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sexta-feira, 3 de junho de 2022

A importância dos conectores elétricos e sua evolução

Por ser um setor estratégico para o desenvolvimento econômico do País, o setor de distribuição de energia necessita de atualização e inovação constantes. Também pelo fato de ter relevância no próprio bem-estar da população e nas questões de segurança pública, pois é consenso que locais mais iluminados tendem a ser mais seguros.

Neste universo, os conectores elétricos exercem papel fundamental para uma boa instalação. Não é à toa que as conexões elétricas receberam especial atenção das normas brasileiras de instalações elétricas em baixa tensão: a ABNT NBR 5410:20041 dedicou o subitem 6.2.8 para elas. O tópico salienta que “as conexões de condutores entre si e com outros componentes da instalação devem garantir continuidade elétrica durável, adequada suportabilidade mecânica e adequada proteção mecânica”.

As conexões são imprescindíveis para que não existam pontos com mau contato na instalação, gerando insegurança e desperdício de energia através do calor. O mau contato também provoca queda de tensão, avariando o funcionamento dos equipamentos eletroeletrônicos alimentados pela instalação.

Conectores elétricos também podem influenciar na manutenção de uma instalação elétrica, possibilitando unir ou separar fios e cabos com rapidez e precisão. Conectores de baixa qualidade possuem baixa resistência mecânica e não têm performance elétrica para garantir a continuidade da rede, mesmo que visualmente indiquem o contrário.

Em sua vida útil, uma conexão elétrica enfrenta contrações e dilatações por conta da exposição a variações de temperatura. E, mesmo não aparentes, podem sofrer esforços mecânicos em razão da tração ou do peso de outros cabos, ou pela utilização incorreta de ferramentas.

Por esses motivos, utilizar conectores inadequados pode ocasionar acidentes, incêndios e comprometer o funcionamento dos equipamentos, gerando grandes prejuízos.

Infelizmente, itens de infraestrutura são subvalorizados no Brasil. É com o uso de peças, como canaletas, abraçadeiras, prensa-cabos e conectores, que se garante a segurança da instalação, dos processos e dos trabalhadores. Estes itens são cruciais para a instalação, manutenção ou inspeção de circuitos elétricos. A atenção dedicada aos equipamentos eletroeletrônicos também

deve ser direcionada à infraestrutura, porque os primeiros dependem da segunda.

Conectores modernos são feitos de materiais de qualidade e desenho eficiente. Eles permitem que a intervenção na instalação seja promovida de maneira rápida e com poucos riscos.

Uma importante característica do mercado de conectores é que independentemente do modelo ou aplicação, praticamente todas as linhas de conectores têm apresentado evolução tecnológica ao longo dos últimos anos, atendendo às demandas de clientes de todas as áreas.

No momento atual, tem aumentado o consumo de conectores voltados à iluminação a LED. Para esse mercado, o maior desafio está na miniaturização dos conectores, a fim de que eles atendam às aplicações a LED, passando também a ser utilizados em outras instalações. No setor de redes de distribuição de energia aérea, a tendência são os conectores de perfuração do isolante. Isso porque as novas redes são isoladas na baixa tensão e protegidas na média tensão.

Do ponto de vista tecnológico, é cada vez mais fácil encontrar no Brasil o que há de mais moderno globalmente. Mas ainda há bastante espaço para se avançar no País. Não deixar de investir no desenvolvimento de sistemas e produtos é o caminho a ser trilhado, pois empresas não se cansam de buscar mais processos e produtos que proporcionem redução no consumo de energia e o aperfeiçoamento da mão obra.

 

Marcelo Mendes - economista e gerente geral da KRJ, especializada em conexões elétricas. www.krj.com.br

 

O "não-lugar" da sustentabilidade empresarial

 

Nos últimos dias, tenho recebido várias notícias sobre a implantação de diferentes empreendimentos e as polêmicas sobre o local onde estão sendo instalados. Muitos deles, com a proposta de implantação em áreas de preservação ambiental, sítios arqueológicos, próximo a comunidades tradicionais, em locais que tecnicamente aprovaram a sua viabilidade ambiental, mas que não consideraram os aspectos socioambientais, deixando o fator humano de lado. Faltaria sociologia aos técnicos ambientais?! Ou o “licenciamento ambiental” é um tema obsoleto, ultrapassado, que precisa de revisão e partir para o “licenciamento socioambiental”?

No momento em que a sustentabilidade empresarial avança para diferentes siglas, ESG, ODS, e tantas outras, por que as empresas não consideram as alternativas locacionais na hora de propor seus empreendimentos? Deveria fazer parte da estratégia de sustentabilidade empresarial avaliar os impactos ao meio ambiente físico e às populações vizinhas, na busca de um ambiente tranquilo e seguro para todos, como determina os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Governança corporativa implica também em respeitar as legislações ambientais. Sustentabilidade empresarial não pode ser somente frases de efeito, não pode servir somente para um ganho de imagem e reputação, ou um diferencial de mercado. Sustentabilidade é uma estratégia para igualar o “pé” econômico do tripé capenga, e equalizar aos outros “pés”: o social e ambiental.

