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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Por que é importante cuidar da saúde bucal das crianças?

A Presidente da Associação Brasileira de Halitose explica porque os cuidados nessa fase da vida são tão essenciais


A infância é um momento de muitas brincadeiras, alegrias e aprendizados. É nessa fase que as crianças aprendem o seu espaço no mundo, descobrem como se comunicar e desenvolvem habilidades essenciais para o convívio em sociedade. Apesar disso, essa época exige também muito cuidado com a saúde da criança. 

No que se refere à saúde bucal, “cuidar dos dentinhos e da higiene bucal das crianças garante uma dentição perfeita e uma melhor qualidade de vida aos pequenos”, afirma a Presidente da Associação Brasileira de Halitose, Dra. Cláudia Gobor, cirurgiã-dentista. A profissional explica que a boca é uma estrutura bastante favorável ao aparecimento de bactérias que podem ser nocivas à saúde da criança. Por isso, cabe aos pais o cuidado diário neste sentido. 

“Criar uma rotina que insira a escova de dentes e o fio dental é muito importante”, explica a especialista. Sempre, após todas as refeições, é indispensável a escovação dos dentes, e, uma vez ao dia, a utilização dos fios. Para isso, deve ser estimulado na criança o prazer em cuidar. “Com musiquinhas, brincadeiras e outros meios, os pais devem colocar essa rotina de cuidado não como uma tarefa, mas sim como algo divertido”. 

Outro ponto a se ressaltar é referente ao exemplo dos pais. Nos primeiros anos de vida, as crianças são fortemente influenciadas pelo comportamento dos adultos mais próximos, assim, tendem a repetir padrões. Por isso, se os pais não têm o costume de escovar os dentes no mínimo 3 vezes ao dia, bem como usar corretamente o fio dental, dificilmente a criança adotará esse comportamento. Desse modo, cabe aos responsáveis a mudança nos próximos hábitos para que os pequenos possam enxergar também a necessidade desse cuidado. 

Com os menores, a rotina deve prevalecer, mas com algumas adaptações. “Desde o nascimento do primeiro dentinho é essencial o cuidado com a dentição. Por isso, nesses primeiros meses é aconselhável a utilização de gaze ou uma escova bem macia”, alerta a dentista. Outrossim, é válido lembrar também quanto à alimentação. O consumo desenfreado de doces e outros alimentos industrializados pode desencadear cáries e outras bactérias. 

Independentemente da idade, cuidar da saúde bucal é importante a vida toda. Uma boa saúde bucal é responsável por uma boa qualidade de vida. Por isso, estimular esse cuidado é importante desde a infância é essencial para um futuro saudável.

 

Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Presidente da Associação Brasileira de Halitose

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Whatsapp: (41) 99977-7087

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Planos de saúde: interesse pela portabilidade de carências segue em alta

Busca por planos mais baratos continua sendo principal razão para consulta dos beneficiários

 

O interesse pela portabilidade de carências - que é a possibilidade de trocar de planos de saúde levando consigo os períodos de carência e de cobertura parcial temporária para doenças, ou lesões preexistentes, já cumpridos - aumentou 42% nos primeiros sete meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. É o que mostra o relatório de acompanhamento de protocolos de portabilidade emitidos pelo Guia ANS de Planos de Saúde, ferramenta de consulta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a contratação e troca de planos de saúde.

De janeiro a julho de 2021, foram gerados 206.302 protocolos de consultas sobre portabilidade de carências, 60.859 a mais que os gerados no mesmo período em 2020 (145.443). O principal motivo informado pelos usuários do Guia ANS é a busca por planos de saúde mais baratos.

Importante esclarecer que o número de protocolos emitidos representa o total de consultas finalizadas no Guia ANS e não o número de portabilidades efetivadas.


Considerando o período de março de 2020 a julho de 2021, as principais motivações informadas pelos beneficiários quanto ao interesse na portabilidade de carências foram:
a busca por um plano mais barato (44%), cancelamento de contrato (17%) e a procura por melhor qualidade da rede prestadora (16%), como pode ser visto no gráfico abaixo.



