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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Pegos no pulo! Astrólogo Ricardo Muri revela como cada signo se comporta ao mentir

Todos nós temos algum tipo de ‘sinal’ que deixa claro quando não estamos falando a verdade’, conta o astrólogo das celebridades

 

Atire a primeira pedra quem nunca contou uma mentirinha! Pois é...apesar de sabermos que é errado, alguma vez na vida todo mundo já contou uma história que não era real, inventou uma desculpa e por aí vai. O astrólogo Ricardo Muri, responsável pelo mapa astral de nomes como Leo Santana, Juliana Paes e Kelly Key, explica que os astros interferem até mesmo na hora de mentir e revela que cada signo se comporta de uma maneira diferente ao faltar com a verdade: 

 

“Os signos podem revelar muito sobre uma pessoa. Seja os traços de sua personalidade, seja a forma de amar, de se chatear, de agir, de reagir e até mesmo quando mentimos. Todos nós temos algum tipo de ‘sinal’ que revela quando estamos mentindo.”

 

Confira o ponto fraco das doze casas do zodíaco: 

 

Áries 

O ariano se comporta de uma forma mais instável, ou seja, quando vai mentir, é como se ele agisse pelo impulso. É por isso que existe a tendência de demonstrar certo nervosismo e portar-se de forma mais tensa. 


 

Touro 

O taurino, quando precisa mentir, age de um jeito mais desconfortável. Tanto que é possível identificar tal atitude, pois fica um pouco mais agitado. É como se não soubesse fazer aquilo de forma correta, se sente incomodado e dá pistas disso


 

Gêmeos

Já os geminianos são capazes de mentir com certa naturalidade. Quando abrirem os olhos, as pessoas enganadas por um geminiano vão jurar de pé junto que ele falou a verdade. De todos, o geminiano é o que mente mais facilmente. 


 

Câncer

Quando fala algo que não é verdade, o canceriano se mostra um pouco mais apático, inclusive se contorcendo mais, às vezes colocando o peito um pouco mais para dentro. É como se estivesse se recolhendo, tal como um caranguejo tentando entrar debaixo de uma pedra. 


 

Leão 

O signo de Leão tem forte a questão da lealdade e, por essa razão, ao mentir, sente muita vergonha deste comportamento. Tanto que, às vezes, pode até reconhecer sua atitude na sequência, alegando ser apenas brincadeira, pois costuma se sentir bastante incomodado.


 

Virgem

Quando precisa mentir, Virgem tende a não conseguir falar de maneira clara o que está querendo dizer, preferindo, inclusive, sair pela tangente, para desviar do assunto. Como gosta e precisa de quase tudo perfeito, o virginiano não quer ficar falando daquilo o tempo todo, por isso se esquiva do tema. 


 

Libra 

Quem é de Libra é da turma que conta uma mentira e, logo na sequência, fala mais alguma coisa para acalmar os ânimos - inclusive o dele. Essa tentativa de apaziguar tem a ver com seu propósito de sempre equilibrar tudo.


 

Escorpião 

O nascido em Escorpião, se tiver que mentir, vai ser intenso na tarefa. Vai jogar a informação como se ela fosse chegar na raiz da pessoa. É por isso que Escorpião vai se sentir "mais tranquilo", digamos assim. Tal comportamento tende a dar vitalidade ao escorpiano. 


 

Sagitário

Já o sagitariano nem considera que está mentindo: conta uma historinha para alguém e, na cabeça dele, é como se tivesse relatado uma ficção científica, o que o deixa alegre. Tanto que não fica com qualquer peso de consciência. 


 

Capricórnio 

O capricorniano tem um lado muito sério e responsável e, assim, tende a se sentir muito mal por mentir. Sua postura em relação a tal comportamento fará com que seja nítido que não está falando a verdade ou, no mínimo, escondendo alguma coisa. 


 

Aquário

O aquariano não consegue mentir. De duas, uma: ou vai ficar totalmente calado ou não vai conseguir verbalizar adequadamente. Aquário é o signo mais verdadeiro do zodíaco e fazê-lo faltar com a verdade é quase querer tirar leite de pedra. 


 

Peixes 

O pisciano, ao mentir, não economiza nos floreios. Ele tenta contar uma história mirabolante, cheia de informações extras e que, muitas vezes, não têm nada a ver. Entra de tudo: ficção, sonho, amores e um tanto de ilusão

 


Ricardo Muri -  Capixaba morador de Brasília, com apenas 9 anos de idade começou a mostrar seus primeiros passos no mundo espiritual em uma simples brincadeira com feijões nos almoços de domingo, quando respondia perguntas sobre a vida e o futuro. Aos 15, aprendeu a quiromancia intuitivamente e hoje, aos 39 anos, formado em relações internacionais e com pós graduação em pesquisa astrológica, ostenta uma extensa clientela de celebridades entre globais, atletas, empresários e grandes nomes da música, mais de 4 mil mapas realizados em apenas dois anos e quase 215 mil seguidores no Instagram.

www.instagram.com/astro.muri


Os impactos da ausência de público na performance do atleta

Esportistas tendem a sentir a ausência do apoio da torcida


Após um tempo de pandemia da covid-19 e as medidas rígidas de isolamento social, as competições esportivas voltaram a ser realizadas em boa parte do país, porém com uma ausência gigante no espetáculo esportivo: como forma de evitar aglomeração, os jogos só puderam acontecer sem a presença da torcida, parte fundamental de qualquer esporte.

A cena então se tornou comum, desde que as partidas foram autorizadas novamente: estádios vazios, arquibancadas enfeitadas com mosaicos e bandeiras imóveis, e um silêncio que em nada combinava com o clima da disputa. Algumas equipes até tentaram superar esse estranho vazio, colocando cantos da torcida nos alto-falantes das arenas.

