ampliar o debate cabe uma questão: qual a função da Lei?  A teoria maior é de que a lei vem sempre depois, a fim de organizar a prática já em evidência no mercado. A função da lei, socialmente falando, é apaziguar crises e entraves na sociedade, a lei não pode causar mais crises, ao contrário, ela tem que ao menos amenizar. O que estamos vendo nesta lei  é que ela tem criado mais crises do que apaziguamento. E isso tem de ser resolvido imediatamente, não dá mais para esperar. 

É quase impossível que as empresas cumpram a lei na sua totalidade. Ela tem tantas nuances e tantos artigos, que dificultam o seu cumprimento. Temos que ter um olhar para o atendimento dos deficientes físicos no transporte público, na mobilidade e no deslocamento de casa para o trabalho. A Lei de Cotas para o trabalho temporário e serviços terceirizados tem uma dificuldade maior porque cerca de 90% da sua mão de obra, presta serviços diretamente nas instalações dos clientes, que, por sua vez, também têm de cumprir suas cotas. Há um clamor enorme por parte dos empresários dos setores de trabalho temporário e serviços terceirizados para que os órgãos competentes considerem as peculiaridades  e as especificidades das profissões e dos serviços prestados pelas empresas de trabalho temporário e de terceirização.

Na questão do jovem aprendiz, por exemplo, tem situações absurdas como a dificuldade de encontrar jovem que quer ser aprendiz de faxineiro, porteiro, ascensoristas, ajudante geral, entre outros. Estamos falando em um setor que possui cerca de 35 mil empresas e que empregam cerca de 2,5 milhões de pessoas, em média, por ano. 

O Congresso Nacional aprovou uma lei e jogou nas costas das empresas quase que a totalidade de sua viabilização,  sem nenhum apoio, nem mesmo compreensão do Poder Público. Importante destacar que o setor de empresas de trabalho terceirizado e temporário não é contra o sistema de cotas, mas defende que elas sejam aplicadas racionalmente, com um estudo e entendimento das características de cada segmento. O seu cumprimento tem que ser real e racional, para que possa ser concreto e efetivo.

Importante destacar que a lei deixou de atender o objetivo da inclusão e passou a ser uma lei de punição e que as pesadas multas sofridas pelas empresas impedem o investimento em qualificação e requalificação de pessoal tão necessário nos dias de hoje. Essa situação acaba criando uma barreira para o emprego formal, na medida que muitas empresas preferem não contratar para não ultrapassar o limite do cumprimento das cotas. Todos sofrem com essa situação: os PCDs, que não estão confiantes nesse modelo, e os desempregados que buscam na informalidade a sua sobrevivência. As distorções da lei precisam ser corrigidas urgentemente.

E nesse cenário, cabe, então, a Justiça exigir a aplicação isonômica desta lei. Isso porque o Estado não cumpre o seu papel de acesso à Educação, por exemplo, para que essas pessoas possam estarem capacitadas e habilitadas para o mercado de trabalho. A habilitação e reabilitação profissional é papel do Estado, de acordo com a lei. Não existe qualquer incentivo para as empresas para atenderem as pessoas com deficiência. Ou seja, se o Estado não fornece o básico para o cumprimento das cotas, porque as empresas devem ser obrigadas a arcar com todas as obrigações oriundas da Lei de Cotas?

 

Vander Morales - presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (FENASERHTT) e do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros e de Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem).


A importância da gestão pública na saúde

A gestão pública do sistema de saúde é uma estratégia utilizada pelo estado para promover maior eficiência e eficácia na utilização de técnicas e recursos destinados a melhorar as condições de atendimento à população. Uma boa gestão na área da saúde pública é importante e necessária para a qualidade na prestação de serviços de solução e prevenção de doenças e enfermidades que as pessoas possam ter durante a vida. 

É importante destacar que a boa implementação da gestão com técnicas, métodos e tecnologias já conhecidas, amplamente testadas e adaptáveis a esse setor, podem resolver diversos problemas e promover melhorias significativas nos resultados da saúde. Mas, afinal, o que é Gestão Pública na Saúde? É um conjunto de estratégias e tomada de decisões articuladas e integradas para analisar, planejar, organizar, executar e monitorar os processos e atividades necessárias para realizar os serviços de saúde demandados pela população, considerando questões logísticas e políticas. 

Neste sentido, a gestão implementada na saúde pública busca avaliar as necessidades, mapear problemas e oportunidades de melhoria e criar políticas e soluções para a garantia da segurança dos pacientes. Para tanto, as estratégias e ações devem ser direcionadas à busca do aprimoramento e otimização dos processos de saúde e de gestão. Além disso, as ferramentas de gestão analisam e podem desenvolver as competências necessárias para a prática bem-sucedida do sistema público de saúde, por meio da atuação de técnicos, profissionais da saúde e gestores públicos. 

No Brasil, a questão da gestão pública e saúde pública sempre foram muito controversas, pois acreditava-se que uma boa gestão poderia “desumanizar” a saúde pública. Esta controvérsia tem origem, principalmente, na diferença dos interesses políticos, dos profissionais de saúde e na medição da eficiência e eficácia dos processos de gestão que podem e devem ser implementados. Também, pela falsa crença de que gestão na área de saúde é totalmente diferente da gestão em outras áreas ou setores econômicos, o que de fato, não corresponde à realidade objetiva. Obviamente, todo o processo, técnica, tecnologia e inovação tem algum grau de adaptação às características e especificidades das áreas e dentro dessas. 