O “lugar” a ser instalado um empreendimento deve passar por uma importante avaliação dos conselhos empresariais e considerar, primeiramente, os aspectos socioambientais. Isso significa que o “lugar” ou o “site” do empreendimento não é só a melhor alternativa econômica, logística, que ofereça o menor custo de viabilização. O melhor lugar é aquele em que se poderá promover um desenvolvimento sustentável, uma melhoria da qualidade de vida, uma recuperação do patrimônio ambiental.

No início dos anos 1990, o antropólogo Marc Augé publicou sua obra: “Não-lugares: introdução a uma antropologia da sobremodernidade”, apresentando o conceito de ‘não-lugar”. Antes, ele define o “lugar” como o espaço da vida das comunidades, onde ocorrem as relações constitutivas, os laços entre os seus membros, onde as relações formam uma identidade e os espaços representam essa identidade.

Segundo Augé, esses locais concentram três características: lugar de partilha, residência e iteração. Segundo o autor, o que forma a complexidade do “lugar” é ser, simultaneamente identitário, relacional e histórico. Ou seja, um lugar não é a penas um espaço físico, é o local onde acontece a troca de significados entre os indivíduos, onde ocorre a construção simbólica do espaço, lugar que, por mais humilde e modesto que seja, está investido de sentidos.

Qual seria então o melhor local para a implantação de grandes empreendimentos potenciais causadores de impactos ambientais e sociais? Pois, o que temos visto são grandes projetos sendo rechaçados pela opinião pública, sociedade civil, órgãos fiscalizadores, pelo Poder Judiciário, imprensa, simplesmente por não atentarem e desconhecerem os verdadeiros valores e significados de determinados lugares.

Podemos nos apropriar do conceito de Augè para refletir sobre o melhor “não-lugar” para esses empreendimentos, espaços que não se definem nem como identitário, nem como relacional, nem como histórico. Entretanto, na minha opinião, a maior reflexão que as empresas precisam fazer é como transformar um “não-lugar” em um local para seus projetos, transformando esses lugares de passagem, impuros e não identitários, em lugares que possam trazer desenvolvimento e empatia a todos ao seu redor. 

 

Backer Ribeiro - Dr. Ciências da Comunicação, membro do SustemCom da ECA/USP, grupo de pesquisa com foco na Comunicação, Sustentabilidade e Meio Ambiente e  Sócio-Diretor da Communità Comunicação Socioambiental.

 

Communità

www.communita.com.br  

 

A educação que inspira: o papel da solidariedade dentro e fora da sala de aula


Em busca de estabelecer mais equidade entre os alunos e suas relações de trabalho, professores muitas vezes pensam em projetos nos quais os estudantes possam se alinhar em relação a questões específicas como interesses, temas e atividades. No entanto, a solidariedade que envolve o trabalho em grupo na sala de aula é apenas o primeiro passo para a formação de um cidadão mais consciente, principalmente em meio à crise que os impactos da pandemia de covid-19 causaram no ensino-aprendizagem.

Promover o protagonismo dos alunos por meio de atividades que oportunizem a experimentação, a criatividade e a liderança, propicia a formação de uma mentalidade global e de um entendimento de mundo mais aguçado, além do desenvolvimento do pensamento crítico. Para isso, apenas a sala de aula como cenário não é suficiente. É preciso incluir na vida acadêmica oportunidades de vivenciar o que os alunos veem na teoria.

Dentro da sala de aula, a solidariedade pode ser estimulada pelo trabalho em grupo, que promove a aprendizagem colaborativa e proporciona diferentes formas de aprender. Além da comunicação ser diferente e colocar o aluno como protagonista, a aprendizagem colaborativa oportuniza aprender e ensinar ao mesmo tempo. É como ter um sistema de hiperlinks dentro da sala de aula, no qual cada integrante do grupo, incluindo o professor, pode acrescentar algo ou mostrar uma nova perspectiva sobre o assunto.

Esse tipo de trabalho oportuniza também a expansão do círculo de preocupação e cuidado dos alunos,  ao conhecer melhor as pessoas com quem dividem a sala de aula ou mesmo a escola. Eles passam a olhar com mais atenção para alguém com quem não interagiam com tanta frequência e que podem ter muito em comum, ou seja, desenvolvem um olhar diferenciado que cultiva a empatia.

Embora seja um ambiente que promove essas interações, a sala de aula não é o único lugar onde a solidariedade deve fazer parte na vida de um aluno. Conhecer e compreender sua realidade local é também uma forma de conhecer o mundo. É muito comum que escolas internacionais apresentem em seus currículos oportunidades de trabalho voluntário ou projetos com a comunidade local. Vale ressaltar que o chamado learning service deve ir além do assistencialismo, um erro muito comum entre os estudantes. Ser solidário não é apenas fazer campanhas de doação, arrecadar brinquedos no Natal ou chocolates na Páscoa, mas também compreender a importância do processo de construção de uma identidade ética sólida, ou seja, o desenvolvimento de uma consciência moral que oriente nossas ações. Para isso, conhecer a realidade da comunidade local e refletir sobre ela é de extrema importância para qualquer projeto.

Ter empatia e desenvolver a solidariedade nesse engajamento da comunidade escolar em projetos assim, mostra que não se pode ajudar os outros a fazer o bem para a comunidade, mas sim fazer o bem com ela. É quando isso acontece que os alunos compreendem que eles podem, sim, ter ações que impactam no mundo, mas agem nos seus limites geográficos possíveis.