"O esporte só é completo quando compartilhado com seu público", afirma o professor Alexandre Amaro, da Coordenadoria de Esportes e Relações Comunitárias (CERC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), que estuda a relação entre Neurociência e o esporte.

De acordo com ele, a ausência de público nos estados, nas mais diversas competições esportivas, eliminou o fator de mando de campo, que tinha um efeito bem importante na performance dos atletas. O mackenzista explica que jogar em casa, junto de sua torcida, aumentava as chances de vitória de uma equipe ou a melhorava na performance individual de um atleta. No entanto, a torcida adversária também poderia ser um fator motivador para o time visitante. "Enquanto alguns atletas retraem-se frente às pressões da torcida adversária, outros podem utilizá-la como combustível para superar os adversários ou seus próprios limites", indica Amaro.

Um exemplo do impacto da ausência do público nos estádios foi verificado sobre a performance de atletas negros. Pesquisas que compararam o rendimento de atletas pretos jogando com e sem torcida, verificaram que a ausência dos torcedores permitiu a esse grupo uma melhor performance, já que a possibilidade de ocorrência de casos de racismo caiu bastante. "O resultado demonstra que o crime de racismo tem impacto no rendimento do atleta e, consequentemente, no desempenho da equipe", diz o professor.

Neste novo cenário, tornou-se necessário uma nova forma de conectar torcida e atletas e as redes sociais tiveram um papel fundamental nisso.

Sem a possibilidade de frequentarem os estádios, os torcedores tiveram que se virar para acompanhar seu time do coração e dar um apoio para seus atletas preferidos. As redes sociais se tornaram, então, um meio da torcida se manifestar. "As adaptações acompanham o perfil dos usuários. Observa-se um público mais velho, menos familiar com a tecnologia e que, por isso, enfrenta mais dificuldade em acessar essas novas plataformas e, há um público jovem ávido por novas plataformas e ansioso por acompanhar sua equipe", explica o professor Alexandre Amaro.

As torcidas virtuais invadiram estádios e arenas, com projeções em painéis de torcedores que acompanhavam a partida, via plataforma de transmissão virtual, como o Zoom ou Teams. Em Tóquio, os atletas vitoriosos saíam das provas e podiam conversar com a família que acompanhava a competição de casa. Foi uma forma de prestar apoio para os esportistas, que tinham a oportunidade de experimentar um pouco do carinho e afeto da torcida. "Acredito que estejamos vivendo o início de uma nova era na cobertura", crava o docente mackenzista.

Se as redes sociais se tornaram uma forma do torcedor manifestar seu apoio pelos seus atletas mais queridos, muitos esportistas também souberam usar as redes a seu favor. Vários aproveitaram as mídias sociais para contar os bastidores das competições, mostrar o dia a dia e contar um pouco sobre a rotina de treinos. Os torcedores aprovaram e deram um grande engajamento para esses atletas.

"Por meio das mídias sociais dos atletas, suas postagens e da possibilidade de interação instantânea, atletas-fãs, temos tido a oportunidade de acompanhar o dia a dia dos atletas como nunca antes", comenta o professor Amaro, que acredita que essa nova possibilidade influenciará profundamente as transmissões esportivas.

Todavia, apesar da vantagem de poder se conectar com seus torcedores-fãs, o uso excessivo das redes sociais pode provocar um excesso de cansaço e afetar a performance do atleta. "O uso extensivo de dispositivos eletrônicos tem sido associado com fadiga mental e decréscimo do desempenho esportivo. Os mecanismos ainda não são completamente compreendidos", conclui o docente.


Os Possíveis danos mentais provocados pelo vazamento de Nudes

 

O avanço tecnológico e a grande oferta de possibilidades de ações e atividades nas redes sociais, principalmente em tempos de pandemia, vem demonstrando que o número de Nudes, compartilhamento de imagens (fotos) ou vídeos íntimos, cresceu em mais de 50% nos últimos 2 anos. Essa expressão de sexualidade na internet é permitida, desde que haja o consentimento do outro. Ou seja, é crime divulgar fotos ou vídeos íntimos de outra pessoa sem a permissão e autorização desta, além disso, essa exposição pode ser, extremamente, perigosa e trazer sérios danos emocionais para a vítima.

A prática de Nudes ou Sexting é perfeitamente normal, pois é uma forma de expressão onde o principal objetivo é a obtenção máxima do prazer através do movimento exibicionista ou do Voyeurismo saudável, motivado pelo desejo erótico. No entanto, quando essas imagens são divulgadas sem autorização ou quando existe a coerção remota de vítimas para que produzam conteúdo de cunho sexual, sob a ameaça de exposição online, fica configurada a infração ou crime, caracterizando assim o que chamamos de estrupo virtual ou Voyeurismo agressivo. Uma violência real que expõe o outro e que fere a intimidade alheia do indivíduo, seja homem ou mulher.

Pesquisas apontam que as mulheres e os jovens são as maiores vítimas deste tipo de agressão virtual. Mas a grande verdade é que nunca conhecemos totalmente o outro. Muitas das histórias de pessoas que tiveram fotos íntimas vazadas e divulgadas nas redes, demonstram que os responsáveis pelo vazamento, na maior parte das vezes, são pessoas com quem as vítimas estavam tendo algum tipo de relacionamento e que, no momento da troca de fotos ou vídeos, existia um elo de confiança e cumplicidade. Porém, não é possível garantir que quem recebe o nudes está agindo apenas com boas intenções. Não se pode afirmar que a solicitação do nudes está ligada apenas ao fato de que existe um prazer sexual a ser saciado. Fato é que, por diversas razões individuais, seja por: punição, maldade, perversidade ou até mesmo chantagem, o controle destas fotos e vídeos íntimos pode se perder e as imagens se tornarem púbicas, expondo totalmente a vítima.

