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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Sexagem fetal permite a descoberta sexo do bebê bem antes da ultrassonografia

O exame é feito a partir de uma pequena amostra de sangue materno. Disponível no portfólio do Grupo Sabin, o teste possui 99,99% de precisão, não requer preparo especial e pode ser feito a partir da 8ª semana de gestação

 

A ansiedade de pais e mães para saber se esperam por um menino ou uma menina encontra na sexagem fetal a opção mais precoce para descobrir o sexo do mais novo integrante da família.

Baseado na identificação de sequências de cromossomos Y, o teste é feito a partir de uma técnica chamada de ‘reação em cadeia da polimerase’, que amplifica pedaços específicos do DNA. "Como somente homens possuem esse cromossomo, a presença já indica um menino e, por exclusão, a ausência indica uma menina", explica médica pediatra do Grupo Sabin em Campinas, Dra. Georgette Beatriz de Paula.

Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Unicamp, a especialista explica ainda que o exame tem técnica sensível e como a quantidade de células fetais no sangue materno é muito pequena antes da 8ª semana de gravidez, o teste só terá eficácia após esse período mínimo. "A partir desta etapa, é possível assegurar resultados mais precisos e dar a boa notícia aos papais", destaca.

Desenvolvido com tecnologia de ponta, o exame de Sexagem Fetal do Grupo Sabin integra o portfólio da empresa, que hoje conta com mais de 3.500 opções de serviços de saúde com excelência. Além de simples e indolor, o resultado é liberado em até 5 dias úteis. Outro diferencial, destaca a médica é que o teste pode ser feito em mamães de gêmeos. "Neste caso, o que muda é que se o resultado for negativo para o cromossomo Y, significa que a gestação é só de meninas. Se positivo para cromossomo Y, significa que pelo menos um dos bebês é menino. Mas, isso não quer dizer que o outro bebê também seja", detalha.

Realizado com sistema totalmente automatizado, que reduz qualquer exposição aos riscos de contaminação, o exame não é recomendado para identificação de problemas genéticos, mas pode ajudar as diferenças detectadas entre o sexo encontrado na sexagem e o identificado em exames de imagem, como ultrassom, podem levantar suspeitas de algumas doenças e condições raras. "Em situação assim, recomendados exames genéticos mais específicos, que entreguem maior assertividade diagnóstica", conclui.



Grupo Sabin

sabin.com.br



Toda mulher passa por diferentes fases no ciclo fértil. Cada uma com características específicas, mas todas com alterações hormonais que afetam tanto a saúde física como mental. Para amenizar os sintomas, nada melhor do que apostar numa aliada eficaz: a alimentação equilibrada. 

Alguns nutrientes são especialmente importantes para a mulher, e sua ingestão regular pode ser essencial para evitar doenças como a osteoporose, enxaqueca, endometriose, câncer de mama e de útero. Até problemas como ansiedade, alterações de humor e depressão podem ser evitados com uma dieta adequada e hábitos saudáveis de vida, como a prática regular de atividades físicas. 

Sendo assim, a Dra. Claudia Chang, pós-doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); selecionou dicas de alimentação para cada fase da vida fértil da mulher:

 

Na TPM

Inchaço, dores de cabeça e nos seios, humor alterado, vontade incontrolável de comer chocolate. Esses são sintomas típicos da tensão pré-menstrual, período que acontece, em média, entre o décimo dia do ciclo e dois dias após o início da menstruação. “Nesta fase, o organismo precisa de um reforço de nutrientes como vitaminas do complexo B, fibras, ácidos graxos, vitamina E e minerais, que podem evitar ou, ao menos, diminuir todo este desconforto”, afirma Claudia Chang.

 

Na gravidez

A gravidez é um período de muitas descobertas para a mulher. E dúvidas também. Uma das preocupações é como seus hábitos de vida, inclusive a alimentação, podem influenciar na saúde do bebê. De acordo com a endocrinologista, uma dieta pouco nutritiva durante a gestação pode causar prejuízos ao desenvolvimento do bebê e ainda afetar a saúde da mulher. Portanto, ao longo da gravidez, aposte no consumo de proteínas, frutas e vegetais, incluindo alimentos ricos em ácido fólico, ferro, cálcio, zinco, ômega-2, vitamina A e vitamina B12.

 

Na menopausa

O período, que acontece comumente entre 45 e 55 anos, é marcado pela queda na produção do estrogênio, hormônio responsável pela distribuição da gordura corporal, pela fixação do cálcio nos ossos e pelo equilíbrio das gorduras no sangue. “Isso significa que é comum surgir efeitos desagradáveis, como ondas de calor, insônia, ansiedade, ganho de peso, alterações de humor, dores de cabeça e lapsos de memória. Para amenizar esses incômodos, vale a pena apostar em alimentos como soja, peixes, chocolate amargo, iogurte natural, mel e ovos”, orienta Claudia Chang.

 

Pesquisa inglesa derruba mito sobre uso de ibuprofeno na Covid-19

Uma das publicações mais renomadas do mundo, o periódico The Lancet, detalhou as evidências encontradas nos mais recentes estudos realizados quanto à segurança da substância para tratamento da dor e da febre 

 

Há mais de um ano, a pandemia desafia a ciência e inspira estudos e descobertas sobre os métodos mais eficazes para tratar a Covid-19 e assim apontar as substâncias eficientes para controlar sintomas como dor e febre causadas pelo Coronavírus. 

