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segunda-feira, 16 de agosto de 2021

COMO SUBSTITUIR ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS

Desembale menos e descasque mais. Confira 7 itens comuns nas despensas e conheça as alternativas que podem mudar a sua vida!

Parece uma tarefa difícil, mas substituir os alimentos ultraprocessados é o primeiro passo para conquistar uma alimentação saudável e evitar complicações na saúde, visto que os aditivos químicos encontrados nesses alimentos causam hipertensão, diabetes, excesso de peso e até câncer. Para eliminar os industrializados da vida, não é necessário entrar de cabeça em uma dieta rigorosa e fazer loucuras. Mudanças de hábitos levam um tempo para serem concretizadas, o importante é manter o foco, ter paciência e disciplina.

Para Edivana Poltronieri, especialista em emagrecimento saudável, é essencial saber distinguir comida e alimento. “Muita gente acha que pode comer o que quiser, desde que não ultrapasse a quantidade de calorias por dia. Mais importante do que calorias, é escolher alimentos com qualidade e variedade, fazendo trocas inteligentes. Se for comer uma pizza, por exemplo, opte por uma mais saudável, como a de atum, abobrinha ou rúcula.  Troque o sorvete cremoso pelo picolé de frutas”, comenta.

Comece devagar! Deixar de comer o salgadinho, biscoito recheado ou aquela guloseima preferida no dia a dia, exige grandes esforços. Além de buscar por alternativas mais saudáveis, é legal separar um dia da semana para comprar alimentos naturais como, verduras, legumes, frutas, grãos e carnes magras, e deixá-los pré-preparados na geladeira, facilitando o consumo ao longo da semana.

Veja abaixo a lista de alimentos que podem ser facilmente substituídos:


Biscoito recheado: Evite ao máximo o consumo, pois são ricos em gordura saturada e aditivos químicos. Opte pela versão caseira e utilize como complemento o mel, geleia de frutas natural ou pastinhas com grão de bico ou amêndoas.


Iogurtes e danones: Além de conter lactose, que não é bem digerida por muitas pessoas, os iogurtes e danones industrializados são ricos em açúcar, aromatizantes, corantes e outros aditivos prejudiciais. A opção substituta óbvia seria o iogurte caseiro, mas é legal acrescentar no menu o açaí natural ou vitamina de frutas batida com leite de amêndoas ou soja.


Salgadinho: Que tal uma fruta? Escolha frutas frescas e secas. Outras opções são as nozes e castanhas, que diminuem o colesterol ruim e atuam na prevenção de doenças como a hipertensão. Chips de mandioquinha ou batata doce feitos na air fryer e pipoca sem óleo. A melhor maneira de preparar a pipoca, na sua versão mais saudável, é colocar os milhos em uma assadeira e levá-los ao forno a 180 graus até que estourem.


Cereais matinais: O cereal tradicional, aquele que faz sucesso principalmente entre as crianças, é coberto de açúcar e corante. Substitua por granola caseira, aveia em floco ou tapioca.


Macarrão: A massa, adquirida em supermercados, é feita com farinha branca. Esse tipo de farinha, quando consumida em grande escala, prova desequilibro na acidez do corpo, enfraquece o sistema imunológico e traz uma quantidade de carboidratos que estimulam o ganho de peso. Tente substituir o alimento produzindo um macarrão simples e caseiro, feito com a abobrinha ou cenoura ralada.


Refrigerante: Suco de fruta natural é a primeira opção, mas você pode intercalar o consumo com suco gaseificado, basta bater a fruta com água com gás e aproveitar os sabores. Outras opções legais são os chás gelados, água com limão e água de coco.


Pão de forma:  Queridinho do lanche da tarde, o pão de forma possui mais aditivos químicos e maiores quantidades de açúcar e sal que o pão francês. Esse item pode ser substituído pela tapioca, cuscuz e pães caseiros.

Controlar a quantidade do que se come e programar as refeições também são algumas alternativas que podem ajudar a diminuir o consumo de industrializados. “A adaptação é desafiadora, mas o corpo logo vai processar de forma natural o novo hábito”, finaliza Poltronieri.


