Pesquisar no Blog

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Aprenda a desenvolver e a cultivar o equilíbrio emocional

O que vem à sua mente ao ouvir a expressão bem-estar?

 

Estamos passando por uma situação adversa que causa medo, ansiedade, angústia e incerteza. Diante de um cenário assim, é fácil perder o controle e agir impulsivamente, causando ainda mais desequilíbrio.

 

O autocontrole ou autorregulação é uma força que se refere à habilidade de controlar excessos de todos os tipos, como parar de fumar, regular gastos e despesas, assim como administrar suas próprias emoções.

 

Tudo que sentimos e presenciamos podem afetar diretamente o nosso bem-estar de forma positiva ou negativa.

 

Para construir uma vida mais saudável, produtiva e feliz, precisamos desenvolver o equilíbrio emocional, pois ele será responsável por processar e filtrar de maneira adequada cada sensação.

 

Equilíbrio emocional é a capacidade de domínio sobre os pensamentos e ações em meio às influências emocionais, administrando e gerindo essas emoções de maneira racional e harmonizada. Desse modo, ele é responsável por manter sua saúde mental mesmo em momentos desafiadores.

 

Então, como administro meu equilíbrio emocional?

 

Para que você consiga gerir melhor seus sentimentos e aumentar o seu nível de bem-estar, separei algumas dicas de como manter o equilíbrio emocional.

Confira abaixo minhas recomendações para desenvolver essa habilidade:

 

Pare e reflita antes de agir: relaxe por alguns minutos, respire lentamente, acalme o corpo e os pensamentos;

 

Exercite o poder da gratidão: isso permitirá renovar as energias e realizar um constante aprendizado para o autoconhecimento emocional;

 

Permita-se sentir as emoções: ou seja, entender e expressar o que sente;

 

Seja positivo: procure ver o lado bom de cada momento, cultivando hábitos e ocasiões felizes;

 

Procure soluções assertivas: tome atitudes de maneira racional, vendo outras maneiras de vencer o problema. Busque autoconhecimento!

 

Você costuma controlar suas emoções ou suas emoções costumam controlar você?

 

Para sua autodescoberta, conte com profissionais capacitados da área de saúde mental.

 

Aprenda a diminuir crises de stress, ansiedade e a prevenir doenças psicossomáticas, alcançando o seu florescimento. Sim, lembre-se de que você pode muito mais do que imagina!

 

Rosangela Sampaio - psicóloga, coautora de obras como "O poder do autoamor", "Sem medo do batom vermelho" e "Mulheres Invisíveis, além de apresentadora do programa Mulheres Em Flow.

@rosangelasampaiooficial

canal do Mulheres Em Flow


Conheça os cuidados com dreno pós-cirurgia


Especialista ensina como higienizar o dreno em casa

Vermelhidão e dor local podem ser sinais de infecção


Seguir as recomendações médicas após uma cirurgia plástica interfere diretamente no sucesso de um procedimento. Uso adequado de cintas e malhas, realização correta de curativos, reabilitação com fisioterapia, realização de drenagem linfática com profissional capacitado e a manipulação correta de drenos, quando indicados no pós-operatório, são considerados fundamentais para atingir com sucesso o resultado final desejado. 

O uso de drenos dependerá de cada cirurgia, técnica escolhida e até mesmo da rotina do cirurgião. Eles servem, principalmente, para drenar líquidos (sangue, secreções) que possam acumular na região operada. Os procedimentos mais comuns de cirurgia plástica que utilizam o dreno incluem as cirurgias abdominais e as de mama.

O cirurgião plástico, Dr. Fernando Amato, explica que o dreno está indicado para evitar o acúmulo excessivo de líquidos nos primeiros dias de pós-operatório. Ele pode ser inserido abaixo da cicatriz da cirurgia e fixado com pontos, é mantido de acordo com o volume e aspecto do líquido que está saindo. 

Geralmente, o líquido acumulado na cirurgia pode drenar em quantidade maior, principalmente, nas primeiras 48 horas. “No caso de sentir dor no local do dreno ou qualquer outra alteração, o paciente deverá buscar orientações com o seu médico”, orienta Dr. Amato.

Em casa – Alguns cuidados devem ser ressaltados para as pacientes que recebem alta com o dreno a vácuo. Abaixo, o Dr. Fernando Amato explica como fazer a limpeza do dreno em casa: 

 

· Lave as mãos antes e depois de manipular o dreno e use luva descartável. 

 

· Feche o clampe, limpe a válvula com álcool, abra a tampa do dreno e despreze o conteúdo em um recipiente adequado. 

 

· Com uma das mãos comprima o frasco do dreno contra uma superfície firme para expelir o ar e com a outra mão, feche a tampa e abra o clampe, realize esta operação a cada seis horas, ou mais vezes se necessário.

 

· Anote o débito do dreno com dia, quantidade e cor.

