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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Dia do Estudante: Agência de modelos chama atenção para a importância da educação

 

Durante a pandemia, a quantidade de alunos, com idades entre 6 e 17 anos, que abandonaram as instituições de ensino no Brasil foi de 1,38 milhão 

 

Hoje (11) é celebrado o Dia do Estudante. A data tem como objetivo homenagear todos os estudantes, que com dedicação e empenho valorizam o conhecimento e o crescimento pessoal, além de ressaltar a importância e a necessidade dos estudos na vida dos cidadãos. Vale lembrar que a data foi criada em 1927, pelo então imperador Dom Pedro I, que autorizou a criação das duas primeiras faculdades do Brasil: a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo. Mas temos motivos para

Emilly Moraes Murakami veste macacão e mochila: Brascol.
Alexssandro Felippe Filho veste camiseta: Enjoy; calça: Brascol; e mochila: acervo.
Davi Rodrigues Freitas veste look: Brascol

 comemorar?  

Sabemos que nosso histórico não é favorável. Reprovação, abandono do ensino e distorção entre idade e série escolar são problemas recorrentes no cenário educacional brasileiro. Com a pandemia da Covid-19, essa realidade foi acentuada e a disparidade socioeconômica do país ficou ainda mais evidente.  

No ano passado, foram cerca de 5,5 milhões de crianças e adolescentes sem acesso à educação. A quantidade de alunos, com idades entre 6 e 17 anos, que abandonaram as instituições de ensino foi de 1,38 milhão, o que representa 3,8% dos estudantes. A taxa é superior à média nacional de 2019, quando ficou em 2%, segundo dados da Pnad Contínua. Somado a isso está a situação de 4,12 milhões de alunos (11,2%) que, apesar de matriculados e sem estar em período de férias, não receberam nenhuma atividade escolar, resultado do ensino pautado pelas aulas online. Os dados estão compilados em estudo do Unicef (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para Infância), intitulado "Enfrentamento da cultura do fracasso escolar".  


Maria Eduarda Ribeiro Matos veste camiseta: No bad days; short e mochila: Brascol.
Manuella Kerchner de Pinho veste cropped: Sem drama; short e mochila: Brascol
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“Estamos em uma fase da pandemia onde, aos poucos, vemos a retomada da criançada às aulas presenciais. Isso nos dá esperança de dias melhores e nos motiva a incentivar os pequenos a pegarem papel, caneta e estudarem muito. Foi com esse propósito que preparamos esse ensaio fotográfico”, relata a produtora de moda da agência de modelos Max Fama”, Carolina Souza. “Sabemos da nossa realidade e precisamos incentivar os nossos pequenos a não desistirem dos seus sonhos, que claro, só serão realizados com muito estudo e dedicação. Como nação temos um potencial gigante. Já passou da hora de encorajarmos nossas crianças a serem o que elas quiserem ser”, finaliza. 

 

 

Ficha técnica  

Modelo: Agência de Modelos Max Fama (@maxfama_oficial ) 

Fotógrafo: Jorge Luiz Garcia ( @jorgeluizgarcia_ ) 

Produtora de Moda: Carolina Souza ( @cayhhsouza )  

Maquiadora:  Karol Schmitt ( @kbs.makeups ) 

Coordenadora de pautas: Antônia Biazzi (@antoniadebiazzi ) 

Gerente de marketing: Cláudia Siqueira ( @ccysiqueira ) 

Direção de arte: Wesley Alisson ( @wesleyalisson ) 

Produção executiva: Paulo Henrique Albuquerque ( @pauloybrasil ) 

 

Assessorias de imprensa para startups: atuação e importância

O mercado brasileiro passou a ouvir o termo “startup” com uma notória frequência ao longo dos últimos anos. 

No entanto, de acordo com dados da Associação Brasileira de Startups – ABStartups, as primeiras empresas deste modelo de negócio começaram a surgir no Brasil no começo do século 21, mas foi a partir de 2010 que este segmento começou a crescer vigorosamente.

O termo startup começou a ser popularizado nos anos 1990, quando houve a primeira grande "bolha da internet". Muitos empreendedores com ideias inovadoras e promissoras, principalmente associadas à tecnologia, encontraram financiamento para os seus projetos, que se mostraram extremamente lucrativos e sustentáveis. E foi naquela época que nasceram, no Vale do Silício, região da Califórnia, EUA, empresas significativas, como Google, Apple, Facebook, entre outras. Essas empresas são, atualmente, exemplos de startups que se consagraram, tornando-se líderes em seus setores de atuação.

Em relação ao conceito, uma definição mais atual e que satisfaz a especialistas e investidores é que startup é um grupo de pessoas em busca de um modelo de negócios repetível e escalável. Contudo, os empreendedores devem ter em mente que a fase inicial de uma startup é sempre marcada por um cenário de incertezas.

O significa ser repetível? É ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente.

