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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Dia do Estudante: dicas para um bom desempenho nos estudos

Data é celebrada nesta quarta-feira em todo o país


Nesta quarta-feira, 11 de agosto, é celebrado o Dia do Estudante, data escolhida para comemorar os esforços e a concentração de milhares de alunos das mais diversas modalidades de aprendizado em todo o país. Mais do que nunca, neste período de pandemia da covid-19, exige-se resiliência e adaptação dos estudantes, que agora se preparam para voltar às salas de aula aos poucos.

A data celebrada foi escolhida em 1927 para marcar os 100 anos de duas instituições de ensino de Direito mais antigas do Brasil: a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo, ambas fundadas em 11 de agosto de 1827. Por isso, o Dia do Estudante e o Dia do Advogado são celebrados na mesma data.

Confira algumas dicas que podem ajudar nos estudos, presenciais ou remotos, já que, mesmo com o retorno gradual de algumas atividades, os estudantes do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) ainda terão à disposição os recursos tecnológicos aplicados à educação utilizados nesse período. É importante lembrar que é sempre bom reservar um tempo para fazer as lições de casa e estudar para fixar os conteúdos aprendidos.


Mantenha suas interações sociais ativas

Com a necessidade de isolamento social, surgiu a necessidade de as aulas ocorrerem de forma remota. Por isso, os estudantes tiveram de se adaptar de forma rápida: as salas de aula, a presença do professor, bem como o convívio diário com os colegas na escola, isto é, todo o ambiente escolar, foi substituído excepcionalmente pelas próprias casas, com as aulas sendo transmitidas pela internet. Neste contexto, é muito importante manter as interações com os colegas e professores, mesmo de forma virtual. Continuar com uma rede de relacionamentos ativa colabora com o ambiente de aprendizado e dinamiza ainda mais as aulas realizadas remotamente.


Use a tecnologia a seu favor

Se teve uma coisa que o período pandêmico nos ensinou, foi a descobrir e utilizar as novas tecnologias para auxiliar nos estudos. As diversas novas plataformas e recursos de estudo, como vídeos, animações virtuais, jogos e testes podem auxiliar os alunos a se aprofundarem no que foi passado pelo professor em aula e consolidar ainda mais o conhecimento.


Conheça técnicas e métodos de estudo

Existe uma infinidade de formas de estudo e cada pessoa precisa encontrar aquela a qual se adapta melhor. Para relembrar as matérias aprendidas, você pode elaborar mapas mentais, fichamentos ou resumos, por exemplo. Além disso, quando for estudar algum texto, é sempre bom fazer marcações e anotações. Enfim, são diversas maneiras e caminhos para você se dar bem na hora de estudar.


Aplicativos podem ajudar na concentração

Busque alguns sites e aplicativos que auxiliem na sua organização e concentração. Listas de tarefas, lições do dia, anotações importantes, tópicos a serem destacados, horários para suas atividades diárias, otimização do tempo e muito mais. Existem muitos recursos (diversos deles gratuitos em versões parciais ou integrais) disponíveis na versão web e sistemas operacionais para dispositivos mobile, vale pesquisar e adicionar aqueles que mais atenderem ao seu perfil.


Crie uma rotina

Para estudar bem, é necessário prestar atenção a alguns fatores externos, como ter um horário fixo, um tempo certo para se dedicar às atividades escolares e, se possível, utilizar sempre o mesmo espaço da casa para os estudos. Além disso, é necessário prestar atenção ao que você faz antes e depois desse período, sendo muito importante tirar um tempo para descansar, fazer atividade física e realizar atividades em família.


Aproveite ao máximo as aulas e o tempo com seus professores

Não guarde suas dúvidas. Sempre que ficar com alguma questão, procure os professores do CPM ou deixe suas perguntas nos fóruns para que você compreenda plenamente determinado assunto.


Pratique Exercícios Físicos

Além de exercitar a cabeça, é necessário manter o corpo em movimento. Fazer exercícios físicos ajuda a oxigenar o cérebro, permitindo uma melhor compreensão dos conteúdos estudados, melhora a concentração, além de diversos outros benefícios para a saúde.

Veja as maiores dificuldades apresentadas pelos empreendedores no controle financeiro

Especialistas da Express CTB sanam as principais dúvidas relacionadas ao controle financeiro de empresas


A pandemia, a instabilidade econômica e o desemprego, foram fatores determinantes para o aumento do empreendedorismo no Brasil. A necessidade de busca por uma renda extra, ou até mesmo renda principal, levou muitas pessoas a se reinventarem no meio empreendedor.

Em dados divulgados pelo Ministério da Economia, no ano de 2020, houve um aumento de 8,4% no número de Microempreendedores Individuais (MEI’s), quando comparado com o ano de 2019. Hoje, o setor responde por cerca de 56,7% do total de negócios em atividade no país.

De acordo com João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de   soluções empresariais, “É de extrema importância que o empreendedor entenda que o controle financeiro da sua empresa deve estar alinhado com as boas práticas de gestão, isso poderá ser determinante para sua sobrevivência ou não no mercado”.

Sabemos que a maioria dos empreendedores não encontra moleza na sua rotina de trabalho, pois, além de serem os donos e gestores do negócio, precisam atuar também em outras frentes, como vendas, marketing, departamento pessoal, etc.

As responsabilidades, de fato, não são poucas. Assim, o empresário que busca ter o controle financeiro do seu negócio, deve dar um passo importante rumo ao sucesso.

Explorando essa temática, selecionamos algumas dificuldades encontradas no controle financeiro e, também, trouxemos dicas que podem ajudar os mais diversos empreendedores na gestão de suas empresas.


Dificuldades comuns no controle financeiro de empresas

Sem dinheiro não há como uma empresa sobreviver, seja ela de grande ou pequeno porte. No entanto, se a empresa for micro ou pequena, os recursos devem ser controlados de modo mais cuidadoso ainda, pois muitas não conseguem sustentar um golpe em suas finanças.

“O empreendedor, em regra, tem conhecimento do seu ramo de atividade, mas muitas vezes se aventura, pela própria necessidade, na gestão financeira do seu negócio. E aí que se depara com obstáculos até então desconhecidos, mas que precisam ser superados, para se manter vivo no mercado”, explica a Assessora Financeira da Express Ctb, Patrícia Maria.

