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quinta-feira, 19 de maio de 2022

Frio, tempo seco e a chegada da gripe: Cuidados na hora de cuidar do seu pet

Divulgação
Temperaturas baixas aumentam os casos de gripes e problemas do trato respiratório e a automedicação pode complicar o quadro de saúde dos pets.

 

Nem nossos animaizinhos de estimação estão livres dos males da baixas temperaturas e do tempo seco característico do outono e inverno. Independente da idade do animalzinho, a gripe canina pode ocorrer e se não for tratada de forma correta, pode trazer alguns agravamentos. Neste contexto algumas raças são mais delicadas e a idade do cãozinho deve ser considerada já que filhotes e idosos podem ter a imunidade mais baixa. Pugs, Pequinês, Bulldog Francês, Bulldog Inglês, Shih-tzu, Boston terrier, Boxer,  Mastiff Francês, entre outros podem sofrer mais devido ao formato achatado do fucinho. 

Para protegê-los e prevenir que uma gripe evolua para quadros mais complicados como pneumonia, bronquite, alergias, edema pulmonar, ruptura na traqueia e até lesões pulmonares é importante mantê-los abrigados e agasalhados. A veterinária e diretora do hospital VET Popular, Caroline Mouco alerta para os sinais mais comuns. “A falta de ar costuma ser um dos primeiros sintomas, seguidos por respiração ofegante ou acelerada,  além de um comportamento mais desanimado com  perda de apetite, corrimento nasal, olhos lacrimejantes e tosse seca” – comenta.

Assim como nós que criamos o hábito de nos medicarmos quando estamos doentes, muitos tutores podem achar que ao ponto que conhecem seu animal, é possível trata-lo sem precisar de uma consulta de um especialista. Nestes casos é imprescindível que o animal seja levado para uma consulta com o médico veterinário de confiança e que já o conheça, dessa maneira será mais fácil identificar as mudanças de comportamento e alterações no quadro clínico dele, evitando que surjam agravamentos. Um dos alertas mais importantes é evitar medicar seu pet sem prescrição de um especialista, pois alguns medicamentos manipulados para humanos, podem prejudicar outras áreas do animal e até mesmo agravar o caso. “ É comum receitarmos alguns medicamentos para humanos, porém, sabemos que as dosagens são diferentes e que não são todos que podem ser administrados. Muitos tutores confundem e começam a medicar em casa e isso é altamente perigoso, podendo levar o animal a óbito” -  alerta, Caroline Mouco.

Alguns medicamentos, aparentemente inofensivos para nós como: Aspirina; Paracetamol; Piroxican; Diclofenaco sódico (Voltarem); Diclofenaco potássico (Cataflam), Ibuprofeno, entre outros, são extremamente tóxicos aos animais. Outros como: dipirona, omeprazol, entre outros, recomendados por nós, em dosagens diferentes, também podem fazer extremamente mal se administrados de forma incorreta “ Já tivemos casos de intoxicação causada por medicamentos. Nossos veterinários instruem frequentemente os tutores sobre os perigos e alertam para os problemas que podem surgir, inclusive o óbito” – explica a médica.

Por essa razão, o Vet Popular mantém um canal aberto de diálogo com os veterinários responsáveis pelo atendimento do animal, além de um suporte 24h horas que contribui para a disseminação de informação correta. Além disso, nas redes sociais do hospital, há sempre posts esclarecedores com o intuito de evitar problemas como esses e proporcionar mais qualidade de vida ao animais.

 

Como criar conteúdo de pets para plataforma de vídeos curtos


Os bichinhos ganharam cada vez mais destaque na internet, e criadores do app Kwai dão dicas para transformar os animais de estimação em verdadeiras estrelas


Até pouco tempo, os pets eram coadjuvantes dentro dos perfis de seus tutores. Hoje em dia, com o aumento no número de páginas destinadas a conteúdos de animais, eles  se tornaram os verdadeiros protagonistas. De cachorros a aves, os animais de estimação são muito queridos pelos usuários de redes sociais, mostrando perfis repletos de muito carisma e personalidade. 

E o Kwai, aplicativo de criação e compartilhamento de vídeos curtos, reuniu dicas valiosas dos pais e mães dos pets mais amados da plataforma para quem quer começar a criar conteúdos para seus bichinhos. Os criadores dos perfis Lulu de Lua (1.1M seguidores), Pequenos Príncipes (1.1M seguidores) e Pedrinho e Paulinho (666K seguidores) ensinam como tornar seu animalzinho um sucesso na internet. Confira:


1- Conheça a personalidade do seu pet e adote uma linguagem divertida

Ao identificar a personalidade do seu animalzinho, é possível criar uma voz e uma história para ele. Com essas características você pode contar o que seu pet gosta e não gosta de fazer, se ele faz mais o tipo inteligente ou mais inocente; e criar histórias ou contar piadas na visão dele. É o que Fran e Emily, as mães do trio de cachorros Pequenos Príncipes, fazem. “O Zorro é o mais engraçado, o Nhoque o mais manhoso e o Bolt o mais inteligente. Todos os vídeos criados por nós retratam a realidade e a personalidade dos bichinhos, com o viés sempre voltado para a comédia”, afirmam. 


2 - Registre vários momentos

Uma dica chave para criar um conteúdo de pet é registrar os mais diversos momentos do dia dele. Qualquer situação pode gerar um clique ou um vídeo legal. Um passeio, uma soneca, a hora da comida e até o veterinário podem render boas histórias. Pode ser brincando ou até mesmo tomando um banho! Com esses registros, é possível criar uma história com diferentes cenários,  diferentes gestos e ações do seu animalzinho. “É preciso ter dedicação e respeitar o tempo dele”, explica Layla, dona do ringneck Lulu. “Por isso, um bom truque é estar sempre fazendo algum registro. Assim os conteúdos saem com mais naturalidade e espontaneidade”.