E quanto a ser escalável? Eis o ponto-chave do negócio: significa um crescimento cada vez maior da receita, mas com custos aumentando bem mais lentamente.

Como assessorar uma startup?

Após o entendimento do conceito de startup, podemos concluir que uma assessoria de imprensa para esse negócio inovador é muito específica.

É preciso que a assessoria de imprensa tenha conhecimento das demandas desse setor, acompanhe a dinâmica desse mercado e se aprofunde nesse universo, a fim de desenvolver uma visão mais estratégica para ter sucesso no objetivo de conquistar espaços relevantes nas mídias de forma espontânea.

A empresa de assessoria de imprensa tem que considerar as particularidades das startups. E mostrar que seu trabalho é divulgar a missão, os valores e as práticas destas companhias de maneira positiva, coerente, com o intuito de demonstrar a credibilidade da marca, gerar reputação e autoridade. Fazer a ponte entre o cliente e os meios de comunicação é uma forma de fortalecer a imagem da marca diante de seus públicos de interesse.


Necessidade de conhecimento do setor

Como as startups estão estritamente atreladas à tecnologia, e esta é uma área que tem seus próprios termos e temas, a assessoria de imprensa precisa entender e ajudar a traduzir essa linguagem para os jornalistas e, consequentemente, para o público em geral.

Poder identificar temas em comum para propor pautas de fôlego à imprensa é uma vantagem de uma agência que atende apenas empresas de tecnologia.

Também é importante que a startup escolha um porta-voz preparado para traduzir as funcionalidades, utilidades e impactos de seus produtos e serviços. No caso, a assessoria de imprensa exerce papel importante neste quesito, uma vez que pode ajudar a preparar os briefings e orientar sobre a postura nas entrevistas.

Além disso, a startup deve conhecer bem as personas que pretende atingir, algo que a assessoria de imprensa pode ajudar a compreender e como traçar um plano para atingir esses públicos.

A assessoria pode ajudar a startup a se aprimorar e a se consolidar no mercado e também a dirimir possíveis quadros negativos, como reclamações ou falhas operacionais. O importante é estabelecer uma comunicação direta e objetiva, com respostas rápidas e total disponibilidade para assumir erros e corrigir trajetórias.

 


Vera Lucia Rodrigues - jornalista, mestre em comunicação social e fundadora da Vervi Assessoria de Comunicação, que há 39 anos desenvolve projetos na área de assessoria de imprensa

veralucia@grupovervi.com.br


Pedidos de recuperação judicial registram queda de 45,2% em julho, revela Serasa Experian

Os segmentos de Serviço e Comércio desaceleram, mas continuam liderando o número de solicitações

 

Os pedidos de recuperação judicial tiveram uma queda de 45,2% em julho de 2021 na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian, o mês registrou 74 requisições ante as 135 feitas em julho/2020. Apesar da diminuição no ano a ano, os negócios que atuam nos setores de Serviço e Comércio tiveram destaque, com 36 e 17 solicitações, respectivamente. Na análise por porte, as micro e pequenas empresas lideram o número de pedidos. Confira na tabela abaixo os dados completos.



De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o crescente relaxamento das medidas restritivas impostas às empresas, junto ao avanço da vacinação, afetaram positivamente os empreendedores brasileiros. “A retomara da economia deve se manter no segundo semestre do ano à medida que o cenário de saúde no brasil demonstra melhora. Apesar da maior dificuldade para os micro e pequenos negócios, que foram mais afetados pelo pouco fôlego do fluxo de caixa, essa retomada impacta a confiança financeira dos empresários que, aliados as linhas de crédito disponíveis, passam a ter um desempenho econômico melhor em suas empresas”.


Requisições de falência diminuem em julho

Ainda no comparativo interanual, o processo de falência requerido pelas empresas teve retração de 13,0%. Foram 100 pedidos em julho de 2021 ante 115 feitos no mesmo mês de 2020. Dentre eles, 62 foram solicitados por micro e pequenos negócios. Além disso, o setor de Serviços possui a maior representatividade do total mensal, com 51 requisições.

Clique aqui e veja a série histórica do indicador na íntegra.  
 

 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Empresário brasileiro tem grande expectativa de crescimento da receita e de emprego nos próximos 12 meses, revela pesquisa International Business Report (IBR) da Grant Thornton

Depois de pouco mais de um ano desde o início da pandemia do coronavírus, a Grant Thornton entrevistou cerca de 5 mil empresários em 29 países para analisar o otimismo e as expectativas em relação à economia global

 

Nesta edição, o Brasil caiu duas posições no ranking do estudo semestral, que avalia o grau de otimismo dos empresários para os próximos 12 meses. O país foi do 8º para o 10º lugar entre as 29 economias analisadas, apesar de ter apresentado um índice de otimismo maior do que o registrado na pesquisa anterior.

Mais da metade dos empresários brasileiros (66%) estão otimistas com a recuperação dos negócios, índice muito superior aos 40% que enxergavam um futuro positivo no mesmo período de 2020 e também dos 40% registrados há seis meses. A média global ficou em 69%, com crescimento de 12 pontos percentuais (p.p.) com relação à última apuração.

