Pesquisar no Blog

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Linha do tempo das Infecções urinárias

Saiba que homens e mulheres, desde a infância à maturidade, alternam a propensão destas infecções ao longo da vida

 

As infecções urinárias não são apenas frequentes em idosos. Desde o nascimento à fase madura, as infecções urinárias visitam as pessoas, mas, curiosamente, a predisposição costuma trocar de sexo de acordo com a faixa etária.

De acordo com diversas publicações da área de urologia, na primeira infância, os meninos têm mais propensão por conta das malformações do trato urinário. Posteriormente, a tendência empata até a adolescência. Já as meninas, quando iniciam a vida sexual, costumam apresentar mais estas infecções e isso vai até os 50 anos.

“Na fase adulto maduro, estas predisposições, entre homens e mulheres, empatam, no entanto, a partir de um dado momento, os homens começam a apresentar mais as infecções urinárias por conta dos problemas de próstata”, comenta o urologista Dr. Danilo Galante.  


Medidas para evitar as infecções urinárias

Dr. Danilo Galante enumera algumas posturas e hábitos que devem ser tomados para se esquivar do risco:

  • Ingestão de líquidos saudáveis – para manter o trato urinário em constante atividade. Os líquidos ajudam a evitar a prisão de ventre, que pode causar infecções;
  • Cardápio alimentar com bastante fibra como frutas, verduras e grãos integrais;
  • Urinar com frequência, de preferência, a cada três horas;
  • Evitar sabonetes muito fortes;
  • Preferir calcinhas de algodão, fugir dos tecidos sintéticos;
  • Postura higiênica em meninas e mulheres: limpar a área da frente para trás para não levar bactérias do bumbum para a vagina.

 

Por fim, o urologista adverte que as infecções urinárias frequentes, tanto em homens como mulheres, devem ser investigadas pelos médicos.

 

 

Dr. Danilo Galante – formado em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com especialização em Urologia pela UNESP. Pós-graduado em Cirurgia Robótica pelo Hospital Oswaldo Cruz – SP. Doutorado em urologia pela USP, além de Fellow Observer of Johns Hopkins School of Medicine Brady Urological Institute Laparoscopic and Robotic Urologic Surgery. Membro Titular da Sociedade Brasileira  de Urologia e Instrutor do ATLS (Advanced Trauma Life Support), atua em áreas diversificadas como Cálculos Urinários; Infertilidade (incluindo Reversão de Vasectomia), Disfunção Sexual e Cirurgia Robótica.
https://drdanilogalante.com.br/
Instagram: @drdanilogalante 
https://www.instagram.com/drdanilogalante/


Pesquisa ajuda a entender relação entre doença renal diabética e problemas cardiovasculares

        Grupo da USP mostra que alterações metabólicas observadas nesses pacientes favorecem o acúmulo de colesterol nas células (imagem: acervo dos pesquisadores)

·          

 Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) investigaram como determinadas alterações metabólicas observadas em indivíduos com doença renal diabética podem favorecer o acúmulo de colesterol nas artérias e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

Com apoio da FAPESP, foram acompanhadas 49 pessoas com diabetes tipo 2 (há pelo menos dez anos) e doença renal em diferentes estágios, mas com controle glicêmico parecido.

As análises mostraram que, nesses pacientes, a proteína albumina produzida pelo fígado é mais suscetível a um processo chamado carbamoilação, uma reação espontânea não enzimática que modifica a molécula.

“As albuminas dos indivíduos com doença renal diabética sofrem maior carbamoilação e [em decorrência dessa alteração] prejudicam a remoção de colesterol da célula pelas lipoproteínas de alta densidade [HDL], também chamadas de partículas que transportam o ‘bom’ colesterol. As HDL têm a função de retirar o excedente de colesterol depositado nos vasos sanguíneos por meio do transporte reverso. Quando esse transporte é prejudicado, o colesterol se acumula nos macrófagos e favorece a aterosclerose”, escreve o grupo em artigo publicado no Journal of Diabetes and Its Complications.

Estima-se que haja no mundo 850 milhões de pessoas com doença renal decorrente de várias causas, sendo cerca de 10 milhões no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. A doença afeta entre 20% e 40% dos pacientes com diabetes.

Segundo a professora Márcia Silva Queiroz, uma das orientadoras do trabalho, a literatura já aponta que indivíduos com diabetes e doença renal têm mais risco de hipertensão e alteração do colesterol, além de maior probabilidade de morte por problemas cardiovasculares. Porém, ainda há uma série de lacunas na compreensão de como se dá essa ligação e como ocorre o acúmulo de placas de gordura nas artérias desses indivíduos.