3 - Identifique o gosto do seu público

É muito importante receber e abraçar o feedback dos seguidores. Saber o que mais atrai o público irá gerar mais engajamento. “Sei do que os seguidores mais gostam, então meus vídeos curtos performam bem na plataforma. Nos feedbacks que recebo, os fãs contam que gostam de ver os gatinhos em situações fofas e engraçadas, e que esses conteúdos acabam tornando o dia dessas pessoas melhor”, explica Cláudia, criadora dos gatinhos Pedrinho e Paulinho.


4 - Siga outros perfis para buscar tendências

Ficar atento aos assuntos mais falados em outros perfis ou nas hashtags mais utilizadas - como a #pet, que já possui mais de 1 bilhão de visualizações - farão você ter várias inspirações na criação do seu conteúdo. Fazer um vídeo que remete aos assuntos mais comentados fará com que seu pet ganhe visibilidade. Mas seja original, se você quer ter uma página diferente das que já existem, é bom quebrar a cabeça para ter uma ideia exclusiva.


5 - Faça com amor

Nunca force o seu bicho a fazer algo que ele não esteja curtindo, foque apenas na diversão e no conforto dele. Faça com calma e muito amor! E não se esqueça de responder aos comentários e às mensagens diretas com muita simpatia e cordialidade. Dessa forma, o seu pet vai ganhar o carinho do público com base em um relacionamento de confiança e amizade. 

 

Kwai

Google Play

kwai.com


O que existe por trás da venda de animais de estimação pela internet?

Muitos criadores ilegais se escondem atrás de anúncios fofos e chamativos. E conhecer o mercado por trás desse comércio é fundamental para identificar um criador legalizado e dentro das normas federais e regionais.

Encontrar um site de vendas de pets ou até mesmo se deparar com cãezinhos fofos nas redes sociais tem se tornado cada vez mais comum. Mas como saber o que realmente existe por trás da venda de animais de estimação pela internet?

Cada vez mais cresce o número de animais de estimação no Brasil. De acordo com dados do Instituto Pet Brasil, atualmente existem mais de 139,3 milhões de pets no Brasil, incluindo cachorros, gatos, aves, peixes, répteis e pequenos mamíferos. E esse fator, juntamente com a facilidade de acesso a mecanismos de vendas ou de divulgação online, tem alimentado a comercialização de pets.

É fácil encontrar dezenas, e até centenas de “ofertas” de cães e gatos de todas as raças cores e padrões. Desde a raça mais acessível, comercializada através das plataformas de e commerce, até as raças mais caras, exóticas e exclusivas, que geralmente são vendidas mediante reservas, entrevistas e com filas de espera de até 2 anos. Contudo, boa parte das pessoas que têm interesse em adquirir um cão de raça não sabe que, muitas vezes, o modo de criação dos animais não é o adequado.

Logo, antes de comprar cãezinhos fofinhos para se ter em casa, é preciso conhecer o mercado que há por trás desse comércio, para saber diferenciar um criatório clandestino, de um de acordo com a lei.


Quais os tipos de criatórios mais comuns?
Dentro do cenário de comércio de cães de raça, existem várias formas de criação de animais de estimação. Dentre elas estão:


1. Criatórios clandestinos
Os criatórios clandestinos são mantidos por pessoas que acumulam animais e se auto intitulam criadores, mas que não seguem nenhum princípio ético da área. Dentro desse tipo de criatório também estão englobadas as Puppy Mills, onde não existe seleção genética e os problemas de saúde são recorrentes, por conta das condições insalubres.

Não é à toa que o número de canis e criadores clandestinos fechados por conta de denúncias de maus tratos tem crescido. De acordo com a Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa) da SSP-SP, no primeiro semestre de 2019 o número de denúncias foi de 4.108. Já em 2020, no mesmo período foram registradas 4.524 denúncias. Já no Paraná, de acordo com dados da Policia Civil (PCPR), somente esse ano foram autuados 5 canis clandestinos.


 
2. Criação doméstica
Outra forma muito comum de criação que há por trás da venda de animais de estimação pela internet é a doméstica. Ela ocorre quando donos de cães de raça optam por fazer a reprodução dos mesmos, mas sem qualquer critério de melhoria, acompanhamento veterinário ou cuidado com a manutenção da espécie. Como não há qualquer respaldo técnico ou conhecimento sobre a área, não é possível fazer qualquer seleção genética na raça, ou até mesmo comprovar que o cruzamento foi corretamente.  



3. Criadores legalizados, responsáveis e éticos
São canis especializados que possuem todas as autorizações de criação de cães de raça. Esses criadouros prezam pela criação, venda, e tratamento ético e responsável no desenvolvimento e manutenção das espécies. Para isso, além do cumprimento de rigorosas normas de comércio estabelecidas pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária e pelo Conselho Federal De Medicina Veterinária, os criadores também possuem um amplo conhecimento técnico sobre o assunto.

Leriel Gaio e Carol Lima são titulares do Treville Kennel, criadouro referenciado nacionalmente como modelo de bem-estar animal. De acordo com eles, “A criação
responsável é um estilo de vida”, e por isso exige cuidados constantes, bem como um amplo conhecimento técnico sobre reprodução de raças.

Localizado na região metropolitana de Curitiba, o canil possui um espaço totalmente dedicado ao bem-estar animal e a criação raça SPitz Alemão. Atualmente, além da criação, ambos palestram e tem alunos sobre o tema em todo o Brasil.

Como criadores responsáveis, além de seguirem todos os protocolos de cuidados com animais de estimação, eles também mostram a dinâmica diária do espaço no Instagram @TrevilleKennel. Dessa forma as pessoas interessadas em adquirir um pet, podem acompanhar o dia a dia do local através de postagens e vídeos em tempo real.