Percepção do usuário sobre o Guia de Planos

A percepção dos usuários sobre o Guia de Planos da ANS tem sido mensurada pela ANS com o objetivo de aprimorar, de forma permanente, a ferramenta. Dessa maneira, após o relatório ter sido gerado, é feita uma pesquisa com os usuários.

No período de março de 2020 a julho de 2021, 68% das pessoas que acessaram o Guia não tiveram dificuldades, enquanto 14% informaram dificuldade de encontrar planos disponíveis, o que pode estar relacionado ao fato de não existir opções de planos que atendam a região do usuário.



Na Análise de Satisfação com o Guia de Planos, a ANS solicita que o usuário atribua notas de 0 a 10 para o serviço. No gráfico abaixo, observa-se que a ampla maioria das pessoas que navega pela ferramenta a avalia com a nota máxima.

 


Como fazer a portabilidade de carências

A portabilidade de carências é um direito garantido a todos os beneficiários de planos de saúde contratados a partir de 01/01/1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 . Essa opção está disponível aos beneficiários de qualquer modalidade de contratação (planos individuais, coletivos empresariais e coletivos por adesão), mediante o cumprimento dos seguintes requisitos gerais:

  • O plano atual deve ter sido contratado após 1º de janeiro de 1999 ou ter sido adaptado à Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/98);
  • O plano de destino deve ter faixa de preço compatível com o plano atual;
  • O contrato deve estar ativo, ou seja, o plano atual não pode estar cancelado;
  • O beneficiário deve estar em dia com o pagamento das mensalidades;
  • O beneficiário deve ter cumprido o prazo mínimo de permanência no plano:

1ª portabilidade: 2 anos no plano de origem ou 3 anos se tiver cumprido Cobertura Parcial Temporária (CPT) para uma Doença ou Lesão Preexistente.

2ª portabilidade: Se já tiver feito portabilidade antes, o prazo de permanência exigido é de pelo menos 1 ano; ou de 2 anos caso tenha feito portabilidade para o plano atual com coberturas não previstas no plano anterior.

A ANS disponibiliza aos beneficiários uma cartilha com informações completas sobre o tema para orientar sobre prazos e critérios para realização da portabilidade.

Clique e confira aqui.


Guia ANS de Planos de Saúde

Para consultar os planos disponíveis no mercado e compatíveis para fins de portabilidade, o beneficiário deve consultar o Guia ANS de Planos de Saúde. Depois de preencher as informações requisitadas sobre o plano de origem e sobre os critérios desejados na contratação do novo plano, ao final da consulta serão retornados os planos disponíveis para portabilidade.

O beneficiário deve escolher o plano que mais lhe convier e emitir o protocolo de Relatório de Compatibilidade. Depois de escolher o novo plano ao qual deseja aderir, deve procurar a operadora munido da documentação exigida e solicitar a proposta de adesão. A operadora do plano de destino tem até 10 dias para analisar o pedido de portabilidade. Caso a operadora não responda ao pedido após esse prazo, a portabilidade será considerada válida.

Há ainda situações específicas, em que não é exigida a compatibilidade de preço ou o cumprimento do prazo de permanência no plano (veja situações específicas de portabilidade), são os casos em que o beneficiário tem que mudar de plano por motivos alheios à sua vontade, como, por exemplo, morte do titular, cancelamento do contrato e falência da operadora.


Situações em que há carência no novo plano contratado:

Caso o beneficiário exerça portabilidade para um plano com coberturas não previstas no plano de origem, estará sujeito ao cumprimento de carências, mas somente para as novas coberturas. Por exemplo: um beneficiário que possui um plano ambulatorial poderá fazer portabilidade para um plano ambulatorial + hospitalar cumprindo carências apenas para a cobertura hospitalar.

Com isso, a ANS ampliou as opções de escolha do beneficiário, permitindo que ele encontre um plano de saúde que atenda suas necessidades, sem cumprir carências para as coberturas que já tenha cumprido, preservando, por outro lado, o equilíbrio do setor, ao manter a lógica prevista em Lei de exigência de carências para as novas coberturas.