Listamos a seguir sete dificuldades encontradas por empreendedores na gestão financeira dos seus negócios, vejamos:


  1. Misturar contas pessoais com contas da empresa

Essa é uma regra básica na contabilidade, trata-se do Princípio da Entidade. Esse princípio diz que as contas da entidade não se confundem com as dos sócios, mas na realidade isso muitas vezes, seja por desconhecimento, ou mesmo por desrespeito à orientação, não acontece.

Essa prática dificulta o entendimento da real situação financeira do negócio, trazendo informações distorcidas e maquiadas, diferentes da realidade.

A solução para isso é, você empreendedor definir um valor de pró-labore, ou seja, o seu salário como proprietário/sócio, que usará nos seus gastos pessoais, separando o seu dinheiro do da empresa.


  1. Ineficiência da gestão de fluxo de caixa

Superado o primeiro desafio, ou seja, separado o dinheiro da empresa do dinheiro pessoal, encontramos outro problema. Muitos empreendedores não conseguem honrar seus compromissos com fornecedores, financiadores e até mesmo funcionários, por simples falta de planejamento.

Aqui, é extremamente importante realizar uma gestão eficiente de fluxo de caixa, esse tipo de controle garante que a empresa consiga fazer projeções de despesas a vencer, baseado em fatos passados, e assim pôr em prática seu planejamento financeiro de longo, médio e curto prazo.


  1. Falta de visão estratégica efetiva

É comum que muitos empreendedores não se atentem para os riscos e oportunidades que surgem no cotidiano operacional. É importante aproveitar as oportunidades que minimizam despesas ou maximizam lucros.

Em outras palavras, os empreendedores, como pessoas criativas e destemidas que são, devem se valer de oportunidades para reduzir gastos, investir e ampliar os negócios, o que consequentemente irá melhorar a eficiência das operações.


  1. Onde cortar despesas

Muitas vezes, motivado até pelo medo de uma economia mais recessiva, o empreendedor sai tomando medidas drásticas de redução de despesas, como, por exemplo, demitir colaboradores. Vale destacar aqui que o medo, ou o achismo, não podem ser tomadores de decisões no seu negócio.

Então, antes de sair cortando tudo “a torto e a direito” foque em identificar ocasiões de redução de custos mais eficazes, priorizando o que é essencial para a manutenção das operações, sem comprometer a sua qualidade.


  1. Taxas diversas

Não há empreendedor que não reclame de inconvenientes taxas de máquinas de cartão, tarifas bancárias, juros diversos, taxas das empresas de entregas e de voucher. Enfim, no final das contas todos esses pequenos valores se transformam numa quantia considerável. Não é mesmo?

Nesse caso, a saída para se livrar de parte dessas indesejáveis cobranças, uma vez que não dá para se livrar de tudo, é pesquisar bastante antes da contratação de um serviço. Hoje, há inúmeros canais para tratar das dúvidas que surgem na contratação desses serviços. Telefones, chats e e-mails são algumas opções, ter um bom relacionamento com o banco também pode ajudar.

Outro ponto é se atentar aos prazos de vigência dos contratos, pois ao fim de um determinado período algumas taxas podem ser aumentadas sem que a empresa seja comunicada.


  1. Cobrança de impostos

Todos sabem que a cobrança de impostos no Brasil não é brincadeira, nem para as pessoas físicas, nem para os empreendedores. Estes então sofrem ainda mais com a complexidade e as mais variadas alíquotas de tributos. 

O empreendedor deve estar atento para não pagar mais impostos do que deveria, comprometendo o seu financeiro.

Estar atualizado com a legislação e alinhado com sua contabilidade ajudará a não pagar imposto além do que deve.


  1. Dificuldade no acesso ao crédito

Para o empreendedor alcançar uma boa colocação no mercado, é fundamental ter acesso a linhas de créditos empresariais como forma de captação de recursos para investimentos, e assim, se manter competitivo frente à concorrência. Então, se você tem dificuldade na contratação de crédito face às instituições financeiras, é preciso reverter esse cenário.

Um dos pontos principais que dificultam as empresas de conseguirem crédito são justamente os problemas no controle financeiro. Assim, quando sua empresa apresenta uma gestão dos fluxos de caixa ineficiente, por exemplo, isso fica evidenciado nas demonstrações que são analisadas por tais instituições de crédito. Logo, sua resposta ao tão sonhado crédito será um NÃO!


Empreender é bom para todos

Você já deve ter percebido que todos esses entraves estão de algum modo ligados entre si, e acredite, é preciso saná-los.

Portanto, você empreendedor deve buscar novos conhecimentos na gestão de finanças através de cursos, consultorias especializadas, ou até mesmo, troca de experiências com outros empreendedores. Outro ponto importantíssimo, é buscar a profissionalização das atividades contábeis e financeiras que beneficiarão diretamente as finanças do seu negócio e pode ser um fator decisivo para o seu êxito no mercado.

É fato que a vida do empreendedor realmente não é fácil. No entanto, o empreendedorismo fortalece a economia na totalidade, favorecendo a geração de emprego, incentivando o consumo e abrindo concorrência que favorece ao consumidor. Ou seja, fazendo a roda da economia girar.

As dificuldades fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa que idealiza novos projetos, mas essas dificuldades podem e devem ser superadas de maneira certa.

É preciso estar atento aos entraves que surgem no cotidiano das operações e buscar ajuda especializada. Então, não ande sozinho, “Contadores, consultores, assessores e empresas especialistas em controle financeiro são fortes aliados, e te ajudarão a aprender em meio às dificuldades, minimizando riscos e potencializando as chances da sua empresa decolar rumo ao sucesso”, aconselha Esposito.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br


A matriz de riscos na nova lei de licitações aumentará a segurança jurídica?

Com o advento da nova Lei de Licitações, adveio também previsão expressa da “matriz de riscos” no texto legal pretensamente unificado para todos os certames. O instituto não é novo. Ele já era previsto na Lei n. 11.079/2004 (Lei das PPPs), onde constava a "repartição de riscos entre as partes" como uma das diretrizes do processo licitatório. Também era previsto na Lei nº 12.462/2011 (Lei do RDC) como cláusula obrigatória nos casos de contratação integrada. E, de igual forma, era previsto na Lei nº 13.303/2016 (Lei das Estatais), como cláusula dos contratos por ela regrados.