De acordo com Leriel, há uma necessidade urgente de uma regulamentação nacional que defina parâmetros não apenas para o comércio, mas para a criação de cães de raça.

Mais do que isso, é necessário criar normas técnicas sobre bem-estar animal para que seja possível melhorar o controle de canis e criadores. “Assim será possível combater e punir com mais facilidades aqueles que cometem maus tratos ou estimulam a criação cruel, sejam eles criadores particulares ou pseudoprotetores”, afirma Leriel.



Dicas para quem deseja comprar um animal de estimação pela internet
Antes de comprar um cão de raça pela web, é importante tomar alguns cuidados básicos. É por meio deles será possível identificar com mais facilidade o tipo de criador que está fazendo o anúncio, e se ele realmente segue os cuidados para garantir o bem-estar dos animais comercializados.

-Procurar as redes sociais do criadouro e buscar por clientes do espaço.
-Perguntar para quem já comprou qual foi a conduta do canil em questão;
-Pedir para conhecer o espaço onde os filhotes são criados e recebem os cuidados.



Dessa maneira será possível verificar as condições onde os cães vivem;

-Evitar a aquisição de cães através de criadores particulares que não prestam assistência e não fazem contrato;

-Planejar-se para uma aquisição responsável. Cuidar de um animal de estimação exige muita atenção e paciência, principalmente no caso de cães de raça que muitas vezes
exigem cuidados especiais;

-Conhecer os detalhes e perfil específico de cada raça;

-Fazer um levantamento da disponibilidade de tempo, bem como de logística e espaço, para dar a atenção necessária ao novo cãozinho;

-Ficar atento, golpes e perfis falsos também são problemas recorrentes. Com esses cuidados básicos, ficará mais fácil identificar se a venda de animais de estimação
pela internet e até mesmo a criação são feitas de forma legal e prezando pelo bem-estar dos cães.

 

Canil TREVILLE KENNEL
contato@trevillekennel.com.br 

Instragram: @TrevilleKennel

 

Embriões equinos chegam a custar até R$ 100 mil

O elevado investimento em genética requer mitigação de riscos, popularizando a contratação de seguro com cobertura de prenhez para proteger os procedimentos de reprodução assistida

 

A FF Seguros está consolidando uma cobertura inovadora que colabora para o desenvolvimento do mercado de equinos. Os criadores de equinos podem contratar a cobertura de prenhez, com foco na proteção de embriões de alto valor genético.

É comum investir em sêmen de garanhões e realizar procedimentos de inseminação artificial. No entanto, evita-se utilizar uma égua de boa genética e alta performance para desenvolver a gestação, já que isso comprometeria a performance do animal. A égua ficaria até mesmo impossibilitada de participar de competições hípicas a partir do quarto mês de gestação em razão da dinâmica hormonal durante a prenhez, que configura doping.

Além do afastamento das atividades esportivas durante a prenhez, que totaliza cerca de 11 meses, a égua precisaria de tempo para recuperar a forma física após a gestação antes de ficar apta a competir em alto nível novamente. “Para o criador, não compensa deixar uma égua de alto valor genético, e que compete em alto nível, ficar parada por um ano. O animal perderia preparo físico, provas e premiações”, afirma Fabio Camargo, que é médico veterinário e responsável técnico de seguro de animais na FF Seguros.

Dessa forma, é mais comum coletar o óvulo dessa égua para fertilização in vitro com o sêmen do garanhão escolhido. O resultado disso é um embrião que posteriormente pode ser transferido para o útero de qualquer outra égua e completar a gestação. Os criadores escolhem uma égua de baixo valor comercial que terá a função de “barriga de aluguel”. Essa égua pode ser um animal próprio ou alugado de uma central de reprodução e requer muitos cuidados para que o desenvolvimento do embrião seja bem-sucedido. “Como os pais são animais de alto valor genético, o embrião pode chegar a valer R$ 100 mil, somado ao custo operacional de ter uma égua alugada, por cerca de R$ 5 mil ao mês, por exemplo”, diz Camargo.

O alto investimento requer medidas para mitigar riscos. Em caso de ocorrência de um aborto espontâneo, por exemplo, o criador amargaria prejuízos significativos. Por isso, a cobertura de prenhez vem se destacando com o propósito de trazer mais segurança para a reprodução animal. A apólice tem duração de até oito meses e se encerra no momento do parto. Em caso de sinistro, a seguradora pode indenizar o criador em até R$ 50 mil.

Entre as vantagens, os contratantes da cobertura de prenhez conseguem ampliar a proteção ao potro. O seguro de equinos vale para animais com idade superior a seis meses. No entanto, o criador que assegurar uma égua com cobertura de prenhez pode contratar o seguro de equinos para proteger o potro recém-nascido, com vigência já a partir do primeiro dia de vida do animal.

Segundo Camargo, a FF Seguros desenha estratégias e produtos visando atender às demandas dos clientes. “Na FF Seguros, temos o direcionamento de sempre buscar inovar, consultando corretores e clientes para trazer novas coberturas”, conta o responsável técnico. O produto prenhez, lançado em maio de 2021, completa um ano atraindo especialmente as centrais de reprodução, que desejam minimizar os riscos dos procedimentos de reprodução assistida de embriões equinos. “A FF Seguros já comercializou mais de 80 apólices com a cobertura de prenhez no mercado brasileiro”, revela Camargo.


Benefícios da reprodução assistida de equinos

A tendência é que os criadores de equinos invistam cada vez mais em reprodução assistida. As ferramentas de biotecnologia trazem comodidade e maior eficiência para o manejo. Desse modo, a reprodução não fica mais condicionada às estações de monta, já que alguns procedimentos podem ocorrer em qualquer mês do ano, trazendo total flexibilidade para a rotina de reprodução.

