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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Exposição sobre Egito Antigo segue até outubro no CCBB Brasília

Mostra que exibe o acervo do Museu Egípcio de Turim (Museo Egizio), na Itália, permanece em cartaz até 31/10;

As visitas devem ser agendadas previamente pelo aplicativo Eventim ou www.eventim.com.br;   

O espaço segue os protocolos das autoridades sanitárias no combate à pandemia  

 

Esculturas, pinturas, amuletos, objetos litúrgicos e uma múmia humana da 25ª dinastia são algumas das atrações da exposição Egito Antigo: do cotidiano à eternidade que prorrogou sua temporada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Brasília. O público tem até 31 de outubro para conferir o acervo, de terça-feira a domingo, das 9h15 às 19h.

As visitas ao CCBB seguem protocolos sanitários frente à pandemia da Covid-19, como aferição da temperatura na entrada, obrigatoriedade do uso de máscara, cobrindo a boca e o nariz, e distanciamento de dois metros entre as pessoas durante todo percurso.  A entrada é gratuita, mas é necessário fazer o agendamento pelo aplicativo Eventim ou www.eventim.com.br

A exposição está dividida em três seções:  vida cotidiana, religião e eternidade, que ilustram o laborioso cotidiano das pessoas do vale do Nilo, revelando características do politeísmo egípcio, além de abordar suas práticas funerárias. Cada núcleo apresenta um tipo particular de artefato arqueológico, contextualizado por meio de coloração e iluminação projetadas para provocar efeitos perceptuais, simbólicos e evocativos. As cores escolhidas são: amarelo para a seção da vida cotidiana; verde para a religião; azul para as tradições funerárias – associadas a três intensidades da iluminação (brilhante, suave e baixa).  

Egito Antigo: do cotidiano à eternidade reúne 140 peças da cultura egípcia, que manteve parcialmente os mesmos modelos religiosos, políticos, artísticos e literários por três milênios. Vários itens são resultantes de escavações do século 19 e início do século 20. Todos os artigos, como um Livro dos Mortos em papiro, peças litúrgicas e óstracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais), sarcófagos e múmias de animais são oriundos do Museu Egípcio de Turim (Museo Egizio), na Itália, fundado em 1824 por Carlo Felice di Savoia, rei da Sardenha.

O museu italiano abriga a segunda maior coleção egiptológica do mundo (depois do Museu do Cairo), com cerca de 40.000 artefatos do Egito Antigo. Seu acervo é resultado da junção das peças da Casa Savoia (adquiridas desde o século 17) às da coleção que o monarca comprara das escavações de Bernardino Drovetti, cônsul da França no Egito (1820-1829) – e outra parte do acervo foi descoberta pela Missão Arqueológica Italiana (1900-1935), quando ainda era possível a divisão dos achados arqueológicos.   


Virtual

O CCBB também disponibiliza visitas virtuais à exposição. No endereço: www.ccbbvirtual.com.br  é possível conferir o acervo, com descritivo e data de cada uma das peças. O curador, Pieter Tjabbes, narra o tour, trazendo curiosidades sobre a civilização egípcia ao expectador. O endereço conta com recurso de audiodescrição das obras.  

Outros materiais digitais também estão acessíveis para o público conferir a mostra remotamente, como o catálogo online (clique aqui) e o aplicativo Musea (disponível aqui).



Serviço  

Egito Antigo: do cotidiano à eternidade

Centro Cultural Banco do Brasil Brasília                           

Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Lote 22 - Asa Sul, Brasília

De terça a domingo das 09h15 às 19h

Entrada gratuita, mediante agendamento pelo app Eventim ou site www.eventim.com.br

Confira as normas de visitação e segurança referentes à Covid-19 pelo: www.bb.com.br/cultura e na emissão do ingresso.

Classificação indicativa livre

Informações: (61) 3108-7600  

 

Versão digital de Egito Antigo: do cotidiano à eternidade 

Acesso: www.ccbbvirtual.com.br 

Classificação livre


Mitos e verdades sobre o café

A barista Maíra Teixeira elencou algumas curiosidades sobre a bebida :


Tem aquelas horas que, realmente, só café "na causa". Mais do que um símbolo forte gastronômico, ele é, em muitos momentos, um companheiro, um conforto ou um motivador.