A China segue liderando o ranking, com 86% de otimismo, seguida pelos Estados Unidos (83%), que subiu duas posições, e Indonésia (78%), que caiu uma. A Índia, mesmo caindo de terceiro para sexto lugar, manteve um alto índice de otimismo de 74%, contra 71% registrado na última edição. Argentina e México, outros dois países latino-americanos pesquisados, além do Brasil, aparecem com 30% e 59%, respectivamente.


Entre todos os países, o empresário brasileiro se mostrou o mais otimista com relação ao crescimento dos negócios no curto prazo. Para 79% dos empresários pesquisados, haverá aumento de receita nos próximos 12 meses, 28 pontos percentuais (p.p) a mais do que o registrado no mesmo período de 2020 (51%), e muito acima da média global de 57%.

O emprego foi outro item no qual o Brasil se destacou, com 77% dos empresários afirmando ter expectativa de crescimento em um ano, muito acima dos 48% da média global e também dos 46% registrados no país no primeiro semestre de 2020.

Com relação às exportações, a pesquisa vem apresentando melhoras no otimismo a cada edição. Há um ano, 40% dos entrevistados brasileiros acreditavam na tendência de crescimento, esse índice subiu para 52% há seis meses e atingiu os 57% na edição atual, que aponta uma média global de 45%. A receita obtida no mercado externo, para 51%, também deve ser maior do que no mercado local, posicionando o Brasil no 4° lugar no ranking, enquanto a média global ficou em 41%.


 

Restrições ao crescimento

A pesquisa IBR também procurou saber quais as principais restrições ao crescimento nos negócios em cada país. Para 41% dos empresários brasileiros, o maior entrave é a falta de financiamento, índice que estava em 52% no mesmo período do ano passado. A burocracia, segundo os entrevistados, aumentou de 55% para 58% em um ano, enquanto a falta de mão de obra qualificada diminuiu de 51% para 47%, e o custo de mão de obra caiu de 50% para 45%. As incertezas econômicas também aparecem como um entrave para 58% dos empresários no Brasil. Em 2020, o índice era de 66%.

Para Daniel Maranhão, CEO da Grant Thornton Brasil, o fato do otimismo geral com relação à economia ter crescido mais em outros países do que no Brasil pode estar relacionado com o avanço da vacinação contra a covid-19, sobretudo nos Estados Unidos, na China e nos países europeus, abrindo uma nova perspectiva com relação à retomada dos negócios.

Apesar das altas expectativas dos empresários brasileiros em relação ao crescimento da receita e na geração de empregos nos próximos 12 meses, os resultados de parte da pesquisa – que trata de questões diretamente ligadas aos efeitos da pandemia – não mostram um cenário tão positivo no curto prazo. O percentual dos que acreditam que os seus negócios crescerão 10% ou mais este ano é de 16,6%; para 25,3% o crescimento será de até 9%, e 13,8% acham que a receita da empresa permanecerá a mesma. Com relação à queda no faturamento, 19% dos entrevistados preveem uma diminuição de até 9% e 12,3% estimam essa perda entre 10 e 19%.

“É importante ressaltar a tendência das empresas brasileiras explorarem mais o mercado externo, considerando a taxa de câmbio favorável e o aquecimento do consumo nas principais economias, pois 57% dos empresários esperam aumentar suas exportações nos próximos 12 meses e 58% pretendem aumentar também o número de países com os quais fazem negócios. Com o aumento do volume exportado e a entrada em novos mercados, essas empresas podem alavancar a oferta de novos empregos”, avalia Maranhão.

O executivo ressalta, ainda, que as empresas médias brasileiras tiveram os seis meses mais fortes entre as dos três países latino-americanos monitorados pelo IBR (Brasil, México e Argentina). “Atualmente, o Brasil é o país com maior reserva cambial e melhor preparado para a retomada econômica na região, graças às menores barreiras ao crescimento e melhores oportunidades proporcionadas pela baixa taxa de juros, maior busca de recursos e investimentos e o auxílio emergencial do governo”, afirma.

“Além disso, esse cenário de otimismo com relação ao crescimento econômico está baseado também no avanço dos programas de reforma tributária e de privatização, juntamente com a imunização da população contra a covid-19. Mas, há que se considerar, ainda, a eleição presidencial de 2022 e os rumos que o país tomara a partir de seu resultado”, finaliza.


Brasil precisa avançar na exploração de metais de uso tecnológico, dizem especialistas

País deveria investir em insumos considerados estratégicos para produção de componentes eletrônicos como lítio e níquel


Ao que tudo indica, o portfólio de commodities minerais vai se diversificar muito nos próximos anos. Além do minério de ferro, que corresponde a 17% das exportações nacionais em 2020 e do ouro, dois produtos tradicionais da cesta nacional e que já têm produção consolidada no país, tendências de industrialização de países em desenvolvimento e mudanças conceituais de produtos, como é o caso do veículo elétrico apontam para um aumento de demanda por de lítio, grafita, terras raras, nióbio, vanádio, níquel, cobalto e cobre, nos próximos anos.

