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quinta-feira, 19 de maio de 2022

O RISCO DA PERDA DE TALENTOS NAS STARTUPS


Se trabalhar em promissoras startups sempre foi um sonho para muitos jovens profissionais, especialmente da área de Tecnologia, e muitas boas oportunidades foram abertas no segmento e abraçadas por eles, parece que, em um mundo em crise, entre os impactos da guerra na Ucrânia, alta dos juros e risco de recessão, além da COVID-19, a vida nas startups parece estar se tornando mais difícil. 

Só nos Estados Unidos, as startups demitiram mais de 2 mil funcionários no mês de março. Na Índia, foram 2,7 mil dispensas ao longo de 2022. Estima-se que mil terceirizados foram afetados por essas demissões. Só nesse ano, três startups avaliadas acima de US 1 bilhão demitiram em massa. Além da pressão das demissões, a cobrança de metas inalcançáveis também tem levado muito profissionais a abandonarem os seus cargos, afetados pela síndrome de Burnout. 

Embora o negócio de muitas startups tenha se acelerado durante a pandemia, novos desafios surgiram globalmente, impactando o ânimo dos investidores e afetando a economia de diversos países. Nesse contexto, tudo indica que o mercado da startups será ainda mais desafiador, inclusive no que se refere à retenção dos talentos. 

Tão importante quanto promover as inovações e adequações da startups a esse cenário, é fundamental desenvolver um trabalho cuidadoso de gestão de pessoas, no momento que as pressões provêm de diferentes fontes. Como a busca por resultados pode ser especialmente intensa em empresas que precisam escalar rapidamente o negócio, são cada vez mais frequentes os casos de profissionais de startups que querem largar o emprego. E aqui, falamos de colaboradores que valorizam, acima de tudo, as oportunidades de desenvolvimento, e que são, portanto, um ativo valioso no desenvolvimento da empresa. 

Os valores da geração de millenials, que compõem boa parte do quadro das startups, ficam evidentes em pesquisa do Instituto Gen Z, segundo a qual 90,6% dos entrevistados querem oportunidades de desenvolvimento, e 75% buscam flexibilidade e equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho. Já a importância dos salários e benefícios é apontada por 59,4% deles, enquanto o respeito aos valores e cultura da empresa é indicado por 53,1%. Sentirem-se estimulados, engajados de fato com o negócio, vendo espaço para crescer, sem comprometer a saúde física e mental, são, portanto, condições vitais para reter esses talentos, mais do que uma boa remuneração. 

Por outro lado, perder esses talentos, por conta da contingência de demissões ou devido a um ambiente pouco favorável à sua retenção, é algo que poderá demandar reavaliações mais adiante. Por isso, é preciso entender quem são esses colaboradores, o que se pode esperar deles e o que eles esperam da companhia, realizando um diagnóstico do perfil comportamental, para embasar as decisões e evitar medidas assoberbadas na gestão de pessoas, E, a partir daí, criar um plano de ações que impacte positivamente a equipe, fidelizando os talentos que fazem a diferença no negócio.

 

Jean Patrick - master coach e treinador comportamental, CEO e founder head coach do Instituto Jean Patrick.


Sedãs: conheça os 5 modelos mais acessíveis no Brasil

Segundo hub de conteúdo da Webmotors, mesmo após perder força nos últimos anos segmento permanece com boas opções de compra

 

Nos últimos anos, tem crescido cada vez mais a preferência dos brasileiros e o desejo em adquirir um veículo SUV. Mas, apesar dessa categoria liderar o sonho de consumo dos usuários, os sedãs, juntamente com os hatches, continuam em alta.

De acordo com o WM1, hub de notícias da Webmotors, ainda há ótimas opções da categoria disponíveis no mercado com preços mais acessíveis para quem ainda não pode ter um esportivo.

Em 2021, a lista com os cinco sedãs mais vendidos contou com Chevrolet Onix Plus; Toyota Corolla; Volkswagen Voyage; Fiat Cronos; e Hyundai HB20S. Confira abaixo boas opções de sedã a partir de R$ 81 mil selecionadas pelo WM1:


Hyundai HB20S – R$ 80.990

A configuração sedã do Hyundai HB20 faz do carro o mais barato da categoria atualmente: na versão Vision, pode ser comprado por R$ 80.990. O veículo é equipado com motor Kappa 1.0, que atua em conjunto com a transmissão manual de cinco marchas. A potência varia de 75 a 80 cv, de acordo com o combustível.

O modelo é bem equipado desde a versão de entrada e como destaque conta com central multimídia, com pareamento de smartphone por meio do Android Auto e do Apple Carplay, bem como ar condicionado, direção elétrica e computador de bordo com sete funções.



Chevrolet Onix Plus – R$ 82.760

Outro modelo disponível na lista que também tem configuração hatch disponível é o Chevrolet Onix Plus. A versão mais em conta é a LT, que tem preço de R$ 82.760. O sedã da GM também possui embaixo do capô um motor 1.0 aspirado. Nesse caso, a potência é de 78 cv com gasolina e 82 cv com etanol. A transmissão é manual de seis marchas.

O carro é equipado com o Chevrolet MyLink, uma tela sensível ao toque de 8 polegadas com integração com smartphones via Android Auto e Apple CarPlay, Rádio AM/FM, Função Audio Streaming, Bluetooth para até dois celulares simultaneamente e entrada USB.


Renault Logan Life – R$ 82.590

A montadora francesa Renault é representada pelo Logan na configuração Life, que tem preço de R$ 82.590. O carro está disponível com motor 1.0 flex aspirado. O propulsor gera 79 cv de potência com gasolina e 82 cv quando abastecido com etanol. Aliada ao motor está a transmissão manual de cinco marchas.

No conjunto de equipamentos, destaque para o sistema start-stop, vidros elétricos dianteiros e ar condicionado.