Recentemente, uma pesquisa¹ publicada no The Lancet, liderada por Tomas Drake e colegas, listou os princípios ativos mais recomendados pelos especialistas e destacou estudos que comprovam segurança do ibuprofeno na Covid-19, assegurando à classe médica conforto para recomendar o tratamento com o princípio ativo, que é uma das moléculas mais seguras da indústria farmacêutica atual. 

Os pesquisadores usaram dados da coorte ISARIC Clinical Characterization Protocol UK, permitindo o acesso a um grande número de pacientes internados no hospital com Covid-19, um total de 72.179.  Destes, 56,2% eram homens e 43,8% mulheres de 255 unidades de saúde do Reino Unido, representando cerca de 60% de todos os pacientes internados no hospital com Covid-19, no período de janeiro a agosto de 2020.  

Os autores analisaram a associação entre a exposição a anti-inflamatórios e desfechos graves de Covid-19, incluindo mortalidade, internação em cuidados intensivos, necessidade de ventilação invasiva, necessidade de oxigênio e lesão renal aguda. Nenhum desses resultados foram significativamente associados à exposição a anti-inflamatórios não esteroidal (AINEs) nas duas semanas anteriores à admissão hospitalar. A avaliação de uso anterior de anti-inflamatório foi semelhante naqueles que morreram em comparação com aqueles que sobreviveram, indicando que não houve associação do uso do medicamento com desfechos de mortalidade.

Ainda reuniram em sua pesquisa dados que corroboram com a análise anterior.
Uma subanálise importante, que avaliou um tipo especifico de AINEs, também não indicou nenhum risco aumentado de mortalidade em pacientes que tomam ibuprofeno em comparação com aqueles que não tomam nenhum anti-inflamatório ou aqueles que tomaram outros princípios ativos da mesma categoria

Em uma outra análise de subgrupo menor, com 403 pacientes com Covid-19, o uso de medicamentos antitérmicos durante todo o período da doença foi relatado em 134 pacientes, dos quais 85 foram tratados com paracetamol e 49 com ibuprofeno, e nenhum risco diferencial de resultados piores foi aparente para qualquer um dos dois grupos de tratamento. Pode-se então sugerir que o uso de anti-inflatórios não esteroidal durante a Covid parece não conferir riscos aumentados de resultados piores. Com base no conhecimento atual, os médicos não devem se abster ou descontinuar os anti-inflamatórios em pacientes com Covid-19 se o tratamento com AINE for indicado.

Para a médica Ana Paula Beltran Moschione Castro (CRM 69748 – SP), a pesquisa é de fundamental importância para as decisões clínicas. “O estudo inglês é apoiado por um crescente corpo de evidências, das quais a maioria aponta para a mesma conclusão sobre ausência de efeitos prejudiciais do uso de anti-inflamatórios na infecção por Covid-19, o que corrobora com declarações clinicas de importantes órgãos de saúde mundial como Organização Mundial da Saúde (OMS), European Medicines Agency (EMA) e Food and Drug Administration (FDA). Mas, é claro que o tema precisa continuar sendo estudado”, pondera.

 

Ibuprofeno 

Mais estudada da classe dos analgésicos e com o maior número de artigos científicos já publicados nessa classe, há 60 anos a molécula é recomendada por autoridades de saúde para o tratamento de dor e febre e quando comparada a outros princípios, com atuação similar, a substância se destaca por não apresentar efeitos adversos gastrointestinais e hepatotóxicos e oferecer alívio rápido dos sintomas, por até seis horas, dependendo do nível de intensidade.  

É um dos medicamentos mais administrados por adultos e crianças e a última diretriz clínica da Organização Mundial da Saúde listou o ibuprofeno, entre outros princípios ativos, como medicação indicada para tratar a dor e febre tantos em casos de Covid-19, tanto quanto em outros males. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) também chamou atenção que não há razão para suspender o uso do Ibuprofeno em pacientes que tomam AINEs para controle de doenças crônicas. “Independente das circunstancias é muito importante consultar um médico, ou profissional da saúde, antes de tomar qualquer medicação”, orienta a médica.          

 

 

Referência consultada

 

1.    Non –steroidal anti-inflammatory drug use in COvid-19 Kristian Kragholm. Published May 07,2021. https:qqdoi.org/10.1016QS2665-9913(21)00144-2 https://www.thelancet.com/journals/lanrhe/article/PIIS2665-9913(21)00144-2/fulltext

 

ÚLTIMAS VAGAS PARA VOLUNTARIADO EM ESTUDO DE NOVO TRATAMENTO DO TABAGISMO

O Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) seleciona os últimos voluntários homens e mulheres, entre 22 e 70 anos de idade, com consumo diário de 10 cigarros ou mais, para estudo de nova técnica de tratamento do tabagismo: a estimulação magnética transcraniana profunda. Pessoas nas seguintes condições não devem se inscrever para o estudo: doentes (com exceção daqueles que têm doença crônica controlada) e com episódios de convulsões, crise epiléptica e dor de cabeça frequentes. Também não podem participar os interessados sob uso de medicação psicotrópica, terapia de reposição de nicotina, medicamento para auxilio da interrupção do fumo, abuso ou dependência de drogas. Os interessados devem enviar e-mail para secretaria.tabagismo@incor.usp.br ou se informar pelo telefone 11-2661-5592, das 7h às 13h e das 14h às 16h, de segunda à sexta-feira.