 

· Não lave o recipiente do dreno. Se as conexões derem problema, procure um médico.

 

No banho, deve-se evitar molhar o curativo, pois pode aumentar o risco de infecção. “Caso o curativo molhe durante o banho, será necessário refazê-lo. Não deve ficar com curativos molhados.”, explica Dr. Amato. 

O cirurgião plástico, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), alerta também para alguns sinais de que algo pode estar errado com o dreno, entre eles estão febre, vermelhidão, aumento do líquido drenado com o passar dos dias, cheiro desagradável, inchaço e dor intensa no local do dreno.

 

 

 

Dr. Fernando C. M. Amato Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

 

https://plastico.pro/

www.amato.com.br

 https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/

 

Com a chegada do inverno, incidência de doenças cardíacas aumentam e oferecem risco maior a pacientes cardiopatas infectados com a COVID-19

 Risco para complicações como o infarto costuma aumentar 30% no inverno. De acordo com especialista do Hospital Santa Catarina - Paulista, se infectados pelo coronavírus, indivíduos com complicações cardíacas podem apresentar sintomas mais graves


Durante o período de inverno, surge um alerta em relação ao aumento na incidência de cardiopatias, o que gera ainda maior preocupação em meio a pandemia, visto que doenças desta natureza estão entre os principais fatores de risco associados à COVID-19. Dados do Instituto Nacional de Cardiologia mostram que, durante esta estação, o risco para complicações como o infarto costuma aumentar em 30%. Como a vulnerabilidade frente ao coronavírus é maior para cardiopatas, os cuidados relacionados ao coração devem ser redobrados com a chegada das estações frias. Além disso, para pacientes que já possuem complicações cardiológicas, a infecção pelo coronavírus pode se manifestar de maneira mais grave. Segundo estudo¹ publicado no acervo científico Arquivos Brasileiros de Cardiologia em 2020, a taxa de letalidade por complicações cardiovasculares é de 10.5% para pacientes que se enquadram nestas características - problema que pode se agravar devido aos impactos da queda na temperatura no coração.

Este fenômeno ocorre, pois o frio causa a contração dos vasos sanguíneos, levando a uma descarga elevada de adrenalina que pode provocar um aumento na pressão arterial. Por isso, o coração se torna mais ativo neste período e pode sobrecarregar. Segundo o Dr. Nilton Carneiro, cardiologista do Hospital Santa Catarina - Paulista, alguns hábitos que surgem durante o inverno também contribuem para o aumento na incidência das cardiopatias. "Além da sobrecarga no sistema cardiovascular causada por vasoconstrições, alguns costumes sociais ligados à estação também estão associados a este fenômeno. Entre estes temos a alimentação inadequada, que envolve o consumo em excesso de sódio e alimentos gordurosos. Outro fator relevante são as aglomerações características deste período, que também levantam um alerta para a disseminação da COVID-19", adiciona o especialista.


Síndrome Coronária Aguda está entre as principais complicações

Entre as principais complicações cardiológicas afetadas pela queda na temperatura estão a hipertensão, infarto, insuficiência cardíaca descompensada e as arritmias. De acordo com o Dr. Carneiro, uma das condições de maior incidência no clima frio é a Síndrome Coronária Aguda. "A SCA é, na verdade, um grupo que engloba duas outras condições, a angina e o infarto, que estão entre as enfermidades mais afetadas pelo impacto do inverno no coração'', completa. Este quadro é caracterizado por qualquer diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo para o coração, frequentemente causados por rompimentos ou coágulos nas artérias. O sintoma mais frequente associado à SCA é a dor no peito, que pode evoluir para dores no braço, capazes de incitar outros indícios como o suor em excesso, náuseas e dificuldade de respirar. O aumento na incidência destas complicações durante este período do ano gera um alerta adicional em meio a pandemia, visto que os cardiopatas possuem maior vulnerabilidade frente a COVID-19. "Além do risco ser superior para indivíduos com patologias desta natureza, caso acometidos, estes podem sofrer uma descompensação da condição cardiológica já presente. Por isso, a preocupação para este grupo é maior na pandemia, principalmente nestas estações específicas", completa o especialista.


Pessoas sem histórico podem apresentar problemas cardíacos devido à COVID-19

Mesmo para pacientes isentos de problemas cardíacos, a infecção pelo coronavírus é capaz de causar a incidência de complicações relacionadas ao coração, que também podem ser agravadas por baixas temperaturas. Uma pesquisa² publicada neste ano, no banco de dados da Cochrane, ONG britânica especializada em pesquisas na área de saúde, identificou que para pacientes que precisaram de internação, a probabilidade da incidência de determinadas condições cardiológicas pós-Covid pode variar em torno de 10%. Os dados utilizados são baseados em 220 estudos internacionais sobre o tema. Entre as cardiopatias mais comuns que podem surgir como resultado da infecção estão a arritmia, taquicardia, extrassístoles e a miocardite. Os principais sinais que podem indicar a presença destas enfermidades incluem palpitações, dor no peito, falta de ar e tontura. Por isso, aqueles já curados da COVID-19 precisam ficar atentos à manifestação de sintomas no órgão, principalmente com a chegada do inverno, que poderá contribuir para a gravidade destas possíveis repercussões. "Para aqueles que tiverem sequelas no coração como um resultado da infecção pelo coronavírus, as estações frias podem servir como fator desencadeante adicional", finaliza o Dr. Carneiro.