Fiat Cronos – R$ 83.409

Por mais que tenha um nome diferente, o Fiat Cronos é considerado o sedã do Argo, e é vendido por R$ 83.409. 

O Cronos em sua versão de entrada é equipado com motor 1.3 litros Firefly, que gera 98/107 cv de potência. O propulsor trabalha em conjunto com a transmissão manual de cinco marchas.

O sedã conta com predisposição para rádio (2 alto-falantes dianteiros, 2 alto-falantes traseiros, 2 tweeters e antena), quadro de instrumentos 3,5" multifuncional com relógio digital, calendário e informações do veículo em TFT personalizável e ar condicionado.


Volkswagen Voyage 1.0 – R$ 84.110

Por fim, o quinto sedã mais em conta do mercado nacional é o alemão Volkswagen Voyage. Hoje, o carro é vendido em versão única com motor 1.0 litro MPI que gera 84 cv de potência no etanol e 77 cv com gasolina. A transmissão é manual de cinco marchas.

A configuração tem como destaques freios com sistema antitravamento e distribuição eletrônica de frenagem, além de ar condicionado com filtro de poeira e pólen, direção hidráulica, sistema de partida a frio sem reservatório adicional de gasolina, banco do motorista com ajuste de altura e vidros dianteiros elétricos.

 

Webmotors

www.webmotors.com.br


Enem 2022: como organizar a rotina de estudos faltando seis meses para o exame

Coordenadora do Ensino Médio da Escola Vereda fala sobre a importância de fazer simulados para um bom desempenho no Enem e nos vestibulares

 

As inscrições para o Enem 2022, que acontece nos dias 13 e 20 de novembro, vão até o dia 21 de maio. É nesse período que a preparação para o exame se intensifica, assim como as preocupações dos estudantes em relação ao calendário e à rotina de estudos. Muitos ficam com a dúvida: afinal, ainda dá tempo de montar um cronograma e começar agora a se dedicar para os exames? A coordenadora do Ensino Médio da Escola Vereda da Mooca, Bárbara Molina, responde que sim: “dá com certeza, mas eles precisam ter muito foco e mentalizar quais são os seus objetivos”.

 

De acordo com ela, é frequente candidatos se enganarem e acharem que estão estudando com eficiência no seu aparelho eletrônico, quando, na verdade, para cada hora de trabalho, o estudante passa metade olhando para as redes sociais. Para auxiliar os estudantes nesse autopoliciamento, Bárbara orienta-os a usarem um método que se baseia na divisão do tempo em períodos de 25 minutos para a realização ininterrupta dos deveres e em intervalos de cinco minutos para o descanso, sendo a pausa maior – entre 15 e 30 minutos – a cada quatro ciclos. “Vários concurseiros pelo país utilizam a técnica e dá super certo, porque ela ajuda na concentração e produtividade”, reforça.

 

Em relação à quantidade de horas de estudo por dia, a coordenadora orienta a começar de forma gradual e a otimizar o tempo já durante as aulas. “O mais importante para quem ainda está na escola é que utilize o tempo de aula como um tempo de estudo, então, um tempo de bastante foco, aproveitando também para tirar todas as eventuais dúvidas que surgirem com o professor”. Para quem já está fora da escola, Bárbara indica assistir videoaulas já anotando os pontos principais, para não se distrair, e se utilizar de plataformas que tenham os exercícios já resolvidos para facilitar.

 

De acordo com a coordenadora, é importante que os alunos não deixem para trás nenhum conteúdo. No entanto, em vez de focar nos conteúdos de maior dificuldade, ela sugere que eles utilizem o tempo para melhorar a redação, já que a produção textual tem um peso muito grande nas provas. Para isso, o estudante precisa saber como estruturar o texto e estar inteirado no que está acontecendo no Brasil e no mundo, de forma a ter mais ferramentas para construir seus argumentos. “Você pode, no ônibus, por exemplo, ouvir o podcast de algum jornal, ler alguma matéria, ouvir algum comentarista falando. Existe uma grande variedade de veículos e tipos de conteúdos especialmente nos podcasts. Esses materiais são ótimos para se informar e aumentar o repertório sociocultural, que é essencial na redação”, afirma.

 

A última dica dada por Bárbara é que o candidato simule em casa as provas como no dia oficial, ou seja, que ele imprima o exame de edições passadas, se organize para estar pronto e começar a prova às 13h, sem distrações e sem ter acesso ao celular, já que de nada adianta dominar todos os conteúdos e não estar preparado para as exigências físicas e emocionais dos exames. “Isso é algo que pega muito nos alunos, de não conhecerem a prova, de não saberem o que é ficar sentado ali durante cinco horas direto, ou de não conhecerem o que é fazer tantas questões em tão pouco tempo. Então, quanto mais fizerem, menos surpresas terão no dia que estiver valendo de verdade”, conclui a coordenadora.

 

Escola Vereda

www.escolavereda.com.br


Benefícios flexíveis: por que eles se tornaram decisivos nos processos de recrutamento e seleção?


Altos salários já deixaram de ser os maiores atrativos de uma vaga. Com as mudanças no mercado impulsionadas pela pandemia, novos critérios de seletividade emergiram, abrindo espaço para outros atrativos que são muito valorizados pelos profissionais. Dentre eles, os benefícios flexíveis são alguns dos mais populares e importantes tanto para a atração quanto retenção de talentos.

Um dos maiores ensinamentos proporcionados pelo isolamento social foi a importância da qualidade de vida em nossa rotina. Fugindo de modelos rígidos e sobrecarregados, propostas empregatícias que permitam conciliar as reponsabilidades profissionais com lazer e entretenimento ganharam força – assim como remunerações que estimulem essa união, em prol de uma maior satisfação dos times.

