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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Covid-19, gripe ou sinusite? Saiba diferenciar!

No inverno é comum o aumento de episódios de doenças respiratórias, e infectologista membro da Doctoralia explica como agir diante desses quadros


Tosse, febre, coriza e mal-estar. As temperaturas mais baixas facilitam a transmissão dos vírus respiratórios, uma vez que as pessoas tendem a ficar mais tempo confinadas em espaços fechados, diminuindo a circulação natural de ar e facilitando a dispersão destes agentes infecciosos. Outro fator relacionado ao próprio frio é que as temperaturas frias e o tempo seco acabam deixando as secreções naturalmente produzidas pelo nosso nariz e vias aéreas mais espessas, dificultando a autolimpeza. No entanto, em uma pandemia de um vírus respiratório, os sintomas se confundem facilmente e podem assustar.

Pensando nisso, o infectologista e membro da Doctoralia , Dr. Ricardo Paul Koso p, esclarece as diferenças entre as síndromes respiratórias e o que fazer diante dos respectivos diagnósticos. Confira!


Como podemos diferenciar a Covid-19, a gripe e a sinusite?

Dr. Ricardo: Como os sintomas são muito semelhantes, ou seja, todos podem se manifestar como tosse, coriza e, às vezes, até febre, entre outras ocorrências respiratórias, clinicamente é muito difícil fazer a diferenciação entre uma simples rinossinusite alérgica exacerbada e um quadro de gripe pelo vírus influenza ou até mesmo da Covid-19. Alguns sintomas podem ser típicos e auxiliam na diferenciação, como no caso da rinite alérgica, que é subitamente descompensada pela exposição a algum fator que o paciente sabidamente já seja alérgico, mas isso não garante completamente o diagnóstico.

E, como estamos em uma pandemia, todo e qualquer sintoma respiratório dito "novo" deve ser investigado para confirmar ou negar o diagnóstico da Covid-19, já que este é o vírus com maior circulação no momento e tem grande impacto coletivo. Sendo assim, o teste ajuda tanto no diagnóstico e tratamento do paciente, como também na orientação de isolamento dele e de seus contactantes.


Como contraímos a gripe? E como podemos cuidar?

Dr. Ricardo: A Gripe, ou "síndrome gripal", é o conjunto de sinais e sintomas típicos de uma infecção das vias aéreas superiores, com tosse, coriza, dor de garganta, obstrução nasal, podendo haver febre, e que se inicia em poucas horas ou dias, durando em média 5 a 7 dias. Normalmente, é causada por vírus de transmissão respiratória, através da fala, tosse, espirros, secreção nasal e contato direto entre as mãos contaminadas e o nariz, boca ou olhos, assim como o Sars-Cov-2.

Na síndrome gripal, o tratamento normalmente é feito com medicações sintomáticas como antigripais, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Uma medida importante também é garantir a vacinação anual contra Influenza, que é o vírus causador da gripe e que pode levar a quadros mais graves em pacientes dos grupos de risco ou com doenças crônicas. Lembrando que a síndrome gripal também pode ser causada por outros vírus respiratórios, de forma que não necessariamente quem está vacinado não possa pegar uma "gripe mais leve". Por isso, as demais medidas de controle e prevenção devem ser sempre seguidas.


E uma crise de sinusite? Qual o melhor tratamento?

Dr. Ricardo: A sinusite é um termo que especificamente fala da inflamação dos seios paranasais, que estão em íntima relação com a cavidade nasal e, por isso, pode ser chamada de "rinossinusite", pois os sinais e sintomas da sinusite e da rinite se sobrepõem. As "crises" de sinusite podem ocorrer em pessoas que já apresentam rinite alérgica prévia e que são expostos a algum desencadeante específico, como pó, pólen, cheiros fortes ou outros, mas também pode ser desencadeada por um resfriado comum ou síndrome gripal.

Em casos de sinusite, o mais importante é manter-se bem hidratado, realizar a limpeza do nariz com soro fisiológico e tratar a causa do quadro. No caso de rinites alérgicas, por exemplo, vale evitar exposição aos fatores desencadeantes e tratar com medicações adequadas, como antialérgicos ou corticoide nasal, tanto a crise aguda quanto o controle da doença a longo prazo. No entanto, conforme a evolução e a gravidade dos sintomas, pode ser necessário o tratamento com antibióticos, mas para isso é preciso passar por avaliação médica.



Doctoralia


QUEDA DE CABELO PÓS-COVID: COMO TRATAR?