Encorajar e impulsionar o desenvolvimento da solidariedade é também uma forma de promover o cuidado com si mesmo. Acima de tudo, o estudante deve sempre refletir sobre o que faz, e considerar os impactos que suas ações podem ter para si e para os outros. E este olhar voltado a si mesmo, tem sido muito importante na recuperação dos impactos da pandemia em sala de aula. Reconhecer a aprendizagem em situações reais é alavancar a aprendizagem para outros níveis de conhecimento e de construção de pensamento crítico, além de perceber que não se está sozinho nesse caminho, e que cada pequena ação pode ter um grande impacto.

 

Juliana Lazari - coordenadora do IB Diploma Programme, professora de Artes Visuais  do Positivo International School.

 

Imposto sobre Produtos Industrializados: caos tributário e insegurança jurídica

 

A segurança jurídica é fundamental para o desenvolvimento dos negócios, e deve ser observada pelo Poder Público. Através dela, é possível tomar decisões e prever as possíveis consequências futuras dos atos que foram praticados no presente. A segurança jurídica é fundamental para atrair, criar e manter empresas e empregos, consagrando o princípio da previsibilidade e garantindo mais segurança nas relações comerciais. É um instrumento de orientação, proteção e tranquilidade dos cidadãos, que devem poder praticar seus atos e realizar seus investimentos sem que sejam surpreendidos com situações novas, repentinas e, por vezes, absurdas.

Por outro lado, a insegurança jurídica faz com que as empresas não consigam prever as consequências dos seus atos, mesmo que lastreados nas normas jurídicas vigentes. Essa falta de clareza gera grande desconfiança por parte dos investidores, prejudicando o desenvolvimento econômico como um todo. É o que estamos assistindo com as sucessivas alterações de normas referentes ao Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI. Façamos um breve apanhado dos fatos para compreender a grande confusão instalada em nosso país:

  • 19/11/2021: editada a RESOLUÇÃO GECEX Nº 272, que trouxe diversas alterações na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), bem como diversas modificações no Sistema Harmonizado (SH-2022). As centenas de inclusões, exclusões e alterações entraram em vigor em 1º de abril de 2022.
  • 30/12/2021: promulgado o DECRETO Nº 10.923, aprovando a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, também com efeitos a partir de 1º de abril de 2022.
  • 25/02/2022: o DECRETO Nº 10.979 altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, reduzindo as alíquotas em 18,5% para os produtos classificados nos códigos da posição 87.03 e 25% para os produtos classificados nos demais códigos, exceto para os produtos classificados nos códigos relacionados no Capítulo 24 da TIPI.
  • 08/03/2022: o DECRETO Nº 10.985 altera o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022, que, por sua vez, já havia alterado a TIPI, dispondo ainda sobre a devolução ficta de automóveis em decorrência da redução das alíquotas do IPI.
  • 31/03/2022: na véspera da entrada em vigor da nova TIPI, o DECRETO Nº 11.021 altera o Decreto nº 10.923, de 30 de dezembro de 2021, prorrogando início de vigência da TIPI de 01/04/2022 para 01/05/2022.
  • 01/04/2022: como a vigência da nova TIPI foi adiada para 01/05/2022 e as alterações da Resolução GECEX nº 272/2021 entraram em vigor em 01/04/2022, a Receita Federal do Brasil publica o ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO RFB Nº 2, adequando a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi) às alterações ocorridas na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).
  • 14/04/2022: o DECRETO Nº 11.047 revoga, a partir de 1º de maio de 2022, o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022; e os art. 1º e art. 2º do Decreto nº 10.985, de 8 de março de 2022.
  • 28/04/2022: o DECRETO Nº 11.055 revoga, a partir de 1º de maio de 2022, o Decreto nº 10.979, de 25 de fevereiro de 2022; os art. 1º e art. 2º do Decreto nº 10.985, de 8 de março de 2022; e o Decreto nº 11.047, de 14 de abril de 2022. Este decreto também promoveu nova alteração na TIPI, ampliando as reduções das alíquotas do IPI, de 25% para 35%, com efeitos a partir de 1º/05/2022.
  • 06/05/2022: ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em decisão monocrática, concede liminar em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada pelo partido Solidariedade contra os três decretos que reduziram as alíquotas do IPI em 25%, depois em 35%, e zeraram a tributação sobre concentrados de refrigerante. O objetivo da ação é proteger a Zona Franca de Manaus.

Em meio a tantas idas e vindas, as empresas e seus departamentos fiscais praticamente entraram em colapso, tamanho o número de alterações que tiveram que ser feitas e refeitas. A TIPI, que deveria entrar em vigor em 1º de abril de 2022, não entrou, sendo adiada sua vigência para 1º de maio. No mês de abril, todas as atualizações já feitas pelas empresas foram perdidas, pois os cadastros tiveram que voltar à situação anterior. Em paralelo a isso, os Estados não acompanharam essas alterações, de modo que determinadas UF não homologaram as NCM antigas e outras homologaram as novas NCM, mesmo a TIPI não tendo entrado em vigor.