Prevenção

A principal ação que pode contribuir para reduzir o risco imposto pela queda na temperatura é evitar a exposição ao frio. A utilização de mais camadas de roupas e o uso de aquecedores portáteis podem facilitar esta indicação. Quando o assunto é a prevenção das complicações cardíacas em geral, recomenda-se a adoção de uma rotina de exercícios e dieta saudável, além do controle de doenças como diabetes, colesterol alto e hipertensão. Para aqueles já com diagnóstico confirmado, existem outras ações singelas que podem ser incorporadas ao cotidiano para aliviar os sintomas das condições. Entre estas estão a suspensão do consumo de cafeína, redução do consumo de bebidas alcoólicas e a evasão de fatores que causam estresse.

 


Hospital Santa Catarina

 

¹ "O coração e a COVID-19: o que o cardiologista precisa saber", estudo publicado no acervo Arquivos Brasileiros de Cardiologia em 2020. https://www.scielo.br/j/abc/a/F5BDXsNWzSjbwzqfV6WPQbF/?lang=pt

² "COVID-19 and its cardiovascular effects: a systematic review of prevalence studies", estudo publicado em 2021 no banco de dados da Cochrane, ONG britânica especializada em pesquisas na área de saúde. Os dados utilizados são baseados em 220 estudos internacionais sobre o tema, conduzidos na China (47.7%), EUA (20.9%) e Itália (9.5%).
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD013879/full

OMS projeta que mortes por câncer de pulmão podem aumentar em 66,7% até 2040

Tipo de câncer que mais mata no mundo pode ter sua letalidade anual aumentada de 1.8 milhão para 3.01 milhões nas próximas duas décadas. O maior fator de risco para câncer de pulmão é o tabagismo. Cerca de 85% dos casos estão relacionados ao consumo do tabaco. Portanto, muitas das mortes por câncer de pulmão são evitáveis, alertam especialistas

 

Estamos no Agosto Branco, mês de conscientização sobre o câncer de pulmão, doença que ocupa o posto de doença oncológica de maior mortalidade no mundo. Só no ano passado, foram registradas 1.794.144 mortes por câncer de pulmão, segundo o levantamento Globocan 2020, realizado pelo IARC, braço de pesquisa sobre o câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS). E se nada for feito, esse número pode alcançar 3,01 milhões em 2040, um aumento de 66,7 % no número de mortes, de acordo com a projeção do mesmo estudo.

No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são registradas cerca de 30 mil mortes anuais por câncer de pulmão e são esperados para 2021 um total de 30.200 casos (17.760 em homens e 12.440 em mulheres). “Se considerarmos que esse tipo de câncer está fortemente relacionado ao tabagismo, responsável pelo desenvolvimento de 85% dos tumores malignos do pulmão, ou seja, uma causa evitável, a realização de campanhas de conscientização como o Agosto Branco são de extrema relevância no combate à doença”, afirma o cirurgião oncológico e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Alexandre Ferreira Oliveira.

O médico patologista e diretor de Ensino da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Felipe D´Almeida Costa, explica que o câncer de pulmão é resultado de mutações que levam à doença em longo prazo, por danos causados por fatores de risco, com ênfase para o tabagismo e o etilismo. "Se todas as pessoas no mundo largarem o cigarro hoje, 8 entre 10 casos de câncer de pulmão deixariam de existir nos próximos anos”, diz. Assim, não por acaso, a epidemia de tabagismo é considerada uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou, segundo alerta da OMS, em documento que avaliou o impacto global do cigarro, narguilé e outros formas de consumo de tabaco e concluiu que todas as formas de consumo de tabaco são prejudiciais à saúde.


Diagnóstico tardio – Um dos fatores que torna o câncer de pulmão ainda mais grave é o diagnóstico tardio,  situação que ocorre em 75% dos casos. Entre os motivos elencados pelos especialistas da SBP e SBCO está o fato de que, muitas vezes, o fumante naturaliza os sintomas de tosse, pigarro e secreção, associando-os ao ato de fumar e negligência a possível evolução de um tumor. Outra situação que leva ao diagnóstico tardio é que quando um pulmão está afetado pelo tumor, o outro mantém a pessoa viva. Assim, mesmo com um pulmão já comprometido pela doença, a pessoa demora a procurar um médico, atrasando ainda mais o diagnóstico.