Confira 7 alimentos que devem ser evitados para uma gestação saudável

Freepik
Peixe cru, carne mal passada e frutas e legumes não higienizados são alguns dos alimentos que podem fazer mal na gravidez


Período muito aguardado por diversas mulheres, a gravidez é repleta de alegrias e emoções, mas também exige cuidados redobrados com a saúde. Para que o bebê cresça e se desenvolva de forma saudável, é necessário que a mãe se alimente de forma balanceada, ingerindo uma quantidade adequada de proteínas, carboidratos e vitaminas.

Porém, existem também alimentos que devem ser evitados. Júlia Canabarro, nutricionista da Dietbox, startup de nutrição, listou alguns que podem prejudicar o desenvolvimento do bebê e a saúde da gestante. Confira:


Peixe cru e carne mal passada

Sushi e carnes mal passadas devem ser evitados. São alimentos que podem estar contaminados com a bactéria Listeria Monocytogenes, que pode causar aborto, parto prematuro ou acarretar doenças como a cisticercose, com risco de prejudicar o funcionamento do cérebro do bebê.


Ovos crus

Ovos crus ou mal passados podem conter a bactéria Salmonella, que causa diarreias, vômitos, febre e, em casos muito graves, até a morte. Por isso, é importante evitar o consumo de receitas que usam ovos crus, como em alguns molhos de salada e sobremesas.


Leite e queijos não pasteurizados

Os leites e derivados não pasteurizados, como os vindos diretamente da vaca, devem ser evitados, pois contêm elevado número de bactérias que causam infecções intestinais, diarreias e mal-estar. Os queijos pastosos como brie, camembert, gorgonzola e danish blue, devem ser evitados também, pois podem conter também a bactéria Listeria .


Frutas e legumes mal higienizados

Frutas e legumes mal higienizados podem ser fonte de transmissão de toxoplasmose, que pode causar aborto, parto prematuro, má formação fetal. Por isso, deve-se evitar ingerir vegetais crus fora de casa.


Frutos do mar

É recomendado eliminar qualquer tipo de frutos do mar da alimentação das gestantes, já que, quando mal preparados, podem causar infecções. Além disso, alguns peixes podem estar infectados com alto teor de mercúrio, o que pode prejudicar o desenvolvimento do sistema nervoso do feto.


Café

Estudos comprovam que o consumo excessivo de café aumenta o risco de aborto, principalmente quando associados a hábitos pouco saudáveis, como tabagismo e alcoolismo. Por isso, recomenda-se a ingestão de, no máximo, 2 a 3 xícaras pequenas de café por dia.


Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas atravessam livremente a barreira da placenta. Esse efeito pode causar danos às células em formação do bebê em qualquer fase da gestação.

 


Dietbox 

https://dietbox.me


Agosto dourado incentiva a conscientização sobre a importância do aleitamento materno

O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os dois anos de idade, sendo o único alimento até os seis primeiros meses de vida do recém-nascido


Os dados do Ministério da Saúde comprovam que as campanhas de incentivo à amamentação, sendo a mais conhecida como "agosto dourado", vem dando certo no Brasil. Os índices nacionais do aleitamento materno aumentaram nos últimos anos. Para crianças menores de seis meses foi de 2,9%, em 1986, para 45,7% em 2020 e para crianças menores de quatro anos passou de 4,7% para 60% no mesmo período. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.

Segundo o Ministério da Saúde, o leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos. Ajuda na prevenção de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.

"O aleitamento materno é completo e traz para a criança benefícios como o ganho de peso, melhora na digestão, cólicas, previne a obesidade e auxilia no desenvolvimento intelectual’', explica o pediatra Dr. Carlos Eduardo Chaves, pediatra do Trasmontano Saúde.