“É um quebra-cabeça. Colocamos mais uma pecinha no mecanismo fisiopatogênico, buscando contribuir para o melhor entendimento do motivo de esses pacientes terem mais eventos cardiovasculares”, afirma Queiroz, que à época da pesquisa estava na Faculdade de Medicina (FM) da USP e agora é professora na Universidade Nove de Julho (Uninove).

O organismo de pessoas com doença renal retém substâncias tóxicas, como a ureia, pois o rim perde a capacidade de eliminá-las na urina. A ureia em excesso modifica várias proteínas por carbamoilação e isso aumenta de acordo com a gravidade da doença renal. Um processo semelhante ocorre quando o excesso de glicose nos indivíduos com diabetes modifica proteínas por glicação – processo em que as moléculas de açúcares e carboidratos unem-se a uma proteína, fazendo com que ela não consiga mais desempenhar seu papel no organismo.

Tanto a carbamoilação como a glicação favorecem o acúmulo da lipoproteína de baixa densidade (LDL, também chamada de “mau” colesterol) e diminuem a quantidade e a função da HDL, contribuindo para doenças cardiovasculares. A aterosclerose é uma das principais causas de infarto do coração e acidente vascular cerebral, que, na maioria das vezes, ocorre quando há o rompimento de uma das placas, levando à formação de coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.

Doenças cardiovasculares afetam muito as pessoas com diabetes, cujos organismos não produzem ou não conseguem utilizar adequadamente a insulina para controlar a quantidade de glicose no sangue. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 13 milhões de pessoas vivem com a doença no país, o que representa cerca de 7% da população.


Metodologia

Os 49 participantes da pesquisa, selecionados no Hospital das Clínicas (HC) da FM-USP, tiveram amostras de sangue coletadas após jejum de 12 horas. Foram medidos frutosamina, glicemia, triglicerídeos, colesterol total, HDL colesterol, creatinina e ureia.

Eles foram divididos em cinco grupos, de acordo com as taxas de filtração glomerular – medida padrão para avaliar a função renal. As faixas são: acima de 60 mililitros por minuto (mL/min); entre 60 e 45; de 45 a 30; entre 30 e 15; e abaixo de 15, estágio avançado da doença. Para adultos jovens saudáveis, a taxa de filtração glomerular fica em torno de 90 a 100 mL/min.

“Um dos objetivos dessa divisão foi analisar se o fato de o paciente ter diabetes e alterar a taxa de filtração glomerular piorava a glicação ou a carbamoilação, bem como o impacto provocado no transporte reverso do colesterol”, explica Queiroz.

O estudo, resultado do doutorado do médico endocrinologista Aécio Lopes de Araújo Lira, também usou um grupo de controle, formado por oito pessoas sem as duas doenças.

No artigo, os pesquisadores concluem que: “a carbamoilação foi maior em albuminas isoladas dos indivíduos com taxas de filtração glomerular reduzida. E a albumina carbamoilada prejudicou a função de HDL de remover colesterol de macrófagos”.

A professora Marisa Passarelli, coorientadora do estudo, destaca que outros trabalhos estão sendo realizados para analisar os efeitos do processo da glicação e como alterações no controle glicêmico afetam o desfecho cardiovascular no diabetes mellitus e na doença renal diabética.

“Nossos resultados apontam para alteração da função da HDL em remover colesterol celular, em decorrência da glicação e da carbamoilação da albumina. A albumina modificada induz estresse celular, prejudicando a saída de colesterol para as HDL e seu transporte ao fígado, que garante sua eliminação do corpo pela bile e pelas fezes. Isso não é aparente nos exames médicos de rotina, mas contribui para o risco de aterosclerose”, afirma à Agência FAPESP.

No âmbito de um Projeto Temático, Passarelli participa de pesquisa que procura desvendar os mecanismos envolvidos no controle glicêmico e nas complicações crônicas do diabetes.

Vice-coordenadora do Laboratório de Lípides do HC da FM-USP e professora do Programa de Pós-Graduação em Medicina da Uninove, Passarelli também lidera um estudo conduzido na cidade de São Paulo com 400 mulheres para investigar se o colesterol e seus derivados podem ser usados como biomarcadores de gravidade para o câncer de mama. A ideia é avaliar a relação entre a concentração de óxidos de colesterol na circulação das voluntárias e o risco de o tumor crescer e formar metástase (leia mais em: agencia.fapesp.br/35916/).

