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quarta-feira, 18 de maio de 2022

Queda de temperatura aumenta as dores, mas é possível fugir delas

Os dias de extremo frio e a queda brusca de temperatura aumenta as dores articulares e musculares e na coluna lombar. Mas, é possível minimiza-las com algumas dicas simples do fisioterapeuta Cadu Ramos.

 

“Quando a temperatura cai é inevitável sentir incômodo ou mal-estar que tende a enrijecer os músculos e ficar mais encolhido para tentar diminuir a sensação dos dias mais frios. Isso pode gerar tensão muscular, contraturas, má circulação ou mal-estar”, explica Cadu. 

“Quando acontece a postura de contração dos músculos dos braços, há um aumento da curvatura fisiológica da coluna dorsal (corcunda) e anteriorização da coluna, desta forma fica mais fácil manter o corpo aquecido", esclarece. Mas, essa contração muscular involuntária deixa as articulações e músculos mais rígidos, facilitando as inflamações de músculos e nervos. Além disso, a circulação sanguínea diminui nesses dias mais frios, para que o organismo consiga preservar a temperatura por volta de 36,5 graus centígrados. “Em consequência, há também uma diminuição na circulação dos músculos, piorando as dores de origem muscular, pois eles permanecem em estado contrátil por mais tempo", relata. 

A temperatura que cai em um espaço muito curto de tempo também têm impacto sobre as articulações, já que o esfriamento do corpo torna o líquido sinuvial mais espesso, que pode prejudicar movimentos e gerar incômodos. 

E ainda temos um agravante: com a temperatura mais baixa, as pessoas tendem a ficar paradas e abandonar as atividades físicas, e se esquecem que esse é o principal ponto para não sentir dores nesta época do ano. Isso porque, os exercícios ajudam a diminuir a sensibilidade à dor. 

A seguir, o fisioterapeuta lista algumas dicas para encarar esse tempo maluco sem dor e com mais disposição: 

  1. Agasalhe-se corretamente mesmo estando no Verão e não acreditando nos dias mais frios. Manter o corpo aquecido é fundamental. Para sentir-se aquecido, o ideal é cobrir as extremidades do corpo: pés, punhos, mãos, pescoço e cabeça; 
  1. Espreguiçar-se quando acorda, é uma forma de despertar o corpo e alongar-se para evitar as dores e a contração dos músculos e para ajudar as articulações a se manterem lubrificadas não pule essa etapa do dia; 
  1. Quem tem fraturas antigas que voltam a doer com a temperatura mais baixa ou doenças ósseas degenerativas pode recorrer a sessões de fisioterapia como estratégia para aliviar os incômodos; 
  1. Faça massagens, elas ajudam a estimular a circulação e a destravar a musculatura enrijecida, aliviando as dores; 
  1. Bolsas de água quente podem trazer alívio imediato para dores musculares, sequelas de fraturas ou desconfortos provocados por artrose, artrite e fibromialgia. A aplicação local de calor estimula a circulação e relaxa os músculos. Nas dores crônicas e sem edema, use compressas quentes. Já nas dores agudas com edema se deve fazer uma compressa fria ou aliar a fria e quente. Faça isso entre 20 e 30 minutos. 

 

Cadu Ramos - Fisioterapeuta clínico - CREFITO 130030 - Especialista em Fisioterapia e Traumatologia -- Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório -- Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria -- trabalho voltado para queixa principal, atividades da vida diária (AVD ‘S) e socialização do idoso. (Instituto ILEA). Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo.


Cuidados com a saúde dos idosos na chegada do inverno

Em meses próximos ao inverno ocorrem diversas mudanças repentinas na temperatura. As alternâncias entre calor e frio – que muitas vezes surpreendem às pessoas – é extremamente prejudicial para a saúde se não forem tomadas atitudes adequadas.

Com a chegada do inverno e a queda brusca da temperatura, é preciso atenção redobrada, principalmente, com a saúde de idosos que têm tendência a sentirem mais os efeitos dessa estação climática.

Com o corpo mais fragilizado, a sensibilidade fica mais alta, e as temperaturas frias e o tempo seco deixam os idosos vulneráveis a doenças – principalmente as de vias respiratórias. Gripes e resfriados se tornam mais frequentes, algumas dores se acentuam, e casos de doenças mais sérias, como pneumonia, aumentam nessa época do ano.

Desse modo, é primordial aumentar os cuidados com a saúde dos idosos para eles manterem uma boa qualidade de vida no inverno. Precauções extras com a alimentação, hidratação e se manter agasalhado, podem reduzir drasticamente as chances de doenças e internações.

É importante ter uma alimentação saudável, dar preferência para frutas ricas em vitamina C e alimentos que fortalecem o sistema imunológico. Manter uma boa hidratação é fundamental para o organismo funcionar em um ritmo melhor, a utilização de roupas confortáveis e quentes melhoram a temperatura do corpo.