É uma situação muito grave porque as chances de sucesso no tratamento aumentam quando a doença é diagnosticada em fase inicial. De acordo com o levantamento SEERs, da American Cancer Society, quando a doença é descoberta ainda restrita ao pulmão a chance é de 59,8% do paciente estar vivo após cinco anos. A taxa de sobrevida em cinco anos cai para 32,9% quando a doença se espalhou para os linfonodos e, quando há metástase, a taxa é de 6,3%.

O câncer de pulmão acomete principalmente pessoas com mais de 65 anos. Porém, a doença pode acometer mais jovens, inclusive, com menos de 45 anos. De acordo com a American Cancer Society, a idade média das pessoas quando diagnosticadas é de cerca de 70 anos.


Evolução do tratamento – Paralelamente ao cenário de diagnóstico tardio e mortalidade, o câncer de pulmão é uma das doenças oncológicas que mais mostra evidências de se beneficiar de terapias-alvo e de imunoterapias, tratamentos da era da Medicina de Precisão. Ao contrário do início do milênio, quando todo tumor pulmonar era tratado com quimioterapia, hoje os pacientes, antes de iniciar o tratamento, podem receber a indicação de teste de mutação em EGFR, BRAF, ROS-1, KRAS, fusão EML4-ALK, rearranjo em NTRK, dentre outras alterações genéticas para as quais há medicamentos com eficácia comprovada para perfis de pacientes com câncer de pulmão avançado.

Esse arsenal reflete em mais tempo e qualidade de vida para o paciente. Comparativamente, se em 2020, com tratamento restrito à quimioterapia, os pacientes com câncer de pulmão agressivo e metastático tinham sobrevida média de 12 meses, as terapias-alvo e, mais recentemente, as imunoterapias, permitem que os pacientes com câncer de pulmão, que têm indicação e acesso à esta terapia-alvo, tenham média de até 90 meses de sobrevida e com menor toxidade. Por essa razão, o acesso dos pacientes à terapia alvo é essencial. Isso porque a cirurgia não é a opção de escolha para o câncer de pulmão que é diagnosticado em fase avançada (o que representa 75% dos casos).


Combate ao tabagismo – Além do Agosto Branco, o Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado no mesmo mês, dia 29. Importante reforçar que começar a fumar nunca é uma boa decisão. E, para os que fumam, que parar de fumar o quanto antes é o melhor que se pode fazer para diminuir o risco de câncer de pulmão e outras doenças oncológicas.

O caminho que a fumaça do cigarro percorre no corpo humano é devastador. O cigarro contém, entre outras substâncias prejudiciais, a nicotina, o alcatrão e um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas. O tabagismo aumenta o risco de vários tipos de câncer, além do de pulmão. São eles: cabeça e pescoço, bexiga, esôfago, estomago, pâncreas, intestino grosso e reto. O tabagismo também está ligado ao aumento de risco de alguns cânceres ginecológicos e leucemia.

 

 

 

Sobre a SBP - Fundada em 5 de agosto de 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia é responsável por representar seus associados e oferecer-lhes suporte técnico-científico e profissional, incluindo assessoria jurídica, acesso a programas de educação continuada, atualização científica, controle de qualidade e acreditação de serviços. A entidade visa ser reconhecida como uma associação de elevado padrão ético e profissional, com representatividade efetiva junto à sociedade civil, ao governo e a comunidade – assistencial e acadêmica – consolidando-se como referência no exercício da Patologia no Brasil.

Sobre a SBCO - Fundada em 31 de maio de 1988, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) é uma entidade sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, que agrega cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado multidisciplinar ao paciente com câncer. Sua missão é também promover educação médica continuada, com intercâmbio de conhecimentos, que promovam a prevenção, detecção precoce e o melhor tratamento possível aos pacientes, fortalecendo e representando a cirurgia oncológica brasileira. É presidida pelo cirurgião oncológico Alexandre Ferreira Oliveira (2019-2021).


Saúde mental: 7 terapias integrativas em ascensão para fazer de forma gratuita

 

Divulgação
Em busca de equilíbrio para lidar com toda essa situação, as terapias têm sido uma solução para muitas pessoas. Na Happy Help, mais de 50% do seu público declararam interesse nessa categoria

 

O conceito de saúde vai muito além do corpo, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) já vem falando disso desde 1946, quando definiu saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Em uma pesquisa do Instituto Ipsos, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou no último ano. A pandemia trouxe uma
explosão nos casos de ansiedade, insônia e depressão — seja pelo luto, pelo isolamento social ou pelas incertezas vivenciadas nesse momento. 