O painel “Mercado de Commodities Minerais”, reuniu especialistas que alertaram para um atraso do Brasil em relação à exploração desses produtos. Segundo o gerente regional da Roskill na América Latina, Marcio Goto, enquanto o mundo inteiro está à procura de plantas para instalar em seus territórios para produzir baterias para veículos, equipamentos, componentes de sistemas de armazenamento de energia ou eletrônicos, para ter uma reserva interna desses produtos considerados estratégicos, as iniciativas do gênero no Brasil e também na América Latina seguem restritas. “Não vai sobrar bateria para exportação. A demanda por lítio atualmente está na faixa das 500 mil toneladas e isso deve quintuplicar até 2030, o que demonstra um crescimento projetado fantástico”, avalia.

A sênior vice-presidente do grupo de Finanças Corporativas da Moody’s, Barbara Matos, avaliou a demanda por minerais permanecerá aquecida devido à recuperação da atividade econômica mundial, projetada para 2022. Para o Brasil, o minério de ferro vai acompanhar esse movimento devido à forte resultado da China, que projeta crescimento de 8,5% em 2021 e 5,5% no próximo exercício.  No entanto, os riscos são novas ondas de Covid-19, que podem comprometer os resultados almejados. “Mas no médio prazo espera-se uma moderação com declínio gradual dos preços do minério de ferro nos próximos anos”, aponta.

 

Exploração mineral

A Agência Nacional de Mineração (ANM) apresentou, no IX SIMEXMIN, um projeto de pesquisa da sua Matriz de Relacionamento, que se baseia em codificações nacionais e internacionais da cadeia da indústria extrativa e mineral brasileira para relaciona setores econômicos com a demanda por minerais. 

Segundo o economista da Agência e responsável pelo projeto, Mariano Laio de Oliveira, a próxima fase do estudo deve dar origem ao Observatório da Economia Mineral, em parceria com o IPEA. “Temos desenvolvido com a empresa de TI, uma ferramenta para viabilizar a consulta para usuários, com informações fidedignas da economia, mercado de trabalho e outras que permitem retornar até o início da implementação da CNAE, em 1997. Nosso objetivo é criar uma matriz de referência metodológica para parceiros da cadeia produtiva do setor”, explica.

O coordenador operacional Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (ADIMB), o geólogo Gustavo Mello, apresentou dados atualizados do Panorama da Exploração Mineral do Brasil. Iniciado em 2012, o estudo tem como objetivo estabelecer onde estão concentradas as atividades de pesquisa mineral para as principais commodities mineral.

Inicialmente o estudo focou nos projetos no Brasil de empresas listadas em bolsas de valores com atuação junto ao setor mineral internacional. Numa segunda fase, foram coletadas informações de projetos com empresas que não negociavam ações em bolsas de valores. Entretanto, segundo o palestrante, era evidente que tínhamos apenas uma visão parcial das atividades de exploração mineral em nosso país.

Resolvemos então analisar o banco de dados da ANM e trabalhar com os títulos relacionados com a fase de exploração mineral, dos cerca de 215 mil títulos listados no banco de dados da ANM, um pouco mais de 100 mil se encontram nessa fase”, explica. Aplicando ferramentas de geoprocessamento e técnicas estatísticas foram elaborados mapas de densidade de exploração mineral ferro manganês, alumínio, níquel, zinco, estanho e cobre.

Os próximos passos são produzir mapas para outras commodities, analisar comparativamente as áreas dos polígonos das licenças de exploração e fazer a integração com dados e mapas de geologia econômica. Acreditamos que o resultado final desse estudo irá democratizar o acesso à informação, auxiliando gestores, a pesquisa acadêmica e o setor privado”, conclui.

O painel foi mediado por Cinthia Rodrigues, do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e pelo presidente da ABPM, Luiz Maurício Azevedo.

 

Padronização internacional é estratégia para atrair investidores e investimentos a plantas minerais

Bastante aguardada pelo mercado, a resolução da Agência Nacional de Mineração (ANM) que disciplina a classificação com base em padrões internacionalmente aceitos para a confecção da Declaração de Resultado de Exploração, Recursos e Reservas Minerais, está em fase de apreciação pela Procuradoria Federal, último passo antes da aprovação final pela Diretoria Colegiada da instituição, segundo informação do diretor, Tasso Mendonça Júnior. Ele foi um dos palestrantes do painel Avaliação Econômica de Projetos: Declaração de Recursos e Reservas, no IX Simexmin.