Como se não bastasse, o governo realizou mais alterações na Tabela do IPI antes de sua entrada em vigor em 1º de maio, o que novamente fez com que as empresas corressem para atualizar seus cadastros e a classificação fiscal dos produtos. Coroando a confusão, a liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, suspendeu a redução nas alíquotas do IPI incidente sobre mercadorias concorrentes àquelas produzidas na Zona Franca de Manaus, causando grande insegurança jurídica.

Os contribuintes estão vivendo em um caos tributário e têm muitas dúvidas em relação à decisão de Moraes. Em entrevista concedida ao JOTA, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, destacou questões ainda pendentes de respostas: “1. Quando passou a valer? 2. A decisão restabelece a TIPI anterior (nas NCM’s antigas) ou só muda as alíquotas dos produtos e mantém os novos códigos NCM? 3. Para efeito de aplicação dela, o ME entende que precisa haver produção + PPB, ou apenas o PPB? 4. Se amanhã ou depois for publicado um PPB novo e o produto vier a ser fabricado, haverá redução de alíquota para produtos fora da ZFM? 5. Será divulgada uma relação dos produtos que voltarão às alíquotas normais de IPI?”

É inegável que tamanha insegurança jurídica prejudica a competitividade de nossa indústria e aumenta o Custo Brasil, além de contribuir decisivamente para a quantidade absurda de conflitos judiciais. O número excessivo de normas editadas e a falta de clareza torna muito difícil garantir os pilares da segurança jurídica. Com efeito, as leis e atos normativos deveriam ser claros, compreensíveis, diretos e objetivos, de modo que todos pudessem organizar suas vidas e fundamentar suas decisões sabendo das consequências. Além disso, se as normas mudam a toda hora, não há segurança sobre o que é atualmente válido (ou inválido) ou se as regras permanecerão as mesmas no futuro. Sem estabilidade jurídica não é possível compreender quais efeitos jurídicos cada conduta pode acarretar. É exatamente o que está acontecendo com as indústrias nesse momento, afundadas em dúvidas e temerosas de tributar seus produtos de forma errada, o que pode gerar autuações posteriores por parte da Receita Federal do Brasil.

 

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

 

 e-Auditoria

https://www.e-auditoria.com.br

  

Fora do ar! Como evitar quedas em um sistema?

Quem nunca se deparou com uma mensagem apontando que um sistema está fora do ar? E, mesmo tentando novamente mais tarde, muitas vezes, o erro persiste. Seja em sites, aplicativos bancários e até nas redes sociais, instabilidades nos servidores vem se tornando cada vez mais comuns. Considerando a grande relevância da tecnologia em nossas vidas, quando erros como esse acontecem, é um forte indicativo de inconsistências e problemas internos que precisam ser solucionados rapidamente.

Embora os sistemas estejam cada vez mais avançados, sua eficácia depende de um manuseio correto. A prova disso está nas recorrentes notícias de que plataformas – inclusive de grandes empresas – ficam fora do ar por longos períodos, gerando um grande transtorno para os usuários e prejuízos financeiros para a organização.

Diante disso, para que um sistema, de fato, consiga exercer todas as suas funcionalidades com um grau mínimo de erros, é fundamental compreender de que forma a ferramenta opera. Para isso, listo aqui cinco dicas importantes que ajudam a evitar que o seu sistema fique fora do ar.

#1 Infraestrutura: Levando em conta a necessidade da tecnologia como fonte de compras e vendas, além de tantas outras funções, torna-se imprescindível adquirir máquinas compatíveis e homologadas, que tenham a capacidade de suportar diversos acessos simultâneos, sem que haja oscilações que impossibilitem as operações por parte dos usuários. Investir em uma infraestrutura adequada, tanto de hardware quanto de software, é primordial para garantir estabilidade ao sistema.


#2 Arquitetura: Esse também é um ponto que deve ser considerado, principalmente com o crescimento da utilização de plataformas de marketplaces e e-commerces, tendo em vista a importância de mensurar a volumetria de picos de acessos e armazenamento de dados e registros dos serviços para um controle efetivo. Empresas que trabalham com produtos ou serviço sazonais precisam de uma atenção ainda mais especial a esse ponto.


#3 Segurança: Com a alta performance da utilização do ambiente digital, o investimento em segurança está atrelado à aplicação de uma gestão de compliance, governança e cumprimento das leis vigentes, como é o caso da LGPD. Além disso, esse ponto é crucial para minimizar os riscos de ciberataques, que podem provocar não apenas a interrupção de um sistema como também o vazamento de dados sensíveis que acarretam numa série de problemas para as companhias.


#4 Capacitação dos usuários: Muitos incidentes acontecem nas companhias justamente pela falta de treinamento para manusear as ferramentas de modo adequando – o que impacta em eventuais falhas em um efeito dominó. Por isso, mais do que adquirir um sistema de gestão, as empresas precisam investir na capacitação da equipe, para que aprendam a utilizar todos os recursos ofertados e preservar a segurança das informações.


#5 Melhoria contínua: Ao aderir softwares de gestão, é necessário garantir não apenas o suporte adequado, como também as atualizações de sistema. Esse é um trabalho contínuo e preventivo, que garante que possíveis falhas sejam identificadas de forma antecipada. Esse cuidado ajuda no processo de adequações e obrigatoriedades, seguindo normas e regras das legislações específicas, evitando além de queda no sistema, penalizações graves, como multas.