Indo ao encontro dessa nova demanda, os benefícios flexíveis surgem como aliados perfeitos, em especial nos processos de recrutamento e seleção. Quando ofertados, podem ser personalizados e adaptados para todas as necessidades e realidades, independentemente do porte ou segmento de atuação da companhia. Dentre os mais vistos no mercado – fora o plano de saúde corporativo – estão o vale-cultura, cupons para cinemas, teatros, viagens, e muitas outras opções de entretenimento e descontração.

A concessão destes benefícios flexíveis pode ocorrer de formas variadas. Uma das opções mais vantajosas e, que vem crescendo no mundo corporativo, são os famosos cartões de débito. Neles, toda a quantia condizente aos benefícios é depositada diretamente, permitindo que cada funcionário aloque o valor conforme suas preferências.

Optar pelo uso destes cartões evita o pagamento de taxas e cobranças excessivas do Imposto de Renda tanto para a empresa quanto para o colaborador. A redução de custos é imensa – permitindo, até mesmo, que não precisem dispor de um alto salário para determinadas vagas. Um pacote de benefícios flexíveis atrativo possui grandes chances de compensar uma remuneração menor.

Como prova de tamanhas vantagens, um estudo feito pela consultoria Willis Towers Watson mostrou que 78% das empresas pretendem diferenciar seus benefícios oferecidos nos próximos anos, como estratégia primordial para atender as necessidades individuais de seus funcionários. Ao escolher uma vaga ideal, os profissionais vão olhar para um todo: desde a possibilidade de aprendizado, ao salário e pacotes complementares. Em meio a este novo cenário, o segredo de sucesso é, justamente, conseguir equalizar e trazer a melhor balança dentre esses três aspectos.

Muitas soluções estão emergindo no mercado, abrindo portas para que os empreendimentos escolham o conjunto que esteja de acordo com seu orçamento e desejo dos times. Mas, além de suprir a demanda interna, sempre busque entender os anseios dos talentos que deseja atrair, e de que forma conseguirá se diferenciar dos concorrentes para chamar sua atenção.

O futuro do trabalho será pautado, dentre tantas mudanças, nas individualidades dos profissionais. Hoje, não há mais como imaginar um modelo de negócios rígido e impermeável, que não se preocupe em proporcionar uma boa qualidade de vida a todos os envolvidos no negócio. É preciso lidar com cada funcionário de maneira personalizada, trazendo uma novidade para sua rotina e, fazendo-o se sentir valorizado pela gerência. Assim, sua empresa não apenas conseguirá reter talentos fundamentais para seu destaque no mercado, como também criará um esplêndido ativo de atração dos melhores talentos da sua área.

 

 Jordano Rischter - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

 Wide

https://wide.works/


Rompendo rótulos e preconceito no mercado de trabalho

Quem mais sofre preconceito são os profissionais pretos, acima dos 40 anos, mulheres, portadores de necessidades especiais, entre outras minorias 

 

Por mais que as discussões sobre discriminações na sociedade venham crescendo, ainda temos muito para refletir sobre a identificação e ruptura dos estereótipos sociais, que dão origem a preconceitos e ações discriminatórias dentro do mercado de trabalho.   Já está mais do que na hora das lideranças das empresas entenderem, que o rótulo social insere o ser humano em grupos que olham somente para o exterior de cada um, o que não define qual é a verdadeira qualificação de um profissional ou candidato a uma vaga de trabalho.

O rótulo ou estereótipo no mercado profissional pode ser cruel com todas as pessoas, mas é especialmente mais cruel com as mulheres, as pessoas pretas, aqueles que tem mais de 40 anos, quem é portador de necessidades especiais, entre outras minorias. Essas pessoas encontram inúmeras dificuldades tanto durante um recrutamento para uma vaga profissional como também na ascensão profissional e financeira dentro das empresas. Pesquisas comprovam, que mulheres e pessoas pretas ainda possuem salários menores e são minoria nas posições de lideranças nas companhias. Com isso, podemos constatar que mais do que competência, ainda predomina o padrão estético e comportamental, que julga com desigualdade e diferenciação na escolha dos indivíduos.


Conscientização e mudança

Além de implantações de ações públicas do governo e de leis — como a do Jovem Aprendiz, a de cotas PCD e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) —, as empresas precisam se conscientizar e buscar ações que eliminem todo e qualquer preconceito em suas gestões. Lembrando, que isso só será possível se em primeiro lugar os gestores admitirem que a discriminação existe.

O assunto deve ser pauta dos assuntos internos e até de treinamentos e congressos, que trabalhem o assunto em equipe, lembrando que a empatia e o respeito às individualidades reduzem conflitos e trazem leveza ao ambiente profissional. As pessoas que se sentem vítimas de algum tipo de discriminação dentro da companhia devem ter espaço aberto para expor a sua dificuldade e chegar a uma solução ou entendimento com todo apoio da equipe de Recursos Humanos. Outros funcionários, que presenciaram atitudes deste tipo em seus departamentos, devem colaborar intervindo ou levando a situação a líderes que possam solucionar o problema.


Empatia profissional

A discriminação não deve ser tolerada em ambiente de trabalho e é preciso deixar claro que liberdade de expressão não dá carta branca para o preconceito. Pois, respeito, solidariedade e empatia, são valores fundamentais em ambientes corporativos. Portanto, atitudes de preconceitos devem ser punidas, seja com advertências, afastamentos ou respondendo à justiça, dependendo do caso.

O preconceito, muitas vezes, está enraizado nas palavras e, por isso, as empresas devem levar ao conhecimento dos funcionários o Manual Prático de Linguagem Inclusiva — podendo até criar uma cartilha interna sobre o assunto.  Há determinados tipos de piadas e palavras que são ofensivas e as pessoas precisam ter mais consciência sobre esse tipo de comportamento.  A relação do trabalho deve ser pautada pelo respeito, lembrando que, a diferença entre um profissional e o outro está apenas relacionada a eficiência, habilidade e competência, e isso, independe da idade, da ascendência ou de qualquer outro fator desse tipo.