Entretanto, na revogada Lei de Licitações (8666/93) não havia esta previsão. Credita-se isso ao fato de que a antiga Lei de Licitações foi promulgada em época em que a Administração Pública pressupunha que eventos contratuais futuros e incertos seriam solucionáveis com base em teorias administrativas tradicionais (imprevisão, fato da administração, fato do príncipe) e que eventuais imprevistos nos contratos estariam apenas na álea extraordinária, por se acreditar na completude dos elementos relacionados à fase pré-contratual e contratual propriamente dita. Ou seja, pretensamente o legislador presumiu que o Poder Público não erra, ou melhor, que é sempre detalhista nas previsões dos eventos contratuais possíveis, a ponto de não haverem situações insolúveis à luz dos fundamentos ordinários.

A experiência da aplicabilidade da Lei de Licitações nos mais de 27 anos de sua vigência demonstra exatamente o contrário. Os projetos licitados são, via de regra, incompletos ou, quando envolvem objetos mais complexos, abarcam pontos sequer imaginados ou muitas vezes tecnicamente desconhecidos os entes licitadores. Tecnologias novas não são previstas, condições de execução não são conhecidas, materiais similares e mais econômicos são ignorados. E mais, contratos de muitos anos – no caso de concessões, por exemplo – ficam sujeitos a mutações fáticas, que naturalmente não poderiam ser previstas 15 ou 20 anos antes das suas ocorrências.

É exatamente nestes momentos que os riscos e benefícios surgidos na execução do contrato precisam ser previstos antecipadamente, para evitar intermináveis discussões, que, via de regra, desaguam no Poder Judiciário. Ou seja, quem perde com as indefinições são as Partes envolvidas no contrato e a sociedade que, muitas vezes, fica privada da conclusão de serviços e obras, dos quais poderia usufruir.

A previsão da matriz de riscos como cláusula contratual surgiu justamente para tentar antever problemas e imputar previamente o responsável pelas soluções.

Embora se trate de cláusula contratual que - como visto - não é nova no nosso ordenamento jurídico, na Lei de Licitações revogada ela não estava prevista. Apenas com o advento da nova legislação licitatória (Lei n. 14133/2021) é que ela passou a constar como obrigatória, ainda assim para casos específicos. A ideia é dar mais previsibilidade à execução dos contratos, através de maior segurança jurídica. Se bem implementada a matriz de riscos, ela pode fazer com que players de maior experiência e melhor técnica sintam-se atraídos para participar dos certames, o que não vem ocorrendo em muitas licitações recentemente.

A nova Lei de Licitações seguiu a linha de prever a matriz de riscos como cláusula contratual, porém, deixando-a como opcional em muitos casos e obrigatória apenas nos contratos de grande vulto (que ultrapassem R$ 200 milhões), na contratação integrada e na semi-integrada (conforme se conclui da interpretação conjunta dos artigos 22, §3º, 92, inc. IX, e 103, todos da Lei 14133/2021).

São preferencialmente transferidos aos contratados riscos que tenham cobertura oferecida por seguradoras e, por outro lado, transferidos para a Administração Pública contratante riscos mais direcionados ao poder público pela sua própria condição.

Quando respeitadas as condições do contrato e a matriz de riscos, entende-se que não haverá violação do equilíbrio econômico-financeiro, renunciando as partes os pedidos de reequilíbrio relacionados aos riscos contratualmente assumidos, com exceção daqueles concernentes a alterações unilaterais ditadas pela Administração Pública e a alterações legislativas que impactem na carga tributária incidente sobre o objeto contratado.

Naturalmente que a previsão da matriz de riscos não exclui a submissão dos contratos administrativos à teoria da imprevisão. Fatos supervenientes extraordinários e não definidos na matriz de riscos permanecem sujeitos à pleitos de reequilíbrio econômico-financeiro.

E, evidentemente, é desnecessário dizer que a completude da matriz de riscos é fundamental para os impasses não surgirem ou serem mais fáceis de solução. A alocação dos riscos precisa seguir critérios técnico-científicos compatíveis à realidade do objeto contratual. Do contrário, estar-se-á diante de matriz de riscos incompleta ou inadequada ao fim a que ela deveria se destinar, o que certamente não é o objetivo das Partes integrantes dos contratos administrativos.

Deve-se, portanto, buscar a adequação da matriz de riscos, como instrumento de solução, e não de mais problemas.

 


Andre Bonat Cordeiro - Mestre em Direito Administrativo e sócio de AMSBC Sociedade de Advogados. www.amsbc.com.br

 

TIRAR O VISTO DE ESTUDANTE NO BRASIL OU ALTERAR O STATUS NOS EUA? ESPECIALISTA COMENTA

Arleth Bandera, CEO da Eagle Intercâmbio, explica tudo o que você precisa saber sobre o tema.

 

Primeiro de tudo, é importante entender quais são os tipos de vistos americanos existentes, para que nenhum visitante seja enganado ou pego de surpresa pela imigração. Os mais comuns são: visto de negócio ou turismo (B1/B2); visto de comerciante (E1); visto de estudante (F1); e visto de intercâmbio (J1). 

No caso dos estudantes, apenas o visto F1 é importante e ele é válido para aqueles que estão matriculados em uma escola de inglês ou universidade e possuem uma carga horária com mais de 18 horas semanais. Os outros vistos, variam de acordo com a necessidade e o objetivo do viajante. 

Mas, falando especificamente para estudantes, Arleth Bandera, CEO da Eagle Intercâmbio e especialista em intercâmbio exemplifica. “Assim que efetuamos a inscrição do aluno na instituição de ensino, entramos com o pedido do I-20 - formulário de imigração utilizado pelas universidades e escolas para determinar se o estudante é qualificado ou não para ter o visto estudantil. Esse é o principal documento para que o aluno consiga a liberação do visto e possa ficar tranquilo durante a sua permanência por aqui”. 

Lembrando que a validade e o tempo de permanência nos Estados Unidos com o Visto F1 está atrelada ao curso e a instituição em que o aluno está matriculado. “Então há vistos com um, dois, três, quatro anos. Tudo vai depender do planejamento que o aluno fez e do período que estará associado a escola” – resume. 