As pesquisas do Incor seguem criteriosos protocolos de boas práticas em estudos clínicos, atestados pela Cappesq (Comissão de Ética para Análise de Projetos de Pesquisas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) e o Conep (Conselho Nacional de Saúde / Ministério da Saúde).


Cresce 1 mil por cento uso de receitas médicas online; Especialista comenta

Dados da organização healthtech mostram que em 2020 houve um aumento de quase 1000% no volume de novos médicos usuários na plataforma de receita digital. Outro estudo revela que 100% dos médicos e 93% das farmácias são a favor da prescrição online. O volume de prescrição em 2020, foi 60% maior do registrado no mesmo período do ano passado.



A regulamentação do Ministério da Saúde que liberou em caráter emergencial o uso da telemedicina, por conta da pandemia do coronavírus, contribuiu para um salto significativo no uso da receita médica digital entre os médicos brasileiros. Um estudo feito pela organização Memed, healthtech, mostrou que em 2020 houve um aumento de quase 1000% no volume de novos médicos usuários na plataforma de receita digital, em comparação à média de 2019.


Para o especialista em Direito Médico e da Saúde, Osvaldo Simonelli, que tem mais de 20 anos de experiência, uma regulamentação definitiva para a telemedicina no Brasil deve fomentar ainda mais a prática de uso das receitas médicas on-line.

"Passamos um momento de profunda alteração no sistema de saúde público e privado no Brasil. Sem dúvida o futuro próximo exigirá maior agilidade e conectividade nos procedimentos médicos. A adesão em massa ao sistema de receitas digitais mostra isso", explica Osvaldo Simonelli.

O especialista está correto. O volume de prescrição médica também cresceu. No primeiro trimestre de 2020, foi 60% maior do registrado no mesmo período do ano passado.Com relação aos formatos de prescrição que os pacientes têm maior preferência, foi apontado que 54% preferem receber via WhatsApp, 42% impressa, 36% e-mail, 34% SMS e 11% manuscrita. Se depender dos médicos usuários da plataforma, o uso da receita digital deverá seguir mesmo após o fim da pandemia.


Medicina Digital

O uso do ferramentas Digitais na medicina não é um fenômeno novo. Muitos hospitais, laboratórios e clínicas já realizam procedimentos com base na tecnologia. Em 2020, um estudo realizado pela Certisign, por exemplo, mostrou que a assinatura digital de receituários médicos apresentou crescimento de 1.230% em sua utilização.

O especialista em Direito Médico e da Saúde, Osvaldo Simonelli, avalia que a digitalização da saúde vai impactar no ordenamento jurídico no setor, e adaptações normativas serão essenciais, tanto por intermédio de Leis, quanto de regulamentação por parte dos Conselhos de Classe, como o Conselho Federal de Medicina.

"Passamos por um amplo debate sobre a penetração da tecnologia no meio médico hospitalar. O Congresso aprovou projeto que autoriza visitas virtuais a pacientes internados. E tantas outras medidas estão sendo tomadas. Sabemos que ainda levará tempo para que a população esteja devidamente conectada, mas quanto antes este processo de mudança tiver início, melhor. O advento da tecnologia aos serviços médicos impulsionará outros debates acerca da saúde, e isso é essencial".

Bruxismo: os reflexos da pandemia na saúde bucal dos brasileiros

Cirurgião dentista explica como a ansiedade, a tensão e o estresse podem levar a problemas odontológicos, prejudicando a qualidade de vida

 

As queixas de bruxismo que chegam aos consultórios odontológicos aumentaram desde o início da pandemia. Ranger ou apertar os dentes durante o sono a ponto de provocar alterações na saúde e na qualidade de vida se tornou um problema para milhares de brasileiros. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que cerca de 30% da população sofra com o distúrbio.

Assim como as visitas ao dentista, o interesse pelo assunto também cresceu nas plataformas de pesquisa na internet. No Google, as buscas pelo termo bruxismo atingiram o maior nível desde 2004.

De acordo com o cirurgião e traumatologista buco-maxilo-facial Luiz Eduardo Baglioli Sniecikovski, ainda que não existam estudos afirmando que pacientes infectados pelo SARS COV-2 (vírus causador da Covid-19) tenham maior prevalência no desenvolvimento do bruxismo, o problema tem uma íntima relação com os transtornos psicológicos - uma das consequências da pandemia.

“O crescimento nos casos de ansiedade leva à hiperfunção muscular ou a distúrbios do sono. Assim, a tendência é que ocorra uma incidência maior nas alterações craniofaciais como bruxismo, DTM (disfunções temporomandibulares) e dores orofaciais (cabeça, face, pescoço ou boca)”, explica o especialista, que também é professor do curso de Odontologia do UniCuritiba – instituição de ensino superior que faz parte da Ânima, uma das principais organizações educacionais do país.


O que é bruxismo?

Desordem funcional caracterizada pelo ranger ou apertar dos dentes de forma involuntária, o bruxismo trata-se de uma atividade muscular mastigatória repetitiva que pode lascar, fraturar, amolecer ou soltar os dentes. O cirurgião dentista Luiz Sniecikovski explica que há duas classificações: bruxismo do sono ou de vigília.