Clique aqui e saiba mais sobre portabilidade.


Brasil atinge 700 mil consumidores com geração própria de energia solar, informa ABSOLAR

Segundo mapeamento da entidade, segmento já agregou R$ 32 bilhões em investimentos e gerou mais de189 mil empregos acumulados no País
 

 
 
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 700 mil unidades consumidoras com geração própria de energia a partir da fonte solar. A modalidade representa mais de 6,3 gigawatts de potência instalada operacional, sendo responsável pela atração de mais de R$ 32 bilhões em novos investimentos ao País, agregando mais de 189 mil empregos acumulados no período, espalhados pelas cinco regiões nacionais. 

Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua atrasado no uso da geração própria de energia solar. Dos mais de 87,5 milhões de consumidores de eletricidade do País, apenas 0,8% já faz uso do sol para produzir energia limpa, renovável e competitiva. Segundo análise da ABSOLAR, a tecnologia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos deve ganhar um impulso importante neste e nos próximos anos.
 
Importante acordo celebrado entre o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica e representantes do setor solar, das distribuidoras e da geração distribuída estabeleceu o texto de consenso do Projeto de Lei n° 5.829/2019, que cria o marco legal para a geração própria de energia a partir de fontes renováveis no Brasil. A iniciativa contribuirá para aliviar os problemas da crise hídrica ao setor elétrico, ajudando a reduzir as contas de luz de todos os brasileiros. Segundo avaliação da ABSOLAR, o acordo viabilizará o marco legal nas próximas semanas, incluindo sua votação e aprovação na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e sua sanção presidencial.
 
O texto de consenso garante segurança jurídica aos mais de 700 mil consumidores pioneiros que já possuem sistema de geração própria instalado, para os quais as regras atuais serão mantidas até o final de 2045. Também entrarão nessas mesmas condições os novos pedidos feitos em até 12 meses da publicação da lei, trazendo estabilidade ao mercado.
 
Em número de unidades consumidoras que utilizam a geração própria de energia solar, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 75,5% do total. Em seguida, aparecem consumidores dos setores de comércio e serviços (14,8%), produtores rurais (7,2%), indústrias (2,1%), poder público (0,4%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).
 
A geração própria de energia solar já está presente em 5.083 municípios e em todos os estados brasileiros. Entre os cinco municípios líderes estão Cuiabá (MT), Brasília (DF), Teresina (PI), Uberlândia (MG) e Rio de Janeiro (RJ), respectivamente.
 
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico e ambiental do País, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
 
“A energia solar tem ajudado a baratear a conta de luz de todos os brasileiros com a redução do uso de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes e responsáveis pela bandeira vermelha. Adicionalmente, ela ajuda a reduzir as perdas elétricas e novos gastos com infraestrutura, que seriam cobrados nas faturas de energia elétrica”, comenta o presidente do Conselho de Administração da entidade, Ronaldo Koloszuk.



Marcas próprias são opção na hora de economizar nas compras

De acordo com a Associação Paulista de Supermercados (Apas), 

a venda de produtos de marcas próprias cresceu 30% no primeiro semestre
Créditos: Eldinhoid/Istock

Venda desse tipo de produto em supermercados cresceu durante a pandemia. Segundo especialista em finanças, é possível economizar até 25% fazendo essa escolha

 

A pandemia da covid-19 não só impactou todos os setores da sociedade, como também provocou diversas mudanças na economia e na forma de consumo do brasileiro. A crise afetou inclusive a escolha dos produtos que o consumidor coloca no carrinho do supermercado. Com preços de alimentos básicos como carne, arroz e feijão em alta, foi necessário se adequar na hora das compras para fechar o orçamento mensal da família.

Com essas mudanças todas é possível notar um movimento também das redes de supermercados diante dessa nova realidade. De acordo com dados da Associação Paulista de Supermercados (Apas), no primeiro semestre deste ano foi registrado um aumento de 30% nas vendas de produtos de marcas próprias em relação ao mesmo período de 2020. Para o consultor financeiro e gerente de agência da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Denilson Silva, esse crescimento é consequência do impacto da crise no bolso do consumidor. 