Mais de 19 milhões de pessoas foram infectadas pelo vírus da Covid-19 no Brasil, desde o início da pandemia, em março de 2020. Com o avanço da doença em todo o mundo, cientistas e especialistas passaram a estudar o comportamento do vírus, suas variantes, manifestações no organismo e principais sequelas, buscando entender como a doença se comporta nas pessoas de diferentes idades, com ou sem comorbidades e doenças crônicas. Uma das sequelas que mais tem chamado a atenção dos pacientes já curados, principalmente mulheres, é a queda capilar. Carolina Marçon, coordenadora de dermatologia da Care Plus Clinic, pertencente ao grupo Care Plus, esclarece algumas motivações para a sequela e possíveis tratamentos, visando a saúde dos fios a longo prazo. 

A Covid-19 tem causado diversas consequências para a população, principalmente no âmbito da saúde mental, devido aos aspectos emocionais decorrentes de todo o cenário pandêmico. “A queda de cabelo pode ser ocasionada por muitos fatores. Diferentes tipos de estresse orgânico, dentre eles, estresse emocional, deficiências nutricionais, alterações hormonais, infecções (incluindo a COVID-19), medicamentos, insônia e mudanças no estilo de vida. O folículo capilar é sensível a essas mudanças no funcionamento do organismo e, com isso, cicla abruptamente da fase de aderência ao bulbo e crescimento, para a fase de queda, o que chamamos de eflúvio telógeno. A COVID-19 tem causado basicamente todos os tipos de estresse citados, assim, estamos vivendo, paralelamente, uma pandemia de queda de cabelo.”, explica Carolina. 

Segundo a coordenadora de dermatologia, as vitaminas sintéticas, loções e procedimentos com laser e microagulhamento, realizados em clínicas dermatológicas, podem auxiliar no tratamento da queda. Entretanto, é fundamental que a causa base seja reparada, ou seja, uma boa alimentação, sono regular e reparador, prática de atividades físicas, correção das deficiências e desequilíbrios hormonais, são fundamentais para o sucesso terapêutico. “A alimentação está ligada ao bem-estar de todo organismo, incluindo o emocional. Uma dieta balanceada ajuda a lidar com traumas e demais tipos de estresse, pois o organismo estará munido das vitaminas e nutrientes necessários para seu pleno funcionamento e recuperação. Meditação, ioga, leitura, organização dos períodos de sono e descanso, além da prática de exercícios físicos, também podem ajudar a minimizar os efeitos, fazendo com o que o corpo fique relaxado e menos estressado.”, enfatiza a profissional. 

Componentes como ferro, cobre, zinco, entre outras vitaminas, como a B12 e a vitamina D, auxiliam no crescimento saudável do fio e podem atenuar a queda, favorecendo o funcionamento enzimático e hormonal. “A ingestão de água também deve ser prioridade, mantendo o corpo hidratado principalmente nos dias frios, que é quando as pessoas tendem a ingerir menos líquidos. Manter esses hábitos resultam na saúde e fortalecimento dos fios, além dos benefícios para todo o organismo. A consulta com um profissional dermatologista também é imprescindível, pois ele conseguirá analisar as causas e motivos da queda, e realizar o tratamento de forma direcionada e efetiva”, finaliza Marçon.


Faixa etária predominante nas UTIs Covid é de pacientes com mais de 70 anos

Pesquisa de número 18 realizada pelo SindHosp- Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo apurou que 60% dos hospitais privados paulistas da amostra consultada informam que a faixa etária mais frequente dos pacientes internados por Covid-19 em leitos de UTI está acima dos 70 anos. Também na internação em leitos clínicos para Covid em 52% dos hospitais os pacientes têm mais de 70 anos.

 

Faixa etária mais frequente das pessoas internadas em UTI Covid

 


O levantamento foi feito no período de 12 a 17 de agosto, com 60 hospitais privados paulistas, sendo 27% da capital e 73% do interior e que somam 2.470 leitos de UTI e 4.762 leitos clínicos. Destes são 1094 leitos clínicos destinados a pacientes Covid e 707 para UTI Covid.

Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, a volta dos idosos aos hospitais é preocupante e pode estar relacionada ao fato de os mais idosos terem tomado a vacina há mais tempo e à queda da imunidade. “ Os estudos sobre a 3ª dose da vacina são muito importantes para avaliar o aumento da imunidade”, avalia.

O médico observa ainda que os idosos imunizados podem ter voltado a ter uma vida normal sem os devidos cuidados de saúde: máscara, lavagem de mãos e distanciamento social.

 

Ocupação de leitos UTI Covid

Neste levantamento, 71% dos hospitais entrevistados estão com taxa de ocupação de leitos de UTI entre 51% e 70%. Na pesquisa anterior de número 17 (período de 26/7 a 1/8) eram 42% dos hospitais que registravam ocupação de 51% a 70%. A ocupação de leitos UTI para Covid acima de 80% manteve-se inalterada: 2% dos hospitais informam ocupação de UTI Covid acima de 80%.