No Brasil, o mês do Aleitamento Materno foi instituído pela Lei nº 13.435/2.017, que determina que, no decorrer de agosto, serão intensificadas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, tais como realização de palestras e eventos, divulgação nas diversas mídias, reuniões com a comunidade, ações de divulgação em espaços públicos, iluminação e/ou decoração de espaços com a cor dourada. "A amamentação deve ser exclusiva até o sexto mês, e, após a introdução alimentar, pode e deve ser mantido o processo de amamentação até o final do segundo ano de vida da criança. É importante lembrar que, após o primeiro ano, a tendência é reduzir as mamadas e isso é natural. Vale ressaltar que mães com Covid-19 também devem continuar amamentando, pois, até o momento não há comprovação de transmissão do vírus através do leite, é importante reforçar os cuidados de higienização e consultar sempre um médico", salienta.


Os benefícios da amamentação para as lactantes

O médico explica que, para as mães, a amamentação é uma grande aliada na recuperação dos hormônios e do corpo no pós-gestação, além de trazer menores incidências de depressão pós-parto, auxiliando também na questão emocional. "... O aleitamento materno é o principal formador de laços afetivos entre mãe e filho, por isso, é importante que a amamentação seja feita em um ambiente calmo, para que a criança se concentre em mamar, estimulando a conexão entre os dois.", finaliza o Dr. Carlos.

 


Trasmontano Saúde

www.trasmontano.com.br

 

10 perguntas respondidas para mães de primeira viagem

Oferecer o leite materno pode se tornar um desafio à mamãe. Mas buscar informações corretas sobre o tema é o primeiro passo para uma amamentação tranquila


A amamentação é um dos principais motivos que geram dúvidas até mesmo nas mamães experientes, pois cada gestação é única e traz consigo várias peculiaridades.

O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Dorado, de incentivo à amamentação. Este ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) adotou como lema o slogan “Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos”. O tema foi definido pela World Alliance for Breastfeeding Action (Aliança Mundial para a Ação em Aleitamento Materno), organismo internacional que reúne as principais instituições voltadas ao incentivo à amamentação. A pediatra, gerente médica e coordenadora do Banco de Leite da Maternidade Brasília, Sandi Sato, esclarecer os principais pontos sobre a amamentação.


1. Qual o tempo ideal de amamentação?

Especialistas recomendam que a amamentação deve ser a alimentação exclusiva dos bebês nos primeiros seis meses. O leite materno é tão completo que, nessa fase, não é necessário sequer que a mamãe ofereça água ao recém-nascido. “O próprio leite já tem quantidade suficiente de água para manter o bebê hidratado”, explica Sandi.

Depois desse período, mesmo com a introdução de outros alimentos, o leite materno deve continuar a ser ofertado ao bebê. “O ideal é que ele continue recebendo leite materno até os 2 anos”, acrescenta a médica.


2. Como amamentar o bebê nos primeiros dias?

O posicionamento é um ponto importante para que a amamentação aconteça de forma tranquila. Veja algumas orientações. A posição mais indicada para a amamentação é aquela que traz mais conforto à mãe e ao bebê. Existem quatro posições básicas que facilitam o momento da amamentação: a tradicional, a deitada, a cavalinho e a invertida.

Na tradicional, a mãe fica sentada e sustenta o corpo do bebê ao longo do braço, mantendo-o alinhado; ela pode colocar um travesseiro no colo para apoiar o corpo do pequeno. Na posição deitada, a mamãe se deita de lado e posiciona o bebê de frente para ela. Na posição cavalinho, a mãe fica sentada e coloca o bebê sentado em uma das pernas dela; ele fica com as pernas e o quadril apoiados no corpo da mãe. Ela sustenta a cabeça e o pescoço do bebê em uma das mãos. É a posição mais indicada para bebês prematuros. “Esses bebês, em geral, têm um tônus muscular diminuído, são mais sonolentos e hipoativos. Por causa dessas características, essa posição ajuda o bebê a ter uma sucção mais efetiva”, explica a especialista. Já na posição invertida, a mãe deita o bebê, sustentando o pescoço e a cabeça com as mãos, o corpo e o antebraço. Os pés do pequeno ficam livres.