No primeiro caso, os pacientes desenvolvem o hábito de ranger os dentes enquanto dormem, muitas vezes relacionado ao uso de medicações ou a alterações neurológicas e respiratórias. Já o bruxismo de vigília se apresenta, na maioria das vezes, ligado a quadros de estresse ou ansiedade.

“Os fatores responsáveis pelo desencadeamento do bruxismo são alterações dentárias, além de fatores musculares, sistêmicos, ocupacionais, psicoemocionais e até idiopáticos (sem causa definida)”, explica o professor, ressaltando que, conforme estudos atuais, aspectos psicoemocionais atuam como agravantes.


Sintomas, prevenção e tratamento

Os pacientes portadores de bruxismo podem apresentar sintomas como dores na região cérvico-facial, cefaleias, fadiga, estresse, distúrbios do sono, trismo (dificuldade na abertura bucal) e alterações dentárias, como fraturas, desgastes, mobilidade ou sensibilidade, com reflexos na vida e na saúde do paciente. 

Manter hábitos saudáveis que controlem as doenças de base - como as patologias neuromusculares e respiratórias - e ajudem a reduzir o uso de medicamentos é a primeira dica do especialista Luiz Eduardo Baglioli Sniecikovski.

A lista tem ainda uma rotina de atividades físicas e o controle do nível do estresse. “Mesmo assim é bom lembrar que por se tratar de uma alteração multifatorial e bastante complexa, todos estão suscetíveis ao bruxismo. O alerta é para que o paciente busque orientação de um cirurgião dentista a qualquer indício, mesmo que inicial.”

Por se tratar de uma alteração multifatorial, o bruxismo requer, em muitos casos, um tratamento multiprofissional, com suporte psicológico. “A placa oclusal é uma ferramenta muito utilizada na proteção da articulação temporomandibular e dos dentes. Além disso, outras medidas têm demonstrado alta eficiência nos resultados, como o tratamento farmacológico associado a fisioterapia e terapias integrativas como a acupuntura”, finaliza o professor do UniCuritiba.

 


Ânima Educação


Câncer de estômago: saiba mais sobre a doença que atinge cerca de 21.230 pessoas no Brasil e que pode ser evitada com hábitos saudáveis

A doença é mais comum no sexo masculino em todo mundo


O câncer de estômago ou câncer gástrico é a neoplasia maligna que se origina no estômago. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 21.230 novos casos de câncer de estômago do Brasil, sendo 13.360 em homens e 7.870 em mulheres. Assim como os outros tipos de cânceres, múltiplos fatores são responsáveis pelo seu aparecimento no corpo. Isso ocorre de tal forma que uma célula normal do estômago pode sofrer o processo de carcinogênese (se tornar maligna) e dar origem ao câncer de estômago. Ele pode se espalhar para outros órgãos próximos ou até mesmo distantes, processo que chamamos de metástase.

"É importante saber que um fator de risco não determina o câncer isoladamente, mas aumenta as chances de uma pessoa ficar doente. Existem elementos de risco que não podem ser alterados como: a idade (mais frequente acima de 60 anos), ser do sexo masculino, além dos fatores genéticos. Felizmente, apenas 3% a 5% dos cânceres de estômago são hereditários, ou seja, causados por genes herdados de nossos pais", explica a especialista Tania Moredo, oncologista do Hospital IGESP.

A médica lista outros fatores que desempenham um papel significativo no aumento do risco para o câncer de estômago:

• Fumar;

• Estar acima do peso ou ser obeso;

• Ter uma dieta rica em alimentos defumados, em conserva ou salgados;

• Cirurgia anterior de estômago para úlcera gástrica;

• Consumir álcool;

• Doenças pré-existentes, como anemia perniciosa, lesões pré-cancerosas (como gastrite atrófica e metaplasia intestinal) e infecções pela bactéria Helicobacter pylori (H. Pylori);

• Gastrite crônica e úlceras de estômago mal curadas;

• Trabalhar nas indústrias de carvão, metal, madeira ou borracha;

• Exposição ao amianto;

• Trabalhadores rurais que foram expostos a uma série de compostos químicos, em especial, agrotóxicos.

Vale destacar que essa doença é mais comum no sexo masculino, seja no Brasil ou mundo a fora. O câncer de estômago em homens é o segundo mais frequente nas regiões Norte, Sul, Sudeste e Centro-Oeste, sendo o quarto câncer mais frequente. Já para as mulheres, é o quinto câncer mais frequente nas Regiões Norte e Sul, e ocupa a sexta posição no Centro-Oeste e Nordeste, seguido pela Sudeste, ocupando a sétima posição.

"No início, os principais sintomas são: indigestão, sensação de inchaço após as refeições, azia, ligeira náusea e perda de apetite", pontua a oncologista.

Episódios eventuais de indigestão ou azia após uma refeição não significam que você tenha câncer, mas ao se esses sintomas ocorrerem com muita frequência, é importante conversar o quanto antes com seu médico. "À medida que o câncer gástrico avança, pode haver sintomas mais sérios, como: dor de estômago, sangue nas fezes, vômito, perda de peso sem motivo, dificuldade para engolir, olhos ou pele amarelados, inchaço no abdômen, constipação ou diarreia, fraqueza ou sensação de cansaço, azia e náuseas", enfatiza.