Sem adiantar datas, ele ressaltou que a convergência desses padrões já existe e o desenvolvimento de outros, no futuro, será guiado pelo modelo do Comitê Internacional de Normas de Declaração de Recursos Minerais (CRIRSCO), consórcio de organizações nacionais que atuam para que definem padrões internacionalmente aceitos nos conceitos de certificação de resultados de pesquisa e de recursos e reservas, ao qual o Brasil se filiou em 2015, por meio da Comissão Brasileira de Recursos e Reservas (CBRR), entidade privada sem fins lucrativos que congrega 90% do PIB da mineração nacional. “As esferas pública e privada precisam se unir para gerar um padrão único no Brasil, para reportar resultados exploratórios de minerais alinhados com as melhores práticas”, afirma.

Essa nova regulamentação visa aumentar a atratividade do setor mineral para investidores, por meio de melhoria da qualidade técnica dos relatórios analisados pelo Sistema Brasileiro de Recursos e Reservas Minerais (SBRR). Convertidos em relatórios e enviados para a ANM, os documentos são usados para a concessão de licenças várias licenças.

Segundo o diretor da Comissão Brasileira de Recursos e Reservas (CBRR), Alessandro Medeiros Silva, a criação de um padrão internacional é uma resposta do setor produtivo mineral a uma demanda de mercado e tem como base princípios como transparência, materialidade e competência. Ele destacou, ainda, a importância da qualificação dos profissionais responsáveis pela elaboração da Certificação de Resultados de Pesquisa e de Recursos e Reservas. No caso do Brasil, eles devem ter 10 anos de atuação no setor mineral, 5 de trabalho na atividade e outros 3 em posição de responsabilidade.

Em sua fala, o diretor técnico da Geossistema, Alexandre Souza, destacou que, além da padronização dos conceitos, o setor mineral também necessita incluir os princípios de ESG (ambiental, social e governança, em português), como fator modificador da declaração, principalmente ao tratar dos riscos inerentes da operação. “É preciso informar de uma forma realista, clara, sem excessos com informações permanentes e realisticamente assumidas para o público que vai tomar decisões de investimentos”, ressalta.

Os moderadores do painel foram o diretor de Exploração e Projetos Minerais da Vale/CBRR, Edson Ribeiro e a diretora executiva da GeoAnsata, Glaucia Cuchierato.

 

Projetos reafirmam grande potencial mineral do Brasil

Além de vasto conteúdo técnico, o Simexmin 2021 também abriu espaço para a apresentação de novos projetos de mineração no país. O painel “Desenvolvimento e Expansão de Projetos” demonstrou que a pesquisa das áreas tem sido uma prática comum entre as empresas do setor.

A Equinox Gold, grupo que teve origem em 2017, quando ocorreu a aquisição do Depósito de Piaba, opera 5 minas no continente americano, das quais duas estão no Brasil. Há, ainda, duas novas, uma no Canadá e outra na Bahia. Segundo o diretor da empresa no Brasil, Carlos Roberto Paranhos Ferreira Júnior, a perspectiva de produção em três anos é superar 1 milhão de onças.

Na Mina de Piaba, depósito de classe mundial onde há cerca de 1 milhão de onças classificadas como reservas que foi comprada em 2017, a empresa tem feito diversos estudos geológicos, geofísicos e geoquímicos para conhecer o real potencial da área, localizada no noroeste do Maranhão, onde há mais de 200 ocorrências de lavras garimpeiras. A Equinox tem interesse muito forte na operação de subsolo, após a identificação de zonas de alto teor que interceptam a área mineralizada de 2,3 km. Para tanto, está na fase de sondagem para subsidiar essa operação. “A cada dia aprendemos mais com a geologia do noroeste do Maranhão”, afirma.

O gerente de Geologia da Amarillo Gold, Luiz Carlos da Silva, apresentou o projeto Lavras do Sul, que ainda está em maturação. Próximo à fronteira com o Rio Grande do Sul e distante 320 Km de Porto Alegre, a planta está dentro do Cinturão Vila Nova. No momento, a companhia se prepara para iniciar a operação de outra planta, Mara Rosa, em Goiás, a partir de abril de 2022. A mina tem 1 milhão de onças de reserva minerável.

Logo depois, concentrará esforços no Lavras do Sul, onde há 22 ocorrências de ouro em uma faixa de 10 km. Algumas já conhecidas e outras em estudo. Entre os principais alvos da Amarillo está o Matilde. “O trabalho de exploração na área tem rendido surpresas agradáveis e, embora não seja intenso, o programa de sondagem já realizado em vários alvos contabiliza, apenas em 2021, 8,8 mil metros e deve chegar a 11,8 mil até o final do ano na região”, informa.

Em Carajás, o Projeto Jaguar da Centauros Brasil Mineração Ltda. tem como foco a exploração do níquel. Segundo o diretor da empresa, Roger James Fitznardinge, atualmente a mineradora tem sete sondas no local e um depósito híbrido com potencial de expansão para o leste de Carajás. “Existe quatro depósitos subterrâneos. Esperamos poder aumentar a produção perfurando mais recursos que possam ser processados na nossa unidade de beneficiamento”, avalia.