Todos esses pontos são garantidos quando a empresa escolhe o sistema mais adequado para suas necessidades e conta com o suporte de uma equipe altamente qualificada não apenas durante a implementação, mas também no dia a dia de sua operação. Cabe destacar que a tecnologia está em constante mutação, necessitando de cuidado constante. Quando a empresa faz isso de maneira adequada, as chances de sofrer quedas no sistema são consideravelmente reduzidas. 

 

Tailan Oliveira - professor universitário e head de operações de vendas na Moove, uma empresa do Grupo ALFA.

 

Moove

https://mooveconsultoria.com.br/

Órgão de imigração dos Estados Unidos quer reduzir prazo de processamento de vistos

Daniel Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, revela que o USCIS pretende estabelecer o período máximo de seis meses para conclusão do processo imigratório 

 

Solicitar um visto para os Estados Unidos pode ser um processo árduo, trabalhoso e demorado. No entanto, o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) quer implementar soluções que diminuam o tempo de processamento de um visto para, no máximo, 180 dias.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, o órgão responsável pela imigração no país precisa de uma equipe mais robusta para cumprir esse prazo em algum momento. “Se hoje esse procedimento, que é algo extremamente simples, em que apenas é necessário conferir alguns documentos e apertar um botão ‘aprovado’, demora entre 8 e 11 meses, significa que eles não têm o número suficiente de pessoas para realizar essa atividade. Acredito que se não aumentarem a equipe, é pouco provável que consigam fazer análise de todos os processos, tanto pendentes quanto novos, em até seis meses”, opina.

Visando a redução do número de processos pendentes, o USCIS promete estabelecer novas metas de tempo de ciclo interno, que são métricas criadas para orientar a equipe de trabalho a reduzir as pendências do órgão, afetando diretamente o tempo que a agência leva para organizar todos os casos.

O advogado relembra que a iniciativa do Premium Processing, disponível para alguns tipos de vistos, também foi criada com o intuito de agilizar as solicitações. “Muitas pessoas reclamam que o Premium Processing é muito caro, mas é uma escolha que cada um tem em pagar ou não pelo serviço. Caso não exista uma urgência, não há necessidade de solicitar o artifício. Mas existem situações em que a necessidade de um visto é de suma importância, fazendo com que o valor pago no Processamento Premium seja o menor”, pontua.

O USCIS pretende implementar, por meio de uma abordagem em fases, a disponibilidade de processamento premium no Formulário I-539, I-765 e I-140 ainda no ano fiscal de 2022.

Embora veja o movimento com bons olhos, Toledo não acredita que os planos serão implementados tão cedo. “Acredito que essa análise e processamento, em um prazo máximo de 180 dias, não deva acontecer nos próximos meses ou algo parecido, principalmente porque eles realmente precisam de estrutura e de novas pessoas. Além disso, é necessário treinar esses novos colaboradores e, obviamente, isso não acontece da noite para o dia. No entanto, quando as metas estabelecidas começarem a ser alcançadas, sem dúvidas, trará benefícios a todos aqueles que querem realizar o processo de imigração para os Estados Unidos”, finaliza.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

  

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

 

Economia de energia: como diminuir os gastos com a conta de luz

Valor da tarifa residencial aumentou mais de 80% entre 2011 e 2021 e deve continuar em alta 

 

Quanto do seu orçamento mensal é dedicado ao pagamento da conta de luz? É bem provável que, nos últimos anos, o valor dedicado à energia elétrica tenha subido bastante, afinal, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o custo da tarifa residencial aumentou mais de 80% na última década e a expectativa é que supere o valor da inflação.

Mesmo assim, o Brasil vem registrando aumento no consumo de energia: em abril, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou que o primeiro trimestre de 2022 teve uma alta de 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado, com consumo de 68.095 megawatts médios de energia.

“Em tempos de aumento no valor da energia, é importante identificar maneiras de reduzir o consumo e fazer com que a conta venha mais baixa”, destaca Lucas Cruz, CEO e fundador da Cruze, empresa piauiense de energia solar. Segundo ele, a variedade de equipamentos e eletrodomésticos faz com que muitos aparelhos fiquem ligados simultaneamente, aumentando o gasto energético.

Veja algumas dicas para reduzir o consumo de energia elétrica: 

 

  • Aproveite a iluminação natural 

Pode parecer óbvio, mas, no dia a dia, é muito fácil esquecer de aproveitar a luz natural nos ambientes da casa. Segundo Lucas, reduzir o uso de lâmpadas contribui tanto para a diminuição do consumo quanto para a durabilidade delas, fazendo com que as trocas sejam menos frequentes.

Ter paredes e teto de cores claras também ajuda a maximizar a luz natural, pois refletem a iluminação com mais facilidade. 

 

  • Use suas lâmpadas de forma consciente 

Além de optar pela luz natural sempre que possível, o empreendedor, que se dedica ao mercado da energia desde 2010, ressalta que uma boa opção é investir em lâmpadas de LED.