Prevenção

Adotar uma dieta saudável com mais frutas e vegetais frescos, que são alimentos ricos em fibras e vitaminas, que pode diminuir o risco de câncer. "Evite alimentos muito salgados, em conserva, curados ou defumados, como cachorro-quente, carnes processadas ou queijos defumados, é importante também manter o seu peso em um nível saudável, não fumar e praticar atividades físicas regularmente", orienta.


Diagnóstico

Os médicos normalmente não fazem exames de rotina para câncer de estômago, principalmente por não ser tão comum. "Para o diagnóstico deste tipo de câncer, é necessário passar em consulta médica para uma avaliação, onde será feita uma análise sobre os sintomas, seu histórico médico e familiar. No consultório será realizado o exame clínico, sendo que podem ser solicitados alguns exames adicionais, como exames de sangue, endoscopia alta (exame de imagem para examinar o estômago), tomografia computadorizada (exame de imagem do interior do seu corpo) e a biópsia (o médico retira um pequeno pedaço de tecido do estômago para examiná-lo ao microscópio em busca de sinais de células cancerosas). A biópsia pode ser feita durante uma endoscopia", esclarece.


Tratamento para o câncer de estômago

O tratamento do câncer de estômago envolve uma equipe multidisciplinar, composta por médico oncologista, cirurgião, radioterapeuta e nutrólogo. De acordo com a oncologista, existem três modalidades de tratamento para esse tipo de câncer: cirurgia, terapia sistêmica (quimioterapia e outras drogas) e radioterapia. "A cirurgia também é um tratamento comum para o câncer de estômago, especialmente quando está nos estágios iniciais. Dependendo da sua situação, é possível incorporar técnicas cirúrgicas minimamente invasivas ao realizar a gastrectomia para ajudar a diminuir o risco de complicações, encurtar o tempo de recuperação e minimizar a dor. Os cânceres de estômago avançados ou agressivos podem exigir gastrectomia parcial ou total", complementa.

Além disso há outros tratamentos como terapia sistêmica e radioterapia. "A terapia sistêmica é o tratamento que o oncologista faz por meio da quimioterapia, terapia alvo ou imunoterapia. Cada caso é analisado individualmente e planejado de acordo com os princípios da literatura médica especializada no tratamento do câncer. Já a radioterapia é um dos procedimentos mais comuns para o combate ao câncer. A radiação pode ser usada sozinha ou com outros tratamentos, como cirurgia, quimioterapia, hormônios ou terapia direcionada. Vale lembrar que a escolha do tratamento para o câncer de estômago depende do estadiamento da doença, que indica a quão avançada está e o quanto ela se espalhou pelo corpo", finaliza a especialista.

 


Hospital IGESP

https://www.hospitaligesp.com.br

 

Doar sangue: um gesto que salva vidas

Opinião

 

Se há um gesto que nos dignifica é entregarmos o nosso próprio sangue para salvar alguém. Esse não é apenas um ditado, mas uma realidade vivenciada por todos nós, médicos e profissionais da saúde, nas emergências e centros cirúrgicos.

O período de inverno é marcado por uma menor oferta de candidatos à doação, agravando um problema crônico e relevante para o sistema de saúde: o baixo estoque de sangue e hemoderivados. O cenário é preocupante há bastante tempo, mas ficou ainda pior por conta do receio de boa parte da população fazer doação na pandemia e, nos últimos meses, são constantes os apelos dos bancos de sangue dos grandes hospitais e dos hemocentros para que as pessoas sejam solidárias. Por isso, fazemos esse apelo para ampliar a captação de sangue nesse período e, ao mesmo tempo, incentivar a população a tornar a doação uma prática corriqueira.

O Ministério da Saúde, visando a segurança do candidato à doação e de quem receberá o sangue, recomenda protocolos rígidos a serem seguidos, com requisitos e contraindicações bem definidos. Após ser cadastrado e ter seus sinais vitais aferidos, todo doador deve passar por uma entrevista de triagem, realizada por um profissional de saúde, onde são averiguados seu histórico médico, hábitos de saúde e condição clínica.

Os quesitos necessários incluem estar em boas condições de saúde, idade entre 16 e 69 anos, peso mínimo de 50 kg, estar descansado (dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas) e alimentado (evitar alimentos gordurosos e aguardar até 2 horas para a doação). Pessoas acima de 60 anos só podem ser candidatas se já tiverem doado sangue alguma vez antes dessa idade. Pessoas com menos de 18 anos precisam estar acompanhadas dos responsáveis ou com formulário de autorização.

Já as restrições para doação de sangue compreendem ser diagnosticado com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação, estar com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação, sentir aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação e ter febre no dia da doação.

Convém lembrar que o procedimento de coleta de sangue ocorrem de forma bastante segura e leva de 8 a 12 minutos. Todo o material utilizado é estéril e descartável. Não há risco de contrair doenças doando sangue. Além disso, o volume de sangue doado é reposto naturalmente pelo organismo em menos de 24 horas.

Mais do que ajudar o próximo, a doação de sangue é um gesto solidário que pode salvar vidas!

 


Dr. Gerson Junqueira Jr. - Presidente

Associação Médica do Rio Grande do Sul

 

65% das brasileiras acreditam ser o motivo da infertilidade do casal, diz estudo

Mas, será que a causa da infertilidade durante as tentativas é somente feminina?


Muitos casais que resolvem engravidar pensam que nas primeiras tentativas já irão conseguir o positivo. Porém, não é bem assim que acontece, já que a gravidez depende de uma série de fatores. E, quanto mais o tempo vai passando, mais as mulheres vão ficando preocupadas e se sentindo culpadas por não estarem conseguindo.  