Os idosos devem tomar banhos rápidos para deixar o corpo menos tempo exposto ao frio, com água em temperatura morna para não agredir a pele e após o banho deve-se secar bem o corpo para evitar resfriados, pneumonia e hipotermia – que é a baixa temperatura corporal.

É preciso estar atento ao calendário de vacinação dos idosos para manter em dia, sendo uma das medidas que contribuem na prevenção de doenças respiratórias e internações.

A imunização contra o vírus influenza e a gripe tem uma grande importância, pois fortalece a imunidade do idoso e diminui os riscos de surgirem outras complicações.

Em meio aos momentos vividos nos últimos dois anos, decorrentes da pandemia global causada pelo vírus SARS-CoV-2 e que ainda se faz presente na sociedade, é

essencial tomar os reforços da vacina contra a Covid-19 para manter uma completa imunização.

O acompanhamento dos profissionais em uma casa de repouso agrega na saúde do idoso, em função de que essas medidas podem evitar a queda da imunidade, diminuir a possibilidade de doenças e mantê-los saudáveis.

 

 

Lucia Palma - formada em Gestão de Marketing pela Anhembi-Morumbi, CEO e fundadora do Portal Casas de Repouso.


Brasil aumenta diagnóstico do glaucoma

Doença é a maior causa no mundo de perda irreparável da visão.

 

O Dia Nacional de Combate à cegueira pelo Glaucoma (26) traz uma boa nova para o brasileiro. De janeiro a março o SUS (Sistema Único de Saúde) realizou 93.235 consultas de diagnóstico e acompanhamento do glaucoma com exames de tonometria, fundoscopia e campimetria ante 88.775 no mesmo período de 2021. Para o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier de Campinas a recuperação ainda é tímida, mas todo acréscimo no acompanhamento médico do glaucoma é bem-vindo. Isso porque, a doença é a maior causa no mundo de perda irreparável da visão. 

Um levantamento exclusivo da equipe do oftalmologista no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS que agrega todas as secretarias de saúde do País mostra que no período pré pandemia entre março de 2018 e dezembro de 2019 o SUS realizou 715,5 mil consultas de diagnóstico e acompanhamento do glaucoma. De março de 2020 a dezembro de 2021 foram 581 mil, uma redução de 23% ou 134,5 mil atendimentos diante do acelerado envelhecimento da população que aumenta o número de casos. 

O oftalmologista explica que o glaucoma é decorrente de enfermidades que dificultam o escoamento do humor aquoso, líquido que preenche o globo ocular. Isso leva ao aumento da pressão intraocular, comprime o nervo óptico, causando a degeneração e morte de suas células.

Geralmente surge a partir dos 40 anos, mas pode surgir em bebês quando ocorre d má formação do ducto de escoamento do humor aquoso. No Brasil atinge 2,5 milhões de pessoas ou 3% dos que já passaram dos 40, podendo ter prevalência de 7,5% aos 80. Queiroz Neto conta que metade chega à primeira consulta quando já perdeu a visão de um olho ou mais de 40% dos prolongamentos do nervo óptico que conduz as imagens captadas pelo olho ao cérebro.  “O problema é que o custo do tratamento é três vezes maior quando já chegou a este estágio e a visão periférica perdida não é recuperada” comenta.

 

Grupos de risco

Quanto mais avançada a idade, maior o risco de desenvolver a doença. O oftalmologista ressalta que  o glaucoma é  também mais frequente em asiáticos por terem a câmara do olho estreita, afrodescendentes e pessoas com miopia superior a 6 dioptrias. “Na maioria das pessoas a causa é desconhecida, mas para quem tem casos na família o risco é seis vezes maior.  “São causas bem conhecidas o diabetes e hipertensão arterial mal controlados. Podem causar o glaucoma neovascular que praticamente dobra a chance de cegar”, salienta. Também devem prestar atenção quem faz tratamento contínuo com corticoide, antidepressivo e medicamentos para inibir o apetite que podem aumentar a pressão intraocular.

 

Tratamento

O tratamento é feito com colírios que  controlam a pressão interna do olho, mas deve ser contínuo e o acompanhamento médico periódico é bastante importante. Para quem tem o glaucoma de ângulo fechado Queiroz Neto afirma que a aplicação de laser tem melhor resulta. “Neste mesmo grupo, há casos em que a cirurgia de catarata libera do uso de colírio, embora não aconteça com todos. O especialista ressalta que o essencial é usar o colírio de forma correta para evitar a perda da visão.

As dicas do médico para garantir o tratamento são:

·         Lave as mãos antes de aplicar o colírio.

·         Verifique no frasco se é recomendado agitar o produto antes de usar.

·         Incline a cabeça para trás.

·         Flexione a pálpebra inferior com o indicador. 

·         Com a outra mão segure o dosador.

·         Coloque o medicamento sem relar no bico dosado, evitando a contaminação.

·         Pressione com o polegar o canto interno do olho para reduzir efeitos colaterais.