Claro que não podemos fechar os olhos ou negar que, a internet e as redes sociais encurtaram distâncias e facilitaram a comunicação, principalmente, em meio ao isolamento social provocado pela pandemia. Mas, ainda assim, existem inúmeros perigos de se colocar em uma vitrine virtual. Os constrangimentos e as humilhações oriundas desse tipo de exposição sexual, facilitam transtornos, neuroses e podem causar danos físicos e emocionais sérios e preocupantes e que, sem dúvida, elevam sintomas de estresse pós-traumático e doenças psíquicas em um indivíduo.

E quais seriam as consequências desta exposição íntima? Infelizmente, o compartilhamento indevido de fotos ou vídeos pode levar a pessoa a um adoecimento mental tão severo, despertando sintomas característicos de ansiedade generalizada, depressão, alucinações, fobias intensas e até mesmo o suicídio. Inclusive, muitos jovens já atentaram contra a própria vida, por sofrerem essa violência e não serem capazes de conseguir lidar com os efeitos de uma exposição não consentida. Ou seja, impactos psicológicos que podem se tornar irreparáveis, caso não haja uma intervenção e acompanhamento de um profissional de saúde mental, além do acolhimento de uma rede de apoio preparada e estruturada para amparar as vítimas.

Alguns cuidados precisam ser observados por quem deseja se aventurar no mundo da troca Nudes: proteger-se através sites de segurança na internet e fora dela; não se deixar levar por pressões para produzir ou publicar imagens sensuais; não ceder aos apelos e chantagens do outro, por medo de perder a pessoa com quem se está relacionando; buscar entender que, se a pessoa quer seu bem, ela irá respeitar suas escolhas e decisões; amar-se e se colocar em primeiro lugar, seja em que relação for; ao se fotografar nu ou nua, busque não se identificar ou expor o rosto; desconfie dos excessos do outro, lembrando que todo excesso reflete uma falta; se estiver sendo chantageado, denuncie e converse com alguém de sua confiança; tome todos os cuidados e precauções possíveis para não se tornar mais uma vítima da internet.

O mais importante, no entanto, é não se culpar, caso tenha caído em uma armadilha virtual. A prática de enviar e tirar Nudes não é errada e não deve ser motivo de vergonha. O errado é transformar esse movimento que instiga o prazer em uma ação criminosa para expor a intimidade de uma pessoa. Isso configura desrespeito, agressão, violência psicológica e moral, além de um crime que precisa ter o agressor responsabilizado e punido.

O vazamento indevido e sem consentimento de um Nudes gera impacto negativo na estrutura emocional, provocando a sensação de constrangimento, vergonha e humilhação da vítima, uma vez que atinge a honra e arrasa a saúde mental e psíquica desta. O grande gatilho motivador do adoecimento psicológico é a desapropriação do corpo da pessoa que teve sua intimidade exposta, já que ela deixa de ter o controle de onde aquela imagem chegará. É um abuso psicológico de grande intensidade, pois na cabeça de quem sofre, seu corpo não mais lhe pertence, ele passa a ser escravo e objeto do desejo alheio. Uma sensação próxima de um abuso sexual, mesmo que não haja o contato físico. Um ato desumano que integra a cultura do estupro. Um verdadeiro trauma que interfere na construção da autonomia, da segurança, do amor próprio e da autoestima.

Enfim, todo cuidado é pouco ao se deixar expor nas redes. A blindagem e cautela é primordial para não cair em armadilhas. Lembrando que não podemos nos calar. É preciso denunciar e buscar ajuda de uma rede de apoio. Psicanaliticamente falando, a superação do trauma para quem sofreu essa violência psicológica, no entanto, passa por um processo terapêutico de reconstrução da dignidade e restauração da autoconfiança.

É muito importante trabalhar e resgatar a afetividade, no intuito de fortalecer a segurança nas relações interpessoais, uma vez que, a vítima pode vir a desenvolver mecanismos para se fechar para o mundo, com o intuito de se proteger, prejudicando futuros relacionamentos íntimos, por medo de sofrer novamente. No entanto, é possível ressignificar a dor, harmonizando e usufruindo de um equilíbrio interior mais adequado e preciso, através de um trabalho mental de autoconhecimento que contribua de forma a trazer leveza, segurança e estabilidade emocional para o indivíduo, apesar do Nudes sem consentimento, ferir a intimidade e expor o corpo e a alma da vítima. Neste sentido é muito importante recompor o “eu” presente para se sentir merecedor novamente de algo melhor.

 Somente assim o “eu” futuro se consolidará como alguém mais forte, mais seguro e mais amável consigo mesmo, sem arrastar correntes de medos e traumas. Não se deixe contaminar por ameaças pessimistas, aprenda a investir em sua qualidade de vida, busque o prazer com resguardo e preservação e tenha um maior controle do fluxo de seus pensamentos, partindo do princípio de que bem-estar e felicidade ocorrem muito mais dentro do que fora de você. A grande sabedoria é ter um olhar mais atento, focado e livre de ingenuidades e carências que podem levar ao encontro de armadilhas virtuais ou reais.

 


Dra. Andréa Ladislau - Psicanalista


Luto é outra palavra para falar de amor - Cinco formas de honrar a vida de quem vai e de quem fica após uma perda

 O livro traz uma abordagem mais afetiva ao tratar de uma das experiências mais devastadoras enfrentadas pelo ser humano. Diante do atual episódio pandêmico, fica ainda mais urgente amparar os milhões de enlutados somente no Brasil.


Sabendo-se que cada vivência é intensa e exclusiva, o luto requer particular atenção. Afinal, como lidar com a perda de pessoas amadas e atravessar o período imediato a essa brusca ruptura? Essa é a contribuição proposta no livro Luto é outra palavra para falar de amor - Cinco formas de honrar a vida de quem vai e de quem fica após uma perda (112 p., R$ 47,10), pela Editora Ágora. Nele, o psicólogo Rodrigo Luz apresenta as muitas faces e os diversos sentimentos que constituem o luto por meio de casos repletos de particularidades que mostram como a experiência pode deixar de ser encarada como fraqueza ou exagero.