Além disso, a reprodução assistida potencializa o planejamento genético, permitindo que éguas e garanhões premiados tenham o maior número possível de filhos. Entre os destaques, vale a pena citar a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), uma moderna técnica de fertilização in vitro que otimiza o uso de cada espermatozoide e óvulo manipulados. Dessa forma, a técnica beneficia a reprodução de éguas com idade mais avançada e de garanhões com problemas de fertilidade ou de disponibilidade de sêmen, e ainda tem como diferencial a possibilidade de congelar os embriões produzidos.

“O embrião produzido fica criopreservado até o momento em que o criador queira transferi-lo para uma égua receptora. O criador pode manter um estoque de embriões e produzir fora do período de provas. Historicamente, o Brasil é um país que abraça a inovação. O criador brasileiro aplica bem as ferramentas que a biotecnologia oferece”, afirma a dra. Perla Fleury, que é médica veterinária e diretora comercial da In Vitro Equinos, laboratório de produção in vitro de embriões com sede em Mogi Mirim (SP).

A In Vitro atua no mercado brasileiro desde 2002, é pioneira na aplicação da técnica ICSI, desde 2017, e mantém uma parceria com a FF Seguros para estimular o investimento em reprodução assistida. Durante as tratativas com a In Vitro, o criador pode optar entre duas modalidades de serviço. “O criador pode comprar o embrião produzido, independentemente da taxa de prenhez, e assumir todos os riscos. A chance de obtenção de uma gestação é cerca de 65%, então se a receptora não emprenhar, este valor do embrião não é reembolsado”, explica Perla Fleury.

Outra opção seria comprar o embrião com gestação confirmada aos 90 dias de prenhez. Nesse segundo caso, o criador paga somente se a gestação for confirmada aos 90 dias e ganha da In Vitro uma apólice da FF Seguros. “A In Vitro firmou uma parceria com a FF buscando trazer mais um benefício para o criador, para que ele tenha a possibilidade de comprar a gestação confirmada”, conta Perla.

Segundo a diretora, esse seguro cobre a gestação entre os 90 dias até o momento de nascimento do potro. Em caso de sinistro, o criador terá indenização em torno de R$ 12 mil, para que possa investir na produção de um novo embrião. “O seguro é uma maneira de dar suporte para mitigar um risco que não temos como controlar durante o período gestacional. Uma das maneiras de aliviar possíveis perdas econômicas é através do seguro”, diz Perla.

 

Saúde animal: fique de olho no olho do seu pet

Ceratoconjuntivite seca, úlcera de córnea e uveíte são as doenças oculares mais comuns em animais. Além de grande desconforto, algumas delas podem ser sinais de alerta para enfermidades mais graves

 

Secreção ocular constante, vermelhidão, coceira localizada, olhinho fechado, dor, apatia... Atenção! Seu pet pode estar com alguma das doenças oculares que mais acometem cães e gatos ou, pior, estas podem ser manifestações clínicas secundárias de doenças mais graves, desde as infecciosas, como a cinomose e leishmaniose, até as sistêmicas, caso de diabetes, pressão alta e tumores.

Confira quais são e como identificar as doenças oculares mais comuns:


Ceratoconjuntivite seca

Também conhecida como doença do olho seco, é, como o nome diz, uma enfermidade caracterizada pela baixa produção da lágrima nos animais, principalmente nos cães. Vale lembrar que além de lubrificar, a lágrima cuida da imunidade ocular, e a secura pode abrir as portas para infecções e corpos estranhos, como poeira, pólen e pelos.

A princípio, pode ser difícil identificar se seu cão está com ceratoconjuntivite seca porque a causa normalmente decorre de alguma infecção que provoca uma reação exagerada do organismo e a inflamação das glândulas lacrimais. Porém, o olho seco pode ser uma das manifestações clínicas de problemas mais sérios, como alerta o médico-veterinário pós-graduando em oftalmologia e clínico geral da equipe do Veros Hospital Veterinário, Guilherme Ferreira da Silva Tamaki.

“O vírus da cinomose e a leishmaniose são exemplos de doenças sistêmicas que podem causar uma infecção das glândulas”. Segundo Guilherme, a secura ocular pode ser também um sinal de diabetes, que afeta não a quantidade de lágrima, mas sim a qualidade. “É uma lágrima ruim”, explica.

Por se tratar de uma doença imunomediada (uma reação do próprio organismo), é mais difícil prevenir a ceratoconjuntivite seca. Por isso, é muito importante o tutor procurar o médico-veterinário, de preferência com especialização em oftalmologia, logo que notar as primeiras manifestações clínicas no animal: aumento da secreção, vermelhidão, olho semiaberto e muita coceira na região.

O tratamento é simples, na maioria dos casos, com aplicação de colírio lubrificante, anti-inflamatório ou antibiótico. O paciente pode receber também um imunomodulador para controlar a inflamação e recuperar a capacidade de produção das glândulas lacrimais. E é sempre bom reforçar que manter a carteira de vacinação do pet em dia é a melhor forma de prevenir a maioria das doenças infecciosas que podem causar a ceratoconjuntivite seca.


Úlcera de córnea

É uma lesão, uma ferida aberta nas camadas mais superficiais ou profundas do olho, provocada por algum trauma proveniente de arranhaduras com a própria unha no ato de coçar, mordedura durante as brincadeiras com outros bichos, “trombadas” com móveis ou outros objetos e até pelos de cílios mais proeminentes que “cutucam” o olho. A falta de lubrificação da ceratoconjuntivite também pode evoluir para a úlcera de córnea.