Em nosso país, considerado de média renda, os dois principais pilares do investimento público são a saúde e a educação. A educação gera a perspectiva de presente/futuro, promovendo a formação de pessoas, a disseminação do conhecimento científico e tecnológico e a geração de riqueza e oportunidades. A saúde pública tem uma perspectiva de passado/presente, pois é o resultado de como nos cuidamos e qual o acesso que tivemos às soluções para gerar saúde em nossas vidas atuais.
 

Neste contexto, desde a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição Federal de 1988, muitas destas questões foram dirimidas após a comprovação de que uma boa gestão dos recursos públicos destinados à saúde resulta em um atendimento melhor, mais adequado e, também, poderá gerar uma redução de recursos empregados, potencializando o cuidado e o estado de saúde da população. 

O SUS é um sistema tripartite, entre União, Estados e Municípios, com a participação ativa e de corresponsabilidade pela gestão e seus respectivos resultados. É um sistema complexo que necessita de uma gestão adequada entre esses três entes da federação, para gerar resultados positivos. Cabe destacar que o SUS pode funcionar de diferentes formas em cada estado ou município, pois dependerá do desempenho de cada um destes integrados ao desempenho da União. 

Em comparação a outros países e sistemas de saúde, no Brasil, o SUS oferece serviços gratuitos, universais e integrais para todos em território nacional, independente da nacionalidade ou condição migratória. A sua natureza tripartite permite amplo atendimento, com capilaridade nacional, tanto em termos de alcance populacional, quanto em termos de serviços de saúde, desde a atenção básica e saúde da família até cirurgias de alto risco. 

Quanto às inovações e as tecnologias na área de saúde, é notória a presença desde o momento do início dos estudos sobre a anatomia humana. Os avanços tecnológicos foram potencializados a partir do início da Revolução Industrial, ao final dos anos 1700, onde o conhecimento científico passa a ser um elemento fundamental para gerar soluções e tratamentos de saúde, cada vez mais precisos e adequados no sentido de ampliar a longevidade e qualidade de vida dos seres humanos. 

Atualmente, as inovações e tecnologias produzidas na área de saúde, em especial, de diagnóstico por imagem, de implantes e substituição de órgãos, de drogas e vacinas, biomedicina e a biotecnologia, têm gerado resultados muito promissores. Na vertente da gestão na saúde, as tecnologias e inovações em softwares e aplicativos, medicina à distância, troca de informações e cooperação em saúde, mapeamento e acompanhamento de informações em tempo real, em especial em recursos necessários para maior eficiência e eficácia, podem resultar em economia, agilidade e governança nas operações de saúde. 

A economia de recursos públicos para despesas correntes, articulada com a melhoria do atendimento e execução da saúde pública, pode ser realizada com a implementação de uma gestão eficiente e eficaz, conjuntamente com diversas tecnologias convergentes e integradas disponíveis no mercado. 

Este novo mundo em que estamos vivendo, de conhecimento científico e soluções tecnológicas, é uma oportunidade de melhoria para todos. O que temos de saúde hoje, é resultado de um conjunto de comportamentos, cultura, estilo de vida e acesso à alimentação e condições sanitárias que tivemos no passado. O que estamos fazendo hoje na saúde, determinará o “estado de saúde” no futuro de todos nós, brasileiros, saúde!!!

 

Eduardo Fayet, - doutor em engenharia de produção e especialista da Fundação da Liberdade Econômica.

Incidentes envolvendo crianças aumentam 25% durante as férias escolares

Além das doenças respiratórias, comuns nessa época do ano, quedas, engasgos com pequenos objetos, queimaduras e envenenamentos estão as principais ocorrências envolvendo crianças durante as férias, alerta pediatra do Hospital Santa Catarina -- Paulista. Supervisão dos pais ou adulto é sempre importante

 

Durante as férias escolares de julho, as crianças ficam mais expostas a riscos de acidentes domésticos e em locais abertos, devido ao tempo livre para recreação e aos passeios realizados no período. Por isso, os pais precisam ficar atentos para minimizar qualquer possibilidade de um problema mais grave. 

“As férias são muitas vezes um desafio para os pais, porque na escola existe essa proteção. As crianças são conduzidas a atividades programadas e nas férias, os pais ficam sem programação”, afirma Juliana Cencini, pediatra do Hospital Santa Catarina -- Paulista. 

Durante o inverno, estação predominante nas férias de julho, as principais doenças que acometem as crianças são as respiratórias, como as gripes, sinusites, rinites e, mais recentemente, a Covid-19. No entanto, nos casos de crianças que aproveitam as férias em casa, o risco de contrair uma dessas enfermidades é bem menor. 

“Em julho, com a estabilização das temperaturas, somada ao período de férias onde as crianças diminuem o convívio, há habitualmente uma diminuição da porcentagem de infecção. A partir disso, a tendência é diminuir os casos de doenças respiratórias e o coronavírus. Em relação à Covid, ainda há essa dúvida em relação ao seu comportamento. Estamos ainda aprendendo sobre tudo que está acontecendo”, explica a pediatra. 

Uma doença infecciosa que costuma afetar as crianças que saem de casa durante as férias é a crupe viral, enfermidade que afeta baixinhos de 1 a 6 anos. Ela gera uma crise de tosse, rouquidão e obstrução de vias aéreas, além de febre. As complicações dessa doença podem ser falência respiratória, obstrução das vias aéreas, pneumotórax e síndrome do choque tóxico.
 

Supervisão de adulto contribui para prevenção de acidentes 

Além das doenças, nesse período, já que as crianças estão fora da escola, é muito comum os acidentes dentro e fora de casa. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, o número de incidentes com os pequenos aumenta 25% durante as férias. 

Entre as principais causas de acidentes estão quedas de lugares altos, engasgos com brinquedos pequenos, afogamento em piscinas, queimaduras e envenenamentos. 