“Os preços da maioria dos alimentos tiveram reajustes no último ano, muitos com alta superior a 10%. Portanto, com inflação acima do esperado, aumento do desemprego, e reduções salariais causadas pela crise sanitária, o poder de compra também reduziu. Por isso, sempre que temos um cenário como esse, o consumidor acaba optando por marcas mais baratas, que é o caso das marcas próprias vendidas nos supermercados”, explica.

Mais competitivas e com um custo-benefício melhor em relação às outras marcas, essa opção acaba sendo mais vantajosa para o consumidor. Mesmo que as marcas próprias ainda sejam uma estratégia principalmente de grandes redes, esse é um movimento que vem crescendo também em lojas menores.

“Essa é uma tendência de mercado que ganhou destaque durante a pandemia por uma necessidade do consumidor, mas que, por outro lado, é um movimento que chegou para ficar. A partir do momento que a empresa passa a oferecer produtos de marca própria, como, por exemplo, produtos de panificação fabricados por ela mesma, reduz alguns custos como logística, por exemplo, e consegue entregar um produto com mais qualidade e com preços mais acessíveis”, conta.

Segundo o especialista, a maior vantagem em escolher produtos de marcas próprias nas redes de supermercados está na economia final. “Quando o supermercado vende produtos básicos, como é o caso dos alimentos de fabricação própria, a conta final pode ficar até 25% menor em comparação a outras marcas tradicionais”, ressalta.

Porém, além de fazer essas escolhas é importante também organizar o orçamento familiar. “Tem algumas dicas importantes na hora de fazer as compras e que fazem muita diferença nos gastos mensais, como, por exemplo: procure sempre estar atento às datas e aos dias da semana com promoções; pesquise preços em outras lojas antes de comprar; evite ir ao mercado com fome ou com a família toda; anote tudo o que é necessário e que não pode faltar no carrinho de compra, assim, você evita os supérfluos”, aconselha.

 


Sicredi

www.sicredi.com.br


Qual o Destino das Mulheres Afegãs?


Acredito que todos nós assistimos assustados e estamos preocupados com a nova dominação e controle do território Afegão pelo conhecido Talibã.

Recordo-me que em meados de setembro de 2019, me surpreendi com a notícia que o Presidente Trump “tricotava” com os militantes do Talibã para uma retirada pacífica de seus soldados e de outros participantes da OTAN, que gerou em seguida um acordo formal.

Na época, pensei que se houvesse algum retorno do movimento político Talibã ao Poder, as mulheres seriam totalmente escravizadas pelo grupo, pois notório o extremismo e desumanidade deste governo, pelo qual mulheres quase não têm direitos.

Em seguida, me surpreendi de novo, mas agora com o novo Presidente Biden que ratificou a ideia e a colocou como promessa de campanha, ratificada em seus discursos já como Presidente.

As falas de Biden são desapontantes, pois sabia que a retirada das tropas geraria um enorme problema humanitário, sendo que no dia de hoje (16-08-21), defendeu: “Os EUA não podem participar e morrer em uma guerra em que nem o próprio Afeganistão está disposto a lutar”.

Desde o primeiro momento de diálogo entre EUA e Talibã, a interpretação apresentada à sociedade era a de que a medida seria um ato para encerrar a guerra mais longa da história americana e o fim do intervencionismo dos Estados Unidos em todo o mundo.

Contudo, o que já estamos vendo não é uma dominação e retomada do território pelo grupo extremista de forma tão pacífica e protetora dos mínimos direitos humanos frente aos homens e principalmente às mulheres.

Após o Talibã tomar o poder em Cabul, algumas imagens de publicidade com fotos de mulheres começaram a ser retiradas das fachadas das lojas.

Nas regiões dominadas antes de Cabul, algumas mulheres conseguiram fugir dessas áreas controladas pelo Talibã, e relataram que os militantes exigiam que as famílias entregassem meninas e mulheres solteiras para se tornarem esposas de seus combatentes. Exigiram também a retomada da utilização da burca.