O gosto pela bebida é quase unanimidade entre os nossos, como aponta pesquisa da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café) que mostra que ela é figurinha carimbada nas mesas de 98% das casas brasileiras. Quer mais? Somos o maior exportador do produto e responsável por, aproximadamente, um terço da produção mundial. Não é pouca coisa, não é mesmo?

Com tanta gente consumindo, permanece sempre constante uma discussão sobre seus benefícios (e eventuais malefícios) para a saúde e sobre qual a melhor forma de prepará-lo. Para esclarecer algumas dúvidas, vamos de mitos e verdades? Maíra Teixeira, barista e torrefadora de café, nos ajuda nessa e elencou algumas curiosidades sobre essa bebida que é uma das paixões nacionais.


Mitos e verdades:

Escreve-se café "Espresso" e não "Expresso".

Verdade.

Sim, o correto é com S. O motivo é que respeita-se a origem do nome da bebida, que é italiana.


A torra do café influencia nos aromas e sabores.

Verdade.

Primeiro, precisamos entender que o café também pode ser apreciado, assim como o vinho e a cerveja. E pode ter diferentes tipos de aromas e sabores. O café também nos proporciona uma experiência sensorial. O torrefador é o profissional capacitado para torrar café e desenvolver perfis de torras diferentes para o café verde (cru). É ele quem decide qual grau de torra é o ideal para o café escolhido.

Lembrando também que o café cru, assim como a uva do vinho, traz em si características do próprio local onde foi plantado (terroir), microclima do local e processamento pós colheita. Isso faz com que o torrefador já tenha algumas informações importantes na hora do estudo de torra, trazendo ainda mais precisão.

A torra clara, por exemplo, traz ao café uma complexidade sensorial interessante, com mais acidez e notas aromáticas florais e frutadas. É uma bebida mais suave no paladar, mas muito complexa no aroma. Agradável e sempre surpreendente.

A torra de cor média é a preferida dos brasileiros, trazendo uma alta doçura, um pouco mais da intensidade do caramelo e chocolate. Geralmente uma bebida que o público em geral mais se identifica, boa para se tomar no dia a dia.

A torra escura, que é um padrão da marca Starbucks, é muito comum para os americanos. Tem ainda mais intensidade e força, trazendo um amargor específico de torra. Um fator importante de se observar na torra escura é que ela precisa ser muito bem feita para se tornar mais agradável. Se passar do ponto, ela pode ser uma experiência negativa para quem toma, aquele famoso "gosto de queimado", que, vale frisar, não é o gosto de café.


Café faz mal para a saúde.

Mito.

Se não ingerido em excesso, o café pode ser um aliado da sua saúde. Ele é rico em minerais como ferro, zinco, magnésio e potássio. O grão também conta com ácidos clorogênicos, que ajudam na redução da glicose e insulina, prevenindo a diabetes tipo 2.


Café atrapalha a absorção de ferro.

Verdade.

A cafeína e o tanino que estão na composição do café atrapalham a absorção do ferro no corpo. Mas calma aí, não precisa parar de tomar café (até porque os benefícios são muitos)! O ideal é que quem tenha uma baixa taxa de ferro no corpo não consumir café logo após as refeições, porque a probabilidade da bebida atrapalhar a absorção do nutriente é maior. Espere duas horas depois da refeição. Quem não tem problema de falta de absorção de ferro, pode tomar tranquilo seu cafezinho após a refeição. E, claro, é sempre bom reforçar que tudo em excesso faz mal. Então foque na qualidade do café e não na quantidade. Uma informação importante é que café arábica tem menos cafeína que o canephora (robusta e conilon). Então o arábica atrapalha menos a absorção do ferro.


Café espresso tem mais cafeína que o coado.

Verdade.

Alguns estudos mostram que o café espresso tem quase duas vezes mais cafeína do que o café coado, em análises feitas em 60ml de cada tipo de bebida. Isso se dá porque a quantidade de pó utilizada é praticamente o dobro do que é utilizado para o coado. Fatores como pressão da água na máquina de espresso também influem no resultado, extraindo com mais força os compostos do café. Métodos de extração de café por pressão extraem mais e mais rápido.


Não pode ferver a água do café.

Mito.