O ferimento causa tanta dor ao animal que ele tem dificuldade em abrir o olho, principalmente em ambientes iluminados, e pode ser tomado por apatia e inapetência. A lesão nem sempre é visível, mesmo para os tutores mais cuidadosos, e somente o médico-veterinário pode fazer o diagnóstico preciso a partir da aplicação de um colírio que confirma a região machucada.

Uma vez que o trauma que provoca a úlcera de córnea vem, normalmente, de atividades típicas dos animais, o ideal é manter uma rotina periódica de avaliação médica. “A melhor forma de prevenção é levar o pet regularmente ao médico-veterinário especializado em oftalmologia para que ele possa detectar se existe algum tipo de úlcera ou outra doença ocular”, reforça Tamaki.

Detectada a lesão, o tratamento inicial passa pela prescrição de colírios lubrificantes com antibióticos, para evitar possível infecção no ferimento, analgésicos para aliviar a dor (em forma de colírio ou oral) e aplicação do colar elizabetano (cervical), para impedir que o animal coce os olhos. Se nenhum destes procedimentos funcionar, o médico-veterinário pode optar pela cirurgia.


Uveíte

A principal preocupação com o diagnóstico da uveíte é que se trata de uma doença secundária. Ou seja, essa inflamação dos vasos sanguíneos que irrigam o olho do animal por dentro é a manifestação provável de um grande número de doenças sistêmicas: a já mencionada cinomose, a doença do carrapato, parasitoses diversas, leptospirose, doenças hormonais (como diabetes) e renais crônicas (em animais idosos), piometra (infecção do útero) e outras infecções (inclusive dentárias) e hipertensão. Ou, então, das próprias doenças oculares, como catarata e úlcera de córnea, e, em casos mais extremos, linfoma ou tumores em qualquer parte do corpo, não necessariamente nos olhos ou cabeça.

Na prática, a uveíte não é uma doença em si, mas um alerta de que o animal está acometido de alguma outra enfermidade. Por isso, os tutores devem ficar atentos aos sinais mais comuns: olhos semiabertos, escurecimento da íris (a parte colorida do olho) e vermelhidão (hemorragia intraocular). Ao diagnosticar a uveíte, a primeira ação do médico-veterinário é realizar um check-up para investigar a causa primária do problema. Em paralelo, podem ser administrados colírios e anti-inflamatórios para diminuir o desconforto do animal.

Em caso de dúvida sobre estas e outras doenças oculares menos comuns, consulte sempre o médico-veterinário do seu pet. Ele é o melhor profissional para orientar sobre o esquema vacinal, prevenção, tratamento e demais cuidados da saúde animal.

 


Guilherme Ferreira da Silva Tamaki - médico-veterinário da equipe de Pronto Socorro do Veros Hospital Veterinário. Graduado pela Universidade Paulista (2017) e pós-graduando em Oftalmologia Veterinária e Microcirurgia Ocular pelo Instituto Qualittas, tem grande experiência na clínica médica de pequenos animais.

 

Veros Hospital Veterinário

Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista – São Paulo, SP.

Contato: contato@veros.vet 

Horário de Atendimento: 24h 

Marcação de consultas e exames: 📞 3900-7000 ou 94245-3421

Site: https://veros.vet/ 

Instagram: https://www.instagram.com/veros.vet/  

 

VetBR alerta produtores de gado de leite para 5 doenças que ameaçam o rebanho

Médico veterinário da mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país elenca sintomas e dá dicas de prevenção e tratamentos para enfermidades mais comuns, como a babesiose, e mais letais, como as clostridioses

 

O número de propriedades produtoras de leite no Brasil, atualmente superior a 1 milhão espalhadas por 99% dos municípios brasileiros, deve diminuir nos próximos anos, de acordo com a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Apenas as mais competitivas sobreviverão até 2030. Ou seja, aquelas propriedades capazes de se adaptar à nova realidade de adoção de tecnologia, melhorias na gestão e maior eficiência técnica e econômica.

Para a VetBR, a mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do Brasil, o bem-estar do rebanho terá papel cada vez mais fundamental para a sobrevivência e o sucesso do negócio. O produtor precavido e bem informado evita despesas adicionais com veterinários e medicamentos, reduz a mortalidade dos animais e aprimora a qualidade do seu produto final. Para atualizar os produtores com dicas e recomendações, a VetBR convidou o promotor e médico veterinário Leonardo Mendonça de Souza para listar as cinco principais doenças que afetam o gado de leite:


BABESIOSE

Causada pelos parasitas Babesia divergens, Babesia bigemina ou Babesia bovis, sendo este último o que mais afeta os bovinos. A Babesiose tem seu contágio feito por carrapatos e provoca a destruição das hemácias, células sanguíneas responsáveis pelo transporte de oxigênio. O animal perde a capacidade de absorver nutrientes dos alimentos, o que leva a falta de ar e anemia. Na maioria dos casos reduz em até 60% a produção de leite, podendo interrompê-la totalmente dependendo da carga parasitária.  

Sintomas: Fezes mais escuras, fedidas e pegajosas. A urina também fica mais concentrada. O animal também pode ter febre e perda de apetite. 

Tratamento: Como não existe vacina, o tratamento se limita ao uso do diaceturato de diminazeno.



ANAPLASMOSE

Doença também conhecida como Tristezinha ou Boca Branca dependendo da região do Brasil, possui via de transmissão, sinais clínicos e epidemiologia semelhantes à babesiose. O parasita habita o plasma sanguíneo e desregula a pressão gerada pelas proteínas, a chamada pressão osmótica, responsável por segurar o sangue dentro dos vasos. Como consequência o bovino acaba desenvolvendo edemas, inchaços e até a famosa barriga d’água. Estudos e relatos indicam que os casos são mais raros no sul do País em razão do clima frio, mas os animais acabam ficando ainda mais expostos e suscetíveis quando migram para outras regiões, podendo se contaminar mesmo com uma pequena carga parasitária.