O artigo Serum albumin modified by carbamoylation impairs macrophage cholesterol efflux in diabetic kidney disease, de Aécio Lopes de Araújo Lira, Monique de Fátima Mello Santana, Raphael de Souza Pinto, Carlos André Minanni, Rodrigo Tallada Iborra, Adriana Machado Saldiba de Lima, Maria Lúcia Correa-Giannella, Marisa Passarelli e Márcia Silva Queiroz, está disponível em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1056872721001665?via%3Dihub.

 

 

Luciana Constantino

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/pesquisa-ajuda-a-entender-relacao-entre-doenca-renal-diabetica-e-problemas-cardiovasculares/36606/


Quem é que aguenta as mudanças climáticas repentinas?


Amanhece frio, à tarde faz sol e à noite geada. Quem é que aguenta? Esse inverno está ainda mais confuso que os demais e sem contar com a pandemia de tira-a-colo.  

Vacina contra a gripe e contra Covid-19. Remédios, vitaminas. Como será que dá para se prevenir e cuidar da imunidade com esse tempo tão instável? O Dr. Alexandre Colombini não tem a receita mágica não, mas ele elencou 11 dicas para o dia a dia e alerta sobre os cuidados essenciais para crianças, jovens e idosos, sem contar aquele grupinho que tem alergias e problemas crônicos respiratórios o ano todo.

“É bastante comum no inverno, com as sucessivas frentes frias, muitas pessoas sofrerem com alergias respiratórias, que aumentam em 40% a incidência, por conta das oscilações climáticas e do que o corpo humano tem que fazer para equilibrar sua temperatura interna. O grande vilão aqui não é só o vírus, mas o ar frio e a poluição do ar. Tomar as vacinas é fundamental, por que diminui o risco de complicações como pneumonia ou fatalidades e agora de problemas mais sérios do coronavirus,  mas são a frente fria, o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera. O que leva à redução dos mecanismos de defesa do organismo, propiciando o aparecimento de doenças respiratórias como rinite, sinusite, asma e bronquite”, alerta o otorrinolaringologista.
 
De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, as alergias atingem, em média, 30% da população mundial. Porém, durante o inverno a atenção deve ser ainda maior. Por conta da inversão térmica, quando uma camada de ar frio, que é mais pesada, acaba descendo à superfície terrestre e impedindo que o ar quente, mais leve e que por isso fica retido acima, promova a circulação deste ar, aumentando a concentração de poluentes bem próximos de nós, o que resulta na irritação das vias respiratórias. 

Dr. Alexandre explica que, como a temperatura interna do nosso corpo deve ser em torno de 37 graus, em dias muito frios ocorre a vasoconstrição que desloca o sangue para o centro, deixando as extremidades mais frias, a fim de manter os órgãos e músculos em funcionamento, mais aquecidos. Já, através da respiração, há grande perda de água e calor.  Segundo o médico, quando as vias respiratórias são atingidas por um ar mais seco e frio há uma piora do sistema respiratório por que ele deve trabalhar sempre úmido para que haja a correta produção de muco no qual estão as enzimas e anticorpos protetores. 


Segundo ele, estima-se que cerca de 10% dos brasileiros apresentem quadros variados de asma, enquanto 30% sofram com rinite alérgica.

11 Recomendações do Dr. Alexandre Colombini. Confira: 

1- Beba bastante água: o ideal é ingerir dois litros por dia para manter o organismo hidratado. Isso vai ajudar muito a hidratar as vias respiratórias também.


2- Faça limpeza nasal com solução fisiológica ao menos duas vezes ao dia. Caso trabalhe em ambiente com ar condicionado, redobrar o uso por que ele resseca ainda mais as vias respiratórias.


3- Umidifique o ar seja com aparelhos próprios para isso ou mesmo com toalhas úmidas e/ou grandes bacias para que haja uma grande superfície a ser evaporada para tornar o ar mais úmido.


4 – Guarde os brinquedos de pelúcia em embalagens à vácuo depois de higienizados.


5 - Procure manter os ambientes arejados.


6 - Evite usar vassouras para limpar a casa, pois elas podem espalhar a poeira. Prefira panos úmidos.


7 - Troque a roupa de cama a cada semana.


8 – Tente ter uma boa alimentação balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados.


9 - Lave as mãos com álcool gel e evitar o contato com a boca, nariz ou olhos,  por são portas de entradas dos vírus e bactérias.