Primeiro de tudo: garanta sempre que a água utilizada seja sempre filtrada, garantindo assim que não vá um gosto residual de cloro da água da torneira para o café. Agora, sobre a fervura da água, principalmente em cafés de alta qualidade com torras claras a médias, precisamos de alta temperatura para conseguirmos extrair todas os solúveis e compostos positivos do café. Ou seja, pode sim ferver a sua água para o café. Ele vai ficar ainda melhor.


Posso consumir quanto café eu quiser.

Mentira.

Consumido em excesso, o café pode causar agitação e insônia. A quantidade indicada para um adulto é de, no máximo, 400 mg de cafeína por dia (3 xícaras de café aproximadamente).

queijo e café combinam.

Verdade.

Queijo é uma das melhores harmonizações com o café. Quer um exemplo? Tente a combinação do café espresso com o aclamado queijo italiano Grana Padano. A harmonização neste caso acontece por similaridade (bebida potente, comida potente). A força do sabor deste queijo evidencia as qualidades do espresso, aumentando doçura e acidez.

Quer saber mais? É só acompanhar outras dicas na página de Instagram da barista e torrefadora Maíra Teixera: @teixeirama.




Maíra Teixeira - Pesquisadora na área de análise sensorial, a especialidade da barista Maíra Teixeira é harmonização entre café e comida. Ela atua no mercado nacional de café especial com foco em consultoria para cafeterias, treinamento de equipe, cursos de barista e workshops. Acredita no café como uma ligação entre experiência sensorial e memória afetiva, principalmente para os brasileiros que carregam uma história econômica e cultural com a bebida.

 

Esclerose múltipla, uma doença silenciosa e que precisa de atenção

Com cerca de 40mil portadores no Brasil, essa patologia costuma ter um diagnóstico demorado e atinge principalmente mulheres entre 20 e 40 anos


Pouco se fala sobre a esclerose múltipla. Trata-se de uma doença crônica, autoimune e que é causada por mecanismos inflamatórios e degenerativos que comprometem os neurônios das substâncias brancas e acinzentadas do sistema nervoso central. Essa enfermidade é neurológica e, dependendo da causa, ela pode ser classificada em: Esclerose sistêmica, Esclerose lateral amiotrófica e Esclerose múltipla. De acordo com dados da Federação Internacional de Esclerose Múltipla, existem aproximadamente 40 mil portadores da doença no Brasil.

"Trata-se de uma doença inflamatória do sistema nervoso central que cursa na forma de surtos e remissões, com sintomas como fraqueza, perda visual, formigamento ou adormecimento de partes do corpo. Infelizmente, a doença não é muito divulgada por ter sintomas e sinais muito inespecíficos, variáveis e o seu diagnóstico não é realizado tão rapidamente", explica Marcelo Silva Soares, neurologista do HCSG. Segundo o especialista, ela costuma atingir geralmente pessoas jovens, em média entre 20 e 40 anos de idade, predominando entre as mulheres.


Causas, sintomas e tratamentos

Uma das principais causas é o fator genético, o sistema imunológico desregulado e até mesmo fatores ambientais. A EM também pode se manifestar devido às infecções virais, falta de vitamina D, uso prolongado de cigarro, obesidade e até mesmo exposição de solventes e orgânicos. "Após ter um diagnóstico, é necessário seguir à risca o tratamento com um neurologista, para controlar a doença, evitar novos surtos e assim, tratar os sintomas mais remanescentes", orienta.

Ela costuma ser diagnosticada por meio da ressonância magnética de crânio e medula espinhal, também há outros exames complementares que auxiliam no diagnóstico como o de neurofisiologia, que é necessário para avaliar as funções que já estão comprometidas e verificar a resposta ao tratamento que está sendo feito.

O especialista explica que os sintomas tendem a ser diferentes em cada paciente, mas os mais comuns são os sensitivos e motores, principalmente a perda de sensibilidade dos membros inferiores ou de todo um lado do corpo. "Dentre os principais indícios da EM estão fadiga, dormências ou formigamentos no corpo, dor ou queimação na face, e entre as ocorrências visuais estão a vista borrada, mancha escura no centro da visão de um olho, visão dupla. No corpo, se manifesta a perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular, além da falta de coordenação dos movimentos ou para andar, tonturas, desequilíbrios além da retenção ou perda de urina ou intestino", informa.