 

Em busca de equilíbrio para lidar com toda essa situação, as terapias têm sido uma solução para muitas pessoas. Além das abordagens tradicionais, como psicoterapia e a medicina ocidental, muita gente encontra um reforço importante com práticas como fitoterapia, reiki e yoga. Essas práticas são chamadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), e não substituem o tratamento tradicional, mas complementam e possibilitam um olhar integrativo na saúde.

 

Nos últimos meses, essas práticas se tornaram recorrentes e as pessoas começaram a buscar por maneiras de incluí-las em suas rotinas. Manuela Schmidt, fundadora da Happy Help — plataforma gratuita que estimula a troca de conhecimentos e habilidades entre as pessoas de todo o Brasil — percebeu um aumento na procura por trocas referentes às terapias de bem-estar na plataforma, e, hoje, mais de 50% de seu público se declara com interesse no assunto. “As terapias alternativas dominam os números, principalmente por ajudar a suprir a falta de contato com outras pessoas, podendo ser feitas no conforto de casa e gratuitamente”, explica. 

 

São inúmeros os benefícios, e muitas opções - e algumas se destacam no volume de busca na plataforma: 

 

1 - Acupuntura

Faz parte da milenar Medicina Tradicional Chinesa e equilibra a energia vital através dos meridianos. Na prática, é aplicada com agulhas bem finas, o que estimula terminações nervosas na pele, liberando neurotransmissores com efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxante muscular, além de modular as emoções. Por isso é indicada para ajudar no tratamento de problemas emocionais e até de algumas doenças físicas como sinusite, asma, enxaqueca ou artrite.

 

2 - Fitoterapia

É uma técnica que aplica as funções terapêuticas das plantas para prevenção e tratamento de doenças. Tanto com o uso da planta inteira, quanto extratos e tinturas, a fitoterapia é usada por todas as culturas e a muitos séculos, e tem cada dia mais seus resultados comprovados pela ciência.

 

3 - Medicina Ayurvédica

Com origem na Índia, e popularizado no Brasil na década de 80, a Ayurveda é o sistema de saúde mais antigo que se tem notícia, com mais de 5 mil anos de história. O nome vem do sânscrito, e significa ciência da vida - e tanto preserva e promove a saúde em pessoas saudáveis quando cura os desequilíbrios de quem está doente, tanto a nível físico quanto mental, através de plantas, óleos, alimentação e algumas outras ferramentas.

 

4 - Yoga

Mais um sistema muito antigo que trabalha o corpo através das posturas (Ásanas), o corpo e a mente através da respiração (Pranayamas), a mente e as emoções através da meditação. Por isso, além de promover o condicionamento físico, funciona na redução do estresse e ansiedade e auxilia no tratamento da depressão.

 

5 - Meditação

Prática que desenvolve habilidades como a concentração, tranquilidade e o foco no presente. Trata-se de uma prática ancestral, com raízes na sociedade oriental. Meditação não é somente praticada por mestres budistas, ou por pessoas com grande disciplina emocional. A técnica é acessível, e é possível incorporá-la de diversas maneiras na rotina.

 

6 - Reiki

Técnica de imposição de mãos de origem japonesa, o reiki (energia vital universal), reestabelece por meio de limpeza, desbloqueio e ativação de seus chakras e meridianos, o equilíbrio energético vital “Ki” da pessoa que recebe o tratamento, harmonizando-a energeticamente para ativar o sistema de auto equilíbrio e restaurar a saúde.

 

7 - Constelação familiar

Também conhecida como “Constelação Sistemica”, é uma técnica subjetiva, empírica, que trabalha com questões do subconsciente, trazendo para o consciente aquilo que de alguma forma influenciou nossa vida e que não lembramos. Se baseia na terapia familiar sistêmica, na fenomenologia existencial e no estudo das relações Zulus em relação à família.


Índice crítico de baixa umidade atinge o Brasi


Ar seco pode levar 24 mil brasileiros ao transplante de córnea. Entenda.

 

Previsão dos meteorologistas do Climatempo mostra que o ar seco esta semana vai atingir índices de 20% a 30% em grande parte do País. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier de Campinas os olhos, vias respiratórias e pele são os órgãos que mais sofrem com a baixa umidade. Isso porque, a OMS (Organização Mundial da Saúde) preconiza a umidade mínima de 40% para o bom metabolismo.   “Abaixo disso, o risco de olho seco, alergia e piora do ceratocone aumentam”, afirma. 

Os sintomas da síndrome do olho seco elencados pelo oftalmologista são: vermelhidão, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada. É causada por uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima que tem a função de proteger, alimentar e oxigenar a superfície do olho. “A diminuição da umidade e a maior poluição do ar também aumentam o risco de alergia ocular, vias respiratórias (rinite, asma) e na pele (dermatite atópica)”, pontua. Pior: Um levantamento realizado por Queiroz Neto nos prontuários de 315 portadores de ceratocone, doença que afina e faz a córnea tomar o formato de um cone, mostra que olho seco atinge 24% dos ceratocônicos, o dobro da incidência na população. Significa que a baixa umidade pode levar ao transplante de córnea 24 mil dos 100 mil brasileiros que têm ceratocone, já que coçar os olhos é  o principal fator de risco das evolução desta doença.