Especialmente no cenário promovido pela pandemia de Covid-19, é essencial que profissionais de saúde ou educação, antes menos expostos a essa temática, tenham conhecimentos e desenvolvam habilidades para cuidar de pessoas enlutadas, para além do horizonte da psicologia. Perante mais de meio milhão de mortos no Brasil, especialistas projetam a média de 10 enlutados por pessoa morta, o que representa algo em torno de 5 milhões de enlutados. Essa realidade faz do livro um aliado relevante, tanto para profissionais quanto para leigos.

O que acontece quando sufocamos nossos sentimentos, evitando entrar em contato com eles? O que perdemos quando submetemos o que sentimos às normas sociais, que nos chamam o tempo todo para a festa da vida? De forma empática e acolhedora, o autor detalha como honrar aqueles que se foram, oferecendo aos enlutados possibilidades de acolher a dor e mostrando que ela é uma das faces do amor:

  • Honro a sua vida sobrevivendo à sua morte;
  • Honro a sua memória abrindo-me para todos os sentimentos do mundo;
  • Honro o seu amor respeitando o meu tempo e o meu jeito de reaprender a viver;
  • Honro a sua marca no mundo celebrando a vida que tivemos juntos;
  • Honro o seu legado encontrando lugar para você numa nova vida.

Um dos capítulos trata da peculiar situação da pandemia de Covid-19 e outro traz orientações para os especialistas em luto. A obra é marcada pela delicadeza e embasamento teórico profundo, conta algumas das muitas histórias vividas por Rodrigo Luz no contato com famílias e indivíduos que enfrentam a perda.

“O amor é uma experiência biológica, psicológica, espiritual e social. E, o luto é uma extensão do amor. Ele só existe porque há amor. Se você ama, você vai viver o luto. É um processo complexo, para o qual não existe um guia infalível. A dor às vezes não diminui, mas a pessoa enlutada pode desenvolver a musculatura para carregá-la e suportá-la, tornando-se mais forte” – explica Rodrigo Luz.


O autor

Rodrigo Luz é fellow do St. Christopher’s Hospice, na Inglaterra, e do Institute of Palliative Medicine, na Índia. Terapeuta do luto pelo Center for Loss and Trauma, no Arizona, é treinado para atuar com luto traumático pela Miss Foundation, também no Arizona. Integra o grupo de trabalho da Public Health Palliative Care International, trabalhando para o desenvolvimento de comunidades compassivas ao redor do mundo. Psicoterapeuta existencial na perspectiva de J.-P. Sartre, atua há 15 anos em consultório particular na cidade do Rio de Janeiro. É sócio-fundador do Instituto Pallium Brasil e do Travessia – Centro de Cuidados Compassivos ao Fim da Vida, ambos no Rio.

 


 
Luto é outra palavra para falar de amor - Cinco formas de honrar a vida de quem vai e de quem fica após uma perda

Autor: Rodrigo Luz

Editora: Editora Ágora

Preço: R$ 47,10 (Ebook: R$ 28,30)

Páginas: 112 (14 x 21 cm)

ISBN: 978-85-7183-285-5

Atendimento ao consumidor: (11) 3865-9890

Site: www.editoraagora.com.br

Anabolizantes podem causar agressividade, irritabilidade e outros efeitos colaterais psicológicos

O médico Marcos Cesar Staak Júnior também afirma que até 57% dos usuários desenvolvem dependência

 

A busca incessante pelo corpo perfeito, aliada ao imediatismo, leva muitas pessoas a usarem indiscriminadamente esteroides androgênicos anabólicos, conhecidos como anabolizantes. Sem orientação médica, essas substâncias podem causar diversos efeitos colaterais, incluindo transtornos psicológicos. 

 

"O esteroide anabolizante não é uma novidade exclusiva dos tempos atuais, desde 1940 existem relatos do uso dessas substâncias por soldados do exército da Alemanha. Quando se fala sobre os efeitos colaterais psicológicos causados pelos esteroides, os impactos são mais difíceis de serem analisados, pois não há parâmetros laboratoriais para tal", disse o médico Marcos Cesar Staak Júnior, que cita quais as doenças psicológicas mais comuns:

 

"Durante o uso de esteroides podem surgir episódios de hipomania, mania franca, alterações de humor, agressividade, irritabilidade, distúrbios de imagem e baixa autoestima. Estima-se que 14-57% dos usuários desenvolvem dependência e, em grande parte desses casos, ela é de origem psicológica".

 

Para tratar parte dos colaterais psicológicos/psiquiátricos, o médico diz que deve-se começar analisando o contexto geral do paciente.

 

"Alguns pilares para entender a situação do seu paciente são: Identificar o que foi usado, a origem do que foi usado e a duração do uso. Além disso, deve-se analisar resultados laboratoriais adequadamente e trabalhar com uma equipe multidisciplinar", explica. 

 

 "A vivência clínica e a qualidade da fonte de aprendizado são de grande importância para que se saiba lidar com pacientes com histórico de abuso de esteróides de forma correta. Esse tipo de situação exige um amplo domínio sobre esteroides, colaterais e tudo que abrange esse meio", completa. 

 

De acordo com Marcos, ao contrário do que muitos pensam, não basta apenas saber prescrever. "O manejo dos efeitos colaterais é um ponto de extrema importância", conclui. 