O que se inicia nada mais é do que a retomada de uma interpretação literal, violenta, desumana e extremista da “sharia” pelo governo Talibã que inclui apedrejamento por adultério, amputação de membros por roubo e proibição de meninas com mais de 12 anos de ir à escola.

Infelizmente, o regime brutal do movimento deve ser progressivo e poderemos voltar a assistir vídeos de mulheres sendo presas, torturadas, forçadas a casar com militantes, açoitadas publicamente ou até executadas.

A escravidão sexual é crime contra a humanidade, e limitar direitos mínimos humanos às afegãs, também deve ser interpretado como atos criminosos humanitários.

O retrocesso dos direitos conquistados pelas mulheres afegãs é uma consequência natural e absurda diante desta dominação.

Notório que as afegãs perderão seus direitos à educação, a ensinar e a trabalhar, e serem consideradas como objeto e suscetíveis às violências de todas as formas.

Assim, podemos afirmar que houve um fracasso da missão americana no Afeganistão, pois houve a perda da liberdade e da autonomia, e dos mínimos direitos humanos das mulheres afegãs.

A deterioração das liberdades para as mulheres e meninas afegãs é um míssil que explodiu no colo dos EUA, e que gerou esse fracasso militar.


Esperando estar errado em minha sustentação nas linhas pretéritas, na data de hoje (16-08-21), o Conselho de Segurança da ONU “expressou profunda preocupação” com as violações de direitos humanos e “destacou a necessidade urgente e imperativa de levar os perpetradores à Justiça”.

Todavia, entendo que uma simples manifestação do referido Conselho não será acatada pelo Talibã, e as afegãs sofrerão muito com essa nova dominação.

Indispensável um movimento mundial de tutela das mulheres afegãs, um movimento social jurídico internacional, gerador de um perfume de esperança com inúmeras denúncias junto ao Tribunal Penal Internacional de Haia, sendo que o Afeganistão é um país-membro do Estatuto de Roma e, portanto, o TPI tem jurisdição para investigar e processar qualquer crime de guerra ou crimes contra a Humanidade que ocorram nesse território, independentemente de serem cometidos pelo Estado ou por um Estado terceiro.

 

  

Professor Marcelo Válio - graduado em 2001 PUC/SP,  especialista em direito constitucional pela ESDC, especialista em direito público pela EPD/SP, mestre em direito do trabalho pela PUC/SP, doutor em filosofia do direito pela UBA (Argentina), doutor em direito pela FADISP, pós doutor em direito pelo Universidade de Messina (Itália) e pós doutorando em direito pela Universidade de Salamanca (Espanha), e é referência nacional na área do direito dos vulneráveis (pessoas com deficiência, autistas, síndrome de down, doenças raras, burnout, idosos e doentes).


Pedidos de empréstimos por PMEs de saúde aumentam 175% no primeiro semestre de 2021

Levantamento da BizCapital mostra que o empreendedorismo cresceu no setor de saúde durante a crise

 

De acordo com uma pesquisa feita pela BizCapital, fintech de soluções financeiras para pequenas e médias empresas, as solicitações de empréstimos por PMEs de saúde aumentaram 175% no primeiro semestre de 2021, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados também revelam que o crescimento foi mais acentuado na região sudeste do país, totalizando um aumento de 254% nos pedidos. Bruno Israel, head de marketing da BizCapital, explica essa mudança.

"O aumento nos empréstimos dentro dessa área é reflexo direto do comportamento influenciado pela pandemia. Percebemos que as pessoas estão viajando menos, e, consequentemente, economizando dinheiro e investindo mais em saúde e no bem-estar físico e emocional. A classe média, por exemplo, está consumindo cada vez mais procedimentos estéticos dentro do Brasil e, com isso, os profissionais precisam de mais capital para garantir insumos que atendam à demanda crescente", afirma o executivo.

No começo da pandemia, as cirurgias plásticas sofreram uma redução considerável por conta do medo e incerteza dos pacientes em relação ao cenário da doença. Não à toa, diversos hospitais cancelaram ou adiaram procedimentos cirúrgicos eletivos, ou seja, aqueles que não são considerados fundamentais para a saúde. Logo, as pessoas passaram a se interessar, cada vez mais, pelos procedimentos estéticos não invasivos.