O painel foi mediado pela doutora em Geologia e professora da UNB, Adalene Silva, e o diretor da Organização Mineronegócio, Erasmo de Almeida.

 

IV SIMEXMIN – Pela primeira vez em formato 100% virtual, o IX Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (SIMEXMIN) é um evento da Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral (ADIMB), que congrega 54 organizações públicas e privadas do setor mineral brasileiro. Nesta edição, o programa inclui 12 painéis com mais de 40 palestras realizadas entre 9 e 12 de agosto. Com mais de 900 inscritos, o evento tem patrocínios das associadas. Todas as palestras estarão disponíveis no site https://inevent.com/pt/ADIMB/SIMEXMIN2021/minha-conta.php. Basta fazer o cadastro para acessar os conteúdos.

 


Mudanças climáticas já afetam todas as regiões do planeta, afirma IPCC

Extremos climáticos se tornaram mais intensos e frequentes na maioria das áreas terrestres e devem se agravar nas próximas décadas proporcionalmente ao aquecimento global, indica novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (um novo recorde de queimadas foi registrado no Pantanal em 2020, destruindo cerca de 30% do bioma; foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

  

As mudanças climáticas já estão afetando todas as regiões da Terra, de diferentes maneiras. A frequência e a intensidade dos eventos climáticos extremos, por exemplo, aumentaram na maioria das áreas terrestres desde 1950 e irão se agravar nas próximas décadas proporcionalmente ao aquecimento global. Se a temperatura do planeta aumentar 4 ºC, por exemplo, o número de eventos climáticos extremos em algumas regiões pode se tornar nove vezes maior.

O alerta foi feito por cientistas ligados ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em um informe lançado nesta segunda-feira (09/08), em Genebra, na Suíça, reunindo as principais conclusões da contribuição do Grupo de Trabalho 1 (WG1) para o sexto relatório de avaliação (AR6) do órgão. A publicação sintetiza o conhecimento sobre as bases físicas das ciências relacionadas ao clima.

“O relatório reflete esforços extraordinários, em circunstâncias excepcionais”, diz Houesung Lee, presidente do IPCC. “As inovações e os avanços na ciência refletidos nele fornecem uma contribuição inestimável para as negociações climáticas e para a tomada de decisão”, avalia.

Segundo o documento, é inequívoco que a ação humana, por meio da emissão de gases de efeito estufa originados principalmente pela queima de combustíveis fósseis para geração de energia e, no Brasil, por mudanças no uso e cobertura da terra, aqueceu o sistema climático e que estão ocorrendo mudanças generalizadas e rápidas.

Nos últimos 50 anos, a temperatura da superfície global aumentou a uma taxa sem precedentes e é muito provável que a década mais recente tenha sido a mais quente desde o pico do último período interglacial, há 125 mil anos.

A temperatura da superfície global foi 1,1 ºC mais alta entre 2011 e 2020 do que entre 1850 e 1900, com aquecimento mais forte sobre a terra do que os oceanos, uma vez que eles absorvem gigantescas quantidades de calor.

É provável que as emissões de gases de efeito estufa – principalmente gás carbônico (CO2) e metano – tenham contribuído para o aquecimento de 1,1 ºC da temperatura. Em contrapartida, a emissão de aerossóis (partículas em suspensão no ar), gerados pela queima de combustíveis fósseis, pode ter contribuído com um resfriamento de 0,5 ºC, estimam os autores do relatório.

“Isso significa que os aerossóis, que espalham radiação de volta para o espaço, ajudando dessa forma a resfriar o planeta, estão mascarando um terço do aquecimento atual”, diz à Agência FAPESP Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e autor-líder do capítulo 6 do relatório.

“Se os aerossóis forem retirados, por meio da interrupção da queima de carvão para geração de energia pelas usinas termelétricas e da eletrificação do setor de transporte, que já está ocorrendo no mundo todo, esse mascaramento deixará de existir. Só com isso a temperatura do planeta vai aquecer meio grau nas próximas décadas”, explica Artaxo, que é membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG).


Redução imediata nas emissões

O relatório sublinha que, se não forem feitas reduções imediatas, em grande escala e sustentadas nas emissões de CO2 e de outros gases de efeito estufa, é muito alta a chance de o nível de aquecimento global alcançar ou exceder 1,5 ºC na década atual.

A limitação das emissões de CO2 e de outros gases de efeito estufa, como o metano e o ozônio, que também são poluentes atmosféricos, contribuiria não só para estabilizar o clima como também geraria benefícios para a saúde por meio da melhoria da qualidade do ar, indicam os autores da publicação.

Embora os benefícios para a qualidade do ar venham a surgir rapidamente, pode levar de 20 a 30 anos para que as temperaturas globais se estabilizem por meio dessa medida, estimam os cientistas.