 

Tratamentos

Queiroz Neto ressalta que um erro comum é pingar soro fisiológico nos olhos para diminuir o ressecamento. O sal do soro aumenta a irritação. Além disso, a solução não contém conservante e depois de aberta se transforma em campo fértil para o crescimento de bactérias e fungos que contaminam a córnea e a conjuntiva, afirma. O colírio lubrificante é o único indicado para atenuar o desconforto, mas só deve ser instilado no olho sob orientação médica após avaliação de qual camada da lágrima foi afetada.

O especialista afirma que os estudos mostram que em 70% dos casos o olho seco está relacionada a uma redução da camada lipídica que evita a evaporação da aquosa.  Nos casos mais graves, pequenas glândulas na borda interna das pálpebras que produzem a camada lipídica da lágrima ficam obstruídas. O tratamento mais eficaz é a aplicação da luz pulsada que permite desobstruir estas glândulas. São três sessões. O oftalmologista ressalta que as principais vantagens da luz pulsada são: eliminar a causa da disfunção, melhorar a produtividade, diminuir o custo do tratamento a longo prazo e a irritação do olho causado pelo uso compulsivo de colírios lubrificantes que contêm conservante

 

Prevenção

Para prevenir o ressecamento da lágrima Queiroz Neto indica comer cereais integrais cujas fibras  se transformam em ácidos graxos que ajudam combater a obstrução  das glândulas palpebrais; beber bastante água; ingerir alimentos ricos em vitamina A (cenoura, abóbora, mamão); incluir na alimentação fontes de vitamina C (frutas cítricas, tomate, vinho tinto); consumir fontes ômega 3 encontrado na semente de linhaça, castanha do Pará, sardinha e salmão; piscar voluntariamente; desviar os olhos das telas por 5 a 10 minutos a cada horta, proteger os olhos nas atividades externas. A principal recomendação para evitar a progressão é não coçar os olhos, conclui.


Especialista dá dicas sobre a Promoção da Saúde a partir de pequenas atitudes diárias

Drª. Renata Gorjão, vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Cruzeiro do Sul, orienta sobre os cuidados e indica pequenos hábitos que promovem qualidade de vida

 

Com uma rotina cheia de afazeres e obrigações, cuidar da saúde muitas vezes fica em segundo plano. Ao contrário do que muitos imaginam, ter uma vida mais saudável não é difícil, e para isso, pequenas atitudes diárias podem ser realizadas.

Para celebrar o Dia Nacional da Saúde, que é comemorado no mês de agosto, a Drª, Renata Gorjão, vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Cruzeiro do Sul, separou algumas dicas para melhorar a qualidade de vida. Confira!


Alimentação

Uma boa alimentação pode ajudar diretamente nossa saúde, mas é importante dizer que nossa dieta não precisa ser restritiva, o ideal seria diminuir o consumo de comidas industrializadas e com muita gordura e açúcar. Optar por frutas, legumes e cereais.


Atividade física

A prática de atividade física está diretamente ligada à qualidade de vida e saúde. Prova disso é que a Sociedade Americana do Câncer (American Cancer Society), mostra que quando fazemos exercícios físicos em intensidade vigorosa pelo menos três vezes por semana ou moderada cinco vezes por semana, podemos diminuir as chances de câncer.

“Para quem busca praticidade, indico as caminhadas, videoaulas de pilates ou yoga. O importante é fazer exercício por pelo menos 60 minutos, três vezes por semana”, destaca Renata Gorjão.


Qualidade do sono

O sono tem um papel fisiológico muito importante. Este período de descanso, possibilita a recuperação do desgaste promovido pelas atividades desenvolvidas durante o dia (nosso período ativo). Mas além disso, nesta fase, ocorre a liberação de alguns hormônios importantes, como da melatonina. Este hormônio tem um papel muito importante não só na regulação do início do próprio sono, como também tem um papel antioxidante, combatendo radicais livres, dentre outros efeitos que têm sido estudados.


Hidratação

A ingestão de água é muito importante para o transporte de nutrientes, para o funcionamento do cérebro e do sistema renal. Quando o consumo de água é muito baixo, ocorrem sintomas como dificuldade de concentração nas atividades diárias. Além disso, a desidratação pode ser muito grave promovendo alterações musculares e cardíacas, visto que a água é o nosso principal solvente, sendo responsável por manter o equilíbrio dos eletrólitos no nosso organismo.