·         Feche os olhos por 3 minutos para garantir o efeito.

·         Se usar lentes de contato retire-as antes da aplicação.

·         Recoloque as lentes de contato depois de 10 minutos da aplicação.

·         Em caso de prescrição de mais de um colírio aguarde 15 minutos entre um e outro.


Dia Nacional do Medicamento Genérico: um importante marco na popularização da saúde no país

 

Dia Nacional do Medicamento Genérico: um importante marco na popularização da saúde no país

 

Há 23 anos, os medicamentos genéricos chegavam ao Brasil com o objetivo de ampliar o acesso a tratamentos eficazes, seguros e mais baratos. Uma grande conquista para nós! Se por aqui, a Lei dos Medicamentos Genéricos (nº 9.787) só entrou em vigor em 1999, a indústria de medicamentos genéricos teve origem muito antes: na década de 60. Foi uma iniciativa do governo dos Estados Unidos - primeiro país a adotar essa política - e posteriormente, muitos países da Europa também passaram a ter a sua Política dos Genéricos. 

E o que torna essa lei tão especial? Ela possibilita a comercialização de medicamentos com patentes expiradas para empresas que têm interesse nessa produção. Por definição, os genéricos possuem o mesmo princípio ativo, a mesma dosagem, a mesma fórmula farmacêutica e o mesmo método de administração que medicamentos de referência, que foram lançados primeiro no mercado. Antes de receberem a autorização para serem comercializados, os genéricos passam por rigorosos testes de controle de qualidade, como o de bioequivalência, que garante que eles serão absorvidos na mesma concentração e velocidade que os medicamentos de referência.

Outro teste obrigatório antes da exposição à venda é o de equivalência farmacêutica, que atesta que a composição do produto é idêntica ao do medicamento inovador que lhe deu origem. Só então, os genéricos são liberados para a venda pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, que atesta a qualidade do produto. Dessa forma, temos a garantia que os genéricos possuem o mesmo princípio ativo e efeitos no organismo que os medicamentos de marca.

A prescrição deve ser feita pela denominação genérica do medicamento, que é o nome oficial do princípio ativo. Nos serviços de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) é obrigatória a prescrição pela denominação genérica e, nos demais serviços de saúde, cabe ao profissional responsável a decisão pelo nome genérico ou pelo nome de marca. 

Atualmente, existem genéricos para mais de 95% das doenças conhecidas, desde as mais simples às mais complexas, como doenças do sistema cardiocirculatório, anti-inflamatórios, dermatológicos, doenças respiratórias, oftalmológicos, oncológicos, contraceptivos entre outros. Com isso, o consumo de medicamentos essenciais à manutenção da saúde foi ampliado significativamente nos últimos anos.

Como, então, identificar um medicamento genérico? Ele não tem nome comercial. O genérico apresenta na embalagem apenas a descrição do princípio ativo, além de trazer a frase "Medicamento Genérico - Lei nº 9.787, de 1999" para identificação do consumidor. A caixa também possui particularidades como uma faixa amarela com a letra “G” maiúscula. É o que estabelece a Resolução RDC n° 333, de 19 de novembro de 2003.

Apesar de equivalentes quanto aos efeitos aos medicamentos de marca, os genéricos apresentam uma diferença significativa no bolso. A lei estabelece que o medicamento genérico custe 35% menos que o de referência e essa margem pode ser mais expressiva. Essa diferença se dá porque os fabricantes não precisam investir em pesquisa para o seu desenvolvimento já que as formulações estão definidas pelo medicamento de referência. Como também não há marca a ser divulgada, não se faz necessário investimento em propaganda. Graças ao seu custo menor, eles cumprem o papel de ampliar o acesso da população aos medicamentos garantindo a continuidade ao tratamento médico. 

Os genéricos foram e continuam sendo um grande aliado para os pacientes, especialmente para aqueles que necessitam de tratamento para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Desde 2000, a economia gerada por essa classe de fármacos chega a 132 bilhões de reais, segundo a PróGenéricos, Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares, que congrega os principais laboratórios que atuam na produção e comercialização desses produtos no país.

Importante ressaltar que, qualquer medicamento -- com exceção dos de venda livre -- seja de marca ou genérico, deve ser vendido mediante apresentação da prescrição médica. A automedicação é uma prática perigosa que pode causar problemas à saúde.

 

Cleber Martins - Farmacêutico da Drogarias Pacheco


Qual a diferença entre Lubrificante e Hidratante íntimo?

A Ginecologista Denise Gomes explica sobre a diferença dos produtos e qual o momento ideal para usar cada um deles

 

Um tema que ainda gera muitas dúvidas quando se fala em saúde feminina é a diferença entre lubrificante e hidratante vaginal. Antes de tudo, é importante esclarecer que os dois produtos são indicados quando a mulher identifica algum tipo de ressecamento íntimo, mas cada composição é indicada para situações diferentes. 