“É a primeira vez que um relatório do IPCC enfatiza a relação entre a poluição do ar urbana e as mudanças climáticas globais. Isso é extremamente importante porque 80% da população mundial viverá em cidades até 2050, que sofrerão simultaneamente os impactos das mudanças climáticas e da poluição do ar”, avalia Artaxo.

A intensidade e a duração de eventos climáticos extremos, como as ondas de calor, irão aumentar mesmo se o aquecimento global se estabilizar em 1,5 ºC. Nesse cenário, haverá aumento das ondas de calor, estações quentes mais longas e temporadas de frio mais curtas.

Já com o aquecimento global de 2 ºC, os extremos de calor atingiriam mais frequentemente os limiares de tolerância crítica para a agricultura e a saúde, projetam os autores.

“Com a limitação do aquecimento entre 1,5 ºC e 2 ºC, os impactos dos eventos climáticos extremos seriam menores, porque permitiria a adaptação”, diz José Marengo, pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres (Cemaden) e editor e revisor do capítulo 3 do relatório.

Cada meio grau adicional de aquecimento global causará aumentos estatisticamente significativos nos extremos de temperatura, na intensidade de fortes chuvas e na gravidade de secas em algumas regiões.

Em escala global, os eventos de chuva forte se intensificarão em cerca de 7% para cada grau adicional de aquecimento, uma vez que uma atmosfera mais quente é capaz de reter mais umidade, estimam os cientistas.

“Eventos climáticos extremos previstos para ocorrer em algumas décadas já estão acontecendo e o relatório mostra que a tendência é de aumento”, diz Marengo.

Avaliações regionais

Pela primeira vez, o relatório do IPCC fornece uma avaliação regional mais detalhada das mudanças climáticas, incluindo um foco em informações úteis que podem subsidiar a avaliação de risco regional, adaptação e a tomada de decisão, além de uma nova estrutura que ajuda a traduzir as mudanças no clima e o que elas significam para a sociedade e os ecossistemas.

Essas informações regionais podem ser exploradas em detalhes em um atlas interativo on-line, bem como nas fichas técnicas e informações do Atlas de Mudanças Climáticas que integra o relatório.

“O atlas compila todos os capítulos e informações do relatório com o objetivo de facilitar o acesso às informações pelos tomadores de decisão”, explica Lincoln Alves, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e autor-líder do capítulo do atlas.

“Essas ferramentas foram criadas em razão da demanda dos tomadores de decisão dos países que gostariam de extrair informações relevantes para implementar ações em nível regional”, afirma Alves.

O pesquisador, juntamente com Artaxo e Thelma Krug, pesquisadora aposentada do Inpe e vice-presidente do IPCC, participarão de um webinário que a FAPESP realizará nesta segunda-feira (09/08), das 14h às 16h, com o objetivo de apresentar os resultados do relatório e analisar as perspectivas que o novo documento traz para as ações necessárias ao enfrentamento das mudanças climáticas globais no Brasil e no planeta.

 

Elton Alisson

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/mudancas-climaticas-ja-afetam-todas-as-regioes-do-planeta-afirma-ipcc/36533/

Último dia do Mutirão “Encontre o seu Pai no Poupatempo” em comemoração ao Dia dos Pais

A ação gratuita, realizada em parceria com a Secretaria da Justiça e Cidadania e Ministério Público, faz segundo dia de atendimentos para reconhecimento de paternidade em todo o Estado e testes de DNA, na unidade da Sé

 

O Poupatempo realiza neste sábado (7), durante o funcionamento dos postos em todo o Estado, o último dia do segundo mutirão “Encontre o Seu Pai no Poupatempo” para reconhecimento de paternidade. A ação, que também foi realizada em 2019, em comemoração ao Dia dos Pais, conta com a parceria da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, por meio do Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc) e do Ministério Público do Estado de São Paulo. O objetivo é facilitar o processo de inclusão da paternidade no documento de pessoas que ainda não foram reconhecidas legalmente. 

No Poupatempo da Sé, no centro da capital paulista, também serão oferecidos testes gratuitos de DNA para a confirmação de paternidade. Os atendimentos são realizados na área externa, numa tenda montada exclusivamente para a ação, por ordem de chegada, sem necessidade de agendamento prévio, respeitando todos os protocolos sanitários e de segurança, como distanciamento social, uso de máscara e utilização de álcool em gel. 

Para fazer a inscrição é necessário que todos os envolvidos - filho(a), mãe e suposto pai - estejam de acordo com a realização do exame e se comprometam a comparecer juntos na coleta. Também deverão apresentar documento original com foto e certidão de nascimento do filho. A triagem e a coleta de sangue para o teste de DNA, serão realizados por uma equipe de peritos do Imesc, numa sala reservada dentro do posto Poupatempo, para garantir a privacidades dos envolvidos. Vale lembrar que não é preciso nenhum preparo especial para a coleta. O exame será custeado pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo. 

Aqueles que desejarem o reconhecimento de paternidade e não estiverem acompanhados do suposto pai, poderão realizar o atendimento e dar continuidade ao processo junto ao Ministério Público e Defensoria Pública do Estado. 