Bons exemplos de inclusão

Algumas empresas buscam programas específicos de inclusão para os que possuem menos oportunidade e vivem uma situação de vulnerabilidade social. Há exemplos como o Programa de Trainee da Magalu, voltado 100% para pessoas negras, e ­eu mesma trabalhei num projeto da Seda para jovens entre 16 e 18 anos, cujo o objetivo era fazê-las acreditar nas suas capacidades de realizar seus objetivos de vida em todas as áreas, incluindo profissional e financeira.  

Já o departamento de Recursos Humanos deve se precaver contra qualquer tipo de rótulo e preconceito, lembrando que diversidade favorece o ambiente profissional, pois gera troca de experiência. Na contratação de pessoas é necessário não só checar suas habilidades, mas também levar em conta o histórico de vida e as dificuldades encontradas.  Somente desta forma, as oportunidades serão distribuídas em igualdade entre todos os candidatos.  Há requisitos que podem ser exclusivos e dependendo da vaga podem ser flexibilizados, como por exemplo o inglês, que nem todos tiveram a oportunidade de se aprofundar na disciplina em escolas públicas.


Mudando o cenário de preconceito

Ainda há inúmeras empresas com unanimidade branca ou onde a maioria ainda é homem. Está mais do que na hora destas companhias repensarem esse sistema e começarem a fazer uma análise interna de quantas mulheres ou pessoas pretas estão na liderança? Quantos funcionários com mais de quarenta anos fazem parte da equipe? Ou ainda, se estão dando espaço para todos que, de alguma forma, sofrem preconceitos?

Já vemos em algumas emissoras de televisão e até em campanhas publicitárias maior diversidade de raça, de cor, de gênero e até de estilo e, aos poucos aquele padrão branco, magro e perfeito — muito visto nas passarelas da moda — vai dando lugar a realidade da dissemelhança. Que assim seja também no mercado de trabalho!

  

 Kelly Stak- consultora de RH e especialista em desenvolvimento de pessoas e escritora do livro "Rótulos Não Me Definem: Uma História de Resiliência"

 

"Decisões de Alto Impacto": o livro que vai te ensinar a decidir nos negócios e na carreira com mais assertividade

Todos os dias, tomamos decisões – algumas corriqueiras, como escolher almoçar um prato balanceado ou um fast food, outras mais complexas, como definir qual será a próxima campanha de marketing da empresa, por exemplo. Ambas possuem consequências, mas a última certamente tem maior impacto. Pensando nessas decisões em que o peso é maior, cheguei aos três pilares mais importantes que trazem mais assertividade nas escolhas: informação, emoções e valores.

Recolher informações e dados que nos ajudem a entender o contexto no qual uma decisão será tomada, sua origem, seus riscos e suas oportunidades, é uma forma de se preparar para agir. O segundo ponto é o emocional: faz parte do processo de gestão lidar com frustrações, medos, sonhos, ambições… a questão principal é equilibrar a balança – não dá para decidir algo importante quando estamos estressados ou emocionalmente tomados. Por último, e ao meu ver, mais importante, é que as decisões precisam ser baseadas em seus princípios e valores. Costumo brincar que se eu não puder comentar sobre uma decisão durante o jantar com minha família, é porque a escolha que fiz não está de acordo com os meus valores ou questões éticas, – que nos garantem o princípio da boa convivência. 

Foi a partir dessas observações que criei uma metodologia de tomada de decisão e trago na semana que vem, pela editora AltaBooks, a obra “Decisões de Alto Impacto – como decidir com mais consciência e segurança na carreira e nos negócios”. Neste novo livro, proponho uma reflexão para que tenhamos as rédeas de nossa vida – o primeiro passo é o autoconhecimento: ao identificar seu perfil, seu propósito e seus valores, decisões profissionais e pessoais ficam mais fáceis. É possível aprender estratégias e técnicas que podem aumentar a margem de sucesso de nossas decisões. Ainda que erremos, o fato de estarmos conscientes e bem posicionados com relação aos nossos valores na tomada de decisão que fizermos, diante das alternativas que se apresentam, enfrentaremos eventuais falhas e consequências com mais tranquilidade. Também, aprenderemos com eventuais erros, sendo possível identificar de maneira clara em que momentos nos equivocamos no processo, corrigindo-os e não incorrendo mais no mesmo erro.

Se no dia a dia não conseguimos evitar tomar decisões, assim como também é impossível deixar de respirar ou piscar os olhos, podemos aprender a manejá-las. Decidir sobre as coisas de uma maneira mais racional e consciente, nos permite encarar o processo com mais leveza e segurança. O ambiente dos negócios, com suas pressões e prazos desafiadores, acaba por nos incentivar a tomar decisões importantes de maneira automática, o que nos tira o tempo para organizar as ideias e refletir com relação às escolhas que temos à nossa frente. A consequência desse hábito é que frequentemente nossas decisões são de uma qualidade inferior àquela que tomaríamos caso agíssemos de uma maneira mais refletida, racional e lógica. 

Além de proporcionar ao leitor que trilhe seu próprio caminho, um grande diferencial do livro, além de trazer uma metodologia, é exatamente o público a que se destina: enquanto a maioria dos livros do gênero foca só em negócios, “Decisões de Alto Impacto”  também fala sobre carreira, dando exemplos práticos de tomada de decisões – como um adulto de 40 anos que está pensando em mudar de profissão. Quais perguntas ele deve se fazer antes de abandonar uma carreira sólida na área de marketing para abrir um restaurante? No hall das alternativas a uma decisão, devemos procurar isolar as emoções e usar a razão e a reflexão sobre as escolhas possíveis. Quais as consequências dessa escolha? Quantas pessoas serão beneficiadas? São questões fundamentais a se fazer, lembrando que quanto maior o número de beneficiados, maior a chance de ser uma decisão assertiva, pelo engajamento que ela pode proporcionar.