Quando se fala em ressecamento vaginal, o incômodo pode provocar pequenos cortes e fissuras na região, além de impactar no desempenho sexual e deixar a área exposta para infecções vaginais e urinárias. 

Em geral, esse tipo de sintoma é mais comum em períodos específicos da vida da mulher, em que ocorre alguma mudança no padrão hormonal, geralmente durante e após a menopausa, nas fases de amamentação e puerpério. Nessas fases, a mulher sente esse ressecamento na vagina que pode trazer desconfortos múltiplos. A doutora Denise Gomes, Ginecologista Obstetra e youtuber do Canal Mamãe Plena, explicou sobre o assunto, pontuando as principais diferenças.

 

Qual a diferença entre lubrificante e hidratante vaginal?

A principal diferença entre lubrificante e hidratante vaginal se resume ao momento de uso, entendam mais sobre:

 

Lubrificante: Quando o ressecamento acontece exclusivamente durante o ato sexual, porque a mulher não está hidratada para penetração sem desconforto ou a região precisa de uma maior hidratação, o produto indicado é o lubrificante, que facilita o contato durante a relação. 

Vale destacar que o emoliente deve ser usado somente no ato sexual, à base de água ou óleo, de acordo com a escolha do casal. Ainda que possa ser utilizado com frequência, não é um medicamento que atua no tratamento do problema, apenas como uma solução momentânea. 

A lubrificação padrão feminina depende de uma série de fatores, como: bom funcionamento hormonal, alimentação e hábitos saudáveis, questões emocionais e até das preliminares. Assim, é fundamental entender o que pode impactar no ressecamento para obter indicação do medicamento correto.
 

Hidratante vaginal: Quando o ressecamento acontece em diferentes situações, independente do ato sexual, a recomendação é que a mulher faça um tratamento com hidratante vaginal. Nesses casos, a composição do produto normalmente não utiliza nenhum hormônio. 

O hidratante irá atuar justamente para repor a água e aumentar a hidratação do órgão, que provavelmente foi perdida por questões hormonais. Quanto ao uso, é indicado adotar uma regularidade contínua, que será prescrita pelo ginecologista na indicação do tratamento, para que a textura da vagina seja revigorada, além de equilibrar o PH e a flora vaginal, o que contribui para diminuir os incômodos. 

Além disso, a mulher também pode usar o hidratante vaginal periodicamente e adotar o lubrificante durante o ato sexual. O uso conjunto não traz nenhum impacto e também não prejudica o resultado do tratamento.

 

Quando começar a usar hidratante vaginal?

Caso você identifique algum dos sintomas de ressecamento vaginal, é fundamental agendar uma consulta com seu ginecologista, que irá recomendar o melhor tratamento para o seu caso. No geral, o processo é fácil, rápido e bastante eficaz na melhora das queixas de quem sofre com esse problema. 

 

Doutora Denise Gomes - formada pela PUC Campinas, com residência em Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição, é especialista em Genitoscopia e Histeroscopia e Coordenadora de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Municipal do Campo Limpo (SP). Em paralelo à rotina médica, é mãe de dois filhos e mantém um canal no Youtube chamado Mamãe Plena, que foi criado para compartilhar sua experiência com a maternidade e saúde feminina, atualmente possui quase 100 mil inscritos e produz conteúdo semanalmente. Em 2021 lançou o curso Gestação Plena para gestantes e tentantes a baixo custo em uma plataforma online com o objetivo de impactar ainda mais mulheres nesse processo.


Detran.SP faz mutirão no Poupatempo e alerta que 153 mil condutores precisam renovar CNH

Motorista que não regularizou o documento vencido em janeiro e fevereiro de 2021 tem no próximo sábado (21) mais uma oportunidade para ficar em dia

 

Atenção! Condutores que tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 e não renovaram o documento terão mais uma chance no sábado, dia 21 de maio. O Detran.SP, em parceria com o Poupatempo, realiza novo mutirão para a renovação da habilitação. 

Foram abertas 9,4 mil vagas em todas as unidades de atendimento do Poupatempo. No Estado de São Paulo, 153.341 mil pessoas precisam regularizar o documento até o final deste mês. 

Com base na retomada dos prazos para renovação das CNHs, determinada pela legislação federal, o mutirão tem como objetivo garantir que cidadãos com documentos vencidos entre janeiro e fevereiro de 2021 regularizem suas situações antes do novo prazo de vencimento. 

O atendimento será disponibilizado no horário habitual de cada unidade, mediante agendamento prévio pelo portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) ou aplicativo Poupatempo Digital.

Para quem desejar regularizar a CNH pelos canais digitais do Detran.SP, o cidadão pode solicitar de forma online a renovação simplificada, sem a necessidade de comparecer a uma unidade de atendimento. O único deslocamento obrigatório é para o exame médico na clínica credenciada ao órgão estadual de trânsito. 

A punição em caso de fiscalização de trânsito para quem não regularizar o documento no prazo correto é de sete pontos na carteira, além de multa no valor de R$ 293,47. 