Ainda segundo a especialista em intercâmbio, o trâmite para a conclusão e emissão do I-20 é de uma semana e com uma cópia desse documento, já é possível agendar uma entrevista com o consulado americano. Com a aprovação do visto, a emissão do passaporte é feita. “Todo o processo, dura em torno de um mês, isso se a pessoa que estiver fazendo a negociação, preenchendo a documentação e realizando todo os detalhes tiver conhecimento e domínio da língua inglesa, senão, o processo pode demorar um pouco mais. Por isso, contar com uma agência especializada pode fazer toda a diferença nesta fase” – resume. 

Agora, se o visto está próximo de expirar e o aluno deseja continuar nos Estados Unidos é preciso recorrer a uma agência especializada para que ele continue de maneira legal na Terra do Tio Sam. “Não podemos esquecer que o visto e o status são coisas diferentes. No caso do status, o estudante não precisa voltar ao Brasil e a agência o auxiliará com um novo programa estudantil ou adequação para outra atividade, por exemplo; já no caso do visto, como os documentos são solicitados para que a pessoa entre no país, ela precisará retornar ao seu país de origem e ir ao consulado norte-americano e dar entrada em um novo pedido. Por isso, fique atento nos prazos antes de embarcar e conte sempre com ajuda especializada” – conclui Bandera.



Eagle intercâmbio

www.eagleintercambio.com


O Novo Ensino Médio: a hora e a vez do protagonismo dos jovens

Estudantes e professores se preparam para se adaptar e encarar as mudanças na carga horária e na dinâmica de formação dos alunos do ensino médio. Além dos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os jovens poderão optar por seguir alguns dos itinerários formativos: Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e as trilhas formativas voltadas para o desenvolvimento do Projeto de Vida.

A Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio, ampliando o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1000 horas anuais (até 2022). Foi definida, ainda, uma nova organização curricular, mais flexível, que contemple as habilidades e competências da Nova Base Nacional Comum Curricular e a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, como os itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.

A mudança tem como objetivos garantir a oferta de educação de qualidade a todos os jovens brasileiros e de aproximar as escolas à realidade dos estudantes de hoje, considerando as novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade. O currículo começou a ser implementado progressivamente aos alunos da 1ª série do ensino médio em 2021. Em 2022, para os estudantes da 2ª série, e consequentemente, para a 3ª série no ano de 2023.

O Novo Ensino Médio pretende atender às necessidades e às expectativas dos jovens, fortalecendo o protagonismo juvenil. Isso é possível na medida em que possibilita aos estudantes escolher o itinerário formativo no qual desejam aprofundar seus conhecimentos ou, ainda, em cursos ou habilitações de formação técnica e profissional.

O Novo Ensino Médio não exclui disciplinas dos currículos. Ele mobiliza conhecimentos de todos os componentes curriculares em suas competências e habilidades e, portanto, torna seu desenvolvimento obrigatório.

Na carga horária referente aos itinerários formativos, o estudante precisa escolher uma ou duas áreas de conhecimento da formação geral para aprofundar seus estudos, ou ainda, a formação técnica e profissional para se aprofundar.

No Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), o projeto implementado no Ensino Médio é chamado de Future Skills, e visa desenvolver habilidades humanas e digitais, cada vez mais exigidas no mundo atual. Os estudantes cursam disciplinas como pensamento criativo, gamificação, inteligência emocional e programação, por exemplo. Outro itinerário ofertado por esta unidade é o Hub, no qual os estudantes dividem-se nas quatro áreas do conhecimento e utilizam-se dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU (ODS) para a resolução de problemas complexos com foco em transformações socioambientais, sempre pensando global e agindo local.

A BNCC tem como objetivo tornar a educação brasileira menos desigual e com mais equidade. Dessa forma, busca reduzir as disparidades, no que tange a qualidade da educação, encontradas entre os diferentes estados brasileiros. 

O direito de aprender conteúdos e desenvolver habilidades ao mesmo tempo é o eixo norteador da base, contemplando escolas públicas e particulares. Não se trata somente das aprendizagens de cada componente, e sim da capacidade de ação e reflexão críticas, necessárias à prática da cidadania: são os conteúdos das diferentes áreas do conhecimento a serviço do desenvolvimento de competências e habilidades.

 


Prof. Thiago Cachatori - formado em Geografia, mestre em Educação e Coordenador de Ensino Médio do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP).

 

Vale a pena renovar o contrato de franquia?

Marina Nascimbem Bechtejew Richter, advogada e sócia do escritório NB Advogados, aponta o que deve ser avaliado por franqueadora e franqueado antes da renovação do contrato de franquia. Mais que uma formalidade jurídica, é momento de avaliar a relação

 

Geralmente, o contrato de franquia tem um prazo determinado para chegar ao fim, em geral, cinco anos (não é recomendado que este prazo seja inferior ao prazo estimado para retorno do investimento). Quando esta data se aproxima, a eventual renovação não deve ser, apenas, uma formalidade jurídica, mas sim, um momento para rever a relação – que deve ser boa e rentável tanto para o franqueador como para o franqueado.

Com base em sua experiência, a advogada Marina Nascimbem Bechtejew Richter, advogada e sócia do escritório NB Advogados, aponta as razões mais comuns que levam uma franqueadora a não renovar o contrato com um franqueado. “Muitas vezes, o franqueado até tem um bom desempenho, mas ele atua de forma inadequada, gerando conflitos ou não seguindo os padrões definidos para a rede”, ilustra.

Outro motivo comum para a não renovação por parte da franqueadora é o mau desempenho do franqueado. “Se ele não tem um desempenho adequado por má gestão financeira, falta de dedicação à franquia ou incompetência, para não afetar a rede e a marca, a franqueadora pode optar pelo fim da relação de franquia ao término do prazo do contrato”, completa Marina.

O momento da renovação do contrato de franquia também merece toda atenção do franqueado. “Alguns franqueados, normalmente quando estão insatisfeitos ou pretendem seguir outros planos profissionais, costumam optar pela não renovação. Na minha opinião, porém, quando há falta de interesse do franqueado em continuar na rede, vale tentar repassar a loja a terceiro interessado na franquia, e assim, ganhar algo com a venda da loja – e não simplesmente parar e perder todo o investimento. Vale destacar que o franqueado que opta por não continuar na rede deve cumprir o contrato, principalmente as cláusulas de sigilo, confidencialidade e não concorrência, se previstas”.