Não há nada melhor do que aprender qual a melhor decisão a tomar na prática, ou seja, vivendo as consequências de cada escolha e, dessa forma, tendo a decisão sido tomada de forma consciente, nos tornamos cada vez melhores em tomar decisões que se apresentarão pela frente. Por isso, tomar uma decisão é um processo de aprendizagem. Quando fazemos escolhas consistentes e alinhadas com os nossos valores, ganhamos confiança e ficamos mais confortáveis e rápidos ao fazer as próximas. Saber como decidir de maneira inteligente e eficaz é uma das habilidades mais importantes para o sucesso profissional. A necessidade de estarmos à altura de um mercado de trabalho que está sempre se transformando e sendo modificado por novas tecnologias e modelos de gestão, faz com que tenhamos que tomar decisões de alto impacto, com o risco de, se não escolhermos um bom caminho, sofrermos consequências desconfortáveis ou nocivas para nós e terceiros. O que temos que aprender é por onde queremos caminhar, de que forma, e fazer com que as coisas sejam feitas com respeito à ética e aos nossos valores. 

 

Uranio Bonoldi - palestrante e especialista em negócios e tomada de decisão, é professor do Executive MBA da Fundação Dom Cabral, onde leciona sobre "Poder e Tomada de Decisão". Foi educado no método Waldorf, e graduou-se e pós-graduou-se em administração de empresas pela FGV-SP. Mora em São Paulo com a esposa e é pai de dois filhos. Em seu Livro 1, a série "A Contrapartida" cativou rapidamente milhares de leitores, tornando-se um best-seller principalmente pela qualidade da trama e pela valorização da diversidade cultural brasileira.

 

Como a pandemia fortaleceu o mercado de cloud computing?


Estamos vivenciando o cenário de transformação pós-pandemia. Dentro desses dois anos, diversas modalidades de trabalho sofreram os impactos do período de isolamento social, passando a utilizar, de forma árdua, ferramentas tecnológicas a seu favor. Essas tendências mantém o seu ritmo de crescimento até os dias de hoje, aquecendo fortemente inúmeros segmentos do mercado – principalmente o de tecnologia da informação.

A área de TI passou a ter maior protagonismo e importância nesse período. Esse fato pode ser confirmado com a mais recente pesquisa da consultoria Gartner, que apontou a projeção de que os gastos mundiais com estes serviços devem chegar a US$ 4,5 trilhões em 2022. Considerando a variedade de segmentações e atuação do setor, podemos apontar que o mercado de cloud computing, está entre os muitos que vem conquistando crescimento acelerado.

Para entender a expansão desse mercado, é importante frisar que sua adesão está relacionada com a grande preocupação das empresas em ganhar agilidade e mobilidade nas operações, e armazenar registros em uma infraestrutura segura em nuvem – incentivados, justamente, pela permanência do modelo de trabalho remoto. Segundo a mesma pesquisa, 30% das companhias devem manter o home-office após o fim da pandemia.

Todas essas novas características do meio corporativo vêm despertando, na maioria das organizações, o crescimento da demanda em atender essa tendência, ao mesmo tempo em que adquirem uma infraestrutura segura, ágil e escalonável. Esse processo se dá pela alta nos casos de ataques e sequestros cibernéticos, e pelos altos custos de manter uma infraestrutura local, tanto pelo braço técnico, quanto pela infraestrutura envolvida.

Embora estejamos presenciando uma valorização e reconhecimento das usabilidades que o cloud pode proporcionar para as empresas, a implementação de recursos de T.I no ambiente corporativo ainda é vista como um gasto e não um investimento. Essa visão equívoca contribui para que a maioria das instituições possua, do ponto de vista de T.I, uma atmosfera de vulnerabilidade, facilitando invasões de sistemas, perda de dados, roubos de informações.

Segundo uma recente publicação da Fortinet, líder global em soluções de segurança cibernética, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, um aumento de mais de 950% com relação a 2020 (com 8,5 bi). Esses dados mostram a importância da busca por soluções com maior segurança pelos gestores.

A cultura organizacional, em muitos estabelecimentos, inibe a compreensão das vantagens existentes ao aderir os recursos em cloud. Quando implementado internamente, os ganhos a nível de segurança atrelados ao uso da ferramenta fortalecem a competividade da organização no mercado, possibilitando operações ágeis e direcionadas que enriquecem a eficiência da comunicação entre áreas e elimina redundâncias em processos.

Cabe ressaltar que o sucesso da aquisição de recursos em cloud não deve ser limitada a implementação de um único recurso ou máquina. Para que os benefícios dessa conduta sejam, de fato, efetivados, é importante que haja um treinamento entre a equipe técnica e investimentos nas formas de segurança que contemplem toda a cadeia de serviços.

Esses novos indicativos da aceitação das organizações em investir em plataformas em nuvens trazem uma nova perceptiva de mercado e relacionamentos entre os gestores. Até porque, o investimento em novas soluções cloud permite a expansão dos negócios e contempla todos os espaços, sejam eles físicos ou digitais – favorecendo, desta forma, as organizações que buscam constantemente por eficiência e melhorias nos fluxos de trabalho. 

 

Eliezer Moreira - sócio-gerente de Data Center na SPS Group, destaque dentre as cinco maiores consultorias de SAP Business One do Brasil.

 

 SPS Group

www.spsconsultoria.com.br


Consumidor empobrecido leva supermercados a dobrar oferta de marcas

Levantamento da Abras revela que redes chegam a trabalhar com mais de 100 marcas de arroz, 94 de feijão e 30 de biscoito para enfrentar inflação 

 

Quando a inflação dispara, é comum o consumidor recorrer a produtos mais baratos para que o valor da compra se ajuste ao orçamento mais apertado.