10- Tenha um bom sono e um bom descanso, se possível.


11- Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar. Ao espirrar, coloque um lenço ou a mão só se puder lavá-la em seguida, ou vai transmitir a doença assim que tocar qualquer superfície.
- Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
 

Os vírus da gripe podem ficar até cerca de três dias em superfícies impermeáveis como corrimão, metrô, trem, uma maçaneta de uma porta, sabia? Mouses, touchpads e teclados de todo o tipo também armazenam vírus, por isso ele recomenda evitar usarmos de outras pessoas, ou sempre lavar as mãos com álcool gel após utilizarmos.
 
“Já aqueles que são alérgicos ou que têm rinite alérgica, bronquite ou asma são mais sensíveis nessa época do ano e sofrem mais. Devem previamente consultar o médico para poderem se fortalecer, evitando quadros mais graves", finaliza o especialista.




Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.


DIA NACIONAL DA HABITAÇÃO| Moradia: uma faísca para a transformação social

 “Uma cidade é sempre uma concentração de oportunidades, não uma aglomeração de casas.

Sua vida é a quantidade de oportunidades de trabalho, educação, transporte, lazer.

A vida é a cidade, ou melhor, o direito à cidade.”


Essa análise do arquiteto chileno Alejandro Aravena nos permite uma reflexão muito oportuna neste Dia Nacional da Habitação, celebrado em 21 de agosto. A moradia tem um papel fundamental na vida das pessoas: as condições e a localização da casa impactam diretamente na saúde, na qualidade de vida e no acesso a oportunidades de desenvolvimento como educação e empregabilidade. Nessa ótica, a moradia – como direito humano fundamental – tem uma abrangência maior do que o acesso a uma residência; interfere, diretamente, na relação da pessoa com a cidade e outros setores estruturantes.

Uma casa em condições inadequadas e precárias impacta negativamente na vida do cidadão. Ao transformar positivamente o morar – tornando-o um espaço dotado de segurança, dignidade e conforto –, provocamos um impacto transversal e positivo não apenas no cotidiano das famílias como em toda a sociedade. Se antes da pandemia o tema da habitação já era urgente, hoje é de extrema relevância, sobretudo por contribuir para melhorar a vida de um contingente de pessoas, que reside em condições inadequadas. 

Em uma análise mais acurada, notamos que nas diversas dimensões que envolvem a casa – tanto subjetivas, relacionadas a valores afetivos e culturais, quanto práticas, abarcando segurança e renda – está a chave para entender que morar é afeto e refúgio (valor emocional da casa, local de recolhimento e convívio); ascensão social (a realização do sonho da casa própria é um dos símbolos de ascensão social); segurança financeira (pode ser um ativo que possibilita trabalho e potencial de renda com aluguel e revenda); e geração de renda (fonte para atividades profissionais como salão de cabelereiro, produção artesanal). Readequar uma moradia insalubre é uma faísca para a transformação social.

Lidar com o problema habitacional do Brasil é um enorme desafio, que deve ser enfrentado por diferentes atores sociais dada a complexidade do problema. E esse problema tem muitas nuances. Reúne, por exemplo, desafios de regularização fundiária, do déficit qualitativo e quantitativo, ônus excessivo com o aluguel; envolve, ainda, demandas urgentes de ampliação do acesso ao crédito imobiliário e a soluções de aluguel social. Dados revisados pela Fundação João Pinheiro, com base em 2019, apontam que o país necessita de 5,8 milhões de novas moradias, mostrando que há tendência de aumento. Quando a análise recai para algum tipo de inadequação, o número ultrapassa os 24,8 milhões. Uma das regiões com elevado índice de problema é a Nordeste, que conta com mais de 42% do total de habitações precárias.

É urgente atuarmos para alcançar, juntos, um Brasil mais habitável para todos e todas. Diante desse cenário – e na perspectiva do empreendedorismo de impacto socioambiental –, penso que devemos dar suporte para potencializar o enorme talento que empreendedores e empreendedoras têm de desenvolver soluções inovadoras para atuar, em especial, no combate ao déficit qualitativo. Já temos, no Brasil, empresas com bons resultados e forte comprometimento em tornar as moradias da população em situação de vulnerabilidade social e econômica mais seguras e dignas. 