 


 

Marcos Cesar Staak Júnior - CRM-SC 17642 ·    Graduado pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) em 2011 ·    Criador do método Staak Health Pass ·    Mentor, idealizador e professor do Anabolic Expert Only Doctors ·    Professor e idealizador do Anabolic Expert School ·    Demais informações sobre produção científica vide lattes:

 http://lattes.cnpq.br/4899933361864476


DE FRENTE COM O PERIGO


Eles estão entre nós. Infiltrados e diluídos em qualquer que sejam os ambientes pelos quais transitamos, existem sujeitos que acreditam estar acima da lei. Aqueles que são incapazes de construir laços de responsabilidade e de afeto com os demais. Que não apenas ultrapassam, mas aniquilam qualquer empecilho que possa parecer um obstáculo para os seus desejos e aspirações. Os psicopatas estão ao lado.

Da política à família, não há ambiente que limite a circulação de pessoas com esse tipo de desordem. A despeito das regras, criam suas próprias normas com o intuito de satisfazer seus objetivos e atingir seus alvos. Desse modo, ultrapassam constantemente o limite civilizatório entre eles e os outros, não se sentindo intimidados pelos danos que causam, pois sua vontade se faz soberana.

Nesse sentido, buscam a própria satisfação sem indício de culpa ou arrependimento. Em meio a decisões impulsivas e intempestivas, promovem com frequência o sofrimento das pessoas que os cercam. Como ignoram os direitos dos demais, costumam ser cruéis e agressivos, não desenvolvendo empatia por aqueles com quem convivem e, portanto, mantendo elevada dificuldade de pedirem desculpas ou de arrependerem-se.

Entretanto, essa tirania não é percebida num primeiro momento. Em oposição a esse pensamento, as pessoas com transtorno de personalidade antissocial simulam suas intenções e se mostram charmosas e articuladas, sustentando essas qualidades para influenciar seu ambiente, visando ganhos pessoais. Em última análise, através da manipulação buscam atingir seu intenso desejo de domínio e de poder, a despeito dos valores morais.

Diante desse perigo silencioso é preciso estar atento. Reconhecer os indícios que buscam ser camuflados e adotar uma postura preventiva. Estabelecer limites claros e bem definidos para que seja preservado um distanciamento possível que confira alguma vantagem. É necessário que tenhamos um posicionamento ativo que nos confira alguma segurança, ainda que relativa, na tentativa de nos proteger da ameaça que está sempre à espreita.

 

 

Bruna Richter graduada em Psicologia pelo IBMR, em Ciências Biológicas pela UFRJ, pós-graduanda no curso de Psicologia Positiva e em Psicologia Clínica, ambas pela PUC. Bruna é ainda uma das fundadoras do Grupo Grão, projeto que surgiu com a mobilização voluntária em torno de pessoas socialmente vulneráveis e autora dos livros infantis: “A Noite de Nina – Sobre a Solidão”, “A Música de Dentro – Sobre a Tristeza” e ” A Dúvida de Luca – Sobre o Medo”. A trilogia versa sobre sentimentos difíceis de serem expressos pelas crianças – no intuito de facilitar o diálogo entre pais e filhos. Desenvolveu também um folheto educativo para crianças relacionado à pandemia, chamado “De Carona no Corona”.


Semana Mundial da Saúde: saiba como reconhecer sinais de estresse nos pets

Pesquisas mostram que o cansaço, ansiedade e tensões também chegaram ao mundo animal


A Semana Mundial da Saúde traz um alerta não só para a qualidade de vida dos seres humanos, mas também para os animais de estimação. No mundo em que vivemos hoje com tempo escasso, pressão, preocupações diversas, os benefícios de se ter um pet em casa já são amplamente conhecidos, mas é preciso ficar alerta para os sinais de estresse que também são dados pelos animais.

Uma pesquisa feita na Espanha, Israel e Reino Unido constatou mais uma vez que os amigos animais proporcionam conforto adicional aos seres humanos, principalmente nos atuais tempos de pandemia, mas também revelou dados preocupantes. Alguns animais de estimação estão apresentando sinais de estresse, como latidos aumentados, medo de ruídos altos ou repentinos e ansiedade quando estão sozinhos em casa, e nem sempre os tutores reconhecem tais comportamentos como um alerta de estresse animal.

Segundo Jon Bowen, responsável por um estudo publicado no Journal of Veterinary Behavior (2020), muitas pesquisas mostram que os cães têm emoções e podem absorver o que seus tutores estão sentindo - especialmente se o dono é emocionalmente dependente deles.

Nos estudos espanhóis e britânicos foram observadas novas preocupações na relação entre humanos e seus animais de estimação, incluindo se o pet está fazendo exercícios suficientes, a capacidade de o tutor comprar alimento, acesso aos cuidados veterinários, entre outros.

Com base nesses estudos, a ROYAL CANIN®️, marca que oferece Saúde Através da Nutrição,ressalta a importância de promover a conscientização sobre o tema, com o cuidado preventivo dos animais de estimação para uma vida mais longa e feliz. Estar atento aos cuidados, e aos sinais do corpo e da mente é essencial para nos mantermos saudáveis, e isso vale também para o mundo animal.

Por isso, na data em que celebramos a saúde, também é um alerta sobre os cuidados que os pets necessitam. Alinhado a isso, a ROYAL CANIN®️, está promovendo a terceira edição da campanha Meu Gato no Vet, com o objetivo de conscientizar os tutores sobre a importância da saúde preventiva dos felinos.Neste ano, a campanha lançou um vídeo manifesto que traz uma tutora de primeira viagem mostrando a vivência com seu bichano e a importância do Médico-Veterinário na saúde do gato. A ideia do vídeo, disponível em https://www.royalcanin.com/br/meugatonovet e em todas as plataformas digitais da marca, é aumentar a conscientização sobre a importância das visitas regulares dos gatos ao veterinário, já que o objetivo da marca é gerar conversas constantes com os tutores para mantê-los alertas e bem-informados.