“São comuns os acidentes com quedas, fraturas e ferimentos que necessitam, às vezes, de sutura. Isso acaba acontecendo porque no período das férias, as crianças, em geral, ficam mais livres e, às vezes, não contam com a supervisão de um adulto, que é sempre importante para evitar acidentes. Em locais externos, como hotéis, parques e praças, é preciso observar a estrutura do local, ver se tem segurança adequada. O primeiro passo é sempre informar, mostrar e explicar o que pode e o que não pode”, orienta Dra. Juliana. 

Os pais também precisam ficar atentos aos possíveis engasgos das crianças. Caso ocorra, é importante que os responsáveis saibam como realizar a Manobra de Heimlich, fazendo treinamentos e indo atrás de informações vitais de como proceder nessas situações. 

Durante a manobra, o recomendado é ajoelhar, abraçar a criança por trás e apoiar a mão fechada no peito e outra aberta apoiada nela, e pressionar com força moderada a barriga da criança para dentro e para cima ao mesmo tempo. 

Em viagens, além de todas as medidas de segurança normalmente realizadas, os pais precisam também estar atentos à prevenção de quadros respiratórios, por isso é importante o uso da máscara em aglomerações. Em lugares abertos, sempre mantenha a criança por perto, de mãos dadas ou no carrinho.
 

Confira algumas dicas sobre como proteger seus filhos durantes as férias 

  • Quando for viajar, sempre leve consigo um kit básico de primeiros socorros com medicamentos (especialmente antialérgicos, antitérmicos e analgésicos), curativo em adesivo para pequenos cortes etc.;
  • Planeje bem a viagem. Veja a temperatura do lugar, quais as doenças em alta. Durante a viagem, principalmente de avião e carro, coloque sempre a criança na cadeirinha, e quando mais velhas, certifique-se que o cinto está bem afivelado;
  • Cuide bem da alimentação dos pequenos. Alimentos saudáveis e leves podem evitar náuseas e vômitos em viagens de carro e navio. Dependendo do lugar da viagem, tome cuidado com os pratos locais;
  • Evite a exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10h e 14h, e repasse o protetor solar a cada duas horas.
  • Guarde os produtos tóxicos em lugares altos. Sempre deixe na embalagem original para não confundir as crianças e explique quais produtos são proibidos dela mexer

Não deixe a criança brincar perto de fios elétricos, especialmente se estiver empinando pipa. Procure sempre locais abertos como parques ou praças. Em caso de chuva com raio, a indicação é que a criança volte para casa
Para evitar quedas é importante colocar grades e instalar corrimões nas escadas. Coloque camas e outros móveis longe das janelas. Nunca deixe o bebê solto em cima de camas, mesas ou outros lugares.


Inflação do turismo acumula alta de 41% em um ano e eleva custos das viagens nas férias de julho

 
Levantamento do Conselho de Turismo da FecomercioSP aponta que passagens aéreas subiram 122,40% em 12 meses

 
Os consumidores estão se deparando com preços mais elevados na hora de escolher viagens ou atividades de lazer para aproveitar as férias de julho. Um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do IPCA, do IBGE, demonstrou que os serviços ligados ao turismo estão 41,39% mais caros do que há um ano – quando comparada a inflação para o setor no mês de junho. A passagem aérea é a que mais contribui para essa carestia, com alta de 122,40% em 12 meses.
 
Embora o momento seja de alta temporada, em função do próprio recesso – que tradicionalmente contribui para o aumento do valor dos bilhetes –, há outros fatores influenciando os números. Dentre eles, a escalada do querosene de aviação e do dólar, além da limitação do aumento da oferta de assentos e da dificuldade de recomposição de mão de obra.
 
Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomerioSP, ressalta que, embora ainda exista uma demanda reprimida que pressiona os preços em função da temporada de férias, a elevação é reflexo, principalmente, da inflação nos custos das empresas, após dois anos de dificuldades e falta de apoio governamental.
 
“A ausência de políticas claras para evitar a elevação das tarifas aéreas, por exemplo, cria um outro problema sério: parte dos recursos movimentados pelos turistas – saindo das regiões de maior concentração de renda e permitindo o aquecimento da economia em destinos menores – acaba ficando ainda mais concentrada, levando à retração e ao desemprego nas regiões onde o turismo mais faz diferença”.
 
Embora já esperado, a alta das passagens é um sinal muito negativo para a cadeia do turismo, já que o transporte aéreo é um grande impulsionador dos meios de hospedagens, alimentação, locação de veículos etc. Com a inflação do setor superando a média geral, os consumidores estão sentindo a disparada nos preços e repensando a programação das viagens. O Conselho de Turismo da FecomercioSP destaca que, até o momento, há uma retomada sólida da ocupação dos assentos, porém, é questionável se continuará desta forma ao longo do segundo semestre.

 

 
Alta atinge quase todos os itens


A inflação do turismo obteve variação mensal de 3,51% na passagem de maio para junho. Dentre os itens, o destaque foi a passagem aérea, que subiu 11,32%. Em segundo lugar, ficaram os serviços de cinema, teatro e concertos, com variação mensal de 1,51%. O preço do pacote turístico também cresceu (1,50%), assim como o da hospedagem (0,47%). Os únicos a apresentar queda foram aluguel de veículos (-2,44%) e ônibus interestadual (-0,08).

 

 



Regras para reembolso estendidas

A sanção da lei 14.390/2022, que estendeu o prazo para que as empresas dos setores de turismo e eventos reembolsem os consumidores por cancelamentos ocorridos entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2022, foi um importante sinal do poder público, que contribui para a saúde financeira desses negócios. O prazo de devolução dos recursos passou a ser de sete dias no início do ano, justamente quando a covid-19 surpreendeu negativamente a economia, com a variante ômicron.
 