Pequenas pausas durante o trabalho

Embora não existam estudos científicos descrevendo exatamente de que forma estas pausas durante o trabalho devem ser realizadas, é um consenso por exemplo, que aqueles que trabalham muito tempo no computador, devem fazer pausas ao longo do dia, longe da tela do computador. Além disso, a postura no trabalho também deve ser alterada, com pequenas pausas para realização de alongamentos, por exemplo. Isto pode melhorar a qualidade de vida e evitar sobrecarga de determinados grupamentos musculares.


Faça algo por você

O lazer é muito importante para a mente e o corpo. Fisiologicamente, atividades prazerosas liberam mediadores como a serotonina, que são importantes por aquela sensação de felicidade. Em um Estudo* recente realizado por nosso grupo, no qual mulheres diabéticas participaram de um programa de aulas de dança, observamos que além da boa adesão ao programa de exercícios, devido à interação social que a atividade promove, elas apresentaram melhora da glicemia, de marcadores inflamatórios e do equilíbrio da resposta imunológica”.

 



Drª. Renata Gorjão - Graduada em Farmácia-Bioquímica. Obteve o título de Doutora em Ciências. Realizou pós-doutorado na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia Celular. Atualmente é professora titular do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Cruzeiro do Sul. Desenvolve projetos envolvendo estudos sobre a modulação de linfócitos por compostos bioativos e exercício físico. Além disso estuda os processos envolvidos com a diferenciação de linfócitos no desenvolvimento de doenças como obesidade, diabetes mellitus e câncer.

 

* Passos MEP, Borges L, Dos Santos-Oliveira LC, Alecrim-Zeza AL, Lobato TB, de Oliveira HH, Santos CMM, Diniz VLS, Iser-Bem PN, Manoel R, Murata GM, Hirabara SM, Curi R, Pithon-Curi TC, Hatanaka E, Gorjao R. Recreational Dance Practice Modulates Lymphocyte Profile and Function in Diabetic Women. Int J Sports Med. 2021 Jun;42(8):749-759. doi: 10.1055/a-1309-2037. Epub 2020.

*Borges L, Passos MEP, Silva MBB, Santos VC, Momesso CM, Pithon-Curi TC, Gorjão R, Gray SR, Lima KCA, de Freitas PB, Hatanaka E. Dance Training Improves Cytokine Secretion and Viability of Neutrophils in Diabetic Patients. Mediators Inflamm. 2019

 

Universidade Cruzeiro do Sul 

www.cruzeirodosul.edu.br 

 

Como distinguir resfriados comuns no inverno dos sintomas da Covid-19

Otorrinolaringologista do Hospital Paulista explica diferenças entre as doenças e destaca importância da imunização contra a gripe e o vírus


Se, no geral, o inverno é uma estação que pede mais cuidados com a saúde, especialmente neste ano as baixas temperaturas exigem uma atenção redobrada, já que 2021 aliou a pandemia de Covid-19 e o tempo frio recorde.

Recentemente, a capital paulista registrou sua menor temperatura nos últimos cinco anos, atingindo 4,3ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além disso, em cidades do Sul do Brasil, as baixas chegaram a -8,6°C., números bastante convidativos às doenças de vias aéreas.

O otorrinolaringologista Arnaldo Braga Tamiso, do Hospital Paulista, explica como distinguir uma gripe ou resfriado dos sintomas da Covid, incluindo a variante Delta, que, segundo ele, tem indicativos ainda mais preocupantes e semelhantes à uma gripe forte.


Gripe, resfriado ou Covid-19?

Dr. Tamiso afirma que o resfriado é um tipo de infecção que acomete as vias aéreas superiores, com foco principal no nariz e na garganta. Seu quadro costuma ser mais leve e limitado, variando entre coriza, espirros e mal-estar.

"Na gripe, os sintomas são mais pronunciados, envolvendo febre, dores no corpo, tosses, e, frequentemente, envolvem uso de medicamentos. Ela pode, inclusive, levar crianças, idosos e pacientes com alergias respiratórias e doenças crônicas a internações", explica.

Informações complementares do Ministério da Saúde indicam que a gripe é causada por um grupo de vírus da família Influenza e seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto e cansaço, sinais que tendem a diminuir entre o segundo e o quarto dias, dando lugar a sintomas respiratórios, como a tosse seca.

Com relação à Covid-19, o especialista do Hospital Paulista destaca que a identificação pode ser um pouco mais complexa, tendo em vista que o vírus já sofreu diversas mutações desde o seu surgimento, em decorrência da quantidade de variantes que surgiram nos últimos meses.

Se no início as tosses secas e as perdas de olfato e paladar eram suficientes para ajudar na identificação do Coronavírus, agora é necessário prestar mais atenção, pois os sintomas estão cada vez mais parecidos com os da gripe, sinaliza o médico.

"Com a nova variante Delta, temos um grupo de sintomas diferente da Covid original. Os sinais são muito próximos aos de uma gripe forte e também incluem dores de cabeça. Nestes casos, a testagem é a única forma eficaz de diferenciar o quadro viral", ressalta.