O tratamento para a EM é feito com o objetivo de amenizar o surto da doença por meio de corticoides e neuromoduladores. "Vale ressaltar que o diagnóstico precoce e uso das medicações específicas mudam de forma significativa a evolução da doença e, quanto mais cedo o tratamento é iniciado, maior a chance de modificar o seu curso natural alongo prazo, reduzindo no paciente o número de surtos, de lesões e de sequelas neurológicas, finaliza .

 


Hospital Casa de Saúde Guarujá


Desvio de septo - Sintomas, diagnóstico e tratamento

O Dr. André Fraga Moreira, otorrinolaringologista do Consulta Aqui, explica sobre essa condição que incomoda a respiração e pode desencadear outros problemas como, por exemplo, sinusite


O septo nasal é uma estrutura composta por ossos e cartilagem, recoberta pela mucosa nasal. Se localiza na linha média do nariz, que divide as narinas, e inicia-se na região anterior, se estendendo até a posterior do órgão numa região chamada de coanas.

Já o desvio do septo nasal ocorre quando essa estrutura não está devidamente centrada ou quando há alguma tortuosidade que obstrui o nariz. “O principal problema causado pelo desvio de septo é a obstrução nasal, geralmente do lado do desvio, contudo, dependendo da localização e do tipo, pode causar ainda cefaleia rinogênica (dor de cabeça) e facilitar episódios de sinusite”, explica o Dr. André Fraga Moreira, Otorrinolaringologista do Consulta Aqui (Grupo HAS).

Nem sempre a presença do desvio causa algum tipo de sintoma ou problema, contudo, segundo dados da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), estima-se que 80% da população tenha a parte interna do nariz torta e, consequentemente, apresente algum grau de dificuldade para respirar.

Em casos mais acentuados, o desvio de septo nasal pode causar:

  • Sensação de nariz constantemente entupido;
  • Necessidade de respirar  pela boca;
  • Ronco;
  • Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS);
  • Sinusite;
  • Sangramento nasal;
  • Dores de cabeça (cefaleia);
  • Dores na face;
  • Cansaço;
  • Redução do olfato.

O diagnóstico se dá por meio de avaliação física em consultório, onde o médico otorrinolaringologista pode solicitar outros exames como nasofibrolaringoscopia, videoendoscopia nasosinusal e/ou tomografia dos seios da face.

Nos casos em que os desconfortos causados pelo desvio de septo não são constantes, o tratamento é realizado com medicamentos para amenizar os sintomas. “Já em outros casos, quando a cirurgia denominada septoplastia é recomendada, o paciente se submete a um procedimento em ambiente hospitalar, geralmente sob anestesia geral e, na maioria das vezes, devido à tranquilidade do pós-operatório, a alta é no mesmo dia”, esclarece o Dr. André.

O médico do Consulta Aqui ainda aconselha que pessoas que apresentem alguns dos desconfortos ou sintomas descritos a procurarem ajuda médica especializada de um otorrinolaringologista, para evitar o agravamento da condição e as doenças que podem decorrer dela.

 


Consulta Aqui (Grupo HAS):

Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP

Central de atendimento:  (11) 3838 4669

http://www.consultaaqui.com.br/

 

Covid-19, gripe ou sinusite? Saiba diferenciar!

No inverno é comum o aumento de episódios de doenças respiratórias, e infectologista membro da Doctoralia explica como agir diante desses quadros


Tosse, febre, coriza e mal-estar. As temperaturas mais baixas facilitam a transmissão dos vírus respiratórios, uma vez que as pessoas tendem a ficar mais tempo confinadas em espaços fechados, diminuindo a circulação natural de ar e facilitando a dispersão destes agentes infecciosos. Outro fator relacionado ao próprio frio é que as temperaturas frias e o tempo seco acabam deixando as secreções naturalmente produzidas pelo nosso nariz e vias aéreas mais espessas, dificultando a autolimpeza. No entanto, em uma pandemia de um vírus respiratório, os sintomas se confundem facilmente e podem assustar.

Pensando nisso, o infectologista e membro da Doctoralia , Dr. Ricardo Paul Koso p, esclarece as diferenças entre as síndromes respiratórias e o que fazer diante dos respectivos diagnósticos. Confira!


Como podemos diferenciar a Covid-19, a gripe e a sinusite?