 

Taxa de ocupação de leitos UTI Covid


 

Maior problema é a falta de profissionais

Metade (50%) dos hospitais aponta como maior problema no enfrentamento à pandemia o afastamento de colaboradores por problemas de saúde; 39% apontam a falta de outros profissionais de saúde e 11% a falta de médicos.

Questionados se o hospital tem encontrado problema na reposição de funcionários, 62% informam que sim.

 

Pacientes não Covid

Questionados se existe uma fila de paciente não Covid por conta da demanda reprimida, 55% responderam que sim e 45% que não. E 93% informam que o período de espera é de 15 dias para realizar um procedimento no hospital.  Ao mesmo tempo, 70% dos hospitaisinformam que não houve aumento no agendamento de cirurgias eletivas.

 

Variante Delta

Na pergunta sobre se o hospital está testando para a variante Delta, 91% responderam que não estão realizando este teste e 9% que sim.


Mitos e verdades sobre o diabetes

 

Mitos e verdades sobre o diabetes

“Quanto mais brevemente se controla o diabetes, melhor será a evolução do paciente, com menores complicações crônicas. É importante não deixar de rastrear o diabetes e o pré-diabetes naqueles pacientes com fatores de risco. E uma vez feito o diagnóstico, não se pode retardar o tratamento”, comenta Dra. Andressa Heimbecher, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

O Diabetes Tipo 2 está frequentemente associado ao excesso de peso, bem como os casos de pré-diabetes (no Brasil há 11 milhões de pré-diabéticos). E os dados do Ministério da Saúde de 2015, indicam que, no Brasil, 53% da população está acima do peso ideal, sendo 18% os obesos e 35% os indivíduos com sobrepeso.

 

Veja abaixo sete mitos e verdades sobre o diabetes.

 

O mito - Comer doce leva ao diabetes. A verdade - Para ter diabetes é preciso ter pré-disposição genética à doença e outras associações, como obesidade, sedentarismo e histórico familiar. Portanto, consumir açúcar exclusivamente, não leva à doença. Mas para quem tem diabetes, certamente há necessidade de moderar esse consumo.

 

O mito – é fácil saber os sinais do diabetes. A verdade – Os sintomas do diabetes não são claros e variam de uma pessoa para outra. É importante fazer exames de rotina para saber os fatores de risco e obter diagnóstico preciso.

 

O mito – É possível curar o diabetes. A verdade – Existem vários estudos sérios para achar a cura, mas nada ainda que possa ser afirmado. “Portanto, cuidado com falsas promessas disseminadas na internet”, reforça Dra. Andressa.

 

O mito – diabéticos podem ter mais gripes e resfriados. A verdade – não há relação. O que os médicos indicam é que portadores de diabetes tomem a vacina, pois gripes e resfriados costumam dificultar o controle do diabetes, levando a complicações.

 

O mito – só obesos têm diabetes tipo 2. A verdade - embora o sobrepeso seja um fator, não é causa única. A doença também está associada ao histórico da família e à idade. Muitas pessoas consideradas magras também são diabéticas.

 

O mito – diabéticos não podem comer pães, batata e massas. A verdade – não há restrições, o que se deve fazer é controlar a porção. Isso porque a alimentação saudável é a chave da boa saúde. Os diabéticos que precisam controlar a quantidade de carboidrato ingerida devem ficar atentos aos níveis de glicose, para saber a porção certa desses alimentos a ser ingerida.

 

O mito – frutas podem ser consumidas sem controle pelos diabéticos. A verdade – depende, pois, embora sejam muito saudáveis, elas contém carboidratos e, por isso, devem obedecer ao planejamento alimentar e à contagem dos carboidratos.

 

“Para profissionais de todas as áreas envolvidos no controle da doença, a abordagem multidisciplinar como base de tratamento deve ser sedimentada para alavancar processo de melhora nos níveis glicêmicos. Para o paciente, o entendimento das causas do diabetes e a implementação de uma rotina de mudanças de hábitos de vida é o pilar para todo o tratamento”, alerta a endocrinologista da SBEM-SP.

 

De acordo com o Atlas da International Diabetes Federation o Brasil tem cerca de mais de 12 milhões de diabéticos. Esse número representa quase 8% da população do nosso país, que é o 4º do mundo em números absolutos de portadores da doença. Globalmente, há 415 milhões de diabéticos, o que corresponde a uma pessoa em cada 11 habitantes.

 

O diabetes mata precocemente. Em 2015, no Brasil, 42% dos diabéticos que morreram tinham menos de 60 anos. No mesmo ano, 5 milhões de pessoas morreram no mundo por causa do diabetes, mais que a soma dos óbitos causados por AIDS, tuberculose e malária.