Conforme constatou a Famivita em seu mais recente estudo, 65% das brasileiras acreditam ser as responsáveis por não conseguirem engravidar. Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos, com 66% das entrevistadas. E entre as mulheres que ainda não têm filhos, 69% se culpam por não conseguir engravidar.

É comum as pessoas atribuírem a dificuldade de engravidar à saúde reprodutiva da mulher. Isso, porque existe uma falsa ideia de que o homem sempre tem espermatozoides, portanto, não pode ser infértil. Contudo, metade dos casos de infertilidade é atribuído a condições masculinas. Muitas vezes, a baixa concentração de espermatozoides é a causa de tal insucesso. 

E, conforme constatamos, 78% dos brasileiros nunca testou o seu esperma. Fato esse que tem relação com o alto custo dos exames de análise do sêmen, e por isso, muitas vezes, acaba-se não chegando à real causa da dificuldade em engravidar. O percentual de parceiros que nunca testaram o esperma é maior entre os homens dos 25 aos 29 anos, com 81% dos participantes. 

Já os dados entre estado, demonstram que, a Paraíba é o estado em que mais homens já testaram seu sêmen, com 30% da população. No Rio de Janeiro e em São Paulo, o percentual é de 24% dos parceiros que já testaram. E o estado com o menor número de testes de sêmen, é Santa Catarina, com 13% dos entrevistados.

Além do alto custo dos testes de sêmen, para o homem, muitas vezes, é desconfortável ter que ir à uma clínica fazer o espermograma. Portanto, nada melhor do que poder fazer o teste em casa. E para isso, existe o teste de fertilidade masculina, que é um autoteste rápido. Ele foi desenvolvido para detectar de forma qualitativa uma concentração igual ou superior a 15 milhões de espermatozoides por mililitro, a quantidade mínima considerada como normal pela Organização Mundial da Saúde. Sendo possível, assim, detectar eventuais problemas com a fertilidade masculina.


Tecnologias de reuso de água já existentes poderiam evitar atual crise hídrica, diz especialista

 

Muitos dispositivos de reuso de água são de baixo custo e podem ser implantados em qualquer residencia.
Divulgação

Segundo arquiteto e urbanista Paulo Renato Alves, embora os modernos empreendimentos ofereçam tais inovações, falta incentivo do poder público para uso consciente dos recursos naturais, como o reaproveitamento de água


A crise hídrica anunciada no fim do último mês de maio pelo próprio governo federal e que já atinge cinco estados brasileiros, entre eles Goiás,  é considerada a mais grave nos últimos 91 anos. Por isso já provoca um efeito em cadeia enorme, que vai desde a falta de água nas torneiras das casas, ao impacto negativo na economia com encarecimento de energia elétrica e da produção de alimentos.

Acontece que, esse quadro não precisaria ser tão grave se, primeiro, a população brasileira tivesse uma efetiva educação ambiental; e segundo, se tecnologias e sistemas de reuso de água ou que estimulam o consumo racional já estivessem sendo usados em larga escala no País. É no que acredita o arquiteto e urbanista Paulo Renato Alves, especializado em desenvolvimento de empreendimentos imobiliários. Segundo ele, muitos dos novos empreendimentos que estão sendo lançados e construídos atualmente pelo mercado imobiliário, já contam com mecanismos de captação das águas da chuva ou de reuso da água fornecida pela concessionária de saneamento.

Segundo o especialista, são tecnologias que requerem um investimento um pouco maior na construção, mas que têm um retorno imediato para o morador e claro, para o meio ambiente.  “Hoje você recebe uma água potável na sua casa que é toda descartada só com um primeiro uso, sendo que atualmente existem tecnologias super acessíveis e que irão pegar essas águas, como por exemplo a água usada no banho, que será armazenada e tratada numa subestação, podendo ser tranquilamente usada para outros fins. Isso, além de bom para o meio ambiente, é economia para as famílias”, afirma Paulo Renato.

Mas apesar de muitos novos projetos prevêrem tais tecnologias de uso sustentável da água, elas não são obrigatórias nos empreendimentos. O urbanista lembra, porém, que essa discussão já existe, em Goiânia inclusive, mas precisa avançar. Esses sistemas de reuso e captação da água da chuva ainda não são uma obrigação, mas espera-se que seja em breve. Já há muitas cidades Brasil afora que já discutem isso. Em Goiânia mesmo, há um projeto de lei municipal que propõe tal obrigatoriedade”, revela Paulo Renato.



Lençol freático

Mas Paulo Renato aponta alguns avanços importantes nas leis sobre a gestão dos recursos hídricos. “As legislações municipais têm se atentado muito a isso. Uma dessas ferramentas que já tem sido amplamente usada, e que em Goiânia é obrigatória, são os poços de infiltração. Os empreendimentos precisam ter a caixa de recarga, poço de infiltração, que nada mais são formas de você pegar a água que vem das chuvas e devolvê-la para o lençol freático”, destaca.