Dr. Ricardo: Como os sintomas são muito semelhantes, ou seja, todos podem se manifestar como tosse, coriza e, às vezes, até febre, entre outras ocorrências respiratórias, clinicamente é muito difícil fazer a diferenciação entre uma simples rinossinusite alérgica exacerbada e um quadro de gripe pelo vírus influenza ou até mesmo da Covid-19. Alguns sintomas podem ser típicos e auxiliam na diferenciação, como no caso da rinite alérgica, que é subitamente descompensada pela exposição a algum fator que o paciente sabidamente já seja alérgico, mas isso não garante completamente o diagnóstico.

E, como estamos em uma pandemia, todo e qualquer sintoma respiratório dito "novo" deve ser investigado para confirmar ou negar o diagnóstico da Covid-19, já que este é o vírus com maior circulação no momento e tem grande impacto coletivo. Sendo assim, o teste ajuda tanto no diagnóstico e tratamento do paciente, como também na orientação de isolamento dele e de seus contactantes.


Como contraímos a gripe? E como podemos cuidar?

Dr. Ricardo: A Gripe, ou "síndrome gripal", é o conjunto de sinais e sintomas típicos de uma infecção das vias aéreas superiores, com tosse, coriza, dor de garganta, obstrução nasal, podendo haver febre, e que se inicia em poucas horas ou dias, durando em média 5 a 7 dias. Normalmente, é causada por vírus de transmissão respiratória, através da fala, tosse, espirros, secreção nasal e contato direto entre as mãos contaminadas e o nariz, boca ou olhos, assim como o Sars-Cov-2.

Na síndrome gripal, o tratamento normalmente é feito com medicações sintomáticas como antigripais, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Uma medida importante também é garantir a vacinação anual contra Influenza, que é o vírus causador da gripe e que pode levar a quadros mais graves em pacientes dos grupos de risco ou com doenças crônicas. Lembrando que a síndrome gripal também pode ser causada por outros vírus respiratórios, de forma que não necessariamente quem está vacinado não possa pegar uma "gripe mais leve". Por isso, as demais medidas de controle e prevenção devem ser sempre seguidas.


E uma crise de sinusite? Qual o melhor tratamento?

Dr. Ricardo: A sinusite é um termo que especificamente fala da inflamação dos seios paranasais, que estão em íntima relação com a cavidade nasal e, por isso, pode ser chamada de "rinossinusite", pois os sinais e sintomas da sinusite e da rinite se sobrepõem. As "crises" de sinusite podem ocorrer em pessoas que já apresentam rinite alérgica prévia e que são expostos a algum desencadeante específico, como pó, pólen, cheiros fortes ou outros, mas também pode ser desencadeada por um resfriado comum ou síndrome gripal.

Em casos de sinusite, o mais importante é manter-se bem hidratado, realizar a limpeza do nariz com soro fisiológico e tratar a causa do quadro. No caso de rinites alérgicas, por exemplo, vale evitar exposição aos fatores desencadeantes e tratar com medicações adequadas, como antialérgicos ou corticoide nasal, tanto a crise aguda quanto o controle da doença a longo prazo. No entanto, conforme a evolução e a gravidade dos sintomas, pode ser necessário o tratamento com antibióticos, mas para isso é preciso passar por avaliação médica.



Doctoralia


QUEDA DE CABELO PÓS-COVID: COMO TRATAR?

Mais de 19 milhões de pessoas foram infectadas pelo vírus da Covid-19 no Brasil, desde o início da pandemia, em março de 2020. Com o avanço da doença em todo o mundo, cientistas e especialistas passaram a estudar o comportamento do vírus, suas variantes, manifestações no organismo e principais sequelas, buscando entender como a doença se comporta nas pessoas de diferentes idades, com ou sem comorbidades e doenças crônicas. Uma das sequelas que mais tem chamado a atenção dos pacientes já curados, principalmente mulheres, é a queda capilar. Carolina Marçon, coordenadora de dermatologia da Care Plus Clinic, pertencente ao grupo Care Plus, esclarece algumas motivações para a sequela e possíveis tratamentos, visando a saúde dos fios a longo prazo. 