 


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Refluxo gastroesofágico na gravidez: o que fazer?

 

Comum durante a gravidez, o quadro também é conhecido por seu principal sintoma: a azia ou queimação


A digestão, assim como todos os processos do corpo humano, precisa de uma engrenagem complexa para acontecer corretamente. Quando o músculo e os esfíncteres que impedem que o ácido do estômago saia do seu interior não funcionam de forma adequada, acontece o chamado refluxo gastroesofágico.

O retorno do ácido gástrico para o esôfago em direção à boca, pode causar azia, queimação e uma inflamação constante na parede do esôfago, trazendo grande desconforto. Este quadro pode ser acentuado quando a mulher já tem o refluxo antes engravidar, pois existem mais chances de ter durante a gestação.

“A causa comum nesse período acontece por dois fatores: aumento da pressão abdominal e o efeito da progesterona – hormônio que prepara o endométrio (tecido de revestimento do útero) para a gestação”, explica, Zuleica Barrio Bortoli, gastroenterologista e coordenadora do Núcleo de Doenças Intestinais Complexas – Nedic, do Hospital Brasília, empresa da mesma rede de saúde integrada da Maternidade Brasília, a Dasa.


Entenda melhor o que é refluxo gastroesofágico

Quando os alimentos são mastigados, eles passam pela faringe, depois esôfago e finalmente vão para o estômago. Justamente entre o esôfago e o estômago encontra-se uma válvula que abre para a passagem do alimento e se fecha logo em seguida para evitar que o suco gástrico reflua para o esôfago, que não está preparado para receber esse material.

Como durante a gravidez ocorrem mudanças no corpo da mulher, o útero ocupa mais espaço e pressiona o estômago e o intestino, fazendo com que uma pequena porção de alimento já seja suficiente para “encher” o estômago. Isso, associado ao aumento da progesterona durante a gravidez – hormônio que, de acordo com Zuleica, relaxa a válvula que separa o esôfago do estômago, podendo fazer com que o suco gástrico reflua ao esôfago provocando a sensação desconfortável de queimação.

“Normalmente, as gestantes sentem mais azia e têm má digestão na segunda metade da gravidez, podendo começar antes. E o quadro só irá passar após o nascimento do bebê”, explica a médica.  


É comum ter refluxo gastroesofágico na gravidez?

A resposta é sim. O refluxo gastroesofágico é muito comum durante a gravidez, sendo a azia o sintoma mais comum. A maioria das mulheres começam a sentir os sintomas, normalmente, no final do primeiro trimestre e estes vão aumentando ao longo da gravidez.

O quadro, de modo geral, não oferece riscos para a gestante e os sintomas cessam após o nascimento do bebê, sendo possível que retornem em gestações futuras.


Como prevenir o refluxo na gravidez?

“Ainda que existam essas causas ligadas à gestação, é possível a mamãe evitar este desconforto adotando uma alimentação equilibrada e evitando o excesso de aumento de peso”, continua a médica. Ela pontua ainda que não há alimentos específicos que comprovadamente ajudem a prevenir esse quadro.

Outras orientações da especialista são: evitar se deitar com o estômago cheio, evitar tomar líquido durante as refeições, evitar bebidas gasosas, evitar ingerir volumes grandes de alimentos e preferir dieta fracionada em várias refeições ao dia.


O que fazer em casos de sintomas?

Os sintomas de refluxo gastroesofágico costumam ser desconfortáveis, mas comumente não apresentam gravidade. Eles se intensificam mais a partir da 27ª semana de gestação. Os principais são:

  • Azia e queimação;
  • Arrotos frequentes;
  • Regurgitação;
  • Tosse de difícil controle.

Caso esses sinais fiquem intensos e recorrentes, busque orientação médica. O especialista poderá indicar antiácidos para neutralizar o ácido produzido no estômago e aliviar o desconforto. Não use medicamentos sem orientação médica.


Quando a grávida deve se preocupar com os sintomas de refluxo?

Apesar de a azia e o desconforto provocado pelo refluxo gastroesofágico não apresentarem riscos, como já mencionado, quando está acompanhada de outros sintomas, a atitude correta é buscar orientação médica. A especialista alerta para os seguintes sintomas:

Azia com dor intensa — isso pode indicar gastrite, úlcera ou algum problema digestivo;

Dor do lado direito e no alto da barriga — quando está acompanhada de enjoo pode indicar problema no fígado ou vesícula biliar.


Tratamento

As pacientes da Maternidade Brasília também podem contar com a infraestrutura do Hospital Brasília. Com uma equipe multidisciplinar preparada para tratar doenças do sistema digestivo, o Núcleo Especializado de Doenças Intestinais Complexas (NEDIC), dispõe de profissionais especializados e equipamentos de última geração para o tratamento do quadro.