Diante da nova onda de cancelamentos provocada pela variante, a FecomercioSP solicitou às autoridades responsáveis que prorrogassem os efeitos da lei, já que não seria possível atender a toda a demanda de reembolso sem prejudicar gravemente os negócios, já tão impactados pela pandemia.
 
Para os cancelamentos ocorridos em 2020 e 2021, o reembolso segue até 31 de dezembro deste ano.


 
FecomercioSP



10 ideias baratas para curtir as férias de julho com os filhos

O que fazer com os filhos durante as férias escolares de julho se a grana está curta para viajar? Abuse da criatividade!


O que fazer com os filhos durante as férias escolares de julho se a grana está curta para viajar? Isso é às vezes um dilema na cabeça dos pais. Mas calma, você pode programar passeios que não custam muito ou mesmo criar atividades sem gastar nada dentro de casa. As crianças adoram ter a participação dos pais nas brincadeiras e só isso já é um grande motivo para elas se divertirem à beça e desenvolverem boas memórias afetivas com a família.

Para isso, vale abusar da criatividade e mergulhar na imaginação infantil. Entrar no mundo lúdico deles é uma forma de garantir momentos prazerosos com as crianças e criar momentos inesquecíveis. Fiz uma listinha de 10 ideias baratas e gratuitas para curtir as férias de julho com os seus filhos:

 

1 - Passeios pela cidade 

Busque opções de passeio na sua cidade. Certamente existe algum parque mais afastado da sua casa que você ainda não teve oportunidade de levar seu filho ou costuma ser muito lotado aos finais de semana. Se o seu filho tem patins, bicicleta ou skate, a diversão está garantida. Caso não, estimule brincadeiras ao ar livre. Se possível, inclua também na programação visitas a museus, pois alguns possuem dias e horários com desconto em ingressos ou entrada gratuita. 

 

2 - Festa do pijama

Incentive a convivência com os amigos dentro de casa. Proponha uma festa do pijama, coloque colchões no chão da sala e deixe as crianças se divertirem durante as férias escolares. Você também pode preparar alguns lanchinhos para a brincadeira ficar ainda mais divertida!

 

3 - Sessão de cinema em casa

Você pode programar uma sessão de cinema para os pequenos com filmes e desenhos infantis. É só organizar a sala, colocar alguns travesseiros ou almofadas e preparar aquela pipoca. Uma opção barata e simples e que os pequenos vão amar. 

 

4 - Jogos em casa

Aposte em jogos de tabuleiro. Aqui vale perguntar para os amigos e conhecidos se eles têm algum para emprestar. Incentivar a troca de jogos com os amiguinhos deles também é uma boa pedida. Ensine os pequenos como funciona a atividade e a diversão vai rolar solta. Se você não encontrar algum brinquedo pronto, pode criar um jogo da memória com desenhos ou até mesmo brincar de "stop".

 

5 - Caça ao tesouro 

Se você mora em um espaço com jardim ou em um condomínio, essa brincadeira pode ficar mais interessante. Mas, se não tem, tudo bem, é só adaptar o espaço. Esconda objetos e guloseimas e trace uma rota para as crianças procurarem. Coloque pistas pelo caminho ou faça que um item encontrado leve a outra descoberta e isso vai tornar a brincadeira muito mais divertida. 

 

6 - Concurso de desenho

Estimular a criatividade e fazer um concurso de desenhos pode ser um ótimo passatempo. Escolha um tema e lance a ideia para os pequenos. Cronometre o tempo disponível para cada atividade e, pronto, a brincadeira já começou! E você só precisará de alguns papéis, lápis de cor ou giz de cera. Vale pensar em recompensas simbólicas ou um mural para colocar os desenhos.

 

7 - Guerra de balões 

Qual é a criança que não gosta de fazer “guerrinha” e brincar com água? Então, aproveite isso para criar uma guerra de balões. Basta comprar um pacote deste produto, encher de água até a metade e depois amarrá-los. Separe os pequenos em times e pronto, é só dar a largada na competição.

 

8 - Picnic na praça

Programe um picnic numa praça ou parque perto de casa. A brincadeira pode começar até antes preparando os lanches em casa ou deixando que escolham frutas que gostariam de levar em uma cesta. Essa é uma oportunidade de proporcionar uma experiência ao ar livre e com alimentos mais saudáveis. Para os pais que não saíram de férias realizar essa atividade no final de semana pode ser uma boa opção. 

 

9 - Soltar pipa

Os pequenos estão muito habituados aos equipamentos eletrônicos e desconhecem as brincadeiras comuns de antigamente. Que tal aproveitar as crianças de férias para resgatar brinquedos simples? Separe linha, tesoura, cola, papel e palito e prepare uma pipa. Depois, é só ir para algum ambiente aberto e ensinar os pequenos como soltar pipa. 

 

10 - Acampar no quintal ou na sala de casa

As férias escolares também se transformam em uma oportunidade das crianças desenvolverem habilidades motoras. Você pode montar uma cabana com cadeiras e lençóis e fazer o momento da contação de histórias, assim você estimula a criatividade dos pequenos. Se não tiver um quintal, monte na sala de casa mesmo. 

Além dessas ideias, vale pensar no que você gostava de fazer quando era criança, ensinar algo que eles possam gostar de aprender ou mesmo compartilhar tarefas simples do dia a dia, afinal o que eles mais apreciam é curtir momentos especiais do lado de quem mais amam: a família. Boas férias!