Há mais de uma década, a Artemisia – organização pioneira no fomento e na aceleração de negócios de impacto social – passou a estudar o setor e a liderar um movimento que enxerga a habitação como uma faísca para a transformação social. Com essa premissa propositiva de mudar o cenário de escassez de dignidade para abundância de soluções, a organização reuniu parceiros; esse encontro resultou na Coalizão Habitação, que atua em prol da melhoria habitacional para a população em situação de vulnerabilidade econômica. Gerdau, Tigre, Instituto Vedacit, Votorantim Cimentos e Leroy Merlin – com apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), da CAIXA, do negócio de impacto social Vivenda e da Habitat para a Humanidade Brasil – estão construindo uma nova narrativa para um antigo problema social.  

 


MAURE PESSANHA - Empreendedora e diretora-executiva da Artemisia, organização pioneira no fomento e na disseminação de negócios de impacto social no Brasil.

www.artemisia.org.br

 

19 de agosto (Dia Mundial da Fotografia): Veja 6 destinos mais instamagráveis para voltar a viajar

Eduardo Heidemann, especialista em intercâmbio, dá 6 dicas de destinos para fotografar e explorar o mundo


Viagens a passeio, a negócios ou ao âmbito acadêmico, o intercâmbio te proporciona tudo isso e ainda amplia horizontes para o desenvolvimento cultural, profissional e pessoal. E para quem gosta de fotografia, esta imensidão do mundo que oferece paisagens únicas, desconhecidas, radiantes e multicoloridas, são cenários que a partir de uma fotografia, ficarão registrados para sempre por um simples click de uma câmera, através do seu olhar.

No intercâmbio, além de aprender um idioma, para os amantes de registros e aos fotógrafos de plantão, um curso de fotografia realizado no exterior inspira ainda mais a fascinação por desvendar tradições através daquele cenário, paisagem ou prédios históricos. Com um curso de especialização em fotografia, as oportunidades de emprego aumentam, como por exemplo, atuar em casamentos, aniversários, celebrações, além para o uso pessoal, como em momentos de lazer e eventos familiares ou datas importantes.

Uma pesquisa feita pela ferramenta do Google mostrou que, em junho, cerca de 72% brasileiros, 65% portugueses e 94% canadenses (especificamente na cidade de Vancouver) se interessavam por cursos ou temas relacionados à fotografia. Neste mês, no dia 19 de agosto é celebrado o Dia da Fotografia, em alusão a esta data, Eduardo Heidemann, Ceo da rede de intercâmbio TravelMate , indica 6 destinos instamagráveis:


1. Canadá


O Canadá é um país norte-americano. Entre suas grandes cidades estão a gigantesca Toronto; Vancouver. As vastas regiões de natureza selvagem do Canadá compreendem o Parque Nacional de Banff, repleto de lagos nas Montanhas Rochosas. Abriga também as Cataratas do Niágara, um famoso conjunto de enormes cachoeiras

  

2. França



A França, na Europa Ocidental, tem cidades medievais, aldeias alpinas e praias mediterrâneas. Paris, sua capital, é famosa pelas casas de alta costura, museus de arte clássica, como o Louvre, e monumentos como a Torre Eiffel.

 

  

3. Estados Unidos


 

Nos Estados Unidos muitos pontos turísticos são destaques para fotografias, exemplo da ponte Golden Gate de São Francisco que continua sendo a principal atração e o grande ícone da cidade. Imponente, linda e "vermelha", ela é a porta de entrada da baía de São Francisco e radiante pela sua arquitetura e localização.


3. África do Sul


 

A África do Sul é um país situado na extremidade sul do continente africano é marcado por vários ecossistemas diferentes. O Parque Nacional Kruger, um destino para safári no interior do país, é repleto de animais de grande porte. A província de Cabo Ocidental tem praias, vinícolas exuberantes perto de Stellenbosch e Paarl, colinas escarpadas no Cabo da Boa Esperança, florestas e lagoas ao longo da Tuinroete (rota dos jardins).


5. Dubai



Dubai é uma cidade e um emirado dos Emirados Árabes Unidos conhecida pelos shoppings de luxo, pela arquitetura ultramoderna e pela animada vida noturna. Burj Khalifa, uma torre de 830 metros de altura, domina a linha do horizonte repleta de arranha-céus. Na base, há a Fonte de Dubai, com jatos de água e luzes coreografados ao som de música.