Mars, Incorporated


O que as unhas revelam sobre a saúde

As mais diversas doenças podem começar a se manifestar através das unhas. A médica Dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD), comenta. "Qualquer alteração pode não ser uma mera coincidência. Se as unhas não estão saudáveis, seja pela cor ou pela aparência, elas podem estar denunciando muito sobre como anda o organismo. Mesmo a unha sendo um tecido morto, a parte beneficiada pela boa alimentação é apenas a matriz, que recebe vitaminas e minerais para sua formação, por isso, é importante ter atenção", revela a médica indicando os sinais:


Claras

As unhas claras em excesso podem indicar deficiências nutricionais ou até problemas hormonais. Pode ser falta de proteína ou ferro até indicar a presença de uma anemia.


Esbranquiçadas

A cor branca nas unhas pode ser sinal de doenças hepáticas, doenças renais, cirrose, insuficiência cardíaca, diabetes, infecção fúngica ou até uma alteração genética e indício de doenças como vitiligo e hanseníase.


Amareladas

Normalmente pode ser indicação de doenças pulmonares, hepáticas, psoríase, diabetes, reação a algum medicamento ou uma infecção fúngica.


Com manchas brancas

Isso pode acontecer por conta das variações hormonais ao longo do ciclo menstrual.

Geralmente, essas manchas não indicam qualquer problema de saúde, mas podem surgir com o uso de alguns antibióticos ou doenças como vitiligo ou hanseníase, por exemplo.


Onduladas

A ondulação nas unhas pode ser apenas uma consequência natural do envelhecimento, mas esse aspecto pode aparecer também após doenças infecciosas, psoríase, dermatite atópica, lúpus ou como reação a medicações mais fortes, como, por exemplo, no caso de ciclos de quimioterapia.


Rachadas

As rachaduras nas unhas podem ser um alerta para diminuir o uso de esmaltes, acetonas e produtos químicos ou pode ser um sinal de carência de vitaminas, ferro, ácido fólico, desnutrição e doenças endócrinas ou problemas na tireoide.


Quebradiças

Aquelas unhas que não conseguem parar de descamar e quebram com facilidade podem ser problemas na tireoide, anemia ou dermatose.

Para quem não percebe nenhuma dessas alterações, a médica deixa mais algumas dicas simples, que devem ser seguidas para quem quer continuar mantendo a aparência e a saúde das unhas.

• Cortar sempre em formato quadrado para evitar que elas encravem, principalmente a dos pés;

• Não retirar toda a cutícula, já que ela é uma proteção que impede a infecção por fungos e bactérias;

• Nunca compartilhar alicate, lixa, palito e tesoura;

• Incluir no prato alimentos que auxiliem no fortalecimento das unhas, como proteínas;

• Após o banho, enxugar muito bem as unhas das mãos e dos pés, para prevenir as micoses;

• Usar luvas nas tarefas domésticas, se possível, e ao manusear produtos de limpeza ou tóxicos;

• Não roer, esse hábito favorece infecções;

• Preferir produtos antialérgicos e, quando possível, recomendado por um dermatologista


Os benefícios da Estimulação Magnética Funcional no tratamento pós-covid


O mundo vem assistindo, há mais de um ano, um vírus invisível mudar o destino de milhões de vidas, direta ou indiretamente. A covid-19 já acometeu quase 200 milhões de pessoas em todo o planeta, sendo que mais de quatro milhões sucumbiram a ela. Só no Brasil, o número de infectados chega à triste marca de 20 milhões, enquanto o de mortos já passa dos 500 mil. Além das perdas, muitos que acabaram contraindo a Covid-19 têm encontrado dificuldades tempos depois de se livrar do vírus. A chamada "síndrome pós-covid" tem preocupado bastante os médicos, tendo em vista as sequelas deixadas em muitos pacientes, principalmente aqueles que necessitaram de cuidados intensivos.

Um estudo realizado em países da Europa denota que mais de 87% dos pacientes apresentam a persistência de pelo menos um dos sintomas da doença. A síndrome pós-covid reúne uma série de manifestações como cansaço e falta de ar, além de dores no peito, cabeça e nas articulações, perturbação do sono e alteração do olfato e paladar, que também resultam em perda de peso e massa muscular. No sistema neuropsiquiátrico, os sintomas de esquecimento, déficit de atenção e de memória também estão entre as sequelas da covid-19.

A ciência ainda não mapeou todos esses efeitos, nem determinou o tempo em que estes problemas podem ocorrer. No entanto, a comunidade científica tem buscado alternativas para que tais problemas sejam resolvidos ou amenizados em um curto espaço de tempo. E uma dessas opções é a Estimulação Magnética Funcional - muito utilizada, há algum tempo, por quem procura um corpo mais definido através de tratamentos estéticos de fortalecimento e definição muscular, relacionados à incontinência urinária e também fisioterapia. Trata-se de uma intervenção não invasiva e indolor, que penetra na pele e nos tecidos adiposos, sem o uso de agulhas, atingindo os nervos motores que transmitem sinais por meio de alterações elétricas aos neurônios.

Mas, como uma técnica utilizada para aprimorar glúteos, abdômen, panturrilhas, braços e pernas pode ser tão eficaz no tratamento pós-covid?

Para a fisioterapeuta Mariana Hirano, são muitas as aplicações que a Estimulação Magnética Funcional pode oferecer a esses pacientes, principalmente os que contraíram a forma mais grave da doença:

"Pensando naqueles que foram submetidos à ventilação mecânica por um período longo de tempo, ou até mesmo pacientes reféns da letargia e prostração provocadas pela doença, a perda muscular e a atrofia são características comuns, uma vez que o desuso muscular leva à diminuição da massa e da força, seja ele um músculo respiratório ou não", destaca a profissional, que é técnica clínica de um aparelho chamado TESLA Former, que consiste de dois aplicadores e uma cadeira dedicada para tratamentos do assoalho pélvico, musculatura lombar e CORE.