Trombose na gravidez: o que saber e como se cuidar?

Especialistas explicam os fatores que podem causar essa doença e como identificá-la


A gravidez e o pós-parto são o período de maior risco para o surgimento de um quadro de tromboembolismo venoso (TEV) na vida de uma mulher, com taxa cerca de quatro vezes maior que em uma pessoa não gestante da mesma faixa etária. A trombose acontece quando um coágulo de sangue interrompe a circulação de alguma veia ou artéria, comprometendo a irrigação e a função regular daquele órgão ou tecido. 

A alta ocorrência de casos entre gestantes se dá, a princípio, por uma maior tendência de hipercoagulabilidade do sangue durante esse período da vida da mulher, algo que pode ser fruto da evolução, como um mecanismo de sobrevivência. “Durante o período de periparto, as gestantes estão mais propensas a sofrer hemorragias. Estudos indicam que essa maior tendência de coagulabilidade do sangue pode ter sido a resposta evolutiva para proteção da mãe e dos bebês”, explica Dr. Marcelo Melzer Teruchkin, cirurgião vascular do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). 

Porém, o mesmo mecanismo de proteção, unido a outros fatores adversos, pode ser o causador de trombos, que podem causar desde tromboses de veias superficiais, à trombose venosa profunda até à embolia pulmonar.  

Pacientes que precisam ficar em repouso no leito por mais de quatro dias, e ainda a presença de obesidade, elevam o risco para o desenvolvimento de uma trombose venosa. “Nesses casos, o coágulo pode obstruir o vaso responsável por trazer o sangue que está voltando de um órgão ou de um membro para o coração e pulmão. O mais comum é a trombose das pernas e, nesse caso, pode ocorrer uma inflamação local”, esclarece a Dra. Joyce Annichino, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp, Vice-presidente da SBTH.  

Pacientes que apresentaram hemorragia superior a um litro de sangue no período de pós-parto também apresentam risco aumentando de trombose. “Se a paciente tiver a necessidade de realizar uma transfusão, já pode ser um fator de risco para a formação de coágulos” afirma o Dr. Teruchkin.  

A idade também é um fator de ameaça para trombose, já que naturalmente o risco de desenvolvimento de um coágulo venoso aumenta com o envelhecimento do corpo. “Gestantes que estejam acima dos 40 anos precisam estar atentas, pois, em muitos casos, com a idade, aparecem outros fatores de risco, como a obesidade e cardiopatias”, completa o cirurgião. “Há ainda fatores, como desidratação, procedimentos cirúrgicos durante a gestação ou puerpério, varizes, diabetes e tabagismo, que completam um quadro de maior predisposição à trombose”.  


Sintomas, prevenção e tratamentos 

É importante ressaltar que não há motivos para pânico, já que existem medidas eficazes de prevenção e tratamentos. “A gestante e a puérpera devem estar atentas a sintomas como dores em pernas, coxas, braços e abdômen, inchaço, endurecimento, mudança de coloração (azulada ou avermelhada) e calor no local, pois esses podem apontar para uma possível trombose venosa profunda”, ressalta a Dra. Joyce Annichino. “E a dor torácica, falta de ar e elevação da frequência cardíaca e respiratória podem ser sintomas da embolia pulmonar”. 

“A prevenção do TEV periparto tem seus pilares no acompanhamento obstétrico regular, controle de peso, prática de atividade física orientada, boa hidratação, uso de meias de compressão e profilaxia medicamentosa em situações específicas. Já a base do tratamento está no uso de anticoagulantes, repouso, meias de compressão e acompanhamento com cirurgião vascular”, salienta Dr. Marcelo Teruchkin. 


Prevenção da trombose no pós-parto 

Após o nascimento do bebê, existe um aumento de risco de trombose, muitas vezes superior a 30 vezes.  “Em geral, é o momento de maior risco de trombose na vida da mulher”, comenta a Dra. Venina Barros, presidente da Comissão Nacional de Tromboembolismo e Hemorragia na Mulher da FEBRASGO, médica da Clínica Obstétrica do Setor de Trombose e Trombofilias na Gravidez do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e membro da SBTH. “Nessa fase, os fatores de risco para trombose precisam ser avaliados em todas as pacientes. Desta forma, as mulheres de alto risco para trombose devem receber, quando necessário, tratamento preventivo com anticoagulantes, ou, quando não for possível, devem ser orientadas para o uso de meias elásticas e a iniciar movimentação o mais precoce possível após o parto”, completa.  