Desta vez, o aumento de preços dos produtos chegou a tal ponto que as redes de supermercados até dobraram as opções de marcas para os clientes.

Em 2021, os supermercadistas trabalharam com 101 marcas de arroz, 94 de feijão, 30 de biscoitos, 28 de açúcar, 25 de leite longa vida, 18 de café e 16 de óleo.

O levantamento foi realizado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Com a alta da inflação, estes números podem ser ainda maiores neste ano.

Antes da pandemia e da escalada inflacionária, a quantidade de marcas nas redes não chegava à metade, de acordo com Márcio Milan, vice-presidente institucional da associação.

Com experiência de 44 anos no grupo Pão de Açúcar, Milan afirma que a pandemia e o cenário econômico tiveram grande impacto no comportamento do consumidor.


NOVO CARDÁPIO

Além de optar por marcas mais baratas, o brasileiro mudou o cardápio do almoço e do jantar. A troca da carne bovina por outras proteínas, diz ele, ficou evidente em 2021.

O consumo per capita de frango subiu de 42,84 quilos, em 2019, para 45,7 quilos em 2021. De ovos, de 230 unidades para 255 unidades e, de carne suína, de 15,3 quilos para 17 quilos.

Enquanto isso, o consumo per capita de carne bovina, que chegou mais do que dobrar de preço no último ano, que era de 37,73 quilos, em 2019, caiu para 32,69 quilos no ano passado.

“O consumidor vem mudando os seus hábitos e os supermercados, que são responsáveis por 87% dos alimentos e produtos de higiene que chegam às famílias, têm de acompanhar”, diz.


MAIS DIGITAL

O uso de plataformas digitais pelas redes de supermercados disparou nos últimos dois anos justamente para atender a demanda da clientela.

De acordo com a Abras, 85% das empresas já atuam por meio de plataformas e 77% aderiram aos aplicativos de entregas.

Uma parte das redes recebe os pedidos e faz a entrega e outra parte recebe os pedidos e uma outra empresa leva os produtos até a casa dos clientes.

“Neste último trimestre, o consumidor diversificou os canais de compra. Tem hora que vai à loja, tem hora que faz encomenda e tem hora que faz a encomenda e pega na loja”, diz Milan.


COMPRA CONCENTRADA E RACIONAL

Os supermercadistas também observaram que, neste ano, os consumidores voltaram a concentrar as compras no início do mês, período em que recebem o salário.

Notaram ainda que as embalagens mais econômicas de produtos, mesmo as tamanho família, estão sendo as preferidas pelos clientes, em vez das menores, como ocorria até então.

“A compra está sendo mais racional. As embalagens de sabão em pó, por exemplo, são de vários tamanhos. Os clientes estão preferindo as maiores porque são mais econômicas”, diz.


MARCAS PRÓPRIAS

As marcas próprias ou exclusiva de redes, que custam, em média, 15% menos do que as líderes de mercado, também ganharam participação no faturamento das lojas nos últimos anos.

Há casos de rede, de acordo com Milan, em que as tais marcas caseiras chegam a representar 20% da venda de categorias de produtos.

A rede Hirota, que lançou há dois anos a ‘Casa de Mãe’, informa que as vendas de produtos com a marca, com preços 10% menores do que os de líderes de mercado, só crescem.

Atualmente, a ‘Casa de Mãe’ está em produtos de mercearia, higiene e limpeza e snacks, mas a rede se prepara para expandir a marca para outras categorias ainda neste ano.

Assim como a rede Hirota, outras empresas seguem o mesmo caminho, diz Milan, na tentativa de oferecer produtos com a mesma qualidade da dos líderes e com preços mais acessíveis.


NEGOCIAÇÕES COM FORNECEDORES

As negociações entre as empresas do setor e os fornecedores, de acordo com Milan, estão ainda mais duras do que costumam ser.

“O mercado é muito competitivo, e o consumidor faz muito mais pesquisa para encontrar o que cabe no seu orçamento. E a tecnologia que ele usa para isso cabe na palma da mão.”

Não é por acaso, diz ele, que todos os dias os supermercados oferecem uma lista de produtos em oferta em volume muito maior do que já foi antes da pandemia.

Vender produtos com qualidade e mais em conta e ainda ter lucro para manter o negócio saudável é um dos grandes desafios dos supermercadistas neste ano.


SUPERMERCADOS X MASTERCARD

E esta é uma das razões que levou a Abras a procurar a Justiça para que a operadora de cartões Mastercard volte atrás em repasses propostos para o setor.

O aumento seria de 0,5% para as operações realizadas no débito e de 0,2% no crédito.

“Os percentuais parecem limitados, mas as projeções indicam um acréscimo de R$ 450 milhões em custos para os supermercadistas”, diz Milan.

A Mastercard, de acordo com ele, enfrenta um processo semelhante na Inglaterra, já que empresários ingleses também querem evitar a alta de custos.


PROJEÇÕES

Com um faturamento da ordem de R$ 611 bilhões, o setor prevê crescimento real de 2,8% neste ano em relação a 2021, ano em que cresceu 3% sobre 2020.

A expansão deste ano, de acordo com Milan, se deve ao aumento do pessoal ocupado e do Auxílio Brasil, de R$ 400, para o público de baixa renda.

“O consumidor reduz o consumo fora do lar, de acordo com Milan, mas fica mais seguro na hora de comprar os produtos nos supermercados.


FÓRUM

Para manter a competitividade do setor, atendendo a demanda dos consumidores, a Abras vai realizar no dia 9 de junho a segunda edição do Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento.

O evento tem como objetivo debater e propor para o setor soluções para desafios de geração de impacto econômico, social, ambiental e de governança.