Vale lembrar que, em qualquer posição, é importante que o bebê fique bem próximo e voltado para o corpo da mãe, com a cabeça e o tronco bem alinhados e a boca de frente para a região areolar. Veja, a seguir, como deve ser a posição do bebê durante a mamada:

  • a boca do bebê deve abocanhar o mamilo e também a aréola, principalmente na área inferior do seio, para garantir a saída do leite;
  • o queixo do bebê toca a mama e as bochechas ficam arredondadas. Para facilitar, a mãe deve alinhar a cabeça do filho com o seio e segurar a mama, sem que a mão cubra a região areolar.

3. Como saber se o bebê está satisfeito com o leite materno?

Veja alguns sinais de que o bebê está saciado com o leite da mamãe:

  • o bebê larga espontaneamente o seio materno;
  • observe se a mama foi esvaziada; compare um seio com o outro;
  • o bebê pode “brigar” com o seio materno;
  • o bebê relaxa os membros.

O bebê saciado apresenta comportamento ativo durante os intervalos de sono, urina ao menos seis vezes por dia e ganha peso.


4. Como deve ser a amamentação do recém-nascido?

Os primeiros passos da amamentação são importantes para a mamãe começar a se familiarizar com essa prática. Para isso, é necessário fazer tudo com calma e, de preferência, contar com uma rede de apoio de familiares e profissionais. Veja outras dicas:

  • escolha um ambiente calmo e aconchegante para o ato de amamentar;
  • quando o bebê começar a mamar, a mãe pode relaxar e aproveitar o momento;
  • sempre que puder, faça carinho e converse com o bebê;
  • é recomendado que a mãe apoie os pés e as costas em uma superfície macia, como uma almofada ou travesseiro, sempre que for amamentar;
  • é comum que o bebê durma durante a amamentação, por estar saciado ou por sonolência mesmo. Em casos de não ter mamado o suficiente, a mãe deve acordá-lo para que ele continue;
  • quando for preciso tirar o bebê do peito, a mãe pode colocar o dedo mínimo no canto da boca do bebê, entre as gengivas;
  • é importante observar se a mama foi completamente esvaziada antes de oferecer a outra.

5. Quando o bebê vomita, posso dar o peito de novo?

Vômitos e regurgitações são frequentes no lactente em razão da imaturidade do trato gastrointestinal. “Se o bebê não apresentar perda de peso e dor, consideramos que ele tem refluxo gastroesofágico fisiológico, ou seja, dentro do considerado comum”, explica a pediatra.

É importante que o bebê seja avaliado pelo pediatra para ver se será necessário dar novamente o seio materno. Nas situações em que o bebê vomita, de modo geral, não devemos insistir na mamada. Mantenha a amamentação em livre demanda.


6. O que comer para aumentar a produção de leite materno?

A recomendação é que a mãe mantenha uma alimentação balanceada, com proteínas, gorduras boas, fibras, nutrientes e vitaminas, e que, preferencialmente, alimente-se várias vezes ao dia com porções pequenas. E atenção aos itens abaixo!

  • água – o ideal é que sejam consumidos, no mínimo, dois litros por dia para manter o corpo hidratado.
  • bebidas com cafeína – por serem estimulantes, elas devem ser consumidas com muita moderação, sobretudo os refrigerantes e o café. Assim como chás e mates.

7. O que atrapalha a produção de leite materno?

Algumas situações podem, eventualmente, diminuir a produção de leite materno, entre as quais estão:

  • ansiedade e estresse;
  • doenças como ovário policístico, pressão alta e diabetes;
  • uso de alguns tipos de medicamento.


8. É normal o leite materno secar de repente?

A diminuição da produção de leite pode acontecer em algumas situações, mas ele não seca de repente. A seguir, relatamos algumas razões que podem contribuir para a redução da liberação de leite.

  • mamadas em horários rígidos.
  • afastamento de mãe e filho.
  • uso de algumas medicações.
  • uso de bicos artificiais.


9. O que evitar durante a amamentação?

Existem determinados alimentos que não devem ser consumidos durante o período de amamentação. De modo geral, todos os itens considerados saudáveis e naturais devem ser ingeridos de forma balanceada. Veja alguns produtos que devem ser evitados:

  • álcool;
  • alimentos processados;
  • produtos cosméticos à base de formol.