"De forma segura e sem burocracia, o motorista pode regularizar a sua habilitação tanto digitalmente quanto presencialmente. O Detran.SP reforça que é fundamental que todos os condutores renovem a CNH no prazo correto. Respeitar a legislação de trânsito é uma questão de cidadania", alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

Passo a passo

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran (www.detran.sp.gov.br), pelo portal do poupatempo.sp.gov.br ou pelo app ou do Poupatempo digital. 

Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento. Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento da data no portal do Poupatempo – www.poupatempo.sp.gov.br no posto que deseja ser atendido.

Renovação das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas. 

Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico.

Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$ 116,50 (que inclui o envio pelos Correios (Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas). 

A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

 


Serviço:

Mutirão para renovação de CNH: acontecerá nas unidades do Poupatempo, com 9,4 mil vagas.  

 

Data: sábado, 21 de maio. 

 

Horários de atendimento: habitual, de acordo com unidade escolhida e mediante agendamento prévio. Os locais e endereços podem ser consultados no portal www.poupatempo.sp.gov.br


O que estou fazendo de errado na minha entrevista de emprego?

 

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Estrategista de comunicação explica porque o improviso pode ser desastroso


Quando chega aquele tão esperado momento da entrevista de emprego, muitas vezes depois de muito tempo entregando currículos e correndo atrás de uma oportunidade, pode parecer que tudo já está certo. O perfil da empresa se encaixa com o seu, você sabe que tem as qualidades que o empregador procura, então o que poderia dar errado?

“Muitas pessoas se esquecem do motivo pelo qual existe esta entrevista”, comenta Fabiana Teixeira, estrategista em comunicação e jornalista com experiência nas maiores emissoras do país. “O recrutador quer também saber como você se expressa pessoalmente, se além de suas habilidades técnicas, você também é colaborativo, comunicativo e criativo”.

Fabiana é defensora de que a arte de se comunicar bem, vai muito além da propensão para falar muito, ou fazer amizades rapidamente, como muita gente pode achar. Corroborada pela sua longa experiência como repórter, ela explica, “Assim como qualquer outra habilidade, comunicação requer treino e dedicação”.

Nesta linha tênue entre falar e comunicar, é que se encontra um erro muito comum nas entrevistas de emprego, principalmente para quem tem pouca experiência: o improviso.

Pode ser que por ter facilidade na troca de ideias no seu dia a dia, você se sinta muito confortável em não ensaiar o que vai dizer, mas improvisar é muito arriscado neste contexto. É muito comum quando não se há preparação, em conjunto com o nervosismo natural da situação, acontecer o famoso ‘branco’. Especialmente quando se apresentam temidas frases, como ‘Me fale sobre você’.

“Se você está improvisando e é enfrentado com essa pergunta superampla, existem chances de que você irá gaguejar, se esquecer de mencionar coisas importantes, ou até simplesmente travar”, enfatiza. Fabiana explica que que é normal termos reações como essas quando não estamos preparados, “mas numa entrevista devemos nos apresentar como solução e não um novo problema”.

A recomendação da estrategista é que se tenha na ponta da língua um pitch, ou apresentação rápida, sobre sua trajetória profissional. Para isso, é necessário fazer sua lição de casa e se preparar, escrevendo esse resumo e ensaiando quantas vezes for necessário, até que fique natural. 

A especialista ensina ainda que, mesmo assim, pode ser que o entrevistado se esqueça na hora. Nesse caso faça uma pausa, coloque seus pensamentos em ordem e, se necessário, peça desculpas e recomece. Essa atitude irá causar um impacto muito mais positivo do que tentar prosseguir sem saber por onde continuar mostrando então que você consegue lidar com a pressão sem perder o foco. 

“O mundo mudou e o mercado de trabalho também. Por isso, o desenvolvimento da comunicação é fundamental e requer muita dedicação. Mas é com essa habilidade unicamente humana que você poderá chegar na frente”, finaliza. 


Fabiana Teixeira - jornalista formada pela PUC-SP e tem experiência como repórter em emissoras como Record TV, TV Bandeirantes, Rede TV e TV Cultura. Também é especialista em Comunicação Empresarial, Branding e posicionamento de marcas pela ESPM, e Marketing Digital pela Universidade de Columbia, em Nova York.


Autistas têm direito à aposentadoria por deficiência?



Pessoas com transtorno do espectro autista têm direito a diversos benefícios, confirma o advogado Eliseu Silveira

 

Segundo dados publicados pelo CDC (Center of Deseases Control and Prevention), uma em cada 110 pessoas apresenta algum grau de autismo. Dessa forma, é estimado que no Brasil, com 200 milhões de habitantes, existam aproximadamente 2 milhões de autistas. Desses 2 milhões, estima-se que 13 mil residem no Distrito Federal. É importante ressaltar que o autismo não é uma doença, mas um modo diferente de se expressar e reagir

Mas se o autismo não é considerado uma doença, a pessoa que tem essa condição teria direito a aposentadoria por deficiência? O advogado Eliseu Silveira explica que sim. Segundo ele, elas têm direito não apenas a este benefício, mas a outros também. Confira quais são eles.