Vale destacar que o tempo em home office tornou-se uma oportunidade para a recuperação mais segura e sem exposição desses procedimentos. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a procura por procedimentos estéticos teve um aumento de 50% no início de 2021. Por isso, é nesse momento, em que o mercado está aquecido, que os empreendedores da área da saúde devem aproveitar para investir em materiais e recursos e estarem prontos para atender a essa demanda.

"A tendência é que o boom dos procedimentos estéticos não invasivos continue. Por isso, esse é o momento certo para apostar em investimento e crescimento, o que explica o aumento na demanda por crédito empresarial. Desde que seja sempre bem planejado e estruturado para caber nas contas, ele pode ser um grande facilitador para que as PMEs modernizem seus negócios, ampliem os estoques e invistam no crescimento", conclui Israel.




BizCapital

 

Estágio remoto é opção para empresas

Segundo o Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE, o teletrabalho, não previsto na Lei de Estágio, ganhou força e espaço durante a pandemia

 

O modelo de trabalho que será adotado após a pandemia entra em debate também no Dia do Estagiário, comemorado nesta quarta-feira, 18. O teletrabalho, que foi viabilizado pelo Ministério Público do Trabalho por meio de uma nota técnica em parceria com a COORDINFÂNCIA - publicada em maio de 2020,  não está previsto na Lei de Estágio (nº11.788/08). 

Enquanto a legislação sugere a supervisão presencial do estudante, o alongamento da pandemia e o teletrabalho provaram que é possível o desenvolvimento do estagiário mesmo à distância. Segundo pesquisa do Prêmio CIEE Melhores Programas de Estágio, encomendada ao IBOPE, 46% dos estagiários passaram a trabalhar remotamente. Enquanto 54% seguiram presencialmente. 

Para Luiz Gustavo Coppola, superintendente Nacional de Atendimento do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE, "é necessário aproveitar todo o potencial e desenvolvimento do programa de estágio no “novo normal” em que as relações de trabalho e estudo a distância se fortaleceram”. 

Assim, a instituição filantrópica sem fins lucrativos tem buscado disseminar conhecimento e informação a respeito do teletrabalho e incentivo de oportunidades para inclusão dos jovens, colaborando para o surgimento de novos modelos de trabalho.

 

Avaliação do estágio

De acordo com o levantamento realizado pelo CIEE, 90% dos estudantes consideram o estágio fundamental para o desenvolvimento profissional. Esse índice é ainda maior na região Norte do País, onde alcança a marca de 93%. 

A pesquisa apontou que os estagiários têm em média 25 anos, 65% são oriundos de instituição de ensino particular, e a renda familiar está concentrada entre as faixas de dois a três salários mínimos. Foram ouvidos mais de 6 mil estudantes.

 

Sinistros graves com ciclistas cresceram 30% nos primeiros meses de 2021


Sustentável e módico, a bicicleta muitas vezes é apontada como o veículo do futuro: cada vez mais presente no trânsito brasileiro, é também protagonista de sinistros graves. Análise da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) registra aumento relevante no registro de sinistros que exigem atendimento médico envolvendo ciclistas traumatizados nos primeiros cinco meses de 2021: comparado ao mesmo período de 2020, foram 30% a mais. Os números foram divulgados às vésperas do Dia Nacional do Ciclista (19/8), data em que é celebrada também a fundação da Abramet e dia do especialista em Medicina do Tráfego.

"Esses dados demonstram a importância de termos atenção e iniciativas focadas nesse público. O uso da bicicleta cresceu no Brasil e exige uma abordagem de prevenção ao sinistro", avalia o dr. Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet. "A Abramet está atenta a esse tema e vamos discuti-lo em nosso Congresso no mês de setembro", informou. A entidade realizará o XIV Congresso Brasileiro de Medicina do Tráfego nos dias 16 a 18 de setembro, mobilizando os mais renomados especialistas do Brasil e do exterior para debater diversos temas, entre eles os efeitos da pandemia na mobilidade.