 

Helen Mavichian - psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita. 


Crescimento da inadimplência das empresas requer iniciativas imediatas, alerta a Coface


A economia foi impactada pelo crescimento da inadimplência das empresas no primeiro semestre, revertendo o quadro que tinha prevalecido em 2021. Além disso, as perspectivas não são animadoras para o restante do ano e em 2023, na avaliação de Rosana Passos de Pádua, CEO da Coface do Brasil, líder mundial em seguro de crédito e serviços especializados como gerenciamento de risco. 

 

Na análise de informações de milhões de companhias, a Coface constatou crescimento acelerado de atrasos nos pagamentos corporativos de vários setores. "No ano passado os dados eram animadores, mas desde janeiro o cenário mudou", afirma a executiva, que cita a elevação de mais de duas vezes na inadimplência das empresas durante a primeira metade do ano. 

 

Esse cenário se confirma em levantamentos recentes sobre o tema. O Indicador de Empresas Inadimplentes da Serasa Experian, por exemplo, mostrou que o número de pessoas jurídicas com atraso em seus pagamentos somou 6,1 milhões em abril. O total significa um crescimento de 200 mil companhias na comparação com o mesmo mês do ano passado. A Febraban também trabalha com a previsão de piora desse quadro, principalmente em 2023. 

 

A CEO da Coface do Brasil avalia que os dados não são motivo para pânico, mas requerem redobrada atenção já que a economia global tem sido abalada por sucessivos choques desde a eclosão da pandemia de Covid-19, em 2020: "Tivemos a maior crise sanitária global em 100 anos, com impactos abrangentes e assustadores que se prolongam até hoje. Os estragos causados pela pandemia foram devastadores. Se não bastasse, seguiu-se a guerra na Ucrânia, que voltou a abalar o mundo e piorou a instabilidade, que já era muito grande. Formou-se, assim, um quadro muito favorável para o crescimento da inadimplência". 

 

Olhando em perspectiva, o quadro também não é animador. A executiva recorda que os bancos centrais recorrem cada vez mais à elevação dos juros como arma contra a alta da inflação, uma das consequências deletérias da guerra na Ucrânia: "Juros altos significam retração da economia e têm impacto direto no crescimento na inadimplência, o que significa que mais empresas deverão ter dificuldades para saldar seus compromissos no médio prazo".  

 

No Brasil, além de todos esses fatores, há mais uma fonte de incerteza: as eleições presidenciais de outubro. “Historicamente os períodos pré-eleições trazem dúvidas e precaução ao mercado”, recorda a CEO da Coface do Brasil.  

 

Há atenuantes para essa perspectiva pouco otimista, lembra Rosana Passos de Pádua, como, por exemplo, a resiliência tantas vezes mostrada pela economia brasileira nos vários períodos de crise que o país tem continuamente enfrentado. Por isso, ela não vê motivos para catastrofismo, embora o momento requeira iniciativas rápidas e eficientes para enfrentar a turbulência: “Deve-se reconhecer que o mundo passa por um momento de grande instabilidade. E nesses momentos é necessário, mais do que nunca, que as empresas contem com suporte de informações especializadas, que ajudem companhias de diferentes portes na tomada de decisão correta. A margem de erro é mínima e por isso o apoio é fundamental. Só com ele será possível evitar que 'fantasmas' como a inadimplência voltem a ameaçar a continuidade dos negócios".  

 

Inverno com conta de luz mais cara: chuveiro elétrico pode representar até 43% do gasto com energia


Presente em mais de 70% das residências no Brasil, chuveiro elétrico representa impacto financeiro adicional durante o inverno


O solstício de inverno, ou apenas inverno, acontece todos os anos por volta do dia 21 ou 22 de junho no Hemisfério Sul. Mas, apesar de ocorrer sempre na mesma época, muitas pessoas esquecem que o período é muito mais do que apenas temperaturas mais baixas. A época mais fria do ano traz junto na bagagem um aumento de até 30% no consumo de energia elétrica e chuvas abaixo da média em diversas regiões do Brasil. 

Para 2022, por exemplo, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê chuvas escassas nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Previsões que, combinadas com o reajuste de até 64% na taxa extra da conta de luz anunciadas no final de junho pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), crise econômica e hídrica, exigem cuidados redobrados dos consumidores.

Não é à toa que, nesta época do ano, o chuveiro elétrico ganha um destaque pouco positivo. Item essencial no dia a dia e presente em mais de 70% das residências no Brasil, o chuveiro elétrico pode representar até 43% do consumo de energia segundo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Durante o inverno há também um crescimento no tempo de uso do chuveiro elétrico para enfrentar as baixas temperaturas, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Grandes empresas como a Super Pro Atacado, por exemplo, registram crescimento nas vendas do item de 60% em média, durante o inverno.

“Nós nos planejamos todos os anos para que, especialmente nesta época, tenhamos um estoque maior de itens que tradicionalmente tem uma demanda aumentada nessa época. As pessoas costumam trocar o chuveiro elétrico no inverno para modelos com maior vazão e que gere maior conforto térmico. A tendência é que a procura se mantenha intensa até o começo da primavera”, explica Daniela Kricowiski, especialista em produtos e análise de mercado da Super Pro Atacado. 

Daniela explica que, apesar da fama de “vilão”, o chuveiro elétrico ainda é o mais utilizado no Brasil já que a alternativa a gás chega a menos de 5% dos lares brasileiros. “A realidade é que o acesso ao chuveiro a gás ainda é limitado no Brasil. Para que seja possível é necessário que a residência tenha encanamento que leve o gás. Poucas cidades dispõem de uma rede de gás relevante e por isso o chuveiro elétrico, por necessidade, acaba sendo a escolha da maioria da população.”