Desde o lançamento do programa “Encontre Seu Pai Aqui”, em novembro de 2016, mais de 11,7 mil solicitações já foram registradas pelo Poupatempo. Dessas, 7,2 mil foram em unidades da capital paulista, 2,8 mil no interior, 1,5 mil na Grande São Paulo e 100 no litoral.

 

Quem pode participar

 Para dar entrada ao processo de identificação de paternidade é necessário seguir alguns requisitos: 

- comparecer munido de documento de identificação original com foto ou certidão de nascimento (válida apenas para menores de 18 anos); 

- presença simultânea do (os) autor (es), da mãe e do suposto pai, ou de todos os envolvidos; 

- na hipótese de qualquer uma das partes ser absolutamente incapaz, deverá estar representada ou assistida na forma da lei, apresentando documento comprobatório de sua condição;

 

Como funciona o “Encontre Seu Pai Aqui” 

A solicitação (Termo de Indicação de Paternidade) disponível no portal www.poupatempo.sp.gov.br deve ser preenchida e entregue nas unidades do Poupatempo por alguém com mais de 18 anos e pode beneficiar pessoas de qualquer idade. Para simplificar o processo e evitar cobrança de taxas judiciais nos cartórios, o requerente pode declarar-se incapacitado de arcar com as despesas do processo. É necessário apresentar documento de identificação e cópia. 

Depois de digitalizar o formulário e as cópias dos documentos, o Poupatempo enviará o material por e-mail para o Ministério Público (MP). A partir daí, o promotor de Justiça competente, se o pai for localizado e voluntariamente concordar, providenciará a averbação e a extração de uma nova Certidão de Nascimento, que será entregue ao interessado num prazo estipulado pelo MP. Caso o pai não seja encontrado, não faça o reconhecimento ou tenha dúvidas sobre a paternidade, o promotor poderá encaminhar o interessado a um serviço de assistência judiciária (Defensoria, faculdades de Direito, serviços municipais).

 


Serviço

Mutirão no Poupatempo da Sé: Praça do Carmo, s/n, Sé – São Paulo.

Horário de atendimento: sábado (7), das 08h às 14h.

 

Canais digitais do Poupatempo disponibilizam opção para renovar CNH de forma online

Embora o prazo ainda esteja suspenso em São Paulo, para evitar correria, é recomendável que o serviço já seja feito pelos canais digitais 
  

Em meio à pandemia da Covid-19, os prazos para renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) foram prorrogados e, com isso, a validade do documento, a partir de março de 2020, segue suspensa por tempo indeterminado, de acordo com a vigência da Resolução 208 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Para garantir que a regularização da CNH possa ser concluída com calma e sem correria, o cidadão conta com as facilidades do digital para solicitar a renovação pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br e aplicativo Poupatempo Digital. A opção vem de encontro aos mais de 80% de serviços oferecidos pelo Poupatempo de maneira remota, para facilitar ainda mais o acesso aos serviços públicos.

“Os prazos de serviços de trânsito ainda estão suspensos no estado de São Paulo, mas por tempo indeterminado. Por isso, os condutores devem aproveitar esse momento para colocar a documentação em dia, incluindo a CNH. É tudo feito de maneira rápida, simples, sem burocracia. Não compensa deixar para a última hora”, orienta Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, responsável pela administração do Poupatempo.


Somente no primeiro semestre de 2021, cerca de 2 milhões de cidadãos deram entrada no processo de renovação da habilitação. Desse total, mais de 1,6 milhão de atendimentos foram realizados de forma online, pelo site e app do programa. Já no mês de julho, foram 336 mil solicitações pelos canais digitais.


Ao todo, o Poupatempo disponibiliza cerca de 140 serviços online, com segurança e agilidade, proporcionando mais autonomia aos usuários, que podem realizar os atendimentos a qualquer momento do dia, pelo computador ou celular.  Entre as opções, estão as de licenciamento de veículos, consulta de IPVA, carteira de trabalho, seguro-desemprego, acesso à carteira de vacinação contra a Covid-19, entre outras.


Os serviços realizados presencialmente, mediante agendamento obrigatório, são os de RG (primeira via e renovação com alteração de dados), por conta da coleta biométrica, e os do órgão estadual de trânsito, como a transferência interestadual e mudança nas características do veículo.

 

Renovação da CNH
 

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar os dados, o motorista agenda e realiza o exame médico na clínica credenciada indicada pelo sistema. 

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão do EAR na CNH, precisa passar também pela avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.


Se for aprovado nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pelo Denatran para acessar a CNH Digital, que tem a mesma validade do documento físico, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Caso cidadão não receba o e-mail, também pode consultar a versão digital através do site do Poupatempo. Para evitar deslocamentos e proporcionar mais conforto e comodidade, o cidadão irá receber o documento emitido em casa, pelos Correios, no endereço de cadastro do motorista junto ao Detran.SP. 

 

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