Sintomas: Apatia, anorexia, emagrecimento, pelos arrepiados, coração acelerado, respiração acelerada, ausência de ruminação e icterícia, que é a coloração amarelada da pele e das mucosas do animal.

Tratamento: Além oxitetracilina, também é recomendado uso de vitaminas e hidratação com soro. Se detectada de forma precoce, o animal volta a ficar saudável com menos de dez dias de tratamento. 

 

TRIPANOSSOMÍASE

A popular doença de Chagas é causada por um protozoário do gênero Trypanossoma, que ataca a corrente sanguínea dos animais e rouba seus nutrientes. No Brasil, a espécie de maior relevância para os bovinos é o Trypanossoma vivax, que provoca o estado mais grave da doença. A transmissão se dá por meio de moscas hematófagas (que se alimentam de sangue), principalmente a mosca do chifre ou por seringa contaminada. O protozoário se aproveita de momentos de vulnerabilidade do animal no período de queda de imunidade para atacar, sendo muito comum durante o período de gestação da vaca, que pode acabar abortando e no pós-parto gerando retenções de placentas e emagrecimento progressivo. Em geral, compromete em até 25% da produção de leite do bovino, podendo interrompê-la completamente em casos mais graves. 

Sintomas: Febre, anemia intensa, fraqueza e perda de peso. Os animais infectados também podem apresentar lacrimejamento excessivo, conjuntivite inchaço nos cascos e vermelhidão. 

Tratamento: Como não possui vacina, o medicamento indicado pela Embrapa é o dimenazene (aceturato de dimenazene) como tratatamento suporte e o tratamento curativo e preventivo é feito com o Cloreto de isometamidium 2%. 

 

CLOSTRIDIOSES

As clostridioses, intoxicações causadas por bactérias do gênero Clostridium, estão entre as doenças que mais matam bovinos no Brasil. Entre as principais doenças dessa classe estão o botulismo, tétano, gangrena gasosa e carbúnculo sintomático. O animal geralmente se contamina com água ou carcaça infectada, sendo extremamente importante incinerar restos de animais mortos e evitar deixar o gado se hidratar próximo de córregos e nascentes. As clostridioses se caracterizam por ser extremamente rápidas e letais, podendo ocasionar morte súbita mesmo antes do aparecimento dos sintomas. Animais com menos de 4 meses de vida são mais vulneráveis, mas os adultos também podem vir a óbito.  

Sintomas: Deixa a musculatura do gado com aspecto esponjoso e a mucosa da pele com textura semelhante a de plástico bolha.  

Tratamento: A vacinação sistemática em todo o rebanho é considerada como principal medida preventiva. A primeira dose e a dose de reforço devem ser aplicadas quando o animal completa de 21 a 30 dias de vida. A vacinação semestral persiste anualmente. 

 

BRUCELOSE

Conhecida também como febre de malta ou aborto infeccioso, é uma infecção altamente contagiosa, causada por bactérias que pertencem ao gênero Brucella. A doença afeta fêmeas em idade reprodutiva a partir dos 24 meses, gerando aborto. Os machos também podem se contaminar, mas não apresentam sintomas por serem portadores intermediários. É transmitida entre os animais durante o contato com restos fetais contaminados ou através da inseminação artificial, quando o sêmen tem o agente infeccioso. A brucelose também pode ser transmitida para o ser humano pela ingestão de leite cru ou produtos derivados contaminados. Como acontece com as zoonoses, o produtor deve comunicar imediatamente ao Mapa quando um de seus animais testa positivo para a doença. Neste caso, a fazenda é lacrada pelo Ministério e todo rebanho é submetido a exame sorológico. No gado leiteiro, a brucelose pode causar até 25% de perda na produção. 

Sintomas: Nas fêmeas, os principais sinais de infecção são repetições de cio, corrimento vaginal, nascimentos prematuros e abortos no terço final da gestação.

Tratamento: Por se tratar de uma doença sem cura e altamente infecciosa, a melhor forma de evitar a ocorrência da brucelose bovina é através da vacinação preventiva e obrigatória para os rebanhos. Também é preciso realizar a marcação dos animais vacinados (com a letra V na face direita do animal). A vacinação ocorre em uma única dose (vacina B19) e apenas nas fêmeas com idade entre 3-8 meses. Já os animais acima de 8 meses devem ser vacinados com o imunizante RB 51, pois é uma cepa diferente. A vacina dará maior imunidade a essa fêmea que também deve ser marcada com ferro quente, porém na face esquerda.

 

VETBR


Que friaca! Seu pet também precisa de cuidados especiais no frio

Veterinário dá dicas de como manter o bem-estar do seu bichinho durante o inverno

 

O frio chegou com tudo! E não são só os humanos que sofrem com esse tempo. Apesar de sua pelagem, muitos pets possuem sensibilidade ao clima gelado, fazendo com que seus tutores adotem medidas cautelosas para que seus bichinhos fiquem confortáveis durante o inverno. 

Mas é importante relembrar que os cuidados vão muito além de simplesmente colocar uma roupa fofa e quentinha no seu peludo. Antes de qualquer coisa, é preciso sempre respeitar os limites e a natureza deles. Confira algumas dicas dadas pelo médico veterinário Rogério Fonseca, responsável pelo Hospital Veterinário Amparo.


1.   Agasalhe seu pet

Rogério recomenda o uso de agasalhos no animal, mas com cuidado. “Escolha uma roupa confortável, para que seu pet não fique incomodado ao se movimentar, e também adequada para seu corpo”, explica Rogério. 

Ele ressalta ainda que a roupa do animal precisa estar totalmente higienizada, uma vez que durante o frio, pode acontecer a maior proliferação de microrganismos que fazem mal para a saúde dos animais. Colocar cobertores em suas caminhas também é uma dica de ouro.