“Mesmo que sejam um pouco mais caras, as lâmpadas de LED ‘se pagam’ devido à economia. E isso não só pela durabilidade, que é maior do que a de lâmpadas comuns, mas também pela redução de consumo: as de LED são 12 vezes mais eficientes do que as incandescentes, e isso se reflete na conta de luz. Outra vantagem é que iluminam mais intensamente com menos gasto energético”, afirma Lucas, que em 2021 também fundou a Eletru, e-commerce especializado em materiais elétricos, em Teresina (PI). 

 

  • Higienize o ar-condicionado 

“Isso é algo que muita gente esquece, mas que é preciso fazer periodicamente. O ar-condicionado é um dos aparelhos que mais consome energia e, quando o filtro não está bem higienizado, o temporizador precisa ser acionado mais vezes para manter a temperatura, o que resulta em mais consumo”, explica Lucas Cruz.

A higienização dos filtros do ar-condicionado pode ser feita em casa, e a recomendação é que, em residências ou locais de pouco uso, seja realizada anualmente; em ambientes onde o uso é constante, a manutenção precisa ser mais frequente. Isso contribui também para a vida útil do aparelho. 

 

  • Tenha eletrodomésticos mais eficientes 

Você repara na eficiência dos seus aparelhos antes de comprá-los? Esse é um fator determinante para saber se eles serão os vilões da sua conta de luz.

Segundo Cruz, nem sempre o aparelho menos potente é a melhor opção. “É possível verificar a potência dos aparelhos no selo do Inmetro. É esse dado que informa qual será o impacto do eletrodoméstico no consumo energético”, explica. 

 

  • Tire os aparelhos da tomada 

Essa atitude simples pode impactar mais do que você imagina na sua conta de energia. De acordo com o CEO e fundador da Cruze e da Eletru, desligar o notebook no fim do dia ou após o expediente, no caso de quem trabalha em home office, já contribui para a redução de consumo.

“É importante lembrar, no entanto, que nem todo aparelho pode ser desligado. A geladeira, por exemplo, precisa ficar na tomada. Mas nada impede de desligar totalmente a máquina de lavar ou a televisão”, afirma Lucas. 

 

  • Otimize o uso da máquina de lavar 

Falando em máquina de lavar, como você organiza o uso da sua? “Uma boa forma de reduzir o consumo é ‘guardar’ as roupas para fazer menos lavagens, com mais itens. Ao invés de ligar a máquina, digamos, três vezes, você pode juntar o que for possível e fazer apenas uma maquinada”, diz o empreendedor piauiense.

Outra boa dica é cuidar com a dosagem de produtos como sabão e amaciante, evitando excessos que podem fazer com que você precise enxaguar as roupas de novo, e manter os filtros limpos e higienizados. 

 

  • Cuide bem da sua geladeira 

Outro aparelho que é crucial no aumento ou redução da conta de luz é a geladeira. “A geladeira é responsável por cerca de 30% do gasto energético de uma casa. Mas é possível reduzir o consumo”, explica Lucas Cruz.

Entre os cuidados que se pode ter com o aparelho estão alguns simples, como sempre manter a porta bem fechada e posicioná-la em um local ventilado. Mantê-la limpa também é uma forma de reduzir o consumo. Outra coisa a fazer é observar a vedação do aparelho: se a borracha estiver solta, o frio de dentro da geladeira pode vazar, resultando em mais consumo e até mesmo prejudicando os alimentos perecíveis. 

 

  • Invista em energia solar 

O uso de energia solar está cada vez mais democratizado no país. Painéis solares geram energia a partir de recursos naturais disponíveis por boa parte do ano, em várias regiões do país, numa produção sustentável e, a longo prazo, mais econômica em relação à energia elétrica.

O financiamento de energia solar é uma possibilidade para pessoas que estejam buscando mecanismos de cortar gastos envolvendo energia. “Imagine, por exemplo, uma casa na qual vivem três pessoas e que necessita de uma capacidade de geração de 1,5 kWp (1,5 kW na geração máxima). Nessa hipótese, o custo com a instalação seria de aproximadamente R$ 15 mil. Se a conta mensal de luz dessa casa for de R$ 200 e os moradores tiverem feito um financiamento em 60 meses, as parcelas seriam por volta de R$ 200 ou até menos. Assim, a economia na conta de luz permitiria pagar as prestações do sistema de energia solar”, explica Lucas Cruz.

 

Cruze - startup de energia solar do Piauí com o objetivo de democratizar o uso da energia solar no País

 

Eletru


2022: o ano da “confiança zero”?


Nunca se falou tanto em ciberataques. No entanto, ao mesmo tempo em que muito se fala, noto que ainda não se faz o suficiente nas empresas para evitá-los. É que enquanto o ataque não “bate à porta”, existe uma falsa sensação de que tudo está bem do jeito que está, ou com poucas mudanças. Porém, estas poucas mudanças podem ser insuficientes para obter uma real proteção. Mudanças efetivas acabam ocorrendo quando um ataque mais sério acontece, e aí o gasto é bem maior do que se um plano preventivo e generalizado de cibersegurança tivesse sido implementado.