 

10. Como posso contar com o Banco de Leite da Maternidade Brasília?

O nosso Banco de Leite oferece apoio às mamães na orientação sobre amamentação em atendimento 24 horas. Os nossos profissionais também disponibilizam atendimento por telefone, com hora marcada. Assim, as mamães podem tirar dúvidas e solucionar questões relacionadas com a amamentação e também como doar o leite materno.

Aquelas mamães que já estão amamentando, têm leite de sobra e querem doá-lo para o Banco de Leite podem receber orientações por telefone para ordenhar e acondicionar o leite a ser ofertado. E nem precisa sair de casa! Enviamos um profissional para buscar os potinhos.

Depois de recebermos as doações, o leite é submetido a um processo de pasteurização e é utilizado na amamentação de bebês prematuros internados no nosso Centro de Terapia Intensiva Neonatal.​​

Para agendar atendimento e tirar outras dúvidas sobre amamentação, basta ligar para (61) 2196-5318.

 

Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia compartilha dicas para a prática segura do skate

O skate foi sucesso nas Olímpiadas e promete continuar em alta com a animação e a curiosidade dos brasileiros pelo esporte

 

O mundo inteiro assistiu o sucesso da estreia do skate nos Jogos Olímpicos 2020, e com as medalhas de prata da fadinha do skate, Rayssa Leal, de apenas 13 anos; Kelvin Hoefler e Pedro Barros, o entusiasmo pelo esporte cresceu no Brasil. 

O sucesso foi tanto que o Google Trends registrou um aumento de quase 100% na procura da palavra “skate” nas pesquisas da web entre os dias 25 e 26 de julho.

Com o sucesso brasileiro nos Jogos Olímpicos, a motivação pela prática de esporte tende a crescer por aqui. Desta forma, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT faz algumas recomendações para quem quer se aventurar neste esporte.  Segundo Jean Klay Santos Machado, presidente da Comissão de Campanhas Públicas e Responsabilidade Social da SBOT e atuante em trauma ortopédico, é fundamental, antes de tudo, comprar um skate que seja regulamentado e que sejam realizadas revisões periódicas para assegurar o adequado funcionamento do equipamento.

“É preciso ressaltar a importância do uso de equipamentos de segurança, além de um tênis próprio para a prática do esporte que proporcione maior estabilidade para o tornozelo. Também é importante o uso de joelheira, cotoveleira e capacete”, afirma Jean Klay. 

 

Recomendações para praticar o esporte com segurança: 

       Escolha o modelo ideal de skate para você, em termos corretos, a escolha do formato do equipamento;


       Use sempre equipamentos de segurança como joelheira, cotoveleira e capacete;


       Comece em lugares tranquilos e realizando manobras mais fáceis, aprendendo aos poucos;


       Atente-se à sua postura, com os joelhos levemente flexionados, para facilitar o equilíbrio.

 

A prática do esporte

A prática do skate tem mais de 50 anos e tornou-se popular devido ao aprimoramento tecnológico das pranchas e do aparecimento de parques específicos para a sua prática, com rampas e pistas desafiadoras confeccionadas de cimento.  “Só para dar uma ideia da evolução deste esporte, no final dos anos 1970, havia cerca de 20 milhões de jovens skatistas nos Estados Unidos e 2 milhões no Reino Unido. No entanto, paralelo a essa primeira onda de disseminação, houve aumento das lesões entre os praticantes, o que levou ao subsequente declínio da difusão do esporte no início dos anos 80”, acentua William Dias Balangero, presidente do Comitê de Trauma Ortopédico da SBOT.

A frequência de lesões associadas ao skate chegou a ser de 66.000 por ano em uma população de até 15 milhões de praticantes nos EUA.  Fraturas das extremidades superiores e inferiores são as mais frequentes atingindo entre 22 e 74% dos casos. “Mais da metade dos ferimentos, que envolvem abrasões, contusões e de fraturas, acometem o cotovelo, o punho e o antebraço. Essas lesões ocorrem quando o skatista usa o membro superior para proteger a cabeça durante as quedas”, compartilha Balangero.