Paulo Renato afirma que a preservação dos lençóis freáticos é uma questão primordial para a manutenção da água potável. Ele, inclusive, condena o hábito de muitas famílias, que ao construírem ou comprarem uma casa eliminam as áreas permeáveis ou cobertura verde desses terrenos. “Na maioria das residências pela cidade, a área permeável que a prefeitura exige nos terrenos, depois que o proprietário tem o habite-se, é toda cimentada. Então o que acontece com a água da chuva? Ela cai no telhado ou no chão, desce, vai para o piso, sai desse terreno e vai para a rede pluvial. Então essa água não volta para o lençol freático. Então, além do uso exagerado, há uma interrupção desse ciclo natural da água, o que com tempo reflete nesse desequilíbrio hídrico que estamos vendo hoje ”, explica o arquiteto e urbanista.



Incentivos

Para Paulo Renato, além de uma maior conscientização da população brasileira sobre o uso racional da água, faltam ainda políticas públicas que incentivem as pessoas e empresas a adotarem essas tecnologias sustentáveis. “Acho que aqui no Brasil a população só irá fazer alguma coisa se houver de fato algum incentivo. Só pela conscientização, pura e simplesmente, eu não acredito que a grande maioria da população o faça”.

O urbanista defende incentivos fortes por parte do poder público. “As prefeituras podem perfeitamente implantar políticas de incentivo fiscal ou de desconto no IPTU para quem implantar na sua casa, por exemplo, uma canalização para captação de água da chuva, que é algo muito simples”, sugere. 



Experiências fora

O urbanista cita várias experiências de sucessos que já são adotadas em outros países há um bom tempo e podem ser facilmente implantadas aqui no Brasil. “Na Alemanha, por exemplo, já desde os anos 1980 as casas e prédios contam com sistemas de reuso da água da chuva. Essa água é armazenada e depois utilizada para irrigação, para descarga, para limpeza e outros usos. Em todo o Japão, por exemplo, usa-se água da captação das chuvas. Inclusive, em várias cidades japonesas você encontra empreendimentos, que não só captam a água da chuva, mas a tornam potável”, exemplifica Paulo Renato Alves.

De acordo o urbanista, países que adotam uma gestão eficiente dos recursos hídricos têm quase sempre algo incomum, terem em algum momento de sua história passado por uma forte escassez de água, o que faz das populações destas nações mais conscientes. “A Alemanha, por exemplo, viveu uma Grande Guerra, e por isso eles sabem bem o que é escassez, não só de água, mas de alimento e outras coisas vitais. Nesses países eles sabem que a falta de água potável gera mortes”, alerta o especialista.


Canadá oferece oportunidades de emprego para imigrantes nas áreas de enfermagem, engenharia e TI

País enfrenta dificuldades para preencher vagas em diversos setores; brasileiros podem participar das seleções


O Canadá tem diversas oportunidades de emprego nas áreas de enfermagem, engenharia e TI, mas sofre com a falta de profissionais qualificados, por isso está buscando imigrantes para o preenchimento de vagas. “O país como um todo sofre com a falta de bons profissionais, por isso eles acabam pegando bastante gente de fora. Tem uma grande escassez de profissionais em engenharia, TI e enfermagem. Montreal, por exemplo, é um dos lugares que mais tem oportunidades na área de TI”, destaca Daniel Braun, presidente da Cebrusa Northgate, empresa que oferece soluções de imigração para o Canadá.

A área de enfermagem está crescendo no país, mas ainda falta mão de obra especializada. “Hoje, por exemplo, a demanda está maior para as áreas de saúde infantil e para parteiras, mas no futuro isso pode mudar para gerontologia, principalmente, por conta do envelhecimento da população no país, a previsão é que tenha cada vez mais um aumento nessa área”.

Existe uma alta demanda também para a área de TI na província de Quebec e isso tem chamado a atenção dos brasileiros. “Grandes empresas, como Google, por exemplo, não conseguem encontrar profissionais qualificados na área”, afirma Daniel Braun.

Já no setor de engenharia, as oportunidades estão principalmente na construção civil. “Existem muitas oportunidades na área de engenharia, principalmente na construção civil. Cada província possui demandas específicas, mas Quebec, por exemplo, é um dos lugares com alta procura em engenheiro civil. A construção civil é um setor aquecido em países em crescimento econômico, como é o caso do Canadá”.

Muitas empresas canadenses já fazem processos com candidatos brasileiros e, pensando nisso, a Cebrusa Northgate criou um curso específico para o mercado de trabalho canadense. “Iremos mostrar no curso todas as oportunidades de emprego disponíveis nos setores com alta demanda, além de informações preciosas sobre os processos seletivos, dicas nas entrevistas. Existem dezenas de empresas que precisam contratar estrangeiros e não sabem como começar. Por isso estamos aqui, eu e meu sócio, Armando Stocco, que é consultor regulamentado, para ajudar nesse processo”, ressalta Braun.

De acordo com Armando Stocco, sócio da Cebrusa Northgate e consultor regulamentado de imigração para o Canadá, a empresa ajuda inclusive na questão do visto. “Nós auxiliamos também na questão de visto de trabalho, pois somos uma das únicas empresas regulamentadas. Poucas pessoas sabem, mas o visto canadense não pode ser feito por um despachante no Brasil, essa prática é proibida. Além disso, também preparamos o candidato até mesmo com dicas preciosas no currículo”, destaca Stocco.

Segundo o especialista em imigração é possível trabalhar no Canadá de maneira regularizada e em grandes empresas com bons salários. “Para se ter uma ideia, o salário mínimo do Canadá pode chegar a 15 dólares canadenses/hora em Alberta, 14,60 dólares canadenses/hora em British Columbia, 13,50 dólares canadenses em Quebec e 14,25 dólares canadenses em Ontario”.