Ainda, de acordo com a profissional, encaixar o campo eletromagnético como um método de reabilitação visa estimular a musculatura para favorecer um melhor retorno venoso:

"O uso da Estimulação Magnética Funcional facilita o aporte de sangue e oxigênio nos tecidos e permite uma drenagem linfática da região. Outro benefício do tratamento é a liberação de opioides endógenos com ação analgésica, nos casos em que houver dor".

Uma das pioneiras do uso da estimulação magnética funcional nos músculos foi a Iskra Medical, da Eslovênia, em 1991, e hoje os tratamentos podem ser encontrados em clínicas especializadas em todo o Brasil. Além da ajuda na busca por um corpo mais definido e nos benefícios na recuperação de pacientes que tiveram a covid-19, o equipamento médico também é indicado no combate a outras alterações no organismo, como a incontinência urinária, já que ele permite o fortalecimento do assoalho pélvico do paciente.

 

Fonte: Mariana Hirano - fisioterapeuta, CREFITO 143439-F.


Alimentos que devem estar presente em seu cardápio alimentar na TPM e quais evitar

A nutricionista Juliana Vieira explica que por que a dieta deve ser rica em peixe neste período

 

A Tensão pré-menstrual, mais conhecida pela célebre sigla TPM,  ocorre devido a alterações hormonais normais do ciclo menstrual. Ela é caracterizada pelo aparecimento de sintomas físicos, psicológicos e comportamentais que ocorrem de 5 a 10 dias antes da menstruação. Uma ajuda para amenizar as manifestações neste período está na alimentação.  

A nutricionista Juliana Vieira afirma que na TPM , a dieta deve ser especialmente rica em: peixe : principalmente salmão, atum e sementes de chia, que são fontes de Ômega 3, que é uma substância anti-inflamatória, que ajuda a diminuir dores de cabeça e cólica abdominal.  

A profissional separou outros alimentos que devem estar na sua dieta durante o período.

Cereais  integrais ,verduras e legumes , frutas laxativas- como mamão, ameixa e abacate- e diuréticas- como melancia, melão e abacaxi: eles ajudam a regular o intestino e diminuem o desconforto abdominal.

 

Verduras e legumes:  

Chocolate com mínimo 70 % de cacau- pode ser usado para aliviar sintomas de dores menstruais, graças à presença de aminoácidos, vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes, ele pode reduzir significativamente a dor menstrual no final da adolescência. 

 Por outro lado, existem alimentos que agravam os sintomas da TPM. A nutricionista elencou alguns que você deve evitar: 

Café, chás e cafeinados: Eles aumentam a produção do hormônio causador do estresse, piorando sintomas como irritabilidade, ansiedade e oscilações de humor.  

Açúcar e alimentos refinados: provocam um pico na liberação de insulina,hormônio que leva glicose pra cérebro.  

Sódio e alimentos embutidos: são potencializadores da retenção de líquido.  

Alimentos ricos em gordura ruim: aumentam a inflamação no organismo. Dessa forma, pode agravar as cólicas, acne, dor de cabeça e alterações no humor. 

Bebidas alcoólicas : o álcool piora ainda mais as dores de cabeça, as alterações de humor e o cansaço. 

"O ideal é que, ao se aproximar dos dias de TPM, a mulher deve seguir um cardápio proposto por um nutricionista", conclui Juliana. 


Na contramão dos países desenvolvidos, as valvopatias atingem pacientes jovens no Brasil

Febre reumática sem tratamento adequado na infância é responsável por 70% dos casos. Tema foi destaque no II Fórum Brasil, promovido pelo Instituto Lado a Lado pela Vida

 

 

Problema já superado em muitos países, a febre reumática não tratada adequadamente ainda acomete o Brasil, gerando casos de valvopatias.  Em função disso, diferentemente do que ocorre em países desenvolvidos, nos quais a doença atinge majoritariamente idosos, devido à degeneração das válvulas cardíacas, aqui no nosso país, os jovens, em idade ativa, são os mais afetados. O tema faz parte da agenda das ações do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) sobre conscientização da saúde cardiovascular e foi debatido no workshop internacional “Valvopatias e o impacto no futuro das novas gerações” no II Fórum Brasil, promovido LAL, no dia 29 de julho. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontam que a febre reumática é responsável por 70% dos casos de doenças valvares no país e um terço das cirurgias cardiovasculares realizadas no Brasil se deve às sequelas da cardiopatia reumática (DRC).

 

O debate deu visibilidade a um tema pouco conhecido em comparação às demais doenças cardiovasculares. De acordo com a cardiologista Ariane Macedo, membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida e que atua no Laboratório de Valvopatias da Santa Casa de São Paulo, o tratamento adequado à febre reumática pode reduzir os índices locais da doença. “Ela é causada por uma infecção bacteriana na garganta. Quando mal curada, acarreta problemas valvares, que se manifestarão principalmente em meninas na faixa etária dos 5 a 15 anos”, explica. A cardiologista complementa que é comum que o indivíduo acometido seja submetido a diversas cirurgias de correção e troca das válvulas ao longo da vida.

 

O cirurgião cardiovascular e coordenador dos programas de Insuficiência Cardíaca e Transplante Cardíaco do Instituto do Coração (InCor), Fábio Gaiotto, em uma de suas falas no evento, destacou o quanto a prevenção por meio da atenção básica pode promover melhor qualidade de vida aos pacientes. “Falta investimento na atenção primária, principalmente no programa de Estratégia de Saúde da Família (ESF), por exemplo. Com os investimentos ajustados, nós reduziríamos o número de cirurgias. Seria um ganho, porque quando o jovem portador da valvopatia reumática é encaminhado para a cirurgia, ele já está em um quadro avançado. As cirurgias interferem diretamente no seu estilo vida. Dependendo do procedimento realizado, como a implantação de uma válvula mecânica, por exemplo, o uso de medicamentos passa a ser necessário e seu desempenho nas atividades diárias pode ser comprometido”, explica o cirurgião.