 6. Nova Zelândia

 


A Nova Zelândia é um país no sudoeste do Oceano Pacífico formado por 2 ilhas principais, ambas marcadas por vulcões e glaciações. Na capital Wellington, na Ilha Norte, fica o museu nacional Te Papa Tongarewa. O imponente Monte Victoria, em Wellington, o Fiordland, na ilha Sul, e os Lagos do Sul foram cenário da mítica Terra Média nos filmes da série "O Senhor dos Anéis", de Peter Jackson.

Muitos outros destinos são possíveis conhecer através da empresa de Intercâmbio Travelmate que oferece viagens para destinos incríveis. Além de realizar sonhos, incentiva os clientes a explorar o mundo e adquirir novas experiências culturais, educacionais e históricas. Se você gosta de boas fotografias e de boas lembranças por lugares especiais, conheça os pacotes e planos da TRAVELMATE - Com certeza, os momentos felizes não passarão em branco!



Carros elétricos, economia e sustentabilidade: o uso de plásticos nessa cadeia

Smart forvision
Globalmente, as vendas de veículos elétricos cresceram 140% no primeiro trimestre desse ano. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), foram 1,1 milhão de unidades vendidas. O Brasil também teve aumento na eletrificação da frota em 2021: este ano tivemos o melhor quadrimestre da história no nosso mercado, com 7.290 veículos vendidos – o que representa um aumento de 29,4% comparado ao ano passado. Sabemos que a frota de carros elétricos ainda é pequena no Brasil, porém, os dados mostram que as vendas não param de crescer.

O carro elétrico tem evoluído constantemente e traz uma série de benefícios, como não emitir gases poluentes e ter um consumo de energia eficiente. Muitos países já adotaram metas agressivas de conversão de sua frota para veículos elétricos e, embora no Brasil ainda não haja uma meta definida, o apelo de sustentabilidade tem promovido um aumento das vendas. Prova disso é que tem sido cada vez mais comum encontrar em shoppings e outros tipos de estabelecimentos vagas que são exclusivas para recarga de veículos elétricos e híbridos. Isso deixa claro que, se até pouco tempo atrás o tema era apenas uma tendência, agora ele já começa a se tornar uma realidade – e que ainda colabora com o meio ambiente, a partir de tecnologias limpas e sustentáveis.

O plástico de engenharia tornou-se um grande aliado nessa revolução dos elétricos, pois esses modelos precisam ser cada vez mais leves, buscando a máxima eficiência energética. Além disso, o plástico de engenharia oferece versatilidade de design, simplicidade na manufatura, rapidez no desenvolvimento e menor impacto ambiental na produção de cada componente.

Como uma das principais fornecedoras de plásticos de engenharia, a BASF possui um extenso portfólio para aplicação automotiva que são utilizados, por exemplo, na produção de sensores, conectores, sistemas de iluminação, painéis, carroceria, assentos, entre outros.  A expertise da BASF, em cocriação com os clientes, viabiliza iniciativas inovadoras e dedicadas na busca de novas aplicações, que são facilitadas através de programas de simulação próprios da BASF, acelerando o processo de desenvolvimento e reduzindo custos do projeto, além promover menores impactos ambientais.

Sabemos que os veículos elétricos representam um grande avanço em termos de tecnologia e que ainda têm pela frente um campo amplo para desenvolvimento de inovações, que ajudarão a transformar a mobilidade para um futuro mais sustentável e econômico.

Novos desafios à frente!  E a sua empresa, como tem se preparado para um futuro com produtos e serviços cada vez mais versáteis, econômicos e sustentáveis?

 


Jefferson Schiavon - diretor de soluções para transportes do negócio de Materiais de Performance da BASF

 

Como garantir o alto nível de qualidade do cuidado equilibrando os custos hospitalares no Brasil?


É evidente que a pandemia trouxe muitos impactos às instituições de saúde do Brasil. O grande objetivo de qualquer hospital é, por meio da gestão, controle e humanização do atendimento, oferecer serviços e resultados de qualidade aos pacientes. No entanto, com a pandemia, muitos gestores de hospitais, tanto públicos, quanto privados, tiveram de lidar com os desafios impostos pelos custos operacionais necessários para manter os hospitais abastecidos. Mas, como manter o alto nível de qualidade do cuidado em meio a este cenário adverso?

Após uma análise sobre a variabilidade do cuidado realizada em 468 hospitais, a organização Advisory Board pôde concluir que, entregando cuidados em linha com as melhores práticas de hospitais de alta qualidade, uma instituição com receita de US 1 bilhão pode economizar cerca de US29 milhões/ano. Nesse contexto, a variabilidade do cuidado torna-se um grande gargalo quando o assunto são os dispêndios em saúde.