2.          Evite passeios nas horas mais críticas 

Como os cachorros tendem a sentir muito frio, os tutores devem priorizar os horários de passeio onde tenha mais incidência de luz solar, evitando os horários mais gelados, como ao amanhecer e no início da noite. 

Rogério explica que o vento frio pode incomodar os animais e até provocar otites, que são inflamações no ouvido dos cachorros que causam dor. “Além disso, a diminuição da temperatura pode causar hipotermia e os sintomas são hipotensão, diminuição da frequência cardíaca, rigidez muscular, perda de consciência e tremores”, finaliza o veterinário. 


3.          Mantenha a vacinação de gripe em dia

A gripe é uma doença frequente tanto em humanos quanto em pets durante todo o ano, mas especialmente no frio. Nesse período, é comum que as casas fiquem mais fechadas, o que impede a circulação do ar. 

Por isso, manter em dia a vacinação contra gripe no seu pet é de extrema importância para evitar o adoecimento do seu pet, assim como a transmissão em outros. E lembre-se: “Caso seu bichinho apresente algum sintoma da doença, consulte um veterinário, pois o profissional saberá orientar o tutor da maneira correta”, afirma Rogério.


4.          Seque bem seu bichinho após o banho

Após dar banho no seu pet, seque bem sua pelagem para evitar a proliferação dos micro-organismos e o surgimento da hipotermia. Se o cão fica exposto à umidade, ele se torna mais propenso a desenvolver problemas de pele.

 

Amparo Hospital Veterinário 

Asa Sul CLS 111 BL.C LJ.36

Aberto 24h

Instagram: @amparomedvet


Florais para PETs: Para que servem e como usar?

Essência feita com extratos da natureza tem dosagem diferente para os animais

Medo, ansiedade ou até mesmo ciúmes, são sinais que indicam que está na hora de entrar com alguma medicação para o pet (Imagem: unsplash)


Um produto ainda não muito conhecido é o calmante para pets, o floral. A essência é composta por extratos líquidos naturais de plantas, flores, árvores e folhas, que são altamente diluídos e propõem ações terapêuticas que se destinam ao equilíbrio dos problemas emocionais em cada indivíduo. Alguns tutores já utilizam os florais para os animais de estimação, quando os mesmos estão passando por uma nova rotina ou precisando amenizar a ansiedade, agressividade ou no caso de até mesmo por ter sido adotado recentemente, por traumas do passado como maus tratos. Uma estimativa feita pela OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que mais de 30 milhões de cães e gatos estejam em situação de abandono e maus-tratos no Brasil.

Não é em qualquer farmácia veterinária que você vai encontrar o floral próprio para pets, mas a Upvet, rede de farmácia de manipulação, que é especializada no assunto, pensando sempre no bem estar dos bichinhos, possui os medicamentos e linhas de cosméticos ideias para o perfil de cada pet. “A fórmula dos nossos florais são compostas por base glicerinada e teor alcoólico baixíssimo. São feitos com uma base própria para o trato gastrointestinal dos animais, sendo composições que não agridem os bichinhos”, comenta Lisandro Corazza, CEO da Upvet. 

Entender o que um animal de estimação sente exige muita sensibilidade e atenção, muitos donos ainda têm dificuldade de identificar o que o seu bichinho está pedindo ou sentindo. Saber quando o seu animal está com depressão ou ansiedade é dolorido, porém necessário. Os primeiros sintomas são falta de apetite, isolamento, agressividade, coceira ou lambedura excessiva. “É preciso prestar bastante atenção se o seu animal apresentar algum desses sintomas. Quando mais cedo for tratada a doença, em menos tempo o seu animal apresentará os resultados de cura e a doença não vai se agravar para casos mais graves”, ressalta Patricia Corazza, Manager e Co-CEO da rede de farmácias de manipulação UpVet. 

Caso o tutor perceba alguma mudança de comportamento no seu pet, é viável que ele entre com o Floral. Esse extrato líquido pode ser aplicado diretamente na boca do animal, ou diluindo algumas gotinhas no local em que ele bebe água, e quando o animal fizer o uso não perceberá que tem uma substância diferente. Segundo o Google, houve um crescimento de 82% sobre o termo “floral para animais”, no período entre janeiro de 2021 a janeiro de 2022. 

Cada vez mais veterinários e tutores do mundo todo vêm comprovando os benefícios do floral para a saúde dos bichinhos, fazendo com que eles se sintam bem e longe de qualquer distúrbio emocional “Além de ser completamente natural e nada invasivo, o floral não possui contraindicações. Por isso essa terapia é tão indicada”, ressalta Lisandro. 

Na UpVet eles também possuem outros tipos de produtos para facilitar a rotina do bichinho, como biscoitos medicamentosos, que possuem sabores atraentes para o animal na hora de ingerir o remédio.  

É essencial que além do tratamento com o floral, seu animal possua uma rotina saudável, com alimentação balanceada, exercícios e brincadeiras. Além de todo o carinho e preocupação, o bem estar dos bichinhos precisa também ser prioridade para os donos.


  
UpVet

https://www.upvet.com.br/ 


19 de maio: Dia Mundial de Doação do Leite Humano

Especialistas explicam a importância, benefícios e como realizar a doação do leite materno

 

O leite materno é a melhor e mais completa fonte de nutrientes para proteção e crescimento do bebê durante o seu primeiro ano de vida. Quando a amamentação é exclusiva até os seis meses de idade, desempenha papel fundamental nas condições ideais de saúde do lactente, com repercussões benéficas que se estendem por toda a vida.

 

Este leite oferece praticamente todos os nutrientes como, proteínas, açúcar e gordura que o bebê precisa e também contém muitas substâncias que beneficiam o seu sistema imunológico, incluindo anticorpos, enzimas e células brancas do sangue.