 

Por ser uma doença que tem tratamento, a atenção ao diagnóstico precoce é fator importante para a redução de casos. “O uso correto do antibiótico adequado já reduz severamente os riscos. O acesso aos profissionais de saúde e tratamento são os primeiros passos para controlar a doença”, afirma Ariane, que também é conselheira da Sociedade Interamericana de Cardiologia.

 

O presidente da Pacientes do Corazón (PACO), do México, Carlos Castro, destacou a importância da educação dos profissionais como determinante para o oferecimento da assistência correta. “A instrução de clínicos gerais para a identificação precoce das valvopatias é fundamental, uma vez que a maioria das pessoas recorrem a eles em um primeiro momento. Com a formação necessária, eles conseguem dar um atendimento acertado, encaminhar o paciente e reduzir complicações futuras”, argumentou. O investimento na saúde foi apontado pelo palestrante como determinante no processo de controle dos casos.

 

“No México há uma parcela da população sem acesso a médicos e o orçamento público vem diminuindo cada vez mais, o que interfere diretamente na promoção da saúde, principalmente para aqueles com pouca renda. Uma das nossas ações é pressionar o poder público por um orçamento adequado que atenda às necessidades dos pacientes e disponibilize uma medicina ao alcance de todos”, explicou Castro.

 

Já Will Woan, presidente da Heart Valve Voice, do Reino Unido, discorreu sobre a estratégia utilizada pela instituição na conscientização das valvopatias em idosos, a mais comum em seu país, voltada aos portadores da doença e também ao círculo social no qual eles estão inseridos. “Nós priorizamos a conscientização da população por meio de campanhas veiculadas nas TVs, rádios, jornais, entre tantos outros meios. E temos como objetivo alcançar os idosos que apresentam os sintomas, mas não foram diagnosticados e, também, os familiares e cuidadores que convivem com eles. Fazemos um alerta para que observem seus comportamentos para identificar sintomas como cansaço, perda de fôlego e perda de resistência física nas atividades diárias”, explicou Woan, que acredita no trabalho integrado como forma de alcançar o diagnóstico precoce.

 

Um desafio para a detecção de valvopatias na terceira idade é a associação dos sintomas como consequência do envelhecimento, segundo Woan. “Nossa dificuldade em alcançar um grupo mais amplo está no problema dos sintomas mascarados. O idoso tende a não procurar o médico porque encara com normalidade o cansaço e a perda de fôlego por causa da idade avançada. É um trabalho árduo da Heart Voice em difundir essa consciência”.

 

O envelhecimento da população brasileira foi um ponto levantado por José Armando Mangione, membro do Comitê Científico do LAL e presidente da Sociedade Latino Americana de Cardiologia Intervencionista (SOLACI), como um fator que interfere diretamente no controle das doenças valvares. “Atualmente o país tem por volta de 20 milhões de idosos e a expectativa é de que esse número dobre em 20 anos. Isso significa que o índice de valvopatias no país vai acompanhar o crescimento exponencial. É uma realidade que deixará de ser de países desenvolvidos e, em breve, será nossa também. Devemos nos preparar para este cenário”, pontuou.

 

No final do workshop, a presidente do LAL, Marlene Oliveira, anunciou o lançamento do “Documento Guia sobre Valvopatias no Brasil”. Com o objetivo de apresentar o cenário da doença no país, o instituto produzirá um documento informativo apresentando dados e abordando a jornada do paciente: do diagnóstico até o tratamento. A previsão é que ele seja divulgado no primeiro trimestre de 2022. “Fala-se muito do infarto do miocárdio, do ataque cardíaco como uns problemas cardiovasculares graves, mas é preciso expor as demais doenças do coração para que seja dada atenção integral às principais causas de morte no país e para que os sistemas de saúde atuem de forma abrangente, e não pontual”, enfatizou.


 

Incorporação no SUS de tratamento alternativo em idosos

A estenose aórtica, um tipo de valvopatia, recebeu destaque no workshop. Ela atinge a população acima dos 60 anos e possui maior incidência em países europeus (que são aqueles com maior taxa de idosos). A doença consiste na calcificação da válvula com o avançar da idade, a qual deve ser substituída.

A cirurgia tradicional para troca da válvula é realizada com incisão no tórax dos pacientes. Tal procedimento, considerado invasivo muitas vezes não pode ser realizado por oferecer risco de morte do paciente. A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) publicou em seu site, no dia 20 de julho de 2021, relatório de recomendação para a incorporação do procedimento conhecido como TAVI (implante valvular aórtico percutâneo) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes inoperáveis.

 

O procedimento, já bastante utilizado em inúmeros países como Reino Unido, Canadá, Alemanha, Bélgica, por exemplo, é menos invasivo e consiste em uma pequena incisão na região da virilha, por onde o cardiologista intervencionista introduz um cateter que faz a substituição da válvula.  No seu relatório, a Conitec citou três vezes os argumentos do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL) encaminhados na consulta pública sobre o tema, que contribuíram para sua recomendação final de incorporar o procedimento para tratamento da estenose aórtica grave em pacientes inoperáveis. O procedimento já estava aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e havia sido incluído no rol de cobertura dos planos de saúde no início deste ano.

 

O fato de o cantor Mick Jagger ter passado pelo procedimento em 2019 e 15 dias depois já estar normalmente de volta aos palcos tem sido um reforço para a segurança do TAVI e o ganho que ele proporciona à qualidade de vida do paciente. “A tecnologia possibilita substituir a válvula de forma não invasiva e evita, nesses casos, a cirurgia de abertura do tórax, o que exige internação demorada e oferece mais riscos ao paciente, além de proporcionar uma recuperação mais rápida, impactando a qualidade de vida”, argumenta Marlene Oliveira, presidente do LAL.



 

Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL) 

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