Lei Berenice Piana

Em 2012, instituiu-se a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) por meio da Lei nº 12.764.

Para maior clareza, é preciso se atentar ao artigo primeiro desta lei. Aqui, especificamente o parágrafo primeiro e o inciso I:

      1º Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos I ou II:

           I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento (...)

Vale ressaltar que para o Estado brasileiro, o autista é, por lei, uma pessoa com deficiência. Isto significa que pessoas autistas possuem direito a toda legislação que contemple pessoas com deficiência, inclusive benefícios previdenciários, listados abaixo.

 

      Auxílio por incapacidade temporária

É preciso ter contribuído por, no mínimo, 12 meses para a Previdência Social para receber este auxílio. Também é necessário que a perícia médica do INSS ateste ao segurado incapacidade temporária para trabalhar.


      Auxílio por incapacidade permanente

Possui as mesmas condições do auxílio acima. A diferença é que a perícia médica atestaria uma incapacidade permanente.


      Aposentadoria por idade da pessoa com deficiência

Enquanto homens autistas podem se aposentar com no mínimo 60 anos de idade, homens sem o TEA devem aguardar geralmente os 65 anos para dar entrada nos papéis da aposentadoria. Mulheres autistas podem se aposentar com no mínimo 55 anos de idade (mulheres que não têm autismo devem ter mais de 61,5 anos).

Tanto mulheres quanto homens, além da idade certa nesta modalidade de aposentadoria, também devem comprovar no mínimo 15 anos de contribuição ao INSS, além do TEA atestado pela perícia médica, com no mínimo 15 anos de comprovação.


      Aposentadoria por tempo de contribuição

Neste caso vai depender do grau de autismo da pessoa e até do gênero. Seria necessário buscar a orientação jurídica de um advogado para um cálculo mais exato.

 

E quem nunca contribuiu para a Previdência?

Neste caso, é indicado que a pessoa busque o BPC/LOAS.

A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) regulamenta o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Constituição Federal, em seu artigo 203, garante assistência social a todo brasileiro e a toda brasileira que dela precisar. O BPC (também conhecido como Benefício Assistencial) é garantido a:

      Idosos acima de 65 anos e

      Pessoas com deficiência

Para receber o BPC, a pessoa deve estar em situação de pobreza ou necessidade, ou seja, é necessário comprovar a incapacidade de se sustentar ou a impossibilidade de ser sustentado pela família. A lei considera incapaz de prover o sustento a família cuja renda mensal por pessoa seja inferior a ¼ (um quarto) do salário-mínimo.

Outra questão: não é possível acumular o BPC com outro auxílio. A vantagem do BPC é que quem solicita não precisa necessariamente ter contribuído para o INSS, basta encaixar-se nos requisitos acima. Além disso, o decreto nº 8.805/2016 determina que o beneficiário do BPC deve estar inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico. Portanto, é importante se cadastrar antes de solicitar o BPC em uma unidade do INSS.

O BPC tem o valor de um salário-mínimo e não tem 13º salário. A cada dois anos, o BPC é revisado para verificar se o beneficiário ainda se encontra nos critérios de recebimento. Caso o autismo não impeça mais a pessoa de trabalhar, o benefício é cortado. O mesmo acontecerá se o beneficiário falecer.

O BPC também pode ser concedido a crianças com autismo. Nestes casos, o responsável legal da criança precisa comprovar que não pode trabalhar, dedicando todo seu tempo aos cuidados dela.

É importante buscar orientação jurídica de profissionais especializados em Direito Previdenciário para buscar os direitos garantidos às pessoas com transtorno do espectro autista.

Primeiro automóvel deixa de ser prioridade para jovens brasileiros, diz pesquisa

Crédito: Envato
Mudanças no mercado, aumento de preços e busca por flexibilidade alteram perfil de consumidores jovens


Nada de ansiedade pela maioridade legal para correr com a busca pela primeira habilitação. De acordo com uma pesquisa realizada pela Tecnobank, a maior parte do público brasileiro na faixa etária entre 18 e 25 anos não comprou carro nos últimos dois anos e tampouco pretende comprar nos próximos dois.

De fato, já faz alguns anos que a relação das gerações mais novas com bens duráveis vem se modificando. Enquanto os boomers tendiam a buscar estabilidade - o que envolvia, entre outras coisas, adquirir imóveis e automóveis próprios -, millennials e as gerações Y e Z questionam os benefícios de se apegar a esse tipo de aquisição. Para muitos, comprar uma casa ou um carro significa prender-se a um estilo de vida mais engessado, que impede grandes mudanças - exatamente o oposto do que eles querem para a própria trajetória pessoal e profissional.