Para a advogada, no momento da renovação ou não da relação de franquia, franqueadora e franqueado precisam se manifestar com o máximo de antecedência para evitar surpresas desnecessárias (é preciso providenciar a demissão de equipe, que requer aviso prévio, queima de estoque, entre outras providências). A partir daí, é indispensável seguir tudo o que está determinado no contrato de franquia. “Se for renovar, será preciso mudar o layout da loja? Fazer novos treinamentos? Pagar novas taxas? E no caso da não renovação, em quanto tempo a loja precisa ser descaracterizada? Como se dará a cessão do uso da marca e a cláusula de não concorrência? São questões de extrema importância que precisam estar muito bem redigidas e claras no contrato de franquia para evitar conflitos desnecessários”.

Marina vai além: “A tratativa, seja para a renovação do contrato seja para o término da relação comercial, é sempre muito importante e pode ajudar as duas partes a economizar tempo e dinheiro com ações para tratar de detalhes e pendências”.

 


NB Advogados

www.nbadv.com.br

 

Educação financeira: disciplina para ajudar em tempos de crise

Especialista explica como pequenas mudanças no dia a dia podem ajudar a não contrair dívidas


A crise do coronavírus acabou por agravar uma situação que já era difícil: a situação financeira e o endividamento das famílias brasileiras. Dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor mostraram que o percentual de famílias endividadas no Brasil chegou a 66,5% em janeiro deste ano. É uma situação complexa, mas que pode ser contornada a partir de pequenas mudanças no dia a dia, frutos de educação financeira e um pouco de disciplina.  

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) define educação financeira como o processo em que indivíduos e sociedades buscam a compreensão dos produtos e conceitos financeiros e, através de informação, formação e orientação, desenvolvem valores e competências para tomar decisões conscientes e responsáveis em relação à utilização do recurso financeiro. É o que acredita o consultor, especialista em finanças e professor da Faculdade Santa Marcelina, Enrico D’Onofrio. “A educação financeira pode ajudar as famílias a encontrar a reorganização do orçamento familiar, bem como a mudança de comportamento e atitude em relação aos gastos familiares”, explica. 

A perda do poder econômico das famílias brasileiras nos últimos anos se deu, principalmente, pela alta do desemprego somada ao aumento da inflação. Dessa forma, o planejamento financeiro familiar poderia possibilitar a reorganização do orçamento e, até mesmo, a possibilidade da criação de reservas para momentos desafiadores como esses. “Evitar realizar gastos que não estão no orçamento e evitar contrair dívidas no médio e longo prazo são algumas alternativas iniciais”, ensina o professor. “Porém, é importante, em caso de dívidas, realizar um planejamento para conseguir realizar uma melhor tomada de decisão”. 

O especialista também relata que o mapeamento e registro de todas as receitas e despesas é o princípio do controle. Após o registro, é importante a redução de dívidas, para que a família possa, independentemente do valor, adquirir o hábito de guardar mensalmente uma quantia. “Eu brinco com as pessoas e digo que elas devem ‘se pagar primeiro’, reservando uma quantia mensal para momentos de contingência.  O mais importante no primeiro momento não é o valor a ser poupado, mas a mudança de hábito que levará à mudança de comportamento”. 


Educação financeira infantil 

A educação financeira, desde cedo, é uma atividade que, certamente, deverá dar bons frutos para o futuro dos pequenos. Esse tipo de alfabetização consiste em desenvolver e despertar atitudes, comportamentos e conhecimentos relacionado às questões financeiras. Ela se torna fundamental para que a criança, ao se tornar adulta, tenha um controle monetário mais tranquilo e pautado no planejamento.  

Enrico D’Onofrio ressalta a importância de substituir conceitos de valor relacionados a acumulo de bens por momentos e experiências. “Momentos de lazer com a família, tais como brincadeiras, jogos de tabuleiro, passeios no parque, cinema em casa com pipoca e tantas outras atividades, fazem com que as crianças se lembrem destes momentos com muito carinho. São ocasiões que perduram mais do que determinados bens adquiridos, que acabam caindo no desuso e esquecimento”.  

 


Fonte: Faculdade Santa Marcelina


Como a TI está impulsionando a busca por especializações em 2021

Precisamos concordar que ninguém esperava que estaríamos passando por uma pandemia. O cenário mudou rapidamente, exigindo adaptação não apenas das empresas, mas também de quem já buscava por uma vaga, ou perdeu seu emprego. 

Estamos enfrentando uma fase muito difícil, mas uma coisa que pudemos ver com essa crise, é que nunca é tarde demais para sair em busca de algo novo. Muitos trabalhadores optaram pelo emprego informal, seja vendendo bolos e doces, ou até mesmo prestando serviços como conserto de eletrônicos. Ficar parado não é uma opção na vida do brasileiro. 

 

Falando em pandemia, a era do home office chegou, e chegou para ficar. Mas, como as empresas conseguiram realizar instalações de sistemas remotos, e disponibilizar máquinas para todos os seus funcionários? Tudo isso se deve, graças ao setor de TI que, inclusive, teve um boom entre 2020 e 2021. A área cresceu tanto, que a escassez de profissionais qualificados preocupa as empresas. Segundo a Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), cerca de 100 mil vagas do setor de TI são abertas por ano, e esse valor ainda está sujeito a crescimento. 

 

Com o impulsionamento em decorrência da pandemia, a área de TI tende a ter seu crescimento de vagas duplicado nos próximos anos. Isso se deve à implementação do home office e ao surgimento de tecnologias que provocam a ruptura de padrões já estabelecidos no mercado em geral. Com tantas vagas no mercado, por que elas não são preenchidas? Hoje, o mercado está carente de profissionais que atuam com tecnologia emergente, ou seja, aquelas que impactam diretamente no mundo dos negócios, gerando produtividade, alto desempenho e garantindo a evolução e continuidade das empresas.

 

Um aspecto positivo do novo mercado de trabalho é o fato de que as empresas se abriram para as questões de diversidade e gênero, investindo em atrair e capacitar públicos que antes não tinham visibilidade ou tantas oportunidades como mulheres, negros, LGBTQIA+ e PCDs. Atuar com equipes diversas está no foco das grandes companhias, o que mostra que um caminho está sendo trilhado para que todos tenham oportunidades iguais. A diversidade é necessária também para criar equipes multidisciplinares com visões diferentes, trazendo o equilíbrio para o ambiente de trabalho. 