Representantes de pelo menos 14 entidades de classe - de insumos agropecuários ao varejo de supermercados – devem participar do encontro.

Um relatório com as principais conclusões será produzido e levado à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-22), que acontece no Egito em novembro deste ano.

Na primeira edição do fórum, que aconteceu no ano passado, os participantes listaram cinco desafios para o setor no Brasil.

São eles: redução de custos (reforma tributária), consumo consciente (economia circular), redução de desperdício, combate à fome (conexão entre o mapa do desperdício e o da fome) e conhecimento sobre ESG (disseminação de informação, treinamento e capacitação).

Milan cita outro importante desafio do setor: aumentar a produtividade e procurar dar ao consumidor alternativas que atendam às suas necessidades e ainda caibam no seu orçamento.

 

Fátima Fernandes

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/consumidor-empobrecido-leva-supermercados-a-dobrar-oferta-de-marcas


Mulheres negras não são tema para suas piadas


Quantas vezes você já viu memes que comparam pessoas brancas com pessoas negras como forma de humor? Normalmente, as características de pessoas negras são colocadas de forma pejorativa em prol da “piada”, que é qualificada como racismo recreativo. As maiores vítimas deste tipo de violência na internet são as mulheres negras, segundo os dados da tese de doutorado defendida na Universidade de Southampton, na Inglaterra, pelo pesquisador brasileiro e PHD em Sociologia Luiz Valério Trindade. 

De acordo com o estudo, que teve mais de 109 páginas de Facebook e 16 mil perfis de usuários analisados, 81% das vítimas de discurso depreciativo nas redes sociais são mulheres negras entre 20 e 35 anos. 

Contudo, o racismo recreativo não está presente apenas na internet. Sendo ele uma das ferramentas do racismo estrutural, sempre esteve presente em todas as facetas da nossa sociedade, seja por meio de piadas cotidianas, programas de televisão, filmes, séries e outros. 

Um programa brasileiro de grande sucesso na televisão brasileira nos anos 80 foi Os Trapalhões, que tinha um de seus personagens centrais do quarteto o humorista Mussum, um alcoólatra que fazia piadas sobre sua condição de homem negro. 

O humor racista é uma estratégia para manter as estruturas raciais de privilégio branco ao reproduzir sátiras que perpetuam violências contra a população negra. As piadas expressam diversos estereótipos negativos da população negra, fomentando a ideia de que as mesmas não podem ter respeito social. 

Um episódio recente de racismo recreativo que aconteceu em um dos programas de maior audiência do Brasil, o Big Brother Brasil 2021, foi quando o ex-participante Rodolffo Matthaus comparou o cabelo black power de João Luiz com a peruca da fantasia do monstro de homem das cavernas.

O racismo recreativo carrega uma problemática ainda maior que, aos indivíduos serem acusados de racismo, tentam se afastar da culpa com o pressuposto do humor. 

Num contexto global, uma das situações mais comentadas neste ano foi o caso da cerimônia de premiação do Oscar, quando o comediante Chris Rock fez uma piada sobre os cabelos de Jada Smith, que sofre de alopécia - doença que afeta majoritariamente mulheres negras. 

A “brincadeira” reforça, além de um lugar de dor, estereótipos relacionados a mulheres negras. Uma pesquisa da Universidade Duke, nos Estados Unidos, mostra que mulheres pretas com cabelo natural são vistas como menos profissionais no ambiente de trabalho em relação àquelas que alisam os fios. 

Antes deste episódio com Jada Smith, o próprio Chris Rock produziu um documentário em 2009, intitulado como “Good Hair”, sobre a importância do cabelo das mulheres pretas estadunidenses e a pressão para ter “cabelo bom”. 

É importante destacar que, mesmo que a piada tenha vindo de um homem negro, é uma forma de reprodução do racismo recreativo. Entretanto, pessoas negras não são racistas e sim vítimas dessa estrutura social, assim como as mulheres não podem ser machistas e sim reproduzir o machismo.

 

Deives Rezende Filho - especialista em ética, diversidade e inclusão, e fundador e CEO da Condurú Consultoria.


Como traçar o perfil de um mau funcionário antes de contrata-lo? Especialista explica

Muito se fala na dificuldade de inserção sobretudo de jovens no mercado de trabalho atual. Na maioria das vezes, por não atenderem os requisitos da empresa, acabam fazendo campanhas para culpar os empresários pelo seu insucesso.


Hoje, parte deles desfrutam da defesa de diversos segmentos. Mas e os empregadores? Quem está para defendê-los? E as vezes que eles acabam se enganando e contratando pessoas que pouco - às vezes em nada - contribuem para o andamento da empresa?

Pensando nisso, nesse auxílio aos empresários, o especialista Gustavo Medeiros, formado em administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis, enumerou cinco dicas de como identificar o perfil de um mau funcionário antes de contrata-lo.



1- pessoas que reclamam. 

Não existe um profissional bem sucedido que só reclama. Fique atento na entrevista se o candidato apresenta esse trejeito.



2- Pessoas que terceirizam o problema e/ou sempre foge da realidade

Todos nós podemos errar. Mas o que diferencia um bom funcionário de um mal é justamente a falta de capacidade de reconhecer que errou e, diante disso, às vezes até pedindo auxílio, buscar uma solução que possa beneficiar toda a estrutura da sua empresa.



3- Preguiçoso(a).

É muito importante tentar identificar se aquele candidato não demonstra iniciativa nenhuma para qualquer atividade. Um preguiçoso pode tornar a engrenagem da sua empresa lenta e sem resultados.



4- Que não se preocupa com a sua forma de se vestir e seu corpo.

Quem você contrata passa a representar a sua empresa. Que aparência você deseja passar para os seus clientes? É preciso que o trabalhador entenda que a cada momento ele está sendo observado como empresa. Que a imagem dele diz muito sobre o ambiente.