O risco de trombose também deve ser avaliado quando a gestante precisa ficar internada no hospital por outro motivo além da concepção, visto que mesmo após o parto normal, o risco de trombose é grande – especialmente se o processo tiver sido muito prolongado ou muito difícil. “A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) publicou neste ano um manual de como prevenir trombose na hospitalização de gestantes e puérperas, que está disponível para todos os ginecologistas. É muito importante que a gestante peça uma avaliação do seu risco de trombose na gravidez e no seu parto para o seu obstetra”, finaliza. 

 

Dia Nacional de Luta por Medicamento: Doenças raras e medicamentos órfãos

Nem todas as doenças raras possuem remédios específicos para controlá-las, e quando existem, frequentemente não estão disponíveis na rede pública de saúde


Hoje, dia 8 de setembro, é lembrado como o Dia Nacional de Luta por Medicamentos, que retrata o esforço de pacientes, associações e ONGs para garantir que os cidadãos tenham acesso a medicamentos, principalmente pacientes com doenças raras. Muitas dessas pessoas dependem de remédios para ter qualidade de vida, porém, na maioria dos casos eles são de alto custo, e sua obtenção só é viabilizada por meio do SUS.

Ocorre que, em muitos casos, a indisponibilidade de oferta destes medicamentos pelo SUS força os dependentes de medicamentos, tratamentos, exames e cirurgias a apelarem às ações judiciais, com base no direito fundamental de todo brasileiro à saúde, estabelecido pela Constituição. Essas ações têm gerado grandes debates, pois nos últimos anos o número dos processos e gastos dos governos aumentaram tanto a nível federal quanto em estados e municípios.

Doenças que se constituem em um grave risco de vida muitas vezes necessitam de medicamentos órfãos, para os quais a indústria farmacêutica enfrenta a dificuldade de sua viabilização comercial, por serem destinados a um grupo muito reduzido de pacientes. Além disso, esses remédios são altamente inovadores, sendo produtos de biotecnologia e outras tecnologias mais avançadas, como engenharia genética e de tecidos, o que muitas vezes também traz a dificuldade adicional de demonstração da eficácia clínica, em escala, deste tipo de terapia.

Um exemplo de doença na qual os pacientes lutam pelo acesso ao medicamento é a fenilcetonúria, também conhecida como PKU, caracterizada por ausência ou falha da enzima responsável pelo processamento do aminoácido fenilalanina. Com isso, ocorre o acúmulo dessa substância, que é tóxica ao sistema nervoso e pode causar lesões permanentes, tais como deficiência intelectual, sintomas comportamentais ou convulsões. Pacientes com fenilcetonúria necessitam de significativa restrição dietética, devendo evitar o consumo de leite e derivados, carnes, peixes, ovos, aves e grãos com elevado teor proteico, dieta que nem sempre é fácil de se seguir, tanto pela aderência, como pelo valor de compra dos alimentos.

Recentemente, a CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) analisou o pedido de expansão de utilização do dicloridrato de sapropterina para pacientes com fenilcetonúria acima de 5 anos. Esta medicação ajuda no controle da doença em aproximadamente 30% dos casos, e evita comprometimento das funções executivas que vem sendo observado mesmo nos pacientes tratados com a única terapia existente no Brasil, que é a restrição dietética. Tem sido observado que o uso da medicação pode também regredir o déficit de atenção, muito comum na população fenilcetonúrica, como estabilizar as alterações de humor e reduzir os quadros de depressão altamente incidente nesses pacientes, além de facilitar a restrição dietética, tendo grande impacto na qualidade de vida.

Este tratamento já foi disponibilizado em 2018 no SUS, porém, exclusivamente para mulheres grávidas ou em período periconcepcional. Essa submissão da sapropterina para o tratamento da PKU na CONITEC teve parecer negativo para a incorporação no Sistema Único de Saúde, sendo esse resultado contraditório, pois quando se descobre uma doença, o tratamento é o primeiro passo a se pensar, sendo incoerente disponibilizar um diagnóstico sem um recurso terapêutico eficiente.

A diretora da Associação Mães Metabólicas, Simone Arede, explica que o tratamento para fenilcetonúria, embora recentemente submetido à CONITEC para revisão, não foi atualizado no âmbito do SUS, rechaçando terapias mais modernas e eficazes para o controle da doença. Ainda, Simone afirma que a justificativa para não ter sido aprovada a incorporação do medicamento para os pacientes foi a falta de estudos e o seu custo elevado. Porém, em se tratando de enfermidade rara, de forma geral, os estudos da literatura compreendem população pequena de pacientes, sendo impossível de se ter uma grande quantidade de evidências científicas como em outras doenças crônicas, tais como câncer ou diabetes que acometem grande parte da população.