Para evitar lesões sérias, ainda mais para um público iniciante, o ortopedista Jean Klay, alerta sobre a importância de um acompanhamento adequado por profissionais capacitados no treinamento desta modalidade esportiva. “As lesões mais comuns são as entorses que podem ser acompanhados das lesões ligamentares, principalmente de tornozelo e joelho. Já as fraturas são mais comuns no punho e no cotovelo, devido as quedas. Em caso de lesões, não deixe de procurar um ortopedista membro titular da SBOT”, finaliza Klay.  

Agosto Dourado: entenda a importância da boa saúde da mãe para a primeira alimentação do bebê

Segundo pesquisador, aleitamento pode ser alternativa para a suplementação direta de vitamina D em recém-nascidos que amamentam

 

Agosto Dourado é um mês dedicado à conscientização da população sobre a importância do aleitamento materno para a saúde da mãe e, principalmente, do bebê. Esse ato de amor ultrapassa os benefícios do contato mãe e filho e influencia diretamente na saúde do pequeno, fortalecendo a imunidade, combatendo a anemia e reduzindo as taxas de mortalidade infantil. Mas, para que a amamentação ocorra de forma saudável, o médico pediatra Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida, Professor Adjunto do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Carlos, selecionou perguntas comuns de consultório para que você entenda mais sobre esse tema que ainda gera muitos questionamentos. Confira:

Mamãe saudável produz mais leite?

Não, ela produz leite de melhor qualidade. Produzir mais leite não é algo bom, o ideal é que produza a quantidade certa. E qual seria esta quantidade? Depende do bebê, do modo como ele interage e mostra a necessidade dele para a mãe. Tanto que mães de gêmeos ou trigêmeos produzem a quantidade certa para eles. A resposta é a interação bebê e mãe, por exemplo, a maneira como ele suga o seio, o número de vezes que procura a mama, esse comportamento irá definir a quantidade certa.

 

A mãe que amamenta retorna ao peso mais rapidamente?

Verdade, um maior peso é necessário na gestação para mantê-la. Após o parto, a mulher guarda um pouco de gordura como reserva, uma preparação para o período de aleitamento. Assim, toda mãe que tenha tido uma gravidez normal e saudável, após o bebê nascer, ainda tem um pouco de gordura. Deste modo, quando amamenta, tende a usar essa gordura e, assim, volta naturalmente ao peso de antes da gravidez.

 

Bebê em aleitamento materno exclusivo precisa suplementar vitamina D?

Isso é muito variável e há dois tipos de conduta: a individual, que o pediatra frente a um paciente específico vai decidir de acordo com o estado nutricional de vitamina D da mãe e de uma série de outros aspectos. Se formos seguir indicações em nível populacional, a recomendação atual da Sociedade Brasileira de Pediatria é para que sim, todos os bebês recebam suplementação de vitamina D, o que chamamos de suplementação universal. E isso deve ocorrer até os dois anos de idade.

 

Deve-se evitar o consumo de álcool e café durante a amamentação?

Recomendamos que a alimentação durante a lactação deva ser normal, mas saudável. Nenhuma pessoa deve consumir muito álcool todos os dias, inclusive uma lactante. Lógico que no período de lactação recomendamos que a mãe não abuse de algumas substâncias, especialmente tabaco, álcool e drogas. Se for consumir álcool, que seja muito pouco, uma dose de vinho, de vez em quando, não fará mal. Assim como café, e ela tomava muito café antes, não deve mais fazer isso. Agora, se for consumido de forma saudável, não há problema. A menos que a mãe perceba que o bebê tem mais cólica e fica irritado quando ela toma café. Nestes casos, deve suspender. Mas é uma situação particular.

 

Quais benefícios o aleitamento materno pode trazer para a mulher que amamenta?

Esta é uma ótima pergunta, pois sempre falam apenas do bebê. Benefícios para a mãe: a já citada tendência de perder peso rapidamente. A amamentação reduz a incidência de algumas doenças, como câncer de mama e de colo de útero e diabetes. A mulher, quando amamenta libera alguns hormônios que dão uma sensação de bem-estar e colaboram para que ela tenha um bom estado mental durante este período difícil que é a amamentação. Além disso, cria vínculos com o bebê. Há vários outros, mas estes considero os mais importantes.