Em janeiro de 2019, foram registrados 1.100 sinistros graves com ciclistas, contra 1.451 em janeiro de 2021, mês com o mais alto nível de sinistros compilados no período estudado. Os dados mostram uma oscilação suave nas ocorrências, que mantiveram média de registro de 1.185 casos mensais nos últimos dois anos. Preparado com o suporte da agência 360° CI, o estudo da Abramet apropriou dados oficiais do Datasus, do Ministério da Saúde, relativos aos sinistros de trânsito envolvendo ciclistas.

 

 

Panorama nacional - Os dados avaliados pela Abramet mostram a evolução dos sinistros graves com ciclistas em todo o Brasil, com um mapeamento por Região, Estado e Município. Chama a atenção a escalada no registro de sinistros no estado de Goiás: em 2021, houve um aumento de 240% em relação a 2020, com 406 casos a mais.

Merecem destaque, ainda, os Estados em que a incidência de sinistros graves acumulou crescimento de 100% ou mais, como Rondônia (113%) e Sergipe (100%). Entre os municípios, o estudo identifica panorama preocupante nas capitais, especialmente Belo Horizonte, Goiânia e Fortaleza.


O mapeamento preparado pela Abramet avaliou, ainda, o perfil dos ciclistas envolvidos em sinistros graves: cerca de 80% eram homens e a faixa etária predominante está entre 20 e 59 anos - que corresponde a 60% dos casos. Segundo Flavio Adura, diretor científico da Abramet, a entidade aproveitará o conhecimento produzido para propor ações e procedimentos que aprimorem o atendimento de sinistros envolvendo o ciclista, assim como o reforço de políticas públicas que protejam essas vidas.

"A superioridade numérica dos acidentes envolvendo pedestres e motociclistas fez com que os ciclistas fossem negligenciados enquanto objeto de políticas de prevenção. Percorrem ruas e estradas, partilhando espaço com veículos pesados e, muitas vezes, sequer sendo percebidos. Comparada a alguém que se desloca em um automóvel, uma pessoa que circula em uma bicicleta tem uma probabilidade de óbito 8 vezes maior", ressaltou.

Ações específicas - Para a entidade, os dados corroboram a preocupação com o atendimento e acompanhamento desse público. Em 2019, a Abramet já havia se mobilizado para conhecer melhor o tema e publicou estudo avaliando a incidência de atropelamentos envolvendo ciclistas - a entidade preparou uma série histórica mostrando o que aconteceu entre os anos de 2009 e 2019. CONFIRA AQUI .

"Nossa tarefa é produzir o conhecimento necessário para tornar o trânsito brasileiro mais saudável, olhando para todos os usuários do sistema", avalia Carlos Eid, coordenador do Departamento de Atendimento Pré-Hospitalar da Abramet. "O ciclista está cada vez mais presente nas ruas do Brasil e isso exige uma abordagem médica específica".

 

O trabalho liberta as mulheres do patriarcado?

 

Em primeiro lugar, quando analisamos as mulheres no mercado de trabalho, é necessário estudar a origem do movimento feminista. 


Mulheres de classe média e alta foram responsáveis ​​por moldar o pensamento feminista na origem do movimento; por isso, o plano majoritário da campanha era a ascensão das mulheres ao mercado de trabalho como forma de libertação. 


No entanto, essas mulheres representavam apenas uma pequena parte das mulheres oprimidas. Além disso, estavam tão imersas em suas próprias experiências que ignoraram que a maioria das mulheres já ocupava o mercado de trabalho. 

Essas mulheres que já ocupavam o mercado de trabalho não sentiam que o trabalho as libertava, mas colaboravam com mais opressão e exploração, pois viviam péssimas condições de trabalho e pouca remuneração.

 

No caso da mulher branca de classe média, prisioneira do espaço doméstico, a ideia era aceitar todas as condições de trabalho acomodadas a baixos salários para melhorar a renda familiar e romper com o isolamento pessoal.