 

Para ficar de olho no inverno

A especialista comenta que é possível equilibrar o consumo de energia elétrica - podendo até reduzi-lo - com alguns cuidados fáceis de incluir na rotina diária. “Coloque um tempo máximo de banho como meta e abandone o hábito de fazer a barba, se depilar ou lavar as roupas íntimas durante o banho”, reforça.

Outras situações comuns no dia a dia influenciam no aumento no consumo e devem ser evitadas. “Deixar o chuveiro ligado para aquecer o banheiro, aproveitar uma resistência queimada e ligar o equipamento em horários de pico são atitudes que contribuem para o aumento do consumo. Um dos segredos do chuveiro elétrico é o controle do tempo de banho. Isso evita custos adicionais com o consumo e manutenção, por exemplo”, cita.

 

Atenção especial para a resistência

Quem nunca precisou trocar a resistência do chuveiro elétrico na hora de tomar banho? Aquele momento que ninguém quer encarar no inverno pode ser facilmente evitado  

A especialista explica que muitas pessoas acabam trocando o chuveiro para modelos com maior vazão sem conferir se a fiação da casa comporta o novo modelo. “Precisamos avaliar se a instalação elétrica da casa comporta o modelo de chuveiro elétrico escolhido para evitar que o chuveiro queime ou, ainda pior, provoque curtos. A resistência precisa ser substituída assim que for identificada que está danificada. Tentar utilizá-la por mais tempo também significa mais consumo, além de aumentar os riscos de curto.”

Para evitar que a resistência queime é necessário abrir o registro do chuveiro por completo. Outra dica do especialista está relacionada a instalação elétrica da residência. Daniela, comenta que é fundamental chamar um eletricista para uma verificação periódica, independente da estação do ano.

“As pessoas acabam tendo por hábito chamar um especialista apenas quando o problema já apareceu. Como qualquer outra situação, prevenir significa mais segurança e, no caso de uma residência, também economia. A visita de um eletricista permitirá ver questões como a situação da fiação elétrica, a vida útil da resistência do chuveiro e outras coisas que a maioria das pessoas não se sente segura para verificar por conta”, completa.

 

Busca por equipamentos mais eficientes

O olhar atento à eficiência energética já pode ser visto com maior frequência nas lojas especializadas. Daniela diz que a procura por equipamentos mais eficientes cresceu 20% nos dois últimos anos. “Percebemos que as pessoas têm buscado cada vez mais os equipamentos com certificação máxima de eficiência energética. Aos poucos cria-se o entendimento que o investimento maior significa uma economia que compensa, e muito, no longo prazo.”

 

Super Pro Atacado - primeiro atacado de ferramentas do Paraná

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5 passos para se proteger após ter as redes sociais hackeadas

Especialista do JRCLaw explica como não ficar refém do hacker ao ser vítima de um golpe

 

Ser vítima de um crime digital nas redes sociais é algo que pode acontecer com qualquer pessoa. No Brasil, a cada 7 segundos alguém é alvo de golpistas, segundo o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. No momento de pânico, em que não se consegue raciocinar e reagir da melhor forma, ter conhecimento sobre o que fazer é fundamental.

Por isso, o CEO do escritório de advocacia JRCLaw, Jean Cioffi, elenca 5 passos a serem tomados pelas vítimas para neutralizar o ataque criminoso e reagir, seja na retomada do domínio das contas ou até mesmo judicialmente. 

Recentemente, a equipe do JRCLaw atuou no caso de invasão do Instagram profissional e da conta do cantor e produtor musical Afonso Nigro. Ele teve o perfil da rede social hackeado e o criminoso utilizou a conta para fazer anúncios de vendas de móveis, eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos para aplicar golpes nos seguidores. Além disso, com acesso ao e-mail, o hacker buscou dados de transferências bancárias e notas fiscais para expor os contatos do produtor. Para “devolver” o acesso à conta, o criminoso exigiu R$ 1 mil.

 "A pessoa se sente impotente e vulnerável, não sabe a extensão do que pode acontecer na vida pessoal e profissional. Os criminosos notaram que é mais fácil fingir ser outra pessoa e aplicar golpes em terceiros. Tem sido muito comum o sequestro de redes sociais e a roupagem tem sido a mesma: roubam as contas, postam como se estivessem vendendo equipamentos e aplicam golpe nas pessoas que se interessam por eles", comenta Cioffi. 

No caso envolvendo Nigro, algumas atitudes foram tomadas rapidamente e, com isso, foi possível a redução dos danos e até mesmo a identificação do suposto criminoso para realizar a denúncia ao banco e à polícia. 

Confira a seguir os 5 passos para se proteger após um ataque hacker:

 

1 – Inicialmente, como não se sabe por onde ocorreu o ataque, é preciso trocar imediatamente as senhas que você tenha controle. Essa ação irá dificultar o acesso do criminoso. Aproveite e ative também a checagem dupla em aplicativos como WhatsApp.

 

2 - Informe publicamente que está sendo alvo de um ataque criminoso e de que não confirma nenhuma informação exposta pelo bandido (prints, fotos, transferências). Denuncie à rede social que está sendo hackeado e peça ajuda de conhecidos para também denunciarem.

 

3 – Não ceda às pressões e extorsões, por pior que pareça o prejuízo. Caso envie dinheiro, que seja uma quantia irrisória (R$ 0,01), apenas para ter acesso ao nome do criminoso ou do laranja usado.

 

4 - Procure ajuda especializada com profissionais de tecnologia e da área jurídica para orientar as mudanças necessárias e as futuras medidas que podem ser tomadas.