 

Quais os benefícios da amamentação para o bebê?

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), da Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Nutrologia, a criança deve ser amamentada exclusivamente até o sexto mês de vida. E esta amamentação pode ser continuada até dois anos ou mais. Então, até os seis meses, a criança deve receber exclusivamente leite materno. A partir do sexto mês, a amamentação não precisa mais ser exclusiva, e se inicia a alimentação complementar. Depois, a criança entra na dieta da família, mas se tiver, por exemplo, um ano e meio, pode continuar a mamar.

 

Crianças que mamam por mais tempo são mais saudáveis?

Sim, a criança amamentada por mais tempo é mais saudável, tem maior coeficiente de inteligência, menos riscos de obesidade e de doenças crônicas não transmissíveis, falando especialmente sobre o primeiro semestre de vida. O bebê que mama apenas por um mês, tem mais risco de obesidade. O que mama seis meses, tem uma chance maior de ser mais inteligente que um que mamou até os dois meses. Dentro do primeiro semestre, quanto mais tempo a criança for alimentada de forma exclusiva, melhor para ela do ponto de vista de saúde e alimentação. Não sabemos, porém, se uma criança que é amamentada até dois, três anos, terá uma maior saudabilidade. Mas falando do primeiro semestre.


Olho seco pode afetar 6 em cada 10 pacientes com glaucoma

A doença da superfície ocular em pacientes com glaucoma é muito comum e pode afetar de 40 a 59% dessa população
 


O olho seco, cujo nome médico é ceratoconjuntivite seca, é uma doença que afeta de 8 a 30% da população em geral, acima dos 40 anos. Contudo, a prevalência em quem tem glaucoma pode chegar a quase 60%.
 
Estudos ao longo dos anos apontaram uma forte relação do olho seco com o glaucoma. A razão é que os medicamentos usados para controlar a pressão intraocular (PIO), principal fator de risco para o glaucoma, podem afetar a saúde do filme lacrimal, resultando no olho seco.
 
Segundo a oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, especialista em glaucoma, trata-se de uma condição muito delicada.

“O uso de colírios para o tratamento do glaucoma é uma estratégia importantíssima para o controle da pressão intraocular. Entretanto, com o tempo, há efeitos adversos desses fármacos que causam um desequilíbrio no filme lacrimal”.
 
“O motivo é que os colírios possuem conservantes e excipientes que alteram as estruturas celulares. Com isso, surgem anormalidades no filme lacrimal levando aos sintomas do olho seco”.
 
“Além disso, estudos já demonstraram que essas alterações causam uma inflamação crônica na superfície ocular, bem como reduzem a adesão do paciente à terapia. Por último, ambas as doenças diminuem a qualidade de vida de forma significativa”, comenta Dra. Maria Beatriz.


 
Sinais e sintomas
 
Os principais sintomas do olho seco são dor, ardência, irritação, coceira, vermelhidão e sensação de corpo estranho nos olhos. Estudos mostraram que nos pacientes com glaucoma, o olho seco também causa diminuição da acuidade visual.
 
Os pacientes relatam dificuldades para realizar atividades da vida diária, como ler, dirigir, assistir televisão e usar os dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores.

"Outra consequência do olho seco em conjunto com o glaucoma, é que a redução das lágrimas resulta em concentrações mais altas dos colírios na superfície ocular. Por fim, a aplicação desses medicamentos pode ser mais desconfortável na presença dos sintomas de secura ocular", comenta a médica. 



 Tratamento

A especialista ressalta que o principal objetivo do tratamento do olho seco nos pacientes com glaucoma é minimizar a resposta inflamatória, optando por medicamentos que poupem a superfície ocular, com formulações sem conservantes.

“Outra estratégia importante é unir o tratamento das duas condições logo no início do diagnóstico do glaucoma. É preciso reconhecer e tratar, precocemente, os sintomas da ceratoconjuntivite para reduzir os efeitos desses medicamentos na superfície ocular". 
 