 

As propriedades citadas são de extrema importância para bebês até os 2 anos de idade, no mínimo. Porém, nem todas as mulheres são capazes de amamentar seus filhos, por diversos fatores, como a impossibilidade de produzir leite ou alguma doença que atrapalhe tal ato. Por isso, o dia 19 de maio é reconhecido como o Dia Mundial de Doação do Leite Humano, para incentivar e conscientizar sobre a iniciativa.

 

Michelle Ferreira (@michelleferreiranutri), nutricionista da Nutrindo Ideias (@nutrindoideais), argumenta que é importante que a doação seja feita por lactantes que estão no processo de amamentação e produzem um volume de leite acima da necessidade do bebê. Segundo a legislação RDC N° 171, além de apresentar o excesso de leite, a doadora deve ser saudável, não usar medicamentos que impeçam a doação e não consumir álcool e/ou tabaco. “As lactantes que desejam doar seu leite, devem preencher uma ficha cadastral oferecida pelo banco de leite e apresentar exames realizados no último trimestre do pré natal, como o de Sífilis, Hemograma, Hepatite B e C e HIV. O prazo de validade dos exames tem de ser de 6 meses”, completa Michelle.

 

Sobre o procedimento, a Dra. Camila Ramos (@dracamilaramos), especialista em reprodução humana e climatério, instrui que o momento certo para retirar o leite é após o término da amamentação do bebê da lactante, e a retirada pode ser feita manualmente ou com a ajuda de bombas esterilizadas. O líquido deve ser colocado em um frasco de vidro com uma boca larga e tampa de plástico, podendo ser reutilizado desde que seja desinfetado. Para finalizar, ela comenta sobre a conservação: “Fora da geladeira, o leite pode ser consumido em até 2 horas. Na geladeira, ele pode ficar armazenado por até 12 horas, em uma temperatura de, no máximo, 5°C. No freezer, ele pode ser armazenado por até 15 dias, com temperatura abaixo de -3°C”.

 

No período de pandemia, uma dúvida comum é se as lactantes vacinadas contra a COVID-19 podem produzir anticorpos para a doença e beneficiar outros bebês, e Michelle aponta que já existem estudos que comprovam a transferência dos anticorpos contra a COVID através do leite materno, porém ainda não é possível saber se a quantidade de anticorpos transferidos garante a proteção do recém-nascido, logo, novos estudos são necessários para chegar à conclusão se os bebês amamentados por este leite materno estarão imunes à doença.

 

Para encontrar um Banco de Leite mais próximo para realizar a doação, acesse o site: Localização dos BLHs e Postos de Coleta | rBLH Brasil (fiocruz.br)

 

 

Fontes:  

CAMILA RAMOS – GINECOLOGISTA ESPECIALISTA EM REPRODUÇÃO HUMANA – @DRACAMILARAMOS - https://www.instagram.com/dracamilaramos/ - Ginecologista e obstetra, referência em reprodução humana e climatério.

 

MICHELLE FERREIRA - NUTRICIONISTA - NUTRINDO IDEAIS - @NUTRINDOIDEAIS - http://Instagram.com/nutrindoideais - Maior clínica multidisciplinar do Brasil. Conta com profissionais especializados em todas as áreas de saúde para todas as idades. MAIS DE 20 ESPECIALIDADES - https://nutrindoideais.com.br/servicos/


Febrasgo reforça a importância da doação de leite humano em dia Mundial da Doação


Dia 19 de maio é celebrado o Dia Mundial de Doação do Leite Humano. Dados do Ministério da Saúde apontam que, anualmente, mais de 10% das crianças prematuras precisam de alimento doado. Para se ter uma ideia do cenário, este mês, o Banco de Leite Humano de Sergipe divulgou a informação de que necessita de novas doadoras, uma vez que a unidade conta com 84 doadoras recorrentes, sendo o ideal 400. 

Presidente da Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), a ginecologista e obstetra Dra. Silvia R. Piza Ferreira Jorge ressalta a importância da amamentação. "Atualmente, é considerado de fundamental importância no desenvolvimento e prevenção de doenças, como a hipertensão, doenças cardiovasculares, cânceres, entre outras”, diz. 

Os benefícios da amamentação não se restringem apenas aos bebês. As doadoras também são impactadas pelo ato. “A amamentação complementa a evolução e desenvolvimento da glândula mamária. Contrariamente no pós-parto, quando se observa a regressão das adaptações do organismo materno que acontecem na gravidez, as mamas completam seu desenvolvimento com os processos fisiológicos que envolvem a amamentação. Esse ciclo é muito importante favorecendo a prevenção de doenças mamárias, e o câncer de mama”, explica Dra. Silva da Febrasgo. 

Complementarmente à Dra. Silvia, o Dr. Sergio Makabe, vice-presidente da mesma Comissão da Febrasgo, esclarece quanto à idade ideal para o desmame do bebê. “A recomendação do aleitamento materno exclusivo é até o sexto mês de vida e continuado até o segundo ano de vida ou mais”, completa.

O desmame precoce, contudo, pode ser um problema para o recém-nascido. O Dr. Sergio relata quais são os malefícios à saúde. “O desmame precoce pode levar à ruptura do desenvolvimento motor-oral adequado, prejudicando as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala. Pode levar também a diminuição da proteção para doenças metabólicas e proteção do sistema imunológico do recém nascido”, explica.



Bancos de leite no Brasil

A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH) é uma iniciativa do Ministério da Saúde e é a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo. Segundo a rBLH, o país dispõe de 224 bancos e 216 pontos de coleta. “Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano. Basta estar saudável e não tomar medicamentos que interfiram na amamentação”, informa Makabe.


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