 

Um estudo da BCG aponta uma característica em comum entre as empresas mais inovadoras de 2021: elas possuem maiores taxas de diversidade de gênero e étnica, elementos fundamentais para estimular a inovação. 

 

É necessário desmistificar o discurso de que a área de TI é difícil, e que poucos conseguem entrar, pelo contrário, as oportunidades são infinitas, desde um cargo mais técnico, até um cargo de gestão, por exemplo. Esse é um ramo que possibilita um grande crescimento profissional. O mercado sempre irá precisar de um profissional de TI, além disso, o salário é um dos grandes atrativos; e o trabalho internacional também é uma opção, basta conhecer outras línguas. 

 

A tecnologia e a sociedade estão se transformando. Procure se profissionalizar, e esse será o grande diferencial que fará você se destacar no mercado de trabalho.

 

Max Camargo - diretor comercial da Solo Network e acumula 12 anos de experiência em tecnologia. Já trabalhou com grandes players do mercado brasileiro de revendas corporativas e implementadoras de soluções de TI, como Comparex Brasil, Softline Internacional Brasil e Compusoftware. É formado em Marketing pela Universidade Anhembi Morumbi

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Soberania tecnológica e necessidade de recursos para o agro

O Brasil tem uma das maiores e mais competentes indústrias de máquinas agrícolas do mundo, em condições de atender completamente o mercado interno e externo. Nas últimas décadas, inclusive, o agronegócio deu uma grande contribuição à economia brasileira. Registrou índices significativos de crescimento e sabemos que grande parte desse crescimento se deve a ganhos de produtividade, resultantes de inovações tecnológicas adaptadas ao solo e clima do Brasil e incorporadas pelos fabricantes de máquinas e implementos agrícolas.

Começamos 2021 com forte aquecimento no setor de máquinas e implementos agrícolas,  a forte demanda internacional por commodities agrícolas se traduziu  em aumento de encomendas para o setor. No primeiro quadrimestre desse ano, as vendas reais aumentaram em 63% e as vendas nominais em 103%, sendo que a expectativa de crescimento do setor em 2021 beira a casa dos 30%, o que não está sendo acompanhado pelo Plano Safra e condições de financiamento.

Esse ano embora o nosso setor estime um crescimento de 30% em relação a 2020 e o Plano Safra 2021/2022  destinou R$ 7,53 bilhões para o Moderfrota, a principal linha de financiamento para a aquisição de tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas. O anúncio foi feito no dia 22 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A taxa de juros aumentou em relação ao Plano Safra anterior, de 7,5% ao ano para 8,5% ao ano. O prazo de pagamentos se manteve em sete anos, com 14 meses de carência.

Em 2020, para driblar a falta de recursos do Plano Safra, em março, o banco criou o Programa BNDES Crédito Rural, que não conta com subvenção do Tesouro. A linha opera com taxas próximas de 9% a 10% ao ano e prazo de até 15 anos. Até o dia 9 de junho, as aprovações da nova linha alcançaram o montante de R$ 3,5 bilhões, para 6,3 mil clientes.

O esgotamento precoce do Moderfrota do Plano Safra 2020/21 levou também a uma maior busca de crédito privado. Vários bancos privados ampliaram  os negócios realizados com sua linha própria de financiamento com recursos livres, mas o campo se profissionalizou. Os produtores atuam em toda a cadeia produtiva e com reduzidos índices de inadimplência. O perfil do financiamento da produção nacional também se modificou.

Temos que ter claro, que uma indústria moderna e com tecnologia de ponta como é a indústria de máquinas e implementos agrícolas brasileira precisa de linhas de crédito adequadas para que o produtor rural se sinta motivado a investir na sua produção. De outro lado, o fabricante de máquinas também precisa ter assegurado que a demanda será atendida não só com produtos capazes de suprir as necessidades do agronegócio, como também terá como contar com linhas de crédito favoráveis aos seus clientes.

Não podemos perder de vista que o  Brasil é um dos principais fornecedores de produtos agropecuários em um planeta que demanda cada vez mais alimento. Espera-se que o Brasil seja responsável por uma grande parte do aumento previsto na produção de alimentos em razão de sua enorme oferta de recursos naturais  e ao conhecimento tecnológico adquirido na fabricação de máquinas e implementos agrícolas no país.

Precisamos, portanto, de mais recursos , com custos razoáveis,  para assegurar que o crescimento do setor não seja impedido pela falta de crédito.

 


João Carlos Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas.

 

Nordeste, horizonte de oportunidades para a energia solar

A matriz elétrica brasileira ainda está predominantemente baseada no uso de hidrelétricas de grande porte, que representam cerca de 60% de toda a capacidade de geração de eletricidade. Infelizmente, as grandes hidrelétricas dependem de chuvas no lugar certo e no momento certo, e ainda enfrentam competição pelo uso da água com outras atividades essenciais para a sociedade, como abastecimento humano, agricultura, pecuária, comércio, serviços e indústria.

Atualmente, quando falta água nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras, entram em cena as termelétricas a combustíveis fósseis. Mais caras, poluentes e emissoras de gases de efeito estufa, elas formam o suporte emergencial de geração do País. No entanto, essa antiga estratégia está desgastada e já mostrou seus limites e efeitos colaterais: os aumentos nas contas de luz dos brasileiros, com bandeiras amarelas e vermelhas, que prejudicam a economia do País e pressionam a inflação, impactando inclusive os preços dos alimentos e outros produtos essenciais.

Este cenário desafiador, porém, está em franca transformação: desde o início dos anos 2000, houve um importante avanço rumo às fontes renováveis não-hídricas. Estas fontes, limpas e competitivas, são baseadas em recursos renováveis amplamente abundantes em várias regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste, que possui os melhores recursos solar e eólico do País.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico projeta que até o final de 2021 a energia solar em usinas de geração centralizada representará 2,4% da matriz elétrica brasileira. Adicionalmente, na geração própria em telhados e fachadas de edificações ou pequenos terrenos, a fonte solar fotovoltaica é líder por ampla margem, com 6 GW de potência operacional.