Agir na variabilidade clínica tem grande peso na gestão de custos. É necessário começar a trabalhar essa questão primeiro avaliando as decisões que o médico/equipes assistenciais estão tomando no dia a dia, bem como analisar o envolvimento dos pacientes. Se o hospital leva em conta esses dois fatores em curso, podemos dar início às atividades com o objetivo de ajustar cada vez mais as operações e promover as discussões sobre como otimizá-las.

A solução para lidar com variações médicas é a padronização, uma vez que os cuidados normatizados impactam em melhores resultados aos pacientes, trazendo menos complicações, taxas mais baixas de readmissão hospitalar, melhor desempenho e métricas baseadas em qualidade, que estão ligadas ao reembolso. Desta forma, é imperativo que os provedores apliquem seus conhecimentos baseados em pesquisas e medicina baseada em evidências.

 

Tecnologia e alto nível de qualidade do cuidado

Para promover o alto nível de qualidade do cuidado nos hospitais, o uso da tecnologia é extremamente importante para controlar processos adequados que resultam no melhor atendimento. O hospital digital e certificado, utiliza tecnologias no apoio à decisão clínica que promove agilidade no processo e monitoramento da operação, importante sinalizador para a gestão de custos. Aliado a isso, precisamos pensar ainda na jornada do paciente e no direcionamento de esforços para obtermos uma linha de cuidado. Isso significa buscar entender qual é o valor que estamos entregando ao paciente. Precisamos otimizar os processos, a informatização e os prontuários eletrônicos. Para isso, é necessário apoiar-se em tecnologias.

 

Desafios dos hospitais públicos e privados do Brasil

Sabemos que existem muitas dificuldades nos hospitais dos setores público e privado. Quando falamos em gestão, no geral, existe um tripé principal que envolve pessoas, processos e tecnologias. A saúde é um segmento que demanda intensiva mão de obra, e, para minimizar esses custos, é fundamental investir em processos otimizados e recursos tecnológicos.

A ausência de investimento é uma grande dificuldade para as instituições públicas, ou seja, investir em tecnologia fora do prontuário eletrônico do paciente ainda é um grande desafio. Nesse caso, é necessário oferecer enfoque na melhoria de processos e entregar valor para promover a segurança do paciente e a qualidade do cuidado. Esses processos minimizam o retrabalho e otimizam o tempo.

A necessidade dos gestores está relacionada à tecnologia de sistemas que tenham interoperabilidade, além da discussão sobre inovação na área da saúde e investimentos em recursos de suporte à decisão clínica . É preciso viabilizar uma linha de cuidado contemplando o pré, o durante e o pós atendimento, para assim garantir efetivamente um cuidado que considera o paciente como um todo. Embarcar em tecnologia é, sim, uma questão de saúde.

 


Juliana Gomes - líder de novos negócios e projetos da Wolters Kluwer , Health no Brasil.


Vamos pedalar? Confira dicas para andar de bike nas grandes cidades

Para comemorar o Dia do Ciclista e incluir o modal no dia a dia, Tembici lista melhores práticas para uma boa pedalada

 

A bicicleta já faz parte do dia a dia das cidades e cada vez mais pessoas adotam a magrela para se locomover. Em 19 de agosto é comemorado o Dia do Ciclista e a Tembici, empresa responsável pelas famosas laranjinhas compartilhadas, patrocinadas pelo Itaú Unibanco, disponibiliza diversas dicas para uma pedalada ainda mais proveitosa. 

Confira alguns toques básicos, mas fundamentais que vão te incentivar a pedalar: 


Antes de sair

  • Confira as condições da bicicleta para garantir uma viagem sem surpresas;
  • Regule a altura do banco para pedalar com conforto (o ideal é na altura do quadril);
  • Planeje seu caminho. A Tembici tem parceria com o Google Maps e por lá, já é possível checar as estações e percursos.

Pronto! Agora é partir para o destino escolhido.


Durante a pedalada

  • Pedale com as duas mãos e evite levar objetos pendurados no guidão;
  • Sinalize com os braços a mudança de direção;
  • Pressione sempre os dois freios juntos, isso evita derrapagens e perda de controle;
  • Mantenha distância segura da lateral dos veículos estacionados, os motoristas podem abrir as portas sem ver você;
  • Mantenha velocidade compatível com a via e com o trânsito local;
  • Não use celular e fones de ouvido. É lei e também é importante estar atento ao trânsito;
  • Quando não houver estrutura cicloviária, circule pela rua, e pedale no mesmo sentido dos outros veículos; Respeite o sinal vermelho e não pare sobre a faixa de pedestre. 
  • Na calçada, é necessário desmontar da bike.