A Covid-19 tem causado diversas consequências para a população, principalmente no âmbito da saúde mental, devido aos aspectos emocionais decorrentes de todo o cenário pandêmico. “A queda de cabelo pode ser ocasionada por muitos fatores. Diferentes tipos de estresse orgânico, dentre eles, estresse emocional, deficiências nutricionais, alterações hormonais, infecções (incluindo a COVID-19), medicamentos, insônia e mudanças no estilo de vida. O folículo capilar é sensível a essas mudanças no funcionamento do organismo e, com isso, cicla abruptamente da fase de aderência ao bulbo e crescimento, para a fase de queda, o que chamamos de eflúvio telógeno. A COVID-19 tem causado basicamente todos os tipos de estresse citados, assim, estamos vivendo, paralelamente, uma pandemia de queda de cabelo.”, explica Carolina. 

Segundo a coordenadora de dermatologia, as vitaminas sintéticas, loções e procedimentos com laser e microagulhamento, realizados em clínicas dermatológicas, podem auxiliar no tratamento da queda. Entretanto, é fundamental que a causa base seja reparada, ou seja, uma boa alimentação, sono regular e reparador, prática de atividades físicas, correção das deficiências e desequilíbrios hormonais, são fundamentais para o sucesso terapêutico. “A alimentação está ligada ao bem-estar de todo organismo, incluindo o emocional. Uma dieta balanceada ajuda a lidar com traumas e demais tipos de estresse, pois o organismo estará munido das vitaminas e nutrientes necessários para seu pleno funcionamento e recuperação. Meditação, ioga, leitura, organização dos períodos de sono e descanso, além da prática de exercícios físicos, também podem ajudar a minimizar os efeitos, fazendo com o que o corpo fique relaxado e menos estressado.”, enfatiza a profissional. 

Componentes como ferro, cobre, zinco, entre outras vitaminas, como a B12 e a vitamina D, auxiliam no crescimento saudável do fio e podem atenuar a queda, favorecendo o funcionamento enzimático e hormonal. “A ingestão de água também deve ser prioridade, mantendo o corpo hidratado principalmente nos dias frios, que é quando as pessoas tendem a ingerir menos líquidos. Manter esses hábitos resultam na saúde e fortalecimento dos fios, além dos benefícios para todo o organismo. A consulta com um profissional dermatologista também é imprescindível, pois ele conseguirá analisar as causas e motivos da queda, e realizar o tratamento de forma direcionada e efetiva”, finaliza Marçon.


Faixa etária predominante nas UTIs Covid é de pacientes com mais de 70 anos

Pesquisa de número 18 realizada pelo SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo apurou que 60% dos hospitais privados paulistas da amostra consultada informam que a faixa etária mais frequente dos pacientes internados por Covid-19 em leitos de UTI está acima dos 70 anos. Também na internação em leitos clínicos para Covid em 52% dos hospitais os pacientes têm mais de 70 anos.

 

Faixa etária mais frequente das pessoas internadas em UTI Covid

 


O levantamento foi feito no período de 12 a 17 de agosto, com 60 hospitais privados paulistas, sendo 27% da capital e 73% do interior e que somam 2.470 leitos de UTI e 4.762 leitos clínicos. Destes são 1094 leitos clínicos destinados a pacientes Covid e 707 para UTI Covid.

Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a volta dos idosos aos hospitais é preocupante e pode estar relacionada ao fato de os mais idosos terem tomado a vacina há mais tempo e à queda da imunidade. “ Os estudos sobre a 3ª dose da vacina são muito importantes para avaliar o aumento da imunidade”, avalia.

O médico observa ainda que os idosos imunizados podem ter voltado a ter uma vida normal sem os devidos cuidados de saúde: máscara, lavagem de mãos e distanciamento social.

 

Ocupação de leitos UTI Covid

Neste levantamento, 71% dos hospitais entrevistados estão com taxa de ocupação de leitos de UTI entre 51% e 70%. Na pesquisa anterior de número 17 (período de 26/7 a 1/8) eram 42% dos hospitais que registravam ocupação de 51% a 70%. A ocupação de leitos UTI para Covid acima de 80% manteve-se inalterada: 2% dos hospitais informam ocupação de UTI Covid acima de 80%.

 

Taxa de ocupação de leitos UTI Covid


 

Maior problema é a falta de profissionais

Metade (50%) dos hospitais aponta como maior problema no enfrentamento à pandemia o afastamento de colaboradores por problemas de saúde; 39% apontam a falta de outros profissionais de saúde e 11% a falta de médicos.

Questionados se o hospital tem encontrado problema na reposição de funcionários, 62% informam que sim.