Atualmente, há evidências de que é possível optar por terapias alternativas aos colírios. Hoje, os procedimentos minimamente invasivos, como os stents intraoculares e a trabeculotomia a laser, podem ser opções para controlar a pressão intraocular em alguns pacientes.

"Mas, essa estratégia depende de vários fatores, como o tipo de glaucoma. Ou seja, o tratamento precisa ser individualizado”, reforça Dra. Maria Beatriz.
 
Por último, quando não há indicação para procedimentos cirúrgicos, alguns pacientes com olho seco podem se beneficiar da terapia de luz intensa pulsada.
 
“Esse tratamento reduz a inflamação da superfície ocular, bem como ajuda a desobstruir as glândulas que produzem as substâncias que compõem o filme lacrimal. A grande vantagem da luz pulsada é a remissão dos sintomas a longo prazo. Sem dúvidas, isso contribui para o tratamento do glaucoma e melhora da qualidade de vida”, finaliza a oftalmologista. 


 

Dieta rica em vitamina D, proteínas e minerais fortalece o processo de recuperação pós-Covid-19

De acordo com o cardiologista e nutrólogo Dr. Daniel Magnoni aumentar a oferta de nutrientes, atuar precocemente e estimular uma visão multidisciplinar será o grande legado da pandemia para a área nutricional

 

A doença passa, mas as sequelas ficam por um tempo. Fôlego limitado, cansaço que vai e vem ao mínimo esforço, eventuais dores de cabeça, memória teimando em esquecer informações simples são alguns problemas relatados por pacientes que enfrentaram a Covid-19. Em tempos de pandemia, um ponto importante a ser observado é a nutrição pós-covid das pessoas infectadas que se trataram em casa (sintomas leves) ou tiveram alta hospitalar (casos mais graves). Para esses casos, a utilização de nutrientes como proteínas, vitaminas e minerais é essencial. Além da nutrição, outros fatores como a prática de atividade física, noites de sono com qualidade e até mesmo a saúde intestinal, exercem papel fundamental sobre a imunidade, modulando positivamente a defesa contra infecções.

"Para uma boa recuperação pós-covid é importante focar em alimentos que contenham nutrientes atuantes no nosso metabolismo, sem excesso de açúcar ou gorduras, principalmente a saturada de origem animal. Um dos nutrientes fundamentais é a vitamina D, que participa de diversos mecanismos metabólicos relacionados à melhora da imunidade e processos de defesa contra infecções, além da formação dos glóbulos brancos, primeira linha de defesa da imunidade", explica o cardiologista e nutrólogo Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo.

A National Academy of Medicine recomenda a dose diária de 4.000 UIs de vitamina D. Quadros de deficiência deste e outros nutrientes como proteína e minerais podem prejudicar a resposta imune interferindo negativamente em aspectos como na diminuição da capacidade de englobar e inativar os agressores do organismo. Por isso, assim como qualquer outro nutriente, esses "protetores da imunidade" devem ser ingeridos nas quantidades corretas, principalmente no período de recuperação.

"Aumentar a oferta de proteínas, minerais como zinco e da vitamina D, em pacientes graves, atuar precocemente e estimular uma visão multidisciplinar será o grande legado da pandemia para a área nutricional. A indicação de suplementos especiais para promover a formação de massa magra (músculos), também é um ponto a ser considerado. No caso da vitamina D, para tratamento e suplementação, é possível encontrar no mercado em gotas, comprimidos, cápsulas e também na nova geração de suplementos em gomas, mais práticas, pois não precisam de água por serem mastigáveis, e que suprem as necessidades diárias recomendadas", ressalta Dr. Magnoni.

 


Referências:

-Nutritional solutions to optimize immunity. The fast-evolving science-based benefits of vitamin D; DSM

-Vitamina D: Relação com a imunidade e prevalência de doenças; Bárbara Bernadete de Oliveira Brito, Roberta Xavier Soares, Taynara Abreu Alexandre, Milena Nunes Alves de Sousa e Umberto Marinho de Lima Júnior

-Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel


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