 

5 - Registre um Boletim de Ocorrência (é possível fazer isso online) na Polícia Civil, fornecendo todos detalhes que conseguir colher.

 

Pedido de indenização

"É aterrorizante quando você se vê na situação, totalmente impotente e sem saber o que fazer. Minha dica hoje é para que a pessoa mantenha a cabeça no lugar e faça todos os procedimentos recomendados. Eu tive a sorte muito grande de ter o contato de pessoas ligadas ao escritório, então, sugiro que as pessoas também recorram a profissionais para que não tenham nenhum dano maior", comenta o cantor e produtor musical Afonso Nigro. 

Cioffi comenta que é possível até mesmo entrar com pedido de pagamento de indenização, pois há a responsabilidade do setor financeiro, que permitiu o uso de uma conta por um criminoso e, também, das empresas proprietárias das redes sociais. Já há precedente favorável à vítima em caso semelhante ao de Nigro, concedido por decisão judicial no Distrito Federal. 

No caso do produtor, a equipe aguarda um posicionamento das empresas envolvidas para decidir se irão recorrer à Justiça para responsabilizá-los. Neste ano, a Emenda Constitucional 115/2022, publicada em 10 de fevereiro, passou a elencar a proteção de dados pessoais como garantia fundamental do cidadão, um direito inviolável de todos brasileiros. 

Por perceber o aumento de golpes pela internet a clientes, o JRCLaw criou uma célula de segurança digital, com duas frentes de atuação: prevenção, com consultoria de medidas a serem tomadas previamente; e reação, para os casos em que a pessoa foi vítima e não sabe como agir adequadamente para ter a reparação, tanto financeira quanto de imagem. Entre os crimes envolvendo os golpes nas redes sociais, estão o de roubo de identidade e tentativa de extorsão.  

Para Cioffi, é essencial também orientar os filhos ou pessoas que tenham acesso aos mesmos eletrônicos que você. Mesmo assim, é importante ter em mente que a culpa não é da vítima. "Atitudes simples que ainda não fazem parte do cotidiano de todas pessoas podem ajudar a não acontecer uma invasão, mas elas não vão impedir. Os criminosos são cada vez mais criativos e engenhosos", avalia o advogado. 

Ele também aponta outras dicas de proteção, como:


- Criar senhas fortes e diferentes que sejam alteradas periodicamente (a cada 30 dias).

- Ativar a verificação em duas etapas quando disponibilizada.

- Desconfiar de e-mails não solicitados que peçam cliques em links ou download de arquivos.

- Ficar de olho no remetente para ver se o endereço condiz com a empresa que representa.

- Mudar o nome do aparelho para que não seja identificado nos casos em que ativa o Wi-Fi em ambientes compartilhados, principalmente se você for uma pessoa conhecida.


Definição de carreira colabora para diminuir as incertezas dos jovens profissionais no mercado de trabalho

Veridiana Barcelos, líder de Pessoas e Cultura na abler, definir um plano de carreira é desafiador, mas fundamental para o sucesso profissional

 

O momento de definição de uma carreira é repleto de dúvidas e incertezas, principalmente em jovens que ainda não sabem o que, de fato, querem fazer em suas trajetórias profissionais.

De acordo com Veridiana Barcelos, líder de Pessoas e Cultura na abler, startup criada em 2017 que visa conectar empresas e candidatos, é importante que os jovens realizem testes e cursos para encontrar suas verdadeiras vocações. “Trata-se de um momento que pede muita reflexão e autoconhecimento. É necessário que cada um encontre uma área em que realmente gostaria de trabalhar, onde suas habilidades complementam determinada função, seja criativa, financeira ou em qualquer outro setor e há ferramentas que facilitam esse processo”, relata.

A gestora acredita que a participação em feiras e eventos relacionados ao mercado de trabalho ajudam a encarar esse momento com mais leveza. “Muitas instituições realizam feiras em que cada estande mostra como é uma determinada atuação profissional na prática. Nesses encontros, é possível conversar com quem já exerce a profissão, possibilitando relatos de pessoas que já vivem em um universo no qual você pretende fazer parte”, declara.

Com um caminho previamente definido, o primeiro emprego se torna o local perfeito para colocar em prática os ensinamentos que foram adquiridos durante a jornada acadêmica. “É um momento de muito aprendizado, de entender e validar se realmente aquelas coisas que eram tão interessantes no curso se aplicam na vida profissional. Após um número de experiências, estágios ou um período considerável no primeiro emprego, a pessoa começa a entender em que ponto ele deseja chegar, se essa empresa pode ou não proporcionar esses objetivos, além de manter os olhos abertos para oportunidades em outras companhias que podem, eventualmente, pavimentar o caminho para alcançar o sucesso no plano de carreira daquele jovem profissional”, pontua Veridiana.

O plano de carreira é, inclusive, de suma importância para a definição de objetivos de alguém que quer se estabelecer positivamente no mercado de trabalho. “Esse planejamento tem que ser realmente de propriedade desse trabalhador. Ele deve ser protagonista da sua carreira sabendo onde ele está e aonde ele quer chegar para traçar esse plano. A carreira é de cada indivíduo, independentemente da empresa que ele está ou não atuando. Um conhecimento adquirido, ou algo que está sendo desenvolvido em uma companhia, será levado como forma de aprendizado”, revela.

De acordo com a líder de Pessoas e Cultura, se manter em uma mesma empresa por muito tempo não é um problema, desde que haja uma evolução relacionada a cargos e funções. “Às vezes, temos até um preconceito quando falamos de uma carreira de muitos anos em uma mesma empresa, com a impressão de que a pessoa está estagnada na mesma função. Mas precisamos rever esse conceito, uma vez que esse colaborador pode ter começado em um cargo pequeno e segue em constante crescimento”, pontua.