Para Maitê Moreira, mãe da pequena Catarina, de 4 anos e portadora da fenilcetonúria, a utilização da medicação sapropterina, adquirida por meio de processo judicial, foi um divisor de águas e mudou totalmente a qualidade de vida da sua filha. Antes da medicação, toda alimentação era sempre minuciosamente calculada, principalmente para ela não se sentir diferente ou excluída socialmente. Maitê recebia o cardápio da escola e tentava fazer o uso de alimentos parecidos com os dos amigos, mas, apesar do esforço, muitas vezes não sabia o que seria oferecido, já que uma característica marcante da dieta desses pacientes é a monotonia.

Quando Maitê conseguiu a medicação, a qualidade de vida de Catarina mudou totalmente. A tolerância à proteína de sua filha dobrou em 6 meses do uso da medicação, ela conseguiu introduzir farinha de trigo, ovos, leite, macarrão e pão e, principalmente, ainda mantendo o bom controle da fenilcetonúria, o que é importante para se evitar o dano neurológico ou manifestações psiquiátricas ao longo da vida. Todavia, Catarina é uma exceção, pois a maioria dos pacientes não consegue o acesso à esta medicação e nem mesmo à alimentação hipoproteica, a qual consiste em alimentos médicos específicos sem proteína, que são muito caros e precisam ser importados, pois não existe fabricação no Brasil.


Conheça mais sobre os cinco principais tipos de escova de dente

Freepik/ por karlyukav
Há disponível no mercado diversos tipos de escova de dente com objetivos e eficácia diferentes. A escolha do acessório influencia diretamente na saúde bucal, pois uma que seja inadequada não promove a limpeza e, ainda, pode causar danos aos dentes. Com tantas opções, fica difícil saber qual escolher na hora de comprar e, pensando nisso, o presidente e fundador da OdontoCompany, o cirurgião-dentista Paulo Zahr, explica os cinco principais tipos de escovas de dentes e de cerdas.

 


Escova manual


É a mais conhecida, simples e barata. O modelo varia no tamanho, na qualidade e no formato e, por isso, é importante ficar atento a esses pontos, principalmente no que se refere à cabeça, região onde está localizada às cerdas. Nesse sentido, os dentistas recomendam que seja arredondada, pois, dessa forma, ela alcança os cantos da boca. No mais, vale a dica: as cerdas devem ser macias para não danificar as gengivas.


Escova à pilha

Como o próprio nome diz, esse tipo de escova de dente funciona à pilha. O objeto promove a limpeza dos dentes por meio de vibração, o que diminui o esforço na hora da escovação, mas vale lembrar que você deve realizar o movimento para que a escova cumpra seu propósito. Por ser mais moderna do que a escova manual, esta tem um custo mais alto. A vantagem é que as só cerdas devem ser trocadas quando ficam desgastadas, o que a longo prazo pode ser vantajoso.


Escova unitufo

Esse modelo é o mais indicado para quem usa aparelho dentário fixo. Suas cerdas têm formato em V, o que permite uma limpeza mais eficiente entre os dentes e peças do aparelho. Dessa forma, há menos acúmulo de resíduos, o que diminui os riscos de cáries e doenças nas gengivas.



Escova interdental


Já este modelo é outro aliado para quem precisa de correção ortodôntica e usa o aparelho fixo. É formado por um tufo de cerdas finas e macias preso a um cabo anatômico e é ótima para escovar as partes mais estreitas da arcada dentária. Ela também é indicada para complementar a limpeza depois de usar a versão normal, em casos de perda óssea causada por doenças nas gengivas.



Escova elétrica

A escova elétrica é um dos acessórios voltados para a higiene bucal mais modernos atualmente. Além de recarregável, é uma excelente aliada para quem tem dentes sensíveis e ainda oferece uma massagem nas gengivas. O acessório é prático e facilita a higienização correta, pois tem um controle de tempo de escovação, vibração das cerdas e força da aplicação. Os movimentos rotatórios da escova ainda ajudam a remover a placa bacteriana e o tártaro em locais de difícil acesso.

Além dos tipos de escova de dente, há variações também entre suas cerdas. Apesar de muitas pessoas não darem a devida atenção, a maciez da cerda faz toda a diferença para a saúde bucal.


Cerdas macias e extra macias

Trata-se das opções mais recomendadas pelos dentistas, já que as escovas de cerdas macias e extra macias são mais suaves e proporcionam mais conforto na hora da higiene bucal. Ainda removem os resíduos alimentares e a placa bacteriana de toda cavidade bucal sem causar danos aos dentes e gengivas. No entanto, é fundamental que as cerdas sejam arredondadas, para que consigam alcançar todos os cantos da boca.