Para Stocco, o Canadá está precisando mais ainda de mão de obra qualificada por conta da pandemia que intensificou esse problema por lá, por isso esse é um importante momento para quem deseja trabalhar no país começar a se preparar. “Preparamos o curso preparatório para o mercado de trabalho para mostrar as oportunidades que o país oferece, como funciona o visto de trabalho, como preparar o currículo nos padrões canadenses, quais são os diferenciais dentro de um currículo que podem favorecer o candidato, como se comportar em uma entrevista de emprego, quais são as perguntas mais comuns e também o que fazer quando essa pessoa estiver efetivamente morando no país. Esse curso é dividido em nove módulos com todas as informações. Nós potencializamos as chances de uma pessoa se tornar um residente permanente para trabalhar de maneira legalizada no país com a melhor qualidade de vida do mundo”. finaliza Stocco.

Para mais informações, acesse https://seufuturocanada.com.br/oportunidade_pmt

 


Cebrusa Northgate

 

A década do empreendedor

Mesmo em meio a uma extensa crise financeira e agora agravada por uma crise sanitária, o Brasil registra recordes nos números de novas empresas abertas no País.

Que o povo brasileiro não desiste nunca nós já sabemos, além de um apetite voraz para empreender. Digo isso porque a última década pode ser conhecida como a década do empreendedor, visto o elevado número de CNPJs abertos no País mesmo em meio a uma grave crise.

É verdade que a pandemia penalizou em larga escala os comércios e por consequência resultou um estrondoso número de falências e fechamentos de estabelecimentos. Porém, diante de dificuldades, o brasileiro conseguiu enxergar novas oportunidades, e é assim que geralmente surgem novos negócios, na soma de necessidade e oportunidade.

E quem nunca sonhou em ter seu próprio negócio? Garanto que a maioria de nós sonha ou já sonhou em empreender, mas para alguns, a falta de conhecimento, excesso de regulamentação e até o medo compõem um cenário perfeito de incertezas.

Empreender no Brasil exige coragem semelhante a de um gladiador. Vencer as barreiras da burocracia e encarar o Custo Brasil exigem persistência e resiliência, e é justamente aí que o brasileiro se dá bem! O brasileiro não desiste nunca!

Com o avanço da pandemia, a perda de postos de trabalho e consequentemente da renda, muito aproveitaram a situação para colocar em prática os sonhos e desejos que estavam de alguma maneira adormecidos. E o fim da zona de conforto financeira foi o despertar do que podemos chamar de: A era do empreendedor.

Todo mundo pode e deve aproveitar esse momento para se reinventar e tirar os sonhos do papel, mas é importante se planejar para que o tão esperado sonho não acabe se tornando um pesadelo, e para isso, devemos nos atentar em alguns pontos durante a elaboração e a execução do projeto.

Se pudermos seguir um passo a passo, sem dúvida nenhuma o primeiro será a definição do modelo de negócio, buscando entender qual solução sua empresa traz para o mercado e quem são os seus consumidores, para então definir se o novo negócio será Físico, Digital ou Híbrido, definindo o local de abrangência que a empresa atuará, bem como a programação financeira inerente, os custos com marketing para aquisição dos novos clientes, enfim, todas as ações necessárias para alavancar o empreendimento.

Após isso, devemos levantar os custos de investimento e definir as etapas do negócio, programando o aporte dos valores nas datas corretas para que não falte dinheiro na hora de cobrir os custos com obras e aquisição de equipamentos, caso necessário.

Se você quer empreender, mas não possui todo dinheiro aqui, vai uma dica: planificar os gastos e mensurar os custos ajudam a projetar o caixa futuro. Para complementar a verba que tem disponível, você poderá buscar um empréstimo a ser liquidado com base no seu fluxo de caixa futuro. E lembre-se de deixar uma margem de segurança financeira para caso algo que tenha sido programado não saia como o planejado. Afinal, abrir um empreendimento não é uma receita de bolo e muitas variáveis podem alterar a programação anteriormente feita.

Até aqui falamos sobre procedimentos que dependem exclusivamente do empreendedor, mas não são somente eles que vão fazer o novo negócio alcançar o sucesso. Com sua empresa aberta, outras demandas surgirão e sua empresa precisará de novos parceiros. Nesse sentido é muito importante uma boa assessoria de contabilidade para que o novo CNPJ esteja sempre regularizado e com os tributos em dia. Apesar de ainda haver uma falsa idéia de que pagar imposto é ruim para empresa, a verdade é que cumprir as obrigações tributárias, além de deixar a empresa em dia com o fisco, também permite abertura de crédito em instituições financeiras, comprovando o faturamento do negócio e abrindo crédito para investimentos e crescimento.

Lembre-se de que muito mais do que uma boa idéia, gerir uma empresa exige persistência. Muitas vezes não vai dar certo, até que uma dará. Tenha conhecimento sobre seu negócio e nunca inicie um empreendimento sem uma programação financeira. Isso te colocará em um patamar de segurança que a grande maioria não tem, elevando as chances de êxito do seu negócio e te tornando um verdadeiro empreendedor de sucesso.

 

 

Caio Mastrodomenico - CEO da Vallus Capital. Pós-graduado em Mercado Financeiro e de Capitais e analista político e econômico.

 

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