Tratamentos e vacinas

Dr. Tamiso afirma que os resfriados leves podem ser tratados em casa, com a ajuda de analgésicos e antitérmicos, mas alerta para a importância de manter o isolamento social. Caso os sintomas se estendam ou piorem, é necessário buscar um especialista para a realização do teste de Covid. Em caso positivo, o paciente deve permanecer em quarentena.

"É importante que o paciente esteja bastante atento à duração e à severidade dos sintomas. O quadro precisa ser observado e, se eles persistirem ou piorarem em média após dois dias, buscar ajuda médica é imprescindível."

O médico reitera ainda a importância das imunizações contra a Covid-19 e a gripe. Neste último caso, segundo o especialista, a dose funciona entre 3 e 4 tipos específicos de gripe que pertencem ao grupo do vírus H1N1.

"Nos outros diversos tipos de vírus causadores de gripes ou resfriados, como o Adenovírus, por exemplo, a vacina possui pouca ou nenhuma ação. Mas, ainda assim, por mais que o indivíduo vacinado, eventualmente, fique gripado ou tenha sintomas da doença, os riscos de internação por H1N1 são muito baixos", detalha.

Sobre a eficácia das vacinas disponíveis contra a nova variante Delta, Dr. Tamiso ressalta que todos os imunizantes são capazes de abrandar a força do vírus.

"Todas as doses que temos disponíveis no Brasil são capazes de diminuir o aumento do número de casos graves. Por isso, é importante que toda a população seja imunizada o quanto antes", salienta o otorrinolaringologista.

Para que haja a eficácia de ambos os imunizantes, recomenda-se um intervalo de 15 dias entre as aplicações das vacinas. "Verifique a disponibilidade da vacina da gripe na sua região e imunize-se, pois ela é importante. E se a vacinação contra a Covid já tiver chegado à sua faixa etária, não deixe de se imunizar", finaliza o médico.

É essencial destacar também a extrema importância da segunda dose da vacina contra a Covid-19, para uma completa imunização.




Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

TRATAMENTOS MANUAIS, NÃO INVASIVOS COMO ALIADOS NO COMATE AS DORES

 Fisioterapia manual é usada para diagnosticar e tratar dores locais, referidas, momentâneas e crônicas.


 Muito mais do que uma massagem, a fisioterapia utiliza técnicas manuais para tratar e curar doenças e lesões através de diversos protocolos, sendo a fisioterapia manual um excelente recurso para tratamento de dores articulares, geralmente na região do pescoço, cintura escapular, lombar e cintura pélvica. Associando a fisioterapia manual a progressão de exercícios, os pacientes ganham avanço no tratamento e excelentes benefícios. 

Quando há excesso de exercício, sobrecarga muscular e até mesmo uma noite mal dormida é comum sentir uma redução da capacidade funcional da musculatura e consequentemente, uma região dolorida, fraqueza muscular e até perda da amplitude de movimento. O problema é que estes pontos se tornam dolorosos e cheios de toxinas, irradiando a dor para outras partes do corpo.

O objetivo das técnicas manuais é devolver a funcionalidade e a biomecânica das estruturas sem causar danos ao paciente, restaurando o movimento máximo de maneira ágil, indolor e preservando a sua estrutura. A Trigger Points, por exemplo, é uma técnica muito utilizada dentro da fisioterapia manual, já que ajuda no diagnóstico, principalmente para diferenciar regiões dolorosas e definir o tratamento mais adequado; assim como a técnica de mobilização articular. 

“Vale lembrar que é o ponto mais tenso que reproduz os sintomas e por isso, identificar a raiz da dor, o que chamamos de dor local é o primeiro e mais importante passo. Não dá simplesmente para sair apertando qualquer ponto doloroso, já que algumas partes do corpo podem estar doloridas apenas ao toque (dor referida) e precisamos identificar as áreas de hipersensibilidade dentro dos músculos e começar o tratamento, daí” – alerta o fisioterapeuta e diretor clínico da Unidade de Guarulhos do ITC Vertebral, Bernardo Sampaio.

A partir do diagnóstico, as técnicas manuais e não invasivas entram em cena para gerar alívio imediato. Em alguns casos apenas a fisioterapia manual é capaz de equilibrar e normalizar alterações musculares, osteoarticulares, orgânicas e funcionais; em outros, a fisioterapia manual precisa associada com exercícios e podem envolver manipulação ou mobilização articular, mesa de tração e flexão, exercícios direcionais, pilates, entre outros, de acordo com o caso. Quer saber mais, acesse: www.itcvertebral.com.br

 


BERNARDO SAMPAIO - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da santa casa de são Paulo.

www.institutotrata.com.br e www.itcvertebral.com.br

 

Posts mais acessados