Duras e médias


As escovas de cerdas duras devem ser evitadas, pois, além do desconforto na hora da escovação, elas ainda podem danificar o esmalte dos dentes e machucar as gengivas. Assim, você corre o risco de sofrer com infecções, doenças periodontais e sensibilidade devido à corrosão do esmalte dentário. Mas, apesar de não serem indicadas para quem tem dentes naturais, a escova de cerdas duras é uma excelente aliada para quem usa próteses e implantes dentários.


Cerdas especiais

Já as escovas com cerdas especiais geralmente têm um custo mais alto do que os modelos comuns, mas o investimento vale a pena, já que elas têm alguns recursos interessantes, como: indicam quando devem ser trocadas, têm cerdas antibacterianas que ajudam a remover a placa bacteriana e impedem o crescimento de bactérias na escova por três meses, cerdas que ajudam a reter o creme dental e promover uma limpeza mais eficiente, além de serem mais flexíveis, o que permitem alto potencial de remoção de placas bacterianas. O nível de eficácia chega a 93%.

Vale ressaltar que a única forma de saber qual a melhor opção para seu caso é consultar um dentista e, lembre-se que, independentemente de qual tipo de escova de dente escolher, o acessório deve ser trocado a cada três meses. Depois desse período, ele perde sua eficácia e se continuar utilizando a escova, corre-se o risco de danificar o esmalte dos dentes e machucar as gengivas, além de facilitar a proliferação de bactérias.


OdontoCompany

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Por que algumas pessoas sofrem com o colesterol alto mesmo mantendo hábitos saudáveis?

 Hipercolesterolemia familiar é uma doença hereditária que causa a inabilidade do fígado em retirar o colesterol ruim do sangue, elevando suas taxas, afirma especialista do São Camilo SP

 

Considerada uma das principais causas de doenças cardiovasculares, o colesterol afeta cerca de 40% da população brasileira, de acordo com dados divulgados pela SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia). Apesar de ser facilmente controlado por meio da adoção de hábitos saudáveis, ou seja, com alimentação equilibrada e prática de atividades físicas, muitas pessoas ainda encontram dificuldade em manter baixas as taxas de colesterol.

O problema preocupa os especialistas, uma vez que, somente neste ano, já foram registrados mais de 200 mil óbitos por problemas cardíacos, que continuam figurando entre as principais causas de morte no país.

O cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dr. Luiz Guilherme Velloso explica que o colesterol é uma gordura produzida pelo fígado, dividida em dois tipos: o HDL, também chamado de “colesterol bom”, e o LDL, considerado “colesterol ruim”.

Ele ressalta que o colesterol é fundamental para o bom andamento do organismo, mas que, para que isso aconteça, é necessário manter seus níveis sempre controlados. Uma parcela da população pode encontrar alguns desafios a mais para manter este controle, devido à uma doença hereditária chamada hipercolesterolemia familiar. Além de não ter cura, a ausência de sintomas impede que muitas pessoas obtenham o diagnóstico e iniciem o tratamento adequado.

Dr. Luiz afirma que a doença causa a inabilidade do fígado em retirar o colesterol ruim do sangue, elevando suas taxas mesmo quando a pessoa mantém bons hábitos alimentares e se exercita regularmente. “Se há histórico da doença na família, os riscos de desenvolvimento são de 50%”, alerta.

Portanto, é fundamental realizar checagens periódicas dos níveis de colesterol. Esses exames poderão indicar a presença da doença, que só poderá ser confirmada por meio de testes genéticos.

Com o intuito de minimizar os efeitos da hipercolesterolemia familiar, a SBC divulgou uma edição atualizada das diretrizes de diagnóstico e tratamento da doença, incluindo uma nova maneira de categorizar os riscos cardiovasculares entre os portadores da doença: Muito Alto Risco, Alto Risco e Risco Intermediário.

A mudança afetou também as metas terapêuticas, que irão variar de acordo com a categoria do paciente, considerando fatores de risco adicionais, como tabagismo, hipertensão arterial, excesso de peso e diabetes, entre outros.

De qualquer forma, ao receber o diagnóstico, o médico frisa que os cuidados deverão ser redobrados. “A atenção aos hábitos saudáveis deve ser ainda maior nestes casos, pois isso contribuirá para aumentar os níveis do HDL, ajudando a combater o colesterol ruim geneticamente elevado.”

Isso significa reduzir o consumo de carnes, alimentos gordurosos, derivados de ovos e leites, além de aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, evitando os ultraprocessados. A rotina de exercícios também está entre as principais medidas para reduzir os níveis de colesterol ruim do sangue.  

“Quando em excesso, o LDL faz com que se acumulem placas de gordura nas artérias, prejudicando o fluxo sanguíneo e causando inúmeros problemas, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), aterosclerose, trombose e outras doenças graves”, ressalta o médico.


 

Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp

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