 

Pacientes não Covid

Questionados se existe uma fila de paciente não Covid por conta da demanda reprimida, 55% responderam que sim e 45% que não. E 93% informam que o período de espera é de 15 dias para realizar um procedimento no hospital.  Ao mesmo tempo, 70% dos hospitaisinformam que não houve aumento no agendamento de cirurgias eletivas.

 

Variante Delta

Na pergunta sobre se o hospital está testando para a variante Delta, 91% responderam que não estão realizando este teste e 9% que sim.


Mitos e verdades sobre o diabetes

 

Mitos e verdades sobre o diabetes

“Quanto mais brevemente se controla o diabetes, melhor será a evolução do paciente, com menores complicações crônicas. É importante não deixar de rastrear o diabetes e o pré-diabetes naqueles pacientes com fatores de risco. E uma vez feito o diagnóstico, não se pode retardar o tratamento”, comenta Dra. Andressa Heimbecher, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

O Diabetes Tipo 2 está frequentemente associado ao excesso de peso, bem como os casos de pré-diabetes (no Brasil há 11 milhões de pré-diabéticos). E os dados do Ministério da Saúde de 2015, indicam que, no Brasil, 53% da população está acima do peso ideal, sendo 18% os obesos e 35% os indivíduos com sobrepeso.

 

Veja abaixo sete mitos e verdades sobre o diabetes.

 

O mito - Comer doce leva ao diabetes. A verdade - Para ter diabetes é preciso ter pré-disposição genética à doença e outras associações, como obesidade, sedentarismo e histórico familiar. Portanto, consumir açúcar exclusivamente, não leva à doença. Mas para quem tem diabetes, certamente há necessidade de moderar esse consumo.

 

O mito – é fácil saber os sinais do diabetes. A verdade – Os sintomas do diabetes não são claros e variam de uma pessoa para outra. É importante fazer exames de rotina para saber os fatores de risco e obter diagnóstico preciso.

 

O mito – É possível curar o diabetes. A verdade – Existem vários estudos sérios para achar a cura, mas nada ainda que possa ser afirmado. “Portanto, cuidado com falsas promessas disseminadas na internet”, reforça Dra. Andressa.

 

O mito – diabéticos podem ter mais gripes e resfriados. A verdade – não há relação. O que os médicos indicam é que portadores de diabetes tomem a vacina, pois gripes e resfriados costumam dificultar o controle do diabetes, levando a complicações.

 

O mito – só obesos têm diabetes tipo 2. A verdade - embora o sobrepeso seja um fator, não é causa única. A doença também está associada ao histórico da família e à idade. Muitas pessoas consideradas magras também são diabéticas.

 

O mito – diabéticos não podem comer pães, batata e massas. A verdade – não há restrições, o que se deve fazer é controlar a porção. Isso porque a alimentação saudável é a chave da boa saúde. Os diabéticos que precisam controlar a quantidade de carboidrato ingerida devem ficar atentos aos níveis de glicose, para saber a porção certa desses alimentos a ser ingerida.

 

O mito – frutas podem ser consumidas sem controle pelos diabéticos. A verdade – depende, pois, embora sejam muito saudáveis, elas contém carboidratos e, por isso, devem obedecer ao planejamento alimentar e à contagem dos carboidratos.

 

“Para profissionais de todas as áreas envolvidos no controle da doença, a abordagem multidisciplinar como base de tratamento deve ser sedimentada para alavancar processo de melhora nos níveis glicêmicos. Para o paciente, o entendimento das causas do diabetes e a implementação de uma rotina de mudanças de hábitos de vida é o pilar para todo o tratamento”, alerta a endocrinologista da SBEM-SP.

 

De acordo com o Atlas da International Diabetes Federation o Brasil tem cerca de mais de 12 milhões de diabéticos. Esse número representa quase 8% da população do nosso país, que é o 4º do mundo em números absolutos de portadores da doença. Globalmente, há 415 milhões de diabéticos, o que corresponde a uma pessoa em cada 11 habitantes.

 

O diabetes mata precocemente. Em 2015, no Brasil, 42% dos diabéticos que morreram tinham menos de 60 anos. No mesmo ano, 5 milhões de pessoas morreram no mundo por causa do diabetes, mais que a soma dos óbitos causados por AIDS, tuberculose e malária.

 


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