Registros de contratos de financiamento de veículos são a especialidade da Tecnobank, responsável pelo levantamento. Segundo o estudo, quanto menor a idade, menor é a intenção de comprar um carro nos próximos 24 meses. Para o diretor de Comunicação e Marketing da empresa, Cristiano Caporici, há outros motivos para essa mudança no comportamento dos jovens. “Além do perfil desses consumidores, que querem mais flexibilidade para suas vidas, há fatores econômicos envolvidos. Atualmente, eles preferem aplicar esse dinheiro em itens como viagens e até mesmo investimentos financeiros”, explica.

 

Tecnobank


Maio Amarelo: saiba como escolher a cadeirinha ideal para bebês e crianças

Em parceria com a Multikids Baby, a Fisher-Price aborda as principais dúvidas sobre o uso correto das cadeirinhas e outras informações importantes para prevenir acidentes de trânsito

 

Os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças entre 1 e 14 anos no Brasil. O dado pode ser chocante, mas 90% dos casos poderiam ter sido evitados caso alguns cuidados tivessem sido tomados, de acordo com a ONG Criança Segura. O mau uso do equipamento, assim como a falta do assento indicado para a criança são uns dos motivos para essa taxa alarmante. Sabendo da importância da segurança no trânsito das crianças, a Fisher-Price, em parceria com a Multikids Baby acaba de lançar a Cadeirinha Arya Fisher-Price 0-25kgs que possui 4 posições de recline e três ajustes no cinto que acompanham o crescimento do bebê. Vale destacar também um item importante e obrigatório para as crianças a partir dos 4 anos - faixa etária que não necessita do uso da cadeirinha auto - é o assento de elevação Booster Strada Fisher-Price Isofix 22-36kgs Grupo III, que possui um sistema de instalação seguro, simples e rápido.

E levando em consideração que maio foi eleito o mês de conscientização dos altos índices de morte no trânsito, a Fisher-Price trouxe algumas informações importantes e dúvidas sobre o assunto. Confira as dicas de Tatiana Casoy, Product Development da Multilaser.

A necessidade do uso da cadeirinha deve ser considerada pela idade, pela altura ou pelo peso? Até que idade é necessário o uso da mesma? Qual posição a cadeirinha é mais adequada para o bebê?

Atualmente existem duas normas válidas no Brasil:

a-) ECE-R44 - usa o PESO da criança como referência para a evolução de fases e necessidade do uso da cadeira

b-) R-129 - usa a ALTURA da criança como referência para a evolução de fases e necessidade do uso da cadeira.

É importante entender em qual regulação a sua cadeira se encaixa para seguir corretamente (as informações estarão sempre no manual de instruções e nos adesivos/etiquetas dispostos no próprio produto).



Por que é importante o uso da cadeirinha?

Falando de modo geral, crianças até os 12 anos na média não alcançam a altura suficiente para que o cinto de segurança do veículo fique devidamente posicionado. Quando um adulto passa o cinto, a tira diagonal passa pelo seu tórax. Se uma criança passa a tira diagonal, ou passará pelo seu pescoço oferecendo risco de sufocamento, ou nem alcançará a criança. Mais especificamente, crianças recém nascidas até cerca de um ano, usando a cadeirinha, viajam viradas contra o movimento, ou seja, a criança, em caso de um impacto, será impulsionada para o interior da cadeira, fazendo com que seu corpo receba menos pressão e sua cabeça fique mais bem protegida. Depois de algum tempo (depende da norma), a cadeira já pode ser utilizada voltada para frente, mas ainda assim, a estrutura da cadeira é uma proteção contra impactos, preservando o corpo e cabeça da criança cuja estrutura óssea ainda está em formação.


Qual a diferença entre cadeirinha e bebê conforto? E entre cadeirinha e assento de elevação?

Basicamente a diferença são os grupos (faixas de peso ou altura dependendo da norma que seguem) que eles vão atender. O bebê conforto atende somente os recém nascidos e normalmente pode ser usado durante o primeiro ano de vida. As cadeiras vêm em diversas versões podendo ser usadas por toda a infância ou somente em alguns grupos.O assento de elevação atende crianças maiores que precisam apenas de um “empurrãozinho” para chegar na altura ideal para usar o cinto do veículo com segurança.


Recentemente houveram mudanças na lei da cadeirinha. O que tem de novidade?

Anteriormente, não havia obrigatoriedade do assento de elevação para crianças com mais de 7 anos e meio. Agora, crianças com idades entre 7 e 10 anos -- ou que tenham menos de 1,45m -- devem, obrigatoriamente, ser transportadas no banco traseiro em assento de elevação utilizando o cinto de segurança. Além disso, o projeto da Lei da Cadeirinha também citava a isenção da multa por descumprimento da regra, que agora, prevê uma multa gravíssima, no valor de R$ 293,47 e 7 pontos na CNH.


Caso a criança seja muito alta (maior do que 1,45m), mas seja menor de 10 anos, o uso de cadeirinha ainda se faz necessário?