As próprias empresas podem auxiliar através de testes e oportunidades, em outras áreas de atuação, dentro da própria organização. “Quem fomenta avaliações vocacionais dá a oportunidade para que seus colaboradores percebam onde eles se encaixam melhor, mesmo atuando em uma área completamente diferente. Oferecer transições de cargo dentro pode motivar os profissionais, que se sentem valorizados ao mudarem de atuação e se manterem na mesma companhia”, finaliza.

 

Veridiana Barcelos - Psicóloga, com pós em Gestão de Pessoas, que ama trabalhar com pessoas e entende que cada ser humano é único e alinhar seus interesses pessoais e profissionais dentro das organizações é um desafio constante. Ao longo de sua trajetória de 15 anos na área de Pessoas, já atuou em consultorias de recrutamento e seleção, indústria de alimentos, grupos de educação superior, grandes nomes do varejo e nos últimos 3 anos descobriu o mundo das startups com o qual se identificou. Seu foco sempre foi atrair e reter talentos, identificar em que áreas e atividades os profissionais podem se destacar com brilho nos olhos e desenvolver suas competências. Há 1 ano e meio na abler, atua como líder do time de Pessoas & Cultura.

 

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Seis erros que você não deve cometer ao abrir uma loja

Especialista em negócios de produtos naturais, Cleber Brandão relata o aprendizado que teve com a própria experiência


A falta de experiência é uma das principais responsáveis pelas falhas cometidas por alguém que dá início a um negócio próprio. O desconhecimento e, às vezes, a precipitação, também contribuem para os erros que ocorrem e, por vezes, provocam desvios na rota ou até mesmo a desistência da empreitada, dados os prejuízos acumulados.

Cleber Brandão, especialista em negócios de produtos naturais, gestão de lojas e empreendedor focado no varejo, enumera seis erros que ele próprio cometeu no início da vida profissional e que o levaram a mudar as decisões. Falhas com as quais ele aprendeu e que lhe deram suporte para transmitir o conhecimento adquirido. “Eu queria muito abrir uma loja. O empreendedor vive de sonhos e assume riscos, mas, no meu caso, foram riscos sem pensar”, recorda.

Confira os seis erros que não se deve cometer ao abrir uma loja de produtos naturais (e que valem para outros setores também).


1- Falta de planejamento

“O primeiro erro foi assumir uma responsabilidade com um dinheiro que não era meu. Eu refinanciei meu carro, peguei um valor e acabei iniciando esse projeto. Só que eu acabei gastando um pouco mais do que deveria por falta de planejamento. Então, se você tem o sonho de sair do seu emprego e abrir o próprio negócio, precisa se planejar muito, pensar muito antes de tomar essa decisão, senão, você vai ter problemas e vai fechar”.


2- Ponto comercial

“Tive um ponto com muito movimento, ao lado de um posto de gasolina e em uma rua movimentada, mas onde só passavam carros. Não havia pessoas próximas. Tive que colocar uns banners e fazer propaganda para chamar a atenção. E ainda fomos assaltados. O movimento tem que ser de pessoas. Hoje, eu abriria a loja próxima a bancos e supermercados, onde houvesse movimento de pedestres”.


3- Decoração da loja

“Eu queria uma loja bonitinha, de ponta e fui investir em móveis. E este foi o problema. Paguei muito caro na compra de prateleiras e, depois, eu vi que não tinha necessidade, porque eu poderia ter visitado um site de vendas. Depois do erro eu passei no Ceasa, peguei umas caixas de uvas, coloquei uma em cima da outra e construí outras prateleiras, mas no início eu gastei R$ 11 mil com móveis”.


4- Estoque

“Há uma certa dificuldade em encontrar fornecedores. Eu tive muitas. Por isso, pesquise muito na internet, verifique se aquele produto está sendo vendido, se o site é bacana, se a empresa oferece um atendimento bom, materiais para divulgação (e você vai precisar divulgar muito), se essa empresa fornece, por exemplo, um kit para você fazer um sorteio no dia da inauguração”.


5- Precipitação

“As empresas querem empurrar produtos e eu cometi o erro de comprar muito estoque. Comprei sacos com 20 kg de farinha e, depois de seis meses, estava saindo mosca de lá. Tive que jogar fora. Por isso, compre produtos a granel de um fornecedor local em menor quantidade e verifique o que sai mais. Às vezes, na ânsia de deixar a loja bonita, compramos produtos demais. Teve um momento em que tive que vender os produtos a preço de custo só para não perder. Comece aos poucos”.


6- Publicidade

“Quando eu abri a loja, achei que tinha que fazer barulho e gastei muito dinheiro com carro de som e mídias e não deu tanto resultado quanto pela internet. Você tem que estar o YouTube e nas redes sociais. Você tem seu negócio físico e é importante fazer o on-line”.

 

Cléber Brandão - criador do maior curso sobre como montar e gerir lojas de Produtos Naturais no Brasil. Empresário no segmento há mais de uma década, fundou uma indústria de produtos saudáveis. Tem ajudado centenas de futuros lojistas a montarem negócios com suas aulas e motivações diárias.  Nasceu em família humilde do interior de Goiás, vendeu limão, alface, ovos e galinhas na cidade em que morava e se orgulha muito de seu passado. Cléber já foi professor universitário e fez diversos MBA's, mas a sua paixão está no comércio e nas vendas.  Para mais informações, acesse https://www.cleberbrandao.com.br/ ou pelas redes @cleberbrandao


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