Em 2020, o Brasil recuperou seu protagonismo entre os “top 10” países que mais instalaram energia solar no ano, tanto em grandes usinas quanto nos telhados e pequenos terrenos. Foram cerca de R$ 15,9 bilhões em novos investimentos e 3,15 GW em potência adicionada no período. Dados da Agência Internacional de Energia compilados pela ABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Solar mostram hoje o País na nona colocação do ranking anual global, no qual os cinco primeiros são China, Estados Unidos, Vietnã, Japão e Alemanha.

Nesse cenário, o Nordeste se destaca em projetos de todos os portes e perfis. A região conta com 2,4 GW em usinas fotovoltaicas em operação, o que representa 70% de toda a capacidade instalada da fonte em geração centralizada no Brasil. Também é a principal região em termos de novos empreendimentos, alcançando 13,9 GW dos 24,3 GW de projetos em desenvolvimento.

Já na geração solar distribuída, são 1,1 GW de potência instalada e mais de 90 mil conexões operacionais. O Ceará é o primeiro colocado da região nesse segmento (à frente de Bahia e Pernambuco), com mais de 14 mil conexões e 206,3 MW instalados, que beneficiam 18,4 mil consumidores em 98,4% dos 184 municípios cearenses. O Ceará também está hoje na nona posição do ranking nacional da ABSOLAR, respondendo por 3,4% de toda a potência instalada em energia solar FV distribuída.

Dada a importância da geração própria de energia renovável no cenário econômico e social do Brasil, a Câmara dos Deputados está em vias de aprovar o PL nº 5.829/2019, que estabelecerá o marco legal do segmento. Ele cria um arcabouço legal para a modalidade, trazendo segurança jurídica e garantindo, em lei, o direito do consumidor de gerar e consumir a própria energia a partir de fontes limpas e renováveis. Isso contribui para reduzir os custos da conta de luz dos consumidores, diminuindo o uso das termelétricas fósseis e as perdas elétricas do sistema, entre diversos outros benefícios.

Com este novo marco legal, o setor solar deve trazer mais de R$ 139 bilhões em investimentos e gerar mais de um milhão de novos empregos no Brasil nos próximos anos.

Os benefícios da energia solar fotovoltaica estão presentes de forma transversal na sociedade. As vantagens vão muito além da redução na conta de luz, alívio necessário para a situação financeira das famílias brasileiras, cada vez mais impactadas pela crise atual. Incluem, também, o cuidado com o aspecto ambiental e promovem o desenvolvimento socioeconômico descentralizado, pois a maioria dos negócios da geração distribuída são promovidos por pequenos negócios.

No horizonte do setor elétrico brasileiro os rumos apontam, cada vez mais, para as fontes renováveis, tendo o Nordeste como grande contribuinte e protagonista desta transformação.
 




Jonas Becker – diretor-presidente da ECO Soluções em Energia e coordenador estadual da ABSOLAR no Ceará
 
Rodrigo Sauaia – CEO da ABSOLAR
 
Ronaldo Koloszuk – presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR


Dia do Estudante, dia de celebração

 

Quase sempre, ao aludirmos uma data considerada especial, sobretudo, quando a partir desta passa-se a celebrar um dia específico, de homenagem a membros da sociedade, como mães, pais, namorados, certos profissionais, ministros religiosos, dentre outros, é difícil chegar-se a um consenso sobre sua real necessidade. Não são poucos a dizer que dia das mães ou dos pais é todo dia, dia do professor ou do médico é todo dia, dia do advogado, dia do engenheiro, dia do missionário, dia do pastor, enfim, para estas pessoas, destacar um dia de homenagem a tais personagens, e outros mais, é algo não só desnecessário, como também sem sentido.

Me perdoem os que pensam desta forma, mas, entendo que destacar um dia para homenagear determinadas pessoas, considerando a data como seu dia específico, é um ato de nobreza, carinho e reconhecimento de sua importância no mundo.

É claro que todo dia é dia da mãe, do pai, do professor etc., mas, não é isto o que se discute, não considero exagero querer distinguir certos integrantes da sociedade em meio a tantos outros, pois vejo este gesto como um dos modos de poder referendar de forma distinguida as ações destas pessoas, que participam solenemente do cotidiano, com naturalidade e espontaneidade. Afinal, já existem muitos dias considerados especiais, sem a necessidade de serem feriados, o que importa é dizer simplesmente que são dias de reconhecimento e de respeito a alguém.

No dia 11 de agosto, celebra-se, no Brasil, o Dia do Estudante, embora no âmbito mundial esta homenagem ocorra em 17 de novembro. Sabemos também que neste mesmo dia, celebra-se o Dia do Advogado, outro personagem de inegável relevância na sociedade, contudo, quero me centrar neste momento no Dia do Estudante; e por quê? Porque ser estudante é ser alguém diferenciado na família e na nação como um todo. Estudante não é uma pessoa qualquer.

Este dia é uma data especial que vem sendo comemorada há quase um século, mais precisamente desde 1927, por sugestão do jurista Celso Gand Ley, que durante as comemorações do Dia do Advogado, em 11 de agosto daquele ano, manifestou-se em favor da inclusão do Estudante, de maneira geral, como personagem a ser homenageado neste mesmo dia. A partir de então, 11 de agosto passou a ser conhecido como Dia do Advogado e Dia do Estudante.

Sem nenhuma divisão de importância, entendendo que num mesmo dia pode ocorrer mais de uma homenagem, portanto, não é a quantidade de homenageados que valorizará mais ou menos determinado dia, o que defendo é o fato de que termos um dia no qual se homenageia a mãe, o pai, o professor, o médico, o advogado e o estudante, dentre outros, significa possibilitar uma forma de pararmos alguns instantes neste dia específico, para lembrarmos de sua grande importância em nossas vidas.

Particularmente, gosto muito do Dia do Estudante, pois ser estudante é muito mais que frequentar uma escola, e, também por não ser uma profissão; estudante é aquele que estuda, estuda os mais diferentes temas em qualquer momento. Quem frequenta uma escola, com o objetivo de aprender, certamente é um estudante, mas, mesmo fora da escola, formado, graduado, doutorado etc., o sujeito continua a ser um estudante, sempre que busca aprender algo novo, ou que persegue a solução de certo problema. Portanto, partindo deste princípio, entendo que uma enorme parcela da população mundial é composta de estudantes.