5- Sem ambição, sem ter um desejo faminto de fazer acontecer.

Um profissional desmotivado pode contagiar toda uma equipe. Quem não está disposto a entregar resultado tende a, para não se sentir isolado em sua falta de compromisso, tentar influenciar os demais funcionários a relaxarem e esquecerem da importância de cada um para o bom funcionamento de um negócio.



Gustavo Medeiros - formado em Administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis e Master em Programação Neurolinguística (PNL), com experiência de 18 anos no comércio varejista, passando por gestões de marketing, estratégica e comercial. Também é especialista em Psicodinâmica do mundo dos negócios, analista comportamental e com especialização em psicanálise em curso. Hoje atua mais fortemente nas áreas de consultoria e treinamentos, sobretudo em gestão de clínicas do mercado estético, mas também de consultórios odontológicos.

https://instagram.com/gustavomedeirosoficial?igshid=YmMyMTA2M2Y=

 

Energia solar no mundo entra na era do terawatt e Brasil é um dos principais destaques, diz ABSOLAR

Com participação da entidade, relatório Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026 mostra que o País pode chegar a 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026
 

Estudo internacional lançado neste mês, em Munique, na Alemanha, mostra que a energia solar no mundo assume cada vez mais protagonismo na transformação energética sustentável. A fonte solar acaba de ultrapassar a marca histórica de 1 terrawatt (TW) de potência instalada. Segundo o “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, principal relatório de mercado do setor solar fotovoltaico mundial, o Brasil, mercado líder em energia solar na América Latina, deve se tornar um dos principais mercados globais nos próximos anos, podendo atingir 54 gigawatts (GW) de capacidade solar total até 2026.
 
Apresentado durante a Intersolar Europe, maior feira e conferência do setor solar na Europa, realizada entre 10 e 13 de maio, o estudo, coordenado pela SolarPower Europe, associação europeia do setor solar, contou com a participação e co-autoria da Associação Brasileira de Energia Solar fotovoltaica (ABSOLAR). A ABSOLAR foi responsável por dois capítulos do documento: um que apresenta o panorama e perspectivas da energia solar na América Latina, destaque principal desta edição, e outro especificamente dedicado ao mercado solar no Brasil.
 
O relatório anual aponta que, apesar dos impactos sem precedentes causados pela pandemia de COVID-19 no mundo, a capacidade instalada solar dobrou no mundo nos últimos três anos. Com isso, em abril de 2022 o setor ultrapassou a marca de 1 TW de sistemas solares em operação no mundo. A projeção é de que a fonte solar fotovoltaica continuará acelerando seu crescimento, ultrapassando a marca de 2 TW em menos de quatro anos, o que representará o dobro da capacidade de geração de eletricidade da França e da Alemanha somadas.
 
O presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, participou do Congresso em Munique como palestrante e debatedor, em diversas atividades. “Em 2021, o Brasil foi um dos mercados líderes do mundo na instalação de novos sistemas solares, tendo adicionado 5,7 GW ao longo do ano, considerando a somatória das grandes usinas fotovoltaicas com os sistemas de geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos”, destaca Sauaia.
 
“Atualmente, a fonte solar é a quinta maior da matriz elétrica brasileira, com 15,3 GW de capacidade instalada em operação. Desde 2012, o setor solar trouxe ao País mais de R$ 82,1 bilhões de investimentos e mais de 459 mil novos empregos acumulados, além de ter evitado a emissão de 22 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Isso é apenas o começo, dado que esta tecnologia limpa, sustentável e acessível ainda tem um imenso potencial para avançar no Brasil”, conclui.
 
O Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026 pode ser acessado na íntegra pelo link: https://www.solarpowereurope.org/insights/market-outlooks/global-market-outlook-for-solar-power-2022
 
 
Congresso: principais destaques
 
Durante o congresso, lideranças europeias destacaram as novas metas de ampliação de uso de fontes renováveis nos países da região. A União Europeia possui diretriz de suprir pelo menos 40% de sua necessidade energética por fontes renováveis até 2030, medida estratégica para o atingimento do compromisso de redução de 55% das emissões de gases de efeito estufa do bloco europeu até 2030 e atingimento de neutralidade de emissões até 2050. Em especial, a Alemanha deverá suprir 80% da sua eletricidade a partir de fontes renováveis até 2030, aumentando a parcela para 100% até 2035.
 
Para atingir estes compromissos, os países europeus têm acelerado a realização de leilões de energia renovável, especialmente solar, e apoiado o crescimento do uso de sistemas solares em telhados de edificações. Outra aposta do bloco é o hidrogênio verde, tecnologia que pode fortalecer a autonomia energética do bloco em relação ao gás natural importado de países como a Rússia.
 
 
Feira: tendências tecnológicas e inovações em destaque
 
Na feira, foram apresentadas as principais tendências tecnológicas do setor solar na Europa e as inovações em desenvolvimento no mercado da região. Entre elas, chamam a atenção uso de energia solar em telhados e fachadas de edificações, inclusive substituindo materiais construtivos como telhas, brises e revestimentos de fachadas; o crescente interesse em sistemas solares flutuantes, instalados sobre superfícies de água de lagos e reservatórios de hidrelétricas, aumentando a geração de energia renovável e ajudando a reduzir a evaporação de água dos reservatórios; novas aplicações da tecnologia solar junto à produção rural, diretamente sobre plantações, proporcionando um uso duplo da área produtiva; a combinação da geração solar com armazenamento de energia elétrica, especialmente por meio de baterias; a aceleração da eletromobilidade, com diversas novas opções e tecnologias de carregadores de veículos elétricos para uso em residências e empresas; novos softwares e soluções de gestão de consumo de energia elétrica, aplicando a inteligência digital ao setor elétrico, para otimizar o consumo de energia elétrica nos horários críticos, reduzindo gastos e custos aos consumidores.

 


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