 

Essa ideia perpetuada pelo movimento feminista branco de que o trabalho liberta as mulheres e que a libertação das mulheres vem de sua inserção no mercado de trabalho é uma premissa que alienou muitas mulheres negras, pobres e proletárias do próprio movimento feminista.

 

Mulheres e homens negros foram os primeiros a mostrar medo da inserção das mulheres brancas no mercado porque isso significava menos espaço geral para os negros em um mundo que valoriza a supremacia branca.

 

A grande questão que as feministas negras e feminista interseccional trazem à mesa é como a ascensão das mulheres do mercado veio a ser entendida - reduziu a agenda do movimento feminista aos interesses das mulheres brancas que limitam sua liberdade de entrar e ocupar espaços no mercado.

 

Mas esta não deve ser a única agenda do movimento feminista; o movimento feminista deve buscar a libertação olhando para a pobreza, o racismo, a violência institucional e um sistema econômico que explora grupos minoritários.

 


Mayra Cardozo - advogada especialista em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide (UPO) – Sevilha. A professora de Direitos Humanos da pós-graduação do Uniceub - DF, é palestrista, mentora de Feminismo e Inclusão e Coach de Empoderamento Feminino. Membro permanente do Conselho Nacional de Direitos Humanos da OAB e do Comitê Nacional de Combate à Tortura do Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos.


Brasileiros estão entre os que mais gastam com roupas no mundo

Pesquisa revela o hábito do consumo de vestuário no Brasil

 

De um total de 195 países, o Brasil tem o nono maior mercado de roupas e acessórios no mundo. Considerando somente os países emergentes, o Brasil fica em quarta posição, só atrás da Rússia, Índia e China.

É o que releva um estudo divulgado pela plataforma de descontos CupomValido.com.br que reuniu dados da Statista, sobre o consumo de vestuário no Brasil.

Segundo a pesquisa, o estado de São Paulo é o que mais gasta com roupas e acessórios, com um gasto quase quatro vezes maior que o segundo colocado. Um dos principais motivos que explica esta diferença, é que o estado de São Paulo é o estado mais populoso, com cerca de 22% do total de habitantes do Brasil. O estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro ficam na segunda e terceira posição, com 10% e 7% respectivamente.

 

Preferência de compra pelos brasileiros

A Lojas Renner é a maior loja de vestuários do Brasil, com R$9 bilhões em volume de vendas. Além de atuar no segmento de vestuário adulto, a Lojas Renner também atua com a marca Youcom para público mais jovem, e a marca Ashua no segmento de plus size. C&A fica na segunda posição, com R$5 bilhões em vendas. E Alpargatas, dona da Havaianas, Osklen e Dupé, fica na terceira posição com R$3 bilhões em vendas. Seguido pela Lojas Marisa e Beira Rio, ambas com R$2 bilhões em volume de vendas.

Apesar do recente crescimento e da adoção da compra online, grande parte dos brasileiros ainda tem preferência de comprar vestuários em lojas físicas. Segundo a pesquisa, 79% dos brasileiros preferem comprar nas lojas físicas, contra 17% pela internet e 3% através da venda direta.

Um dos principais problemas enfrentado na compra online ainda é a falta da padronização dos tamanhos e numeração. Uma alternativa encontrada pelos e-commerce, é a adoção de políticas de troca grátis, a fim de minimizar este problema.

 

Fatores decisivos para escolha de uma loja

O que chama a atenção é que os brasileiros são muito sensíveis aos preços. Possuir preços baixos é o fator número um para a escolha do consumidor de uma determinada loja, com 38% da preferência. A variedade e a qualidade dos produtos, são o segundo e terceiro fatores mais importantes. Por fim, o serviço pós-venda e possuir bons descontos, também são levados em consideração para a escolha.

De acordo com a distribuição socioeconômica, as classes B e C (classes com renda entre R$3.085 e R$5.642) são as que mais gastam com roupas, com 31% e 21% respectivamente. A classe D (com renda acima de R$720), fica em terceira posição, com 16% do consumo total.

 


Fonte: Statista, Cupom Válido

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