Não obstante, mesmo tendo conhecimento da diversidade do conceito de estudante, entendo que neste dia 11 de agosto, sem demérito dos demais, devemos homenagear com maior ênfase todos os que participam arduamente das atividades educacionais e escolares diárias, desde a Educação Infantil à Educação Superior, e mesmo até a Pós-Graduação.

Devemos homenagear todos os estudantes que frequentam suas escolas tranquilamente, sem nenhuma dificuldade mais relevante, como também aqueles que vivenciam grandes dificuldades econômicas, por pertencerem a classes sociais menos favorecidas; devemos homenagear estudantes com deficiências ou com enfermidades, estudantes que enfrentam problemas de acessibilidade e também aqueles que por diferentes razões apresentam dificuldades de aprendizagem, ou que não podem cumprir a contento sua lição de casa. Portanto, devemos homenagear cada um destes personagens, indistintamente.

Neste dia 11 de agosto, em plena pandemia da Covid-19, ainda na incerteza sobre a forma de retorno às atividades escolares e acadêmicas, quero homenagear todos os estudantes, de todos os níveis escolares, incluindo professores, gestores, demais servidores da Educação e, sobretudo, os pais, todos eternos estudantes.

Salve 11 de agosto, dia do Estudante!

 


Ítalo Francisco Curcio - doutor e pós-doutor em Educação, além de pesquisador no curso de Pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).


Empreendedor: saiba como diminuir os efeitos da inflação

Sebrae seleciona dicas para ajudar empreendedores a driblar esse momento e reduzir repasses aos clientes

 

A previsão de inflação para este ano chegou a 6,79% e as micro e pequenas empresas são impactadas diretamente com esse resultado. Com o aumento de preços nas contas de energia, luz, combustíveis, alimentação, dólar e aluguéis, que acabam influenciando nos preços das matérias primas, aliados aos efeitos da pandemia e às sequenciais perdas de faturamento, os donos de pequenos negócios precisam de muita organização e de jogo de cintura para negociarem com fornecedores, controlarem gastos e diminuírem os repasses dos custos para seus clientes, que também sofrem com a alta de preços.

“É um problema que afeta a todos, não somente os empreendedores. Além de ficar muito atento a esses indicadores econômicos como a taxa de inflação, é recomendável ter um controle cuidadoso e detalhado sobre os gastos para saber onde se pode diminuir custos, além de sempre procurar negociar”, observa o analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Giovanni Beviláqua. Ele também indica que os empreendedores coloquem os custos em ordem de prioridade. “A gestão financeira e o fluxo de caixa devem ser feitos com muita atenção. Isso ajudará o empreendedor a conhecer a sua real situação e a elaborar estratégias para evitar, quando possível, os repasses ao consumidor”, complementa.

Beviláqua ainda recomenda que após uma análise da situação da empresa, os donos de pequenos negócios devem negociar dívidas, preços com fornecedores, aluguéis, taxas e financiamentos com instituições financeiras e o que mais pesar no orçamento da empresa. “As negociações são sempre boas práticas a serem realizadas, mas é importante deixar claro para as partes a real situação e para isso a qualidade das informações é muito importante. Todos estão sendo impactados com a alta de preços e isso ajuda no processo de negociação”, diz o analista. Outra dica de Giovanni é que os empreendedores fiquem atentos aos movimentos macroeconômicos, como o aumento da Selic, bem como as tendências do mercado para que possam estimar mais adequadamente os custos, receitas no futuro e evitar o repasse de custos ao consumidor.

De acordo com o analista, repassar de imediato os custos da inflação e o aumento da taxa de juros pode não ser uma boa estratégia. “Para que o repasse não seja de imediato é muito importante que haja um controle cuidadoso da gestão financeira em relação aos custos e sobre as receitas”, alerta. Ele ainda destaca que, nesse momento, as empresas devem analisar bem os investimentos que farão. “A economia ainda está se recuperando e os investimentos têm um prazo de maturação para que passem a dar retorno. Um cenário econômico incerto tende a deixar as pessoas receosas de empreenderem alguns investimentos e na expectativa e, por isso, é preciso avaliar bem e realizar ações bem planejadas”, pontua.

O Sebrae recomenda ainda que os empreendedores revisem custos, margens e preços; negociem sempre que possível; fiquem atentos aos estoques para não exagerar na dose e comprometer o fluxo de caixa; e tentem conquistar novos clientes, traçando estratégias de marketing eficientes e conscientes.


Entenda mais sobre a nova atualização para bloqueio de ativos financeiros

Novidade no sistema, "teimosinha" possibilita a busca por ativos de forma decisiva e assídua.


O Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sistema Sisbajud), inaugurado durante o segundo semestre de 2020, é um importante instrumento utilizado em processos judiciais, visto que é responsável pelo penhoramento de ativos financeiros e pela disponibilização de buscas de dados junto às instituições bancárias ligadas ao Banco Central do Brasil.

“Essa ferramenta, além de realizar o envio de ordem de bloqueio eletrônico de ativos financeiros e providenciar buscas de endereços cadastrados dos titulares correntistas, também possibilita a solicitação de informações detalhadas sobre extratos em conta corrente”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade. Ainda, os juízes podem expedir ordens através do sistema, requisitando dados de devedores das instituições financeiras. São eles:

  • Cópia dos contratos de abertura de conta corrente e de conta de investimento;
  • Fatura do cartão de crédito;
  • Contratos de câmbio;
  • Cópias de cheques;
  • Extratos do PIS e do FGTS.

A nova atualização do Sisbajud foi chamada de “teimosinha”. Ela exerce uma função de reiteração automática da ordem de bloqueio de ativos financeiros, ou seja, dentro de um determinado período (até 30 dias) estabelecido pelo Juízo, o sistema bloqueará automaticamente as contas bancárias e ativos mobiliários dos executados.

“A teimosinha busca os ativos de forma assídua, bloqueando-os até a quantia determinada pela ordem judicial ser penhorada”, ressalta Esposito, que completa “Antes, caso na data da ordem de bloqueio não existissem valores nas contas, nada era bloqueado. Com essa nova atualização, o sistema realiza bloqueios sucessivos, até chegar ao valor solicitado”.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br

 

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