 

De acordo com dados levantados pela Check Point Software, os ataques ransomware crescem 14% por ano desde 2017, e o prejuízo causado por este tipo de ataque é sete vezes maior que do resgate pago. E os prejuízos podem ser estratosféricos. A varejista Americanas, por exemplo, registrou perda de R$ 923 milhões em vendas por conta do ataque hacker que sofreu em fevereiro. Seus sites e aplicativos pararam de funcionar ou ficaram instáveis por quase cinco dias.

 

Novo relatório da Kaspersky aponta que, em 88% das organizações no mundo que já foram alvos de ransomware, seus líderes optariam por pagar o resgate se forem alvo de outro ataque. É que as empresas ficam em uma situação muito complicada quando têm seus dados sequestrados. E o problema não se resume a este tipo de ataque. Segundo pesquisa da Netskope, houve um aumento de 450% nos ataques de phishing nos últimos 12 meses. 


 

Confiança zero

 

O processo de deixar a empresa 100% segura pode ser comparado a um “seguro de TI”. Ele pode ser mais ou menos completo. O mais completo, aquele em que se faz todo o possível para fechar as portas e janelas de possíveis vulnerabilidades, é chamado de Zero Trust (Confiança Zero). Levando-se em conta que uma em cada 60 organizações do mundo são atingidas semanalmente por um ataque de ransomware, nada é mais recomendado do que se chegar a este patamar de segurança. Desta forma, assegura-se a proteção da empresa e também dos dados dos seus clientes.

 

Cibercrime

 

O foco dos cibercriminosos é coletar dados sobre a Tecnologia da Informação (TI) das organizações, compreender as estruturas, apps e software e mapear os pontos de vulnerabilidade, que podem ser explorados através de e-mail (phishing) ou mensagens instantâneas. Existem casos em que eles investigam as relações no ambiente interno (engenharia social), infectando sistemas e/ou sequestrando dados (ransomware).  


 

Diagnóstico e investimento em TI

 

A fim de implementar o modelo de arquitetura de sistemas Zero Trust, é necessário diagnosticar a TI e planejar a chegada à Confiança Zero, que cobrirá todo o patrimônio digital empresarial, de ponta a ponta. O modelo segue os princípios da verificação explícita; da delimitação (privilégio mínimo) e controle de acesso dos usuários; e da inspeção e registro de tudo o que acontece. 

 

Com isso, empresa passa a identificar uma superfície de proteção exclusiva em sua TI, composta por identidades, dispositivos, aplicativos, dados, infraestrutura e redes. Cada um destes elementos recebe um plano de controle para reforçar seus pontos críticos. Assim, identifica-se todo o tráfego de dados na organização em relação à superfície de proteção. Este rigoroso controle e o entendimento sobre usuários, aplicativos e conexões é o que garante o acesso seguro aos dados. 

 

Trata-se de um processo, ou seja, as empresas que contam com esta espécie de seguro completo em TI devem continuar se aprimorando, monitorando em tempo real e vasculhando interdependências dentro de sua arquitetura de sistemas. 

 

 


Walter Ezequiel Troncoso - Sócio-fundador da Inove Solutions, startup especializada em transformação digital e cibersegurança por meio de soluções de alta tecnologia, Walter é Engenheiro de sistemas de informação, com formação pela Universidad Tecnológica Nacional (UTN), e Arquiteto em soluções SAP. https://www.linkedin.com/in/waltertroncoso/.

 


Inove Solutions

https://inovesolutions.com/


Ranking dos 20 clubes que mais faturam no Brasil

Foto: Unsplash


Estudo revela o ranking de faturamento e salários dos principais clubes do Brasil

 

O Flamengo é o único clube do futebol brasileiro com faturamento na cifra de bilhão, e é o atual campeão do ranking de faturamento, com R$1.082 bilhão de receita.

Com um aumento de quase 50% no faturamento, o Palmeiras surpreendeu ao passar de terceiro lugar, para a atual segunda posição, com R$910 milhões de faturamento.  Já em terceira posição, está o Atlético Mineiro, com R$757 milhões.

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Statista e dos balanços oficiais dos clubes referentes ao último ano.

Concluindo as top 5 posições do ranking, o Corinthians (R$ 502 milhões) está na quarta posição, e o Grêmio (R$ 498 milhões) em quinto lugar.

 


 

Principais fontes de receitas dos clubes

Segundo o estudo, os direitos de transmissão, é a principal fonte de receita dos clubes brasileiros, que representa aproximadamente 34% do total das receitas.

As vendas de jogadores, é a segunda fonte mais importante, com 31%.

Em seguida ficam os programas sócios-torcedores (12%), licenciamento e franquias (11%) e bilheterias (2%).

 


 Os clubes que pagam os maiores salários

O Flamengo é o clube que paga os maiores salários do futebol brasileiro, totalizando R$22.7 milhões por mês.

Em segundo lugar está o Palmeiras, com R$18 milhões, e o Atlético Mineiro está em terceira posição com R$16.7 milhões mensais.

O Grêmio fica em quarta posição com R$14,5, próximo do Corinthians que teve um gasto de R$14.3 milhões mensais.

 


 As maiores torcidas do Brasil

Com relação ao tamanho da torcida, o Flamengo segue na liderança, com mais de 42.7 milhões de torcedores.

O Corinthians segue em segundo com 29.9 milhões, e logo abaixo está o São Paulo (17.1 milhões) e Palmeiras (12.8 milhões).