Para mais informações e dúvidas de sinalizações, acesse o Manual do Ciclista disponibilizado pela Tembici. 


Você sabia?

  • Hoje, São Paulo conta com cerca de 684 km de extensão de infraestrutura ciclável, maior malha cicloviária do país e o plano de metas entre este ano e 2024 é aumentar mais 300 km;
  • Bike é um meio de transporte ideal para a ida e volta do trabalho e que permite integrar com o transporte público. Os paulistanos contam com 2.600 bikes e aproximadamente 260 estações distribuídas pela cidade e 1 a cada 5 viagens do Bike Sampa, que funciona 24h, são originadas de integração de transportes públicos;
  • Somente na avenida Paulista ficam localizadas 12 estações, ou seja, cerca de 120 bicicletas disponíveis para os passeios aos domingos, quando o local fecha para automóveis;
  • O Parque Madureira, um dos mais queridos entre os cariocas, ganhou este ano um espaço que garante aos ciclistas mais segurança e facilidade na hora de pedalar. Outra área, no Parque Deodoro, também está em reta final de aprovação;
  • A capital carioca conta com mais de 500 bikes elétricas compartilhadas com preços a partir de R$3, que além de serem financeiramente econômicas, também poupam tempo e suor, ideais para percursos maiores;
  • Os usuários do Bike Rio podem destravar as bikes nas estações por meio do cartão Giro, do MetroRio, tendo o mesmo CPF vinculado;
  • As bikes compartilhadas do Bike Itaú podem ser destravadas por QR Code, permitindo que você não tenha contato direto com as docas, ou seja, além de prático ainda contribui com os cuidados pessoais exigidos na pandemia.


Higienização e cuidados ao pedalar

Como reforço de segurança aos usuários, as recomendações de uso e cuidados a serem tomados pelos usuários são usar máscaras durante as viagens, higienizar as mãos antes e depois de pedalar e evitar contato com os olhos, boca e nariz antes de lavar as mãos. Nos sistemas da Tembici, além da limpeza diária com álcool 70%, ainda no centro de operações da empresa, todas as bikes são lavadas com cloro diluído em água.

 

47% dos comerciantes em todo o Brasil aderem às ferramentas digitais, aponta pesquisa

Segundo pesquisa nacional, encomendada pela VR Benefícios, além de usar novos canais de vendas, comércios estabeleceram meios de pagamento sem contato nesta pandemia, como forma de sobrevivência

 

Uma pesquisa nacional encomendada ao Instituto Locomotiva pela VR Benefícios, empresa que é sinônimo de categoria em vale-alimentação e vale-refeição, mostra que 47% dos restaurantes, lanchonetes, padarias e mercados ouvidos estabeleceram novos canais de venda a partir da pandemia, como forma de sobrevivência.

O comércio pelo telefone foi o mais adotado, com 71% de adesão por parte dos comerciantes. Na sequência, vem o Whatsapp (63%), o e-commerce próprio (51%), as vendas online (42%) e os aplicativos de entrega (39%).

A pandemia acelerou também a implementação de meios de pagamento sem contato entre os estabelecimentos comerciais. Os que já adotavam a facilidade, e intensificaram seu uso no período, e os que inauguraram a modalidade somam 65%. Já as formas mais utilizadas são: aproximação de celular (83%), QR Code (69%), aplicativos no celular, como Google Pay ou Apple Pay (32%) e envio de link por pagamento (18%).

Ainda segundo a pesquisa, 81% dos estabelecimentos comerciais no Brasil passaram a fazer delivery durante a quarentena e vão manter esta modalidade terminada a pandemia. Antes, somente 49% dos restaurantes, lanchonetes, padarias e mercados faziam entregas em domicílio.

"O aumento do e-commerce é um movimento que vimos crescer fortemente nos últimos meses, principalmente nas plataformas de entrega de comida. E o uso cada vez maior do link de pagamento e QR Code é uma tendência no setor de benefícios. Desde o início da pandemia, a VR Benefícios acelerou a oferta de novas soluções de pagamento para melhorar ainda mais a experiência dos nossos clientes", explica Paulo Roberto Esteves Grigorovski, diretor executivo de Marketing e Serviços ao Trabalhador, da VR Benefícios.


Posts mais acessados