A idade é apenas para referência. O que vale é ou o peso ou a altura da criança, dependendo em qual norma a cadeira foi certificada. De acordo com a resolução número 819 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) não se faz obrigatório o uso de dispositivos de retenção a partir dos 1,45 m de altura.


Quais são os erros mais comuns na hora de instalar? Como garantir que a cadeirinha está bem presa ao assento?

Os erros mais comuns estão relacionados à passagem do cinto - tanto para fixar a cadeira, quanto para proteger a criança. É muito importante que a instalação seja feita direito e que a cadeira seja utilizada na posição correta (voltada para frente ou para trás) e com o recline do encosto na posição correta. O uso do manual é indispensável para que a cadeira seja instalada corretamente.


Há pena e/ou multa para quem não faz uso dos dispositivos de segurança nos pequenos?

Sim. O transporte de crianças sem o dispositivo de retenção é considerado infração gravíssima, com direito a 7 pontos na carteira


Existe um melhor lado (motorista ou carona) para posicionar a cadeirinha?

O banco de trás é sempre o mais aconselhado. Fora isso, não há melhor lado entre esquerdo e direito. Contanto que o lado escolhido não tenha saída de airbag ele pode ser utilizado. Se tiver airbag, este deve ser desativado para o uso seguro da cadeirinha


Fisher-Price

70% dos brasileiros não voltam a comprar de uma marca depois de uma experiência ruim, aponta Relatório Varejo 2022

Estudo realizado pela plataforma de tecnologia financeira, Adyen, mostra que o brasileiro está aberto a novos canais de compra, mas não abre mão da loja física


A Adyen, plataforma de tecnologia financeira preferida de empresas líderes, acaba de lançar o Relatório Varejo 2022. O estudo entrevistou 2 mil consumidores brasileiros de diferentes regiões do país e entrevistou varejistas para identificar as tendências que estão transformando compras online e físicas, métodos de pagamento e o futuro do setor.  

O relatório deixa claro que as expectativas dos consumidores estão mais altas do que nunca - assim como a intolerância a experiências ruins de compra. Para se ter uma noção, 70% dos entrevistados afirmaram que não voltam a comprar de uma marca depois de frustrações com o serviço, seja no ecommerce ou na loja. Em outras palavras, empresas só têm uma chance e não podem decepcionar. 

Outro destaque do documento foi o crescimento do consumo por aplicativo. No Brasil, 83% dos entrevistados disseram ter passado a usar mais apps de compras durante a pandemia, 9% a mais que em 2021. Em comparação à média global, a taxa brasileira foi 30% maior. A transição para o online também ajudou varejistas a sobreviver aos períodos incertos de quarentena: o levantamento mostra que 51% das empresas compensaram as perdas de lojas físicas com online durante a pandemia. Segundo Davi Strazza, presidente da Adyen para América Latina,  os eventos dos dois últimos anos fizeram com que compras antes feitas no ambiente físico passassem a ser realizadas por apps. "O aumento das compras por aplicativo é reflexo da confiança no serviço e dos novos hábitos de consumo", diz o executivo.  

O estudo também ressalta que o consumidor brasileiro ainda gosta de ir até a loja, seja para provar os produtos ou apenas olhar as vitrines. Porém, o estabelecimento físico ganhou um novo papel: ser um lugar de experiência. Entre os respondentes, 77% querem lojas atraentes, e esperam que os lugares sejam espaço de boas vivências e experimentação. No ano passado, 68% dos consumidores tinham essa exigência. Outros 72% dizem que as lojas físicas ainda são um ponto de contato importante com a marca, mesmo que concluam a compra de forma online, e 39% preferem adquirir os produtos na loja física.   

Segundo a pesquisa, a diversidade nas formas de pagamento oferecidas pelos varejistas influencia na decisão final dos clientes brasileiros. 52% declararam que já desistiram de uma compra por não poderem pagar como queriam. “Estamos no tempo dos pagamentos invisíveis, quando não precisamos pegar em carteira, cartão ou dinheiro para fazer uma transação. O ideal é que tudo aconteça automaticamente de forma quase imperceptível”, comenta Strazza.  

A transformação digital é outro ponto trazido pelo estudo. Conseguir aprimorar o atendimento ao consumidor e a experiência do cliente, se valendo de dados comportamentais, é o principal elemento dessa evolução. Segundo o relatório, 43% das empresas usam os dados de pagamento para entender o comportamento dos usuários a fim de promover uma experiência qualificada e personalizada. Isso vai de encontro a outro dado que mostra que 72% dos consumidores dizem gostar quando os varejistas enviam anúncios ou sugestões feitas e pensadas para ele. 

Para realizar este estudo, a Adyen e a KPMG ouviram mais de 40 mil consumidores em 26 países e 11 mil varejistas de 23 países. Também foram pesquisadas empresas nos segmentos de hospitalidade e alimentos e bebidas. 


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