Em seguida, há um empate técnico entre o Vasco, Cruzeiro, Grêmio, com 8.5 milhões cada.

 

Fonte: Balanço Oficiais dos Clubes, CupomValido.com.br, Statista



Dia Mundial da Bicicleta saúde e preservação do meio ambiente

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Pensando nisso, o bairro planejado Reserva do Vale implantará alternativas sustentáveis para incentivar o uso das magrelas


Nesta sexta-feira (3), é comemorado o Dia Mundial da Bicicleta, que reforça a importância sobre seu uso como meio de transporte e seus benefícios. A necessidade de fazer o uso do aparelho para se livrar de algumas doenças foi comprovada através de uma recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante a pandemia, em 2020, nele a OMS sugere que, sempre que possível, se considere andar de bicicleta ou caminhar.

A organização orienta pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e cerca de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes. O uso da bicicleta também evita a poluição. Segundo estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), tendo como base a maior capital do país, São Paulo, os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de gases efeito estufa.

Pensando no meio ambiente e em proporcionar uma qualidade de vida melhor para a população, o bairro planejado Reserva do Vale, em Valparaíso de Goiás, implantará alternativas sustentáveis, que incentivará o uso das bicicletas. Segundo Marcos Franco, diretor de engenharia da Plano Urbano, empresa responsável pelo empreendimento, o bairro disponibilizará ciclovia de 4 km em avenidas que o cortam; serviço de locação de bicicletas tradicionais e elétricas e estações para locação espalhadas por todo Reserva do Vale.

Segundo ele, nesta primeira etapa, 1,8 km estão sendo construídos junto ao canteiro central da Avenida do Cerrado. Sobre a instalação das estações de locação das bicicletas, Marcos diz que será feito em um futuro próximo, de acordo com o progresso do bairro. “Planejamos que as centrais de locação sejam instaladas no mall do mirante na entrada do loteamento, no Parque do Mirante e, futuramente, no parque do lago. Além de outros lugares na medida em que o empreendimento for sendo implantado”, acrescenta.

De acordo com o engenheiro, todas as alternativas de sustentabilidade foram pensadas tendo como base a Reserva do Vale, que é um local sustentável e pensado para o futuro. “O bairro é totalmente planejado, nós temos 600 mil metros quadrados de área verde e quatro córregos. A gente se preocupa muito com a preservação da natureza e as bicicletas se encaixam nisso, pois ela é uma fonte de transporte não poluidora”, finaliza Marcos Franco.

 

Startups precisam vender mais para se manterem ativas

As startups precisam vender mais. E se o atual cenário global aponta para a desvalorização das empresas de tecnologia listadas em bolsa, estamos no momento preciso para que estas coloquem em prática uma série de ações que podem levá-las a virar este jogo. Abandonar alguns “vícios” e alinhar estratégias são algumas atitudes.

O mercado começou a apontar uma tendência de que muitos valuations em startups privadas estavam realmente inflacionados. Somando-se a isso, o aumento da taxa básica de juros que contribui para que a busca por lugares mais seguros, para investir, devam demonstram um potencial fluxo de dinheiro migrando de investimento de alto risco para operações mais tradicionais e seguras.

Não basta apenas a redução das despesas. Aumentar as receitas é outro caminho a ser adotado pelas startups, mas com cautela e inteligência. Temos aqui um dilema, pois muitas vezes para aumentar o fluxo serão necessários investimentos em várias pontas, mas muitos ciclos de produto e de desenvolvimento deverão ser acelerados para maximizar o resultado comercial, sendo que isso requer planejamento, métodos, processos e tecnologias corretas alinhadas ao talento humano.

O primeiro passo é alinhar as estratégias de mercado e de vendas para maximizar a receita, reduzir o ciclo de vendas, expandir para outros mercados ou buscar canais alternativos de vendas. Sendo assim, foque em soluções que te permitam vender de forma mais organizada, com controle dos dados e visibilidade da informação. Escolha ferramentas de prospecção de vendas e de gestão comercial que permitam aprimorar e maximizar o poder dos dados a favor da execução. 

Outro passo está em não deixar as empresas atreladas a investidores, que apontam apenas para as suas startups investidas. Deve ser muito desafiador captar dinheiro para rodadas futuras de investimento, fazendo com seus fundadores tenham que apertados cintos. Esse movimento tem feito startups com alta queima de caixa rever sua operação e infelizmente as demissões começaram a se multiplicar e esse cenário não vai reduzir no curto prazo. É preciso que as empresas comecem a buscar pelo menos o ponto de equilíbrio.

Para estruturar um departamento de vendas, é preciso rever a performance individual de cada membro do time e identificar os gargalos que podem ser trabalhados. As mudanças precisam acontecer de forma rápida, e as adequações imediatamente, para que os resultados apareçam o quanto antes, e não mais somente no médio e longo prazo.

 

Almir Neves - fundador da hubkn, empreendedor serial e nos últimos sete anos criou e participou do crescimento de cinco startups. Especialista em Negociação pelo PON (Program on Negotiation) da Universidade de Harvard, tem MBA em Gestão de Empresas pela FGV e especialização em Finanças pela FAE.

 

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